US ECONOMICS
BRAZIL
EMBASSY OF BRAZIL IN WASHINGTON. June 3, 2020. Atlantic Council holds discussion on the next phase of the Brazil-U.S. economic relationship. ONLINE EVENT – THU, JUN 4, 2020, 2:00 PM
LINK: https://www.youtube.com/watch?v=TLAT5J4vl2Q
As countries debate measures to address the pandemic and strategize around post-pandemic repercussions, working across borders to accelerate trade, investment, and modernize supply chains will be more important than ever.
Following a historic meeting two months ago at Mar-a-Lago, Brazil and the United States continue to advance on trade dialogues that will enhance and deepen the bilateral economic relationship. On April 16, both countries announced the continued implementation of an ambitious economic and trade agenda.
Building on the ongoing work concerning the opportunities for Brazil-U.S. trade and investment cooperation, we invite you to join the Adrienne Arsht Latin America Center, the Brazilian Trade and Investment Promotion Agency (Apex-Brasil), and AmCham Brasil on Thursday, June 4, 2020, from 2:00 – 3:00 pm EDT, for conversation with Brazil's Chargé d’affaires in Washington, D.C., Ambassador Nestor Forster, and the U.S. Ambassador to Brazil, Todd Chapman.
The event will also mark the launch of the Portuguese version of the Atlantic Council paper “U.S.-Brazil Trade and FDI: Enhancing the Bilateral Economic Relationship,” released on March 5.
Speakers
Ambassador Nestor Forster
Brazil's Chargé d’Affaires in Washington, D.C.
Embassy of Brazil in the United States
Ambassador Todd Chapman
US Ambassador to Brazil
Embassy of the United States in Brazil
Gerson Menandro
Institutional and Governmental Relations Manager
Brazilian Trade and Investment Promotion Agency (Apex-Brasil)
Deborah Vieitas
CEO
AmCham Brasil
Jason Marczak
Director, Adrienne Arsht Latin America Center
Atlantic Council
Roberta Braga
Associate Director and Brazil Lead, Adrienne Arsht Latin America Center
Atlantic Council
U.S.-Brazil Trade and FDI: Enhancing the Bilateral Economic Relationship: https://www.atlanticcouncil.org/in-depth-research-reports/us-brazil-trade-and-fdi-enhancing-the-bilateral-economic-relationship/
PR. MRE. 02/06/2020. COVID-19. Brasil e Estados Unidos se unem no combate ao novo coronavírus. Em sua conta pessoa no Twitter, presidente Bolsonaro agradeceu o envio de mil respiradores pelo governo norte-americano
O presidente Jair Bolsonaro agradeceu, nessa segunda-feira (1), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em sua conta pessoa no Twitter, após o anúncio do governo americano de enviar ao Brasil mil respiradores.

No último domingo (31), o Ministério das Relações Exteriores publicou uma nota conjunta do governo brasileiro e do americano de solidarização mútua na luta contra o novo coronavírus. Na ocasião, os Estados Unidos anunciaram a entrega de dois milhões de doses de hidroxicloroquina (HCQ) para a população do Brasil.
A nota conjunta ressaltou ainda a contínua colaboração de longa data dos dois países em questões de saúde e anunciou um esforço de pesquisa conjunto Brasil-Estados Unidos, que incluirá testes clínicos controlados randomizados. Esses testes ajudarão em avaliações adicionais sobre a segurança e a eficácia da HCQ tanto para a profilaxia quanto para o tratamento precoce do coronavírus.
“O Brasil e os Estados Unidos continuarão em estreita coordenação na luta compartilhada contra a pandemia do coronavírus e na resposta regional em curso para salvaguardar a saúde pública, limitar ainda mais a disseminação do coronavírus, avançar no desenvolvimento inicial de uma vacina e salvar vidas. Os dois países estão bem posicionados para continuar seu trabalho conjunto no enfrentamento da pandemia do coronavírus, bem como em outros assuntos de importância estratégica ”, diz a nota.
A HCQ será usada como profilático para ajudar a defender enfermeiros, médicos e profissionais de saúde do Brasil contra o vírus. Ela também será utilizada no tratamento de brasileiros infectados.
COVID-19
U.S. Department of State. 06/03/2020. Secretary Pompeo’s Call with Partners on COVID-19
The below is attributable to Spokesperson Morgan Ortagus:
Secretary of State Michael R. Pompeo spoke today with the Foreign Ministers of Australia, Brazil, India, Israel, and the Republic of Korea. Secretary Pompeo and his counterparts discussed the importance of continued close coordination in response to the COVID-19 pandemic. They noted the importance of close cooperation in reopening our economies and combatting disinformation, while also addressing the need for concerted efforts to prevent future pandemics.
INDUSTRY
DoC. REUTERS. 3 DE JUNHO DE 2020. Encomendas à indústria nos EUA recuam em abril
WASHINGTON (Reuters) - Os novos pedidos de produtos fabricados nos Estados Unidos caíram em abril, sugerindo que os gastos das empresas continuaram deprimidos no início do segundo trimestre em meio à pandemia de Covid-19.
O Departamento de Comércio norte-americano informou nesta quarta-feira que as encomendas à indústria caíram 13,0%. Os dados de março foram revisados para mostrar que os pedidos caíram 11,0% em vez da queda de 10,3% relatada anteriormente.
Economistas consultados pela Reuters previam que as encomendas à indústria recuariam 14% em abril.
Por Lucia Mutikani
SERVICES
ISM. REUTERS. 3 DE JUNHO DE 2020. Atividade de serviços nos EUA se recupera em maio de mínima de 11 anos, mas ainda permanece em contração
Por Lucia Mutikani
WASHINGTON (Reuters) - A atividade do setor de serviços dos Estados Unidos melhorou em maio em relação a uma mínima de 11 anos, mas as empresas parecem não ter pressa para recontratar trabalhadores conforme reabrem, comportamento que sustentava visões de que a economia pode levar anos para se recuperar da devastação causada pela crise da Covid-19.
O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) informou nesta quarta-feira que seu índice de atividade de serviços subiu para 45,4 no mês passado, de 41,8 em abril, que havia sido a leitura mais baixa desde 2009 e a primeira contração desde dezembro de 2009.
Leitura abaixo de 50 indica contração do setor de serviços, que responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA. Economistas consultados pela Reuters previam que o índice subiria a 44,0 em maio.
EMPLOYMENT
ADP. REUTERS. 3 DE JUNHO DE 2020. Setor privado dos EUA fecha menos vagas do que o esperado em maio
WASHINGTON (Reuters) - O setor privado dos Estados Unidos fechou menos vagas do que o esperado em maio, com os empregadores demitindo outros 2,76 milhões de trabalhadores.
O fechamento de vagas no mês passado, mostrado no Relatório Nacional de Emprego da ADP nesta quarta-feira, ocorreu após perdas recordes de 19,557 milhões em abril.
Economistas consultados pela Reuters previam fechamento de 9 milhões de postos de trabalho no setor privado dos EUA em maio.
Reportagem de Lucia Mutikani
FULL DOCUMENT: https://www.adp.com/
CHINA
U.S. Department of State. 06/03/2020. 31st Anniversary of Tiananmen Square
Today we honor the brave Chinese people whose peaceful calls for democracy, human rights, and a corruption-free society came to a violent end when the Chinese Communist Party (CCP) sent the People’s Liberation Army into Tiananmen Square on June 4, 1989, armed with tanks and guns. While the Tiananmen protests inspired the oppressed in the Soviet Union and Eastern Europe to demand and achieve democratic change, the Chinese communist government survived with oppressive control of information and sheer brutality.
Thirty-one years later, the total number of missing or dead Tiananmen protesters is still unknown. The United States continues to applaud their aspirations, and the American people stand with the families still grieving their lost loved ones, including the courageous Tiananmen Mothers who have never stopped seeking accountability for their children’s deaths, despite great personal hardship and risk. We reiterate our call for a full, public accounting of those killed or missing.
We mourn the victims of June 4, 1989, and we stand with the people of China who continue to aspire to a government that protects human rights, fundamental freedoms, and basic human dignity.
U.S. Department of State. 06/03/2020. Secretary Pompeo’s Meeting with Tiananmen Square Survivors
The below is attributable to Spokesperson Morgan Ortagus:
Secretary of State Michael R. Pompeo was honored to meet yesterday with Wang Dan, Su Xiaokang, Liane Lee, and Henry Li – four of the thousands of brave participants in the heroic protests for democracy that were brutally put down by the Chinese Communist Party on June 4, 1989.
CUBA
U.S. Department of State. 06/03/2020. Additions to the Cuba Restricted List. Michael R. Pompeo, Secretary of State
Today, the United States Government is announcing the addition of seven new subentities to the Cuba Restricted List. These seven subentities disproportionately benefit the Castro dictatorship, a regime which uses the profits from these businesses to oppress the Cuban people and to fund its interference in Venezuela, at the expense of the Cuban people or private enterprise in Cuba.
Among the seven subentities are one military-controlled financial institution, three military-owned hotels, two military-owned scuba diving centers, and one military-owned marine park for tourists. In particular, the addition of financial institution FINCIMEX to the Cuba Restricted List will help address the regime’s attempts to control the flow of hard currency that belongs to the Cuban people. The people should have the freedom to decide what to do with their own money.
The bulk of Cuba’s tourism industry is owned and operated by the Cuban military. We urge anyone who would visit the island to be a responsible consumer and avoid providing additional funds to the repressive and abusive Castro regime. Instead, we urge that visitors to Cuba support the Cuban small business owners who struggle to succeed despite the heavy restrictions placed upon them by the regime.
The Cuban people deserve democratic government, freedom of speech and religion or belief, economic prosperity, and respect for human rights. The United States stands with the Cuban people as you struggle to achieve this vision and look forward to the day when the dream of freedom becomes reality.
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ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS
INDÚSTRIA
IBGE. 03/06/2020. Produção industrial cai 18,8% em abril
Em abril de 2020, a produção industrial caiu 18,8% frente a março de 2020 (série com ajuste sazonal), queda mais acentuada desde o início da série histórica, em 2002, refletindo os efeitos do isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19. Esse é o segundo mês seguido de queda na produção, acumulando nesse período perda de 26,1%. Em relação a abril de 2019 (série sem ajuste sazonal), a indústria recuou 27,2%, sexta queda consecutiva e o recorde negativo da série histórica nessa comparação. A indústria acumulou redução de 8,2% no ano. No acumulado em 12 meses, a indústria recuou 2,9%.
| Abril 2020 / Março 2020 | -18,8% |
| Abril 2020 / Abril 2019 | -27,2% |
| Acumulado no ano | -8,2% |
| Acumulado em 12 meses | -2,9% |
| Média Móvel Trimestral | -8,8% |
A queda de 18,8% na passagem de março para abril de 2020 foi a mais acentuada desde o início da série histórica, que começou em janeiro de 2002. Esse resultado se refletiu na expansão do número de segmentos com taxas negativas, que atingiram todas as quatro grandes categorias econômicas e 22 dos 26 ramos pesquisados, evidenciando o aprofundamento das paralisações em diversas plantas industriais, devido ao isolamento social por conta da pandemia da COVID-19. O índice de média móvel trimestral caiu 8,8% em abril de 2020 frente ao nível do mês anterior, intensificando o recuo de 2,4% verificado em março.
| Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas Brasil - Abril de 2020 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Grandes Categorias Econômicas | Variação (%) | |||
| Abril 2020/ Março 2020* | Abril 2020/ Abril 2019 | Acumulado Janeiro-Abril | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
| Bens de Capital | -41,5 | -52,5 | -15,8 | -4,4 |
| Bens Intermediários | -14,8 | -17,1 | -4,4 | -2,7 |
| Bens de Consumo | -26,1 | -39,2 | -13,3 | -2,5 |
| Duráveis | -79,6 | -85,0 | -27,8 | -6,4 |
| Semiduráveis e não Duráveis | -12,4 | -25,2 | -9,0 | -1,4 |
| Indústria Geral | -18,8 | -27,2 | -8,2 | -2,9 |
| Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria *Série com ajuste sazonal | ||||
Produção recuou em todas as categorias econômicas e em 22 dos 26 ramos
O recuo de 18,8% da atividade industrial na passagem de março para abril de 2020 teve perfil generalizado de queda, alcançando todas as grandes categorias econômicas e a maior parte (22) dos 26 ramos pesquisados. Entre as atividades, a influência negativa mais relevante foi assinalada por veículos automotores, reboques e carrocerias (-88,5%), pressionada, em grande medida, pelas paralisações/interrupções da produção ocorridas em várias unidades produtivas, por conta dos efeitos causados pela pandemia da COVID-19. Com isso, esse ramo intensificou o recuo observado no mês anterior (-28,0%) e apontou a queda mais intensa desde o início da série histórica.
Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-18,4%), de metalurgia (-28,8%), de máquinas e equipamentos (-30,8%), de bebidas (-37,6%), de produtos de borracha e de material plástico (-25,8%), de produtos de minerais não-metálicos (-26,4%), de produtos de metal (-26,8%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-33,8%), de outros equipamentos de transporte (-76,3%), de couro, artigos para viagem e calçados (-48,8%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-37,5%), de produtos têxteis (-38,6%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-26,0%), de outros produtos químicos (-7,3%), de produtos diversos (-30,6%) e de móveis (-36,7%).
Por outro lado, entre os três ramos que ampliaram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por produtos alimentícios (3,3%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,6%), com ambos voltando a crescer após recuarem no mês anterior: -1,0% e -11,0%, respectivamente.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação a março de 2020, bens de consumo duráveis, ao recuar 79,6%, teve a queda mais acentuada em abril de 2020, influenciada, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis. Essa redução foi a mais intensa desde o início da série histórica e marcou o terceiro mês seguido de queda na produção, com perda acumulada de 84,4% nesse período.
O segmento de bens de capital (-41,5%) também teve redução mais elevada do que a média nacional (-18,8%) e marcou a queda mais acentuada desde o início da série histórica. Os setores produtores de bens intermediários (-14,8%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-12,4%) também assinalaram recuo na produção, com o primeiro intensificando a queda registrada no mês anterior (-3,7%); e o segundo prosseguindo com o comportamento negativo presente desde novembro de 2019 e acumulando nesse período perda de 25,2%. Esses dois segmentos tiveram os resultados negativos mais intensos de suas séries históricas.
Média móvel trimestral recua 8,8%
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria caiu 8,8% no trimestre encerrado em abril de 2020 frente ao nível do mês anterior, intensificando o recuo de 2,4% verificado no mês anterior, mantendo, dessa forma, a trajetória predominantemente descendente iniciada em outubro de 2019. A queda observada nesse mês foi a mais acentuada desde o início da série histórica.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na série com ajuste sazonal, os segmentos de bens de consumo duráveis (-30,6%) e de bens de capital (-17,5%) tiveram os recuos mais elevados nesse mês, com o primeiro prosseguindo com o comportamento negativo presente desde dezembro de 2019 e acumulando nesse período perda de 37,4%; e o segundo permanecendo com a trajetória descendente desde junho de 2019.
Esses dois segmentos apontaram os resultados negativos mais intensos desde o início de suas séries históricas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-8,1%) e de bens intermediários (-5,7%) também mostraram taxas negativas em abril de 2020, com o primeiro mantendo a trajetória descendente iniciada em novembro de 2019; e o segundo intensificando a queda verificada no mês anterior (-0,7%).
Indústria recuou 27,2% na comparação com abril de 2019
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou redução de 27,2% em abril de 2020, com resultados negativos nas quatro grandes categorias econômicas, 22 dos 26 ramos, 72 dos 79 grupos e 80,0% dos 805 produtos pesquisados. Além do efeito-calendário negativo, já que abril de 2020 (20 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (21), observa-se a clara diminuição do ritmo da produção por conta da influência dos efeitos do isolamento social (em função da pandemia da COVID-19) e que afetou o processo de produção de várias unidades produtivas no país.
Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (-92,1%) exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionada, em grande medida, pelos itens automóveis, caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para o transporte de mercadorias e autopeças.
Houve ainda as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de metalurgia (-33,7%), máquinas e equipamentos (-41,3%), bebidas (-50,7%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-64,9%), produtos de minerais não-metálicos (-36,3%), couro, artigos para viagem e calçados (-70,2%), produtos de borracha e de material plástico (-33,8%), produtos de metal (-34,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-43,6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-43,8%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,4%) e outros equipamentos de transporte (-81,0%).
Por outro lado, ainda na comparação com abril de 2019, entre as quatro atividades que apontaram expansão na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por indústrias extrativas (10,1%) e produtos alimentícios (6,0%). Os demais impactos positivos foram assinalados pelos ramos de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (4,9%) e de celulose, papel e produtos de papel (1,0%).
Entre as grandes categorias econômicas, ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (-85,0%) e bens de capital (-52,5%) assinalaram, em abril de 2020, os recuos mais acentuados. Os setores de bens de consumo semi e não-duráveis (-25,2%) e de bens intermediários (-17,1%) também mostraram taxas negativas nesse mês, mas ambos com queda menos intensa do que a média nacional (-27,2%). Vale destacar que esses resultados negativos elevados evidenciam o aprofundamento das paralisações ocorridas em diversas plantas industriais, fruto do isolamento social por conta da pandemia da COVID-19.
O segmento de bens de consumo duráveis recuou 85,0% em abril de 2020 frente a abril de 2019, terceiro resultado negativo seguido nessa comparação e a queda mais intensa desde o início da série histórica. Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela redução na fabricação de automóveis (-99,9%). Vale citar também os recuos em eletrodomésticos da “linha branca” (-75,2%), eletrodomésticos da “linha marrom” (-49,4%), motocicletas (-98,8%) e nos grupamentos de móveis (-63,8%) e outros eletrodomésticos (-58,9%).
O setor produtor de bens de capital, ao recuar 52,5% no índice mensal de abril de 2020, assinalou a terceira taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a mais elevada desde o início da série histórica. Nesse mês, o segmento foi muito influenciado pela queda no grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (-82,9%), pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, aviões, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques e embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas).
As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital para fins industriais (-41,5%), de uso misto (-32,3%), agrícolas (-34,5%), construção (-34,2%) e energia elétrica (-7,0%).
O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis, ainda no confronto com igual mês do ano anterior, recuou 25,2% em abril de 2020, quarta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a mais elevada desde o início da série da histórica. O desempenho nesse mês foi explicado, principalmente, pelas quedas nos grupamentos de semiduráveis (-65,2%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-18,7%). Vale citar também os resultados negativos assinalados pelos grupamentos de carburantes (-19,9%) e de não-duráveis (-9,0%).
A produção de bens intermediários reduziu 17,1% em abril de 2020, segunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a mais intensa desde fevereiro de 2009 (-19,8%). O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos recuos nos produtos associados às atividades de produtos de veículos automotores, reboques e carrocerias (-83,7%), metalurgia (-33,7%), minerais não-metálicos (-36,2%), produtos de metal (-37,7%), produtos de borracha e de material plástico (-32,5%), outros produtos químicos (-15,1%), máquinas e equipamentos (-44,1%), produtos têxteis (-45,0%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,2%), enquanto as pressões positivas vieram de produtos alimentícios (26,1%), indústrias extrativas (10,1%) e celulose, papel e produtos de papel (0,2%).
Ainda nessa categoria econômica, vale citar também os resultados negativos assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-33,7%) e de embalagens (-11,1%), com ambos apontando as quedas mais elevadas desde o início da série histórica.
No índice acumulado para janeiro-abril de 2020, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 8,2%, com resultados negativos em 4 das 4 grandes categorias econômicas, 22 dos 26 ramos, 61 dos 79 grupos e 71,2% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (-32,1%) exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionada, em grande medida, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, veículos para transporte de mercadorias e autopeças.
Vale destacar também as contribuições negativas dos ramos de metalurgia (-10,3%), bebidas (-15,3%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-26,1%), máquinas e equipamentos (-10,8%), produtos de minerais não-metálicos (-12,7%), couro, artigos para viagem e calçados (-25,8%), outros equipamentos de transporte (-30,7%), produtos de borracha e de material plástico (-9,2%), produtos de metal (-10,2%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,9%), indústrias extrativas (-2,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,6%), produtos têxteis (-14,6%) e móveis (-17,8%). Por outro lado, entre as quatro atividades que apontaram ampliação na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,7%) e produtos alimentícios (2,4%).
Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os quatro primeiros meses de 2020 mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-27,8%), pressionada, sobretudo, pela redução na fabricação de automóveis (-38,9%). Os setores produtores de bens de capital (-15,8%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-9,0%) também assinalaram recuos mais elevados do que o observado na média nacional (-8,2%), enquanto o segmento de bens intermediários (-4,4%) apontou a taxa negativa mais moderada no índice acumulado no ano.
Indústria nacional. Produção industrial cai 18,8% com pandemia em abril e tem pior resultado em 18 anos. Interrupção de atividades levou indústria a ter o pior resultado desde janeiro de 2002
A produção industrial caiu 18,8% em abril, na comparação com o mês anterior, refletindo os efeitos do isolamento social, iniciado em meados de março, para controle da pandemia de Covid-19. É a queda mais intensa da indústria desde o início da série histórica, em 2002, e o segundo resultado negativo seguido, com perda acumulada de 26,1% no período.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje (3) pelo IBGE. No ano, de janeiro a abril, o setor encolheu 8,2%, e nos últimos 12 meses, recuou 2,9%. Em relação a abril do ano passado, a queda na indústria foi maior, -27,2%, sexto resultado negativo seguido nessa comparação e o mais elevado desde o início da série registrada pelo Instituto.
“O resultado de abril decorre, claramente, do número maior de paralisações das várias unidades produtivas, em diversos segmentos industriais, por conta da pandemia. Março já tinha apresentado resultado negativo. Agora, em abril, vemos um espalhamento, com quedas de magnitudes históricas, de dois dígitos, em todas as categorias econômicas e em 22 das 26 atividades pesquisadas”, disse o gerente da pesquisa, André Macedo.
Produção industrial (mês/mês anterior)
Clique e arraste para zoom
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física
Entre as atividades, o pior recuo veio de veículos automotores, reboques e carrocerias (-88,5%), que foi pressionada pelas interrupções da produção dos automóveis, caminhões e autopeças em várias fábricas do país. Com isso, a atividade intensificou o recuo observado no mês anterior (-28%) e registrou a queda mais intensa desde o início da série.
Segundo Macedo, a interrupção da produção de veículos automotores impacta outros segmentos industriais, que também caíram em abril: metalurgia (-28,8%), produtos de borracha e de material plástico (-25,8%) e máquinas e equipamentos (-30,8%). Outros recuos relevantes vieram das atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-18,4%) e bebidas (-37,6%).
Indústrias alimentícias e farmacêuticas têm alta em relação a março
Macedo observa que as atividades que produzem itens de consumo essenciais avançaram em abril. É caso de produtos alimentícios (3,3%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,6%), que voltaram a crescer após recuarem em março (-1,0% e -11%). Perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal também subiram (1,3%), enquanto o setor extrativo ficou estável (0%).
“Embora o impacto positivo dos alimentos tenha vindo, principalmente, da maior produção do açúcar, observamos aumentos também na produção de outros gêneros alimentícios necessários para as famílias, como leite em pó, massas, carnes e arroz”, comentou o gerente da pesquisa.
Quedas históricas em todas as grandes categorias
André Macedo destaca ainda que o recuo em todas as grandes categorias econômicas marcou o menor resultado das suas séries históricas. Bens de consumo duráveis teve a queda mais acentuada de abril (-79,6%), influenciada, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis. Foi o terceiro mês seguido de queda na produção, com perda acumulada de 84,4% nesse período.
O segmento de bens de capital (-41,5%) também teve redução mais elevada do que a média nacional (-18,8%). Os setores produtores de bens intermediários (-14,8%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-12,4%) também caíram, com o primeiro intensificando a queda de março (-3,7%), e o segundo mantendo o resultado negativo que vem desde novembro do ano passado, acumulando nesse período perda de 25,2%.
DOCUMENTO: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/27853-producao-industrial-cai-18-8-em-abril
SERVIÇOS
IHS MARKIT. REUTERS. 3 DE JUNHO DE 2020. Encomendas têm queda recorde em maio e setor de serviços do Brasil permanece em contração, mostra PMI
Por Camila Moreira
SÃO PAULO (Reuters) - A atividade de serviços do Brasil continuou em forte contração em maio devido à pandemia de Covid-19, com as novas encomendas retraindo a um ritmo sem precedentes e intensificação das perdas de emprego, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta quarta-feira.
O IHS Markit informou que o PMI de serviços do país ficou em 27,6 em maio, somente um pouco acima da mínima histórica de 27,4 em abril e permanecendo bem abaixo da marca de 50 —que separa crescimento de contração.
“As esperanças de qualquer rápida recuperação da pandemia estão começando a evaporar conforme várias empresas informam reduções de sua força de trabalho como parte dos esforços para controlar os custos e obter alguma margem de proteção em momento de rápida queda das vendas”, destacou o diretor econômico do IHS Markit, Paul Smith.
As limitações sobre a demanda devido às medidas de isolamento por causa do coronavírus pesaram fortemente sobre a demanda e os novos negócios, tanto no mercado doméstico quanto no externo.
As novas encomendas recuaram em maio pelo terceiro mês seguido e a uma nova velocidade recorde da pesquisa, enquanto os pedidos para exportação continuaram a recuar com força, embora não no mesmo ritmo do recorde de abril.
Com menor fluxo de trabalho, as empresas optaram por reduzir novamente o número de funcionários, movimento que em maio se intensificou e ocorreu à segunda mais forte taxa da história da pesquisa, no terceiro mês seguido de perdas.
Os custos operacionais continuaram a aumentar, mas no ritmo mais fraco em mais de cinco anos e meio, com evidências ainda de preços mais baixos dos combustíveis, porém aumento dos preços de equipamentos de proteção individual.
Com a demanda em baixa e na tentativa de manter os clientes, os fornecedores de serviços ofereceram descontos durante o mês, na segunda vez seguida em que os preços cobrados foram reduzidos.
Com isso, os fornecedores de serviços brasileiros permaneceram pessimistas sobre o futuro pelo terceiro mês seguido, embora não no mesmo nível que em abril. Continuam as preocupações com o impacto da pandemia a longo prazo na atividade e no desempenho empresarial.
O PMI Composto do Brasil melhorou em maio pela primeira vez em quatro meses, mas ainda continua sinalizando contração da atividade do setor privado ao marcar 28,1, ante mínima recorde de 26,5 em abril.
INFLAÇÃO
USP. FIPE. REUTERS. 3 DE JUNHO DE 2020. IPC-Fipe cai 0,24% em maio com recuo nos preços de Transportes e Despesas Pessoais
SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo fechou maio com baixa de 0,24%, após queda de 0,30% no mês anterior, com forte recuo dos preços de Transportes, Despesas Pessoais e Vestuário em meio às medidas de isolamento devido à pandemia de coronavírus.
Os dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira mostraram que o maior peso negativo foi exercido pelo recuo de 1,23% nos preços dos Transportes.
Os custos de Despesas Pessoais recuaram 0,83%, enquanto os de Vestuário caíram 1,22%.
Na outra ponta, os preços de Alimentação registraram a maior alta no mês, de 0,66%.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Por Camila Moreira
COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
OMC. CNI. 03/06/2020. Setor privado identifica 17 novas barreiras comerciais entre março e maio, mostra CNI. Informações foram registradas no SEM Barreiras, do governo federal. Dados da CNI mostram que apenas 10% das medidas identificadas desde 2018 foram solucionadas. Quase um terço das empresas exportadoras (31%) considera baixa a eficiência do governo para a superação de barreiras
O setor industrial identificou 17 novas barreiras comerciais no exterior contra produtos brasileiros entre março e maio, mostra levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Do total, 10 dizem respeito a barreiras impostas pela China. As demais foram criadas pela Argentina, México, Arábia Saudita e União Europeia.
O setor privado inseriu essas informações no Sistema Eletrônico de Monitoramento de Barreiras às Exportações (SEM Barreiras) do governo federal. A CNI atualiza esse levantamento periodicamente, em parceria com associações e federações esestaduais da indústria, e contabiliza até agora 70 barreiras identificadas no exterior contra produtos brasileiros desde maio de 2018, quando o sistema foi criado. Os dados buscam ajudar o governo a definir estratégias para enfrentar esse problema.
No caso da China, todas as barreiras dizem respeito a subsídios. Eles afetam a produção de itens como borracha, materiais elétricos e produtos metalúrgicos. Na prática, com os subsídios, esses bens circulam com preço abaixo do praticado no mercado por artifícios muitas vezes ilegais, numa concorrência desleal com a produção de outros países, incluindo o Brasil. Pela Argentina, são duas barreiras impostas contra veículos automotores e plásticos.
O México e a Índia, por sua vez, cobram imposto de importação contra a carne de frango do Brasil. A Arábia Saudita exige licenciamento de importação também para a carne de frango. A Índia implementou ainda medidas sanitárias e fitossanitárias contra o couro brasileiro. A União Europeia levantou barreiras contra serviços brasileiros na área de tecnologia da informação.
Veja as barreiras registradas entre março e maio

Governo resolveu apenas 10% das barreiras identificadas
O diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, diz que, embora o Brasil seja o único país na América Latina com uma ferramenta tão moderna de monitoramento de barreiras, os órgãos governamentais ainda não usam esse sistema de forma plena. Além disso, o percentual de barreiras resolvidas ainda é baixo. Do total de 70 identificadas até agora pela CNI, apenas 10% (7) foram solucionadas.
Dados da pesquisa Desafios à Competitividade das Exportações Brasileiras de 2018, realizada pela CNI em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostram ainda que quase um terço das empresas exportadoras (31%) considera baixa a eficiência do governo para a superação de barreiras em terceiros mercados.
“É importante que o governo seja mais ativo na contestação dessas medidas impostas pelos outros países, já que, com a crise desencadeada pela pandemia de covid-19, a tendência é de aumento do protecionismo no mundo em um cenário de recessão global e desemprego”, afirma Abijaodi.
Coalizão empresarial da CNI enfrenta problemas dentro e fora do Brasil
Em 2018, a CNI lançou a Coalizão Empresarial para Facilitação de Comércio e Barreiras (CFB). De um lado, ela busca atacar barreiras estabelecidas em outros países contra produtos brasileiros. De outro, ela enfrenta problemas internos no Brasil. Um dos objetivos é reduzir tempos e custos dos processos de exportação e importação e, com isso, promover a agenda de facilitação do comércio exterior do país.
DOCUMENTO: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/internacional/setor-privado-identifica-17-novas-barreiras-comerciais-entre-marco-e-maio-mostra-cni-/
TAXA DE JUROS
BACEN. REUTERS. 3 DE JUNHO DE 2020. Gastos com crise mudam taxa neutra, diz Kanczuk, do BC
BRASÍLIA (Reuters) - O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, afirmou nesta quarta-feira que os gastos volumosos com a crise do coronavírus mudam a perspectiva para a taxa neutra de juros no país porque elevam a chance de problema fiscal no Brasil e que uma alteração nesse sentido muda o lugar de onde a política monetária provê estímulo.
Em evento virtual promovido pela American Chamber of Commerce ele afirmou que, antes da crise, taxas neutras abaixo de 3% começaram a ser aventadas e que agora há questionamentos se o Brasil continuará no caminho de taxas neutras mais baixas ou se retrocederá para níveis vistos alguns anos antes.
Por Marcela Ayres
BACEN. REUTERS. 3 DE JUNHO DE 2020. Nível de 2,25% para Selic não é algo escrito na pedra que não podemos cruzar, diz diretor do BC
Por Marcela Ayres
BRASÍLIA (Reuters) - O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, afirmou nesta quarta-feira que o nível de 2,25% para a Selic não é algo escrito na pedra ou algo fixo, que não pode ser cruzado.
Ao participar de evento virtual promovido pela American Chamber of Commerce, ele disse ainda que este patamar é muito mais ligado à política monetária ótima focada no hiato do produto e no risco para a taxa neutra de juros, do que a um ‘effective lower bound’ —nível de juros abaixo do qual a política monetária perde eficácia para estimular a economia.
Hoje, a Selic está em 3% ao ano e o BC já sinalizou em suas últimas comunicações um corte de até 0,75 ponto na reunião que acontece no dia 17, o que levaria os juros básicos à nova mínima histórica de 2,25%.
TESOURO
MEconomia. STN. 03/06/2020. Brasil anuncia mandato para emissão de títulos no mercado internacional
O Tesouro Nacional informa que concedeu mandato para emissão de títulos em dólares no mercado internacional. Serão emitidos dois novos títulos, um de 5 anos, com vencimento em 2025, o Global 2025, e um de 10 anos, com vencimento em 2030, o Global 2030. O objetivo da operação é dar continuidade à estratégia do Tesouro Nacional de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo, e antecipar financiamento de vencimentos em moeda estrangeira. A operação será liderada pelos bancos Bank of America, Deutsche Bank, Itau BBA e JP Morgan. Os títulos serão emitidos no mercado global e o resultado será divulgado ao final do dia de hoje.
Essa comunicação não constitui oferta para vender ou solicitação de oferta para comprar, nem haverá qualquer venda de títulos referenciada nessa comunicação em qualquer Estado ou jurisdição na qual tal oferta, solicitação ou venda seria considerada ilegal se emitida antes do devido registro ou qualificação sob as leis que regulamentam a emissão de títulos de quaisquer dos referidos Estado ou jurisdição. Qualquer oferta pública de bônus globais a ser feita nos Estados Unidos será executada por meio de um suplemento ao prospecto do Brasil contido em sua declaração de registro firmada junto a SEC – Securities and Exchange Comission - e que contém informação detalhada sobre o Brasil e os bônus globais.
MEconomia. stn. REUTERS. 3 DE JUNHO DE 2020. Tesouro anuncia emissão de títulos novos de 5 e 10 anos no mercado internacional
Por Camila Moreira e Marcela Ayres
SÃO PAULO/BRASÍLIA (Reuters) - O Tesouro Nacional informou nesta quarta-feira que concedeu mandato para emissão de títulos em dólares no mercado internacional, com dois novos papéis.
Os títulos novos são de 5 anos, com vencimento em 2025, o Global 2025, e de 10 anos, com vencimento em 2030, o Global 2030.
“O objetivo da operação é dar continuidade à estratégia do Tesouro Nacional de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo, e antecipar financiamento de vencimentos em moeda estrangeira”, informou o Tesouro em nota.
A operação será liderada pelos bancos Bank of America, Deutsche Bank, Itau BBA e JP Morgan.
Os títulos serão emitidos no mercado global e o resultado será divulgado ao final desta quarta-feira.
A última emissão externa havia sido feita pelo país em novembro de 2019, quando o Tesouro anunciou o lançamento do novo título Global 2050, com o qual levantou aproximadamente 2,5 bilhões de dólares, e a reabertura do Global 2029, no valor de 500 milhões de dólares.
Na época, o custo de proteção contra calote da dívida brasileira, medido por Credit Default Swaps (CDS) de cinco anos BRGV5YUSAC=MG, estava em torno de 113 pontos básicos. Com a crise do coronavírus e seus desdobramentos sobre a economia, essa medida mais do que dobrou nos últimos meses, a 232 pontos nesta quarta-feira.
Na prática, esse é um sinal de que o país pagará mais caro para captar recursos, avolumando a fila de países da região que acessaram o mercado externo.
Em abril, a emissão total da América Latina quadruplicou, para 16,5 bilhões de dólares, com governos e empresas correndo para fortalecer seus caixas contra a pandemia.
Chile, México, Guatemala, Paraguai, Panamá e Peru emitiram bônus soberanos, mesmo com custos mais altos.
No fim de março, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, havia afirmado que emissões externas estavam sempre no radar, mas que esta ainda não era medida para aquele momento.
ECONOMIA GLOBAL
G7. REUTERS. 3 DE JUNHO DE 2020. Alívio da dívida para países mais pobres pode se estender além do final do ano, diz G7
WASHINGTON (Reuters) - Os ministros das Finanças do G7 de economias avançadas disseram nesta quarta-feira que estão comprometidos a implementar o programa de alívio da dívida bilateral para os países mais pobres do mundo até o final do ano e possivelmente por mais tempo conforme eles enfrentam a pandemia de coronavírus.
Em um longo comunicado conjunto, os ministros das Finanças do G7 pediram a todos os credores oficiais que se unam à iniciativa, pediram um relatório reforçado dos dados da dívida pública e disseram que todos os credores — públicos e privados — deveriam tomar decisões de empréstimo responsáveis, de acordo com as diretrizes de sustentabilidade da dívida.
Em uma aparente referência a práticas supostamente usadas pela China, um dos principais credores dos países de baixa renda, os ministros das economias mais avançadas do mundo também disseram que os credores devem divulgar totalmente os termos da dívida pública e limitar o uso de cláusulas de confidencialidade, inclusive para empresas estatais.
Houve alertas generalizados de que as economias de mercados emergentes e de baixa renda serão duramente atingidas pela pandemia, e precisarão de mais do que a estimativa inicial do Fundo Monetário Internacional de 2,5 trilhões de dólares para superar a crise.
Uma iniciativa de alívio da dívida oferecida pelo Grupo das 20 principais economias e pelo Clube de Paris de credores oficiais até o final de 2020 atraiu solicitações de apenas metade dos países elegíveis até agora, e a participação do setor privado tem sido interrompida.
O presidente do Banco Mundial, David Malpass, alertou na semana passada que seria necessário “muito mais” alívio da dívida, pedindo a todos os credores comerciais que “participem em termos comparáveis e não explorem o alívio da dívida de outros”.
O comunicado do G7 destacou a importância do financiamento privado para o desenvolvimento sustentável e disse que espera acompanhamento dos credores privados após o lançamento de um plano na semana passada para sua participação no esforço de alívio da dívida pelo Instituto de Finanças Internacionais.
Os ministros do G7 disseram que abraçaram a liderança do IIF e pediram um rápido progresso na criação de um depósito para hospedar dados sobre empréstimos do setor privado a países de baixa renda.
O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse em comunicado separado que o grupo concordou em continuar se reunindo regularmente para discutir questões econômicas críticas, à medida que trabalha para restaurar suas respectivas economias.
Reportagem de Andrea Shalal
ENERGIA
RÚSSIA. ARÁBIA SAUDITA. REUTERS. 3 DE JUNHO DE 2020. Sauditas e russos têm acordo sobre cortes de oferta de petróleo e pressionam aliados
LONDRES( Reuters) - A Arábia Saudita, na prática líder da Opep, fechou um acordo preliminar com a Rússia, que não faz parte do grupo, para a prorrogação dos atuais cortes de oferta de petróleo por um mês, disseram fontes à Reuters.
Ao mesmo tempo, sauditas e russos elevaram a pressão sobre países que não têm mostrado bons índices de cumprimento dos cortes pactuados, segundo as fontes.
“Qualquer acordo sobre estender os cortes está condicionado a que os países que não tiveram cumprimento total em maio aprofundem seus cortes nos próximos meses, para compensar seu excesso de produção”, disse uma fonte da Opep.
Por Equipe Opep
OPEP. REUTERS. 3 DE JUNHO DE 2020. Membros da Opep no Golfo não planejam manter cortes voluntários após junho, dizem fontes
DUBAI (Reuters) - Os membros da Opep na região do Golfo, Arábia Saudita, Kuweit e Emirados Árabes Unidos, não tem planos de prorrogar para além de junho seus cortes voluntários de produção de petróleo de 1,18 milhão de barris por dia (bpd), disseram duas fontes nesta quarta-feira.
A Opep+, que reúne membros da Opep e outros países incluindo a Rússia, concordou em reduzir produção em 9,7 milhões de bpd em maio e junho, como medida para ajudar a sustentar os preços da commodity à medida que medidas de isolamento contra o coronavírus derrubaram a demanda.
Mas, além disso, sauditas, Kuweit e Emirados Árabes prometeram cortes adicionais de 1,18 milhão de bpd em junho.
“Não há discussões sobre estender esses cortes maiores agora”, disse uma das fontes.
Por Rania El Gamal
AVIAÇÃO
EUA. CHINA. REUTERS. 3 DE JUNHO DE 2020. EXCLUSIVO-Governo dos EUA deve proibir companhias aéreas chinesas de voar para o país
Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - O governo dos Estados Unidos planeja impedir que as empresas áreas chinesas voem para os Estados Unidos a partir de meados de junho, enquanto pressiona a China a permitir que as companhias norte-americanas retomem voos, disseram à Reuters três autoridades aéreas dos EUA familizarizadas sobre o assunto.
A medida, que será anunciada nesta quarta-feira, penaliza a China depois que o governo chinês não cumpriu um acordo existente sobre voos entre as duas maiores economias do mundo. As relações entre os dois países também se desgastaram nos últimos meses, em meio às crescentes tensões em torno da pandemia do novo coronavírus.
O Departamento de Transporte e a Casa Branca se recusaram a comentar o assunto.
O anúncio deve ocorrer depois que o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, acusou o governo chinês, em 22 de maio, de tornar impossível para as companhias aéreas norte-americanas retomarem o serviço na China e ordenou que quatro empresas aéreas chinesas agendassem horários de voos com o governo dos EUA.
As restrições devem entrar em vigor em 16 de junho, mas a data poderá ser adiada, disseram fontes familiarizadas com o assunto, sob condição de anonimato. A Delta Air Lines e a United Airlines pediram para retomar os voos para a China neste mês, mesmo que as companhias chinesas tenham continuado com voos nos EUA durante a pandemia.
CORONAVÍRUS
FGV. 03/06/2020. Impactos da COVID-19. A recuperação de empresas na pandemia
Como recuperar as empresas neste período de crise? Segundo o professor Márcio Guimarães, da FGV Direito Rio, foram elaboradas algumas medidas para tentar alavancar empresas no momento atual. Segundo ele, a hora que o trem parou em uma estação e todos estão aguardando. Foi isso que aconteceu na vida das empresas. O direito das empresas em dificuldades é um direito na França que faz parte do ramo do direito público porque a visão é macro para garantir a paz econômica social. Então, sob esse aspecto, como as atividades em sua maioria pararam, a ideia foi criar uma suspensão legal de 30 dias para que as pessoas possam negociar.
VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=LPwXP_aSIVg&feature=youtu.be
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LGCJ.: