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May 17, 2017

US ECONOMICS

DoC. USITC. 05/16/2017. U.S. Department of Commerce Issues Final Determination of Dumping and Foreign Subsidy Duty Rates on Steel Rebar from Japan and Turkey

Today, U.S. Secretary of Commerce Wilbur Ross announced the final determinations of antidumping (AD) and countervailing duties (CVD) investigations, finding that imports of steel reinforcement bar (rebar) from Japan and Turkey have been sold in the U.S. market at unfair prices, and that rebar imports from Turkey have been unfairly subsidized by the Turkish government.

The Commerce Department determined that exporters from Japan have dumped rebar in the United States at 206.43 percent to 209.46 percent less than fair value (AD). Exporters from Turkey have sold rebar in the United States at 5.39 percent to 8.17 percent less than fair value (AD) and received unfair government subsidies of 16.21 percent (CVD).

“The United States can no longer sit back and watch as its essential industries like steel are destroyed by foreign companies unfairly selling their products in the U.S. markets,” said Secretary Ross. “We will continue to take action on behalf of U.S. industry to defend American businesses, their workers, and our communities adversely impacted by unfair imports.”

In 2016, imports of steel rebar from Japan were estimated to be worth $96.1 million; imports from Turkey were valued at $511.9 million.

Commerce has instructed Customs and Border Protection to collect cash deposits from importers of rebar based on these final rates.

Imports of steel rebar from Japan have increased steadily, from 23,335 metric tons worth $12.3 million in 2013, to 85,248 metric tons worth $46.6 million in 2014, to 242,336 metric tons in 2015 worth $108.7 million.

Imports of steel rebar from Turkey also have increased steadily, from 650,049 metric tons worth $381.3 million in 2013, to 890,130 metric tons worth $520.5 million in 2014, to 1,474,457 metric tons worth $674.4 million in 2015.

The Rebar Trade Action Coalition filed the case with the Commerce Department on behalf of its individual members:
  • Byer Steel Group, Inc., Cincinnati, Ohio
  • Commercial Metals Co., Irving, Texas
  • Gerdau Armisteel U.S., Inc., Tampa, Fla.
  • Nucor Corp., Charlotte, N.C.
  • Steel Dynamics, Inc., Pittsboro, Ind.
Fact sheet on this trade case: http://enforcement.trade.gov/download/factsheets/factsheet-multiple-steel-concrete-reinforcing-bar-ad-cvd-051617.pdf

NEXT STEP:

The U.S. International Trade Commission (ITC) is conducting a parallel investigation to determine if the American producers have been harmed by steel rebar imports from Japan and Turkey. The ITC is scheduled to make its final determination on or before June 29, 2017.  If the ITC does not find that U.S. producers have been harmed, then the investigations will end, and no duties will be collected.


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The U.S. Department of Commerce’s Enforcement and Compliance unit within the International Trade Administration is responsible for vigorously enforcing U.S. trade laws and does so through an impartial, transparent process grounded in U.S. law that reflects international rules and is based solely on factual evidence.

Foreign companies that price their products in the U.S. market below the cost of production or below prices in their home markets are subject to “antidumping” (AD) duties.

Companies that receive unfair subsidies from their governments in the form of grants, loans, equity infusions, tax breaks and production inputs are subject to “countervailing duties”(CVD) aimed at directly countering those subsidies.

From January 20, 2017, through May 16, 2017, Commerce has initiated 44 antidumping and countervailing duty investigations.  Commerce currently maintains 390 antidumping and countervailing duty orders which provide relief to American companies and industries impacted by unfair trade. 

DoC. USITC. REUTERS. 17/05/2017. EUA veem dumping em exportações de vergalhão de aço a partir de Japão e Turquia

WASHINGTON (Reuters) - O secretário do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, disse que o órgão fez um parecer final constatando existência de dumping nas exportações de vergalhão de aço a partir do Japão e da Turquia e também nos subsídios concedidos pela Turquia.

A decisão, anunciada por meio de comunicado, pode resultar na imposição de tarifas antidumping de 206,43 a 209,46 por cento para japoneses, e de 5,39 a 8,17 por cento para os turcos. Além disso, os exportadores da Turquia devem arcar com impostos anti-subsídios de 16,21 por cento.

"Os Estados Unidos não podem mais ficar sentados e assistir indústrias essenciais como a siderúrgica serem destruídas por companhias estrangeiras vendendo injustamente seus produtos em mercados norte-americanos", afirmou Ross no documento.

A investigação foi aberta após uma petição entregue pela Coalizão de Ação Comercial Rebar e pelas empresas Bayou Steel, Byer Steel, Commercial Metals, Gerdau Ameristeel U.S., Nucor e Steel Dynamics.

Em uma decisão preliminar divulgada em março, o departamento atribuiu margens provisórias de dumping de 209,46 por cento para exportadores japonesas, incluindo a Jonan Steel e a Kyoei Steel, e de 5,29 a 7,07 por cento para fornecedores turcos.

O órgão ainda calculou 3,48 a 29,47 por cento para Taiwan, mas o parecer final para exportadores taiwaneses deve sair em julho.

As decisões entram em vigor se a Comissão Internacional de Comércio dos EUA considerar que as exportações prejudicam os produtores norte-americanos. O órgão deve divulgar parecer final para o Japão e a Turquia em junho, e para Taiwan em agosto.

Em 2016, as importações de barras de aço para reforçar concreto vindas do Japão foram estimadas em 96,1 milhões de dólares, enquanto as da Turquia teriam atingido 511,9 milhões de dólares, conforme dados do departamento.

(Por Eric Walsh)

IABr. REUTERS. 17/05/2017. Produção brasileira de aço bruto em abril sobe 25,9%, diz IABr

A produção brasileira de aço bruto em abril somou 2,895 milhões de toneladas, crescimento de 25,9 por cento sobre o resultado de um ano antes, informou nesta quarta-feira o Instituto Aço Brasil (IABr).

As vendas de aço no mercado interno, enquanto isso, foram de 1,205 milhões de toneladas, recuo de 12,8 por cento.

U.S. Department of State. Bureau of Economic and Business Affairs. 05/17/2017. Direct Line for American Businesses: Argentina: Transportation Infrastructure Opportunities for U.S. Business

  • Date: June 22, 2017
  • Topic: Argentina: Transportation Infrastructure Opportunities for U.S. Business
  • Host: Tom Cooney , Chargé d’Affaires, U.S. Embassy Buenos Aires
  • Guest Speaker: Guillermo Dietrich, Minister of Transportation, Government of Argentina
  • Date and Time: Thursday, June 22, 2017, 1 p.m. EDT (2 p.m. local)
  • Brief Description of Call: The Government of Argentina is planning significant near-term transportation infrastructure projects and has a strong interest in attracting U.S. construction and engineering companies to bid on upcoming tenders. Projects incorporated into the 3-year transportation public works plan (estimated to value over $33 billion) include significant cargo and passenger rail upgrades; addition of over 1,700 miles to the national highway system; and significant subway, tunnel, and port upgrades in the city and Province of Buenos Aires.



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FGV. IBRE. 17/05/2017. Monitor do PIB. Monitor do PIB aponta alta de 1,19% do PIB no 1º trimestre

“O Monitor do PIB-FGV, com informações até março do corrente ano, mostra que, na série dessazonalizada, o PIB do primeiro trimestre cresceu 1,19% quando comparado com o quarto trimestre de 2016, a primeira taxa positiva após oito trimestres consecutivos negativos. Na comparação com igual trimestre do ano anterior, o PIB do primeiro trimestre apresenta taxa ainda negativa de 0,2%, mas é a taxa menos negativa desde o trimestre móvel findo em maio de 2014,” afirma Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.

1) O PIB brasileiro, na série dessazonalizada, cresceu 1,19% no primeiro trimestre deste ano quando comparado com o quarto trimestre de 2016, conforme ilustrado no Gráfico 1. Esta é a primeira taxa positiva após oito trimestres consecutivos negativos. Ainda na análise da série ajustada sazonalmente, a taxa de março foi positiva em 0,04%, em comparação a fevereiro.

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2) A taxa trimestral móvel do PIB no primeiro trimestre, comparada com o mesmo período do ano anterior, apresentou queda de 0,2%. Nesta comparação, o PIB tem apresentado recuperação desde janeiro de 2016 quando esta taxa apresentou um recuo de 6%. No setor industrial, a única variação negativa apresentada, nesta comparação, é a da atividade de construção (-7,7%), enquanto que no setor de serviços apenas comércio apresenta variação positiva (0,5%).

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3) O consumo das famílias recuou 2,1% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Observa-se, no Gráfico 3, que este componente, após seu pior resultado em janeiro de 2016 (-7,1%), vem progressivamente se recuperando. Por categoria de uso, o componente de serviços, é o que mais tem contribuído para a taxa negativa do consumo das famílias (em média -1,4 p.p. desde janeiro de 2016). Os demais componentes do consumo das famílias apresentaram progressiva diminuição de sua contribuição negativa, principalmente a partir do final de 2016. Destaque é devido ao consumo de semiduráveis que se tornou positivo neste trimestre, tanto para bens domésticos como para bens importados.

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4) A formação bruta de capital fixo (FBCF) teve contração de 4,2% no primeiro trimestre em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. Apesar da evidente melhora apresentada na variação da série, devido ao bom desempenho apresentado pelo componente de ‘máquinas e equipamentos’ (+2,8%), o componente de construção tem intensificado sua contribuição negativa para a taxa trimestral interanual da FBCF (-4,5 p.p. para o primeiro trimestre).

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5) Após discreta variação positiva na taxa trimestral interanual móvel apresentada em janeiro (+0,5%), a exportação voltou a apresentar recuo nesta comparação com queda de 2,7% no primeiro trimestre, em comparação ao mesmo trimestre em 2016. O destaque dessa mudança de sinal são os bens intermediários que ampliaram a contribuição negativa em 6,3 p.p de janeiro para março, na taxa trimestral interanual móvel.

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6) A importação cresceu 10,1% no primeiro trimestre, na comparação com igual período do ano anterior. Este componente apresenta tendência consistente de crescimento. Apesar dessa tendência positiva, o elemento de ‘bens de capital’, mesmo com melhora na variação, ainda se encontra em patamar negativo com queda de 9,2% registrada no primeiro trimestre. Destaque deve ser dado ao elemento bens intermediários cujo crescimento (28,6%) vem se repetindo desde o terceiro trimestre de 2016.

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7) Em termos monetários, o PIB do primeiro trimestre, em valores correntes, alcançou a cifra aproximada de 1 trilhão 625 bilhões, 350 milhões de Reais

Com relação a este valor nominal chama-se a atenção que não existe ainda publicada a metodologia oficial do Monitor do PIB com relação a valores nominais. Contudo, buscou-se seguir, o mais próximo possível, a metodologia do IBGE no cálculo das Contas Nacionais Trimestrais. Dessa forma, foi feita uma meticulosa análise da adequação dos índices de preços sugeridos pela metodologia do IBGE aos deflatores efetivos da série nominal de cada produto divulgados na Tabela de Recursos e Usos (anual com último dado de 2014).

Seguindo a orientação da metodologia do IBGE foram coletadas informações de IPA, IPCA e outros, transformados em índices e aplicados nos dados de volume dos produtos calculados para o Monitor do PIB. Com as informações nominais assim obtidas, foram aplicados os pesos de cada produto dentro de cada atividade obtendo-se os índices nominais de cada atividade do Monitor do PIB. Após esse processo calcula-se o deflator implícito do PIB entre as séries nominais e reais.

Até o quarto trimestre de 2016 há informações de valores divulgadas pelo IBGE o que possibilita ajustar as informações mensais do índice nominal do Monitor do PIB ao de valor do IBGE já conhecido, reconstruindo toda a série do IBGE trimestral, em valores nominais mensais. Para os meses que ainda não há informação do IBGE (o caso de janeiro e fevereiro de 2017, por exemplo), aplica-se o deflator encontrado antes do ajuste dos dados ao IBGE.

A partir do momento que o IBGE divulgar as informações do 1º trimestre de 2017, os valores de janeiro, fevereiro e março serão ajustados a este valor, e assim por diante.

APÊNDICE – NOTA EXPLICATIVA

O Monitor do PIB-FGV estima mensalmente o PIB brasileiro em volume. O objetivo de sua criação foi prover a sociedade de um indicador mensal do PIB, tendo como base a mesma metodologia das Contas Nacionais do IBGE. Sua série inicia-se em 2000 e incorpora todas as informações disponíveis das Contas Nacionais do IBGE (Tabelas de Recursos e Usos, até 2014, último ano de divulgação) bem como as informações do PIB-Tri do IBGE, até o último trimestre divulgado (quarto trimestre de 2016).

O indicador é ajustado ao PIB-Tri do IBGE sempre que há mudanças metodológicas e a cada trimestre divulgado. Ou seja, nos trimestres calendários, as médias trimestrais dos índices de volume do Monitor do PIB-FGV serão iguais aos indicadores trimestrais, sem ajuste sazonal, do PIB-Tri do IBGE. Nos trimestres calendário, são utilizados os mesmos modelos do IBGE para calcular todas as séries desagregadas com ajuste sazonal, tanto pela ótica da oferta, como da demanda. Para o ajuste sazonal mensal é utilizado o modelo mensal do IBC-Br; para os trimestres móveis utiliza-se uma média desses ajustes mensais.

Assim, as estimativas do Monitor do PIB-FGV antecedem o PIB-Tri do IBGE nos meses em que este é divulgado. E, nos meses em que não há divulgação, o Monitor representa uma excelente antecipação para as tendências do PIB e seus componentes.

O Monitor do PIB-FGV compõe-se de um relatório descrevendo os principais resultados com ilustrações gráficas e de uma tabela Excel com informações de volume, em valores correntes, e a preços de 1995 das 12 atividades econômicas que agrupadas formam os 3 setores de atividade (agropecuária, indústria e serviços). Apresenta, ainda, o Valor Adicionado a preços básicos, os impostos sobre os produtos e o PIB e também os componentes do PIB pela ótica da demanda. Outro ponto a ser destacado é que o Monitor torna disponíveis desagregações que não são divulgadas pelo IBGE, mas que são relevantes para um melhor entendimento da absorção doméstica e da demanda externa. As desagregações disponibilizadas pelo Monitor são:

Consumo das Famílias: bens de consumo duráveis, semiduráveis, não duráveis e serviços. Adicionalmente eles são classificados em nacionais e importados;

Formação Bruta de Capital Fixo: em máquinas e equipamentos, construção e outros. Para máquinas e equipamentos e outros, há a desagregação entre nacionais e importados;

Exportações e Importações: em produtos agropecuários, produtos da extrativa mineral, produtos industrializados de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis), produtos industrializados de uso intermediário, bens de capitais e serviços.

São divulgadas as séries de base móvel, séries encadeadas, séries encadeadas dessazonalizadas, as taxas mensais, trimestrais e anuais comparadas a igual período do ano anterior e as taxas mensais e trimestrais comparadas a período imediatamente anterior.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5593FD36B015C15F83ECD5434

FT. MAY 15, 2017. Reforms end three years of turmoil and recession in Brazil. Capital markets are buoyant and the government is tackling some difficult problems
by: Joe Leah

On Brazil’s version of Wall Street, Avenida Faria Lima, where many of the large investment banks have their headquarters, excitement is building and that has not been felt for long time.

After a three-year freeze, characterised by recession and political turmoil, Brazil’s capital markets are coming to life again. In the first four months of the year, three companies have held initial public offerings in São Paulo, as many as in the past three years combined.

Led by the $571m offering from Azul, an airline founded and run by David Neeleman, who also launched JetBlue, the New York-based budget airline, the deals are fuelling optimism that 2017 could prove to be a bumper year with an estimated 10 to 15 other transactions waiting in the pipeline.

“We have raised more equity in capital markets in the first four months of this year than was raised all of last year,” says Roderick Greenlees, global head of investment banking at Itaú BBA, the investment banking arm of Brazil’s largest private sector bank by assets, Itaú Unibanco. “People are optimistic about the prospects for the economy.”

Across the country there is a sense that Brazil is on the move again. After a rocky 2016, in which leftist former president Dilma Rousseff was impeached and replaced with her vice-president, Michel Temer, there are signs that the recession is ending and that finally the nation is debating some of the important changes needed to build a more sustainable future. Despite its low popularity in the opinion polls, the Temer government, comprised of centrist pro-business parties, has started to tackle some of the thorniest problems facing Brazil, such as a runaway budget deficit fuelled by growing pension expenditure. 

Markets are taking notice — Brazilian equities were the best-performing among emerging markets last year. Investors know that Latin America’s largest economy is too big to ignore. Brazil is the world’s biggest exporter of beef, orange juice, sugar, coffee and iron ore, and a large industrial power with the world’s third-largest commercial aircraft manufacturer by revenue, Embraer, analysts say.

Brazil’s independent federal police, prosecutors and courts, meanwhile, are attempting to confront corruption — an age-old scourge of Brazil — and there is an continuing investigation into “Car Wash” — a bribery and corruption scandal at state-owned oil company Petrobras. The country’s institutions have proved to be remarkably resilient, even as prosecutors have opened criminal inquiries into four former presidents, a third of the senate and 10 per cent of the lower house of congress.

Thirty years after Brazil returned to democracy and instituted its 1988 constitution, which sought to restore civil rights to a population brutalised by dictatorship, there is growing political will for the country to create a modern economic and political system, analysts say.

A new lower middle class that emerged during the boom years of the first decade of this century has grown to account for half of Brazil’s population. It is demanding better public services and reforms to an economy built on nepotism, patronage and state control. “The mindset of the politicians is still stuck in the 1980s,” says Ricardo Sennes, a political analyst with Prospectiva, a consultancy. “But the middle class has changed. They are better informed.”

Many mark the beginning of the political reawakening of Brazil to 2013, when millions took to the streets to protest — ostensibly against public spending on the 2014 World Cup. The protesters targeted the political class in general as the first allegations began to emerge of wrongdoing at Petrobras.

The government of President Dilma Rousseff pulled out the stops to win the 2014 election, stimulating the economy through a system of price controls and ad hoc tax breaks. But the economy collapsed in 2015 as the country sank into its worst recession on record with growth shrinking by 3.8 per cent that year and 3.6 per cent last year. 

Ms Rousseff was impeached for manipulating the budget, opening the way for Mr Temer, who had already prepared an ambitious reform programme called “A Bridge to the Future”. President Temer and eight of his ministers have also been implicated in the Petrobras scandal, and they vehemently deny any allegations of wrongdoing. But in spite of this, the Temer government has set out to restructure Brazil’s economy in a way not seen for decades.

It has quickly passed a budget ceiling that limits growth in expenditure to zero in real terms. To ensure this promise is met, it is now trying to pass pension reforms to unravel one of the world’s most generous and costly retirement systems. As part of the reform, the government is seeking to raise the minimum retirement age for men to 65 and for women to 62 from the current average of the early 50s. 

The government is also passing legislation freeing up the labour market. The new rules cover workplace collective bargaining agreements and make it more difficult for employees to sue companies, while removing compulsory contributions to unions.

The government has also opened up the oil and gas sector to greater foreign investment, allowed 100 per cent foreign ownership of airlines and is auctioning off highway and airport concessions to foreign investors.



The central bank, meanwhile, has returned to Brazil’s earlier, successful inflation-targeting policies. Under Ms Rousseff, inflation had soared even as the economy fell into recession. But now inflation is back near the central bank’s official target range of 4.5 per cent plus or minus 1.5 percentage points.

The government is also cutting back on subsidised lending by the national development bank, BNDES. 

The bank had grown to become the main source of long-term finance in Brazil. But its loans, which were offered at below market rates, were a burden on the treasury. 

Its lending to the country’s biggest and most able businessmen also led to allegations it was favouring politically well-connected borrowers, accusations it has denied. Its flow of cheap loans also fuelled inflation, forcing the central bank to increase interest rates on other forms of lending.

Ilan Goldfajn, central bank president, says Brazilians have to decide what sort of state they wanted — a big, free-spending government that sprinkles benefits around or a one with more disciplined approach. “Fifty per cent of our lending is at subsidised rates,” he says, adding, “someone has to pay.”

The window for further reforms is narrow. Brazil will go into election mode next year, with the presidency and congress up for grabs. 

In an interview with the FT earlier this year, Mr Temer said he would not be standing for re-election. Partly because of this, he said he was not afraid to push ahead with tough reforms. “We have to make a distinction between populism and popularity,” he said. “It would have been very comfortable for me, seeing that I would be staying [in power] only for two-and-a-half years, to have taken populist measures and left Brazil to the consequences . . . But that would be fiscal populism and I am not disposed to fiscal populism.”

FULL DOCUMENT: https://www.ft.com/topics/places/Brazil

FT. PORTAL UOL. AGÊNCIA ESTADO. 17/05/2017. 'Financial Times' diz que recessão no Brasil está chegando ao fim
Altamiro Silva Junior
São Paulo

O jornal inglês "Financial Times" publicou na edição de terça-feira (16), um caderno especial sobre o Brasil com 11 reportagens. A publicação destaca que a recessão parece estar chegando ao fim, o governo está cortando gastos e as reformas do presidente Michel Temer estão avançando, apesar dos protestos da população e da baixa popularidade do presidente.

"O Brasil parece estar se movendo de novo", afirma o especial, que recebeu o título de "Reinventando o Brasil".

O especial tem uma série de reportagens, além de entrevistas com a equipe de Temer, incluindo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.

O texto principal começa ressaltando que, em São Paulo, na Avenida Faria Lima, "a versão brasileira de Wall Street", onde estão as sedes de vários bancos de investimento, a animação, que há muito não se via, está voltando. O texto menciona que em quatro meses de 2017 já ocorreram três ofertas milionárias de ações, com destaque para a abertura de capital da companhia aérea Azul, que movimentou US$ 571 milhões.

Reformas

"Reformas terminam três anos de turbulência e recessão no Brasil", destaca a publicação, falando que, mesmo com a baixa popularidade de Temer, o peemedebista está conduzindo mudanças na economia que vão ajudar o País a crescer mais no médio prazo. Ao contrário da gestão de Dilma Rousseff, marcada por recessão e inflação em alta, o FT menciona que os índices de preços estão em queda no Brasil e o Banco Central está cortando os juros de forma agressiva.

"A janela para novas reformas é estreita", afirma o jornal inglês. A reportagem explica que o país terá eleições gerais em 2018 e em alguns meses o Congresso estará no "modo eleições", ou seja, a prioridade dos parlamentares será a corrida nas urnas.

Além de reportagens sobre a economia, o "Financial Times" ressalta no especial que há um esforço no Brasil para se combater a corrupção, tanto pela Polícia Federal como pelo Judiciário. "As instituições do País provaram ser notavelmente resistentes", afirma o texto. Nas empresas, cresce a preocupação com transparência, destaca a reportagem.

Eleições

O caderno especial tem ao todo 11 reportagens, tratando de temas como a reforma da Previdência, as eleições de 2018, a Operação Lava Jato e as mudanças em curso no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

No texto sobre a corrida presidencial, a publicação inglesa destaca que a série de escândalos de corrupção no Brasil aumenta a chance de vitória de candidatos "outsiders", fora do mundo político, nas eleições do ano que vem. O mais controverso é o deputado Jair Bolsonaro, ressalta o FT. O mais falado no momento é o prefeito de São Paulo, João Doria.

MF. PORTAL BRASIL. 16/05/2017. ECONOMIA E EMPREGO. Recuperação. "Brasil já começou a reagir", diz Meirelles. Ministro da Fazenda citou a retomada a criação de novos empregos e o crescimento da economia no primeiro trimestre como exemplos
Por Portal Brasil

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avaliou, nesta terça-feira (16), que a economia brasileira já começou a reagir diante das reformas econômicas postas em prática pelo governo federal. Após evento em Belo Horizonte, o ministro citou como exemplo disso a criação de novos postos de trabalho e o crescimento da economia no primeiro trimestre.

Mais cedo, o mercado de trabalho deu sinais de recuperação diante da divulgação da criação de 59,8 mil vagas formais de emprego em abril, primeiro resultado positivo para o mês desde 2014. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta terça-feira (16).

“Nós já temos várias medidas econômicas que estão surtindo efeito, o que faz com que os resultados da economia sejam melhores”, afirmou Meirelles. “A boa notícia é que (a economia) já começou a crescer e o emprego já começou a reagir”, considerou o ministro.

Nesta segunda-feira (15), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado pela própria autoridade monetária, acumulou alta de 1,12% no primeiro trimestre do ano em relação ao último trimestre do ano passado, conforme já previa a equipe econômica do governo federal.

Reformas

Na visão de Meirelles, a consolidação desse crescimento e da retomada da economia virá diante da implantação da reforma da Previdência Social, a qual considerou “fundamental” para atingir esse objetivo.

Atualmente, a reforma da Previdência Social aguarda análise do plenário da Câmara dos Deputados, e prevê a adocação de uma idade mínima de 65 anos para homens e de 62 para mulheres acessarem ao benefício.

Segundo Meirelles, o governo possui confiança de que a reforma será aprovada, dada a importância da medida para a economia brasileira. “Temos relativo grau de segurança de que vai ser aprovada, porque todos sabem que a reforma da Previdência é fundamental para o País voltar a crescer”, pontuou.

MF. OCDE. PORTAL UOL. AGÊNCIA ESTADO. 16/05/2017. Governo está negociando adesão do Brasil à OCDE, diz Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira (16) que o governo está negociando a adesão do Brasil à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e que o país já foi considerado "adequado" para entrar no órgão. Durante palestra em Nova Lima (MG), o ministro reconheceu que a infraestrutura do Brasil é deficiente, mas afirmou que a "boa notícia" é que o país oferece demanda por infraestrutura. "A má notícia é que nossa infraestrutura não atende a essa demanda", disse o ministro.

BACEN. REUTERS. 17/05/2017. Dólar sobe ante real com correção e aversão ao risco no exterior
Por Claudia Violante

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subia nesta quarta-feira, interrompendo sequência de seis quedas seguidas e que o levou abaixo de 3,10 reais, acompanhando o cenário menos otimista no exterior diante da turbulência política nos Estados Unidos, que alimentava temores de que a o presidente Donald Trump possa não ter força para implementar seus planos econômicos e tributários.

Às 10:40, o dólar avançava 0,40 por cento, a 3,1078 reais na venda,depois de ceder 3,14 por cento em seis pregões. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,35 por cento.

O movimento de busca de proteção se estendia pelos mercados financeiros internacionais nesta sessão após notícias de que Trump pediu ao ex-chefe do FBI James Comey para encerrar a investigação da agência sobre os laços entre o antigo conselheiro da segurança da Casa Branca, Michael Flynn, e a Rússia.

Além disso, ele foi acusado de ter passado informações confidenciais à Rússia.

"Trump perde poder de fogo nas negociações com o Congresso", afirmou o economista da corretora Guide Ignácio Crespo Rey.

No exterior, o dólar caía ante uma cesta de moedas, mas subia ante divisas de países emergentes, como o rand sul-africano e os pesos chileno e mexicano.

O lado doméstico estava em segundo plano nesta sessão, embora o mercado continuasse entusiasmado com a perspectiva de aprovação da reforma da Previdência.

"As notícias recentes têm sido mais positivas, o governo está avançando nas negociações, o presidente (Michel) Temer tem bom diálogo com o Congresso e vem concedendo medidas", afirmou Crespo Rey.

Na avaliação de alguns profissionais, no entanto, é importante o governo não ceder mais na reforma, para não desfigurar totalmente o texto e azedar os ânimos dos investidores. Na véspera, o governo assinou medida provisória com concessões aos débitos dos municípios e Estados com o INSS.

"Localmente, as concessões do governo para garantir a votação da Previdência... começam a surtir efeitos positivos para a aprovação da reforma, mas suscita críticas mais pesadas da equipe econômica e de aliados do governo", trouxe a corretora Infinity em relatório.

O Banco Central anunciou novo leilão de até 8 mil swaps cambiais tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- para rolar os contratos que vencem em junho, que totalizam 4,435 bilhões de dólares.

(Edição de Patrícia Duarte)

PR. 16/05/2017. Retomada. Empresários veem evolução na economia e defendem medidas do governo. Durante encontro no Palácio do Planalto, representantes de entidades do setor produtivo apontam melhora no ambiente de negócio nos últimos meses. Presidente da República se reuniu com diversas lideranças do setor produtivo 
Por Portal Planalto

Entidades do setor produtivo brasileiro destacaram, em reunião nesta terça-feira (16) com o presidente da República, Michel Temer, a evolução nos dados indicadores da economia brasileira e a melhora no ambiente de negócios nos últimos meses. Na visão dos empresários, as medidas para a retomada do crescimento foram determinantes para o desempenho do País.

Participaram da reunião no Palácio do Planalto dirigentes de federações industriais regionais e nacionais. "O Brasil de hoje é muito melhor que o Brasil de um ano atrás”, afirmou o presidente do Conselho Nacional do Sesi, João Henrique de Almeida. Em entrevista ao Portal Planalto, Almeida disse que o grupo manifestou “apoio irrestrito” às reformas do governo.

Um ano atrás, o Brasil convivia com inflação perto de 10%, com crescimento negativo e taxa de juros na casa dos 14,25%. Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, os empresários manifestaram apoio do setor industrial às medidas apresentadas nos últimos 12 meses.

Eles acreditam que a retomada da economia ocorrerá de forma definitiva com a implantação das reformas.  “O que realmente vai fazer a retomada do crescimento é que todas as reformas sejam implantadas”, disse Campagnolo. Opinião compartilhada pelo dirigente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müler.

“Isso tudo resultante de medidas feitas durante o ano passado, que induziram e levaram a uma redução dos juros, da inflação e ao aumento da confiança”, disse Müler. Para o industrial, o presidente da República age com “coragem” e “discernimento” ao dar seguimento a medidas que já estavam na pauta de outros governos no passado.

Reformas e crescimento

Líder de uma das principais entidades industriais, Eduardo Eugênio Vieira, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), também se reuniu com o presidente da República para discutir a importância das reformas econômicas, especialmente a modernização trabalhista e da Previdência Social.

Na visão do empresário, quanto mais cedo as reformas foram aprovadas, mais rápido o País verá a retomada do crescimento econômico, e avaliou de forma positiva as propostas do governo federal.

“A flexibilidade [da legislação] é melhor para o emprego. Países onde exercitam essa flexibilidade criam mais empregos. Na Previdência, é uma questão da aritmética: as contas não fecham”, pontuou, em entrevista a jornalistas. Enquanto a modernização da legislação trabalhista começa a ser discutida no Senado, a reforma da Previdência aguarda votação na Câmara dos Deputados.

MDIC. 16/05/2017. Em Anápolis, Marcos Pereira destaca ações do MDIC para retomada do crescimento. Ministro esteve na Prefeitura e na Associação Comercial e visitou o Porto Seco do Centro-Oeste

Anápolis (16 de maio) - O ministro Marcos Pereira afirmou, nesta terça-feira, em Anápolis, que “o Brasil tem pressa para crescer’” O ministro cumpriu extensa agenda de compromissos na cidade goiana e reforçou as ações do governo federal para a retomada da economia.

“Estamos colocando a casa em ordem. Viemos apresentar as reformas do governo federal em curso e também as medidas tomadas pelo ministério e outras pastas para destravar a economia. É importante que os membros do setor produtivo de todo Brasil tomem conhecimento dessas ações”, afirmou.

“O contato in loco faz com que o governo federal se aproxime das cidades, do setor produtivo e dos trabalhadores. O Brasil tem pressa, o país precisa crescer”, completou o ministro.

Para o prefeito de Anápolis, Roberto Naves, a visita de Marcos Pereira reforça a importância do município na agenda econômica do Brasil. Ele também elogiou os esforços da gestão do presidente Temer para reaquecer a economia. “O grande diferencial desta nova gestão é a coragem para executar as mudanças. Precisamos desburocratizar e modernizar o ambiente de negócios e o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços é um importante parceiro dos empresários”, disse.

Acompanharam a comitiva do MDIC o prefeito de Anápolis, Roberto Naves; o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Francisco Pontes; o superintendente-executivo de Comércio, Luís Medeiros; o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Agricultura, Vander Barbosa; o deputado federal João Campos; e o presidente da Câmara de Anápolis, Amilton Filho.

Agenda

O primeiro compromisso oficial na cidade foi a visita às instalações da Geolab Indústria Farmacêutica, uma das maiores empresas farmoquímicas da América Latina. Marcos Pereira destacou o termo de cooperação entre INPI e a Anvisa para acelerar o exame de patentes na área de fármacos, assinado em abril deste ano.

“Nossa gestão também providenciou o chamamento de novos servidores do INPI. Em 2016, já tivemos resultados positivos em relação ao ano anterior: foram 25 mil patentes e 196 mil marcas concedidas”, disse

Na visita, Georges Hajjar Junior, um dos proprietários da Geolab, elogiou a atenção dada pelo governo federal ao setor produtivo. “O ambiente de negócios é muito importante para a economia. A gestão do presidente Michel Temer vai entrar para a história ao aprovar as reformas tão necessárias para o crescimento econômico”, disse.

Marcos Pereira também fez uma visita guiada ao Porto Seco do Centro Oeste. Em 2010, o terminal alfandegado registrou um volume recorde de movimentação de mercadorias de US$ 2 bilhões. Inaugurado em 1999, o Porto Seco realiza operações nos modais ferroviário e rodoviário, a partir de três rodovias federais que cortam Anápolis (BRs 060, 153 e 414).

Ao final do dia, Marcos Pereira foi recebido pelo presidente da Associação Comercial de Anápolis (ACIA), Anastácio Dagios. Na ocasião, foi entregue o documento “Pacto por Anápolis”, com sugestões para formulação de uma política pública de desenvolvimento da cidade.

Anápolis

Em 2016, as exportações de Anápolis somaram US$ 167,4 milhões e as importações, US$ 1,1 bilhão. Com esses resultados, a balança comercial do município fechou o ano passado com déficit de US$ 1 bilhão.

A cidade é a 8ª no ranking de exportações do estado de Goiás e a 1ª na lista de importadores. Entre os principais produtos exportados estão tortas e outros resíduos sólidos do óleo de soja (US$ 140,99 milhões), aparelhos emissores para radiotelefonia, radiotelegrafia e radiodifusão (US$ 7,15 milhões) e construções e suas partes (US$ 3,27 milhões).

No rol de produtos importados, são destaques as compras de sangue humano, sangue animal para uso terapêutico, anti-soro e produtos imunológicos (US$ 446,85 milhões), medicamentos e preparados para fins terapêuticos (US$ 154,49 milhões) e partes e peças para veículos automóveis, tratores, caminhões e guindastes (US$ 81,57 milhões).

FGV. IBRE. 17/05/2017. Índices Gerais de Preços. IPC-S Capitais. Inflação pelo IPC-S cresce em quatro das sete capitais pesquisadas

O IPC-S de 15 de maio de 2017 registrou variação de 0,30%, 0,04 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Quatro das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.

A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.

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DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5593FD36B015C16077CC22B20

CNC. PORTAL BRASIL. 16/05/2017. ECONOMIA E EMPREGO. Intenção de Consumo das Famílias aumenta 11,1% em maio. Dados mostram que famílias estão mais otimistas com mercado de trabalho. Saques do FGTS e queda da inflação também influenciaram. Famílias avaliam momento favorável para compra e estão otimistas com mercado de trabalho
Por Portal Brasil

Pelo terceiro mês consecutivo, a intenção de consumo das famílias continuou a crescer. Em maio, o indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) chegou aos 77,7 pontos. Frente a igual mês do ano passado, o avanço foi de 11,1%.

“A confiança das famílias segue em trajetória positiva”, observou Juliana Serapio, assessora econômica da CNC. “A melhora nas expectativas das famílias se dá, principalmente, pelas notícias favoráveis à retomada da economia, como a desaceleração da inflação, a queda dos juros e a liberação de recursos de contas inativas do FGTS”, explicou.

Esse indicador, semelhante a um termômetro, vai de zero a 200, e quanto maior a pontuação dele, maior é o nível de confiança dos consumidores. Em maio, esse desempenho melhor foi puxado pelas perspectivas de emprego, que avançaram 8,5% comparado a maio do ano passado.

Perspectivas para o comércio

Outros componentes do índice também apresentaram desempenho positivo nessa base de comparação. A perspectiva de consumo, por exemplo, cresceu 28,2%; momento para duráveis registrou alta de 20,4%. A CNC informou ainda que manteve, para 2017, a previsão de crescimento de 1,5% das vendas no varejo ampliado.

CNC. 15/05/2017. Confiança das famílias aumenta 11,1% na comparação anual. Intenção de Consumo das Famílias (ICF) teve a maior evolução da série histórica

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 77,7 pontos em maio de 2017, em uma escala de 0 a 200. O aumento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano passado é a terceira variação positiva consecutiva, fato que não ocorria desde 2012. Na comparação com abril, o indicador apresentou leve queda de 0,2%.
“A confiança das famílias segue em trajetória positiva apesar da pequena queda mensal nos meses de abril e maio. A melhora nas expectativas das famílias se dá, principalmente, pelas notícias favoráveis à retomada da economia, como a desaceleração da inflação, a queda dos juros e a liberação de recursos de contas inativas do FGTS”, aponta Juliana Serapio, assessora econômica da CNC.

Emprego acima da zona de indiferença

Ainda que acima da zona de indiferença (100 pontos), com 108,5 pontos, o componente Emprego Atual teve pequena queda de 0,1% em relação a abril. Na comparação anual, no entanto, teve elevação de 8,4%. O percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual é de 31,8%, ante 31,6% em abril.

A preocupação das famílias em relação ao mercado de trabalho aparece no componente Perspectiva Profissional. Com 98,8 pontos, o subitem apresentou queda de 1,6% na comparação mensal. Em relação a maio do ano passado, teve aumento de 6,3%.

Tendência positiva no consumo

O componente Nível de Consumo Atual teve variação anual positiva de 16,6% e aumento de 1,9% ante abril. Mesmo assim, a maior parte das famílias declarou estar com o nível de consumo menor do que o do ano passado (60,2, ante 60,87 em abril).

O item Perspectiva de Consumo registrou aumento de 0,5% em relação a abril e de 28,2% ante o mesmo período de 2016, a nona variação anual positiva desde agosto de 2014.

Refletindo a tendência positiva no consumo, Momento para Duráveis apresentou elevação de 1,6% na comparação mensal após duas quedas consecutivas. Em relação a 2016, o componente mostrou aumento de 20,4%, o sexto consecutivo.

Crédito restrito

O crédito, ainda restrito e caro para os consumidores, impactou os resultados dos componentes ligados às compras a prazo. Apesar de o item Acesso ao Crédito, com 70 pontos, ter apresentado queda de 0,1% na comparação mensal, teve aumento de 5,3% em relação a maio de 2016.

Para o ano de 2017, a CNC manteve a sua previsão anterior de crescimento das vendas no varejo ampliado (+1,5% em relação a 2016). Perspectivas mais favoráveis no que diz respeito à velocidade de queda dos juros e impactos positivos que essa medida provocaria sobre o mercado de trabalho ainda são necessárias para que o setor retome um ritmo de crescimento mais intenso nos próximos meses.

CNDL. SPC-BRASIL. PORTAL G1. 17/05/2017. Confiança do consumidor cai 4% em abril, dizem SPC Brasil e CNDL. Segundo presidente da CNDL, a piora reflete preocupações com o cenário político e o desemprego crescente.
Por G1

A confiança dos consumidores na economia apresentou uma piora em abril, tanto na avaliação do momento atual quando nas expectativas para o futuro, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (17) pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A queda foi de 4,1% em abril.
“Na passagem de março para abril, o consumidor percebeu um noticiário político bastante negativo, o que reforçou o receio de novas instabilidades. No cenário econômico, o desemprego, seguiu crescendo, contribuindo para o resultado de abril”, disse em nota o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Segundo a pesquisa, percepção do cenário atual da economia pelos consumidores teve piora de 3,7% em abril. Para 82% das pessoas entrevistadas, a situação do país está ruim ou muito ruim, entuqnato outros 16% acham que está regular.
Entre os que acham que a situação da economia está ruim, o principal motivo citado (53%) é a corrupção e a maneira como são usados os recursos públicos. Os que apontam o desemprego como principal razão são 20%, e os que citam a alta de preços são 15%.
Apenas 12% dos brasileiros dizem estar em boa situação
A pesquisa também mede a percepção dos consumidores sobre a própria situação financeria. Em abril, quatro em cada dez deles, ou 41%, classificaram-na como ruim ou muito ruim. Os que a consideram regular somaram 46%. Apenas 12% responderam que estão em uma situação boa ou muito boa.
Entre os que fazem avaliação negativa, os principais motivos apontados são orçamento apertado e dificuldades para pagar as contas, citado por 32% dos entrevistados, e o desemprego, apontado por 27%. A redução da renda foi citada por 16% e atraso no pagamento de dívidas, por 11%.
Expectativas para os próximos meses
A pesquisa mostra que a maioria dos consumidores está pessimista em relação ao futuro da economia como um todo, mas, quando considerada a própria situação financeira, a maior parte está otimista.
Os que se dizem pessimistas em relação à economia como um todo são 39%, enquanto os neutros somam 36%. Apenas 17% se dizem otimistas.
Entre os que estão pessimistas, o principal motivo apontado é a corrupção e impunidade dos políticos, citado por 31% dos entrevistados. Incompetência dos governantes foi citado por 25%, e a crença de que o desemprego segue aumentando, por 12%. Os que discordam das medidas econômicas que estão sendo adotadas são 10%.
Já entre os otimistas, a maioria, com 48%, não sabe explicar por que confia que a economia vai melhorar. Outros 14% dizem acreditar que o pior já passou, e 11% dizem que concordam com as medidas econômicas que estão sendo adotadas.
Com relação às expectativas para a própria vida financeira, a grande maioria, com 57%, está otimista. Outros 24% não estão nem pessimistas nem otimistas.
Entre os otimistas, o principal motivo citado, com 28%, é a crença em arrumar novo emprego ou receber uma promoção. Outros 27% não sabem explicar a razão do otimismo. Os que que apostam em uma melhora da economia são 14%, e outros 13% dizem que estão cuidando bem das finanças pessoais.
Já entre os pessimistas, os principais motivos apontados são descrença na melhora da economia (32%), a persistência da alta de preços (23%), situação financeira atual estar muito ruim (10%) e medo do desemprego (9%).

PETROBRÁS. 16/05/2017. Aperfeiçoamento do processo de desinvestimentos

As mudanças já estão sendo colocadas em prática. Saiba mais sobre como são conduzidos esses processos e o que mudou nas regras que orientam o passo a passo do nosso programa de parcerias e desinvestimentos.

Como os processos de desinvestimentos são estruturados?

O passo a passo para o processo de desinvestimentos está contido num conjunto sistematizado de regras que orienta cada etapa da transação – a “sistemática de desinvestimentos”. É um documento que detalha os procedimentos para a venda de ativos, define os agentes envolvidos, as responsabilidades de cada área, o papel do assessor financeiro, a governança do processo, entre outros aspectos.

Em janeiro passado, a Diretoria Executiva aprovou a nova sistemática de desinvestimentos. Em março deste ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a nova sistemática que propusemos e a retomada do programa de parcerias e desinvestimentos. A partir de agora, os desinvestimentos serão feitos seguindo as novas regras.

Quais as principais modificações nesse conjunto de regras?

Com a revisão das regras que orientam o passo a passo para os desinvestimentos, a Petrobras reforçou a transparência no processo. A companhia explicitou que a publicidade é a regra, sendo que exceções à publicação das principais etapas de cada projeto de desinvestimento deverão ser previamente aprovadas pela Diretoria Executiva.

A Sistemática de Desinvestimentos foi alterada para incluir a previsão de publicação de Fato Relevante ou Comunicado ao Mercado, que serão disponibilizados no nosso site.

O ponto de partida é a divulgação do teaser, alerta de venda disparado ao mercado que consiste no lançamento oficial do processo competitivo. Em seguida, a empresa comunicará as etapas intermediárias até o encerramento da negociação. Os comunicados ficarão disponíveis para consulta pública no site de Relacionamento com Investidores da Petrobras. A Diretoria Executiva (DE) também participará mais com a necessidade de aprovações de etapas do processo. Veja no quadro abaixo as fases, etapas, participações da DE, comunicados e fatos relevantes previstos:

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Há mais modificações?

A tabela abaixo ilustra as principais modificações ocorridas na sistemática de desinvestimentos. As mudanças introduziram maior formalismo e maior transparência, mas o processo continua fundamentalmente o mesmo.

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O que são os relatórios de Entrada, de Preparação e de Estruturação?

O relatório de entrada contém informações básicas sobre a transação. Além deles, passamos a elaborar o relatório de preparação do ativo para a venda – com descrição dos contratos existentes e futuros, questões regulatórias, entre outros – e o relatório de estruturação de desinvestimento, que detalha a negociação e antecipa potenciais problemas que possam surgir na fase de execução da transação. O objetivo é sistematizar esse conjunto de informações e o histórico de cada um dos projetos, assim como facilitar nossas consultas futuras ou de órgãos externos, dando maior rastreabilidade ao processo. Nesse ponto, aumentou a formalismo dos processos.

Qual é o papel do assessor financeiro no processo de desinvestimento e o que mudou com a revisão da sistemática?

O processo de desinvestimento requer a contratação de opiniões independentes de assessores financeiros (bancos ou instituições financeiras com reconhecida experiência) para avaliar as transações e atestar se o valor de venda é justo do ponto de vista financeiro. Além disso, cabe a esse tipo de assessoria prospectar potenciais compradores, elaborar os instrumentos contratuais e aportar conhecimento de mercado à transação. A nova versão da Sistemática passou a estabelecer, de forma expressa, a necessidade de se adotar como diretriz a rotatividade entre as instituições financeiras, aperfeiçoando uma prática que já vinha sendo adotada pela Companhia.

Que diferença faz a aprovação do TCU para a Sistemática de Desinvestimentos?

A aprovação do TCU em março deste ano à nova Sistemática de Desinvestimentos confere segurança ainda maior quanto à condução dos nossos processos de desinvestimentos. Vale lembrar que, na mesma decisão que aprovou a nova Sistemática, o TCU reafirmou a liberação de cinco processos de desinvestimentos que estavam em fase final pela sistemática anterior.

A Sistemática de Desinvestimentos anterior, que já havia sido aperfeiçoada algumas vezes a partir da elaborada originalmente em 2012, buscava adotar as melhores práticas de mercado em operações de aquisições e desinvestimentos, e considerava as regras aplicáveis às sociedades de economia-mista e às companhias abertas, que tem ações negociadas em bolsa, como é o nosso caso. Desde este período, já adotavamos os processos competitivos para os desinvestimentos baseados na modalidade carta-convite.

PORTAL UOL. AVIAÇÃO. 17/05/2017. Avião chinês Comac C919 pode custar metade dos concorrentes Boeing e Airbus. Jato comercial chinês fez primeiro voo no início de maio
Por Vinícius Casagrande

O mercado chinês conquistou o mundo com o baixo preço de seus produtos. É com essa mesma estratégia que a China pretende desafiar as maiores fabricantes de avião do mundo, como a Boeing e a Airbus. O novo jato chinês Comac C919, que fez o primeiro voo de testes no início do mês, pretende conquistar novos mercados apostando no seu baixo custo.

A expectativa é que o avião chinês custe cerca de metade de seus dois principais concorrentes. O C919 tem um preço estimado de US$ 50 milhões (R$ 155 milhões), enquanto o Airbus A320 tem preço de US$ 99 milhões (R$ 306 milhões). O Boeing 737-700 custa US$ 82,4 milhões (R$ 255 milhões).

O C919 é o primeiro avião comercial desenvolvido inteiramente na China. Ainda com muita desconfiança no resto do mundo, o primeiro protótipo do C919 realizou no início de maio o seu voo inaugural de testes. A expectativa é de, pelo menos, mais três anos de voos de testes até que o avião comece a fazer voos comerciais por alguma companhia aérea.

O projeto do C919 teve início em 2008 com a criação da própria Comac (Commercial Aircraft Corporation of China). A construção do primeiro protótipo do avião, no entanto, só começou no final de 2011 e o avião foi apresentado ao mundo, com atraso, somente em novembro de 2015 – a expectativa inicial era de que estivesse pronto em 2014. Os primeiros testes em solo apresentaram outras dificuldades para o jato chinês, adiando constantemente o primeiro voo de testes, até que o avião finalmente decolou no início de maio.

Mesmo com o longo período de desenvolvimento, o C919 já recebeu pedidos de 570 unidades do modelo. A grande maioria das 23 companhias aéreas interessadas em voar com o novo avião são empresas estatais chinesas. Fora da China, apenas a empresa de leasing (aluguel) norte-americana GE Capital Aviation e a companhia aérea tailandesa City Airways também já assinaram contrato de compra do novo avião.

A China já investiu cerca de US$ 6,5 bilhões (R$ 20 bilhões) no desenvolvimento de seu primeiro avião comercial. Um estudo da Boeing aponta que somente o mercado chinês irá precisar de 6.800 novos jatos comerciais nos próximos 20 anos, com investimentos de cerca de US$ 1 trilhão (R$ 3,09 trilhões). Cerca de 75% dos novos aviões seriam de corredor único, como o C919.

Nos próximos 20 anos, a China deve praticamente dobrar o número atual de passageiros transportados em viagens aéreas, passando dos atuais 3,8 bilhões para 7,2 bilhões em 2035. O rápido crescimento do mercado chinês deve fazer com que o país se torne o maior mercado mundial de aviação já nos próximos dez anos, superando os Estados Unidos.

  • Detalhes do Comac C919
  • Passageiros: 156 a 174
  • Alcance: 4.075 km a 5.555 km
  • Comprimento: 38,9 metros
  • Altura: 11,95 metros
  • Envergadura: 35,8 metros
  • Velocidade: Mach .785 (cerca de 965 km/h)
  • Altitude máxima de voo: 12,1 mil metros
  • Largura da cabine de passageiros: 3,9 metros
  • Altura da cabine de passageiros: 2,25 metros

MAPA. 16/05/2017. Economia. Valor da produção agropecuária de 2017 é 4,4% maior que no ano passado. Os ganhos de produtividade das lavouras estimados em 21,6% para a safra de verão e de 20,2% para as de inverno
O Valor Bruto da Produção agropecuária (VBP) deste ano, estimado com base nas informações de abril, ficou em R$ 544,9 bilhões. O valor é 4,4% superior ao montante de fechamento em 2016, de R$ 521,7 bilhões. O VPB foi divulgado nesta terça-feira (16) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Segundo os números da SPA, o montante das lavouras cresceu 10,2% e da pecuária teve redução de 6,3%.

De acordo com o coordenador-geral de Estudos e Análises, José Garcia Gasques, “a principal fonte de crescimento do VBP neste ano é a safra esperada de 233 milhões de toneladas de grãos, segundo o IBGE, e de 232 milhões de toneladas, estimada pela Conab. Outro ponto importante a observar são os ganhos de produtividade das lavouras estimados em 21,6% em relação a 2016, para a safra de verão, e de 20,2% para as de inverno”.

Um grupo considerável de produtos tem apresentado aumento no faturamento em relação a 2016. Destacam-se o algodão herbáceo (70,6%), amendoim (28,7%), arroz (10,6%), cana-de-açúcar (51,8%), laranja (20,6%), mandioca (82,4%), milho (20,8%) e uva (38,6%).

Na pecuária, destacam-se os resultados na carne suína (10,2%) e no leite (2,4%). “Nos dois casos o efeito dos preços tem sido a principal causa do acréscimo do faturamento em 2017”, salienta Gasques.
Desempenho desfavorável pode ser observado na banana (-17,1%), batata-inglesa (-61,2%), cacau (-15,4%), café (-10,5%), cebola (-44,8%), feijão (-21%), mamona (-45,3%) e trigo (-36%).

Os resultados regionais mostram a liderança ocupada pelo Centro-Oeste, R$ 158,3 bilhões, de faturamento, seguido pelo Sul (R$ 143,9 bilhões), Sudeste (R$ 139,7 bilhões), Nordeste (R$ 51,5 bilhões) e Norte (R$ 33,5 bilhões).

DOCUMENTO: http://www.agricultura.gov.br/noticias/valor-da-producao-agropecuaria-de-2017-e-4-4-maior-que-no-ano-passado-2


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LGCJ.: