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May 26, 2017

US ECONOMICS

BEA. 05/26/2017. Gross Domestic Product, Q1 2017 (2nd est.); Corporate Profits, Q1 2017 (preliminary est.)

Real gross domestic product (GDP) increased at an annual rate of 1.2 percent in the first quarter of 2017, according to the "second" estimate released by the Bureau of Economic Analysis. In the fourth quarter, real GDP increased 2.1 percent.

The GDP estimate released today is based on more complete source data than were available for the
"advance" estimate issued last month.  In the advance estimate, the increase in real GDP was 0.7
percent. With this second estimate for the first quarter, the general picture of economic growth remains
the same; increases in nonresidential fixed investment and in personal consumption expenditures (PCE)
were larger and the decrease in state and local government spending was smaller than previously
estimated. These revisions were partly offset by a larger decrease in private inventory investment (see
"Updates to GDP" on page 2).

Real GDP: Percent Change from Preceding Quarter

Real gross domestic income (GDI) increased 0.9 percent in the first quarter, in contrast to a decrease of
1.4 percent (revised) in the fourth. The average of real GDP and real GDI, a supplemental measure of
U.S. economic activity that equally weights GDP and GDI, increased 1.0 percent in the first quarter,
compared with an increase of 0.3 percent in the fourth quarter (table 1).


             Upcoming Annual Update of the National Income and Product Accounts

The annual update of the national income and product accounts, covering the first quarter of 2014
through the first quarter of 2017, will be released along with the "advance" estimate of GDP for the
second quarter of 2017 on July 28.  For more information, see “Preview of the 2017 NIPA Annual
Update” included in the May Survey of Current Business article on “GDP and the Economy”.

The increase in real GDP in the first quarter reflected positive contributions from nonresidential fixed
investment, exports, residential fixed investment, and PCE that were partly offset by negative
contributions from private inventory investment, federal government spending, and state and local
government spending. Imports, which are a subtraction in the calculation of GDP, increased (table 2).

The deceleration in real GDP in the first quarter primarily reflected a downturn in private inventory
investment and a deceleration in PCE that were partly offset by an upturn in exports and an acceleration
in nonresidential fixed investment.

Current-dollar GDP increased 3.4 percent, or $158.2 billion, in the first quarter to a level of $19,027.6
billion. In the fourth quarter, current-dollar GDP increased 4.2 percent, or $194.1 billion (table 1 and
table 3).

The price index for gross domestic purchases increased 2.6 percent in the first quarter, compared with
an increase of 2.0 percent in the fourth quarter (table 4). The PCE price index increased 2.4 percent,
compared with an increase of 2.0 percent. Excluding food and energy prices, the PCE price index
increased 2.1 percent, compared with an increase of 1.3 percent (appendix table A).


Updates to GDP

The percent change in real GDP was revised up from the advance estimate, reflecting upward revisions
to nonresidential fixed investment, PCE, and state and local government spending that were partly
offset by a downward revision to private inventory investment. For more information, see the Technical
Note. For information on updates to GDP, see the “Additional Information” section that follows.



                                    Advance Estimate        Second Estimate
              (Percent change from preceding quarter)
Real GDP                                  0.7                  1.2
Current-dollar GDP                        3.0                  3.4
Real GDI                                   …                   0.9
Average of Real GDP and Real GDI           …                   1.0
Gross domestic purchases price index      2.6                  2.6
PCE price index                           2.4                  2.4


Corporate Profits (table 12)

Profits from current production (corporate profits with inventory valuation adjustment and capital consumption adjustment) decreased $40.3 billion in the first quarter, in contrast to an increase of $11.2 billion in the fourth quarter.

Profits of domestic financial corporations decreased $28.4 billion in the first quarter, in contrast to an
increase of $26.5 billion in the fourth quarter. Profits of domestic nonfinancial corporations decreased
$18.4 billion, compared with a decrease of $60.4 billion. The rest-of-the-world component of profits
increased $6.5 billion, compared with an increase of $45.1 billion. This measure is calculated as the
difference between receipts from the rest of the world and payments to the rest of the world. In the
first quarter, receipts increased $11.8 billion, and payments increased $5.3 billion.

FULL DOCUMENT: https://www.bea.gov/newsreleases/national/gdp/2017/pdf/gdp1q17_2nd.pdf

REUTERS. 26/05/2017. Morgan Stanley reduz projeção de preço do petróleo dos EUA para o final de 2018

(Reuters) - O Morgan Stanley reduziu sua projeção de preço para o petróleo dos Estados Unidos, o West Texas Intermediate (WTI), para 55 dólares por barril ao final de 2018, ante 60 dólares anteriormente.

"Nós poderemos continuar a ver preços do petróleo mais baixos em algum ponto durante 2018", disse o banco, que também reduziu sua projeção para o preço do petróleo Brent no último trimestre de 2017 para 57,5 dólares por barril, ante 62,5 dólares antes.

Segundo o Morgan Stanley, o prolongamento dos cortes de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deverá levar a uma redução nos estoques no segundo e terceiro trimestres, dando algum suporte aos preços.

Mas o banco ressaltou que "quando o acordo acabar, e isso coincidirá com um forte crescimento da produção de xisto, o mercado parece novamente em sobreoferta".

(Por Eileen Soreng em Bangalore)


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BNDES. PORTAL G1. 26/05/2017. Presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos pede demissão ao presidente Michel Temer. Maria Silvia se reuniu na tarde desta sexta com Temer no Palácio do Planalto. Ela disse que saiu por razões pessoais, mas seria alvo da pressão de empresários por liberação de créditos. Presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos, decide sair do comando do banco
Por G1, Brasília

A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos, pediu demissão nesta sexta-feira (26) ao presidente Michel Temer.
Ela formalizou o pedido em reunião no início da tarde com o presidente, no Palácio do Planalto. Interinamente, responderá pela presidência o diretor Ricardo Ramos.
Ela afirmou que a demissão foi motivada por razões pessoais. Segundo informou a GloboNews, Maria Silvia sofria pressão de empresários pela liberação de créditos.
Maria Silvia Bastos permaneceu no cargo por pouco mais de um ano. Ela foi anunciada para a presidência do banco pelo Palácio do Planalto em 16 de maio de 2016, na semana seguinte à posse de Michel Temer como presidente em exercício.
Ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), ex-secretária de Finanças da Prefeitura do Rio de Janeiro e ex-diretora do próprio BNDES, Maria Silvia foi a primeira mulher a comandar o banco público.
À época da nomeação dela, o governo Temer era alvo de críticas por não ter nenhuma mulher ou negro entre os ministros.
Elogios de Temer
Em um pronunciamento à imprensa no último dia 20, sobre as delações dos executivos da JBS, o presidente Michel Temer aproveitou o discurso para elogiar Maria Silvia.
"O BNDES mudou no meu governo. A presidente Maria Sílvia moralizou o BNDES. Botou ordem na casa. E tem meu respeito e meu respaldo para fazê-lo! Assim como Pedro Parente o fez na Petrobras. Estamos acabando com os velhos tempos das facilidades aos oportunistas. E isso, meus amigos, incomoda muito", declarou o presidente na ocasião.
CPI
A saída de Maria Silvia Bastos do comando do BNDES acontece na mesma semana em que o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), leu o requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar empréstimos promovidos pelo banco público no programa de internacionalização de empresas.
O pedido de criação da CPI foi apresentado após a divulgação das delações premiadas dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, e de executivos da J&F, que controla a JBS.
Segundo relatos dos delatores, o grupo corrompeu políticos para ter incentivos fiscais e conseguir dinheiro no BNDES e nos fundos de pensão.
Nota do BNDES sobre a demissão da presidente:
COMUNICADO
Maria Silvia Bastos Marques informou pessoalmente hoje, (26 de maio), ao presidente Michel Temer, a decisão de deixar a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por razões pessoais.
O diretor Ricardo Ramos, pertencente ao quadro de carreira do BNDES, responderá interinamente pela presidência do Banco.

Nota à imprensa

O presidente da República, Michel Temer, manifesta seu profundo agradecimento a Maria Silvia Bastos Marques, que presidiu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social de forma honesta, competente e séria por pouco mais de um ano.
Seu trabalho honrou o governo e moralizou um setor estratégico para o país, despolitizando a relação com o setor empresarial e elegendo critérios profissionais e técnicos para a escolha de projetos a serem contemplados com financiamentos oriundos de recursos públicos. Deixará como legado um modelo a ser seguido em toda máquina pública.
Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

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BACEN. 26/05/2017. Política Fiscal em abril/2017

I - Resultados fiscais

O setor público consolidado registrou superavit primário de R$12,9 bilhões em abril. O Governo Central, os governos regionais e as empresas estatais registraram, na ordem, superavit de R$11,5 bilhões, R$867 milhões e R$590 milhões.

No ano, o setor público consolidado registrou superavit primário de R$15,1 bilhões, ante superavit de R$4,4 bilhões no mesmo período de 2016. No acumulado em doze meses até abril, registrou-se deficit primário de R$145,1 bilhões (2,29% do PIB), 0,05 p.p. do PIB inferior ao deficit registrado em março.

Os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, alcançaram R$28,3 bilhões em abril, comparativamente a R$43,3 bilhões em março. Contribuiu para essa redução o menor número de dias úteis no mês. No acumulado no ano, os juros nominais somaram R$138,8 bilhões, comparativamente a R$108,7 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em doze meses, os juros nominais alcançaram R$437,1 bilhões (6,89% do PIB), elevando-se 0,06 p.p. do PIB em relação ao valor registrado em março.

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$15,4 bilhões em abril. No ano, o deficit nominal totalizou R$123,7 bilhões, comparativamente ao deficit de R$104,3 bilhões no mesmo período do ano anterior. No acumulado em doze meses, o deficit nominal alcançou R$582,2 bilhões (9,18% do PIB), aumentando 0,01 p.p. do PIB em relação ao resultado deficitário registrado no mês anterior.

O deficit nominal registrado em abril foi financiado mediante expansões de R$17,9 bilhões na dívida mobiliária e R$20,6 bilhões nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária, contrabalançadas, parcialmente, pelas reduções de R$21,1 bilhões na dívida bancária líquida e de R$2,0 bilhões no financiamento externo líquido.

II - Dívida mobiliária federal

A dívida mobiliária federal interna fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$3.123,2 bilhões (49,2% do PIB) em abril, registrando acréscimo de R$9,4 bilhões em relação ao mês anterior. O resultado refletiu resgates líquidos de R$12,4 bilhões, acréscimo de R$0,1 bilhão em razão da depreciação cambial e incorporação de juros de R$21,6 bilhões.

Destacaram-se os resgates líquidos de R$43 bilhões em LTN, de R$0,9 bilhão em NTN-C, de R$0,7 bilhão em créditos securitizados, de R$0,4 bilhão em CFT-E e de R$0,3 bilhão em NTN-A; e as emissões líquidas de R$18,1 bilhões em LFT; de R$8,3 bilhões em NTN-F e de R$6,7 bilhões em NTN-B.

A participação por indexador registrou a seguinte evolução, em relação ao mês de março: a porcentagem dos títulos indexados ao câmbio passou de 0,4% para 0,3%; a dos títulos vinculados à taxa Selic evoluiu de 22,4% para 22,9%, pelas emissões líquidas de LFT; a dos títulos prefixados reduziu-se 26,7% para 26,0%, pelos resgates líquidos de LTN; e a dos títulos indexados aos índices de preços elevou-se de 24,7% para 24,9, pelas emissões líquidas de NTN-B. A participação das operações compromissadas passou de 25,5% para 25,6%.

Em abril, a estrutura de vencimento da dívida mobiliária em mercado foi a seguinte: R$231,2 bilhões, 7,4% do total, com vencimento em 2017; R$453,3 bilhões, 14,5% do total, com vencimento em 2018; e R$2.438,7 bilhões, 78,1% do total, vencendo a partir de janeiro de 2019.

No final de abril, a exposição total líquida nas operações de swap cambial alcançou R$56,9 bilhões. O resultado, no regime caixa, dessas operações no mês (posição passiva em taxa Selic e posição ativa em taxa de câmbio mais cupom cambial), foi desfavorável ao Banco Central em R$0,6 bilhão.

III - Dívidas Líquida do Setor Público (DLSP) e Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG)

A DLSP alcançou R$3.025 bilhões (47,7% do PIB) em abril, reduzindo-se 0,1 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

No ano, a elevação de 1,5 p.p. na relação DLSP/PIB decorreu da incorporação de juros nominais (aumento de 2,2 p.p.), da valorização cambial acumulada de 1,9% (aumento de 0,3 p.p.), do efeito do crescimento do PIB nominal (redução de 0,6 p.p.), do superavit primário (redução de 0,2 p.p.) e do ajuste de paridade da cesta de moedas da dívida externa líquida (redução de 0,1 p.p.).

A DBGG (Governo Federal, INSS, governos estaduais e municipais) alcançou R$4.547,7 bilhões em abril (71,7% do PIB), elevando-se 0,1 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/htms/notecon3-p.asp

MF. RFB. 25/05/2017. Arrecadação. Receita arrecadou R$ 118.047 milhões em abril de 2017. No ano, até o mês de abril, a arrecadação registrou o valor de R$ 446.791 milhões.

A Arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em abril de 2017, o valor de R$ 118.047 milhões, registrando um crescimento real (IPCA) de 2,27% em relação a abril de 2017. No ano, até o mês de abril, a arrecadação registrou o valor de R$ 446.791 milhões, o que representa um acréscimo real (IPCA) de 0,65%.

Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado foi de R$ 112.469 milhões, que corresponde a um decréscimo real (IPCA) de1,30 % em relação a abril de 2016, enquanto que, no período acumulado até o mês de abril de 2017, o valor arrecadado atingiu R$ 432.411 milhões, correspondendo a uma redução real (IPCA) de 0,93%.

Segundo Claudemir Malalquias, chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros, "O resultado do mês de abril foi determinado, principalmente, pelo comportamento da arrecadação do IRPJ/CSLL dos recolhimentos feitos por estimativa mensal que, apresentaram, redução, em relação ao mesmo mês do ano anterior, de R$ 3,2 bilhões, ou uma redução, pelo IPCA, de 33,1% no valor arrecadado. Retirando-se o efeito destes tributos, a arrecadação, do mês, apresentaria um crescimento de 1,69%", explica.

DOCUMENTO: http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitadata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da-arrecadacao

FGV. IBRE. 26/05/2017. Índice Nacional de Custo da Construção avança em maio

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em maio, taxa de variação de 0,13%, acima do resultado do mês anterior, de -0,08%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de -0,04%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,18%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,27%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,00%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de -0,04%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,21%. Dos quatro subgrupos componentes, apenas um apresentou acréscimo em suas taxas de variação, materiais para estrutura, cuja taxa passou de -0,67% para -0,10%.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de -0,07%, em abril, para -0,05%, em maio. Neste grupo, vale destacar a aceleração de carreto para retirada de entulho, cuja taxa passou de 0,66% para 1,84%.

Mão de obra

O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,27% em maio, ante 0,00% no mês anterior. Esta variação ocorreu devido aos reajustes salariais de Salvador e Brasília.

Capitais

Quatro capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre registraram desaceleração.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5593FD36B015C444C95395F44

FGV. IBRE. 26/05/2017. Sondagens e Índices de Confiança. Sondagem da Construção. Confiança da Construção registra queda

Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas recuou 2,5 pontos em maio, para 74,0 pontos, considerando-se dados ajustados sazonalmente. Com o resultado, o índice devolve os discretos ganhos dos últimos meses, retornando ao nível de oito meses atrás (74,2 pontos em setembro passado).

“A queda do ICST reflete a situação de fragilidade do cenário para o setor da construção . A avaliação dominante entre as empresas é que o quadro está melhor do que no ano passado, mas ainda não mostra dinamismo para uma possível recuperação. A percepção em relação à situação corrente vem oscilando em patamares muito baixos, levando a uma calibragem para baixo de expectativas. A pesquisa ainda não captou o aumento de incerteza no ambiente político, que pode postergar ainda mais a retomada dos investimentos”, comentou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE.

A forte queda do ICST em maio decorreu da piora da avaliação das empresas em relação ao momento atual e das expectativas quanto ao futuro próximo. O Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 3,0 pontos, para 84,6 pontos, com queda nos dois quesitos que o compõem. Destaque para o indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, que variou -3,8 pontos, para 85,6 pontos, o menor nível desde janeiro de 2017 (85,3 pontos).

O Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 2,0 pontos, para 63,7 pontos, devolvendo a alta de 2,9 pontos do mês anterior. Ambos os indicadores que compõem o subíndice recuaram, com destaque para o que mede situação dos negócios corrente, que caiu 2,2 pontos, para 64,6 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor recuou 0,7 p.p. em maio, alcançando 62,1%, o menor da série.

Com a atividade mantendo-se em nível muito baixo e as expectativas de melhora se revertendo, as empresas do setor continuam com tendência a desmobilizar mão de obra. Considerando que o setor da construção havia sido o único a registrar saldo negativo no CAGED em abril, o gráfico abaixo - com dados do NUCI de Mão de Obra do setor e o Emprego Formal, do CAGED - sugere que o mercado de trabalho na construção ainda deverá se manter em queda por algum tempo.

A edição de maio de 2017 coletou informações de 696 empresas entre os dias 02 e 24 deste mês.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5593FD36B015C445D5B532EE3

USP. FIPE. REUTERS. 26/05/2017. IPC-Fipe desacelera alta a 0,11% na terceira quadrissemana de maio

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo desacelerou a alta a 0,11 por cento na terceira quadrissemana de maio, após avanço de 0,30 por cento na segunda leitura do mês, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta sexta-feira.

O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

SPC-BRASIL. CNDL. 26/05/2017. 65% dos brasileiros não possuem reserva financeira, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL. Em março, 76% não conseguiram guardar dinheiro. Entre os poupadores, média geral reservada foi de R$ 502. Apenas 14% dos que poupam pensam na aposentadoria

O Indicador de Reserva Financeira, calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 65% dos brasileiros não possuem reserva financeira. Em março, 76% dos consumidores não conseguiram poupar, contra 19% que conseguiram guardar dinheiro.

Observando os dados por classe de renda, a proporção de poupadores foi maior nas classes A e B do que nas classes C, D e E. No primeiro caso, 37% pouparam, ante 60% que não pouparam. Já entre aqueles com menor renda, 13% pouparam, ante 80% que não reservaram nenhuma quantia. Apesar da diferença, em ambas as classes a maioria não poupou em março.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o baixo número de poupadores tem relação direta com a crise econômica, que potencializa a falta de cultura de poupar. “O desafio de boa parte das famílias é superar a queda da renda decorrente do aumento do desemprego e do avanço recente da inflação, que corroeu o poder de compra do consumidor.”

Em média, aqueles que conseguiram poupar guardaram R$ 502 em março – um total de R$ 14,2 bilhões poupados no mês.

64% dos que poupam escolhem a poupança como destino da reserva financeira

O indicador ainda mostra que, em março, entre aqueles que possuem reserva financeira, mais da metade (55%) fizeram uso dos recursos poupados. Os principais motivos foram o pagamento de contas da casa (13%), imprevistos (11%), despesas extras (9%), viajar (4%) e comprar uma casa ou apartamento (4%).

Considerando o destino dos rendimentos, 64% escolhem a caderneta de poupança. Em segundo lugar, 20% dos entrevistados decidem manter o dinheiro guardado na própria casa. Em seguida, aparecem os fundos de investimento (10%); a Previdência Privada (7%); o CDB (6%); e o Tesouro Direto (4%).

Segundo a economista, a escolha da modalidade deve sempre levar em conta o propósito da reserva. “Se o objetivo é de longo prazo, o poupador deve buscar o melhor rendimento. Essa busca implica, muitas vezes, disciplina e um esforço de pesquisa dos melhores tipos de investimentos existentes mas pode levar a escolhas melhores. Já se o objetivo é constituir uma reserva contra imprevistos, será mais conveniente optar por um investimento com maior liquidez, isto é, mais facilidade de saque, como a poupança e os CDBs sem carência, por exemplo”, analisa Kawauti.

Apenas 14% poupam pensando na aposentadoria

Entre os consumidores que não pouparam em março, a principal justificativa foi a renda baixa, mencionada por 44% dos entrevistados. Os imprevistos também se destacaram, citados por 16% e outros 13% disseram estar sem renda no momento. Além destes motivos, 9% citaram o fato de não conseguirem controlar os gastos e 6% a falta de disciplina.

“Se o consumidor ganha pouco, não é preciso guardar muito. O importante é criar o hábito de poupar. É isso que faz toda a diferença, pois afasta o mau hábito de gastar além do orçamento e constitui uma reserva financeira contra imprevistos”, diz Marcela Kawauti.

Já entre os entrevistados que conseguiram poupar, a maior parte (37%) se diz motivada por imprevistos como doenças, mortes e problemas diversos. Há também 31% que falam em garantir um futuro melhor para a família e 22% que pretendem reformar ou quitar um imóvel. A preocupação com a aposentadoria não é algo que se destaca, citada somente por 14% dos que pouparam.

“Há uma priorização da realização dos planos de consumo na comparação com o preparo para a aposentadoria, mas não se deve negligenciar esse último objetivo: a boa prática financeira recomenda que se faça uma reserva para imprevistos, incluindo aí a contingência do desemprego, para a realização de sonho de consumo e outra para o longo prazo, para a aposentadoria”, conclui Kawauti.

Metodologia

O indicador calcula a poupança do brasileiro baseada no dinheiro guardado no mês anterior a pesquisa. A pesquisa abrangeu 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

IBGE. 26/05/2017. Índices de Preços a Produtor varia - 0,12% em abril

Período
TAXA
Abril / 17
-0,12%
Março / 17
0,06%
Abril / 16
-0,34%
Acumulado no ano
-0,20%
Acumulado em 12 meses
3,05%

Entre março e abril de 2017, a variação dos preços da indústria geral foi de -0,12%, inferior à variação entre março e fevereiro de 2017 (0,06%). No ano, os preços da indústria geral acumulam recuo (-0,20%) e, em 12 meses, a variação acumulada é de 3,05%. Em relação a março, os preços de 13 das 24 atividades industriais investigadas tiveram alta.

Tabela 1
Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação
(Indústria Geral) e Seções - Últimos três meses
Indústria Geral e SeçõesVariação (%)
M/M-1Acumulado AnoM/M-12
FEV/17
MAR/17
ABR/17
FEV/17
MAR/17
ABR/17
FEV/17
MAR/17
ABR/17
Indústria Geral
-0,45
0,06
-0,12
-0,14
-0,08
-0,20
1,52
2,82
3,05
B - Indústrias Extrativas
-5,06
3,44
1,72
-3,11
0,22
1,94
52,92
48,43
33,20
C - Indústrias de Transformação
-0,27
-0,06
-0,19
-0,03
-0,09
-0,28
0,29
1,63
2,15
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

Em abril/2017, os preços da indústria geral (extrativas e de transformação) variaram, em média, -0,12% em relação a março/2017, número inferior à variação entre março e fevereiro de 2017 (0,06%).
Em abril/2017, ainda em relação a março, 13 das 24 atividades apresentaram variações positivas de preços, contra 16 do mês anterior. As quatro maiores variações se deram nas seguintes atividades industriais: refino de petróleo e produtos de álcool (-2,85%), impressão (-1,94%), minerais não-metálicos (-1,93%) e madeira (1,73%).
As maiores influências sobre índice do mês, ainda em relação a março/2017 (-0,12%), foram refino de petróleo e produtos de álcool (-0,29 p.p.), alimentos (-0,07 p.p.), indústrias extrativas (0,06 p.p.) e outros produtos químicos (0,06 p.p.).
O indicador acumulado no ano (abril/2017 contra dezembro de 2016) atingiu -0,20%, contra -0,08% em março/2017. As atividades com as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador foram: metalurgia (7,50%), minerais não-metálicos (-6,33%),alimentos (-4,73%) e outros produtos químicos (3,83%). Já os setores de maior influência foram: alimentos (-1,01 p.p.), metalurgia (0,55 p.p.), outros produtos químicos (0,35 p.p.) e refino de petróleo e produtos de álcool (-0,21 p.p.).
Em relação a abril de 2016, os preços da indústria geral subiram 3,05%, contra 2,82% em março/2017. As quatro maiores variações foram em indústrias extrativas (33,20%), metalurgia (15,26%), minerais não-metálicos (-10,64%) e outros equipamentos de transporte (-7,60%). Os setores de maior influência foram: metalurgia (1,08 p.p.), indústrias extrativas (0,96 p.p.), alimentos (0,69 p.p.) e veículos automotores (0,47 p.p.).
Entre as Grandes Categorias Econômicas, na comparação com março, as variações foram: 0,09% em bens de capital; -0,29% em bens intermediários; e 0,09% em bens de consumo, sendo que 0,43% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e -0,01% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Tabela 4
Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação (Indústria Geral) e
Grandes Categorias Econômicas - Últimos três meses
Indústria Geral e SeçõesVariação
M/M-1Acumulado AnoM/M-12
FEV/17
MAR/17
ABR/17
FEV/17
MAR/16
ABR/16
FEV/16
MAR/16
ABR/16
Indústria Geral
-0,45
0,06
-0,12
-0,14
-0,08
-0,20
1,52
2,82
3,05
Bens de Capital (BK)
-0,27
0,79
0,09
-0,46
0,33
0,42
-2,78
-1,05
0,36
Bens Intermediários (BI)
-0,37
0,28
-0,29
0,57
0,85
0,56
1,72
3,87
3,66
Bens de consumo (BC)
-0,61
-0,44
0,09
-1,18
-1,62
-1,53
2,30
2,14
2,75
Bens de consumo duráveis (BCD)
0,00
0,37
0,43
0,68
1,06
1,49
2,38
2,84
3,92
Bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND)
-0,79
-0,69
-0,01
-1,74
-2,42
-2,43
2,28
1,93
2,39
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

Já a influência das Grandes Categorias Econômicas foi a seguinte: 0,01 p.p. de bens de capital, -0,16 p.p. de bens intermediários e 0,03 p.p. de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,00 p.p. se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0,04 p.p. nos bens de consumo duráveis.
O acumulado no ano entre as Grandes Categorias foi de 0,42% para bens de capital (com influência de 0,04 p.p.), 0,56% para bens intermediários (0,31 p.p.) e -1,53% para bens de consumo (-0,55 p.p.), neste caso com influencia de 0,12 p.p. dos bens de consumo duráveis e de -0,67 p.p. dos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
Ainda entre as categorias econômicas, as variações em relação a abril de 2016 foram: bens de capital, 0,36% (0,03 p.p.); bens intermediários, 3,66% (2,04 p.p.); e bens de consumo, 2,75% (0,97 p.p.), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 0,32 p.p. e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 0,65 p.p.
A seguir são analisados 6 setores que, em abril 2017, encontravam-se entre os 4 principais destaques em pelo menos um dos seguintes critérios: maiores variações de preços e maiores influências, nas três comparações e nas principais ponderações.
Indústrias extrativas: 1,72%, dando sequência à alta do mês anterior. Em relação a março, os preços do setor tiveram influência de 0,06 p.p. sobre o resultado das indústrias extrativas e de transformação (-0,12%). No ano, as indústrias extrativas acumularam alta de 1,94%.
Na comparação com abril de 2016, os preços das indústrias extrativas tiveram a maior variação (33,20%) entre todas as atividades e exerceram a segunda maior influência sobre a indústria geral (0,96 p.p. em 3,05%).
Entre os produtos das atividades extrativas, os preços dos minérios de ferro subiram nas três comparações. Já os óleos brutos de petróleo tiveram influência negativa sobre as variações mensal e acumulada no ano da atividade.
Alimentos: -0,35%, com o quarto recuo consecutivo. no mês de abril. Ao longo da série, houve outros quatro momentos em que ocorreram pelo menos quatro quedas consecutivas de preços: março de 2010 a junho de 2010 (com recuo total no período de -4,24%); fevereiro de 2011 a junho de 2011 (-5,28%); novembro de 2011 a fevereiro de 2012 (-1,84%); e março de 2014 a julho de 2014 (-1,96%). Assim, a variação acumulada do primeiro quadrimestre de 2017 (-4,73%) foi a segunda maior queda (perde para o período de cinco meses observado em 2011). Estes períodos foram momentos de apreciação do real: de 6,6% entre fevereiro e julho de 2011 e de 6,4% nos quatro primeiros meses de 2017.
Na comparação com abril de 2016, os preços de abril do ano corrente estiveram 3,39% maiores. Em termos de número-índice, o de abril, 119,68, se aproxima ao de maio de 2016, 118,95, sendo que, entre os dois, está o maior número-índice da série, o de dezembro de 2016, 125,52. De todo modo, o número-índice de abril é 26,03% maior que a média da série de números-índices, 93,31.
Refino de petróleo e produtos de álcool: em abril, os preços do setor recuaram pelo terceiro mês consecutivo, no caso em -2,85%, que é a terceira menor taxa da série (a menor foi a de março de 2017, -3,25%). Depois dessa série de variações negativas, o acumulado inverteu de um resultado positivo em março, 0,80%, para -2,07%. Por fim, foi de 0,91% a variação de abril de 2017 contra abril de 2016, a menor do ano.
No caso dos produtos destacados, houve apenas um positivo entre os de maior variação (“óleos lubrificantes básicos”) e um positivo entre os de maior influência (“GLP”), produtos esses que não figuram entre os de maior contribuição no cálculo do índice. Os demais produtos destacados influenciaram negativamente o índice (-2,87 p.p. em -2,85%).
O setor apareceu como destaque em termos de variação, no M/M-1 — sendo a maior variação entre todas as indústrias que compõem o indicador (-2,85% frente a -0,12% das indústrias extrativas e de transformação) —, e, em termos de influência, como a maior no M/M-1 (-0,29 p.p. em -0,12%) e a quarta maior no acumulado (-0,21 p.p. em -0,20%).
Outros produtos químicos: a indústria química registrou no mês de abril uma variação positiva de preços de 0,66% em relação ao mês de março (sétima variação positiva nos últimos oito meses, neste tipo de comparação), o que gerou uma variação acumulada de preços no ano de 3,83% e de 0,07% em 12 meses. Para ressaltar que a base de comparação dos preços estava em patamares baixos, pode-se verificar que, em termos de variação acumulada de preços, em relação a dezembro de 2013, a atividade alcançou 3,48%, valor bem distante do pico alcançado em outubro de 2015 que foi de 17,48%.
Um ponto a ser destacado é que as principais variações ocorreram em produtos que não fazem parte dos que apresentam o maior peso de cálculo, o que não ocorre naqueles de maior influência, entre os quais apenas “adubos e fertilizantes à base de NPK” e “herbicidas para agricultura” não foram destaques nesta situação.
O cenário da indústria química, especialmente dos produtos petroquímicos básicos e intermediários para plastificantes, resinas e fibras é ligado aos valores internacionais, aos custos associados à energia elétrica, à compra de matérias-primas importadas, à cotação do dólar (depreciação da moeda americana frente ao real de 12,0% nos últimos 12 meses) e aos preços da nafta, produto com significativa queda de preços em abril, mas com elevação no acumulado do ano e na comparação abril de 2017 contra abril de 2016, o que também explica em parte a recuperação dos preços que está ocorrendo na atividade.
Interessante ressaltar que para os quatro produtos de maior influência no mês contra mês imediatamente anterior, dois tiveram variações positivas de preços e os outros dois apresentaram resultados negativos. Disso resultou uma anulação de influências, ou seja, os demais 28 produtos contribuíram com os 0,66 p.p. da variação no mês.
Metalurgia: 0,31%, sexto aumento de preços consecutivo. Desta forma, o setor acumulou altas de 7,50% no ano e de 15,26% nos últimos 12 meses. Interessante reparar que, há um ano, o setor metalúrgico apresentava a maior queda de preços neste tipo de comparação desde agosto de 2011 e agora este valor é a maior variação positiva desde o início do IPP (janeiro de 2010).
Em relação a março, os produtos que mais influenciaram os resultados no mês são três dos quatro produtos de maior peso na atividade: “lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço ao carbono”, “bobinas a quente de aços ao carbono, não revestidas” e “alumínio não ligado em formas brutas”, os dois primeiros com influência negativa e o terceiro com influência positiva. Além destes produtos, também é destaque “bobinas ou chapas de aços inoxidáveis, inclusive tiras”, com variação e influência negativas.
O comportamento do setor é influenciado pela combinação dos resultados dos grupos siderúrgicos (ligado aos produtos de aço) e do grupo de materiais não ferrosos (cobre e alumínio).
Veículos automotores: 0,55%, nona variação positiva consecutiva da atividade, que vem exibindo resultados positivos em relação ao mês anterior desde agosto de 2016. Com isso, a variação acumulada no ano alcançou 1,40%. Em abril de 2016, o acumulado era de 0,92%. Nos últimos 12 meses, o setor acumulou alta de 4,39%.
Além de ser um dos setores de maior peso no cálculo do indicador geral (atrás apenas do setor de alimentos), a atividade exerceu a quarta maior influência na variação acumulada nos últimos 12 meses (0,47 p.p. em 3,05%).
Entre os quatro produtos de maior influência na comparação com março, três deles tiveram impacto positivo no índice (“caixas de marcha para veículos automotores”, “automóveis para passageiros, a gasolina, álcool ou bicombustível, de qualquer potência” e “caminhão diesel com capacidade superior a 5t” – sendo estes dois últimos os produtos que apresentam os maiores pesos na atividade) e apenas um seguiu direção contrária, (“motores diesel e semi-diesel para ônibus e caminhões”). A influência desses quatro produtos foi de 0,50 p.p. em 0,55%, ou seja, os demais 21 produtos da atividade contribuíram com 0,05 p.p.
Em relação aos acumulados no ano e em 12 meses, os quatro produtos de maior influência foram os mesmos para ambos os índices: “automóveis para passageiros, a gasolina, álcool ou bicombustível, de qualquer potência”, “caminhão diesel com capacidade superior a 5t”, “chassis com motor para ônibus ou para caminhões” e “veículos para mercadorias a gasolina ou álcool capacidade menor de 5t”. Desses produtos, apenas os dois primeiros estão entre os quatro de maior peso no setor.

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3439

ÚNICA. 26/05/2017. SETOR. MOAGEM SEGUE ATRASADA NA 1ª QUINZENA DE MAIO

O volume de cana-de-açúcar processado pelas unidades produtoras do Centro-Sul do Brasil totalizou 38,46 milhões de toneladas na primeira metade de maio de 2017, queda de 3,10% sobre o valor observado na mesma quinzena de 2016 (39,69 milhões de toneladas).

No acumulado da safra 2017/2018 até 15 de maio, a moagem somou 80,28 milhões de toneladas, contra 108,86 milhões de toneladas verificadas no mesmo período do ciclo anterior. Persiste, portanto, o atraso de quase 30 milhões de toneladas no processamento de cana, com impactos negativos nas produções de açúcar e etanol.

No caso do açúcar, a produção por tonelada de cana no início desta safra está praticamente idêntica àquela registrada no mesmo período do ciclo anterior: 49,07 kg de açúcar por tonelada de cana em 2017, contra 48,89 kg registrados até 15 de maio de 2016.

Como consequência da estagnação da produção de açúcar por tonelada de matéria prima e do atraso da moagem, a quantidade de açúcar fabricada alcançou 3,94 milhões de toneladas no acumulado da atual safra, significativamente abaixo das 5,32 milhões de toneladas produzidas no mesmo período 2016/2017.

Em relação ao etanol, foram fabricados 3,10 bilhões de litros entre abril até 15 de maio de 2017, sendo 1,14 bilhão de litros de anidro e 1,96 bilhão de litros de hidratado. Esse volume é sensivelmente inferior aos 4,40 bilhões de litros registrados no último ano.

Na primeira quinzena de maio de 2017, a fabricação de açúcar totalizou 2,11 milhões de toneladas. Já a produção de etanol somou 1,48 bilhão de litros, dos quais 840,54 milhões de litros de hidratado e 642,46 milhões de litros de anidro.

Até 15 de maio, 249 unidades produtoras estavam em atividade no Centro-Sul, ante 258 em idêntico período de 2016. A expectativa é de que outras 13 unidades iniciem safra na segunda quinzena do mês.

O teor de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de matéria prima atingiu 122,87 kg nos primeiros 15 dias de maio, redução de 1,55 kg sobre a mesma quinzena do ano passado. No acumulado da safra, essa redução atingiu 3,36 kg, com 116,53 kg por tonelada apurados em 2017/2018.

O volume de etanol comercializado pelas unidades produtoras do Centro-Sul somou 965,35 milhões de litros na primeira quinzena de maio de 2017, sendo 42,17 milhões de litros destinados à exportação e 923,18 milhões de litros ao mercado doméstico.

As vendas ao mercado interno de etanol hidratado atingiram 560,53 milhões de litros, crescimento de 12,76% em relação aos 497,12 milhões de litros observados na quinzena anterior (isto é, na segunda metade de abril do ano corrente).

Em relação ao anidro, o volume comercializado alcançou 362,65 milhões de litros nos 15 primeiros dias de maio, queda de 8,42% sobre igual quinzena de 2016. Essa queda se deve especialmente a redução nas transferências do Centro-Sul para o Norte-Nordeste em decorrência da maior quantidade de etanol importado nessa última região.

Dados apurados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indicam uma recuperação do consumo total de combustíveis leves no País, com crescimento de 1,45% registrado no primeiro trimestre de 2017 quando comparado com o volume verificado no mesmo período do ano anterior.

DOCUMENTO: http://unica.com.br/noticia/16900437920317344817/moagem-segue-atrasada-na-1-por-centoC2-por-centoAA-quinzena-de-maio/

CNA. APEX-BRASIL. PROMOÇÃO COMERCIAL. 25/05/2017. CNA e Apex-Brasil renovam acordo para fortalecer o Agro

Brasília (25/05/2017) – O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, e o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), embaixador Roberto Jaguaribe, assinaram, nesta quarta (24), a renovação do Acordo de Cooperação Técnica entre as entidades.

Em seu discurso, o presidente da CNA lembrou que o trabalho da entidade junto à Apex-Brasil já vem de muitos anos, porém foi preciso “estreitar ainda mais” os laços desde que o “agro tornou-se o grande protagonista da balança comercial brasileira”.

João Martins citou a parceria da CNA com a Apex-Brasil na Rede Agropecuária de Comércio Exterior (InterAgro), projeto pioneiro que tem os objetivos de capacitar e sensibilizar os produtores rurais para a importância e o funcionamento do mercado internacional.

O presidente da CNA reafirmou a intenção de consolidar o InterAgro, disseminando-o em todos os Estados, e ressaltou a importância da interação com as Federações estaduais, “peças-chave para o sucesso dessa iniciativa”.

No momento em que são negociados acordos comerciais importantes, disse Martins, os escritórios da Apex-Brasil são “braços parceiros capazes de identificar barreiras, promover produtos e gerar conhecimento sobre os consumidores na ponta”.

“Estamos prontos para somar esforços na promoção das nossas exportações e, acima de tudo, na promoção da imagem de grandeza e de excelência da produção agropecuária brasileira no exterior”, afirmou o presidente da CNA ao concluir seu discurso.

Para o presidente da Apex-Brasil, Roberto Jaguaribe, a parceria com a CNA serve para estabelecer uma linha de frente de ações múltiplas e ajudar a agricultura brasileira a se posicionar cada vez mais no mercado internacional.

“Precisamos aumentar a capacidade de exportação do nosso país e superar as barreiras técnicas e tarifárias que travam o acesso ao comércio exterior”, afirmou Jaguaribe.

Ações - O plano de trabalho entre a CNA e a Apex-Brasil terá duração bianual (2017-2018) e prevê uma série de ações como a defesa da imagem do agronegócio brasileiro no exterior e o desenvolvimento de estratégias de promoção comercial e atração de investimentos.

O convênio também engloba capacitações para exportação, voltadas especificamente aos produtores e produtoras rurais, realização de estudos de inteligência comercial com foco nos produtos do agronegócio, ações de atração de investimentos para o setor e de defesa de interesses.


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LGCJ.: