ORGANISMS
IMF. April 10, 2018. Risky Business: Reading Credit Flows for Crisis Signals
By Claudio Raddatz Kiefer and Jérôme Vandenbussche
Supervisors who monitor the health of the financial system know that a rapid buildup of debt during an economic boom can spell trouble down the road. That is why they keep a close eye on the overall volume of credit in the economy. When companies go on a borrowing spree, supervisors and regulators may decide to put the brakes on credit growth.
Trouble is, measuring credit volume overlooks an important question: how much of that additional money flows to riskier companies – which are more likely to default in times of trouble—compared with more creditworthy firms? The IMF’s latest Global Financial Stability Report seeks to fill that gap by constructing measures of the riskiness of credit allocation, which should help policy makers spot clouds on the economic horizon.
Our researchers crunched 25 years of data for nonfinancial companies in 55 emerging and advanced economies. They found that when credit grows rapidly, the firms where debt expands faster become increasingly risky in relation to those with the slowest debt expansions. Such an increase in the riskiness of credit allocation, in turn, points to greater odds of a severe economic downturn or a banking crisis as many as three years into the future.
Extra dose
This buildup of lending to relatively less creditworthy companies adds an extra dose of risk – on top of the dangers that may come with the rapid growth of credit overall. Of course, lending to risky firms may be perfectly rational and profitable. But it can also spell trouble if it reflects poorer screening of borrowers or excessive risk-taking.
Fortunately, regulators can take steps to protect the financial system, if necessary. They can require banks to hold more capital or impose limits on bank loan growth, restraining their risk-bearing capacity and increasing their buffers. Ensuring the independence of bank supervisors, enforcing lending standards, and strengthening corporate governance by protecting minority shareholders can also help keep risks in check.
Why does more credit flow to risker firms in good times? It’s possible that investors are unduly optimistic about future economic prospects, leading them to extend credit to more vulnerable firms. If interest rates are unusually low, banks and investors may be tempted to lend money – in the form of loans or bonds – to riskier companies that pay relatively higher rates of interest. We have seen this “search for yield” in advanced economies in recent years because of the prolonged period of ultra-low interest rates. The riskiness of credit allocation may thus be a good barometer of risk appetite.
Global pattern
Our study found a clear global pattern in the evolution of this new measure of financial vulnerability. Starting at elevated levels in the late 1990s, the riskiness of credit allocation fell from 2000 to 2004, in the aftermath of financial crises in Asia and Russia and the dot-com equity bubble. From a historic low in 2004, riskiness rose to a peak in 2008, when the global financial crisis erupted. It then declined sharply before rising again to a level near its historical average at the end of 2016, the last available data point. Riskiness may have continued to rise in 2017 as market volatility and interest rates remained very low in the global economy.
The Global Financial Stability Report holds a clear lesson for policy makers and regulators: both the total volume of credit and the riskiness of its allocation are important. A period of rapid growth is more likely to be followed by a severe economic downturn if more of that credit is flowing to riskier firms. Policy makers should pay close attention to both measures – and take the appropriate steps when warning signals flash.
ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS
INFLAÇÃO
IBGE. 10/04/2018. IPCA varia 0,09% em março
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março variou 0,09%, bem abaixo do resultado de fevereiro (0,32%). O acumulado no ano foi de 0,70%. Tanto a variação mensal quanto o acumulado no ano representaram o menor nível para um mês de março desde a implantação do Plano Real. O acumulado dos últimos doze meses caiu para 2,68%, depois de registrar 2,84% nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2017, o IPCA havia atingido 0,25%.
Período
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TAXA
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MARÇO de 2018
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0,09%
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Fevereiro de 2018
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0,32%
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Março de 2017
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0,25%
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Acumulado no ano
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0,70%
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Acumulado nos 12 meses
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2,68%
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Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, Transportes (-0,25%) e Comunicação (-0,33%) apresentaram deflação em março. Já os demais grupos vieram com alta variando de 0,05% a 0,48%, conforme pode ser observado na tabela abaixo.
IPCA - Variação e Impacto por Grupos - Mensal | ||||
---|---|---|---|---|
Grupo | Variação (%) | Impacto (p.p.) | ||
Fevereiro | Março | Fevereiro | Março | |
Índice Geral | 0,32 | 0,09 | 0,32 | 0,09 |
Alimentação e Bebidas | -0,33 | 0,07 | -0,08 | 0,02 |
Habitação | 0,22 | 0,19 | 0,03 | 0,03 |
Artigos de Residência | 0,03 | 0,08 | 0,00 | 0,00 |
Vestuário | -0,38 | 0,33 | -0,02 | 0,02 |
Transportes | 0,74 | -0,25 | 0,13 | -0,05 |
Saúde e Cuidados Pessoais | 0,38 | 0,48 | 0,05 | 0,06 |
Despesas Pessoais | 0,17 | 0,05 | 0,02 | 0,01 |
Educação | 3,89 | 0,28 | 0,19 | 0,01 |
Comunicação | 0,05 | -0,33 | 0,00 | -0,01 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços |
No grupo dos Transportes, a deflação de 0,25% foi motivada pela queda nas passagens aéreas (-15,42%), que exerceram o impacto negativo mais intenso no índice do mês, -0,07 ponto percentual (p.p.). Os combustíveis também apresentaram queda (-0,04%), com destaque para a gasolina (-0,19%) cujos preços variaram dos -4,69% na região metropolitana de Recife até os 2,59% registrados na de Fortaleza. Por outro lado, cabe destacar a alta de 0,74% no item ônibus urbano em razão dos reajustes listados a seguir:
IPCA - Reajustes dos ônibus urbanos | |||
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Ônibus urbano | |||
Região | Variação (%) | Reajuste (%) | Data |
Belém | 4,43 | 6,45 | 20/02 |
Rio de Janeiro | 1,12 | 5,88 | 05/02 |
Fortaleza | 0,92 | 6,43 | 03/02 |
Porto Alegre | 3,95 | 6,17 | 13/03 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços |
A queda de 0,33% no grupo Comunicação foi motivada pela redução nas tarifas das ligações locais e interurbanas, de fixo para móvel, em vigor desde 25 de fevereiro.
No lado das altas, o grupo Saúde e cuidados pessoais apresentou a maior variação no mês (0,48%), além da maior contribuição (0,06 p.p.). Nesse grupo, o destaque foi o item plano de saúde (1,06%), responsável pelo segundo maior impacto individual no mês (0,04 p.p.).
Já o maior impacto individual veio das frutas (5,32% e 0,05 p.p.), do grupo Alimentação e bebidas que, após cair 0,33% em fevereiro, teve alta (0,07%) em março. Apesar da aceleração no preço das frutas, o grupamento dos alimentos para consumo no domicílio registrou deflação em março (-0,18%), menos intensa do que a de fevereiro (-0,61%). Os destaques nas quedas foram carnes (-1,18%), tomate (-5,31%) e frango inteiro (-2,85%). Já a alimentação fora acelerou de fevereiro (0,18%) para março (0,52%). As variações ficaram entre -0,31% na região metropolitana de Porto Alegre e 1,08% na de Curitiba.
No grupo Habitação, a alta de 0,19% foi impulsionada pela energia elétrica (0,67%) devido à apropriação dos reajustes de 9,09% e 21,46% nas tarifas das concessionárias do Rio de Janeiro, em vigor desde 15 de março. As demais áreas apresentaram variação entre -4,69% na região metropolitana de Vitória e 2,60% na de Belo Horizonte em razão dos aumentos e reduções nas alíquotas do PIS/COFINS. Cabe destacar que a bandeira tarifária verde está em vigor desde janeiro de 2018, não havendo cobrança de adicional no consumo de energia.
Os índices regionais mais elevados foram os das regiões metropolitanas de Fortaleza e Belo Horizonte, ambos com alta de 0,23%. Na primeira, o destaque foi a gasolina que ficou, em média, 2,59% mais cara e os cursos regulares (2,02%). Em Belo Horizonte sobressai a energia elétrica, com alta de 2,60% e as frutas, que subiram 8,34%. O menor índice foi o de Campo Grande, cuja queda de 0,35% foi impulsionada pela energia elétrica (-4,52%), pelas carnes (-2,06%) e a gasolina (-1,50%).
IPCA - Variação mensal, ano e 12 meses por região | |||||
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Região | Peso Regional (%) | Variação (%) | Variação Acumulada (%) | ||
Fevereiro | Março | Ano | 12 meses | ||
Belo Horizonte | 10,86 | 0,33 | 0,23 | 0,92 | 2,00 |
Fortaleza | 3,49 | 0,00 | 0,23 | 0,57 | 1,25 |
São Paulo | 30,67 | 0,29 | 0,22 | 0,72 | 3,54 |
Rio de Janeiro | 12,06 | 0,72 | 0,12 | 1,27 | 2,82 |
Porto Alegre | 8,40 | 0,08 | 0,11 | 0,87 | 2,73 |
Curitiba | 7,79 | 0,10 | 0,10 | 0,46 | 2,85 |
Belém | 4,65 | 0,57 | 0,03 | 0,68 | 0,97 |
Goiânia | 3,59 | 0,07 | 0,02 | 0,14 | 3,81 |
Brasília | 2,80 | 0,19 | 0,01 | 0,06 | 3,13 |
Salvador | 7,35 | 0,55 | -0,27 | 0,63 | 1,47 |
Vitória | 1,78 | 0,15 | -0,28 | 0,58 | 2,10 |
Recife | 5,05 | 0,27 | -0,31 | -0,01 | 2,16 |
Campo Grande | 1,51 | 0,20 | -0,35 | -0,05 | 1,11 |
Brasil | 100,00 | 0,32 | 0,09 | 0,70 | 2,68 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços |
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 02 de março a 29 de março de 2018 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de janeiro a 01 de março de 2018 (base).
INPC varia 0,07% em março
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,07% em março e ficou 0,11 p.p. abaixo da taxa de 0,18% de fevereiro. No ano, o acumulado foi de 0,48%. Tanto a variação mensal quanto a acumulada no ano foram as mais baixas para um mês de março desde a implantação do Plano Real. O acumulado dos últimos doze meses (1,56%) ficou abaixo dos 1,81% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2017, o INPC havia sido 0,32%.
Os produtos alimentícios tiveram queda de 0,17% em março enquanto no mês anterior a queda havia sido de 0,36%. O grupamento dos não alimentícios ficou com variação de 0,17% enquanto, em fevereiro havia registrado 0,41%.
Quanto aos índices regionais, o mais elevado foi o da região metropolitana do Rio de Janeiro (0,32%), onde se destacaram os itens energia elétrica (6,32%) e ônibus urbano (1,12%). Este reflete o reajuste de 5,88% no valor das passagens em vigor desde 05 de fevereiro e, aquele, a apropriação dos reajustes de 9,09% e 21,46% havido nas tarifas das concessionárias, a partir de 15 de março. O menor índice foi o de Campo Grande (-0,60%), reflexo das quedas de 4,52% na energia elétrica, 1,89% nas carnes e 1,50% na gasolina. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.
INPC - Variação mensal, ano e 12 meses por região | |||||
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Região | Peso Regional (%) | Variação mensal (%) | Variação Acumulada (%) | ||
Fevereiro | Março | Ano | 12 meses | ||
Rio de Janeiro | 9,51 | 0,65 | 0,32 | 1,22 | 1,03 |
Belo Horizonte | 10,60 | 0,14 | 0,25 | 0,55 | 0,76 |
São Paulo | 24,24 | 0,09 | 0,23 | 0,58 | 2,67 |
Brasília | 1,88 | 0,04 | 0,18 | 0,06 | 1,55 |
Belém | 7,03 | 0,52 | 0,13 | 0,76 | 0,46 |
Fortaleza | 6,61 | 0,04 | 0,11 | 0,53 | 0,69 |
Porto Alegre | 7,38 | 0,02 | 0,10 | 0,71 | 2,17 |
Curitiba | 7,29 | 0,07 | -0,01 | 0,23 | 2,18 |
Goiânia | 4,15 | -0,03 | -0,07 | -0,15 | 2,92 |
Salvador | 10,67 | 0,26 | -0,27 | 0,26 | 0,78 |
Vitória | 1,83 | 0,09 | -0,29 | 0,44 | 1,02 |
Recife | 7,17 | 0,08 | -0,34 | -0,25 | 1,15 |
Campo Grande | 1,64 | 0,00 | -0,60 | -0,59 | -0,40 |
Brasil | 100,00 | 0,18 | 0,07 | 0,48 | 1,56 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços |
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados entre 02 de março e 29 de março de 2018 (referência) com os preços vigentes entre 30 de janeiro e 01 de março de 2018 (base).
DOCUMENTO: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20814-ipca-varia-0-09-em-marco.html
Preços das passagens aéreas contribuem para queda da inflação
A inflação de março ficou em 0,09%, bem abaixo dos 0,32% de fevereiro, conforme divulgou hoje o IBGE. Segundo o gerente do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Fernando Gonçalves, a desaceleração do índice de março se deve principalmente à redução dos preços das passagens aéreas, em média 15% mais baratas. “Se considerarmos janeiro e fevereiro como meses de férias, a tendência é de os preços caírem em março, com a volta às aulas”, explica. Com isto, o setor de Transportes registrou uma deflação de -0,25%.
Outro grupo que contribuiu para a queda da inflação foi o de Comunicação, com deflação de -0,33%, motivada pela redução nas tarifas das ligações locais e interurbanas, de fixo para móvel, desde 25 de fevereiro.
As altas ficaram por conta de frutas (5,32%), que com a sazonalidade da oferta contribuiu para a alta no grupo de Alimentação e bebidas (0,07%). “Apesar disto, também por conta da oferta, os preços das carnes (-1,18%), do tomate (-5,31%) e do frango inteiro (-2,85%) caíram”, comenta Fernando Gonçalves. O aumento dos planos de saúde e o reajuste nas tarifas de energia elétrica do Rio de Janeiro também participaram significativamente na composição da inflação de março.
Os dados do índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados hoje pelo IBGE, mostram que a inflação do mês (0,09%) e o acumulado no ano (0,70%) registraram o menor nível para um mês de março desde a implantação do Plano Real em 1994. Nos últimos doze meses, o índice acumulou 2,68%. Em março de 2017, a taxa atingiu 0,25%. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 02 de março a 29 de março de 2018 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de janeiro a 01 de março de 2018 (base).
Repórter: Marília Loschi
Imagem: Pxhere
Arte: Marcelo Barroso
FGV. IBRE. 10-Abr-2018. Inflação pelo IPC-S avança em seis das sete capitais pesquisadas
O IPC-S de 07 de abril de 2018 registrou variação de 0,31%, 0,14 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Seis das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.
A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C561E9052D0162AF32499D037C
MERCADO DE TRABALHO
FGV. IBRE. 10-Abr-2018. Mercado de trabalho: Indicador Antecedente de Emprego recua em março
Indicador Antecedente de Emprego
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), da Fundação Getulio Vargas, caiu 1,9 ponto, em março, para 107,7 pontos, devolvendo a alta do mês anterior. Mesmo com este recuo, em médias móveis trimestrais, o indicador manteve a tendência ascendente (0,2 ponto).
“O índice antecedente de emprego mostra-se em um nível bastante elevado refletindo uma grande confiança quanto a retomada da economia e, com isso, uma contratação mais forte ao longo dos próximos meses.”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV IBRE.
Indicador Coincidente de Desemprego
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 0,9 ponto em março, para 96,2 pontos, o menor nível desde agosto de 2016 (95,8 pontos).
“O índice mostra que houve uma percepção de melhora nas condições de emprego principalmente para os consumidores de renda mais elevada. No entanto, o ICD reflete uma situação ainda bastante difícil no mercado de trabalho, apesar da melhora gradual observada nos últimos meses.”, continua Fernando de Holanda Barbosa Filho.
Destaques do IAEmp e ICD
A queda do IAEmp ocorreu em cinco dos sete indicadores que o compõem, com destaque para o que mede a situação dos negócios atual, da Indústria de Transformação, com variação de -10,2 pontos, na margem, que contribuiu majoritariamente para a queda do indicador.
As classes que mais contribuíram para a queda do ICD foram as dos grupos de consumidores que auferem renda familiar mensal entre R$ 4.100,00 e R$ 9.600,00 e que estão acima de R$ 9.600,00, cujo Indicador de percepção de dificuldade de se conseguir emprego recuou 1,6 e 2,1 pontos, respectivamente.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C561E9052D0162AF26C56022DD
BALANÇA COMERCIAL
MDIC. 09 de Abril de 2018. Primeira semana de abril tem superávit de US$ 1,4 bilhão. No acumulado do ano, exportações superam importações em mais de US$ 15 bilhões
Brasília (9 de abril) - Na primeira semana de abril, a balança comercial teve superávit de US$ 1,461 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,524 bilhões e importações de US$ 3,064 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 58,891 bilhões e as importações, US$ 43,482 bilhões, com saldo positivo de US$ 15,409 bilhões.
Exportações
Nas exportações comparadas as médias da primeira semana (US$ 904,9 milhões) com a média registrada em abril do ano passado (US$ 982,2 milhões), houve queda de 7,9%. A diminuição nos embarques para o exterior é consequência, principalmente, da redução nas vendas de produtos básicos (-16,5%) por conta de soja em grão, café em grão, petróleo em bruto, minério de ferro e farelo de soja; e de manufaturados (-3,1%) influenciada por tubos flexíveis de ferro e aço, hidrocarbonetos e derivados halogenados, açúcar refinado, aviões e automóveis de passageiros. Já as vendas de produtos semimanufaturados apresentaram aumento de 17,8%, principalmente em função de ferro fundido bruto, óleo de soja em bruto, ferro-ligas, celulose e semimanufaturados de ferro e aço.
Na comparação com março de 2018, houve queda de 5,4%, em virtude da diminuição nas vendas dos produtos básicos (-11,5%) e manufaturados (-2,9%). Já a venda dos produtos semimanufaturados teve aumento de 14,5%).
Importações
Nas compras externas, a média diária da primeira semana de abril (US$ 612,7 milhões) ficou 2,9% acima da média de abril de 2017 (US$ 595,4 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com bebidas e álcool (163%), farmacêuticos (54,2%), veículos automóveis e partes (42,1%), equipamentos mecânicos (30,6%) e instrumentos de ótica e precisão (19,3%). Sobre março, houve queda nas importações (-6,8%), pela diminuição em combustíveis e lubrificantes (-46,7%), cereais e produtos de moagem (-30,3%), adubos e fertilizantes (-28,9%) e químicos orgânicos e inorgânicos (-11,6%).
RESULTADOS GERAIS
Na primeira semana de abril de 2018, com 5 dias úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,461 bilhão, resultado de exportações no valor de US$ 4,524 bilhões e importações de US$ 3,064 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 58,891 bilhões e as importações, US$ 43,482 bilhões, com saldo positivo de US$ 15,409 bilhões.
ANÁLISE DO MÊS
Nas exportações, comparadas as médias da 1ª semana de abril/2018 (US$ 904,9 milhões) com a de abril/2017 (US$ 982,2 milhões), houve queda de 7,9%, em razão da diminuição nas vendas dos produtos básicos (-16,5%, de US$ 500,0 milhões para US$ 417,6 milhões por conta de soja em grão, café em grão, petróleo em bruto, minério de ferro e farelo de soja) e manufaturados (-3,1%, de US$ 341,2 milhões para US$ 330,6 milhões por conta de tubos flexíveis de ferro/aço, hidrocarbonetos e derivados halogenados, açúcar refinado, aviões e automóveis de passageiros). Por outro lado, os produtos semimanufaturados apresentaram aumento nas vendas (+17,8%, de 117,1 milhões para US$ 138,0 milhões por conta de ferro fundido bruto, óleo de soja em bruto, ferro-ligas, celulose e semimanufaturados de ferro/aço). Relativamente a março/2018, houve queda de 5,4%, em virtude da diminuição nas vendas dos produtos básicos (-11,5%, de 471,7 milhões para US$ 417,6 milhões) e manufaturados (-2,9%, de 340,5 milhões para US$ 330,6 milhões). A venda dos produtos semimanufaturados apresentou aumento (+14,5% de US$ 120,5 milhões para US$ 138,0 milhões)
Nas importações, a média diária da 1ª semana de abril/2018, de US$ 612,7 milhões, ficou 2,9% acima da média de abril/2017 (US$ 595,4 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos principalmente, com bebidas e álcool (+163,0%), farmacêuticos (+54,2%), veículos automóveis e partes (+42,1%), equipamentos mecânicos (+30,6%) e instrumentos de ótica e precisão (+19,3%). Ante março/2018, houve queda nas importações de 6,8%, pela diminuição em combustíveis e lubrificantes (-46,7%), cereais e produtos de moagem (-30,3%), adubos e fertilizantes (-28,9%) e químicos orgânicos e inorgânicos (-11,6%).
ENERGIA
UNICA. 10/04/2018. SETOR. SAFRA 2017/2018 ENCERRADA NO CENTRO-SUL ATINGE 596,31 MILHÕES DE TONELADAS
Dados finais da safra 2017/2018 da região Centro-Sul indicam uma moagem de 596,31 milhões de toneladas de cana-de-açúcar entre 1º de abril de 2017 e 31 de março de 2018. Este resultado representa uma ligeira retração de 1,78% sobre as 607,14 milhões de toneladas processadas no ciclo 2016/2017.
A produção final de etanol totalizou 26,09 bilhões de litros, cerca de 1,72% superior ao volume registrado na safra anterior (25,65 bilhões de litros). Deste total produzido, 10,42 bilhões de litros foram de etanol anidro e 15,67 bilhões de litros de hidratado – este último com aumento de 4,49% em relação aos 14,99 bilhões de litros registrados na safra 2016/2017.
Do volume de etanol fabricado no ciclo atual, 521,58 milhões de litros foram a partir do milho, registrando crescimento de 123% em relação ao volume produzido em 2016/2017.
A produção de açúcar, por sua vez, somou 36,05 milhões de toneladas na safra 2017/2018, contabilizando crescimento de 1,21% sobre as 35,62 milhões de toneladas observadas na safra anterior.
Para o diretor Técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues, “o maior destaque nessa safra foi o crescimento na produção de etanol hidratado. Mesmo com retração no volume de cana, o setor ampliou a oferta do renovável em mais de 650 milhões de litros.”
Em relação ao número de unidades em operação no Centro-Sul, levantamento da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA) indica 278 unidades em atividade produtiva no ciclo 2017/2018.
Produção e moagem na 2ª quinzena de março de 2018
Na 2ª metade de março de 2018, a moagem de cana no Centro-Sul atingiu 7,76 milhões de toneladas.
A produção de açúcar somou 173,12 mil toneladas na última metade de março de 2018. Neste mesmo período, o volume de etanol totalizou 428,70 milhões de litros, com a hidratação (volume de etanol anidro reprocessado e convertido em etanol hidratado) atingindo expressivos 72 milhões de litros.
A produção de etanol de milho somou 31,35 milhões de litros na quinzena, sendo 23,42 milhões de litros de hidratado e 7,92 milhões de litros de anidro.
Em relação ao número de unidades em safra, 78 registraram moagem na região Centro-Sul até 31 de março de 2018, contra 84 computadas na mesma data de 2017. Até o final da primeira quinzena de abril, este valor deve alcançar 200 empresas em operação.
Qualidade da matéria-prima
No acumulado da safra 2017/2018, o teor de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de matéria-prima alcançou 136,60 kg, maior índice desde a safra 2011/2012, assinalando aumento de 2,68% frente aos 133,03 kg por tonelada verificados na safra 2016/2017.
O diretor da UNICA esclarece: “Esse aumento na concentração de açúcares por tonelada de cana permitiu que a safra 2017/2018 atingisse uma oferta total de 81,46 milhões de toneladas de ATR, compensando a queda na moagem e superando a oferta de ATR do ciclo 2016/2017 em 1,72%. Em termos de produtos fabricados, a safra atual foi maior do que o ciclo passado”.
De acordo com dados levantados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a produtividade agrícola da lavoura colhida atingiu 75,99 toneladas por hectare nesta safra, indicando queda de 1,02% em relação às 76,78 toneladas por hectare observadas em 2016/2017.
Vendas de etanol
No agregado da safra 2017/2018, as vendas de etanol totalizaram 26,41 bilhões de litros, alta de 1,71% quando comparada aos 25,97 bilhões de litros comercializados no ciclo 2016/2017. Desse volume, 1,51 bilhão de litros foram direcionados para exportação e 24,90 bilhões de litros ao mercado interno.
Nesse mercado, o destaque cabe ao etanol hidratado. O volume vendido do biocombustível, 15,46 bilhões de litros, supera em 7,88% àquele apurado no ciclo 2016/2017 (14,33 bilhões de litros).
No último mês, março de 2018, as vendas de etanol pelas unidades produtoras da região Centro-Sul continuaram aquecidas. O total comercializado pelas empresas somou 2,23 bilhões de litros, sendo 79,02 milhões de litros para exportação e 2,15 bilhões de litros para o mercado doméstico.
No mercado doméstico, as vendas de março alcançaram 773,41 milhões de litros de etanol anidro produzido no Centro-Sul do País. As vendas internas de hidratado, por sua vez, totalizaram 1,38 bilhão de litros de etanol hidratado, registrando impressionante crescimento de 29,69% em relação aos 1,06 bilhão de litros vendidos no mesmo mês de 2017.
A última ocasião em que o volume de etanol hidratado comercializado no mês de março superou 1,38 bilhão de litros foi na safra 2014/2015.
É oportuno mencionar que as vendas de etanol anidro não incorporam as importações totais do aditivo à região, mas apenas o volume registrado via SAPCANA (Sistema de Acompanhamento de Produção Canavieira) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Rodrigues explica: “Geralmente as vendas de hidratado se reduzem na entressafra e a demanda demora várias semanas para se restabelecer após o início da moagem de cana. Nesse ano, entretanto, as vendas do produto em março continuaram elevadas e isso deve garantir um mercado de etanol aquecido desde a primeira semana da safra 2018/2019”.
Com efeito, dados apurados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) vinculado à Universidade de São Paulo (USP), mostram que o valor médio recebido pelas unidades do Estado de São Paulo apresentou forte queda de R$ 0,25 por litro entre os dias 12 de março e 6 de abril, reduzindo de R$ 1,90 por litro de etanol hidratado para R$ 1,65 por litro. Nesse mesmo período, informações publicadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontam que até o momento, essa redução dos preços não chegou aos postos de combustíveis, visto que o preço médio pago pelos consumidores no Estado diminui apenas R$ 0,01 por litro, permanecendo praticamente estável em R$ 2,87 por litro.
“Esse cenário de consumo e ganho de competitividade está alinhado com a expectativa de safra 2018/2019 mais alcooleira e deve ampliar a garantia de suprimento de combustível limpo e renovável no mercado doméstico”, conclui o executivo da UNICA.
DOCUMENTO: http://unica.com.br/noticia/7209404920319033149/safra-2017-por-cento2F2018-encerrada-no-centro-sul-atinge-596-por-cento2C31-milhoes-de-toneladas/
PETROBRAS. MOODY'S. 10.Abr.2018. Moody’s eleva nossa classificação de risco
Informamos que a agência Moody’s elevou nossa classificação de risco (rating) da dívida corporativa de Ba3 para Ba2, mantendo a perspectiva estável.
A Moody’s destacou em seu relatório, divulgado ontem, que a revisão do nosso rating é reflexo da melhora da perspectiva do ratingsoberano do Brasil, de negativa para estável.
Adicionalmente, a agência ressaltou que a alteração da classificação de risco é resultado do contínuo processo de melhora do nosso perfil de liquidez, redução da alavancagem e estratégia de gestão de portfólio da dívida, conferindo mais segurança para o cumprimento de nossas obrigações.
MOODY'S. PETROBRAS. 09 Apr 2018. Global Credit Research. Rating Action: Moody's upgrades Petrobras to Ba2; stable outlook
New York, April 09, 2018 -- Moody's Investors Service (Moody's) upgraded the corporate family rating of Petroleo Brasileiro S.A. (Petrobras) to Ba2 from Ba3. The rating action was triggered by Moody's affirmation on April 9, 2018 of Brazil's government bond rating at Ba2, with the outlook changed to stable from negative. The action on Petrobras' ratings also reflects the company's continued success in improving its liquidity position and reducing debt leverage. Simultaneously, Moody's raised the company's baseline credit assessment (BCA) to ba3 from b1. The rating outlook is stable.
Debt List:
..Issuer: Petrobras Global Finance B.V.
....Gtd. Senior Unsecured Shelf, Upgraded to (P)Ba2 from (P)Ba3
....Gtd. Senior Unsecured Regular Bonds/Debentures, Upgraded to Ba2 from Ba3
....Outlook, Remains Stable
..Issuer: Petrobras International Finance Company
....Gtd. Subordinate Shelf, Upgraded to (P)Ba3 from (P)B1
....Gtd. Senior Unsecured Shelf, Upgraded to (P)Ba2 from (P)Ba3
....Gtd. Senior Secured Shelf, Upgraded to (P)Ba1 from (P)Ba2
....Gtd. Senior Unsecured Regular Bonds/Debentures, Upgraded to Ba2 from Ba3
....Outlook, Remains Stable
..Issuer: Petroleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS
.... Corporate Family Rating, Upgraded to Ba2 from Ba3
....Subordinate Shelf, Upgraded to (P)Ba3 from (P)B1
....Senior Unsecured Shelf, Upgraded to (P)Ba2 from (P)Ba3
....Senior Secured Shelf, Upgraded to (P)Ba2 from (P)Ba3
....Pref Shelf, Upgraded to (P)B2 from (P)B3
....Outlook, Remains Stable
RATINGS RATIONALE
Petrobras' upgrade to Ba2 follows the change in Government of Brazil's rating outlook to stable from negative and the affirmation of the Ba2 government's ratings. Moody's rating action on Brazil's government issuer rating reflects the strengths of Brazil's credit profile despite relatively weak fiscal metrics. The sovereign's weak fiscal metrics are balanced against moderately strong economic and institutional factors that are in line with regional and Ba-rated peers, with much lower external vulnerability. For further information, refer to the rating action press release: https://www.moodys.com/viewresearchdoc.aspx?docid=PR_380048
The actions on Petrobras' ratings and BCA reflect the company's continued improvement in its credit metrics and liquidity position, which Moody's expects will remain solid in the foreseeable future. Petrobras has shown discipline in competing profitably in the local fuel market and improving its financial policies. It is particularly noteworthy the company's ability to refinance debt maturities, which has reduced the burden of short-term cash payment commitments. The company has also contracted revolving credit facilities in the amount of $4.35 billion, strengthening its liquidity position.
Moody's expects that Petrobras cash generation in the next two years will be more than enough to cover mandatory cash obligations plus annual capital expenditures of about $33.1 billion. Therefore, proceeds from asset sales will help the company to reduce debt and to reach its target of 2.5x net debt to EBITDA before the end of 2018. Solid amount of cash on hands plus revolving credit facilities provide cushion in case legal disputes with investors, related to the Lava Jato investigations, result in large sums in settlements or fines.
There is still uncertainty around the SEC and DoJ bribery investigations and the resulting consequences for the company. However, the probability that Petrobras is fined an amount that will significantly and negatively affect its liquidity position has declined. So far, Petrobras has settled with 21 out of 34 individual investors on legal disputes related to the Lava Jato investigation. These settlements facilitated the signing of an agreement in principle to settle the securities class action lawsuit filed in the United States in early 2018. Under the agreement, Petrobras would pay $2.95 billion to resolve investors claims against the company; such amount would be paid within one year. The agreement also sets a benchmark for future fines that could be imposed on the company.
Petrobras' ba3 BCA and Ba2 ratings are supported by the company's dominance in the Brazilian oil industry and its importance to the Brazilian economy. Furthermore, the ratings reflect the company's sizeable reserves equivalent to equivalent to over 10 years of life, its renown high technological offshore expertise and potential for continued growth in production over the long-term. However, Petrobras' ratings are constrained by high debt levels, business plan execution risk and, to a lesser extent, potential negative impact from fines related to Lava Jato. Petrobras' Ba2 ratings also consider Moody's joint-default analysis for the company as a government-related issuer. Petrobras' ratings reflect the assumption for moderate support and dependence from the Government of Brazil (Ba2 stable) based on the company's demonstrated ability to lower its liquidity risk and thus reduce the potential need of support, as well as the government's resilient tight fiscal position.
Petrobras' liquidity position is good. Historically, the company has held a stable and solid amount of cash on hands, at around $21-25 billion, which was recently strengthened by new committed revolver facilities. Refinancing risk has been declining in the last couple of years given successful liability management efforts, although we estimate that in 2022 the debt maturity amount is significant.
The stable outlook on Petrobras' ratings incorporates Moody's view that the company's credit profile will continue to gradually improve in the foreseeable future.
Given its strong links with the government of Brazil, an upgrade of Petrobras is unlikely in the short term. Longer term, an upgrade would require further improvement in Petrobras' overall credit metrics and debt maturity profile, as well as continued financial discipline and a stable energy regulatory environment in the country. In addition, an upgrade of Petrobras' ratings would consider Moody's ratings on the government of Brazil.
Negative actions on Petrobras' rating could result from a deterioration in operating performance or external factors that increase liquidity risk or debt leverage from current levels. Downgrades could also be prompted if negative developments from the litigations against Petrobras appear to have the potential of significantly affecting the company's liquidity or financial profile or if the rating on the government of Brazil is downgraded.
The methodologies used in these ratings were Global Integrated Oil & Gas Industry published in October 2016, and Government-Related Issuers published in August 2017. Please see the Rating Methodologies page on www.moodys.com for a copy of these methodologies.
Petrobras is an integrated energy company, with total assets of $251 billion as of December 31, 2017. Petrobras dominates Brazil's oil and natural gas production, as well as downstream refining and marketing. The company also holds a significant stake in petrochemicals and a position in sugar-based ethanol production and distribution. The Brazilian government directly and indirectly owns about 47.4% of Petrobras' outstanding capital stock and 63.5% of its voting shares.
ECONOMIA
BACEN. 10/04/2018. Pronunciamento e apresentação do Presidente Ilan Goldfajn, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado Federal, em Brasília.
DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/notas/16437
BACEN. PORTAL G1. 10/04/2018. Mesmo com inflação em queda, presidente do BC indica que juros devem ter só mais um corte. Em audiência no Senado, Ilan Goldfajn repetiu avaliação do Copom de que processo de redução da Selic, hoje em 6,5% ao ano, deve ser interrompido após próxima reunião.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília
Apesar de a inflação oficial ter vindo baixa em março, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, manteve o discurso de que a taxa básica de juros da economia deve sofrer apenas mais um corte, que pode ocorrer na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para os dias 15 e 16 de maio.
Hoje a Selic está 6,5% ao ano, o menor patamar desde 1986. O novo corte em maio, se ocorrer, será o 13º seguido.
"Para reuniões além da próxima [de maio], salvo mudanças adicionais relevantes no cenário básico e no balanço de riscos para a inflação, o comitê [Copom] vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária [corte de juros]" declarou Goldfajn, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.
Segundo Goldfajn, os próximos passos da política monetária, ou seja, da definição de juros para atingir as metas predeterminadas de inflação, "continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação".
Mais cedo nesta terça-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA, considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,09% em março, bem abaixo dos 0,32% de fevereiro, e foi ao nível mais baixo para o mês em 24 anos. Em doze meses até março, o índice somou 2,68%, abaixo do piso de 3% do sistema de metas para este ano. A meta, porém, vale para o ano de 2018 fechado.
BC insatisfeito com ritmo de queda dos juros bancários
O presidente do BC afirmou ainda que as taxas de juros bancárias, e também o chamado "spread" (diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e o que cobram de seus clientes) estão em uma tendência de queda, em linha com a redução da taxa básica da economia, definida pelo Banco central - que vem recuando desde outubro de 2016.
Entretanto, ele ponderou que esse ritmo não está adequado. "Queremos que a redução seja mais rápida, para que tenhamos logo crédito mais barato para famílias e empresas. Esse é um assunto da maior importância para nós, e o Banco Central tem se empenhado na implementação de ações para baixar o custo do crédito", declarou ele.
Golfajn acrescentou que o objetivo é atacar, "de forma estrutural, não voluntariosa", todas as causas que tornam o custo de crédito alto no Brasil. Segundo ele, essas causas são: o alto custo operacional e regulatório,a falta de boas garantias, a necessidade de mais informação no sistema, os subsídios cruzados, os altos compulsórios, a necessidade de estimular a concorrência, entre outros.
Cheque especial
Depois de tomar medidas para baixar os juros no cartão de crédito rotativo, o presidente do Banco Central reafirmou que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) deve propor, ainda em abril, medidas de autorregulação com mudanças nas regras desse produto.
Goldfajn não deu mais informações sobre o assunto. A Febraban informou, no começo de 2018, que as medidas em estudo visam "melhorar o ambiente de crédito no país e reduzir o spread, que é a diferença entre os juros cobrados no crédito e pagos pelos bancos nos investimentos.
O cheque especial é uma das modalidades de crédito mais caras do país, atrás apenas do rotativo do cartão de crédito. Em fevereiro, o juro médio do cheque especial somou 324,1% ao ano.
Autonomia do Banco Central
Ilan Goldfajn, chefe do BC, também voltou a defender a autonomia da instituição, ou seja, a definição de mandatos fixos para os diretores e para o presidente do Banco Central.
"A condução da política monetária [definição dos juros para atingir as metas de inflação] tem gozado de autonomia de facto, mas é preciso construir uma autonomia 'de jure' [na lei]. Temos que criar instituições que dependam menos de pessoas e mais de regras", afirmou ele aos senadores.
Ele acrescentou que, caso seja aprovada pelo Congresso Nacional, a autonomia do BC representará um "avanço institucional importante, com ganhos para o país, através da queda do risco pais e da queda da taxa de juros estrutural".
BACEN. REUTERS. 10 DE ABRIL DE 2018. Ilan reforça mensagem de nova queda da Selic em maio durante apresentação na CAE
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reforçou nesta terça-feira a mensagem de política monetária, de novo corte da Selic em maio e fim do ciclo de afrouxamento monetário em seguida, se o cenário base da autoridade monetária não se alterar.
Ilan repetiu, ao fazer sua apresentação em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que o cenário externo ainda se mostra favorável e tem contribuído, até o momento, para manter o apetite ao risco em relação aos países emergentes, mas que não se pode contar “com essa situação perpetuamente”.
Reportagem de Marcela Ayres
BACEN. REUTERS. 10 DE ABRIL DE 2018. Inflação sofreu queda significativa nos anos recentes, diz Ilan
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, avaliou nesta terça-feira que a inflação sofreu “uma queda significativa” em anos recentes, após a divulgação mais cedo de que o IPCA acumulou alta de apenas 2,68 por cento nos 12 meses até março.
Ao fazer sua apresentação em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Ilan também reiterou a mensagem de que o BC deve adotar novo corte na Selic em maio, encerrando o ciclo de afrouxamento monetário em seguida, se o cenário base da autoridade monetária não se alterar.
Aos senadores, Ilan lembrou que o IPCA caiu de 10,7 por cento em 2015 para o atual patamar. Mesmo com o recuo expressivo, seguiu apontando que a inflação projetada para 2018 e para os próximos anos “está sob controle, convergindo para as metas”.
Nas contas do BC, a inflação deve fechar este ano em 3,8 por cento pelo cenário de mercado, abaixo da meta de inflação, de 4,5 por cento, com margem de tolerância de 1,5 ponto.
“Há expectativa que a recuperação da atividade econômica contribua para a convergência da inflação rumo às metas no horizonte relevante”, disse Ilan.
Em março, o IPCA teve variação positiva de 0,09 por cento, nível mais baixo para o mês em 24 anos diante dos preços mais baratos de passagens aéreas e da gasolina, ratificando o espaço para o BC cortar novamente os juros básicos.
Essa perspectiva de nova redução na Selic vem sendo apontada pelo BC desde que cortou a Selic em 0,25 ponto percentual no último mês, ao patamar histórico de 6,50 por cento ao ano.
INSATISFEITO
Ilan também destacou que o BC não está satisfeito com a velocidade da queda dos juros ao consumidor e do spread bancário —diferença entre o custo de captação e a taxa efetivamente cobrada ao consumidor final— e quer que esse movimento seja mais rápido.
Nesse sentido, afirmou que a autoridade monetária segue comprometida com medidas para barateamento do crédito, com a agenda BC+, citando medidas já adotadas para restringir, por exemplo, a cobrança de juros mais altos nas modalidades de cartão de crédito e no cheque especial, estas últimas reguladas pelos próprios bancos.
Nesta manhã, a Febraban, federação que representa os bancos, anunciou que as instituições financeiras passarão em julho a ofertar aos usuários do cheque especial uma opção de linha de crédito com juros mais baixos. Ilan não fez comentários mais detalhados sobre as medidas.
Bastante questionado pelos senadores sobre quando os juros mais baixos de fato chegarão às famílias e empresas, Ilan defendeu que essa redução deve ser feita de forma estrutural e não voluntariosa.
Também apontou que há outras causas que tornam o custo de crédito alto no país, como o alto custo operacional e regulatório, a falta de boas garantias, a necessidade de mais informação no sistema, os subsídios cruzados, os altos compulsórios e a necessidade de estimular a concorrência.
A respeito do cenário externo, Ilan reiterou que ele ainda se mostra favorável e tem contribuído, até o momento, para manter o apetite ao risco em relação aos países emergentes, mas que não se pode contar “com essa situação perpetuamente”.
Por Marcela Ayres
MOODY'S. 09 Apr 2018. Global Credit Research. Moody's changes outlook on Brazil's ratings to stable from negative; Ba2 ratings affirmed The document has been translated in other languages
New York, April 09, 2018 -- Moody's Investors Service ("Moody's") has today changed the outlook on Brazil, Government of ratings to stable from negative. Concurrently, Moody's affirmed Brazil's issuer and senior unsecured ratings at Ba2, and its senior unsecured shelf ratings at (P)Ba2.
The change in the outlook on Brazil's Ba2 ratings was driven by the following factors:
1. Moody's expectation that the next administration will pass the fiscal reforms needed to stabilize debt metrics over the medium term; and that,
2. Higher-than-expected short- and medium-term growth prospects, backed by structural reforms, will support fiscal consolidation efforts
In short, Moody's believes that the downside risks to growth and uncertainty regarding the reform momentum that led to the assignment of the negative outlook to the Ba2 rating in May of last year have receded.
Moody's decision to affirm the Ba2 ratings reflects credit strengths that offset weak fiscal metrics compared to similarly rated peers. Moderately strong economic and institutional factors are in line with regional and Ba-rated peers, and external vulnerability is very low. Fiscal consolidation is expected to continue.
The country ceilings remain unchanged. The long-term foreign-currency bond ceiling remains at Ba1, while the short-term foreign-currency bond ceiling remains unchanged at NP. The long-term foreign-currency deposit ceiling is unchanged at Ba3, and the short-term foreign-currency deposit ceiling is unchanged at NP. The long-term local-currency bond and deposit ceilings remain unchanged at A3.
RATINGS RATIONALE
RATIONALE FOR CHANGING THE OUTLOOK TO STABLE FROM NEGATIVE
FIRST DRIVER: MOODY'S EXPECTATION THAT THE NEXT ADMINISTRATION WILL PASS THE FISCAL REFORMS NEEDED TO STABILIZE DEBT METRICS OVER THE MEDIUM TERM
Following the presidential elections in October, Moody's expects the incoming administration to resume efforts to approve further reforms that will be needed, in particular to social security, to comply with the constitutionally-mandated spending ceiling. There is consensus among political leaders that the economic and political costs of failing to comply with the expenditure ceiling are too high to ignore. Doing so would undermine fiscal consolidation efforts, damage market confidence in the capacity of the country's institutions to address its structural fiscal imbalance and, in turn, derail the strong economic recovery now underway, putting renewed pressure on fiscal performance.
Accordingly, Moody's expects that the next administration will work effectively with Congress to approve a sufficiently far-reaching social security reform to contain the increase in government mandatory spending and assure compliance with the spending ceiling.
In consequence, while fiscal consolidation will be gradual, it will continue, supported by expenditure savings from social security reforms and stronger revenue stemming from a robust recovery. The low inflation and interest rate environment will also have a positive impact on the fiscal accounts and debt dynamics because roughly two-thirds of the stock of government debt is inflation-linked or has floating interest rates.
Accordingly, under the rating agency's base case scenario, the fiscal deficit will decline gradually, from 7.8% of GDP in 2017 to 7% of GDP in 2018-19, and the primary balance will remain at 1.5%-2.0% of GDP. Despite a gradual increase in the debt-to-GDP ratio, the government's interest burden will stabilize. Moody's projects public debt to reach 76% of GDP by 2019 and stabilize at 82% of GDP by 2022. Debt affordability will improve, with the interest-to-revenue ratio declining to 18% in 2017 and 16% in 2018, from a peak of 29% in 2015.
SECOND DRIVER: HIGHER-THAN-EXPECTED SHORT- AND MEDIUM-TERM GROWTH, BACKED BY STRUCTURAL REFORMS, WILL SUPPORT FISCAL CONSOLIDATION EFFORTS
The rating agency expects a stronger rebound in economic activity than previously anticipated. Over the near-term, higher growth will provide the government with further policy space in support of its reform efforts. Moody's projects average GDP growth of 2.8% in 2018-19 and 2.5% in the following years. The near-term outlook will be supported by a pick-up in credit growth backed by an accommodative monetary policy and solid prospects in the job market. Supported by improving investor confidence, these elements will underpin a broad-based recovery in domestic demand driven by both investment and consumption.
Of greater significance for Brazil's underlying economic resilience, structural reforms approved by the Temer administration since 2016 should support Brazil's medium-term growth prospects. A labor reform added flexibility to contract negotiations between employees and employers and several measures were adopted to improve the ease of doing business with a focus on reducing red tape and regulations. The decision to phase out subsidized lending by BNDES will improve credit allocation and contribute to the development of domestic capital markets.
RATIONALE FOR AFFIRMING BRAZIL'S Ba2 RATINGS
Despite weak fiscal metrics, Brazil's credit profile retains important elements of economic and institutional strength that are in line with -- or exceed -- those of its Ba2 peers. Its economy is large and highly diversified. External vulnerability is very low: the flexible exchange rate regime facilitates the adjustment of the external accounts and a large stock of foreign exchange reserves mitigates Brazil's exposure to external shocks. Brazil's institutions are moderately strong, as illustrated by the limited but ongoing fiscal reform efforts, the revamping of governance for state-owned companies as well as strong banking supervision and regulation. The wide-ranging and ongoing Lava Jato investigations illustrate both weakness (high-level, endemic corruption) and strength (the proactive role of the judiciary in undertaking the investigations).
Although the high stock of government debt is a constraint on the rating, a number of mitigating factors reduce associated credit risks relative to peers. Chief among them are the predominance of local-currency debt and the large domestic investor base. With foreign-currency denominated debt accounting for less than 5% of the debt stock, the government balance sheet is resilient to exchange rate shocks, as witnessed during the sharp depreciation in 2015. In addition, a significant portion of the debt stock is issued to the central bank to implement monetary policy, with limited rollover risk to the sovereign.
WHAT COULD MOVE THE RATINGS UP
Brazil's rating could be upgraded if Moody's were to conclude that further structural reforms would support higher medium-term growth rates and, consequently, faster fiscal consolidation than currently expected. By the same token, deeper and more rapid structural fiscal reforms than currently expected would also place upward pressure on the rating.
WHAT COULD MOVE THE RATINGS DOWN
A re-emergence of political dysfunction and, relatedly, stalled reform momentum that would threaten implementation of further fiscal reforms and compliance with the spending cap -- particularly additional delays in passing social security reform -- would put negative pressure on the rating. Failure to pass social security reforms would be a strong indicator of such dysfunction. Such a scenario would also signal institutional weaknesses not already captured in Moody's current assessment and would add further downward pressure on the rating.
GDP per capita (PPP basis, US$): 15,238 (2016 Actual) (also known as Per Capita Income)
Real GDP growth (% change): -3.5% (2016 Actual) (also known as GDP Growth)
Inflation Rate (CPI, % change Dec/Dec): 6.3% (2016 Actual)
Gen. Gov. Financial Balance/GDP: -9% (2016 Actual) (also known as Fiscal Balance)
Current Account Balance/GDP: -1.3% (2016 Actual) (also known as External Balance)
External debt/GDP: 37.7 (2016 Actual)
Level of economic development: Moderate level of economic resilience
Default history: At least one default event (on bonds and/or loans) has been recorded since 1983.
On 05 April 2018, a rating committee was called to discuss the rating of the Brazil, Government of. The main points raised during the discussion were: The issuer's economic fundamentals and growth expectations have materially increased. The issuer's debt trajectory has materially improved
The principal methodology used in these ratings was Sovereign Bond Ratings published in December 2016. Please see the Rating Methodologies page on www.moodys.com for a copy of this methodology.
The weighting of all rating factors is described in the methodology used in this credit rating action, if applicable.
AGRICULTURA
CONAB. 10/04/2018. Produção de 230 milhões de t de grãos é segundo recorde
A estimativa atual da colheita de grãos no Brasil deverá manter o recorde de segunda maior safra da história, com uma produção de 229,5 milhões de toneladas. Os números estão no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2017/2018, divulgado nesta terça-feira (10), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Apesar do decréscimo de 3,4% em comparação à safra passada, que chegou a 237,7 milhões de toneladas, o número é ainda bastante elevado, se considerada a média de produção no Brasil em condições atmosféricas normais. Em relação ao mês de março, por exemplo, a estimativa de safra este mês mostrou uma elevação de 3,5 milhões de toneladas (1,5%).
A boa estimativa deve-se ao resultado do avanço da colheita da soja e do milho primeira safra, que vem confirmando boas produtividades e uma perspectiva maior de área para o segunda safra. Já a produtividade recorde da safra passada, que foi beneficiada por um excelente clima, não se repetiu agora, mesmo com a situação climática considerada boa na maioria das regiões produtoras.
A soja é a maior responsável pelo desempenho exemplar da produção. A leguminosa deve alcançar 114,9 milhões de toneladas. O algodão em pluma novamente marca presença neste levantamento, com uma produção de 1,9 milhão de toneladas, que representa 21,8% a mais que a safra anterior. O feijão segunda safra também obteve bom desempenho e deve colher 1,29 milhão de toneladas, com aumento de 7,3%.
Área – As culturas de soja e milho primeira safra estão em fase final de colheita. A área estimada sinaliza um aumento de 0,8% comparado ao período anterior, atingindo 61 milhões de hectares. Na ordem crescente de ganho absoluto da área plantada, vem primeiro a soja com 1,2 milhão de hectares, em seguida o algodão (205,6 mil ha) e o feijão segunda safra (115,4 mil ha), com destaque para a espécie caupi.
Com os ganhos obtidos, a área total da soja ficou em 35 milhões de hectares. Outros destaques em relação à área foram o milho segunda safra (total de 11,5 milhões de ha), o milho primeira safra (5 milhões), o feijão segunda safra (1,5 milhão) e o algodão (1,1 milhão).
DOCUMENTO: http://www.conab.gov.br/imprensa-noticia.php?id=46895
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LGCJ.: