INDICADORES/INDICATORS
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- BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO (Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)
- BACEN. Indicadores Econômicos Consolidados
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BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)
ANÁLISE
BACEN. PORTAL G1. 03/02/2020. Pela 5ª semana seguida, mercado baixa estimativa de inflação para 2020. Previsão de inflação deste ano passou de 3,47% para 3,40%. Economistas reduziram de 2,31% para 2,30% ao ano previsão de alta do PIB em 2020.
Por Alexandro Martello, G1 — Brasília
Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para este ano e também passaram a prever um crescimento menor da economia brasileira.
As projeções fazem parte do boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Banco Central (BC). Os dados constam de um levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.
De acordo com o boletim, os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2020 de 3,47% para 3,40%. Foi a quinta queda consecutiva do indicador.
A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,5% a 5,5%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
No ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, fechou em 4,31%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4,25%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016.
Para 2021, o mercado financeiro manteve a estimativa de inflação em 3,75%. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.
Produto Interno Bruto
O mercado financeiro também baixou a previsão de crescimento para a economia brasileira em 2020 de 2,31% para 2,30%. Para o próximo ano, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) permaneceu em 2,50%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Outras estimativas
- Taxa de juros: o mercado manteve a previsão para a taxa Selic no fim de 2020 em 4,25% ao ano. Atualmente, a taxa de juros está em 4,5% ao ano. Para o fechamento de 2021, a expectativa do mercado para a taxa Selic recuou de 6,25% para 6% ao ano.
- Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 permaneceu em R$ 4,10 por dólar. Para o fechamento de 2021, subiu de R$ 4 para R$ 4,05 por dólar.
- Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 subiu de US$ 37,22 bilhões para US$ 37,31 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado continuou em US$ 35,60 bilhões.
- Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2020, permaneceu em US$ 80 bilhões. Para 2021, a estimativa dos analistas continuou em US$ 84,50 bilhões.
BACEN. REUTERS. 3 DE FEVEREIRO DE 2020. Mercado reduz para 6% expectativa de taxa Selic em 2021
Por Isabel Versiani
BRASÍLIA (Reuters) - O mercado reduziu sua expectativa para o patamar da taxa básica de juros no final do próximo ano para 6%, frente à projeção anterior de 6,25%, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira.
Para este ano, o prognóstico para a taxa Selic foi mantida em 4,25%, mas os cerca de 100 economistas consultados reduziram ligeiramente a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do período, de 2,31% para 2,30%, e também cortaram o prognóstico para a inflação medida pelo IPCA, de 3,47% para 3,40%.
A taxa Selic está atualmente em 4,50% ao ano, mínima histórica, e o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne esta semana para deliberar sobre os juros.
O centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, de 2021, de 3,75%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
As projeções para a taxa de câmbio permaneceram em 4,10 reais por dólar para o final deste ano mas, para o final de 2021, subiram para 4,05 reais por dólar, sobre estimativa anterior de 4,00 reais.
O Top-5, grupo das instituições consultadas no Focus que mais acertam as previsões, está prevendo IPCA de 3,40% este ano e de 3,75% no próximo, com Selic de 4,25% ao final de 2020 e de 6,25% em 2021.
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ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS
CHINA / CORONA VÍRUS
MRE. DCOM. NOTA-19. 02 de Fevereiro de 2020. Repatriação dos brasileiros que se encontram em Wuhan/Hubei, China, em decorrência da epidemia de coronavírus – Nota Conjunta do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Defesa
O governo brasileiro adota todas as medidas necessárias para trazer de volta ao Brasil os cidadãos brasileiros que se encontram na província de Hubei, especificamente na cidade de Wuhan, na China, região de origem da epidemia do coronavírus. Serão trazidos todos os brasileiros que se encontram naquela região e que manifestarem desejo de retornar ao Brasil.
Assim que chegarem ao Brasil, eles deverão ser submetidos a quarentena, de acordo com procedimentos internacionais, sob a orientação do Ministério da Saúde.
O Ministério da Defesa, por meio da Força Aérea Brasileira, trabalha na elaboração do plano de voo da aeronave, possivelmente fretada, que será enviada à China. Os detalhes da operação, que está sendo planejada, serão informados posteriormente. A Embaixada do Brasil em Pequim entrará em contato para prestar informações e organizar os procedimentos cabíveis.
Duas brasileiras, que se encontravam em Wuhan e também possuíam nacionalidade portuguesa, já embarcaram em voo francês que transportou cidadãos da União Europeia. Elas farão quarentena em Portugal.
CHINA. REUTERS. 3 DE FEVEREIRO DE 2020. China avalia custo econômico do coronavírus em meio a crise de proibições de viagem
Por Kevin Yao e Winni Zhou
PEQUIM/XANGAI (Reuters) - Os custos econômicos e diplomáticos da epidemia de coronavírus da China aumentaram nesta segunda-feira, já que investidores provocaram uma redução de 400 bilhões de dólares no valor das ações e o governo acusou os Estados Unidos de reagirem com exagero ao surto e causarem pânico.
O número de mortes do vírus recém-identificado na China, que emergiu na cidade de Wuhan, na província central de Hubei, em dezembro, chegou a 361 no domingo – até o dia anterior era de 57, disse a Comissão Nacional de Saúde.
Os mercados chineses despencaram na primeira sessão realizada após o longo feriado do Ano Novo Lunar, que começou em 23 de janeiro, quando o vírus só havia tirado 17 vidas em Wuhan.
Desde então, o vírus semelhante à gripe foi declarado uma emergência global e se disseminou em cerca de duas dúzias de outros países e regiões. No domingo se comunicou a primeira morte fora da China, a de um chinês de 44 anos que morreu nas Filipinas depois de partir de Wuhan.
Wuhan e algumas outras cidades permanecem virtualmente interditadas e sujeitas a restrições de viagem severas. A China enfrenta um isolamento internacional crescente, além de restrições em voos de chegada e partida do país e proibições a viajantes chineses.
Pequim apontou o dedo para os EUA, dizendo que o país agiu para criar e espalhar medo, ao invés de oferecer qualquer assistência significativa.
Os EUA foram a primeira nação a sugerir uma retirada parcial de seu corpo diplomático e a primeira a impor uma proibição de viagem a viajantes chineses, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.
“Tudo que eles fizeram só poderia criar e espalhar medo, o que é um mau exemplo”, disse Hua em um briefing pela internet, acrescentando que a China espera que os países mostrem avaliações e reações sensatas, calmas e baseadas na ciência.
As relações com Washington se tensionaram ao longo do último ano, principalmente por causa do comércio.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto uma emergência global de saúde de relevância internacional, mas também disse que proibições de viagem são desnecessárias.
“Não existe motivo para medidas que interferem desnecessariamente com as viagens e o comércio internacionais”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
CHINA. REUTERS. 3 DE FEVEREIRO DE 2020. Temores sobre vírus retiram US$393 bi de mercados chineses apesar de apoio do governo
Por Winni Zhou e Noah Sin
XANGAI/HONG KONG (Reuters) - Investidores retiraram 393 bilhões de dólares do índice de ações de referência da China nesta segunda-feira, venderam o iuan e abandonaram commodities devido aos temores sobre a disseminação do coronavírus e seu impacto econômico, impulsionando as vendas no primeiro dia de comércio na China desde feriado do Ano Novo Lunar.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 7,88% — maior queda diária em mais de quatro anos — enquanto o índice de Xangai teve queda de 7,72%.
A liquidação ocorreu mesmo depois de o banco central chinês fazer sua maior injeção de dinheiro no sistema financeiro desde 2004 e apesar dos aparentes movimentos regulatórios para conter as vendas.
ÍNDIA
FGV. 3 de fev. de 2020. Análise da visita do presidente Bolsonaro à Índia, com Umesh Mukhi
A visita do presidente Bolsonaro à Índia fortalece a relação entre os países em diversos aspectos. Nesse encontro foram assinados 15 acordos, o que significa geopoliticamente que os dois países procuram parceiros democráticos estáveis tanto na América do Sul quanto na Ásia para acordos comerciais. Bolsonaro e o primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, possuem perfis conservadores e de liderança bem semelhantes. Para analisar o assunto, entrevistamos o professor indiano Umesh Mukhi, da FGV EAESP.
VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=FPQZRs3vVnc&feature=youtu.be
INFLAÇÃO
FGV. IBRE. 03/02/20. Índices Gerais de Preços. IPC-S. Inflação pelo IPC-S encerra janeiro em alta
O IPC-S de 31 de janeiro de 2020 subiu 0,59%, ficando 0,03 ponto percentual (p.p) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 0,59% no ano e 4,13% nos últimos 12 meses.
Nesta apuração, duas das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,95% para 2,30%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de -7,31% para -1,86%.
Também registrou acréscimo em sua taxa de variação o grupo: Habitação (0,04% para 0,36%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item: tarifa de eletricidade residencial (-0,64% para 0,97%).
Em contrapartida, os grupos Alimentação (1,12% para 0,64%), Transportes (0,90% para 0,59%), Vestuário (-0,12% para -0,35%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,32%), Comunicação (0,18% para 0,14%) e Despesas Diversas (0,28% para 0,25%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: carnes bovinas (0,67% para -2,62%), gasolina (2,08% para 1,07%), roupas (-0,38% para -0,63%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,49% para 0,30%), mensalidade para tv por assinatura (1,09% para 0,80%) e alimentos para animais domésticos (1,37% para 0,74%).
DOCUMENTO: https://portalibre.fgv.br/navegacao-superior/noticias/inflacao-pelo-ipc-s-encerra-janeiro-em-alta.htm
INDÚSTRIA
IHS MARKIT. REUTERS. 3 DE FEVEREIRO DE 2020. Indústria do Brasil acelera ritmo em janeiro e cria novas vagas, mostra PMI
Por Camila Moreira
SÃO PAULO (Reuters) - O crescimento da indústria brasileira iniciou o ano com aceleração, criação de empregos e otimismo em alta, mas com aumento modesto no volume de produção, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta segunda-feira.
O PMI de indústria do Brasil subiu a 51,0 em janeiro, depois de ter terminado 2019 a 50,2, informou o IHS Markit. Leitura acima de 50 indica expansão.
De acordo com a pesquisa, o crescimento permaneceu inalterado entre os produtores de bens de consumo e se fortaleceu no setor de bens intermediários, mas os fabricantes de bens de capital ainda indicaram deterioração.
As empresas informaram que janeiro marcou o oitavo mês seguido de aumento nas vendas, embora de forma modesta, devido à demanda maior. Entretanto, as condições de concorrência e política econômicas imprevisíveis restringiram as vendas no começo do ano.
Por outro lado, o volume de novos pedidos para exportação continuou a diminuir em janeiro, chegando a cinco meses seguidos de contração.
Assim, o volume de produção aumentou, com o crescimento nas categorias de bens intermediários e de bens de consumo contrastando com a redução registrada em bens de capital.
O mês de janeiro teve como destaque ainda o crescimento do nível de empregos no ritmo mais rápido desde setembro, após dezembro marcar a primeira redução em cinco meses. Os entrevistados citaram expectativas de crescimeto nas vendas, investimentos e substituiçao de pessoal.
O otimismo em relação às perspectivas de negócios, por sua vez, também se destacou, com 78% dos participantes prevendo crescimento da produção.
ENERGIA
OPEP. REUTERS. 3 DE FEVEREIRO DE 2020. Opep+ avalia cortes de produção adicionais de 500 mil bpd, dizem fontes
Por Alex Lawler e Dmitry Zhdannikov
LONDRES (Reuters) - A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados avaliam cortes adicionais na produção de petróleo de 500 mil barris por dia (bpd) devido ao impacto do coronavírus sobre a demanda pela commodity, disseram duas fontes da Opep e uma terceira fonte do setor, que acompanha as discussões.
A Opep e aliados incluindo a Rússia, um grupo conhecido como Opep+, têm considerado realizar um encontro ministerial entre 14 e 15 de fevereiro, disse uma das fontes da Opep, antecipando a atual agenda, que prevê reunião em março.
A disseminação do coronavírus na China poderia reduzir a demanda por petróleo em mais de 250 mil bpd no primeiro trimestre do ano, impactando preços que já têm sido afetados por um excesso de oferta, segundo analistas e operadores do mercado.
O Irã, membro da Opep, disse nesta segunda-feira que o vírus atingiu a demanda por petróleo e pediu por esforços para estabilizar os preços, segundo a agência estatal IRNA.
A Rússia disse na sexta-feira que estaria pronta para antecipar o encontro da Opep+ para fevereiro.
Um painel da Opep e de países não membros, o chamado Comitê Técnico Conjunto (JTC), agendou uma reunião para 4 e 5 de fevereiro em Viena para analisar o impacto do vírus sobre a demanda, disseram outras fontes da Opep+.
O painel técnico provavelmente fará recomendações para eventuais ações adicionais para apoio ao mercado, segundo as fontes.
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LGCJ.: