US ECONOMICS
DoC. ITA. 08/31/2016. Brazil: A Brilliant Opportunity for U.S. Exporters
Judy Lao is a Trade Facilitation Officer for Argentina, Brazil & Central America in the International Trade Administration’s Office of Western Hemisphere. This post contains external links. Please review our external linking policy
Brazil implements ATA Carnet, allowing duty-free imports of certain goods for temporary entry
Recently showcased on the international stage, Brazil is not only a worldwide cultural champion, but it’s also a gold-medal trading partner for the United States. U.S. goods exported to Brazil totaled $31.2 billion in 2015, and U.S. services exported totaled $28 billion in 2014 – making Brazil the United States’ tenth-largest global trading partner last year.
Working with the private sector and the Brazilian government through the U.S.-Brazil Commercial Dialogue, the International Trade Administration (ITA) at the U.S. Department of Commerce has encouraged Brazil to adopt and implement the temporary entry program known as ATA Carnet.
ATA Carnets are international customs documents that allow certain goods to temporarily enter signatory countries tax- and duty-free. Also known as “Merchandise Passports,” Carnets allow for temporary duty-free imports of goods generally qualified for use in trade shows or as commercial samples and professional equipment. After ten years of advocating for U.S. industry, the U.S. Department Commerce welcomed the news that on June 28 of this year that Brazil began accepting ATA Carnets for professional equipment and items used at trade shows.
Prior to Brazil’s acceptance of ATA Carnet, the goods and supplies that U.S. companies needed to promote products or carry out services in Brazil in these circumstances could have been subject to customs duties and relevant taxes despite their eventual return to the United States. Brazil’s acceptance of the ATA Carnet eliminates the customs duty and relevant taxes, saving U.S. companies money and increasing business potential.
The U.S. Council for International Business (USCIB) administers the ATA Carnet system in the United States, serving as the national guaranteeing association, issuing nearly 20,000 Carnets per year. The National Confederation of Industry (CNI) serves the same function in Brazil. U.S. and Brazilian customs authorities process the Carnets in their respective countries.
“This is fantastic news,” said USCIB President and CEO Peter Robinson. “Brazil is one of America’s largest trade partners, and we are delighted to welcome Brazil as the newest member of the ATA Carnet family. We look forward to working with CNI as our counterpart national guaranteeing association in Brazil to further expand trade between our countries.”
DOCUMENT: https://blog.trade.gov/2016/08/31/brazil-a-brilliant-opportunity-for-u-s-exporters/
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IBGE. 02/09/2016. Produção industrial varia 0,1% em julho
Julho 2016 / Junho 2016
|
0,1%
|
Julho 2016 / Julho 2015
|
-6,6%
|
Acumulado em 2016
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-8,7%
|
Acumulado em 12 meses
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-9,6%
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Média móvel trimestral
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0,6%
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Já no confronto com julho de 2015, a indústria recuou 6,6% (série sem ajuste sazonal), 29ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e mais intensa do que a observada no mês anterior (-5,8%).
O índice também foi negativo no acumulado dos sete primeiros meses do ano, com redução de 8,7% em 2016. Entretanto, houve ligeira redução na magnitude de queda frente ao resultado do primeiro semestre do ano (-9,1%).
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com a queda de 9,6% em julho de 2016, reduziu ligeiramente o ritmo de perda frente ao registrado em junho (-9,8%).
Nesses confrontos, houve predomínio de taxas negativas entre as grandes categorias econômicas e as atividades pesquisadas, com destaque para as perdas mais acentuadas vindas dos setores associados à produção de bens de consumo duráveis e de bens de capital.
Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas
Brasil - Julho de 2016
Brasil - Julho de 2016
| Grandes Categorias Econômicas | Variação (%) | |||
|---|---|---|---|---|
| Julho 2016/ Junho 2016* | Julho 2016/ Julho 2015 | Acumulado Janeiro-Julho | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
| Bens de Capital |
-2,7
|
-11,9
|
-18,5
|
-24,7
|
| Bens Intermediários |
1,6
|
-5,0
|
-8,3
|
-8,1
|
| Bens de Consumo |
-1,0
|
-8,3
|
-6,9
|
-8,6
|
| Duráveis |
3,3
|
-16,2
|
-21,4
|
-23,1
|
| Semiduráveis e não Duráveis |
-1,9
|
-6,3
|
-2,9
|
-4,6
|
| Indústria Geral |
0,1
|
-6,6
|
-8,7
|
-9,6
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
*Série com ajuste sazonal
*Série com ajuste sazonal
Frente a junho, 11 dos 24 ramos investigados aumentaram sua produção
No acréscimo de 0,1% da atividade industrial na passagem de junho para julho de 2016, 11 dos 24 ramos pesquisados apontaram taxas positivas, com destaque para o avanço de 2,0% registrado por produtos alimentícios, que interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção, ima perda acumulada de 6,4% nesse período.
Contribuições positivas importantes vieram de indústrias extrativas (1,6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (5,8%), metalurgia (1,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,4%) e produtos de borracha e de material plástico (1,3%).
Entre os treze ramos que reduziram a produção no mês, os desempenhos de maior relevância vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-7,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,7%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-6,0%), produtos do fumo (-15,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-2,4%) e outros produtos químicos (-3,2%). Essas atividades apontaram taxas positivas em junho (5,7%, 2,9%, 8,4%, 10,6%, 1,3%, 9,5% e 5,0%, respectivamente).
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis, ao avançar 3,3%, mostrou a expansão mais acentuada em julho de 2016 e marcou a terceira taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 11,7% nesse período. O segmento de bens intermediários (1,6%) também ampliou a produção e intensificou a expansão observada no mês anterior (0,8%). Os setores que produzem bens de capital (-2,7%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-1,9%) assinalaram resultados negativos em julho de 2016. O primeiro interrompeu seis meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou avanço de 14,7%. O último voltou a recuar após acréscimo de 0,9% no mês anterior.
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral apontou expansão de 0,6% no trimestre encerrado em julho de 2016 frente ao nível do mês anterior, após crescer em junho (0,7%) e em maio (0,8%), quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.
Indústria recua 6,6% na comparação com julho de 2015
Na comparação com julho de 2015, a indústria recuou 6,6% em julho de 2016, com perfil disseminado de resultados negativos, alcançando as quatro grandes categorias econômicas, 22 dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e 66,2% dos 805 produtos pesquisados. Julho de 2016 (21 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (23).
Entre as atividades, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,7%), indústrias extrativas (-9,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,8%) exerceram as maiores influências negativas. Outras contribuições negativas relevantes vieram de máquinas e equipamentos (-13,3%), produtos de metal (-13,4%), produtos do fumo (-44,2%), produtos de minerais não-metálicos (-9,7%), outros equipamentos de transporte (-22,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,7%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,6%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-10,4%), impressão e reprodução de gravações (-22,5%) e móveis (-16,5%).
A atividade de produtos alimentícios (5,4%) exerceu a principal pressão positiva nesse mês, impulsionada pelos avanços na produção de açúcar cristal e VHP.
Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (-16,2%) e bens de capital (-11,9%) assinalaram reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-6,3%) e de bens intermediários (-5,0%) também mostraram resultados negativos nesse mês, ambos recuando com intensidade menor do que a média nacional (-6,6%).
O segmento de bens de consumo duráveis recuou 16,2% no índice mensal, 29º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e mais intenso do que o do mês anterior (-7,2%). O setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-16,4%) e de eletrodomésticos da linha marrom (-17,3%), influenciados, em grande parte, por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-24,8%), de eletrodomésticos da linha branca (-2,9%) e de móveis (-16,6%), enquanto o principal resultado positivo foi observado no grupamento de outros eletrodomésticos (13,6%).
O setor produtor de bens de capital (-11,9%) assinalou a 29ª taxa negativa consecutiva no índice mensal e a mais intensa desde abril último (-16,1%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelo recuo na maior parte dos seus grupamentos, com destaque para as reduções vindas de bens de capital para fins industriais (-16,2%) e para equipamentos de transporte (-11,9%). As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital de uso misto (-18,0%), agrícola (-6,6%) e para energia elétrica (-0,2%), enquanto bens de capital para construção (12,0%) foi o único resultado positivo em julho de 2016.
Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, a produção de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 6,3% em julho de 2016, terceira taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde janeiro último (-6,7%). Esse desempenho foi explicado pelos recuos nos grupamentos de não-duráveis (-11,0%), de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-5,3%) e de semiduráveis (-9,7%). O grupamento de carburantes (2,0%) apontou o único resultado positivo nessa categoria, impulsionado pela maior fabricação de álcool etílico e gasolina automotiva.
O setor de bens intermediários (-5,0%) assinalou a 28ª taxa negativa consecutiva no índice mensal, mas com queda menos intensa do que a do mês anterior (-7,4%). O resultado foi explicado pelos recuos nos produtos associados às atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-16,1%), indústrias extrativas (-9,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-12,2%), produtos de metal (-12,3%), produtos de minerais não-metálicos (-9,8%), máquinas e equipamentos (-15,7%), produtos de borracha e de material plástico (-3,0%), metalurgia (-1,4%), outros produtos químicos (-1,2%), celulose, papel e produtos de papel (-1,8%) e produtos têxteis (-1,8%). A única pressão positiva veio de produtos alimentícios (16,9%). Vale citar também as reduções nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-10,9%), que marcou o 29º recuo seguido na comparação com igual mês do ano anterior, e de embalagens (-3,3%), com a 19ª taxa negativa consecutiva.
Índice acumulado em 2016 cai 8,7%
No índice acumulado para o período janeiro-julho de 2016, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 8,7%, com perfil disseminado de taxas negativas. Quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 62 dos 79 grupos e 74,3% dos 805 produtos pesquisados apontaram queda na produção.
Entre as atividades, indústrias extrativas (-13,4%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,2%) exerceram as maiores influências negativas, pressionadas por minérios de ferro, na primeira, e automóveis, caminhões e autopeças, na segunda. Outras contribuições negativas relevantes vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,7%), máquinas e equipamentos (-15,6%), metalurgia (-10,3%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-25,7%), produtos de metal (-13,5%), produtos de minerais não-metálicos (-11,5%), outros equipamentos de transporte (-22,0%), produtos de borracha e de material plástico (-10,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-11,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-10,3%) e móveis (-15,2%).
Entre as duas atividades que cresceram em 2016, a principal influência foi em produtos alimentícios (2,6%), impulsionada pelo avanço na fabricação de açúcar cristal e VHP. Vale citar também o resultado positivo registrado pelo setor de celulose, papel e produtos de papel (1,8%), explicado pelo item pastas químicas de madeira (celulose).
Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os sete primeiros meses de 2016 mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-21,4%) e bens de capital (-18,5%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de automóveis (-20,9%) e de eletrodomésticos (-22,8%), na primeira, e de bens de capital para equipamentos de transporte (-18,9%), na segunda. Os segmentos de bens intermediários (-8,3%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,9%) também assinalaram taxas negativas. O primeiro teve recuo abaixo da média nacional (-8,7%), e o segundo, a queda mais moderada entre as grandes categorias econômicas.
DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3248
MF. 31/08/2016. Governo apresenta programação orçamentária para 2017 ao Congresso Nacional. Meirelles diz que orçamento é realista e leva em conta sinais de melhoria de indicadores econômicos
Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avaliou nesta quarta-feira que a programação orçamentária para 2017,encaminhada hoje ao Congresso Nacional, é realista, conservadora e leva em conta as melhoras que estão ocorrendo na economia brasileira. "É um orçamento equilibrado e absolutamente baseado numa realidade concreta", disse o ministro em coletiva realizada no Palácio do Planalto para comentar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA-2017).
Segundo o ministro, o país passa atualmente por um choque de confiança a partir da expectativa do resultado das medidas assumidas pelo governo, começando com a retomada dos preços dos ativos. "Isso faz com que haja a recuperação da confiança, seguida de sinais de recuperação do crédito, do consumo, do investimento e do mercado de trabalho. O fim do processo é o país crescendo de acordo com o seu potencial", disse Meirelles.
A recuperação dos preços de ativos se baseia, segundo o ministro, nas seguintes projeções: o prêmio de risco (CDS 5 anos) atingiu o pico de 506 pontos em 2016 e cai para 258; a expectativa de inflação passa de 6,93% para 5,32% (Focus); o Ibovespa passa de 37,4 mil pontos em 2016 para 58,5 mil pontos. Os índices de confiança da construção, serviços, comércio, consumidor e indústria também apresentam crescimento pelas projeções da Fundação Getúlio Vargas.
Ao apresentar o cenário de referência para elaboração do orçamento do próximo ano, Meirelles citou que foi observado o crescimento da despesas contido na Proposta de Emenda Constitucional 241/16 (PEC do Teto). Conforme a peça orçamentária encaminhada ao Congresso, a despesa total do governo será de R$ 1,316 trilhão, o que significa R$ 1,100 bilhão menor do que seria o teto permitido pela regra do crescimento pela inflação de 2016.
Em relação à receita primária total do governo, sem considerar as transferências a estados e municípios, a programação estima que o valor será de R$ 1,177 trilhão. Com isso, o projeto prevê, para próximo ano, um déficit primário de R$ 139 bilhões.
O PLOA considera ainda uma diminuição do déficit primário de 0,7 pontos percentuais do PIB (passa de 2,7% do PIB este ano para 2,0% do PIB em 2017). Estima-se uma redução de 0,54 pontos percentuais do PIB na despesa primária do governo central (de 19,84% do PIB este ano para 19,30% em 2017).
De acordo com o ministro, o cenário de referência para elaboração do PLOA 2017 prevê que o PIB trimestral volta a crescer no quatro trimestre de 2016 e o PIB anual volta a ter resultado positivo no ano que vem. A recuperação cíclica leva ao início da recuperação do mercado de trabalho em 2017 e a inflação permanece em declínio.
Receitas
Henrique Meirelles enfatizou o aumento das receitas administradas no PLOA 2017 a partir da previsão da recuperação do crescimento. Afirmou que considerando as correlações e elasticidades históricas, onde a arrecadação tende a crescer como percentual do PIB quando a economia também cresce, a receita se desloca de 12,4% para 12,7% do PIB. Com isso, o orçamento de 2017 considera um aumento de R$ 26 bilhões no total das receitas administradas (tributárias) .
O ministro esclareceu que nesse montante estão incluídos R$ 11,8 bilhões de arrecadação decorrente da venda de ativos (Caixa Seguridade, Loteria Instantânea, BR Distribuidora, IRB e venda de ações). O ministro observou ainda que entre a revisão da meta do resultado primário e a apresentação do PLOA 2017 foi possível ter uma melhor avaliação do cenário macroeconômico.
Em junho, o governo informou que, para cumprir a meta fiscal de 2017, terá que fazer um “esforço arrecadatório” de R$ 55,4 bilhões. Para compor o valor, além do R$ 26 bilhões de receitas tributárias, o governo estima arrecadar R$ 18,4 bilhões em concessões e permissões e reduzir R$ 5,3 bilhões em despesas, além de R$ 5,7 bilhões em outras receitas.
Henrique Mereilles indicou que se houver frustração de receitas o governo vai editar um decreto de contingenciamento, conforme prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal. "No caso de surpresa positiva na arrecadação, isso vai se traduzir em melhora no déficit primário ou menor quantidade de restos a pagar", completou.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton, reforçou que o aumento da receita incorpora o que se espera em termos de crescimento do PIB - estimado em 1,6% para 2017 - bem como a resposta da arrecadação a partir da entrada da economia um novo ciclo. Meirelles observou que ao apresentar a revisão da meta para 2017, o governo ainda não tinha uma previsão mais assertiva quanto ao crescimento da arrecadação, pois esperava melhores dados da economia para dizer de onde viriam essas receitas e onde elas seriam alocadas.
MDIC. SECEX. 01/09/2016. Balança comercial bate novo recorde no superávit acumulado. De janeiro a agosto de 2016 as exportações superaram as importações e geraram saldo positivo de US$ 32 bilhões
Brasília (1° de setembro) – A balança comercial brasileira atingiu um novo recorde no superávit acumulado. De janeiro a agosto de 2016, o saldo positivo chegou a US$ 32 bilhões. O valor é o maior já registrado para os primeiros oito meses do ano, anunciou o diretor de Estatística e Apoio às Exportações da Secretaria de Comércio Exterior, Herlon Brandão, durante coletiva de imprensa para divulgação dos dados da balança comercial brasileira no mês de agosto. No mesmo período do ano passado, o superávit havia sido de pouco mais de US$ 7,3 bilhões. O recorde anterior foi registrado em 2006 (US$ 25 bilhões).
No acumulado de 2016, as exportações foram de US$ 123,575 bilhões, com retração de 4,9% em relação ao mesmo período de 2015, pela média diária. As importações, no período em análise, atingiram US$ 91,205 bilhões, o que representa queda de 25,5% sobre o mesmo período comparativo. A corrente de comércio - soma de exportações e importações - alcançou US$ 214,780 bilhões, representando queda de 14,9%, no mesmo período comparativo.
No mês de agosto, o superávit comercial foi de US$ 4,140 bilhões, valor 53,9 % superior ao alcançado no mesmo mês de 2015 (US$ 2,691 bilhões). De acordo com Herlon Brandão, este resultado é o segundo melhor para meses de agosto, ficando atrás apenas de 2016, quando o saldo comercial foi de US$ 4,554 bilhões.
No mês, as exportações foram de US$ 16,989 bilhões, com crescimento 0,2% sobre agosto de 2015 e queda de 5% em relação a julho deste ano, pela média diária. Brandão destacou essa leve alta das vendas externas e lembrou que o registro de crescimento também foi verificado nos meses de fevereiro e abril.
As importações foram de US$ 12,849 bilhões, com quedas de 8,3% em relação a agosto do ano passado 0,2% sobre julho último, também pela média diária. Sobre o comportamento das importações, Brandão destacou o fato de agosto ter registrado a menor queda mensal desde novembro de 2014, na comparação com o mesmo mês de ano anterior. A corrente de comércio do mês de agosto alcançou de US$ 29,838 bilhões. Houve diminuição de 3,7%, pela média diária, em relação a agosto 2015.
Exportações em agosto
No mês de agosto, em relação ao mesmo período de 2015, aumentaram as vendas de semimanufaturados (+13,6%) e manufaturados (+7,6%) e caíram as exportações de produtos básicos (-9,8%). No geral, o índice que mede os volumes exportados registrou aumento de 0,9% na comparação com agosto do ano passado, enquanto os preços dos produtos exportados caíram, em média, 0,7%.
No grupo dos semimanufaturados, o crescimento foi influenciado pelas vendas de açúcar em bruto (+72,2%). Brandão explicou que o desempenho das vendas externas do açúcar foi influenciado pelo aumento de 38% nas quantidades embarcadas e de 24% no preço do produto. Também houve destaque nas exportações de ouro em forma semimanufaturada (+61,5%), alumínio em bruto (+29,7%), madeira serrada (+23%), ferro-ligas (+8,8%) e semimanufaturados de ferro e aço (+8,2%).
Na mesma comparação, em relação aos manufaturados, ampliaram-se as vendas principalmente de açúcar refinado (+154,1%), veículos de carga (+116%), aviões (+102,3%), automóveis de passageiros (+66,2%), máquinas para terraplanagem (+60%), tratores (+25,1%), óxidos e hidróxidos de alumínio (+19,2%), e calçados (+16%).
No grupo dos básicos, foi registrada queda de exportações de soja em grão (-27,6%), carne bovina (-20,8%), carne de frango (-14,4%), petróleo em bruto (-13,8%), e café em grão (-9,1%). Por outro lado, cresceram as vendas de fumo em folhas (+20,1%), minério de ferro (+18,1%), e carne suína (+9,4%).
No grupo de veículos, Brandão apontou o aumento de 19 mil unidades exportadas, na comparação com agosto de 2015. No mês, os embarques de veículos apuraram um valor de US$ 785 milhões.
Por mercados compradores, cresceram as vendas para Oriente Médio (+32,8%), União Europeia (+11,4%) e Mercosul (+0,4%). Em relação ao Mercosul, destaca-se a Argentina, com crescimento de 10,6%, por conta veículos de carga, automóveis de passageiros, laminados planos, tratores, máquinas p/terraplanagem, óxidos e hidróxidos de alumínio, calçados, ônibus e óleos combustíveis.
Os cinco principais compradores de produtos brasileiros em agosto de 2016 foram: China (US$ 3,007 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,389 bilhões), Argentina (US$ 1,242 bilhão), Países Baixos (US$ 835 milhões) e Reino Unido (US$ 504 milhões).
Importações em agosto
No mês, houve queda nas compras de bens de capital (-31%), combustíveis e lubrificantes (-15,1%), bens de consumo (-13,5%) e bens intermediários (-0,5%).
Com relação aos bens de capital, as principais quedas foram nas importações de equipamentos de transporte industrial (dumpers para transporte de mercadorias, aviões, litorinas, veículos automóveis, etc); e bens de capital, exceto equipamentos de transporte industrial (elevadores para transporte de mercadorias, máquinas para fabricação de celulose, prensas, máquinas de moldar para siderurgia, entre outros).
No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela diminuição dos preços de petróleo em bruto, gás natural, coques de hulha, fuel-oil, óleo combustível, e energia elétrica.
Já no segmento de bens de consumo, as principais quedas foram observadas nas importações de bens de consumo duráveis - como automóveis de passageiros e eletrodomésticos – e de bens de consumo semiduráveis e não duráveis - confecções, medicamentos e artigos esportivos.
Por fim, no segmento de bens intermediários decresceram as aquisições de peças e acessórios para bens de capital (placas de microprocessamento, memórias digitais, ferramentas para estampar metais, etc); insumos industriais elaborados (cobre não refinado, inseticidas, partes para aparelhos radiodifusão, entre outros) e peças para equipamentos de transporte (partes de motocicletas, caixa de marchas, partes de carroçarias para veículos automóveis, motores de explosão, pneus novos, etc).
Por mercados fornecedores, na comparação entre os meses de agosto 2016 e de 2015, caíram as compras originárias dos principais mercados: África (-38,6%), Ásia (-16,1% sendo que a China decresceu 18,5%), Oriente Médio (-11,7%), América Central e Caribe (-11,6%), e União Europeia (-10%). Por outro lado, cresceram as compras da Oceania (+13,6%) e Estados Unidos (+13%).
Os cinco principais fornecedores do Brasil, em agosto de 2016 foram Estados Unidos (US$ 2,298 bilhões), China (US$ 2,187 bilhões), Alemanha (US$ 877 milhões), Argentina (US$ 797 milhões) e Coreia do Sul (US$ 413 milhões).
Acumulado do ano
As exportações, no acumulado janeiro-agosto de 2016, registraram retração de 4,9% em relação a igual período de 2015. As vendas de produtos básicos caíram 9,2% e os manufaturados 1,1%, enquanto cresceram as vendas de semimanufaturados (+2%).
No grupo dos básicos, houve diminuição de receita de petróleo em bruto (-30,4%), café em grão (-24,8%), minério de ferro (-19,3%), minério de cobre (-18,7%), carne de frango (-6,4%), e farelo de soja (-5,3%) e cresceram as vendas de milho em grão (+63,2%), algodão em bruto (+27,7%) e carne suína (+6,4%).
No grupo dos manufaturados, houve retração principalmente em autopeças (-24,7%), laminados planos (-23,4%), motores e geradores elétricos (-21,3%), motores p/veículos e partes (-19,5%), e óxidos e hidróxidos de alumínio (-12,5%). Por outro lado, cresceram as exportações de plataforma para extração de petróleo (+133,9%), tubos flexíveis de ferro e aço (+51%), etanol (+45,7%), automóveis de passageiros (+33,7%), veículos de carga (+21,5%), suco de laranja não congelado (+15,6%) e aviões (+13,8%).
Em relação aos produtos semimanufaturados, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de: ouro em forma semimanufaturada (+31,3%), açúcar em bruto (+30%), catodos de cobre (+26,2%) e madeira serrada (+11,2%).
Por mercados compradores, decresceram as vendas para os principais destinos como América Central e Caribe (-27,2%), Mercosul (-12,2%), Estados Unidos (-9,3%), África (-8,8%), União Europeia (-2,4%), e Ásia (-2,3%). Cresceram as vendas para Oceania (+6,2%).
Os principais países de destino das exportações, no oito primeiros meses deste ano foram China (US$ 27,5 bilhões), Estados Unidos (US$ 15,0 bilhões), Argentina (US$ 8,8 bilhões), Países Baixos (US$ 7,3 bilhões) e Alemanha (US$ 3,2 bilhões).
Nas importações, no período em análise, houve queda das compras de combustíveis e lubrificantes (-45,6%), bens de consumo (-26,1%), bens intermediários (-22,1%) e bens de capital (-21,6%).
Em relação aos mercados fornecedores caíram as importações dos principais mercados, como América Central e Caribe (-57,5%), África (-39,85%), Oceania (-34,6%), Ásia (-30,7%), Oriente Médio (-27%) e Mercosul (-20,2%), União Europeia (-18,7%) e Estados Unidos (-16,8%).
Os principais países de origem das importações brasileiras, no período, foram: Estados Unidos (US$ 15,5 bilhões), China (US$ 15,4 bilhões), Alemanha (US$ 6,3 bilhões), Argentina (US$ 5,8 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 4 bilhões).
Balança comercial de agosto: http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/balanca-comercial-brasileira-mensal
Apresentação: http://pt.slideshare.net/mdicgovbr/balana-comercial-agosto-2016
FGV. IBRE. 01/09/2016. Índices Gerais de Preços. IPC-S Capitais. Seis das sete capitais pesquisadas registraram queda
O IPC-S de 31 de agosto de 2016 registrou variação de 0,32%, 0,07 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Seis das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.
A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F20156E71D9D7D0318
USP. FIPE. PORTAL G1. 02/09/2016. Inflação em SP sobe da 3ª para a 4ª semana de agosto, diz Fipe. Índice variou 0,11%, após ter deflação de 0,03% na medição anterior. Alta veio de alimentação, transportes, saúde e vestuário.
Do G1, em São Paulo
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo passou de -0,03% na terceira semana de agosto para 0,11% na última semana do mês, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta sexta-feira (2).
Habitação caiu de -0,53% para -0,57%, alimentação subiu de 0,31% para 0,74%, transportes subiu de -0,07% para -0,02%, despesas pessoais caiu de 0,12% para 0,05%, saúde subiu de 1,21% para 1,41%, vestuário subiu de -0,35% para 0,21% e educação caiu de 0,06% para -0,05%.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
USP. FIPE. PORTAL UOL. REUTERS. 02/09/2016. IPC-Fipe desacelera alta a 0,11% em agosto com queda dos preços de habitação
Reuters
Camila Moreira
SÃO PAULO, 2 Set (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo encerrou agosto com alta de 0,11%, depois de avançar 0,35% no mês anterior, diante da queda dos preços de habitação, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (2) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Ainda assim, o resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de variação positiva de 0,02%, na mediana das projeções.
A maior pressão no mês foi exercida pelo grupo alimentação, com alta de 0,74%, o que representou 0,1816 ponto percentual.
Por outro lado os preços de habitação recuaram 0,57%, o que representou um peso de -0,1767 ponto percentual.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
(Edição de Pedro Fonseca)
EBIT. PORTAL G1. 02/09/2016. Faturamento das vendas pela internet chega a R$ 19,6 bi no 1º semestre. Compras realizadas por smartphones e tablets representam 18,8%. Crescimento de vendas foi de 5,2%; aumentou em 31% nº de consumidores
Do G1, em São Paulo
No primeiro semestre de 2016, as vendas pela internet alcançaram um faturamento de R$ 19,6 bilhões, o que representa um crescimento nominal de 5,2% na comparação com o mesmo período no ano passado, segundo a Ebit.
Entre os fatores estão aumento de 7% no valor do tíquete médio, ficando em R$ 403,46, crescimento puxado pela alta de preços registrada pelo índice Fipe/Buscapé, maior participação das classes A e B e manutenção das vendas de categorias de produtos de maior valor, como eletrodomésticos e telefonia/celulares.
Segundo o balanço, houve aumento de 31% de consumidores virtuais ativos, aqueles que realizaram pelo menos uma compra no período, chegando a 23,1 milhões. Houve ainda forte crescimento das vendas via dispositivos móveis, que tiveram 18,8% em participação média no semestre e, em junho, representaram 23%.
No entanto, com o aumento do desemprego e enfraquecimento das compras feitas pela classe C, houve queda de 2% no volume de pedidos na comparação com o ano anterior. No total, foram contabilizados 48,5 milhões de encomendas virtuais. Por outro lado, a renda média familiar dos consumidores online aumentou em 11%, alcançando R$ 5.174.
Neste semestre verificou-se uma mudança no comportamento dos consumidores em relação à preferência dos produtos adquiridos. A categoria “livros, assinaturas e apostilas” (14%) assumiu a liderança em volume de pedidos, seguida por “eletrodomésticos” (13%), “moda e acessórios” (12%, que estava à frente desde a primeira metade de 2013), “cosméticos e perfumaria /cuidados pessoais/saúde” (12%) e “telefonia/celulares” (9%).
"Apesar de um começo de ano com menor ritmo nas vendas, a Ebit registrou uma melhora na confiança do consumidor, o que garantiu uma retomada das transações nos últimos meses. A expectativa é de que o crescimento do e-commerce seja maior no segundo semestre potencializado, principalmente, pela Black Friday e Natal", comentou o COO da Ebit, André Dias.
A estimativa de vendas até o final do ano se mantém de acordo com o previsto pela Ebit no começo de 2016. O faturamento deverá totalizar R$ 44,6 bilhões, um crescimento nominal de 8% ante 2015. O número de pedidos poderá chegar a 106,5 milhões, próximo ao apresentado no ano passado.
Ciclo de compra
Em pesquisa especial da Ebit realizada com 7.809 consumidores, entre 3 de junho e 11 de julho, sobre o ciclo de compra na Internet, uma pergunta abordava quais produtos foram comprados no e-commerce nos últimos três meses. Celular/smartphone foi o campeão, com 26% da preferência, seguido por moda feminina/acessórios (19%), moda masculina/acessórios (15%), perfume (12%) e esporte e lazer (11%).
Analisando o item líder em vendas, verificou-se que em média as pessoas demoram 16 dias para tomar a decisão de adquirir um celular/smartphone. Dos consumidores que procuram o produto, 37% já buscam informações apenas na internet antes de fazer a compra e apenas 3% não pesquisaram em nenhum canal.
Questionados sobre os fatores de indução de compra, ainda no caso desse produto de preferência, os respondentes indicaram preço (57%), qualidade (50%) e frete grátis (23%) como os que mais levam em consideração no momento de decisão.
Em relação ao indicador que mede a satisfação e fidelização do cliente, houve evolução gradativa nos últimos meses, de 59,7% em dezembro, alcançando 61,6% em março e chegando a 64,4%, em junho deste ano. Uma das causas foi a queda no volume de atraso na entrega, de 8,6% para 7,7% dos pedidos, segundo o estudo.
O estado de São Paulo é o que tem maior faturamento no comércio eletrônico no Brasil. E no primeiro trimestre de 2016 atingiu R$ 3,6 bilhões.
A quantia representa, porém, uma queda real de 7,4% na comparação com os R$ 3,9 bilhões registrados no mesmo período de 2015. A região Sudeste é também a mais forte em participação nas vendas (Ebit), detendo no primeiro semestre 64,5% do todo.
USP. FIPE. ZAP IMÓVEIS. 01/09/2016. Preços dos imóveis têm queda real de 8,95% em 12 meses, diz FipeZap. No acumulado do ano até agosto, houve alta nominal de 0,14%. Entre julho e agosto, os preços ficaram praticamente estáveis.
Do G1, em São Paulo
O preço médio dos imóveis anunciados para venda teve queda de 0,03% nos últimos doze meses terminados em agosto, segundo o índice FipeZap. No entanto, considerando a inflação esperada para o período, de 8,95% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a queda real do preço dos imóveis foi de 8,24% no período.
Em termos nominais (sem considerar a inflação), foi o terceiro mês seguido que o preço médio dos imóveis apresentou queda em 12 meses. Já no acumulado do ano, de janeiro a agosto, os preços apresentaram aumento de 0,14% – variação abaixo da inflação esperada, de 5,4%, o que representa queda real. Entre julho e agosto, houve alta de 0,05%, contra estimativa de inflação de 0,42% do IPCA.
As cidades mais caras
Em todos os 20 locais pesquisados, o preço dos imóveis teve variação menor que a inflação em 12 meses, sendo que em 5 houve queda nominal dos preços. Entre eles, a maior queda foi no Rio de Janeiro, com baixa de 3,42% nos preços. A cidade, porém, continua tendo o metro quadrado mais caro da pesquisa – R$ 10.223, contra R$ 7.673 da média entre os 20 locais.
A segunda maior queda dos preços entre as cidades analisadas foi em Niterói (RJ), com recuo de 2,42%, seguida por Recife (-1,65%), Distrito Federal (-0,96%) e Goiânia (-0,59%). Já as maiores altas na mesma base de comparação, embora abaixo da inflação, foram verificadas em Vitória, com elevação, de 6,43%, Vila Velha, com 4,02% e Santo André (SP), com 3,86%.
cidades mais caras.
Já considerando a variação acumulada em 2016, também não houve aumento dos preços acima da inflação em nenhum local pesquisado. Nessa base de comparação, houve queda nominal de preço nos mesmos locais: Rio de Janeiro (-1,99%), Niteroi (-1.91% ), Goiânia (-1,5%), Recife (-1.28% ) e Distrito Federal (-0,42%). Já as maiores altas foram em Florianópolis (4.09%) e Vitória (3,30%).
Na comparação mensal entre julho e agosto, cinco locais tiveram aumento real de preços, ou seja, acima da inflação de 0,42% esperada pelo período. As elevações foram registradas em Belo Horizonte (0,6%), Fortaleza (0,68%), Porto Alegre (0,59%), Curitiba (0,6%) e Florianópolis (0,93%).
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