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March 9, 2020


BRASIL - EUA


AVALIAÇÃO




  • O ministro Ernesto Araújo avalia a visita do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos - 10 de mar. de 2020

VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=nbP8IDw_sD8

  • Ministro Ernesto Araújo fala sobre a EMBRAER em visita à fábrica da empresa em Jacksonville, Flórida - 10 de mar. de 2020

VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=qabhNJG6UPY



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PR. 08/03/2020. MERCADO INTERNACIONAL. Governo brasileiro assina acordo militar com EUA durante visita de Bolsonaro. Acordo abre caminho para que os dois países desenvolvam futuros projetos conjuntos alinhados com o mútuo interesse das partes, abrangendo a possibilidade de aperfeiçoar ou prover novas capacidades militares

No segundo dia de agenda nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro visitou o U.S. Southern Command, na Flórida, comando da defesa americana responsável pelo hemisfério sul. Na ocasião, os governos do Brasil e dos EUA assinaram o Acordo de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação (RDT&E). O objetivo do RDT&E é abrir caminho para que os dois países desenvolvam futuros projetos conjuntos alinhados com o mútuo interesse das partes, abrangendo a possibilidade de aperfeiçoar ou prover novas capacidades militares.

Para o Comandante do Comando Sul dos Estados Unidos, Almirante de Esquadra Craig Feller, o acordo é histórico. “É uma reafirmação do trabalho em conjunto e da amizade que nós desenvolvemos. E nós desejamos que isso continue a crescer. Assinamos um acordo histórico hoje que abre caminho para ainda mais compartilhamento de experiências e informações”, disse Feller.

O governo brasileiro espera ampliar o acesso ao mercado norte-americano na área de defesa. “Poucos países têm acordo para o desenvolvimento da área de defesa, pesquisa, desenvolvimento, testes e avaliação dos aspectos que concernem à defesa", disse o ministro da Defesa do Brasil, Fernando Azevedo e Silva.

A classificação do Brasil como um aliado preferencial extra OTAN foi um passo fundamental para viabilizar o RDT&E. Além de ampliar a penetração brasileira no mercado dos EUA, o acordo poderá facilitar a entrada de produtos brasileiros em outros 28 países membros da OTAN, grande parte dos quais têm acesso ao fundo americano de Defesa. O RDT&E tem como um de seus pilares a adoção do padrão OTAN para todos os produtos que forem produzidos.

Acordo

O RDT&E é um passo inicial para que Brasil e EUA desenvolvam projetos conjuntos na área de Defesa. Ele define e estabelece termos e condições gerais que deverão ser aplicados ao início, condução e gerenciamento de atividades de pesquisa, desenvolvimento, teste e avaliação. Cada acordo de projeto que venha a ser desenvolvido pelas partes deverá ser executado em consonância com os termos do RDT&E, assim como os respectivos leis e regulamentos nacionais de cada parte.

O RDT&E poderá ampliar o acesso da Base Industrial de Defesa ao mercado americano, bem como a formalização de outros pactos no setor de Defesa, reduzindo processos burocráticos no comércio de produtos do segmento entre Brasil e EUA.

PR. 08/03/2020. Jair Bolsonaro participa de jantar com Donald Trump. O presidente cumpre agenda de compromissos nos Estados Unidos até o dia 10 de março

Presidente Bolsonaro participa de reunião bilateral com o presidente americano, Donald Trump
Presidente Bolsonaro participa de reunião bilateral com o presidente americano, Donald Trump
Presidente da República Jair Bolsonaro acompanhado do Senhor Presidente dos Estados Unidos Donald Trump, posam para fotografia. - Foto: Alan Santos/PR

Opresidente da República, Jair Bolsonaro, foi recebido na noite desse sábado (7), em um jantar oferecido pelo presidente americano, Donald Trump, na residência de Mar-a-Lago, em Palm Beach, Flórida. Em um comunicado conjunto, o Planalto e a Casa Branca reafirmaram a aliança para o fortalecimento da democracia e na promoção da paz e da segurança.

Declaração Conjunta. Nota nº 41. 8 de março de 2020. Declaração Conjunta do Presidente Jair Bolsonaro e do Presidente Donald J. Trump

Hoje, o Presidente Jair Bolsonaro e o Presidente Donald J. Trump reafirmaram a aliança estratégica entre o Brasil e os Estados Unidos, aprofundando a parceria entre os seus dois países. Os dois líderes concentraram-se no aumento da prosperidade econômica, no fortalecimento da democracia e na promoção da paz e da segurança.

O Presidente Bolsonaro e o Presidente Trump reiteraram o apoio de seus países à democracia na região, incluindo apoio ao presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, e à Assembleia Nacional da Venezuela democraticamente eleita, em seu trabalho para restaurar a ordem constitucional na Venezuela. Os dois líderes também discutiram o apoio aos esforços da Bolívia para a realização de eleições livres e justas.

O Presidente Bolsonaro e o Presidente Trump reiteraram seu compromisso com a paz e a prosperidade no Oriente Médio, e o Presidente Bolsonaro elogiou a visão dos EUA para a coexistência pacífica entre o Estado de Israel e um Estado palestino.

Como líderes das duas maiores economias do hemisfério, o Presidente Bolsonaro e o Presidente Trump destacaram os potenciais benefícios da ampliação das relações econômicas bilaterais para trabalhadores e empresas brasileiros e norte-americanos. Com esse propósito, instruíram seus negociadores de comércio a aprofundar discussões para um pacote bilateral de comércio este ano, visando à intensificação da parceria econômica entre os seus dois países.

Os dois líderes também discutiram acelerar a participação do Brasil no programa de Operadores Econômicos Autorizados, que agilizará o comércio entre os dois países ao garantir a segurança dos bens importados, com objetivo de entrada no programa em 2021.

O Presidente Trump reiterou o apoio dos Estados Unidos ao início do processo de acessão do Brasil à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e exorta seus parceiros na OCDE a trabalhar em conjunto com os Estados Unidos para esse objetivo, que ajudará o crescimento da economia brasileira e o aumento de sua competitividade.

Os dois líderes registraram que suas equipes estão avançando em outras áreas de cooperação bilateral, inclusive a colaboração em pesquisa e desenvolvimento militar e a assinatura de um memorando de entendimento no âmbito do programa América Cresce, para estimular o desenvolvimento econômico no hemisfério. Eles também enalteceram outras áreas de cooperação em curso, tais como os setores aeroespacial, de ciência e tecnologia, saúde e inovação.

Os dois presidentes também discutiram a Iniciativa Um Trilhão de Árvores, um esforço que visa ao replantio, combate à degradação e melhor proteção de um trilhão de árvores em todo o mundo até 2050, por meio de ações coletivas de todos os setores da sociedade. Os dois líderes também saudaram a assinatura do Plano de Trabalho Brasil-Estados Unidos para Ciência e Tecnologia 2020-2023 como um instrumento fundamental para a pesquisa conjunta e promoção de novas tecnologias.

O presidente Jair Bolsonaro cumpre agenda nos Estados Unidos até o dia 10 de março. Dentre a programação está a participação de um seminário para empresários e investidores norte-americanos, vai a uma unidade do Departamento de Defesa americano e à fábrica da Embraer a Flórida.

PR. 07/03/2020. RELAÇÕES EXTERIORES. Novas oportunidades de relações bilaterais com os EUA devem ser exploradas em visita presidencial. O presidente Jair Bolsonaro está nos Estados Unidos entre os dias 7 e 10 de março

Novas oportunidades de relações bilaterais com os EUA devem ser exploradas em visita presidencial
Presidente da República Jair Bolsonaro acompanhado da Primeira-Dama Michelle Bolsonaro, desembarcam no Aeroporto Internacional de Palm Beac - Foto: Isac Nóbrega/PR

Entre os dias 8 e 10 de março, o presidente da República, Jair Bolsonaro, participa de eventos com empresários e investidores nos Estados Unidos. O roteiro da viagem presidencial ainda inclui visita a uma unidade do Departamento de Defesa americano e à fábrica da Embraer na Flórida, estado que abriga expressiva comunidade brasileira e com o qual o Brasil já possui fortes vínculos econômicos e comerciais. Essa visita, a quarta do presidente aos Estados Unidos, é resultado de um convite do senador e ex-governador do estado Rick Scott.

A oportunidade poderá aproximar ainda mais Brasil e Estados Unidos, os dois maiores países do continente americano. Ambos possuem economias dinâmicas e diversificadas e grande convergência de valores e interesses. Os Estados Unidos são o principal destino das exportações brasileiras de produtos manufaturados, além de ser um investidor tradicional no Brasil: empresas atuam no mercado brasileiro há mais de cem anos.

As empresas brasileiras, por sua vez, têm investido cada vez mais nos EUA como forma de ganhar escala, absorver tecnologia e lançar-se ao mundo. As relações entre as respectivas sociedades também têm ganhado importância por meio do incremento de viagens de turismo e negócios, intercâmbio acadêmico e atividades culturais.

Comércio

O fluxo de comércio Brasil – EUA, de janeiro a novembro de 2019, foi de US$ 54,9 bilhões. Nesse período, as exportações brasileiras aos EUA (US$ 26,95 bilhões) aumentaram 2,78%, enquanto as importações de bens norte-americanos (US$ 27,96 bilhões) aumentaram 6,29% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

No ano passado, os principais bens exportados pelo Brasil foram óleo bruto de petróleo, semimanufaturados de ferro e aço e aviões, que representaram 26,3% do fluxo de bens vendidos aos EUA. Os principais produtos importados desse país foram óleos combustíveis, medicamentos para medicina humana e veterinária e gasolina, que representaram 19%, 3,8% e 4,6% das compras brasileiras dos EUA respectivamente.

Apesar da densidade das relações bilaterais entre esses países, há muitas e novas oportunidades que ainda podem ser exploradas nos mais diversos campos, com destaque para a integração de cadeias de valor, a melhoria do ambiente de negócios e o fomento dos investimentos, a facilitação e desburocratização do comércio, a ampliação das iniciativas conjuntas em ciência, tecnologia e inovação e o fortalecimento da cooperação em matéria defesa, segurança, energia, espaço exterior, educação e cultura.

Cooperação

A intensa interlocução entre os governos do Brasil e dos EUA ocorre por meio de mais de trinta mecanismos de cooperação. Entre os principais fóruns de coordenação bilateral, destacam-se:
  • Diálogo de Parceria Global (conduzido pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil e o secretário de Estado dos Estados Unidos);
  • Diálogo de Cooperação em Defesa (conduzido pelo ministro da Defesa do Brasil e o secretário de Defesa dos Estados Unidos);
  • Fórum Permanente de Segurança Brasil-EUA;
  • Fórum de Altos Executivos Brasil–Estados Unidos;
  • Fórum de Energia Brasil-Estados Unidos;
  • Diálogo Econômico-Financeiro;
  • Diálogo Comercial;
  • Comissão de Relações Econômicas e Comerciais (ATEC).
As recomendações e projetos que surgem no âmbito desses arranjos formais são submetidas à atenção dos presidentes de ambos os países.

Acordos firmados em 2019

Nos dias 18 e 19 de março de 2019, o presidente brasileiro realizou visita oficial aos EUA. Foi a primeira de caráter bilateral realizada por Jair Bolsonaro ao exterior e representou novo marco na relação entre os países.

Entre os resultados da visita, sobressaem os seguintes: a isenção de visto de visita para nacionais dos EUA que desejam viajar ao Brasil; a assinatura de Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, que permitirá lançamentos comerciais dos EUA a partir do Centro Espacial de Alcântara; a assinatura de acordo entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a NASA para o desenvolvimento de um pequeno satélite de monitoramento do clima espacial; declaração de apoio dos EUA para o ingresso do Brasil como membro pleno da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE); entre outros.

PR. 06/03/2020. RELAÇÕES EXTERIORES. Nos EUA, presidente Bolsonaro cumpre agenda que abrange temas de defesa, investimentos e tecnologia. Presidente da República também tem encontro com a comunidade brasileira na Flórida, onde vivem cerca de 400 mil brasileiros

Na manhã deste sábado (7), o presidente da República, Jair Bolsonaro, embarcou para os Estados Unidos, onde cumpre agenda entre os dias 7 e 10. O vice-presidente, Hamilton Mourão, acompanhou o presidente até a Base Aérea de Brasília (DF), para a transmissão do cargo.

Durante a visita, a quarta do presidente aos EUA - resultado de um convite do senador pela Flórida e ex-governador do estado, Rick Scott -, Bolsonaro participa de seminário para empresários e investidores norte-americanos, vai a uma unidade do Departamento de Defesa americano e à fábrica da Embraer na Flórida, estado que abriga expressiva comunidade brasileira e com o qual o Brasil já possui fortes vínculos econômicos e comerciais.

De acordo com o embaixador João Mendes, cônsul-geral na Flórida, o Brasil é o principal parceiro econômico-comercial do estado. "Estamos vivendo um momento histórico. Pela primeira vez, nós temos um presidente da República que vem a Miami, onde está localizada a maior comunidade brasileira no exterior hoje em dia. É um momento que a comunidade está esperando há bastante tempo. Do ponto de vista econômico-comercial, a Flórida hoje, se fosse um país, seria o décimo parceiro econômico-comercial do Brasil."

Para o cônsul-geral, essa visita à Flórida servirá para reforçar os vínculos com um dos principais estados americanos, que abriga uma comunidade de cerca de 400 mil brasileiros e mantém comércio de mais de US$ 20 bilhões com o País.

twwiter PR sobre Trump

Na noite deste sábado, Jair Bolsonaro participa de seu primeiro compromisso oficial, uma reunião bilateral com o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump. Em sua conta pessoal nas redes sociais, o presidente adiantou os assuntos a serem debatidos, como a cooperação na área de defesa e também econômica.

No domingo (8), o presidente brasileiro irá ao U.S. Southern Command, comando da defesa americana responsável pelo hemisfério sul. Lá, será recebido pelo comandante militar do sul, que promoverá a apresentação do comando a Bolsonaro. Está prevista ainda a realização de uma mesa redonda com a participação de autoridades brasileiras e americanas.

Na segunda-feira (9), Jair Bolsonaro participa da abertura do Seminário Empresarial Brasil-Estados Unidos na Flórida, ao lado do presidente da Apex Brasil, Sérgio Segovia, do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, do prefeito de Miami, Francis Suarez, e do senador Rock Scott.

Um encontro com a comunidade brasileira na Flórida também está previsto na agenda do presidente. "O principal item que queremos mostrar é que o brasileiro é um povo positivo, honesto e trabalhador. A comunidade brasileira na Flórida é atuante e responsável. A comunidade brasileira aqui é muito respeitada", destacou o presidente do Conselho de Cidadãos Brasileiros na Flórida, Cássio Segura.

Tecnologia aeroespacial

No dia seguinte, o líder brasileiro participa da abertura de outro evento, a Conferência Internacional Brasil-Estados Unidos: um novo prisma nas relações de parceria e investimentos, e visita fábrica da Embraer em Jacksonville, onde chegará embarcado em uma aeronave fabricada pela própria empresa.

"Jacksonville é um polo de desenvolvimento tecnológico muito grande e temos um nicho muito especifico, que é muito representativo para o Brasil, a fábrica da Embraer de super tucanos. O presidente terá a oportunidade de visitar a planta da Embraer e ver como hoje há uma interação muito grande no setor de alta tecnologia entre a indústria aeroespacial brasileira e também americana na produção desse jato super tucano", afirmou o embaixador Mendes.

A viagem do presidente aos Estados Unidos poderá aproximar ainda os dois países, os maiores do continente americano. Ambos possuem economias dinâmicas e diversificadas e grande convergência de valores e interesses. Os Estados Unidos é o principal destino das exportações brasileiras de produtos manufaturados, além de ser um investidor tradicional no Brasil: empresas atuam no mercado brasileiro há mais de cem anos.

MRE. DCOM. NOTA-38. 06 de Março de 2020. Declaração Conjunta entre os Governos do Brasil e dos Estados Unidos da América sobre a 5ª Reunião da Comissão Mista Brasil-EUA de Cooperação Científica e Tecnológica Brasília, 6 de março de 2020

Realizou-se, no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, em 6 de março de 2020, a 5ª Reunião da Comissão Mista Brasil-EUA de Cooperação Científica e Tecnológica (5ª Comista), prevista no Acordo de Cooperação em Ciência e Tecnologia, de 1984, cuja última reunião foi realizada em maio de 2015.

A delegação brasileira que participou da 5ª Comista foi chefiada pelo Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes, e a delegação norte-americana pelo Subsecretário de Comércio para Padrões e Tecnologia e diretor do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA, Walter Copan. Representantes de mais de 30 instituições e agências brasileiras e americanas participaram da 5ª Comista. Foram realizadas reuniões entre representantes dos dois países, nas quais foram tratados temas que compreendem desde observação da Terra e educação em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês) até manufatura avançada e pesquisa em física de partículas.

O Brasil e os EUA, as duas maiores democracias do Hemisfério Ocidental, possuem sólidas relações políticas, econômicas e de fraternidade entre os dois povos. A parceria bilateral em ciência, tecnologia e inovação tem raízes profundas e consolidadas em valores e princípios comuns, que incluem liberdade de investigação científica, concorrência baseada na meritocracia, transparência, responsabilidade e reciprocidade. Essa parceria visa a proteção da propriedade intelectual, a garantia de um ambiente inclusivo na área de pesquisa, a promoção da pesquisa científica com base em critérios de precisão, integridade e segurança, e a redução de burocracias. Os dois países ambicionam enfrentar desafios comuns, gerar impactos sociais favoráveis propiciados pela pesquisa e promover avanços em ciência, tecnologia e inovação que efetivamente beneficiem nossas populações.

O Brasil e os EUA se comprometeram a fortalecer a cooperação bilateral em ciência, tecnologia e inovação, especialmente nas áreas de pesquisa e desenvolvimento em saúde, incluindo a cooperação no combate ao coronavírus (COVID-19); manufatura avançada; monitoramento hidrológico; oceanografia; educação com ênfase em STEM; ciência aberta; monitoramento e redução de riscos de desastres naturais; metrologia; e física de partículas. Brasil e EUA já possuem amplos programas na área científica. Juntos, nossos países fortalecerão parcerias entre o setor privado e centros de pesquisa e desenvolvimento, desenvolverão novos modelos de cooperação entre agências de fomento à pesquisa e apoiarão projetos conjuntos de pesquisa.

Ambos países saudaram a entrada em vigor do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), assinado entre o Brasil e os EUA durante a visita do Presidente Jair Bolsonaro a Washington, em março de 2019. O AST é um marco histórico da cooperação espacial entre o Brasil e os EUA, ao permitir o lançamento de satélites e veículos lançadores espaciais de origem norte-americana a partir do Brasil. O AST criará novas e amplas oportunidades comerciais para o Brasil e os EUA na área de tecnologia espacial avançada, incluindo satélites. Ambos países também acordaram em aprofundar, por meio de mecanismos apropriados, cooperação no setor espacial, incluindo atividades relacionadas à ciência espacial.

Durante a 5ª Comista, os dois países adotaram um Plano de Trabalho em Ciência e Tecnologia para o período de 2020 a 2023, que estabelece as prioridades comuns descritas acima. Também foram firmados acordos de cooperação na área de cooperação científica em Física de Partículas de Alta Energia entre o Fermilab (Laboratório de pesquisa científica do Departamento de Energia dos EUA) e a FAPESP e outro acordo na mesma área entre o Fermilab e a UNICAMP.

Joint Declaration between the Governments of Brazil and the United States of America on the Fifth Meeting of the Brazil-United States Joint Commission on Science and Technology Cooperation – Brasília, 6 March 2020

The fifth meeting of the Brazil-U.S. Joint Commission on Science and Technology Cooperation (JCM) was hosted by the Ministry of Foreign Affairs of the Federative Republic of Brazil on March 6, 2020.  The JCM, established under the Brazil-U.S. Science and Technology Agreement that entered into force in 1986, was last convened in May 2015.  The Brazilian delegation was led by the Minister of Science, Technology, Innovations and Communications (MCTIC), Marcos Pontes, and the U.S. delegation was led by Dr. Walter Copan, Under Secretary of Commerce for Standards and Technology and Director of the National Institute of Standards and Technology (NIST).  Representatives from more than 30 Brazilian and American agencies participated in the meeting with bilateral discussions on topics ranging from Earth observation and STEM fields to advanced manufacturing and particle physics research.

Brazil and the United States, the two largest democracies in the Western Hemisphere, enjoy robust political, economic and people-to-people relations. The bilateral partnership on science, technology and innovation is rooted in our shared values, including freedom of inquiry, merit-based competition, openness and transparency, accountability, and reciprocity, and promoting protection of intellectual property, safe and inclusive research environments, rigor and integrity in research, research security, and reducing administrative workload in research.  Our ambitious goal is to join forces to tackle common challenges, increase the impact of research, and promote new breakthroughs in science, technology and innovation to benefit our societies.

During the meeting, both sides underscored the commitment to strengthen bilateral cooperation on science, technology, and innovation, especially in the fields of health research and development, including opportunities to cooperate in the fight against coronavirus as well as the fields of advanced manufacturing, hydrologic monitoring, ocean science, education (with a focus on STEM fields), open science, natural disaster risk reduction and management, metrology, and particle physics.  Brazil and the United States have extensive scientific exchanges and partnerships at the individual and institutional level.  Together, we will strengthen networks among research and development centers and the private sector, expand collaborative models between science funding agencies, and support collaborative research.   

Both governments welcomed the entry into force of the Technology Safeguards Agreement (TSA), signed by Brazil and the United States during the visit of President Jair Bolsonaro to Washington in March 2019.  The TSA is a milestone for space cooperation between Brazil and the U.S., which will enable U.S. companies to conduct commercial space launches from Brazil.  The TSA has the potential to open new commercial opportunities for both Americans and Brazilians in a range of advanced technologies related to space, including satellites.  Additionally, both countries agreed to explore, through appropriate mechanisms, further cooperation in the space sector, including activities relating to space science.

The two governments adopted a Science and Technology Work Plan for the period 2020-2023 focused on our shared priorities mentioned above.  Under the JCM framework, Brazil’s São Paulo Research Foundation (FAPESP) and the Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) each signed a cooperation agreement with Fermilab, the U.S. Department of Energy national laboratory that specializes in the field of high-energy particle physics.

THE WHITE HOUSE. March 6, 2020. Statement by the Press Secretary on the Meeting with President Jair Bolsonaro of Brazil

President Donald J. Trump will meet President Jair Bolsonaro of Brazil at Mar-a-Lago on Saturday, March 7, 2020.  President Trump and President Bolsonaro will discuss opportunities to build a more prosperous, secure, and democratic world.  As leaders of the Hemisphere’s two largest economies, they will also discuss opportunities for restoring democracy in Venezuela, bringing peace to the Middle East, implementing pro-growth trade policies, and investing in infrastructure.  The President will use this meeting as an opportunity to thank Brazil for its strong alliance with the United States.

U.S. Department of State. 03/06/2020. THE UNITED STATES AND BRAZIL: PARTNERS FOR A PROSPEROUS HEMISPHERE

The U.S.-Brazil relationship is stronger than ever.  President Jair Bolsonaro will visit Florida March 7-10, and President Trump will host him at Mar-a-Lago.  The U.S.-Brazil partnership is key to the President’s vision to achieve a free and democratic Western Hemisphere where economic prosperity can flourish throughout, and this visit enables our countries to advance these shared interests.

U.S.-BRAZIL ECONOMIC TIES ADVANCE PROSPERITY FOR BOTH NATIONS

As the two largest economies in the Western Hemisphere, the United States and Brazil share a bilateral trade relationship valued at more than $100 billion, and the United States is Brazil’s largest trading partner in value-added goods.  Our economic relationship is rooted in principles of fair trade, market liberalization, and healthy competition.  Both countries share a vision of expanding bilateral trade and investment, with an aim to ease the transfer of goods and services in a safe and sustainable way.  Since Presidents Trump and Bolsonaro last met in March 2019, both countries have taken real actions to promote prosperity.
  • The United States supports an immediate invitation from the OECD for Brazil to initiate the accession process.
  • Brazil ratified the Technology Safeguards Agreement (TSA) to support the launch of U.S.-licensed satellites and space vehicles from the Alcantara Space Center in Brazil.
  • The Althelia Biodiversity Fund (ABF), whose development was supported by USAID, was officially launched and has targeted raising $100 million for “impact investing” in Amazon-based conservation enterprises.
  • Brazil expanded access to its wheat market by establishing a 750,000 ton duty-free quota for imported wheat.
  • We made travel between the United States and Brazil easier. The United States launched the DHS Trusted Traveler Global Entry pilot program and Brazil exempted U.S. citizens from tourist visa requirements, saving U.S. tourists and business travelers tens of millions of dollars and leading to a 39 percent increase in U.S. travelers to Brazil since implementation.
  • Brazilians studying in the United States increased by almost 12 percent in 2018 and 10 percent in 2019, making Brazil the 9th largest sender of foreign students to the United States. S. students studying in Brazil increased over 29 percent in 2019.
  • The United States and Brazil held the U.S.-Brazil Commercial Dialogue (September 2019), resumed the U.S.-Brazil CEO Forum (November 2019), and launched the new U.S.-Brazil Energy Forum (February 2020) with private sector participation.
  • Our countries are increasing cooperation on infrastructure project financing, including under the America Cresce (Growth in the Americas) initiative.
OUR PARTNERSHIP ADVANCES DEMOCRACY IN THE REGION

As the two largest democracies in the hemisphere, we are deepening our cooperation to promote human rights and democracy across the region.  The United States applauds Brazil for its leadership in supporting a restoration of democracy and an end to the humanitarian crisis in Venezuela, as well as Brazil’s steadfast support for democracy in Bolivia and Nicaragua.
  • Brazil imposed a travel ban on 130 corrupt former Maduro regime officials and on March 5 announced they are pulling Brazilian diplomats from Venezuela.
  • Brazil’s program for welcoming and integrating vulnerable Venezuelans, Operacao Acolhida, is a model for the region.
  • Since Fiscal Year 2017, the United States has provided $46 million (of which nearly $42 million is for humanitarian assistance) to support Brazil’s efforts to provide services for vulnerable Venezuelan migrants and refugees.
THE UNITED STATES AND BRAZIL COOPERATE ON SECURITY IN THE HEMISPHERE

The United States and Brazil share long-standing cooperation on security issues and our defense cooperation is at the strongest level it has been in many years.  We are expanding our collaboration on addressing challenges such as narcotics and weapons trafficking, terrorism, cybercrimes, and money laundering.
  • President Trump designated Brazil as a Major Non-NATO Ally in July 2019, opening further opportunities for defense cooperation.
  • The United States hosted the U.S.-Brazil Permanent Security Forum plenary in October 2019.
  • The United States and Brazil are working to schedule a peacekeeping technical level dialogue to identify opportunities for collaboratively building the capacity of third-party countries to effectively deploy peacekeeping forces.
THE WHITE HOUSE. March 8, 2020. FOREIGN POLICY. Remarks by President Trump and President Bolsonaro of Brazil Before Working Dinner. Mar-a-Lago. West Palm Beach, FL

PRESIDENT TRUMP:  Hello, everybody.  Thank you very much.  Thank you.  He’s doing a fantastic job.  A great job.  Brazil loves him and the USA loves him.  Great job.  Thank you very much.

Q    Mr. President, will you continue keeping tariffs off of Brazil on steel and aluminum?

PRESIDENT TRUMP:  We have a very good relationship as to tariffs.  And we helped Brazil and we want to always help Brazil.  And the friendship is probably stronger now than it’s ever been.

Q    So no new tariffs?

PRESIDENT TRUMP:  I don’t want to make any promises.  No promises.

Q    Sir, for the (inaudible) coronavirus impact, are you going to continue hold rallies and are you taking any precautions with the White House staff?

PRESIDENT TRUMP:  Well, we’ll have tremendous rallies.  And we’re doing very well.  And we’ve done a fantastic job with respect to that subject on the virus.  Yeah.

Q    How concerned are you that coronavirus —

PRESIDENT TRUMP:  (Inaudible.)  We’ve had tremendous cooperation with other countries and all over the world.  And we’ve made it very, very tough.  Very strong.  Very stringent borders.

Q    But are you concerned that it is getting closer to the White House in D.C.?

PRESIDENT TRUMP:  Say it.  What?

Q    On free trade —

Q    Are you concerned that the virus is getting closer to the White House and D.C.?

PRESIDENT TRUMP:  No, I’m not concerned at all.  No, I’m not.  No, we’ve done a great job.

Thank you very much.

END

PR. 09/03/2020. Presidente Jair Bolsonaro fala a empresários nos Estado Unidos. O líder brasileiro participou da abertura do Seminário Empresarial Brasil-Estados Unidos na Flórida

Nesta segunda-feira (9), o presidente da República, Jair Bolsonaro, participou da abertura do Seminário Empresarial Brasil-EUA na Flórida, evento promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que reuniu cerca de 300 lideranças empresariais e formadores de opinião nos EUA e no Brasil.

Durante o discurso, o presidente destacou a importância das reformas conduzidas por sua equipe ministerial, da previdência, aprovada em 2019, e administrativa e tributária, previstas para serem aprovadas ainda neste ano. “Afinal de contas, o Brasil não pode continuar sendo um dos países mais difíceis para se fazer negócio. Queremos simplificar, desburocratizar e desregulamentar”, afirmou.

Para Bolsonaro, a distância entre Brasil e Estados Unidos em alguns aspectos ainda existe, mas é cada vez mais reduzida. “Eu reconheço a diferença, uma grande distância econômica e bélica, do Brasil e dos Estados Unidos, mas estamos cada vez mais nos apresentando para que essas distâncias sejam diminuídas, e o Eixo Norte-Sul seja restabelecido.”

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que também participou da abertura do evento, disse que o Brasil vem mantendo sua posição como o principal parceiro comercial do estado da Flórida. O comércio bilateral entre o estado e o País alcançou US$ 20,9 bilhões em 2019, com um crescimento de mais de 2.8% em relação ao ano anterior.

Temas como perspectivas da economia brasileira e ambiente de negócios, startups e franquias, bioeconomia e inovação na indústria de Defesa foram tratados durante o encontro.

Entre as empresas brasileiras que participaram do seminário, estão companhias dos setores de alimentos e bebidas, casa e construção, biotecnologia, defesa, máquinas e equipamentos, entre outros. Também participaram da abertura do seminário o prefeito de Miami, Francis Suarez, o prefeito de Miami-Dade, Carlos Gimenez, e do Senador da República dos EUA, Rick Scott.

Oportunidades

Para o presidente da Apex, Sergio Segovia, o Brasil hoje escreve um novo capítulo da relação que mantém com os Estados Unidos, e é fundamental ter ferramentas de inteligência comercial, novas parcerias, eventos conjuntos, troca de boas práticas e todo tipo de aparato de alta qualidade para estreitar os laços que favoreçam o crescimento conjunto. “O evento de hoje é mais um demonstração do nosso compromisso na direção do aproveitamento de oportunidades comerciais e de investimentos, como fruto desse novo momento de aproximação”, defendeu.

Em 2019, a Apex, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, realizou 436 ações conjuntas com o Itamaraty, em 89 países, um aumento de 56% em comparação com 2018. Para Segovia, essa expansão deu a devida prioridade a parceiros estratégicos como os Estados Unidos.

Relacionamento comercial Brasil - EUA

Os EUA se posicionaram como o segundo principal destino das exportações brasileiras em 2019, com 13,2% de participação no total exportado pelo Brasil, atrás apenas da China, com 28,1% de participação.

Em 2019, a corrente de comércio Brasil-Estados Unidos atingiu o valor de US$ 59,8 bilhões, com crescimento de 3,7% em relação ao ano anterior. Foram US$ 29,7 bilhões em exportações (3,55% a mais que em 2018) e US$ 30,09 bilhões em importações (3,8% a mais que em 2018). Os produtos básicos representaram 17,9% das exportações do Brasil para Estados Unidos, enquanto os produtos manufaturados foram 63,4% da pauta e os produtos semimanufaturados 18,7%.

Entre os dias 7 e 10 de março, o presidente Jair Bolsonaro cumpre agenda nos Estados Unidos. O roteiro da viagem presidencial inclui ainda, nesta segunda-feira, encontro com a comunidade brasileira na Flórida e, na terça-feira (10), visita à fábrica da Embraer, em Jacksonville, e participação na abertura de seminário sobre parceria e investimentos.

PR. 09/03/2020. Em Miami, Bolsonaro é homenageado pelo artista plástico Romero Britto. Quadro com retrato do presidente foi entregue nesse domingo (8), durante visita ao estúdio do artista nos Estados Unidos

Em visita oficial aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro foi homenageado pelo artista plástico brasileiro, Romero Britto. O quadro com o retrato do presidente foi entregue nesse domingo (8), em Miami, no estúdio do artista.

A inspiração do pintor foi a foto oficial do presidente da República, tirada logo após assumir o cargo. Com a homenagem, Bolsonaro entra na lista de personalidades brasileiras e internacionais retratadas pelo pernambucano, como George W. Bush e o casal Barack e Michelle Obama. "É uma grande oportunidade para mim encontrar com pessoas que me dão inspiração, que estão fazendo coisas legais para o mundo, que estão fazendo diferença", afirmou Romero Britto.

Em setembro do ano passado, o artista recebeu o título de Embaixador do Turismo brasileiro. Os embaixadores cedem sua imagem voluntariamente para o Brasil e ajudam o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) na divulgação de campanhas para atrair turistas estrangeiros.

Residente em Miami, Romero Britto agradeceu por ter sido selecionado. “Para mim é uma grande alegria ser Embaixador do Brasil pela Embratur. O que tento fazer é falar do Brasil, minhas experiências e as maravilhas do Brasil", disse o artista.

Reconhecido internacionalmente pelo uso de padrões vibrantes, ousados ​​e coloridos, o trabalho de Britto já foi exibido em galerias e museus de mais de 100 países. O artista já expôs suas criações no Carrousel du Louvre, na capital francesa; no Museo Soumaya, no México; criou instalações de arte pública a Dome em Berlim; Aeroporto John F. Kennedy de Nova York; Cirque Du Soleil; Super Bowl; e Hyde Park, em Londres.

Agenda

O presidente Jair Bolsonaro cumpre agenda nos Estados Unidos desde o sábado (7) e segue no país até a próxima terça-feira (10). No sábado, Bolsonaro jantou com o presidente dos EUA, Donald Trump. Nesse domingo, visitou o U.S. Southern Command, onde Brasil e dos EUA assinaram o Acordo de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação (RDT&E), que prevê parcerias no setor de Defesa. Ainda na agenda estão a participação em um seminário para empresários e investidores norte-americanos e visita à fábrica da Embraer.



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ORGANISMS



CORONAVIRUS



IMF. MARCH 9, 2020. Limiting the Economic Fallout of the Coronavirus with Large Targeted Policies
By Gita Gopinath

This health crisis will have a significant economic fallout, reflecting shocks to supply and demand different from past crises. Substantial targeted policies are needed to support the economy through the epidemic, keeping intact the web of economic and financial relationships between workers and businesses, lenders and borrowers, and suppliers and end-users for activity to recover once the outbreak fades. The goal is to prevent a temporary crisis from permanently harming people and firms through job losses and bankruptcies.

The human costs of the coronavirus outbreak have risen at an alarming rate and the disease is spreading across more countries.

The first priority is clearly to keep people as healthy and safe as possible. Countries can help by spending more to boost their health systems, including on personal protective equipment, screening, diagnostic tests, and additional hospital beds.

Without a vaccine to stop the virus, countries have taken measures to limit its spread, like travel restrictions, temporary school closures, and quarantines. Such measures also buy valuable time to avoid overwhelming health systems.

The economic impact is already visible in the countries most affected by the outbreak.

Economic fallout

The economic impact is already visible in the countries most affected by the outbreak. For example, in China, manufacturing and service sector activity declined dramatically in February. While the drop in manufacturing is comparable to the start of the global financial crisis, the decline in services appears larger this time—reflecting the large impact of social distancing.


The global supply and demand for dry bulk shipping stocks such as building materials and commodities has also dropped similar to during the most acute phase of the global financial crisis, reflecting curtailed economic activity associated with the unprecedented containment effort. This drop was not seen in recent epidemics or after the 9/11 attacks.


Supply and demand shocks

The coronavirus epidemic involves both supply and demand shocks. Business disruptions have lowered production, creating shocks to supply. And consumers’ and businesses’ reluctance to spend has lowered demand.

On the supply side, there is a direct reduction in the supply of labor from unwell workers, from caregivers who have to take care of kids because of school closures, and sadly, from increased mortality. But an even larger effect on economic activity occurs because of efforts to contain the spread of the disease through lockdowns and quarantines, which lead to a drop in capacity utilization. In addition, firms that rely on supply chains may be unable to get the parts they need, whether domestically or internationally. For example, China is an important supplier of intermediate goods to the rest of the world, particularly in electronics, automobiles, and machinery and equipment. The disruption there is already having knock-on effects to downstream firms. Together, these disruptions contribute to a rise in business costs and constitute a negative productivity shock, reducing economic activity.


On the demand side, the loss of income, fear of contagion, and heightened uncertainty will make people spend less. Workers may be laid off, as firms are unable to pay their salaries. These effects can be particularly severe on some sectors such as tourism and hospitality—as seen for example in Italy. Since the start of the recent US equity market selloff on February 20, 2020, airline stock prices have been hit disproportionately, in line with the post-9/11 terrorist attacks but lower than after the global financial crisis. In addition to these sectoral effects, worsening consumer and business sentiment can lead firms to expect lower demand and reduce their spending and investment. In turn, this would exacerbate business closures and job losses.


Financial effects and spillovers

As seen in recent days, borrowing costs can rise and financial conditions tighten, as banks suspect consumers and firms may be unable to repay their loans on a timely basis. Higher borrowing costs will expose financial vulnerabilities that have accumulated during years of low interest rates, leading to a heightened risk that debt cannot be rolled over. A reduction of credit could amplify the downturn arising from the supply and demand shocks.

And when these shocks are synchronized across many countries, the effects can be further amplified through international trade and financial linkages, dampening global activity and pushing commodity prices down. Oil prices have fallen dramatically in recent weeks and are about 30 percent below their levels at the start of the year. Countries reliant on external financing could find themselves at risk of sudden stops and disorderly market conditions, possibly requiring foreign exchange intervention or temporary capital flow measures.

Targeted economic policies are needed

Considering that the economic fallout reflects particularly acute shocks in specific sectors, policymakers will need to implement substantial targeted fiscal, monetary, and financial market measures to help affected households and businesses.

Households and businesses hit by supply disruptions and a drop in demand could be targeted to receive cash transfers, wage subsidies, and tax relief, helping people to meet their needs and businesses to stay afloat. For example, among other measures, Italy has extended tax deadlines for companies in affected areas and broadened the wage supplementation fund to provide income support to laid-off workers, Korea has introduced wage subsidies for small merchants and increased allowances for homecare and job seekers, and China has temporarily waived social security contributions for businesses. For those laid off, unemployment insurance could be temporarily enhanced, by extending its duration, increasing benefits, or relaxing eligibility. Where paid sick and family leave is not among standard benefits, governments should consider funding it to allow unwell workers or their caregivers to stay home without fear of losing their jobs during the epidemic.

Central banks should be ready to provide ample liquidity to banks and nonbank finance companies, particularly to those lending to small- and medium-sized enterprises, which may be less prepared to withstand a sharp disruption. Governments could offer temporary and targeted credit guarantees for the near-term liquidity needs of these firms. For example, Korea has expanded lending for business operations and loan guarantees for affected small- and medium-sized enterprises. Financial market regulators and supervisors could also encourage, on a temporary and time-bound basis, extensions of loan maturities.

Broader monetary stimulus such as policy rate cuts or asset purchases can lift confidence and support financial markets if there is a marked risk of a sizable tightening in financial conditions (with actions by large central banks also generating favorable spillovers for vulnerable countries). Broad-based fiscal stimulus consistent with available fiscal space can help lift aggregate demand but would most likely be more effective when business operations begin to normalize.

Considering the epidemic’s broad reach across many countries, the extensive cross-border economic linkages, as well as the large confidence effects impacting economic activity and financial and commodity markets, the argument for a coordinated, international response is clear. The international community must help countries with limited health capacity avert a humanitarian disaster. The IMF stands ready to support vulnerable countries with different lending facilities, including through rapid-disbursing emergency financing, which could amount up to $50 billion for low-income and emerging market countries.

FULL DOCUMENT: https://blogs.imf.org/2020/03/09/limiting-the-economic-fallout-of-the-coronavirus-with-large-targeted-policies/?utm_medium=email&utm_source=govdelivery

UNCTAD. 04 March 2020. Coronavirus outbreak has cost global value chains $50 billion in exports. The impacts of the coronavirus (COVID-19) are being felt along global value chains as manufacturing slows in China, a new UNCTAD report finds.

The slowdown of manufacturing in China due to the coronavirus (COVID-19) outbreak is disrupting world trade and could result in a $US50 billion decrease in exports across global value chains, according to estimates published by UNCTAD on 4 March.

In February, the country’s manufacturing Purchasing Manager’s Index (PMI) – a critical production index – fell by about 22 points to 37.5, the lowest reading since 2004. Such a drop in output implies a 2% reduction in exports on an annual basis.

Because China has become the central manufacturing hub of many global business operations, a slowdown in Chinese production has repercussions for any given country depending on how reliant its industries are on Chinese suppliers.

“In addition to grave threats to human life, the coronavirus outbreak carries serious risks for the global economy,” UNCTAD Secretary-General Mukhisa Kituyi said.

“Any slowdown in manufacturing in one part of the world will have a ripple effect in economic activity across the globe because of regional and global value chains.”

According to UNCTAD estimates, the most affected sectors include precision instruments, machinery, automotive and communication equipment. Among the most affected economies are the European Union ($15.6 billion), the United States ($5.8 billion), Japan ($5.2 billion), The Republic of Korea ($3.8 billion), Taiwan Province of China ($2.6 billion) and Viet Nam ($2.3 billion).

The estimated global effects of COVID-19 are subject to change depending on the containment of the virus and or changes in the sources of supply.

Trade Impact Coronavirus

FULL DOCUMENT: https://unctad.org/en/pages/newsdetails.aspx?OriginalVersionID=2297



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INDICADORES/INDICATORS





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BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)



ANÁLISE



BACEN. PORTAL G1. 09/03/2020. Mercado prevê pela 1ª vez crescimento do PIB abaixo de 2% em 2020. Redução acontece após resultado do PIB de 2019 e dos efeitos do coronavírus na economia mundial. Foi a quarta queda seguida do indicador.
Por Alexandro Martello, G1 — Brasília

Os analistas do mercado financeiro reduziram, pela primeira vez, a estimativa de crescimento da economia brasileira para um patamar abaixo de 2% em 2020.

A redução acontece após a divulgação do resultado do PIB do ano passado, que cresceu 1,1%, e em meio aos efeitos do surto do coronavírus na economia mundial.

A projeção faz parte do boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central (BC). O dado foi levantado na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

De acordo com o boletim, o mercado financeiro baixou a previsão de crescimento para a economia brasileira em 2020, de 2,17% para 1,99%. Foi a quarta queda consecutiva do indicador.

VEJA O HISTÓRICO DAS PREVISÕES DO MERCADO PARA O PIB DE 2020
04/01/201926/02/201929/03/201930/04/201905/06/201901/07/201901/08/201930/10/201920/11/201902/01/202019/02/202006/03/20201,822,22,42,62,83

30/10/2019
 : 2
Fonte: BANCO CENTRAL

O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Para o próximo ano, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) permaneceu em 2,50%.

Inflação

Segundo o relatório divulgado pelo BC, os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2020 de 3,19% para 3,20%. Com isso, interromperam nove quedas consecutivas do indicador.

A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,5% a 5,5%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2021, o mercado financeiro manteve a estimativa de inflação em 3,75%. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Outras estimativas

  • Taxa de juros: o mercado manteve a previsão para a taxa Selic no fim de 2020 em 4,25% ao ano. Atualmente, a taxa de juros já está neste patamar. Para o fechamento de 2021, a expectativa do mercado para a taxa Selic caiu de 5,75% para 5,50% ao ano.
  • Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 permaneceu em R$ 4,20 por dólar. Para o fechamento de 2021, subiu de R$ 4,15 por dólar para R$ 4,20 por dólar.
  • Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 recuou de US$ 36,70 bilhões para US$ 36,40 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado subiu de US$ 33,19 bilhões para US$ 34 bilhões.
  • Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2020, permaneceu em cerca de US$ 80 bilhões. Para 2021, a estimativa dos analistas subiu de US$ 84,05 bilhões para US$ 84,50 bilhões.

BACEN. REUTERS. 9 DE MARÇO DE 2020. Mercado passa a ver expansão abaixo de 2% este ano; Top-5 reduz visão para Selic a 3,5%, mostra Focus
Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - O mercado passou a ver crescimento econômico abaixo de 2% este ano enquanto o grupo que mais acerta as previsões reduziu a expectativa para a taxa básica de juros tanto neste ano quanto no próximo, de acordo com a pesquisa Focus que o Banco Central divulgou nesta segunda-feira.

O levantamento semanal apontou que a expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 agora é de 1,99%, contra 2,17% antes. Para 2021, a conta permanece em alta de 2,50%.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou que a expectativa em geral ainda é de que a Selic termine este ano a 4,25%, mas para 2020 a conta caiu a 5,50%, de 5,75%.

Entretanto, o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, foi além e reduziu a estimativa para a taxa básica de juros em 2020 a 3,50%, de 4,25%, e para 2021 passou a ver 5,0%, de 5,75% antes.

O BC reduziu em fevereiro a Selic em 0,25 ponto percentual, para a nova mínima histórica de 4,25% ao ano. No início do mês, indicou novo corte ao afirmar que monitora atentamente os impactos do coronavírus nas condições financeiras e na economia brasileira.[nL1N2AW2AR]

Para a inflação, a estimativa de alta do IPCA este ano subiu 0,01 ponto percentual, a 3,20%, enquanto para 2021 continua em 3,75%.



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ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS



PIB



IPEA. 04/03/2020. Ipea analisa o desempenho do PIB no quarto trimestre de 2019. Crescimento de 1,1% no ano passado veio em linha com a previsão anterior da Carta de Conjuntura

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou nesta quarta-feira, dia 04/03, o documento Atividade Econômica: Desempenho do PIB, que analisa as contas nacionais trimestrais divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O produto interno bruto (PIB), que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, registrou alta de 0,5% no quarto trimestre de 2019, na comparação com o trimestre anterior, livre de efeitos sazonais. Com isso, o resultado em 2019 foi uma alta de 1,1%, em linha com a previsão da Visão Geral da Carta de Conjuntura de dezembro do ano passado.

DOCUMENTO: http://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/wp-content/uploads/2020/03/PIB-IV.pdf



INFLAÇÃO



FGV. IBRE. 09/03/20. Índices Gerais de Preços. IGP-DI. IGP-DI varia 0,01% em fevereiro

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,01% em fevereiro, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando o índice havia registrado taxa de 0,09%. Com este resultado, o índice acumula alta de 0,11% no ano e de 6,40% em 12 meses. Em fevereiro de 2019, o índice havia subido 1,25% e acumulava elevação de 7,73% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou -0,03% em fevereiro, ante queda de 0,13% em janeiro. Na análise por estágios de processamento, o grupo Bens Finais variou de -1,42% em janeiro para 0,54% em fevereiro. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo alimentos processados que passou de -4,09% para 1,18%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,62% em fevereiro, contra queda de 1,30% em janeiro.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 0,73% em janeiro para -0,89% em fevereiro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 1,70% para -8,72%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,60% em fevereiro, ante 0,54% no mês anterior.

O estágio das Matérias-Primas Brutas variou 0,29% em fevereiro. Em janeiro, a taxa havia subido 0,38%. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (3,40% para -4,03%), milho (em grão) (8,28% para 3,36%) e suínos (-0,56% para -6,60%). Em sentido oposto, vale citar bovinos (-4,85% para 2,24%), aves (-3,14% para 4,41%) e soja (em grão) (-2,66% para -1,09%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,01% em fevereiro. Em janeiro, o índice subiu 0,59%. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (2,30% para -0,53%), Habitação (0,36% para -0,38%), Transportes (0,59% para -0,04%), Alimentação (0,64% para 0,35%), Comunicação (0,14% para 0,06%), Despesas Diversas (0,25% para 0,16%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,31%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: cursos formais (4,67% para 0,20%), tarifa de eletricidade residencial (0,97% para -2,53%), gasolina (1,07% para -1,47%), frutas (3,36% para 1,44%), mensalidade para TV por assinatura (0,80% para 0,16%), alimentos para animais domésticos (0,74% para -2,39%) e creme dental (0,82% para -0,47%).

Em contrapartida, apenas o grupo Vestuário (-0,35% para 0,27%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, o maior avanço foi observado na taxa do item roupas (-0,63% para 0,36%).

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,31% em fevereiro, ante 0,34% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 47 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 21 apresentaram taxas abaixo de 0,10% linha de corte inferior, e 26 registraram variações acima de 0,53%, linha de corte superior. Em fevereiro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 67,99%, ficando 0,72 ponto percentual abaixo do registrado em janeiro, quando o índice foi de 68,71%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,33% em fevereiro, ante 0,38% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de janeiro para fevereiro: Materiais e Equipamentos (0,77% para 0,42%), Serviços (0,73% para 0,63%) e Mão de Obra (0,06% para 0,21%).

DOCUMENTO: https://portalibre.fgv.br/navegacao-superior/noticias/igp-di-varia-0-01-em-fevereiro.htm

FGV. IBRE. 09/03/20. Índices Gerais de Preços. IPC-S. Inflação pelo IPC-S registra -0,01% na primeira semana de março

O IPC-S de 07 de março de 2020 repetiu a taxa de variação apurada na última divulgação -0,01%.

Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,35% para 0,61%), Habitação (-0,38% para -0,28%), Despesas Diversas (0,16% para 0,17%) e Comunicação (0,06% para 0,07%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: carnes bovinas (-3,18% para -1,76%), tarifa de eletricidade residencial (-2,53% para -2,08%), alimentos para animais domésticos (-2,39% para -2,05%) e tarifa de telefone residencial (0,80% para 0,89%).

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,53% para -1,05%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,31% para 0,22%), Vestuário (0,27% para 0,12%) e Transportes (-0,04% para -0,06%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: passagem aérea (-6,94% para -11,76%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,24% para -0,08%), roupas (0,36% para 0,09%) e transporte por aplicativo (0,26% para -0,15%).

DOCUMENTO: https://portalibre.fgv.br/navegacao-superior/noticias/inflacao-pelo-ipc-s-registra-0-01-na-primeira-semana-de-marco.htm



INDÚSTRIA / DEFESA



CNI. 06/03/2020. CNI e governo firmam acordo para fortalecer indústria de defesa. Parceria prevê a realização de estudos, pesquisas e eventos para debater estratégias, políticas públicas e ações conjuntas voltadas para o setor. Parceria entre CNI e MD prevê levantamento de dados sobre a indústria de Defesa

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Ministério da Defesa (MD) assinaram acordo de cooperação técnica focado na promoção, fortalecimento e desenvolvimento da indústria brasileira de defesa. Válida por 36 meses, a parceria prevê a realização de estudos, pesquisas, seminários, a realização e divulgação de publicações.

O plano de trabalho destaca que as informações hoje disponíveis estão defasadas. O documento informa que o último dado disponível sobre o PIB bruto da Defesa e Segurança, geração de emprego e renda é de 2014. "Estas informações são relevantes no apoio à tomada de decisão, implementação, avaliação e monitoramento das políticas públicas elaboradas pelo Ministério da Defesa", ressalta a Justificativa do plano de trabalho.

O acordo de cooperação técnica assinado pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e pelo diretor do Departamento de Administração Interna do MD, contra-almirante Alexandre Chaves de Jesus, não prevê a transferência de recursos entre as partes. A parceria permitirá o levantamento de dados que ampliam o conhecimento sobre o setor produtivo de defesa e mostrem a importância socioeconômica da indústria de Defesa para o país.

Também faz parte do escopo do trabalho o mapeamento da cadeia produtiva direta e indireta; o levantamento de dados sobre o mercado de trabalho; estruturas de emprego e educação; efeitos dos investimentos no setor para a economia do país. O monitoramento do acordo será feito pela Diretoria de Educçaão e Tecnologia (Diret), no âmbito da CNI, e pela Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), por parte do MD.

Acordo: https://s3.amazonaws.com/bucket-gw-cni-static-cms-si/portaldaindustria/noticias/media/filer_public/b8/0d/b80d16d4-c77b-45b1-bdd5-669d8f751097/diario_oficial_0203_-_acordo_md_cni.pdf

DOCUMENTO: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/economia/cni-e-governo-firmam-acordo-para-fortalecer-industria-de-defesa/



ENERGIA



OPEP. PORTAL G1. 08/03/2020. Preços do petróleo desabam e têm maior queda diária desde 1991. Arábia Saudita cortou o valor de venda do barril e indicou o início de uma guerra de preços. Na sexta-feira, Rússia se opôs aos amplos cortes de produção sugeridos pela Opep para estabilizar os preços da commodity.

Os preços dos contratos do petróleo recuavam ao redor de 20% nesta segunda-feira, depois que a Arábia Saudita cortou o valor de venda do barril e indicou o início de uma guerra de preços entre os grandes produtores. Na abertura dos negócios no mercado asiático, ainda no noite de domingo (horário de Brasília). O preço do petróleo do tipo Brent chegou a recuar 31%, no maior tombo desde a Guerra do Golfo (1990 e 1991).

A decisão da Arábia Saudita vem na esteira do fracasso das negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia sobre o tamanho da produção da commodity.

A Rússia se opôs ao corte de produção sugeridos pela Opep para estabilizar os preços da commodity em meio à epidemia de coronavírus, que desacelera a economia global e afeta a demanda por energia.

Perto das 7h, o barril de Brent caía 18,4%, em Londres, a US$ 36,94 na venda, enquanto que o barril WTI, nos EUA, perdia 19,38%, a US$ 33,28.

O Brent chegou a cair 31% no início da sessão, para US$ 31,02 , menor nível desde 12 de fevereiro de 2016, enquanto o WTI chegou a despencar 33%, para US$ 27,34, também menor nível desde 12 de fevereiro de 2016, segundo a Reuters.

A Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, planeja aumentar a produção acima de 10 milhões de barris por dia (bpd) em abril, após o atual acordo para restringir a produção entre a Opep e a Rússia - conhecida como OPEP + - expirar no fim de março.

A Arábia Saudita também reduziu o preço oficial de venda do barril para abril entre US$ 6 e US$ 8 dólar o barril.

"O avanço do coronavírus trouxe pânico para o mercado de petróleo", diz o sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires. "O preço do petróleo nesse patamar deve provocar um estrago nas economias. O tamanho desse estrago vai depender por quanto tempo os preços ficarão nesse patamar."

Evolução do preço do petróleo
Valor médio do barril de Brent, em US$
68,9968,9966,4566,4576,6576,6574,4474,4480,4780,4765,1765,1756,4656,4664,1364,1371,271,263,363,3646462,3362,3365,965,955,755,745,2745,27jan/18fev/18mar/18abr/18mai/18jun/18jul/18ago/18set/18out/18nov/18dez/18jan19fev/19mar/19abr/19mai/19jun/19jul/19ago/19set/19out/19nov/19dez/2019jan/2020fev/20206/03/2020020406080100

mai/19
70,53
Fonte: Tendências Consultoria e Reuters

Maior queda em 11 anos

Na sexta-feira (6), o petróleo Brent registrou a maior queda diária em mais de 11 anos com o fracasso nas negociações entre a Opep e a Rússia.

Como resposta ao governo da Rússia, a Opep removeu todos os seus limites de bombeamento. Até sexta-feira, os contratos de petróleo acumulavam queda de mais de 30% neste ano.

A ideia da Opep, apoiada pela Arábia Saudita, consistia em diminuir a extração diária da commodity em mais 1,5 milhão de barris até o fim do ano. A organização propôs inclusive que seus sócios de fora do cartel tivessem apenas um terço do corte.

Impactos no Brasil

Na avaliação de Pires, a queda brusca dos preços do petróleo pode levar o Brasil para dois caminhos: a Petobras pode reduzir o preço da gasolina e do diesel, mas com o risco de inviabilizar o etanol, ou o governo pode aumentar a incidência da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis para preservar a geração de receita da estatal.

Desde a greve dos caminhoneiros, a Cide está zerada para o diesel. Na gasolina, a cobrança é de 10 centavos por litro. "A grande prejudicada com essa queda no preço pode ser a Petrobras. Vamos ver como o governo vai agir", afirmou Pires.

Neste ano, a queda do preço do petróleo tem levado a Petrobras a reduzir o preço dos combustíveis nas refinarias. A última redução ocorreu no fim de fevereiro. Os preços do diesel foram reduzidos em 5% e os da gasolina em 4%.

OPEP. PORTAL G1. O que explica o tombo do preço do petróleo e quais os seus efeitos. Fracasso de acordo entre Opep e Rússia, corte dos preços na Arábia Saudita e avanço do coronavírus coronavírus derruba preços do barril para perto de US$ 30, maior tombo desde a Guerra do Golfo.

Os preços do petróleo, que já estavam em trajetória de queda em meio ao avanço da epidemia do novo coronavírus, desabaram nesta segunda-feira (9) para perto de US$ 30, na maior queda diária desde a Guerra do Golfo (1990 e 1991).

Na abertura dos negócios no mercado asiático, ainda no noite de domingo (horário de Brasília), o preço do petróleo do tipo Brent chegou a recuar 31%, atingindo mínimas que não eram registradas desde fevereiro de 2016. O barril do tipo Brent chegou a a atingir US$ 31,02 , enquanto o WTI chegou bateu US$ 27,34.

O tombo veio após a decisão da Arábia Saudita de cortar o valor de venda do barril e indicar o início de uma guerra de preços entre os grandes produtores, na esteira do fracasso das negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia sobre o tamanho da produção da commodity.

Arábia Saudita anuncia redução de preço

A Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, decidiu adotar o maior corte dos preços do barril em 20 anos, o que detonou uma tempestade nos mercados. O país sinalizou também que elevará a produção para ganhar participação no mercado, que já está com sobreoferta devido aos efeitos do coronavírus sobre a demanda.

De acordo com a agência Bloomberg, a Arábia Saudita cortou entre 4 e 6 dólares o preço de seus barris para entrega em abril destinados à Ásia e em 7 dólares os destinados aos Estados Unidos.

Além de cortar o preço, a Arábia Saudita anuncio planos de aumentar a produção acima de 10 milhões de barris por dia (bpd) em abril, depois que a Rússia recusou aderir a cortes adicionais de oferta propostos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para estabilizar os mercados da commodity.

Fracasso de negociações com a Rússia e 'guerra de preços'

A decisão da Arábia Saudita de reduzir o preço e aumentar a produção vem na esteira do fracasso das negociações entre Opep e a Rússia, que se opôs à proposta de cortes mais profundos na produção sugeridos pelos países do grupo para estabilizar os preços do petróleo em meio à epidemia de coronavírus, que desacelera a economia global e afeta a demanda por energia.

O fracasso nas negociações fez a cotação do petróleo cair 10% na última sexta-feira (6), a maior queda diária em mais de 11 ano. Como resposta ao governo da Rússia, a Opep removeu todos os seus limites de bombeamento.

O atual acordo para restringir a produção entre a Opep e a Rússia – conhecida como OPEP + – expira no fim de março.

Em resposta à Arábia Saudita, o Ministério de Finanças da Rússia disse nesta segunda-feira que o país poderia suportar preços do petróleo de entre US$ 25 e US$ 30 o barril por um período de entre seis e dez anos. O governo russo disse que poderia utilizar recursos do Fundo Nacional de Riqueza do país para assegurar a estabilidade macroeconômica se os preços baixos durarem por muito tempo.

A desintegração da Opep+, formada pela Opep, a Rússia e outros produtores, acaba com mais de três anos de cooperação entre os países para apoiar o mercado.

A sigla Opep+ reunia um grupo de 24 países, responsável por cerca de metade do petróleo mundial. A aliança foi formada no final de 2016, quando países como Rússia, México e Cazaquistão também decidiram atuar em conjunto com a Opep para limitar a produção global de petróleo, consolidando o bloco como um contraponto ao Estados Unidos, o maior produtor mundial de petróleo.

Pânico generalizado

O tombo nos preços do petróleo trouxe um ingrediente adicional de nervosismo para os mercados globais, que já vinham operando com estresse em razão do temor de uma recessão global.

"O avanço do coronavírus trouxe pânico para o mercado de petróleo", diz o sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires. "O preço do petróleo nesse patamar deve provocar um estrago nas economias. O tamanho desse estrago vai depender por quanto tempo os preços ficarão nesse patamar."

Com o derretimento generalizado das bolsas, os mercados passaram a temer uma crise da economia real, à medida que a epidemia de coronavírus afeta as cadeias de produção de todo o planeta, obriga o cancelamento de voos e de eventos profissionais e provoca a queda do turismo.

Para o vice-presidente de análise estratégica da ARM Energy, Keith Barnett, a permanência do preço do barril em patamares próximos a US$ 30 vai depender do ritmo da atividade econômica.

"Esse ambiente de menor preço deve ter duração limitada, de alguns meses, a não ser que todo o impacto desse vírus sobre os mercados globais e a confiança do consumidor leve à próxima recessão", disse o vice-presidente de análise estratégica da ARM Energy, Keith Barnett.

Queda da demanda e impactos na economia

A queda dos preços derrubou as bolsas no mundo todo, afetando mais diretamente as empresas que exploram petróleo e os investimentos no setor.

As ações da Saudi Aramco - a empresa nacional saudita que produz 9 milhões de barris por dia - caíram 10%, provocando uma perda US$ 320 bilhões no valor de mercado da gigante do petróleo que entrou na Bolsa em dezembro.

Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), a demanda mundial de petróleo deve cair este ano, pela primeira vez desde 2009, devido à epidemia do novo coronavírus. A demanda terá contração de 90.000 barris diários (bd) na comparação com 2019, segundo a hipótese central da entidade, que leva em consideração a "extrema incerteza" da situação.

O diretor executivo da IEA, Fatih Birol, pediu que produtores tenham "comportamento responsável" após o colapso de um acordo para restrição de oferta entre Opep e Rússia. "Em um momento desses, de incerteza e potencial vulnerabilidade da economia global... jogar roleta russa com os mercados de petróleo pode ter consequências graves", disse.

Ele acrescentou que preços baixos podem colocar importantes países produtores, como Iraque, Angola e Nigéria, sob "enormes" dificuldades financeiras, alimentando pressões sociais.

Impacto nos lucros e na arrecadação com royalties

O tombo da cotação pode afetar inclusive a rentabilidade dos projetos de exploração no pré-sal, que foram planejados levando em conta um preço do barril acima de US$ 40 para a produção poder ser considerada economicamente viável.

A queda da cotação internacional deve provocar também uma diminuição na arrecadação dos royalties sobre a produção neste ano, afetando a receita do governo federal e também das prefeituras e governos de estados produtores.

Efeitos nos preços de combustíveis

O tombo nos preços internacionais deve levar, em tese, a uma redução também nos preços dos combustíveis. Esse repasse, no entanto, não costuma ser automático. No Brasil, reduções de preços nas refinarias costuma levar semanas para chegar até o preço final pago pelos consumidores e não necessariamente integralmente.

Na avaliação de Pires, a queda brusca dos preços do petróleo pode levar o Brasil para dois caminhos: a Petrobras pode reduzir o preço da gasolina e do diesel, mas com o risco de inviabilizar o etanol, ou o governo pode aumentar a incidência da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis para preservar a geração de receita da estatal.

Desde a greve dos caminhoneiros, a Cide está zerada para o diesel. Na gasolina, a cobrança é de 10 centavos por litro. "A grande prejudicada com essa queda no preço pode ser a Petrobras. Vamos ver como o governo vai agir", afirmou Pires.

Neste ano, a queda do preço do petróleo tem levado a Petrobras a reduzir o preço dos combustíveis nas refinarias. A última redução ocorreu no fim de fevereiro. Os preços do diesel foram reduzidos em 5% e os da gasolina em 4%.

OPEP. REUTERS. 9 DE MARÇO DE 2020. Preços do petróleo chegam a desabar 30% após Arábia Saudita sinalizar "guerra" por mercado
Por Dmitry Zhdannikov

LONDRES (Reuters) - Os preços do petróleo chegaram a cair mais de 30% nesta segunda-feira, o maior recuo diário desde a Guerra do Golfo, em 1991, após a Arábia Saudita ter sinalizado que elevará a produção para ganhar participação no mercado, que já está com sobreoferta devido aos efeitos do coronavírus sobre a demanda.

Os sauditas cortaram seus preços oficiais de venda e têm planos de elevar a produção de petróleo no próximo mês, depois que a Rússia recusou aderir a cortes adicionais de oferta propostos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para estabilizar os mercados da commodity.

O petróleo Brent recuava 9,75 dólar, ou 21,54%, a 35,52 dólares por barril, às 8:05 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía 9,36 dólar, ou 22,67%, a 31,92 dólares por barril.

O Brent chegou a cair 31% no início da sessão, para 31,02 dólares, menor nível desde 12 de fevereiro de 2016, enquanto o WTI chegou a despencar 33%, para 27,34 dólares, também menor nível desde 12 de fevereiro de 2016.

A maior queda diária do petróleo dos EUA foi em 1991, quando a cotação recuou em um terço.

“Esse ambiente de menor preço deve ter duração limitada, de alguns meses, a não ser que todo o impacto desse vírus sobre os mercados globais e a confiança do consumidor leve à próxima recessão”, disse o vice-presidente de análise estratégica da ARM Energy, Keith Barnett.

A desintegração da Opep+, formada pela Opep, a Rússia e outros produtores, acaba com mais de três anos de cooperação entre os países para apoiar o mercado.

A Arábia Saudita pretende aumentar sua produção para acima de 10 milhões de barris por dia (bpd) em abril com o final do atual acordo para redução de oferta, que expira ao final de março, disseram duas fontes à Reuters no domingo.

Os sauditas têm produzido cerca de 9,7 milhões de barris por dia nos últimos meses.

OPEP. RÚSSIA. REUTERS. 9 DE MARÇO DE 2020. Rússia aguentaria preço do petróleo entre US$25 e US$30 por até 10 anos, diz governo

MOSCOU (Reuters) - O Ministério de Finanças da Rússia disse nesta segunda-feira que o país poderia suportar preços do petróleo de entre 25 dólares e 30 dólares o barril por um período de entre seis e dez anos, após as cotações terem desabado nesta segunda-feira, na maior retração diária desde 1991.

O ministério disse que poderia utilizar recursos do Fundo Nacional de Riqueza do país para assegurar a estabilidade macroeconômica se os preços baixos durarem por muito tempo.

Até 1° de março, o fundo tinha mais de 150 bilhões de dólares, ou 9,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia.

Por Gabrielle Tétrault-Farber e Andrew Osborn

OPEP. REUTERS. 9 DE MARÇO DE 2020. Demanda por petróleo deve ter 1° recuo desde 2009 devido ao coronavírus, diz IEA
Por Ron Bousso

LONDRES (Reuters) - A demanda global por petróleo deve recuar em 2020, no que seria a primeira contração em mais de uma década, em meio aos impactos do coronavírus sobre a atividade econômica do mundo, disse a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta segunda-feira.

A revisão para baixo na projeção de demanda vem em dia em que os preços da commodity chegaram a desabar mais de 30%, na maior queda diária desde a Guerra do Golfo em 1991, após a Arábia Saudita ter lançado uma disputa por participação no mercado em seguida à falência de um pacto de produção com a Rússia.

A IEA disse que a demanda por petróleo deve somar 99,9 milhões de barris por dia (bpd) em 2020, o que representa redução de quase 1 milhão de bpd frente à previsão anterior para o ano, sinalizando uma contração de 90 mil bpd. Seria a primeira queda na demanda desde 2009.

A IEA, com sede em Paris, disse em relatório com projeções de médio prazo que em um cenário extremo, no qual governos não conseguiriam conter a disseminação do coronavírus, o consumo poderia cair em até 730 mil bpd.

O vírus, que já impactou mais de 100 mil pessoas, levou a uma queda acentuada na produção industrial, principalmente na China e outras economias da Ásia, assim como na Itália.

O diretor executivo da IEA, Fatih Birol, pediu que produtores tenham “comportamento responsável” em meio à crise do coronavírus, após o colapso de um acordo para restrição de oferta entre Opep, Rússia e outros produtores na semana passada, que levou à derrocada dos preços nesta segunda-feira.

“Em um momento desses, de incerteza e potencial vulnerabilidade da economia global... jogar roleta russa com os mercados de petróleo pode ter consequências graves”, disse Birol a jornalistas.

Birol disse que preços baixos podem colocar importantes países produtores, como Iraque, Angola e Nigéria, sob “enormes” dificuldades financeiras, alimentando pressões sociais.

A IEA disse ainda que, após o choque de demanda em 2020, o consumo de petróleo provavelmente voltaria forte e subiria 2,1 milhões de bpd em 2021.



MIGRAÇÃO



IPEA. 06/03/2020. Migrantes passaram a ter maior acolhimento humanitário após a Lei da Migração. Pesquisa aponta maior acesso a vistos temporários e tratamentos de saúde aos migrantes após a revogação do Estatuto do Estrangeiro, embora ainda haja desafios sociais a serem superados

A Lei de Migração brasileira promoveu mudança de paradigma elevando o viés de direitos humanos aos migrantes no país. A conclusão faz parte do Boletim de Economia e Política Internacional (BEPI) publicado na quinta-feira (05) pelo Ipea. A pesquisa apresenta indicadores e análise sobre a legislação de migração, que revogou em 2017 o Estatuto do Estrangeiro. De acordo com o estudo, a mudança facilitou o acesso a vistos temporários aos imigrantes para o tratamento de saúde e acolhimento humanitário, medidas que enfrentavam entraves previstos pelo Estatuto do Estrangeiro.

Pela conclusão apresentada no estudo pela pesquisadora Carolina de Abreu, a Lei da Migração garantiu avanços sociais aos imigrantes, retirando boa parte da condição de “outro”, “estranho”, e oferecendo amparo com o uso de legislação mais inclusiva e positiva. Ela argumenta na pesquisa que a Lei de Migração promoveu benefícios diretos a imigrantes, emigrantes, residentes fronteiriços, visitantes e apátridas, ao passo que o antigo estatuto era dirigido aos estrangeiros enquanto não nacionais do Estado com restrições.

O estudo aponta ainda que a lei de Migração estabeleceu diferenças entre retirada compulsória do imigrante (repatriação, deportação e expulsão) e temas de cooperação internacional em matéria penal (extradição e transferência de pessoas condenadas). Antes, esses temas eram tratados na vigência do estatuto, e estavam dispostos no mesmo capítulo em dissonância com a prática internacional mais recente.

A última publicação do Boletim de Economia Internacional (BEPI) também apresenta outras quatro pesquisas com o enfoque na Cooperação Internacional. Entre os temas de análise, os pesquisadores verificaram o Papel do Brasil na Construção da Capacidade para Resistir à Epidemia do HIV e a Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional (Cobradi). Também estão publicadas as avaliações da Conformidade entre Brasil e Argentina, observando diferenças, similaridades e modelos de convergência e a análise do bem-estar nos principais países da Ásia Oriental.

DOCUMENTO: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/boletim_internacional/200305_bepi_26.pdf


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LGCJ.: