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March 10, 2020


US ECONOMICS



CANADA



U.S. Department of State. 03/09/2020. Secretary Michael R. Pompeo’s Call with Canadian Deputy Prime Minister Freeland

The following is attributable to Spokesperson Morgan Ortagus:

Secretary of State Michael R. Pompeo held a productive call today with Canadian Deputy Prime Minister Chrystia Freeland.  Secretary Pompeo and Deputy Prime Minister Freeland discussed various issues key to the close U.S.-Canada partnership, including the crisis in Venezuela, steps to address the COVID-19 outbreak, support for democratic elections in Guyana, and the need for continued strong OAS leadership in support of democracy and human rights in our hemisphere.



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ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS



CORONAVÍRUS



FGV. IBRE. 10/03/20. Barômetro Econômico Global: Economia Internacional sob efeito da epidemia do coronavírus     

Na edição de março de 2020, os resultados dos dois indicadores globais – Barômetro Coincidente e Antecedente da Economia Global – mostram que a epidemia de coronavírus já impactou a economia mundial. Ambos cederam de forma acentuada e apresentam os menores níveis desde 2009. Apesar disso, a propagação da epidemia para além da região asiática ainda não foi captada nesta edição, produzida com dados coletados em fevereiro.


O Barômetro Global Coincidente caiu 14,4 pontos em março, de 92,4 pontos para 78,0 pontos, ficando bem abaixo da média histórica de 100 pontos. O declínio no mês foi determinado pelas variáveis que compõem o indicador da região da Ásia, Pacífico e África, enquanto as variáveis que integram as regiões da Europa e do Hemisfério Ocidental (América do Norte, América Latina e Caribe) contribuíram de forma positiva, mas tímida, para o resultado. Apesar de a maioria das variáveis ainda não captarem a disseminação da epidemia para fora da região asiática, o resultado do Barômetro Coincidente sugere que a economia global já sofreu danos expressivos. Em termos setoriais, a maior contribuição para a queda veio da Indústria, seguida pelo conjunto de variáveis que refletem a evolução das economias em nível mais agregado (Desenvolvimento Econômico Geral) e pelo Comércio (Varejo e Atacado). Nos setores de Construção e de Serviços a queda foi muito pequena em março.


O Barômetro Global Antecedente caiu 10,4 pontos no mês, ao passar de 97,6 pontos em fevereiro para 87,2 pontos em março, após evoluir favoravelmente nos dois meses anteriores. Em geral, o Barômetro Antecedente antecipa de três a seis meses os ciclos econômicos. Assim como no Barômetro Coincidente, a maior contribuição veio de variáveis da região Ásia, Pacífico e África, enquanto as variáveis que integram as regiões da Europa e Hemisfério Ocidental contribuíram de forma ligeiramente positiva para o resultado na margem e menos negativa quanto à distância, em nível, para os 100 pontos (gráfico abaixo). No caso do Barômetro Antecedente, as contribuições das variáveis da Indústria, bem como as variáveis do Desenvolvimento Econômico Geral, também foram particularmente responsáveis pelo declínio. As contribuições das variáveis do Comércio Varejista e Atacadista são um pouco mais negativas do que as do mês anterior e as contribuições da Construção e do setor de Serviços praticamente não se alteraram.

Fonte: Instituto Econômico Suíço KOF, ETH Zurich, Suíça e Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro, Brasil


Fonte: Instituto Econômico Suíço KOF, ETH Zurich, Suíça e Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro, Brasil

Os Barômetros Econômicos Globais

Os barômetros econômicos globais são um sistema de indicadores que permite uma análise tempestiva do desenvolvimento econômico global. Eles representam uma colaboração entre o Instituto Econômico Suíço KOF da ETH Zurique, na Suíça, e a Fundação Getulio Vargas (FGV), com sede no Rio de Janeiro, Brasil. O sistema consiste em dois indicadores compostos: um barômetro coincidente e um barômetro antecedente. O Barômetro Coincidente reflete o estado atual da atividade econômica. O Barômetro Antecedente emite um sinal cíclico cerca de seis meses à frente dos desenvolvimentos econômicos reais.

Os dois barômetros compreendem os resultados de pesquisas de tendências econômicas realizadas em mais de 50 países. O objetivo é alcançar a cobertura global mais ampla possível. As vantagens das pesquisas de tendências econômicas são que seus resultados geralmente estão disponíveis rapidamente e não são substancialmente revisados após a primeira publicação.

O Barômetro Coincidente inclui mais de 1.000 séries temporais diferentes, enquanto o Barômetro Antecedente compreende mais de 600 séries temporais. A análise de correlação cruzada é usada para decidir quais séries temporais individuais são incluídas nos barômetros. Isso envolve correlacionar as séries temporais individuais com uma série de referência. A série de referência utilizada é a taxa de crescimento anual do produto interno bruto (PIB) global, em que os PIBs nacionais individuais são agregados à paridade do poder de compra para formar o PIB Global. Uma série temporal é incluída apenas em um barômetro se mostrar uma correlação suficientemente alta e uma sincronização ou avanço adequado com a série de referência.

Os dois barômetros são calculados uma vez por mês e serão publicados em torno do dia 10.

DOCUMENTO: https://portalibre.fgv.br/navegacao-superior/noticias/barometro-economico-global-economia-internacional-sob-efeito-da-epidemia-do-coronavirus.htm

CHINA. REUTERS. 10 DE MARÇO DE 2020. Xi visita Wuhan em marco de virada da China na luta contra o coronavírus
Por Yew Lun Tian e Se Young Lee

PEQUIM (Reuters) - O presidente da China, Xi Jinping, fez nesta terça-feira sua primeira visita a Wuhan desde que um surto de coronavírus forçou uma interdição inédita da cidade de 11 milhões de habitantes na região central do país, em um sinal de que os esforços das autoridades para controlar o vírus estão funcionando.

A chegada de Xi ocorreu no mesmo dia em que Wuhan fechou o último dos 14 hospitais de emergência que abriu para lidar com uma leva de pacientes de coronavírus que sobrecarregou o sistema de saúde da cidade, relatou o site de notícias The Paper.

Mais cedo nesta terça-feira, a China anunciou que só teve 19 infecções novas de coronavírus na segunda-feira — um dia antes foram 40. O número ainda marcou o terceiro dia consecutivo sem casos novos transmitidos domesticamente na China continental fora da província de Hubei, onde Wuhan se localiza, apesar de a doença se alastrar rapidamente em outros países, como Itália e Estados Unidos.

A notícia da visita de Xi a Wuhan animou as ações chinesas. O índice blue-chip encerrou o dia com alta de 2,1% depois de chegar a ficar negativo no pregão da manhã.

“É óbvio que Xi não poderia ter visitado Wuhan antes porque o risco de ele contrair o vírus lá era muito alto inicialmente”, disse Zhang Ming, professor da Universidade Renmin de Pequim, à Reuters.

“Ele está lá agora para colher o que plantou. Ele estar lá significa que o Partido Comunista Chinês pode declarar vitória contra o vírus em breve”.

A China foi criticada interna e externamente por sua reação inicial ao surto, suprimindo informações e minimizando seus riscos, mas seus esforços de controle draconianos, incluindo a interdição de Wuhan e da província de Hubei, têm sido eficazes na contenção da epidemia.

Ainda nesta terça-feira, Hubei disse que adotará um “código de saúde” para permitir que as pessoas de áreas de risco médio ou baixo possam começar a viajar.

Qianjiang, outra cidade de Hubei, disse que todos os postos de verificação de tráfego serão retirados, que o transporte público será reativado e que as empresas voltarão ao trabalho no futuro próximo, de acordo com uma reportagem de um site oficial.

Durante sua viagem a Wuhan, Xi “visitará e expressará apreço pelos agentes médicos, militares e soldados, agentes comunitários, policiais, autoridades e voluntários que vêm combatendo a epidemia na linha de frente, além dos pacientes e moradores durante a inspeção”, informou a agência estatal de notícias Xinhua.

Reportagem adicional de Brenda Goh, Lun Tian Yew, Huizhong Wu, Stella Qiu, Lusha Zhang, Gao Liangping e Samuel Shen



INDÚSTRIA



IBGE. 10/03/2020. Produção industrial cresce 0,9% em janeiro

Em janeiro de 2020, a produção industrial avançou 0,9% frente a dezembro de 2019 (série com ajuste sazonal), interrompendo dois meses de taxas negativas consecutivas, que acumularam recuo de 2,4%. Em relação a janeiro de 2019 (série sem ajuste sazonal), a indústria caiu 0,9%, após também assinalar perdas em novembro (-1,7%) e dezembro (-1,2%) de 2019. No acumulado em 12 meses, a atividade industrial recuou 1,0%.

Janeiro 2020 / Dezembro 20190,9%
Janeiro 2020 / Janeiro 2019-0,9%
Acumulado no ano-0,9%
Acumulado em 12 meses-1,0%
Média Móvel Trimestral-0,5%

O setor industrial, em janeiro de 2020, volta a mostrar um quadro de maior ritmo produtivo, expresso não só na expansão de 0,9% na comparação com o mês imediatamente anterior, avanço mais intenso desde agosto de 2019 (1,0%), mas também no perfil disseminado de taxas positivas, já que três das quatro grandes categorias econômicas e 17 das 26 atividades apontaram crescimento na produção.

Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas - Brasil - Janeiro de 2020
Grandes Categorias EconômicasVariação (%)
Janeiro 2020 /Dezembro 2019*Janeiro 2020 /Janeiro 2019Acumulado no anoAcumulado nos Últimos
12 Meses
Bens de Capital12,63,93,90,4
Bens Intermediários0,8-1,6-1,6-2,2
Bens de Consumo0,4-0,1-0,11,4
Duráveis3,71,71,72,5
Semiduráveis e não Duráveis-0,1-0,5-0,51,1
Indústria Geral0,9-0,9-0,9-1,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria *Série com ajuste sazonal

O avanço verificado nesse mês eliminou parte da redução de 2,4% assinalada nos dois últimos meses de 2019. Com esses resultados, o setor industrial ainda se encontra 17,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. Ainda na série com ajuste sazonal, mesmo com o ganho de ritmo da atividade industrial nesse mês, o índice de média móvel trimestral permanece com a trajetória descendente iniciada em outubro de 2019.

Produção avançou em 3 das 4 categorias e 17 dos 26 ramos

Na expansão de 0,9% da atividade industrial na passagem de dezembro de 2019 para janeiro de 2020, houve altas em três das quatro grandes categorias econômicas e 17 dos 26 ramos pesquisados. Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram de máquinas e equipamentos (11,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%), metalurgia (6,1%), produtos alimentícios (1,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,3%).

Com exceção da última atividade, que teve seu terceiro resultado positivo consecutivo e acumulou alta de 8,8% nesse período, as demais haviam recuado no mês anterior: -9,1%, -5,0%, -2,1% e -0,5%, respectivamente.

Outras contribuições positivas relevantes vieram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,2%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (6,5%), de outros produtos químicos (1,7%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,0%), de celulose, papel e produtos de papel (1,6%) e de produtos de minerais não-metálicos (1,8%).

Por outro lado, entre os oito ramos que reduziram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por impressão e reprodução de gravações (-54,7%) e indústrias extrativas (-3,1%), com o primeiro eliminando o crescimento de 92,2% assinalado nos três últimos meses de 2019; e o último completando o quinto mês consecutivo de queda na produção e acumulando perda de 8,9% nesse período.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação a dezembro de 2019, bens de capital, ao crescer 12,6%, mostrou a expansão mais acentuada em janeiro de 2020 e interrompeu o comportamento predominantemente negativo presente desde maio de 2019, período em que acumulou redução de 14,8%. O resultado de janeiro foi o avanço mais intenso desde junho de 2018 (23,0%).

Os segmentos de bens de consumo duráveis (3,7%) e de bens intermediários (0,8%) também assinalaram taxas positivas em janeiro, com o primeiro devolvendo parte da perda de 6,8% acumulada nos dois últimos meses de 2019; e o segundo intensificando a taxa positiva verificada em dezembro de 2019 (0,1%).

Apenas o setor de bens de consumo semi e não-duráveis apontou recuo (-0,1%) em janeiro de 2020 e marcou o terceiro mês seguido de queda na produção, acumulando nesse período redução de 2,2%.

Média móvel trimestral mostra queda de 0,5%

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou queda de 0,5% no trimestre encerrado em janeiro de 2020 frente ao nível do mês anterior, permanecendo, dessa forma, com a trajetória descendente iniciada em outubro de 2019.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao mês anterior, bens de consumo duráveis (-1,2%), bens de capital (-0,9%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-0,7%) assinalaram os recuos mais intensos em janeiro de 2020.

Assim, bens de consumo duráveis marcou o segundo mês seguido de redução na produção, com perda acumulada de 3,0% nesse período; bens de capital permaneceu com a trajetória descendente iniciada em junho de 2019; e bens de consumo semi e não-duráveis intensificou o recuo verificado no mês anterior (-0,4%), quando interrompeu a trajetória predominantemente ascendente iniciada em dezembro de 2018.

O segmento de bens intermediários (-0,2%) também registrou queda em janeiro de 2020 e manteve o comportamento negativo iniciado em novembro de 2019, com perda acumulada de 1,0% nesse período.

Indústria recuou 0,9% na comparação com janeiro de 2019

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial caiu 0,9% em janeiro de 2020, com resultados negativos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 13 dos 26 ramos, 36 dos 79 grupos e 48,7% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que janeiro de 2020 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior.

Entre as atividades, indústrias extrativas (-15,0%) exerceu a influência negativa mais intensa sobre a indústria, pressionada, em grande medida, pelos itens minérios de ferro. Outras contribuições negativas em destaque foram: impressão e reprodução de gravações (-32,1%), de metalurgia (-2,8%), de outros produtos químicos (-2,5%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-10,0%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-5,3%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,8%), de produtos de metal (-2,2%) e de outros equipamentos de transporte (-5,2%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda no confronto com igual mês do ano anterior, assinalaram recuos, em janeiro de 2020, bens intermediários (-1,6%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-0,5%). Por outro lado, os segmentos de bens de capital (3,9%) e de bens de consumo duráveis (1,7%) marcaram os resultados positivos nesse mês.

A queda de 1,6% em janeiro de 2020, no setor de bens intermediários foi a terceira consecutiva nessa comparação, mas a menos intensa dessa sequência. O resultado se deve aos recuos nas atividades de indústrias extrativas (-15,0%), de metalurgia (-2,8%), de outros produtos químicos (-2,6%), de produtos de metal (-3,9%), de borracha e de material plástico (-1,4%), de minerais não-metálicos (-1,2%) e de máquinas e equipamentos (-2,4%).

Ainda no setor de bens intermediários, as pressões positivas foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (17,9%), produtos alimentícios (7,0%), celulose, papel e produtos de papel (1,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (0,6%) e produtos têxteis (0,1%). Houve resultados negativos também nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-0,2%), na segunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação; e de embalagens (-0,2%), que voltou a recuar após avançar 3,7% no mês anterior, quando marcou a expansão mais elevada desde maio de 2019 (21,0%).

Ao recuar 0,5% em relação a janeiro de 2019, o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis interrompeu quatro meses de taxas positivas consecutivas nesse tipo de comparação. O desempenho deve-se a quedas nos grupamentos de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-0,8%) e de não-duráveis (-1,7%). Por outro lado, os subsetores de carburantes (1,6%) e de semiduráveis (0,7%) apontaram as taxas positivas nessa categoria.

Com crescimento de 3,9% contra janeiro de 2019, o setor de bens de capital interrompeu três meses de taxas negativas consecutivas nesse tipo de comparação. O segmento foi influenciado, em grande parte, pelo grupamento de bens de capital para fins industriais (7,6%), impulsionado, principalmente, pelos bens industriais não-seriados (51,1%), já que os bens industriais seriados (-0,9%) apontaram queda na produção.

As demais taxas positivas foram registradas por bens de capital para energia elétrica (12,9%) e agrícolas (4,3%). Já os impactos negativos vieram dos grupamentos de bens de capital para equipamentos de transporte (-2,2%), para construção (-11,9%) e de uso misto (-4,4%).

Com crescimento de 1,7% em janeiro de 2020 frente a igual mês de 2019, o segmento de bens de consumo duráveis teve sua quinta taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação. O resultado deve-se à expansão na fabricação dos eletrodomésticos da “linha branca” (9,4%) e da “linha marrom” (4,6%). Vale citar também os avanços assinalados por motocicletas (17,3%) e pelo grupamento de outros eletrodomésticos (12,5%).

Já a redução na fabricação de automóveis (-5,8%) exerceu a maior influência negativa nessa categoria dos bens duráveis. O outro impacto negativo veio do grupamento de móveis (-0,3%).

Produção industrial. Indústria cresce 0,9% em janeiro, melhor resultado para o mês desde 2017. Com alta em janeiro, produção industrial interrompeu dois meses seguidos de taxas negativas

A produção industrial brasileira cresceu 0,9% em janeiro, em relação a dezembro, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje (10) pelo IBGE. O resultado interrompeu dois meses de taxas negativas e é o melhor janeiro desde 2017, quando ficou em 1,1%. Na comparação com janeiro do ano passado, o setor teve queda de 0,9%, com recuo também no acumulado dos últimos 12 meses, de -1%.

Na comparação com dezembro, 17 dos 26 ramos industriais pesquisados e três das quatro grandes categorias econômicas apresentaram taxas positivas em janeiro. “Isso não ocorria desde abril do ano passado. Os resultados positivos ficaram concentrados em poucas áreas da indústria por oito meses seguidos em 2019”, destaca o gerente da pesquisa, André Macedo.


Produção industrial (mês/mês anterior)


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1 Indústria geral | Brasilfevereiro 2019março 2019abril 2019maio 2019junho 2019julho 2019agosto 2019setembro 2019outubro 2019novembro 2019dezembro 2019janeiro 2020-2-1012outubro 20190,9 %
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física

As principais influências positivas vieram de máquinas e equipamentos (11,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%), metalurgia (6,1%) e produtos alimentícios (1,6%), depois dos recuos registrados em dezembro. Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,3%) avançaram pelo terceiro mês seguido.

Entre os oito ramos que reduziram a produção em janeiro, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por impressão e reprodução de gravações (-54,7%) e indústrias extrativas (-3,1%), que teve o quinto mês consecutivo de queda na produção e acumulou perda de 8,9% desde então.

Já entre as grandes categorias econômicas, André Macedo observa que bens de capital (12,6%) e bens de consumo duráveis (3,7%) cresceram acima da média em janeiro com a retomada da produção nas indústrias de veículos depois do período de férias coletivas.

“Com isso, bens de capital interrompeu os resultados negativos desde maio de 2019, período em que acumulou redução de 14,8%. O resultado de janeiro foi o avanço mais intenso desde junho de 2018 (23%). Já o avanço de bens de consumo duráveis devolveu parte da perda de 6,8% acumulada nos dois últimos meses de 2019”, acrescentou o gerente da pesquisa.

Ainda de acordo com a pesquisa, bens intermediários (0,8%) também registrou taxa positiva em janeiro. Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis teve variação negativa de 0,1% e marcou o terceiro mês seguido de queda na produção, acumulando nesse período recuo de 2,2%.

DOCUMENTO: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/27054-producao-industrial-cresce-0-9-em-janeiro



AGRICULTURA



IBGE. 10/03/2020. Em fevereiro, IBGE prevê alta de 3,1% na safra de grãos de 2020

A estimativa de fevereiro de 2020 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas alcançou mais um recorde na série histórica do IBGE, chegando a 249,0 milhões de toneladas, 3,1% superior a 2019 (241,5 milhões de toneladas) e com um crescimento de 0,9% (+2,3 milhões de toneladas) em relação ao mês anterior. A área a ser colhida foi de 64,4 milhões de hectares, crescimento de 1,8% frente a 2019 (+1,2 milhão de hectares). Em relação ao mês anterior, a área a ser colhida cresceu 69,2 mil hectares (0,1%).

Estimativa de Fevereiro para 2020249,0 milhões de toneladas
Variação safra 2020 / safra 20193,1% (7,6 milhões de toneladas)
Variação safra 2020 / 1ª estimativa 20200,9% (2,3 milhões de toneladas)

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 93,2% da estimativa da produção e responderam por 87,3% da área a ser colhida. Em relação a 2019, houve acréscimos de 1,4% na área do milho (aumento de 3,9% no milho de primeira safra e aumento de 0,5% no milho de segunda safra), de 2,6% na área da soja e de 5,8% para a área do algodão herbáceo, ocorrendo declínio de 2,3% na área de arroz.

Na produção, espera-se altas de 10,4% para a soja, de 1,0% para o arroz, de 1,8% para o algodão, e queda de 4,0% para o milho (crescimento de 4,2% na primeira safra e decréscimo de 6,9% na segunda). A soja tem mais uma estimativa recorde: 125,2 milhões de toneladas. Para o milho, a estimativa é de 96,5 milhões de toneladas. Já para o arroz, a produção estimada é de 10,4 milhões de toneladas e, para o algodão, outro recorde: 7,0 milhões de toneladas.


Em relação ao mês anterior, houve crescimentos nas estimativas do café canephora (3,9% ou 33,3 mil toneladas), do sorgo (1,7% ou 46,0 mil toneladas), da soja (1,5% ou 1,9 milhão de toneladas), da cana-de-açúcar (0,7% ou 4,5 milhões de toneladas), do feijão 1ª safra (0,7% ou 8,7 mil toneladas), do milho 2ª safra (0,4% ou 280,4 mil toneladas), do milho 1ª safra (0,3% ou 71,1 mil toneladas), e do café arábica (0,0% ou 834 toneladas). Ocorreram quedas o feijão 2ª safra (-0,9% ou 11,1 mil toneladas) e a mandioca (-1,8% ou 355,2 mil toneladas).

O Mato Grosso foi o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 26,9%, seguido pelo Paraná (15,9%), Rio Grande do Sul (14,1%), Goiás (10,2%), Mato Grosso do Sul (8,0%) e Minas Gerais (5,9%), que, somados, representaram 81,0% do total nacional. Com relação à participação das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (45,3%), Sul (32,7%), Sudeste (9,7%), Nordeste (8,2%) e Norte (4,1%).

As variações mais acentuadas nas estimativas das produções ocorreram em Goiás (807,9 mil toneladas), Paraná (782,4 mil toneladas), Mato Grosso do Sul (341,8 mil toneladas), Bahia (216,0 mil toneladas), Pará (71,5 mil toneladas), Sergipe (62,2 mil toneladas), Ceará (475,0 toneladas) e Espírito Santo (234,0 toneladas).

Destaques na estimativa de fevereiro de 2020

CAFÉ (em grão) – A estimativa da produção brasileira de café foi de 3,4 milhões de toneladas, ou 57,0 milhões de sacas de 60 kg, crescimento de 14,2% em relação a 2019. Em relação ao mês anterior, a estimativa da produção foi 1,0% maior.

Para o café arábica, a produção estimada foi de 2,5 milhões de toneladas, ou 42,3 milhões de sacas de 60 kg, não havendo variação em relação ao mês anterior. Em relação ao ano anterior, o crescimento foi de 22,3%, devido à bienalidade positiva da safra, característica fisiológica da espécie que alterna ano de elevada produção com ano de baixa produção.

Em Minas Gerais, principal estado produtor brasileiro, devendo responder por 73,9% da produção em 2020, a estimativa da produção apresenta crescimento de 26,4%, devendo o rendimento médio aumentar 20,2% em relação ao ano anterior. A produção foi estimada em 1,9 milhão de toneladas, ou 31,2 milhões de sacas de 60 kg.

Em São Paulo, segundo maior produtor do arábica, a produção deve crescer 6,6% em relação ao ano anterior – uma safra de 282,5 mil toneladas (4,7 milhões de sacas de 60 kg). O rendimento médio deve crescer 4,8%. No Espírito Santo, a estimativa da produção foi de 202,0 mil toneladas, ou 3,4 milhões de sacas de 60 kg.

Já para o café canephora, a estimativa da produção, de 885,3 mil toneladas, ou 14,8 milhões de sacas de 60 kg, apresenta declínio de 4,1% em relação ao ano anterior. As estimativas de produção encontram-se menores no Espírito Santo (-6,2%), Minas Gerais (-5,9%) e Bahia (-1,4%), e maior em Rondônia (4,1%).

CANA-DE-AÇÚCAR – A produção brasileira pode alcançar 674,3 milhões de toneladas, crescimento de 0,7% em relação ao mês anterior. São Paulo continua sendo o maior produtor nacional, com 341,8 milhões de toneladas, responsável por 50,7% da produção. Em fevereiro, a estimativa da produção de Goiás cresceu 5,3%, tendo a produtividade alcançado 81 482 kg/ha, aumento de 5,0%. Esse Estado é o segundo maior produtor brasileiro, com 77,9 milhões de toneladas, participando com 11,5% do total nacional.

O clima, bastante chuvoso, tem propiciado um bom desenvolvimento das lavouras, que se encontram em pleno desenvolvimento vegetativo. No Mato Grosso do Sul, a estimativa da produção cresceu 1,0%, devido, principalmente, ao aumento de 1,5% da área plantada e da ser colhida. A produção deverá alcançar 51,6 milhões de toneladas. Em relação a 2019, as estimativas de produção apresentam acréscimo de 1,0%, com crescimento de 0,7% na área destinada à colheita. Esse aumento se deve à maior renovação dos canaviais em 2019.

FEIJÃO (em grão)– A produção estimada foi de 3,1 milhões de toneladas. Os maiores produtores, somadas as três safras, são Paraná com 24,8%, Minas Gerais com 16,1% e Goiás com 10,8% de participação na produção nacional. Em relação à safra de 2019, a produção total de feijão deverá ser 1,5% maior, devido, principalmente, ao aumento de 3,1% na estimativa do rendimento médio, pois na área a ser colhida, estimou-se uma redução de 1,6%.

A 1ª safra de feijão foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, um aumento de 0,7% na produção frente à estimativa de janeiro, o que representa 8 728 toneladas. Destaques positivos para o Paraná, que teve a estimativa de produção aumentada em 4,4% (13.409 toneladas) e Goiás, que aumentou sua estimativa em 1,6% (1.647 toneladas) e negativo para o Pará, cuja estimativa da produção apresentou declínio de 40,2% (-6 358 toneladas).

A comparação anual para a 1ª safra mostra alta de 4,5% na estimativa de produção, refletindo aumentos de 2,6% na área colhida e de 1,8% no rendimento médio. Destaques positivos para o Paraná, com aumento de 29,1% na estimativa de produção (+71 910 toneladas) e para o Piauí com aumento de 29,0% (+22.227 toneladas). Os destaques negativos são a Bahia, com redução de 20,6% (-35 520 toneladas) e Goiás, com declínio de 4,1% (-4 550 toneladas).

Para a 2ª safra de feijão foi estimada uma produção de 1,3 milhão de toneladas, declínio de 0,9%, ou -11 067 toneladas, em relação ao mês anterior, acompanhando a redução de 1,4% na área colhida. O Mato Grosso do Sul foi destaque negativo, pois teve uma redução de 38,5% na estimativa de produção em relação a janeiro, o que representou menos 11 206 toneladas.

Em Goiás, a estimativa da produção apresentou aumento de 1,9% (1 550 toneladas). A estimativa de produção de janeiro para a 2ª safra foi superior à de 2019 em 9,2%. Destaques positivos para a Paraíba (202,1%), Alagoas (85,7%), Bahia (56,6%) e Paraná (21,1%). Os estados com redução da estimativa de produção foram Tocantins (11,3%), Minas Gerais (15,6%), São Paulo (34,7%) e Mato Grosso do Sul (41,8%).

Para a 3ª safra de feijão, a previsão é de queda de 0,5% na produção em relação ao mês anterior (-2 387 toneladas). Goiás foi o estado que promoveu a maior influência nesse resultado, pois as estimativas indicam redução de 1,6%. A estimativa para a 3ª safra de feijão, de 469,9 mil toneladas, é 20,1% inferior à de 2019. As Unidades da Federação responsáveis por essa diminuição foram: Minas Gerais (8,6%), São Paulo (57,8%) e Mato Grosso (28,9%).

MANDIOCA (raiz) – A estimativa da produção de mandioca foi de 19,0 milhões de toneladas, declínio de 1,8% em relação ao mês anterior. As reduções foram mais expressivas no Pará (-5,8% ou 237,0 mil toneladas) e Paraná (-4,6% ou 160,4 mil toneladas). Preços pouco compensadores têm desestimulado o plantio.

Na 1ª safra de milho, a produção alcançou 27,1 milhões de toneladas, acréscimo de 0,3% em relação à informação do mês anterior. Em relação a 2019, a produção foi 4,2% maior, havendo incrementos de 2,3% na área plantada e de 0,3% no rendimento médio. A área a ser colhida apresentou aumento de 3,9%.

Para a 2ª safra, a estimativa da produção foi de 69,4 milhões de toneladas, 0,4% superior ao mês anterior. Os maiores crescimentos nas estimativas de produção, em relação ao mês anterior, foram verificados no Pará (5,6% ou 18,0 mil toneladas), Sergipe (10,7% ou 61,8 mil toneladas), Paraná (0,5% ou 57,5 mil toneladas) e Goiás (1,5% ou 143,1 mil toneladas). Na presente informação, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e os estados que integram o “MATOPIBA” mantiveram as estimativas informadas no mês anterior.

Em relação a 2019, a produção do milho 2ª safra recuou 6,9%, com o rendimento médio caindo 7,4%. Em 2019, a produção do milho segunda safra foi recorde da série histórica do IBGE, em decorrência do clima favorável, o que não ocorreu no presente ano agrícola.

SOJA (em grão) – A segunda estimativa de produção de soja para 2020 totalizou 125,2 milhões de toneladas, com aumento de 10,4% em relação à safra anterior. Se confirmada, a produção nacional de soja ultrapassará o volume colhido em 2018, atingindo novo recorde e representando mais da metade da produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas.                                                                                                                                               

Na comparação com a primeira estimativa de produção de soja para 2020, divulgada no mês anterior, houve um acréscimo de 1,5% no volume a ser colhido, impactado principalmente pela revisão do rendimento médio da cultura no Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e Bahia.

Após uma retração observada em 2019, há expectativa de uma safra recorde em 2020. O rendimento médio estimado foi de 3 410 kg/ha, valor 7,6% superior ao de 2019, quando foi observada a ocorrência de excesso de calor e restrições de chuvas no Paraná, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, que impactaram o rendimento médio da cultura naquele ano.

Os bons preços da commodity nos últimos meses de 2019 estimularam os produtores a investirem, o que acarretou numa alta de 2,6% na área a ser colhida, estimada em 36,7 milhões de hectares, a maior já registrada no País. Dentre os maiores produtores nacionais, o Mato Grosso, que em 2020 deve responder por 27,0% do volume de soja a ser produzido pelo País, estima colher 33,8 milhões de toneladas, crescimento de 4,9% em relação a 2019.

O atraente preço da soja, no segundo semestre de 2019, foi fator preponderante para a expansão de 2,4% da área plantada. O rendimento médio estadual também deve crescer 2,4%, mesmo com atraso da chegada das chuvas em algumas regiões durante o período de plantio, que não afetou significativamente a produtividade média, que deve alcançar 3 396 kg/ha.

O Paraná, segundo maior produtor nacional, deve produzir 20,5 milhões de toneladas, com alta de 26,5% em relação à safra anterior e aumento de 25,3% na produtividade. Goiás e Mato Grosso do Sul, que fecham o ranking dos maiores produtores nacionais, reajustaram as estimativas de rendimento médio no mês de fevereiro em 4,5% e 3,0%, respectivamente.

Este incremento impactou a produção estimada, que deve crescer 14,2% em Goiás e 17,1% no Mato Grosso do Sul em 2020. Bahia e Pará foram outros dois estados que apresentaram reajustes significativos na produção, com aumento de 4,2% e 6,4%, respectivamente.

SORGO (grão) – A estimativa da produção alcançou 2,7 milhões de toneladas, crescimento de 1,7% em relação ao mês anterior. Este resultado se apoia na estimativa da safra goiana, que cresceu 6,0% este mês, devido à maior área cultivada.

Em relação ao ano anterior, a produção apresenta crescimento de 4,9%, com destaque para o rendimento médio, que deve crescer 5,1%. O Mato Grosso do Sul e a Bahia reduziram suas projeções de produção em 7,7% e 14,9%, respectivamente. A área cultivada é a principal variável que influenciou nesse resultado, com decréscimos de 6,3% e 10,0%, respectivamente.

Os maiores crescimentos nas estimativas da produção, em relação ao ano anterior, estão sendo verificados em Goiás, 17,0% ou 186,4 mil toneladas, sendo esse o maior produtor nacional, com participação de 47,2%; em Minas Gerais, 3,1% ou 26,4 mil toneladas; no Mato Grosso, 28,7% ou 39,3 mil toneladas; na Bahia, 22,7% ou 15,8 mil toneladas; em Tocantins, com 6,5% ou 3,2 mil toneladas; no Mato Grosso do Sul, 2,4% ou 834 toneladas; e no Distrito Federal, 40,0% ou 9,6 mil toneladas.

Agricultura. Estimativa eleva recorde da safra 2020 para 249 milhões de toneladas. Produção da soja atinge mais um recorde, com uma estimativa de 125,2 milhões de toneladas em 2020

A estimativa de fevereiro para a safra de grãos 2020 alcançou mais um recorde, de 249 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 3,1% em relação a 2019, quando foi de 241,5 milhões de toneladas. Em relação ao mês anterior, houve um crescimento de 0,9% (2,3 milhões de toneladas). A área a ser colhida também aumentou, 1,8% frente a 2019 e 0,1% em comparação à primeira estimativa de 2020, chegando a 64,4 milhões de hectares. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado hoje (10) pelo IBGE.

O arroz, o milho e a soja representam 93,2% da estimativa da produção e respondem por 87,3% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 1,4% na área do milho (3,9% na primeira safra e 0,5% na segunda), de 2,6% na área da soja e de 5,8% para a área do algodão herbáceo, ocorrendo declínio de 2,3% na área de arroz.

No que se refere à produção, houve acréscimos de 10,4% para a soja, de 1% para o arroz, de 1,8% para o algodão herbáceo. A produção da soja atinge mais um recorde na série histórica com uma estimativa de 125,2 milhões de toneladas, bem como a do algodão, que tem previsão para 7,0 milhões de toneladas. E para o arroz a estimativa é de 10,4 milhões de toneladas.

“O crescimento na soja foi impactado principalmente pela revisão do rendimento médio da cultura no Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e Bahia. Houve uma retração na produção do grão em 2019, devido a excesso de calor e restrições de chuvas no Paraná, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul. Mas os bons preços da commodity nos últimos meses de 2019 estimularam os produtores a investir no cultivo do grão, o que acarretou numa expansão da área a ser colhida”, comenta o gerente da pesquisa, Carlos Antônio Barradas.

Por outro lado, estima-se um decréscimo de 4% para o milho, que deve ter alta de 4,2% no milho de primeira safra e queda de 6,9% no de segunda. A produção total deve ficar em 96,5 milhões de toneladas (27,1 milhões de toneladas na primeira e 69,4 milhões de toneladas na segunda). Barradas ressalta que a queda reflete, na verdade, uma base de comparação elevada.

“Em 2019, a produção do milho segunda safra foi recorde da série histórica do IBGE, em decorrência do clima que favoreceu as lavouras do país. No presente ano agrícola, não houve plantio antecipado da soja, o que aumenta os riscos das lavouras de segunda safra, uma vez que restringe a janela de plantio do cereal. Contudo, aguarda-se aumento nos investimentos em tecnologia, já que os preços do milho estão se mantendo em patamares elevados, em decorrência do aumento da demanda pelo cereal”, ressalta o pesquisador.

Em relação ao mês anterior, houve crescimentos nas estimativas da produção do café canephora (3,9% ou 33,3 mil toneladas), do sorgo (1,7% ou 46,0 mil toneladas), da soja (1,5% ou 1,9 milhão de toneladas), da cana-de-açúcar (0,7% ou 4,5 milhões de toneladas), do feijão 1ª safra (0,7% ou 8,7 mil toneladas), do milho 2ª safra (0,4% ou 280,4 mil toneladas), do milho 1ª safra (0,3% ou 71,1 mil toneladas), e do café arábica (0,0% ou 834 toneladas). Mas ocorreram quedas o feijão 2ª safra (-0,9% ou 11,1 mil toneladas) e a mandioca (-1,8% ou 355,2 mil toneladas).

Todas as regiões brasileiras tiveram aumento na produção

Todas as regiões apresentaram aumento na produção agrícola: Centro-Oeste (1,2%), Região Norte (3,4%), Região Sul (5,4%), Região Nordeste (7,2%) Região Sudeste (1,4%). O volume da produção foi de 112,9 milhões de toneladas no Centro-Oeste (45,3%), 81,4 milhões de toneladas Sul (32,7%), 24,1 milhões de toneladas no Sudeste (9,7%), 20,6 milhões de toneladas no Nordeste (8,2%) e 10,1 milhões de toneladas no Norte (4,1%).

Na distribuição da produção pelas unidades da federação, o Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 26,9%, seguido pelo Paraná (15,9%), Rio Grande do Sul (14,1%), Goiás (10,2%), Mato Grosso do Sul (8,0%) e Minas Gerais (5,9%), que, somados, representaram 81,0% do total nacional. Com relação à participação das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (45,3%), Sul (32,7%), Sudeste (9,7%), Nordeste (8,2%) e Norte (4,1%).

DOCUMENTO: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/27068-em-fevereiro-ibge-preve-alta-de-3-1-na-safra-de-graos-de-2020

CONAB. 10 de Março de 2020. Produção de grãos chega a 251,9 milhões de toneladas e mantém recorde da safra brasileira

As condições climáticas vêm favorecendo as lavouras de grãos nas principais regiões produtoras do Brasil. A perspectiva é que os níveis de produtividade apresentem bom desempenho nesta temporada, sobretudo para as lavouras de soja e milho que impulsionam o volume total e devem garantir mais um recorde na safra de grãos do país. Os números apresentados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no 6º Levantamento mostram produção estimada em 251,9 milhões de toneladas, com variação de 4,1% sobre a safra passada e ganho de 9,9 milhões de toneladas. O anúncio foi feito nesta terça-feira (10), em Brasília.

A área total, favorecida pela boa distribuição de chuvas na maioria dos estados, deve crescer 2,4%, alcançando cerca de 64,8 milhões de hectares. As culturas de primeira safra estão respondendo por 46,5 milhões de hectares (71,7%), enquanto que as de segunda, terceira e de inverno, por 18 milhões de hectares (28,3%).

Para as lavouras de soja está reservada uma área 2,6% maior, com expectativa de boa produtividade. A produção estimada é de 124,2 milhões de toneladas e um acréscimo de 8%, o que confirma mais um recorde na série histórica, graças à boa distribuição de chuvas, sobretudo nos estados do Centro-Oeste, onde estão adiantadas as etapas de colheita.

A produção total do milho de primeira e segunda safras é de mais de 100 milhões de toneladas, com um crescimento de 0,4% acima da safra passada, tendo como estímulo as boas cotações do cereal no mercado internacional. A estimativa de área semeada do milho primeira safra é de 4,23 milhões de hectares, 3,2% maior que o da safra 2018/19. Na segunda safra, cuja semeadura começou em janeiro e segue ocupando o espaço deixado pela colheita de soja, o crescimento de área deve crescer 2,1%, tendo em vista a rentabilidade produtiva e as condições climáticas favoráveis. A terceira safra está estimada em 1,2 milhão de toneladas.

Após crescimentos significativos da área de algodão nas duas últimas safras, que também aproveita o espaço deixado pela colheita da soja, o Boletim desta vez sinaliza um crescimento de menor variação, cerca de 3,3% na área, chegando a 1,7 milhão de hectares. A produção também recorde, deve alcançar 2,85 milhões de toneladas de pluma, enquanto a destinação ao caroço chega a 4,28 milhões de toneladas, com 1,6 % de crescimento frente a safra passada.

O feijão primeira safra, apesar de menor área semeada com acréscimo de 0,2%, ganha 6,1% na produção com a ajuda da produtividade e chega a 1,05 milhão de toneladas. A segunda safra que está em início de cultivo, deve ocupar pouco mais de 1,4 milhão de hectares, similar à safra passada. As maiores áreas estão nesse período nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná.

Por outro lado, a safra de arroz apresenta redução de 2,4% na área cultivada, totalizando 1,6 milhão de hectares e uma produção de 10,5 milhões de toneladas, 0,8% acima da obtida em 2018/19.

6º Levantamento – Safra 2019/20: https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/graos/boletim-da-safra-de-graos



COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO



MEconomia. 09/03/2020. Comércio exterior. Balança Comercial da primeira semana de março registra superávit de US$ 1,040 bilhão. No mesmo período, as exportações chegaram a US$ 4,852 bilhões e as importações a US$ 3,812 bilhões

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,040 bilhão e corrente de comércio de US$ 8,665 bilhões, na primeira semana de março de 2020 – com cinco dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 4,852 bilhões e importações de US$ 3,812 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9/3) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No ano, as exportações totalizam US$ 35,709 bilhões e as importações, US$ 33,247 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,462 bilhões e corrente de comércio de US$ 68,956 bilhões.

Análise do mês

Nas exportações, comparadas a média até a primeira semana de março de 2020 (US$ 970,5 milhões) com a de março de 2019 (US$ 917,3milhões), houve crescimento de 5,8%, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (+6,2%), de US$ 497,3 milhões para US$ 528,3 milhões; e semimanufaturados (+21,4%), de US$ 108,1milhões para US$ 131,2 milhões.

Por outro lado, caiu a venda de produtos manufaturados (-0,3%), de US$ 311,9 milhões para US$ 311,0 milhões. Em relação a fevereiro de 2020, houve aumento de 6,8%, devido à expansão nas vendas das três categorias de produtos: básicos (+5,4%), de US$ 501,2 milhões para US$ 528,3 milhões; semimanufaturados (+26,5%), de US$ 103,7 milhões para US$ 131,2 milhões; e manufaturados (+2,4%), de US$ 303,7 milhões para US$ 311,0 milhões.

Nas importações, a média diária até a primeira semana de março de 2020, de US$ 762,4 milhões, ficou 10,3% acima da média de março do ano passado (US$ 691,2 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com químicos orgânicos e inorgânicos (+30,9%), farmacêuticos (+26,5%), instrumentos de ótica e precisão (+17,9%), equipamentos eletroeletrônicos (+11,3%) e equipamentos mecânicos (+9,4%).

Ante fevereiro/2020, registrou-se crescimento de 3,5%, pelo aumento nas compras de alumínio e suas obras (54,1%), equipamentos eletroeletrônicos (+23,7%), instrumentos de ótica e precisão (+21,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (+18,1%), farmacêuticos (+7,1%).

RESULTADOS GERAIS

Na primeira semana de março de 2020, com 5 dias úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,040 bilhão e corrente de comércio de US$ 8,665 bilhões, resultados de exportações no valor de US$ 4,852 bilhões e importações de US$ 3,812 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 35,709 bilhões e as importações, US$ 33,247 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,462 bilhões e corrente de comércio de 68,956 bilhões.

ANÁLISE DO MÊS

Nas exportações, comparadas as médias da 1ª semana de março/2020 (US$ 970,5 milhões) com a de março/2019 (US$ 917,3 milhões), houve crescimento de 5,8%, em razão do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (+21,4%, de US$ 108,1 milhões para US$ 131,2 milhões, por conta, principalmente, de semimanufaturados de ferro/aço, ouro em formas semimanufaturadas, alumínio em bruto, madeira em estilhas ou em partículas, ferro fundido) e básicos (+6,2%, de US$ 497,3 milhões para US$ 528,3 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, soja em grão, carnes suína e bovina, milho em grãos, minério de cobre). Por outro lado, caíram as exportações de produtos manufaturados (-0,3%, de US$ 311,9 milhões para US$ 311,0 milhões, por conta de partes de motores e turbinas para aviação, máquinas e aparelhos para terraplanagem, suco de laranja não congelado, tubos flexíveis de ferro ou aço, etanol). Relativamente a fevereiro/2020, houve aumento de 6,8%, em virtude da expansão nas vendas de produtos semimanufaturados (+26,5%, de US$ 103,7 milhões para US$ 131,2 milhões), básicos (+5,4%, de US$ 501,2 milhões para US$ 528,3 milhões) e manufaturados (+2,4%, de US$ 303,7 milhões para US$ 311,0 milhões).

Nas importações, a média diária da 1ª semana de março/2020, de US$ 762,4 milhões, ficou 10,3% acima da média de março/2019 (US$ 691,2 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com químicos orgânicos e inorgânicos (+30,9%), farmacêuticos (+26,5%), instrumentos de ótica e precisão (+17,9%), equipamentos eletroeletrônicos (+11,3%) e equipamentos mecânicos (+9,4%). Ante fevereiro/2020, registrou-se crescimento de 3,5%, pelos aumentos nas compras de alumínio e suas obras (+54,1%), equipamentos eletroeletrônicos (+23,7%), instrumentos de ótica e precisão (+21,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (+18,1%), farmacêuticos (+7,1%).




INFLAÇÃO



FGV. IBRE. 10/03/20. Índices Gerais de Preços. IPC-S Capitais. Inflação pelo IPC-S recua em três das sete capitais pesquisadas

O IPC-S de 07 de março de 2020 repetiu a taxa de variação apurada na última divulgação -0,01%. Três das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.

A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e nas apurações anteriores.


DOCUMENTO: https://portalibre.fgv.br/navegacao-superior/noticias/inflacao-pelo-ipc-s-recua-em-tres-das-sete-capitais-pesquisadas-7.htm



ENERGIA



OPEP. PORTAL G1. 10/03/2020. Petróleo recupera parte das perdas e é negociado em alta perto de 10%. Na véspera, queda foi de quase 25% e preço do barril fechou no valor mais baixo desde 12 de fevereiro de 2016.

Os preços do petróleo subiam perto de 10% nesta terça-feira (10), recuperando parte das perdas, após tombo de quase 25% na véspera, depois do início de uma guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia, que provocou a maior queda diária desde a Guerra do Golfo de 1991.

Por volta das 8h50, os contratos futuros do barril de Brent tinham alta de 9,81%, US$ 37,73 na venda, em Londres, enquanto o barril WTI, nos EUA, tinha alta de 9,73%, a US$ 34,16, segundo dados da Bloomberg. Mais cedo, os preços chegaram a saltar 10%.

Na véspera, o barril de Brent caiu 24,13%, a US$ 34,36 na venda, enquanto o barril WTI, nos EUA, perdeu 24,6%, a US$ 31,13. O valor de fechamento foi o mais baixo desde 12 de fevereiro de 2016.

Segundo a agência Reuters, investidores miravam possíveis estímulos econômicos e sinais da Rússia de que conversas com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para evitar a guerra de preços seguem possíveis.

O presidente norte-americano Donald Trump disse na segunda-feira que tomará importantes medidas para proteger a economia dos EUA contra impactos da disseminação do coronavírus, enquanto o governo do Japão planeja gastar mais de US$ 4 bilhões em um segundo pacote de ações para lidar com o vírus.

Alguns bancos passaram a prever também mais cortes nas taxas de juros dos EUA nos próximos meses.



Evolução do preço do petróleo
Valor médio do barril de Brent, em US$
68,9968,9966,4566,4576,6576,6574,4474,4480,4780,4765,1765,1756,4656,4664,1364,1371,271,263,363,3646462,3362,3365,965,955,755,745,2745,2734,3634,36jan/18fev/18mar/18abr/18mai/18jun/18jul/18ago/18set/18out/18nov/18dez/18jan19fev/19mar/19abr/19mai/19jun/19jul/19ago/19set/19out/19nov/19dez/19jan/20fev/206/03/2008/03/20020406080100

dez/18
56,46
Fonte: Tendências Consultoria e Reuters

Guerra de preços

O tombo nos preços do petróleo veio depois que a Arábia Saudita iniciou uma guerra de preços contra a Rússia por participação no mercado, na esteira do fracasso das negociações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para tentar estabilizar a oferta e preços da commodity.

A Rússia, que é o 3º maior produtor mundial e se opôs à proposta de cortes mais profundos na produção sugeridos pelos países do grupo para estabilizar os preços do petróleo. Como resposta ao governo da Rússia, a Opep removeu todos os seus limites de extração da commodity.

Mas o ministro russo de Energia, Alexander Novak, disse nesta terça que não descarta medidas conjuntas com Opep para estabilizar o mercado e acrescentou que o próximo encontro da aliança Opep+ está planejado para entre maio e junho.

O ministro saudita de energia, príncipe Abdulaziz bin Salman, no entanto, disse à Reuters que não vê necessidade de uma reunião da Opep+ em maio ou junho se não houver um acordo sobre medidas a serem tomadas para compensar o impacto do coronavírus sobre a demanda e os preços.

O forte tombo nos preços do petróleo trouxe um ingrediente adicional de nervosismo para os mercados globais, que já vinham operando com estresse em razão do temor de uma recessão global.

OPEP. PORTAL G1. REUTERS. 09/03/2020. Petróleo tem alta de 4% em abertura do mercado de terça, após maior queda desde 1991. Contratos futuros de petróleo brent subiram US$ 1,41, ou 4,1%, para US$ 35,77 por barril, enquanto os EUA West Texas Intermediate (WTI) subiram US$ 1,25, ou 4%, para US$ 32,38 por barril, após quedas de quase 25% na segunda-feira.

Os preços do petróleo subiram mais de US$ 1 na terça-feira (10), depois de uma guerra de preços dos maiores produtores, Arábia Saudita e Rússia, que provocou a maior queda diária desde a Guerra do Golfo de 1991, mas os investidores viram poucas chances de uma rápida recuperação dos preços, à medida que o coronavírus reduz a demanda.

Arábia Saudita e Rússia anunciaram que aumentariam a produção no fim de semana, após um pacto de três anos entre eles e outros grandes produtores de petróleo para limitar a oferta desmoronar na sexta-feira.

Os contratos futuros de petróleo brent subiram US$ 1,41, ou 4,1%, para US$ 35,77 por barril, enquanto os EUA West Texas Intermediate (WTI) subiram US$ 1,25, ou 4%, para US$ 32,38 por barril, após quedas de quase 25% na segunda-feira.

Preço do petróleo despenca: veja perguntas e respostas
Ambos os índices de referência caíram para o menor nível desde fevereiro de 2016 na sessão anterior e registraram seu maior declínio percentual em um único dia desde 17 de janeiro de 1991, quando os preços do petróleo caíram no início da Guerra do Golfo nos EUA.

Os volumes negociados no primeiro mês de ambos os contratos atingiram altas recordes na sessão anterior.

Mas os analistas não esperam que os preços do petróleo recuperem a queda de quase 25% desde o fechamento de sexta-feira, com o surto de coronavírus reduzindo a demanda.

Os preços das ações de energia também caíram acentuadamente e os produtores de xisto começaram a cortar gastos em antecipação a receitas mais baixas. As ações da Exxon perderam mais de 12%, a maior perda percentual em um dia desde 15 de outubro de 2008, o auge da crise financeira. As ações da Chevron caíram mais de 15%, a maior perda desde a queda do mercado de outubro de 1987 na "Segunda-feira Negra".

A Arábia Saudita planeja aumentar sua produção de petróleo acima de 10 milhões de barris por dia (bpd) em abril, ante 9,7 milhões de bpd nos últimos meses, disseram duas fontes à Reuters no domingo. O reino reduziu seus preços de exportação no fim de semana para incentivar as refinarias a comprar mais.

A Rússia, um dos maiores produtores mundiais, juntamente com a Arábia Saudita e os Estados Unidos, também disse que poderia aumentar a produção e lidar com os baixos preços do petróleo por seis a 10 anos.

Do lado da demanda, a Agência Internacional de Energia disse que a demanda por petróleo deve se contrair em 2020 pela primeira vez desde 2009. A agência cortou sua previsão anual e disse que a demanda diminuiria em 90.000 bpd em 2020 a partir de 2019.


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LGCJ.: