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August 1, 2017


BACEN. 01/08/2017. ​O Banco Central divulgou as Notas da 208ª reunião do Copom, realizada nos dias  25 e 26 de julho de 2017.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/htms/copom/not20170726208.pdf

MDIC. 01 de Agosto de 2017. Balança comercial registra superávit recorde de US$ 42,5 bi. De janeiro a julho exportações apresentaram valor de US$ 126,5 bilhões e importações de US$ 83,9 bilhões. O saldo do mês de julho, isolado, foi também o melhor desde 1989: superávit de US$ 6,3 bilhões

Brasília (1º de agosto) – A balança comercial brasileira acumulou novo recorde e obteve o melhor saldo para o período de janeiro a julho, com superávit de US$ 42,5 bilhões. O valor é o melhor da série histórica, iniciada em 1989, e ficou 50,6% superior ao alcançado nos setes primeiros meses do ano passado. O saldo do mês de julho, isolado, foi também o melhor para o período desde 1989: superávit de US$ 6,3 bilhões, valor 37,6% acima do resultado obtido no mês, em 2016. Foi o oitavo mês consecutivo de superávits mensais.

“O super saldo da balança se deveu ao desempenho positivo das exportações e importações. Do lado das exportações, registramos crescimento em preços e quantidades embarcadas, com recordes em diversos produtos, tanto em volume quanto em valores”, comentou o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Abrão Neto. O secretário destacou, ainda, que o resultado dos primeiros sete meses do ano confirma a expectativa de saldo da balança, ao final do ano, em torno de US$ 60 bilhões.

Julho

No mês, as exportações somaram US$ 18,7 bilhões, crescimento de 14,9%, e retração de 5,1% em relação a junho de 2017, pela média diária. Sobre o ano anterior, cresceram as exportações de básicos (19%), manufaturados (12,6%) e semimanufaturados (8,7%).

O período teve como destaque o acréscimo nas vendas de milho em grão (93,7%), minério de cobre (88,2%), petróleo em bruto (72%). Julho também apresentou resultado expressivo nas vendas de carne: bovina (38,5%), suína (10%), frango (8,1%), na comparação com o mesmo mês do ano passado.

“O desempenho nas vendas de carne, no mês, contribuiu para que passássemos de uma queda de 2% no valor exportado para um crescimento de 3,2%, no somatório do período de janeiro a julho”, explicou Abrão. A tendência, segundo o secretário, é de regularização nos volumes comercializados até o final do ano.

Em julho também cresceram as vendas de óleos combustíveis (273,3%), tratores (91,7%) e máquinas p/terraplanagem (83,4%), entre outros manufaturados. Entre os semimanufaturados, aumentaram as vendas principalmente de óleo de soja em bruto (94,4%), semimanufaturados de ferro/aço (60,1%) entre outros produtos.

No período, as importações totalizaram US$ 12,4 bilhões, 6,1% mais que em 2016 pela média diária. Cresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (57,3%), bens intermediários (6,8%) e bens de consumo (3,4%), enquanto retrocederam as compras de bens de capital (-22,7%).

Para Abrão Neto, o desempenho das importações no mês de julho, que teve compras concentradas em insumos para a indústria e agricultura, como adubos e fertilizantes, sinaliza recuperação da economia. “É uma relação direta com aumento da atividade econômica”, avaliou.

Sete meses

No acumulado janeiro-julho de 2017, as exportações apresentaram valor de US$ 126,5 bilhões. Sobre 2016, as exportações registraram crescimento de 18,7%, pela média diária. O resultado do período foi impulsionado pelo aumento, em relação ao ano passado, nas exportações dos três grupos de produtos por fator agregado: básicos, semimanufaturados e manufaturados.

A venda de básicos teve expressivo crescimento de produtos como petróleo em bruto (117,9%), minério de ferro (72,8%) e minério de cobre (26,4%), entre outros. Os percentuais de exportação de carne também tiveram acréscimo: suína (25,9%), frango (7,4%) e bovina (3,2%).

Dentro dos semimanufaturados, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de ferro/aço (69,2%), ferro fundido (43,5%), açúcar em bruto (28,0%). Já no grupo dos manufaturados, destaque para os óleos combustíveis (136,7%), veículos de carga (57%), automóveis de passageiros (54,9%) e tratores (52,6%), entre outros.

Na avaliação por destinos dos produtos brasileiros, o período manteve a China como forte comprador. Os embarques para o país tiveram aumento de 31,4%. Destaque ainda para as vendas destinadas ao Oriente Médio (mais 23,3%), e países do Mercosul (mais 22,2%), sendo que, somente para a Argentina, o aumento foi de 29,9%. O resultado para o país vizinho se deveu às vendas de conta dos automóveis de passageiros, veículos de carga, tratores, máquinas p/terraplanagem. Para os Estados Unidos o Brasil vendeu 21,3% a mais que de janeiro a julho de 2016.

No resultado global, os principais países de destino das exportações, no acumulado janeiro-julho deste ano, foram: 1º) China (US$ 32,2 bilhões), 2º) Estados Unidos (US$ 15,2 bilhões), 3º) Argentina (US$ 9,8 bilhões), 4º) Países Baixos (US$ 5,5 bilhões) e 5º) Chile (US$ 3 bilhões).

No período, o Brasil importou US$ 83,9 bilhões, acima 7,2%, pela média diária, sobre o mesmo período anterior, US$ 78,353 bilhões. Quando comparado com igual período anterior, houve crescimento em combustíveis e lubrificantes (+33,7%), bens intermediários (+12,1%) e bens de consumo (+5,0%), enquanto decresceram as compras de bens de capital (-26,9%).

5ª Semana 07 Mês

IBGE. 01/08/2017. Em junho, produção industrial apresenta estabilidade (0,0%)

Em junho de 2017, a produção industrial nacional mostrou variação nula (0,0%) frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 2,5%.

Junho 2017 /Maio 2017
0,0%
Junho 2017 / Junho 2016
0,5%
Acumulado em 2017
0,5%
Acumulado em 12 meses
-1,9%
Média Móvel Trimestral
0,8%
  
Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou expansão de 0,5% em junho de 2017, segundo resultado positivo consecutivo, mas menos intenso do que o verificado no mês anterior (4,1%). No índice acumulado nos seis primeiros meses de 2017, o setor industrial acumulou acréscimo de 0,5%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com o recuo de 1,9% em junho de 2017, prosseguiu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas
Brasil - Junho de 2017
Grandes Categorias EconômicasVariação (%)
Junho 2017/Maio 2017*Junho 2017/Junho 2016Acumulado Janeiro-JunhoAcumulado nos Últimos 12 Meses
Bens de Capital0,30,32,91,0
Bens Intermediários0,10,9-0,1-2,1
Bens de Consumo-1,1-0,60,9-2,1
  Duráveis-6,05,010,01,5
  Semiduráveis e não Duráveis-0,5-1,8-1,2-2,9
Indústria Geral0,00,50,5-1,9
  Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria   
    *Série com ajuste sazonal   

A atividade industrial repetiu em junho de 2017 o patamar registrado em maio último, mas teve predomínio de resultados negativos, já que 12 dos 24 ramos pesquisados apontaram redução na produção. As principais influências negativas foram assinaladas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,7%), com o primeiro devolvendo parte do avanço de 13,0% acumulado nos meses de abril e maio; o segundo intensificando a queda de 7,2% verificada no mês anterior; e o terceiro acumulando perda de 4,0% nos dois últimos meses e eliminando o avanço de 1,8% observado em abril último. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,9%), de outros equipamentos de transporte (-6,8%) e de produtos de metal (-2,0%). Por outro lado, entre os nove ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi assinalado por produtos alimentícios (4,5%), segundo resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período expansão de 7,8%. Outros destaques positivos sobre o total nacional vieram de indústrias extrativas (1,3%), de máquinas e equipamentos (2,0%) e de bebidas (1,7%). Vale ressaltar que essas atividades também mostraram taxas positivas em maio último: 0,3%, 2,0% e 1,3%, respectivamente.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis, ao recuar 6,0%, mostrou a queda mais acentuada em junho de 2017 e eliminou parte do avanço de 9,5% acumulado nos meses abril e maio. O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,5%) também apontou taxa negativa nesse mês, após crescer 0,9% em maio último, quando interrompeu três meses consecutivos de recuo na produção e acumulou perda de 3,4%. Por outro lado, os segmentos de bens de capital (0,3%) e de bens intermediários (0,1%) assinalaram os resultados positivos em junho de 2017 e marcaram o terceiro mês consecutivo de crescimento na produção, com ganho acumulado de 6,4% e 2,6%, respectivamente.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou acréscimo de 0,8% no trimestre encerrado em junho de 2017 frente ao nível do mês anterior e intensificou o ritmo de crescimento frente ao verificado em maio (0,2%). Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de capital (2,1%) mostrou o avanço mais elevado nesse mês e manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro último. Os setores produtores de bens de consumo duráveis (0,9%) e de bens intermediários (0,8%) também registraram resultados positivos em junho de 2017, com o primeiro apontando a terceira expansão consecutiva e acumulando nesse período ganho de 2,3%; e o segundo interrompendo o comportamento predominantemente negativo presente desde março último. Por outro lado, o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,1%) apontou o único resultado negativo nesse mês e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em março de 2017.

Indústria avançou 0,5% em relação a junho de 2016

Na comparação com junho de 2016, o setor industrial assinalou expansão de 0,5% em junho de 2017, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 13 dos 26 ramos, 38 dos 79 grupos e 46,1% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que junho de 2017 (21 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22). Entre as atividades, produtos alimentícios (7,2%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pelos itens açúcar cristal e VHP. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de indústrias extrativas (4,5%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,6%), de máquinas e equipamentos (5,8%), de produtos do fumo (30,0%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (10,9%) e de celulose, papel e produtos de papel (5,1%). Por outro lado, ainda na comparação com junho de 2016, entre as 12 atividades que apontaram redução na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-18,7%), outros produtos químicos (-6,5%), outros equipamentos de transporte (-22,4%), impressão e reprodução de gravações (-33,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,7%) e produtos de minerais não-metálicos (-4,6%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (5,0%) assinalou, em junho de 2017, a expansão mais acentuada entre as grandes categorias econômicas. Os segmentos de bens intermediários (0,9%) e de bens de capital (0,3%) também mostraram resultados positivos nesse mês. Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis, com redução de 1,8%, apontou a única taxa negativa.

O segmento de bens de consumo duráveis avançou 5,0% no índice mensal de junho de 2017, oitava taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação, mas menos elevada do que a observada em maio último (20,8%). Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelo crescimento na fabricação de automóveis (11,3%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (16,7%). Por outro lado, motocicletas (-28,0%), eletrodomésticos da “linha branca” (-1,8%), outros eletrodomésticos (-10,6%) e móveis (-1,6%) apontaram os impactos negativos mais importantes.

O setor produtor de bens intermediários cresceu 0,9% em junho de 2017, segunda taxa positiva consecutiva, mas com expansão menos acentuada do que a verificada em maio último (2,9%). O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos avanços nos produtos associados às atividades de produtos alimentícios (16,4%), de indústrias extrativas (4,5%), de celulose, papel e produtos de papel (5,9%), de máquinas e equipamentos (7,6%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (2,2%), de produtos de borracha e de material plástico (1,9%) e de produtos têxteis (2,6%), enquanto as pressões negativas foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,5%), outros produtos químicos (-6,5%), produtos de minerais não-metálicos (-4,7%) e produtos de metal (-2,5%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também os resultados negativos assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-6,0%), que marcou o quadragésimo recuo consecutivo nesse tipo de comparação; e de embalagens (-1,0%), que permaneceu pelo terceiro mês seguido com queda na produção.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de capital mostrou variação positiva de 0,3% em junho de 2017, após crescer 8,1% em maio último. Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelos avanços observados na maior parte dos seus grupamentos, com destaque para as expansões vindas de bens de capital para uso misto (11,1%) e para construção (23,0%). As demais taxas positivas foram registradas por bens de capital agrícola (0,7%) e para fins industriais (0,4%). Por outro lado, os impactos negativos foram assinalados pelos grupamentos de bens de capital para energia elétrica (-12,1%) e para equipamentos de transporte (-1,6%).

A produção de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 1,8% em junho de 2017, após registrar expansão de 1,7% em maio último. O desempenho nesse mês foi explicado, em grande parte, pela queda observada no grupamento de não-duráveis (-7,9%), pressionado, principalmente, pela menor produção de medicamentos. Os subsetores de semiduráveis (-2,3%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-0,9%) também assinalaram resultados negativos nesse mês. Por outro lado, o grupamento de carburantes (6,5%) apontou a única taxa positiva nessa categoria, impulsionado pela maior produção de álcool etílico e gasolina automotiva.

Indústria varia 0,2% no segundo trimestre de 2017

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao avançar 0,2% no segundo trimestre de 2017, manteve o comportamento positivo registrado nos três primeiros meses do ano (1,0%), quando interrompeu onze trimestres consecutivos de taxas negativas nesse tipo de confronto. A diminuição no ritmo de produção verificada no total da indústria na passagem do primeiro (1,0%) para o segundo trimestre (0,2%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, foi observada em três das quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de capital (de 4,8% para 1,2%) e bens de consumo semi e não-duráveis (de 0,5% para -2,9%). O setor produtor de bens de consumo duráveis (de 11,1% para 9,0%) também apontou redução na intensidade de crescimento entre os dois períodos, enquanto bens intermediários (de -0,3% para 0,2%) mostrou ligeiro ganho de dinamismo e interrompeu quatorze trimestres seguidos de resultados negativos.

Indústria avança 0,5% no primeiro semestre de 2017

No índice acumulado para janeiro-junho de 2017, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou acréscimo de 0,5%, com resultados positivos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 13 dos 26 ramos, 41 dos 79 grupos e 51,1% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (11,7%) e indústrias extrativas (6,0%) exerceram as maiores influências positivas na formação da média da indústria, impulsionadas, em grande parte, pelos itens automóveis, veículos para transporte de mercadorias, caminhão-trator e autopeças, na primeira; e minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural, na segunda. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,6%), de metalurgia (3,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (5,1%) e de máquinas e equipamentos (2,4%). Por outro lado, entre as treze atividades que apontaram redução na produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,6%) e produtos alimentícios (-2,2%) assinalaram as maiores contribuições negativas no total da indústria, pressionadas, em grande parte, pelos itens óleo diesel e álcool etílico, na primeira; e açúcar cristal e VHP, sorvetes, picolés, carnes de bovinos congeladas, sucos concentrados de laranja e rações, na segunda. Vale destacar também os resultados negativos vindos de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-7,4%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,8%), de outros equipamentos de transporte (-11,6%), de produtos de minerais não-metálicos (-3,9%) e de impressão e reprodução de gravações (-14,2%).

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os seis primeiros meses de 2017 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (10,0%) e bens de capital (2,9%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (17,1%) e eletrodomésticos (11,2%), na primeira; e de bens de capital agrícola (19,6%), para construção (23,8%) e para uso misto (11,5%), na segunda. Vale destacar, nos dois grandes grupamentos, a influência da baixa base de comparação, uma vez que no período janeiro-junho de 2016 esses segmentos apontaram recuos de 22,2% e de 18,8%, respectivamente. Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-1,2%) e de bens intermediários (-0,1%) assinalaram as taxas negativas no índice acumulado de 2017, pressionadas, especialmente, pela redução na fabricação de produtos associados às atividades de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, sucos concentrados de laranja, sorvetes e picolés), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (medicamentos) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), na primeira; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos diesel), na segunda.

IBGE. 01/08/2017. Carros e caminhões freiam indústria em junho, mas aceleram no longo prazo 

Apesar da estabilidade registrada na indústria nacional em junho após dois meses de variação positiva, metade das atividades analisadas teve resultados negativos na comparação com maio. É o que revelou a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje pelo IBGE. A desaceleração na passagem de um mês para o outro ocorreu em função das quedas em veículos automotores (-3,9%), derivados do petróleo (-1,7%) e produtos farmacêuticos (-9,2%).


Já na análise de longo prazo, a indústria automotiva vem puxando resultados positivos, tanto na comparação com o ano passado, quanto no índice acumulado no primeiro semestre deste ano. “A produção de automóveis, caminhões e carrocerias sofreu uma retração na demanda doméstica, mas tem ocorrido uma busca bem-sucedida pelos mercados internacionais, que ajuda a diminuir os estoques”, explica André Macedo, gerente da pesquisa, para quem as exportações ajudaram a sustentar a produção nos últimos meses. “Também é importante lembrar que o patamar de 2016 foi marcado por perdas significativas no setor, o que gera uma base de comparação mais baixa e, consequentemente, uma variação positiva”, conclui.

DOCUMENTO: ftp://ftp.ibge.gov.br/Industrias_Extrativas_e_de_Transformacao/Pesquisa_Industrial_Mensal_Producao_Fisica/Fasciculos/Fasciculo_Indicadores_IBGE_Brasil/pim-pf-br_201706caderno.pdf

FENABRAVE. 01/08/2017. EMPLACAMENTO DE VEÍCULOS REGISTRAM QUEDA EM JULHO. VENDAS DE AUTOMÓVEIS CRESCEM NO ACUMULADO

A Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou hoje (1) o desempenho do setor automotivo no mês de julho e do acumulado de 2017.
As vendas de todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) apresentaram retração de 4,04% em julho, na comparação com o mês anterior. Foram emplacadas 265.994 unidades em julho, contra 277.185 em junho.
Se comparado ao mês de julho de 2016 (271.827), o resultado geral dos emplacamentos de julho/2017 teve retração de 2,15%. No acumulado do ano, a queda foi de 4,99% sobre 2016. Foram emplacadas 1.771.435 unidades de janeiro a julho/2017, contra 1.864.538 no mesmo período de 2016.
Entre os segmentos automotivos, o de caminhões teve alta de 8,25% em julho, totalizando 4.525 unidades emplacadas, contra 4.180 em junho. Já no acumulado, o segmento continua em queda de 13,7%.
Outros segmentos, no entanto, apresentam queda em julho, mas resultados positivos no acumulado. Esse é o caso de automóveis e comerciais leves que, apesar da retração de 5,48% em julho sobre junho, apresentaram alta de 3,95% no acumulado de janeiro a julho sobre o mesmo período de 2016 (1.170.308 unidades de janeiro a julho de 2017, contra 1.125.868 no mesmo período de 2016). Se comparados apenas os meses de julho de 2017 e 2016, o resultado aponta uma alta de 2,33%.
Para o presidente da Fenabrave, a queda nas vendas de automóveis e comerciais leves no mês passado já era esperada em função das férias de julho e das incertezas do atual cenário político, que faz com que os consumidores se retraiam para as compras. "Apesar de o mês de julho ter sido negativo em relação a junho, no acumulado do ano o resultado foi positivo, e as expectativas da Fenabrave, para o segundo semestre, se mantém positivas, baseadas na maior oferta de crédito e na melhora dos índices de confiança”, avalia Alarico Assumpção Júnior, para quem os lançamentos de modelos pelas montadoras também favorecerão os resultados do segundo semestre do ano.
Acompanhe, na tabela a seguir, os dados detalhados de emplacamentos de veículos NOVOS para cada segmento automotivo.

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FENABRAVE. 01/08/2017. SEGMENTO DE CARROS USADOS VOLTA A EXPANDIR

Um dos efeitos gerados pela dificuldade econômica vivenciada no Brasil é a maior procura por automóveis usados, especialmente os seminovos. Com mais gente buscando esse segmento, o número de empresas de automóveis usados voltou a expandir em Rondonópolis, na rota contrária ao segmento de automóveis novos, com várias lojas que fecharam.
Enquanto as vendas de automóveis novos subiram 4,59% no 1º semestre deste ano no Brasil, em comparação com o mesmo período do ano passado, as de usados cresceram 10,16%, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Conforme a Fenabrave, a cada 4 automóveis zero quilômetro emplacados no 1º semestre, 9 usados foram negociados. A entidade diz que uma média normal é de 1 para 3. No primeiro semestre deste ano foram 847.798 automóveis zero vendidos e, por outro lado, 4.385.429 automóveis usados.
Seguindo esse cenário, o proprietário da Grid Automóveis, Marcelo Eduardo de Andrade, em Rondonópolis, estima uma elevação nas vendas em cerca de 35%. Ele aponta para um aumento da procura especialmente pelos veículos seminovos. A expectativa agora é que os negócios no setor continuem em alta, tendo em vista a troca de veículos para o período de fim de ano, de férias. “O mercado de veículos usados está bom”, analisa.
Conforme Marcelo, o acesso ao crédito ainda esbarra em muitas exigências, mas as pessoas com histórico de bom pagador podem se valer de mais vantagens, inclusive taxa de juros menor. O empresário ressalta que as vendas no setor também estão ligadas hoje à idoneidade e à credibilidade da empresa, pois as pessoas buscam muito boas referências para não ter problemas e decepções no pós-venda, como na qualidade do produto e na documentação.
O empresário Rodrigo Froeder, da Automóbile Multimarcas, também em Rondonópolis, reforça que a realidade do segmento de veículos usados não é ruim, sem o registro de queda nas vendas mesmo com a crise econômica do País. Particularmente, percebe uma estabilização nas vendas ao longo dos últimos anos, ao contrário do segmento de veículos novos que enfrentou uma queda muito grande.
Com 12 anos no mercado, Rodrigo diz que espera que as vendas de automóveis usados permaneça estável nos próximos meses na cidade. Ele aponta que os veículos usados sempre foram mais convidativos que os novos, pois não sofrem com grande depreciação ao sair loja. Segundo o empresário, em uma época de recessão, qualquer economia é válida.

BACEN. CONEXÃO REAL. 01/08/2017. Juros do cartão de crédito rotativo regular caíram quase pela metade após as novas regras. Clientes que pagam pelo menos o valor mínimo da fatura mensal (rotativo regular) lidam com taxas de juros menores

Em vigor desde o início de abril, as novas regras para utilização do rotativo do cartão de crédito resultaram em queda de 200,7 pontos percentuais para clientes que pagam pelo menos o valor mínimo da fatura mensal. Os juros para esses clientes passaram de 431,1% ao ano em março para 230,4% ao ano em junho, uma redução quase pela metade (46,6%). No rotativo não regular, para clientes que pagam menos do que o valor mínimo da fatura ou que não efetuam pagamento, os juros também caíram: de 528,7% ao ano em março para 460,7% ao ano em junho.



Considerando que o prazo de utilização dessa modalidade de crédito é muito curto, limitado agora a 30 dias, as taxas de juros ao mês do cartão rotativo refletem mais precisamente o quanto o cliente pagará efetivamente. Para o cartão rotativo regular, a taxa de juros atingiu 10,5% ao mês em junho, também com significativa redução em relação aos 14,9% ao mês observados em março. Para o cartão rotativo não regular, essas taxas se reduziram de 16,6% ao mês, em março, para 15,5% ao mês, em junho.

“A redução dos juros para clientes que pagam pelo menos o valor mínimo da fatura mensal foi muito mais acentuada em função do seu perfil de risco, o que permite comprovar a efetividade da medida regulatória adotada”, explica Fernando Rocha, chefe adjunto no Departamento Econômico do Banco Central.
“Além disso, estamos em um ciclo monetário de diminuição de juros, com uma redução significativa da taxa Selic nos últimos meses. Isso significa que, tudo mais constante, todas as taxas de juros tendem a cair. Isso ajuda a explicar também a queda observada na taxa para o rotativo não regular.” Rocha estima que essas taxas podem continuar caindo nos próximos meses, mas com menor intensidade: “A maior parte da redução já aconteceu. Podemos observar novas quedas, mas com ritmo menor.”

Outro reflexo da implementação de restrições ao uso do rotativo foi o aumento no volume de concessões de cartão de crédito parcelado. A norma estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) define que os clientes só podem ficar no rotativo por até 30 dias, e as instituições podem oferecer opções de parcelamento desde que em condições mais vantajosas e com juros mais baixos para os valores que não foram quitados. Com isso, o volume de concessões de crédito parcelado subiu 55,9% no trimestre.

Fernando Rocha afirma que essa tendência deve se manter nos próximos meses: “O crédito parcelado registrou taxa de juros média de 157,8 % ao ano em junho, valor que é muito inferior ao que observamos no rotativo. Acreditamos que essa modalidade tem sido uma das principais ofertadas para negociação dos saldos remanescentes, que são os valores não quitados no mês”.

FGV. IBRE. 01-Ago-2017. Confiança empresarial avança em julho e recupera parte da perda do mês anterior

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE)1, subiu 0,6 ponto em julho, para 84,8 pontos, recuperando parte da perda de 2,0 pontos do mês anterior. Com o resultado, o indicador de médias móveis trimestrais recuou pela segunda vez no ano, ao variar -0,1 ponto.

“A perda de confiança decorrente da crise política deflagrada em 17 de maio foi relativamente pequena até agora. As expectativas empresariais tornaram-se menos otimistas, comprovando a sensibilidade aos níveis de incerteza econômica, mas os indicadores que retratam o grau de satisfação das empresas com a situação corrente dos negócios mantiveram a tendência de alta gradual, em linha com a lenta retomada da economia em 2017”, avalia Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas do FGV/IBRE.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro macrosetores cobertos pelas sondagens empresariais produzidas pelo FGV/IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. A agregação é realizada por pesos econômicos, tendo como referência dados extraídos das pesquisas estruturais anuais do IBGE (PIA, PAS, PAC e PAIC).  A variável de ponderação dos setores é o valor adicionado, exceto pelo Setor de Comércio, cujo peso é determinado pela margem de comercialização. As séries completas dos indicadores de confiança empresarial são dessazonalizadas a cada mês.

Considerando-se os dois horizontes de tempo da pesquisa, a maior contribuição para o aumento da confiança em julho foi dada  pelo Índice de Situação Atual (ISA-E), com aumento de 0,7 ponto em relação a junho, para 80,3 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-E) permaneceu no nível do mês anterior (91,7 pontos), o que implica em aprofundamento da queda do indicador de médias móveis trimestrais, de -0,2 para -0,8 ponto.

A distância entre o nível dos indicadores que medem as percepções atual e futura dos empresários continua elevada mas manteve a tendência de queda ao registrar o menor nível (11,4 pontos) desde outubro de 2016 (10,9 pontos). A maior diferença entre ISA e IE é observada na Construção (20,7 pontos) - setor que apresenta o menor nível de confiança - seguido por Comércio (9,2 pontos), Serviços (8,8), e Indústria (5,0).

Em julho, o aumento da confiança empresarial ocorreu na Indústria, nos Serviços e na Construção. O Comércio destoou, com uma queda de 2,3 pontos.

Difusão da alta da confiança entre os segmentos.

Em julho de 2017, a confiança aumentou em 53% de 49 segmentos pesquisados pela FGV/IBRE para o ICE. Considerando-se médias móveis trimestrais, a proporção de segmentos em alta chega a 55% do total.

Foram coletadas informações de 5.027 empresas entre os dias 03 e 26 de julho.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C55D7ADCA4015D9D6AC27A42F1

FGV. IBRE. 01-Ago-2017. Inflação pelo IPC-S apresenta variação positiva na última semana de julho

 O IPC-S de 31 de julho de 2017 apresentou variação de 0,38%1, 0,29 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 2,19%, no ano e, 3,45%, nos últimos 12 meses.

Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,58% para 1,15%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 2,24% para 5,95%.

Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (-0,47% para 0,40%), Comunicação (0,34% para 0,58%), Alimentação (-0,27% para -0,22%), Vestuário (-0,14% para -0,08%) e Despesas Diversas (0,12% para 0,18%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: gasolina            (-1,75% para 2,61%), pacotes de telefonia fixa e internet (0,88% para 1,70%), restaurantes(0,07% para 0,21%), acessórios do vestuário (0,71% para 1,00%) e cartão de telefone(0,00% para 1,24%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,49% para 0,19%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,32%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: excursão e tour (-0,06% para -2,67%) e medicamentos em geral (0,07% para 0,02%), respectivamente.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C55D7ADCA4015D9D5D62356B4B

VivaReal. REUTERS. 1 DE AGOSTO DE 2017. Preço médio do aluguel residencial no Brasil cai 7,7% em julho ante 2016, mostra relatório

SÃO PAULO (Reuters) - O preço médio do aluguel residencial no Brasil teve queda nominal de 7,74 por cento em julho ante igual período de 2016, atingindo 22,62 reais por metro quadrado, de acordo com o relatório Dados do Mercado Imobiliário do VivaReal (DMI-VivaReal).

Na comparação com junho, quando o valor médio do aluguel estava em 22,81 reais por metro quadrado, a queda foi de 0,82 por cento, indicou a pesquisa. O DMI contempla uma amostra de 30 cidades em diferentes regiões do país e considera mais de 2 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel.

Entre os municípios monitorados, Salvador registrou a maior desvalorização no aluguel residencial em julho ante junho, de 2,92 por cento. São Bernardo do Campo ficou em segundo lugar, com queda de 1,47 por cento, seguido por Fortaleza(-1,28 por cento), Rio de Janeiro (-1,18 por cento) e Santos (-1,06 por cento).

Já Natal foi a cidade com maior aumento nominal mensal no valor médio do metro quadrado alugado, de 6,24 por cento, seguida por João Pessoa, com alta de 2,55 por cento e Recife, com 2,00 por cento.

São Paulo era o município com aluguel residencial mais alto em julho, de 35,29 reais por metro quadrado, estável em relação junho. Brasília ocupava a segunda posição, com 31,58 reais por metro quadrado, e Rio de Janeiro surgia na terceira colocação, com 31,43 reais por metro quadrado.

Venda

Para a venda, o preço médio do metro quadrado residencial atingiu 4.844 reais em julho--maior valor para o ano e 0,23 por cento acima de junho deste ano. Contudo, em relação julho de 2016, houve queda nominal de 0,08 por cento, disse a VivaReal.

Em 16 das 30 cidades pesquisadas, os imóveis residenciais se valorizaram em julho ante junho, com destaque para Barueri (1,18 por cento), Guarulhos (0,99 por cento), Goiânia (0,96 por cento) e Rio de Janeiro (0,76 por cento).

Por outro lado, Salvador, Vitória da Conquista, Natal, Fortaleza e Joinville foram as que registraram maior queda no valor médio de venda do metro quadrado em julho comparado a junho.

VivaReal é uma plataforma digital que conecta imobiliárias, incorporadoras e corretores com consumidores que buscam um imóvel

Por Gabriela Mello; Edição de Raquel Stenzel

MF. 31/07/2017. Diálogo internacional. Brasil e Reino Unido realizam diálogo sobre economia e investimentos. Ministro britânico afirmou que o país vai apoiar a adesão do Brasil à OCDE
Gustavo Raniere/MF

O Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, recebeu nesta segunda-feira (31) o Ministro das Finanças do Reino Unido, Philip Hammond, e uma comitiva de autoridades e empresários britânicos. Os dois países realizaram o 2º Diálogo Econômico-Financeiro Brasil-Reino Unido (EFD, na sigla em inglês).

Os temas em discussão foram transparência tributária, mercado de seguros e resseguros, finanças verdes, meio ambiente e novas tecnologias para aprimorar o sistema financeiro. Meirelles destacou que o Brasil está hoje em condições de receber o investimento do setor privado em infraestrutura e que o país está implementando regras que viabilizam ainda mais esses investimentos.

Durante o encontro com empresários britânicos foi discutido o programa de ajuste fiscal do Brasil e a série de reformas microeconômicas que estão sendo desenvolvidas desde o segundo semestre de 2016 com o apoio do Banco Mundial.

O ministro das Finanças do Reino Unido, Philip Hammond, disse que apoia firmemente o compromisso do governo brasileiro de abrir a economia e reformar o ambiente de negócios. Ele anunciou novos investimentos na ordem de oito milhões de libras em projetos brasileiros de desenvolvimento econômico e redução da pobreza.

Atuação do Brasil em organismos internacionais

Durante o encontro os dois países reafirmaram a cooperação mútua no âmbito do G-20, da Organização Mundial de Comércio (OMC), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e em outros organismos multilaterais. Meirelles destacou que foi muito positivo saber que o Brasil conta com o apoio do Reino Unido à solicitação do início do processo de adesão à OCDE.

Philip Hammond saudou a decisão do Brasil de se candidatar à OCDE como país-membro e destacou que, como parceiro-chave, o país já desempenha um importante papel no trabalho da Organização. Segundo o ministro britânico, o Reino Unido aplaude a ambição do Brasil de alcançar os padrões da OCDE e vai apoiar a candidatura do país.

Relações Brasil-Reino Unido

O Reino Unido é o quarto maior investidor estrangeiro no Brasil e exportou mais de quatro bilhões de libras de bens e serviços para o país em 2016. O valor do comércio entre os dois países foi de cerca de R$ 16 bilhões no último ano.

O ministro das Finanças, Philip Hammond, confirmou que o financiamento para exportações do Reino Unido dobrou sua capacidade disponível para o comércio com o Brasil. Cerca de três bilhões de libras estão disponíveis para que empresas britânicas exportem para o Brasil e também para compradores brasileiros de bens e serviços do Reino Unido. O valor também está disponível para transações realizadas em real.

APEX-BRASIL. PROMOÇÃO COMERCIAL. 28/07/2017. GVCES E APEX-BRASIL TRAZEM RESULTADOS DO ICV GLOBAL 2017

O Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) apresentarão na quinta-feira, dia 3 de agosto, em São Paulo, os resultados do projeto ICV Global (Inovação e Sustentabilidade nas Cadeias Globais de Valor), que qualificou micro e pequenas empresas com produtos e serviços inovadores e sustentáveis para a exportação.

Os resultados, referentes ao ciclo 2 do ICV Global, que passou de 10 para 30 empresas participantes em relação ao ciclo anterior, estarão reunidos na publicação “Do Brasil para o mundo: exportação de soluções inovadoras e sustentáveis”, que será lançada no dia do evento e estará disponível para download no link. A publicação apresentará produtos e serviços diferenciados como, por exemplo, resíduos de tilápia usados para a produção de ração animal e poliuretano à base de óleo de soja – originalmente, é processado a partir do petróleo.

“A inserção de micro, pequenas e médias empresas nas cadeias de valor internacionais é uma oportunidade não só de abrir novos mercados para elas, mas também para oferecer soluções inovadoras e sustentáveis a grandes companhias. Essa é a segunda edição do projeto e vemos que há bastante espaço para quem se prepara e oferece produtos e serviços que realmente sejam criativos, inovadores e sustentáveis”, afirma Christiano Braga, gerente de Exportação da Apex-Brasil.

O objetivo do projeto é, por meio da formação e aprimoramento de ferramentas de gestão de negócios, contribuir para a maturidade exportadora de micros e pequenas empresas, fortalecendo seus atributos de inovação e sustentabilidade. Neste ciclo, os empreendedores realizaram imersão no Vale do Silício, onde participaram de mentoria no Google, visitaram as Universidades da Califórnia em Berkeley e de Stanford, além de conversar com empresários e investidores sobre temas como venture capital para empresas verdes, empreendedorismo feminino e sustentabilidade urbana.

Certamente, o mercado interno desaquecido e a alta do dólar estimulam empresas a olharem para a exportação com maior interesse”, diz Ana Coelho, gestora de projeto do GVces. “No entanto, para pequenas empresas que desejam faturar com clientes internacionais, é preciso desenvolver uma estratégia de longo prazo que implica em profundas transformações na gestão empresarial, como desenvolvimento de equipe ou profissional de vendas, e adequações a requisitos legais e certificações para exportação.”

Dados mais recentes do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), referentes ao biênio 2015/2014, apontam que as médias e as grandes empresas registraram retração nas exportações e foram as MPEs que tiveram aumento. Estas últimas tiveram uma variação relativa positiva, em US$ FOB, de 7,27% e 5%, contra perdas de -2,72% e -15,79% das médias e grandes.

RODADAS DE CONVERSA

Como parte do evento, ainda estão programadas duas rodadas de conversa com representantes de empresas MPEs e de empresas parceiras no ICV Global que vão propor temas de reflexão para quem tem planos ou já exporta, comentar o cenário atual das exportações e as dificuldades e as soluções que estão sendo encontradas para levar serviços e produtos inovadores e sustentáveis brasileiros para o mercado externo.

Além disso, 18 MPEs que participaram do ciclo 2 do ICV Global vão apresentar seus produtos em uma feira expositora que será montada na FGV, compreendendo as áreas de cosméticos, construção civil, saúde, alimentos e bebidas, agronegócio e têxtil.

Serviço

Data: 3 de agosto (quinta-feira)
Horário: das 16h às 20h (credenciamento terá início às 16h)
Local: Auditório Nove de Julho Economia da FGV
Endereço: Av. 9 de Julho, 2.029, térreo (entrada também pela r. Itapeva, 432)
Inscrição: Acesse aqui para fazer sua inscrição

PROGRAMAÇÃO

  • 16h: Credenciamento e café de boas-vindas
  • 16h30: Abertura e apresentação da iniciativa ICV Global
  • 17h: Primeira rodada de conversa com MPEs
  • Participam: Mônica de Souza (Sigo), Luciane Fornari (Fornari); Cláudio Sínola (Morada da Floresta) e Oto Barreto (Sanhaçu)
  • 17h40: Feira expositora e networking
  • 18h10: Segunda roda de conversa com âncoras e parceiras 
  • Participam Luciana Alvarez (gerente de sustentabilidade da Duratex), José Otávio de Souza (gerente comercial da Vicunha), Sabrina Leitão (Grupo Lopas) e Fernanda Estevam (EAES Confecções)
  • 18h50: Apresentação da publicação do ICV Global e visão de futuro do projeto
  • 19h: Coquetel de encerramento e feira expositora

APEX-BRASIL. PROMOÇÃO COMERCIAL. 31/07/2017. EMPRESAS COMPLETAM 15 ANOS DE PARTICIPAÇÃO NA FEIRA FIME

De olho em parcerias com distribuidores norte-americanos e latino-americanos, empresas associadas à ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) e que fazem parte do Projeto Brazilian Health Devices, executado pela entidade em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), estarão presentes em Orlando, na Flórida, para participação na Fime (Florida International Medical Equipment Trade), mais importante evento voltado ao setor médico-hospitalar dos Estados Unidos.

Com data marcada para o intervalo entre os dias 8 e 10 de agosto, a feira é especializada em dispositivos para a área médica, abrangendo produtos biomédicos, tecnologia de comunicações, dispositivos de diagnóstico, produtos médicos descartáveis, dispositivos eletromédicos, de emergência, hospitalares e de laboratório, além de produtos de reabilitação, cirurgia, aparelhos de tratamento, com foco na América Latina.

Para Laísa França, coordenadora de promoção comercial da ABIMO, a participação brasileira na Fime fortalece a imagem da indústria médico-hospitalar na região e é um meio de chegar a potenciais compradores. “A FIME é uma maneira econômica de atingir nosso público-alvo, pois reúne distribuidores de todas as regiões latino-americanas em um único evento. Orlando também é um destino mais barato e mais próximo para os brasileiros do que Europa, por exemplo", pontua.

No ano passado, o volume de negócios em 12 meses provenientes de contatos da feira girou em torno de US$ 8 milhões. No total, 30 empresas associadas ao BHD participaram e contataram clientes de vários países, como Alemanha, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Austrália, Bahamas, Bangladesh, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Costa Rica, Cuba, Egito, El Salvador, Equador, Eslovênia, Espanha, entre outros.

Para esta edição, que marca os 15 anos de participação do Brasil no evento, o pavilhão recebe 35 empresas associadas. Marcando presença pela primeira vez, a Ortho Pauher, fabricante de produtos ortopédicos, embarca para os Estados Unidos determinada a abrir mercados em países que ainda não conhecem seus produtos.

“Nos EUA e em alguns países latino-americanos, acreditamos que podemos crescer. Além disso, sabemos que é uma feira com ampla visitação de empresas latinas, região onde somos mais fortes e já estamos cientes da presença de vários clientes ativos de nossa empresa. Assim sabemos que será também uma excelente oportunidade para os encontrar”, ressalta Pedro Maia, gerente de exportação da companhia.

A Ortho Pauher já teve um distribuidor americano no passado; porém, como a distribuidora deixou de existir, a empresa aposta na participação na Fime para fazer novos contatos, reunindo distribuidores e lojistas dos seguimentos ortopédico, farmacêutico e cirúrgico. “Vamos apresentar a nossa linha de gel e silicone para cuidado dos pés e também uma linha específica do ramo de ortopedia técnica para amputados e outros tipos de descapacidades”, destaca Maia.

Juntamente à Ortho Pauher, a Atrasorb, especializada em produtos médico-hospitalares, compõe pela quarta vez o pavilhão brasileiro na feira. “Com os nossos absorvedores de CO2 Pharma e Pharma Free, que são utilizados na área medicinal em procedimentos que requerem anestesia inalatória, temos a perspectiva de fazer a presença da nossa marca, assim como prospectar novos clientes e rever compradores”, salienta Thales Mendonça, responsável pela área de comércio exterior da Atrasorb.

BRAZILIAN HEALTH DEVICES

O PS (Projeto Setorial) Brazilian Health Devices, executado pela ABIMO em parceria com a Apex-Brasil, tem como missão fomentar as exportações das indústrias de artigos e equipamentos da área da saúde. Brazilian Health Devices é a marca que reúne as indústrias exportadoras do setor e as representa internacionalmente.

ABIMO

A ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) é a entidade representante da indústria brasileira de produtos para a saúde que busca promover o crescimento sustentável do setor no mercado nacional e internacional.

APEX-BRASIL. PROMOÇÃO COMERCIAL. 25/07/2017. MARCAS BRASILEIRAS DE MODA CELEBRAM RESULTADOS NA CALIFÓRNIA

Neste mês, sete empresas brasileiras marcaram presença em duas importantes feiras de moda praia e fitness da costa oeste norte-americana, em Huntington Beach, na Califórnia (Estados Unidos): a Swim Collective, que aconteceu nos dias 11 e 12 de julho, e a Active Collective, entre 17 e 18 de julho.

Com o apoio do Texbrasil – Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e de Moda Brasileira, resultado de uma parceria entre a Abit e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) – as marcas Despi, Guria Beachwear, Kalimo, Líquido Active, Mare Blu, Sol & Energia e Verde Limão fecharam negócios no valor de USD 147 mil durante os eventos, com expectativas de negócios em torno de USD 1,25 milhão para os próximos 12 meses.

O estúdio de estamparia Kalimo, que participou das duas feiras, adaptou alguns de seus produtos para a realidade do mercado local, com o desenvolvimento de uma cartela de cores especial para o público internacional. “Faz parte do nosso plano de internacionalização investir em oportunidades que tragam bons contatos e negócios para a empresa, principalmente nesta etapa inicial de inserção de mercado. As feiras Swim e Active Collective fazem parte deste leque de oportunidades que a Kalimo pretende continuar investindo”, afirmou a gerente de exportação, Talita Khalifeh.

Para Renata Facchini, CEO da Líquido Active, o público recebeu muito bem as novidades da coleção de Outono/Inverno 2017 da marca na Active Collective. “Já estamos no nosso terceiro ano, agora os clientes já nos conhecem e sentem que somos uma marca sólida. Acredito que essa edição tenha sido a melhor até agora e estamos muito otimistas com os resultados”, revelou Renata. Ela contou ainda que a empresa fez bons contatos com clientes internacionais, com destaque para o Japão e as ilhas Cayman.

As próximas edições da Swim & Active Collective acontecem em janeiro de 2018.

Texbrasil

O Texbrasil, Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e de Moda Brasileira, foi criado em 2000 pela Abit em parceria com a Apex-Brasil, com o objetivo apoiar e preparar as empresas das indústrias têxtil e de confecção interessadas em comercializar seus produtos em outros países. Desde seu lançamento, mais de 1,5 mil empresas utilizaram os serviços do Programa, entre eles encontro com compradores e jornalistas internacionais, participação em feiras e eventos em todo o mundo, ações de capacitação em inovação, sustentabilidade e design, e realização de pesquisas e prospecções de mercado.

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LGCJ.: