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July 3, 2017


INDICADORES/INDICATORS





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BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)

ANÁLISE


BACEN. PORTAL G1. 03/07/2017. Economistas do mercado preveem inflação menor em 2017 e 2018. Mercado baixou para 3,46% e 4,25% estimativa para o IPCA deste ano e do próximo, informou relatório Focus desta semana. Analistas também veem juros mais baixos no fim do ano que vem.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília

Os analistas das instituições financeiras voltaram a reduzir suas estimativas de inflação para os anos de 2017 e de 2018. As expectativas foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (3) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.
Para o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2017 – a "inflação oficial" do país –, o mercado baixou sua previsão de 3,48% para 3,46%. Foi a quinta queda seguida do indicador.
Com isso, manteve-se a expectativa de que a inflação deste ano ficará abaixo da meta central para o ano, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009. À época, o país ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa.
Pelo sistema vigente no Brasil, a meta de inflação é considerada formalmente cumprida quando o IPCA fica dentro do intervalo de tolerância também fixado pelo CMN.
Para 2017, esse intervalo é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima do centro da meta. Assim, o BC terá cumprido a meta se o IPCA terminar este ano entre 3% e 6%.
Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação caiu de 4,30% para 4,25% na quarta redução consecutiva. O índice segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do teto de 6% fixado para o período.
Produto Interno Bruto
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro manteve sua estimativa de crescimento estável em 0,39%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Em 2016, o PIB brasileiro caiu pelo segundo ano seguido e confirmou a pior recessão da história do país, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 2018, os economistas das instituições financeiras baixaram sua estimativa de expansão da economia de 2,10% para 2%.
Taxa de juros
O mercado financeiro manteve sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 8,5% ao ano no fechamento de 2017.
Ou seja, os analistas continuam estimando novas reduções de juros neste ano. Atualmente, a Selic está em 10,25% ao ano.
Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic recuou de 8,5% para 8,25% ao ano. Com isso, estimaram que os juros terão queda também no ano que vem.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. A instituição tem de calibrar os juros para atingir índices pré-determinados pelo sistema de metas de inflação brasileiro.
As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Entretanto, também prejudicam a economia e geram desemprego.
Câmbio, balança e investimentos
Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio do dólar no fim de 2017 subiu de R$ 3,32 para R$ 3,35.
Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana ficou estável em R$ 3,40.
A projeção do boletim Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2017 subiu de US$ 58,25 bilhões para US$ 58,75 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit avançou de US$ 45 bilhões para US$ 46 bilhões.
A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2017, permaneceu em US$ 75 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas ficou estável também em US$ 75 bilhões.

BACEN. REUTERS. 03/07/2017. Economistas veem Selic menor em 2018 e reduzem projeção de inflação para 2020 com nova meta

SÃO PAULO (Reuters) - A perspectiva para a taxa de juros em 2018 recuou em meio ao cenário de inflação mais baixa no Brasil, com o mercado também já ajustando suas projeções mais longas depois que o governo fixou metas menores para a alta dos preços em 2019 e 2020.

A pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mostrou que os economistas reduziram a estimativa para a Selic em 2018 a 8,25 por cento, contra 8,50 por cento anteriormente. Para este ano, permanece a expectativa de que a taxa básica de juros, atualmente em 10,25 por cento, terminará a 8,5 por cento, com corte de 0,75 ponto percentual na reunião de julho do Comitê de Política Monetária (Copom).

Já o grupo que mais acerta as previsões, o chamado Top-5, reduziu seu cenário para ambos os anos, vendo a Selic a 8,13 por cento, sobre 8,38 por cento, em 2017; e a 8 por cento, frente a 8,25 por cento, em 2018.

Isso em meio a um cenário de inflação que perde força a cada semana no Focus. A projeção para a alta do IPCA neste ano agora é de 3,46 por cento, contra 3,48 por cento anteriormente. Com isso, o dado se aproxima da faixa mais baixa de tolerância para a meta, que é de 4,5 por cento com margem de 1,5 ponto percentual.

Para 2018, a inflação foi estimada em 4,25 por cento, contra 4,30 por cento no levantamento anterior, enquanto que para 2019 a expectativa permaneceu em alta de 4,25 por cento. O movimento de redução se repetiu para 2020 e 2021, com redução de 0,25 ponto percentual para cada, a 4 por cento.

Na semana passada, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou para 2019 o centro da meta de inflação a 4,25 por cento pelo IPCA e, para 2020, a 4 por cento, nos dois casos com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A medida é um esforço para mostrar a continuidade de uma política econômica mais austera.

As contas para a atividade econômica, por sua vez, mostraram manutenção da estimativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano crescerá 0,39 por cento. Mas, para 2018, houve piora, com a expansão estimada em 2 por cento, de 2,10 por cento antes.

(Por Camila Moreira)

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IHS Markit. REUTERS. 03/07/2017. Expansão da indústria no Brasil perde força em junho com produção menor, mostra PMI
Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - O crescimento do setor industrial perdeu força em junho diante de taxas menores de aumento da produção e no volume de novos pedidos, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira.

O PMI do setor industrial divulgado pelo IHS Markit caiu a 50,5 em junho de 52,0 no mês anterior, mas permaneceu acima do nível de 50 que separa crescimento de contração pelo terceiro mês seguido.

O ritmo mais fraco foi registrado em um momento de melhora nas condições da demanda, porém a recuperação foi contida por pressões competitivas e questões políticas.

Os dados "indicam que a indústria deverá ter uma contribuição mais forte para o PIB (no segundo trimestre) do que teve no primeiro trimestre do ano", avaliou a economista do IHS Markit Pollyanna De Lima.

De acordo com o IHS Markit, quase 23 por cento das empresas relataram volume mais alto de produção, com aumentos nas categorias de bens de consumo e de bens intermediários.

"Os dados indicam que os bens de capital foram a principal fonte de fraqueza, onde uma alta marginal nos livros de encomendas foi insuficiente para levar os produtores a aumentarem a produção", completou Pollyanna.

Já o número de novos negócios para o exterior ficou estagnado, já que o crescimento modesto entre produtores de bens intermediários e de bens de investimento foi compensado pela contração na demanda externa por bens de consumo.

Em meio a isso e a tentativas de redução de custos, o nível de emprego na indústria brasileira sofreu contração em junho, à taxa mais rápida de perda de empregos desde março.

O enfraquecimento do real frente ao dólar, por sua vez, provocou aceleração da inflação após recorde de baixa de 16 meses em maio.

Algumas empresas repassaram essa carga aumentando seus preços, porém o excesso de oferta e as pressões competitivas limitaram esse movimento.

Ainda assim os fabricantes permaneceram otimistas de que o volume de produção crescerá ao longo do próximo ano, diante de lançamentos de novos produtos e de oportunidades para exportação.

FGV. IBRE. 03/07/2017. Confiança Empresarial cai e atinge o menor nível desde fevereiro

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE) caiu 2,1 pontos em junho, para 83,9 pontos, o menor desde fevereiro (82,7 pontos).  Em médias móveis trimestrais, o índice recuou pela primeira vez no ano, em 0,4 ponto.

“A queda de junho interrompe uma sequência de cinco altas consecutivas do ICE, com um resultado influenciado pelo aprofundamento da crise política após 17 de maio. Caso esta tendência de queda da confiança não seja revertida, o mau humor se refletirá no dia a dia das empresas, levando, por exemplo, a  revisões de contratações anteriormente planejadas ou postergações de investimentos, tornando ainda mais lenta a recuperação da economia”, comenta Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas do FGV/IBRE.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro macrosetores cobertos pelas sondagens empresariais produzidas pelo FGV/IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. A agregação é realizada por pesos econômicos, tendo como referência dados extraídos das pesquisas estruturais anuais do IBGE (PIA, PAS, PAC e PAIC).  A variável de ponderação dos setores é o valor adicionado, exceto pelo Setor de Comércio, cujo peso é determinado pela margem de comercialização. As séries completas dos indicadores de confiança empresarial são dessazonalizadas a cada mês.

Considerando-se os diferentes horizontes de tempo da pesquisa, a maior contribuição para a queda da confiança em junho foi dada  pelo Índice de Expectativas (IE-E), com queda de 1,9 ponto em relação a maio, para 91,2 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA-E) caiu 0,5 ponto, para 79,4 pontos.

A distância ainda grande entre o nível dos indicadores que medem a percepção atual dos empresários e as expectativas futuras, é observada nas quatro sondagens setoriais. O setor com maior diferença entre ISA e IE é a  Construção, com 20,9 pontos, seguida por Comércio com 12,8 pontos, Serviços com 9,0, e Indústria com 5,1 pontos.

A queda da confiança empresarial em junho ocorreu na Indústria, nos Serviços e no Comércio, como mostra a tabela abaixo. Na Construção, houve ligeiro aumento, de 0,2 ponto, após queda de 2,5 pontos em maio.

Difusão de alta da confiança entre os segmentos.

Em junho, a confiança recuou em 59% dos 49 segmentos integrantes do ICE. Apesar disso, em virtude da alta nos meses anteriores, considerando-se médias trimestrais, a proporção de segmentos em alta ainda supera os 50% do total.

Foram coletadas informações de 4.974 empresas entre os dias 01 e 27 de junho.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5593FD36B015D080469FF7F7F

ANP. 03/07/2017. Produção de petróleo aumentou 4,5% em maio em relação a abril

Em maio de 2017, a produção de petróleo no Brasil totalizou 2,653 milhões de barris por dia (bbl/d). O volume representa um crescimento de 4,5% na comparação com o mês anterior e de 6,7% em relação ao mesmo mês em 2016. Já a produção de gás natural foi de 105 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), superando em 5% a produção do mesmo mês em 2016 e em 2,1% a de abril. A produção total de petróleo e gás natural no País foi de aproximadamente 3,312 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Pré-sal

A produção do pré-sal em abril totalizou aproximadamente 1,572 milhão de barris de óleo equivalente por dia. A produção, oriunda de 75 poços, foi de aproximadamente 1,265 milhão de barris de petróleo por dia e 49 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, um aumento de 5,1% em relação ao mês anterior. A produção do pré-sal correspondeu a 47,5% do total produzido no Brasil. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010.

Queima de gás

O aproveitamento de gás natural no mês alcançou 96,5%. A queima de gás em maio foi de 3,7 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 4,3% se comparada ao mês anterior e de 1% em relação ao mesmo mês em 2016.

Campos produtores

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 697 mil bbl/d de petróleo e 30,1 milhões de m³/d de gás natural.

Os campos marítimos produziram 95,2% do petróleo e 84% do gás natural. A produção ocorreu em 8.306 poços, sendo 748 marítimos e 7.558 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 94,2% do petróleo e gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.112. Dom João Mar, na Bacia do Recôncavo, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 62.

A FPSO Cidade de Itaguaí, produzindo no campo de Lula, produziu, por meio de 6 poços a ela interligados, 185,0 mil boe/d e foi a UEP (Unidade Estacionária de Produção) com maior produção.

Outras informações

Em maio de 2017, 298 concessões, operadas por 25 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 81 são concessões marítimas e 217 terrestres. Vale ressaltar que, do total das concessões produtoras, uma encontra-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras seis são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio foi de 26,5, sendo 32,4% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 49,9% óleo médio (>=22 API e <31 17="" api="" e="" leo="" p="" pesado="">
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 132,6 mil boe/d, sendo 108,6 mil bbl/d de petróleo e 3,8 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 127,6 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 5 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 239 boe/d em Alagoas, 2.101 boe/d na Bahia, 73 boe/d no Espírito Santo, 2.376 boe/d no Rio Grande do Norte e 233 boe/d em Sergipe.

Boletim: http://www.anp.gov.br/wwwanp/publicacoes/boletins-anp/2395-boletim-mensal-da-producao-de-petroleo-e-gas-natural.

FGV. IBRE. 03/07/2017. Inflação pelo IPC-S recua na última semana de junho
03-Jul-2017 |  |

O IPC-S de 30 de junho de 2017 apresentou variação de -0,32%1, 0,20 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 1,81 %, no ano e, 3,44%, nos últimos 12 meses.

Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (-0,18% para -0,74%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,16% para -6,56%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (-0,20% para -0,53%), Alimentação (-0,57% para -0,71%), Educação, Leitura e Recreação (0,32% para 0,21%) e Despesas Diversas (0,45% para 0,31%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: gasolina (-1,53% para -2,86%), restaurantes (0,30% para 0,13%), hotel (-1,29% para -2,26%) e tarifa postal (4,37% para 2,07%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,52%), Vestuário (0,50% para 0,86%) e Comunicação (-0,17% para -0,10%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classe de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,14% para 0,51%), roupas (0,51% para 0,94%) e pacotes de internet fixa e internet (-0,94% para -0,50%), respectivamente.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5593FD36B015D08163AD072BA


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