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September 1, 2016

BACEN. 31/08/2016. Copom mantém a taxa Selic em 14,25% ao ano

O Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés.

O cenário básico com que o Comitê trabalha pode ser resumido pelas seguintes observações:

O conjunto dos indicadores divulgados desde a última reunião do Copom mostra evidências de que a economia brasileira tenha se estabilizado recentemente e sinais de possível retomada gradual da atividade econômica. A economia segue operando com alto nível de ociosidade;

No âmbito externo, o cenário ainda apresenta interregno benigno para economias emergentes. No entanto, as incertezas sobre o crescimento da economia global e, especialmente, sobre a normalização das condições monetárias nos EUA persistem;

A inflação corrente segue pressionada, em parte em decorrência de preços de alimentos, e vem recuando em ritmo mais lento que o esperado;

As expectativas de inflação apuradas pela pesquisa Focus para 2017 recuaram desde o último Copom, mas seguem acima da meta para a inflação, de 4,5%. As expectativas para horizontes mais distantes já se encontram em torno desse patamar; e

As projeções do Copom para a inflação de 2016 nos cenários de referência e mercado subiram desde sua última reunião e encontram-se em torno de 7,3%. Nos horizontes relevantes para a condução da política monetária, as projeções mantiveram-se relativamente estáveis ou recuaram. Em particular, sob as hipóteses do cenário de referência, a projeção para a inflação de 2017 encontra-se em torno da meta de 4,5%. No cenário de mercado, a projeção para 2017 recuou para 5,1%.

O Comitê identifica os seguintes riscos domésticos para o cenário básico para a inflação:

Por um lado, (i) a inflação acima do esperado no curto prazo, em boa medida decorrente de preços de alimentos, pode se mostrar persistente; (ii) incertezas quanto à aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia permanecem; e (iii) um período prolongado com inflação alta e com expectativas acima da meta pode reforçar mecanismos inerciais e retardar o processo de desinflação;

Por outro lado, (iv) índices de preços no atacado indicam possível arrefecimento do choque de preços de alimentos e um eventual efeito favorável sobre o IPCA; (v) os ajustes na economia podem ser implementados de forma mais célere, o que permitiria ganhos de confiança e reduziria as expectativas de inflação; e (vi) o nível de ociosidade na economia pode produzir desinflação mais rápida do que a refletida nas projeções do Copom.

Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu pela manutenção da taxa básica de juros em 14,25% a.a., sem viés. O Comitê avalia que uma flexibilização das condições monetárias dependerá de fatores que permitam maior confiança no alcance das metas para a inflação nos horizontes relevantes para a condução da política monetária, em particular da meta de 4,5% em 2017. O Comitê destaca os seguintes fatores domésticos: (i) que a persistência dos efeitos do choque de alimentos na inflação seja limitada; (ii) que os componentes do IPCA mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica indiquem desinflação em velocidade adequada; e (iii) que ocorra redução da incerteza sobre a aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia, incluindo a composição das medidas de ajuste fiscal, e seus respectivos impactos sobre a inflação. O Comitê avaliará a evolução da combinação desses fatores.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Ilan Goldfajn (Presidente), Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Viana de Carvalho, Isaac Sidney Menezes Ferreira, Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Reinaldo Le Grazie, Sidnei Corrêa Marques e Tiago Couto Berriel.


Taxa de juros é mantida a 14,25% pela nona vez seguida (Foto: Arte/G1)


BRICS. PORTAL G1. 01/09/2016. Índia é destaque entre Brics, com crise no Brasil e desaceleração da China. País cresceu mais que a China em 2015, pela primeira vez desde 1999. Previsão do FMI é que a Índia continue crescendo mais que outros países.
Karina Trevizan
Do G1, em São Paulo

Brics (Foto: G1)

O PIB brasileiro voltou a registrar queda no segundo de 2016, segundo mostram os dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o Brasil e a Rússia em crise, a África do Sul registrando atividade econômica fraca e a desaceleração chinesa, a economia indiana é destaque de expansão entre os Brics (grupo formado por esses países).

O que são os Brics?
São países emergentes considerados subdesenvolvidos, mas que, nas últimas décadas, apresentaram um crescimento industrial alto: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A economia da Índia cresceu mais que a da China em 2015 pela primeira vez desde 1999, e a previsão do Fundo Monetário Internacional é que essa seja uma tendência pelos próximos anos.
No segundo trimestre de 2016, o PIB da Índia cresceu 7,1% contra o mesmo período de 2015. Na mesma base de comparação, a economia da China teve expansão de 7%, e a do Brasil, recuo de 3,8%.
Em um ranking dos 34 países que representam 79%
do PIB Mundial e que publicaram seus resultados até o momento, a Índia lidera como o maior crescimento do PIB no segundo trimestre (repetindo a posição do trimestre anterior). A China ocupa a terceira posição (atrás das Filipinas) e o Brasil, a última. O levantamento é da Austin Rating. Veja a lista completa.
Veja abaixo 13 pontos sobre a liderança indiana no ranking de crescimento dos Brics. Para elaborá-los, o G1 ouviu o economista Luciano Nakabashi, professor da FEA de Ribeirão Preto, Paulo Feldmann, da FEA de São Paulo, e Arnaldo Francisco Cardoso, da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
1. Dados indianos são alvo de questionamento
“Existem dúvidas na qualidade dos dados da economia indiana, o que pode estar levando a um viés para cima das estimativas de crescimento econômico”, diz Luciano Nakabashi. Paulo Feldmann também questiona esse ponto. “Existe uma certa dúvida sobre se as estatísticas da Índia são verdadeiras, tem gente que acha que há uma manipulação dos dados e não dá para confiar naquilo que o governo divulga.”
2. Economia da Índia passou por reestruturação
“Muitos estudos apontam para a importância das reformas realizadas na Índia nos anos 1990, que foram no sentido de maior liberalização comercial e financeira, além de outras medidas que estimularam o setor privado”, pontua Nakabashi.
“Adicionalmente, o fato da Índia ainda ser um país muito pobre e com forte base na agropecuária fez com que o ganho de importância da indústria e, sobretudo do setor de serviços elevasse a produtividade pela transferência de trabalho da agropecuária para os dois últimos setores”, diz o professor.

PIB da india (Foto: G1)

3. O PIB cresce constantemente, mas a população muito pobre ainda é numerosa
O professor Arnaldo Francisco Cardoso aponta que “a distribuição de renda ainda é terrível” na Índia, mesmo com o crescimento econômico.  “É bastante sabido que crescimento do PIB não representa a melhora de distribuição de renda. E esse ainda é um grande desafio na Índia.”

Feldmann comenta que a Índia “tem uma população enorme, mas um terço dessas pessoas são absolutamente miseráveis. Têm muita dificuldade para encontrar um prato de comida por dia e não têm onde morar. É um problema muito sério, são cerca de 400 milhões de pessoas”. O país tem mais de 1,3 bilhão de habitantes, segundo dados de 2015 do FMI.

Nakabashi aponta inclusive que “o crescimento das últimas décadas piorou a distribuição de renda no país, pela falta de pessoas com maiores níveis de escolaridade, o que elevou muito os salários das pessoas com maior escolaridade, sobretudo daquelas com ensino superior”.

4. Grande disponibilidade de mão-de-obra barata estimula investidores
Feldmann cita o grande número de trabalhadores não qualificados que se sujeitam a trabalhar por salários muito baixos – o que diminui o custo de produção e atrai investimentos, mas representa a manutenção da baixa qualidade de vida de muitas pessoas. “Realmente a mão-de-obra deles é muito barata porque eles têm esse contingente enorme de pessoas miseráveis que aceitam trabalhar por qualquer coisa.”

“Para o investidor, contar com uma mão-de-obra barata é positivo em termos de atração de crescimento. Mas, em termos de apropriação pela população local dos resultados desse crescimento, não é positivo”, complementa Arnaldo Francisco Cardoso.

5. Maior número de falantes de inglês ajuda o mercado de trabalho
Além de citar um esforço do governo em qualificar trabalhadores, Feldmann também cita o grande número de indianos que falam bem o inglês como vantagem competitiva do mercado de trabalho.
“Isso permitiu que eles se transformassem no call center do mundo. Hoje, as grandes empresas de call center estão na Índia. Se você ligar na American Airlines para fazer uma reserva ou uma reclamação, pensa que ligou para os Estados Unidos, mas vai ser atendido por uma pessoa na Índia. E eles direcionam o atendimento para pessoas que falem com o sotaque igual ao da região de onde se está chamando. Isso gerou muito emprego para pessoas de baixa qualificação, é uma mão de obra barata que fala inglês”.

O professor aponta que há empresas de outros setores terceirizando serviços para a Índia. “Não são só os call centers. Eles são muito competentes na área de informática, por exemplo. O mundo inteiro está terceirizando para a Índia. Isso gera muito emprego lá porque a mão de obra é barata”, diz Feldmann. “Como esse pessoal ganha muito mal, é fácil gerar empregos lá. Isso atrai empresas do mundo inteiro.”
6. A questão cultural ainda pesa sobre a economia
“Esse terço da população que são as pessoas miseráveis não têm nem carteira de identidade”, descreve Feldmann. “São pessoas que ocupam funções absolutamente sem nenhuma importância, a maioria delas não trabalha inclusive, são totalmente analfabetos. Mas não entram nas estatísticas. Pela religião, são o que se chama de 'párias'".

Arnaldo Francisco Cardoso complementa que em cidades maiores, como Mumbai e Nova Deli, “as resistências culturais foram sofrendo uma modernização”. “Ainda tem milhões de pessoas no campo com a manutenção das formas mais tradicionais de organização social. Tradições como o sistema de castas ainda são muito presentes em uma grande parte do país.”
Esse terço da população que são as pessoas miseráveis não têm nem carteira de identidade. Não entram nas estatísticas"
Paulo Feldmann
7. País passou a valorizar investimentos em infraestrutura, mas ainda há problemas
“O governo tem feito coisas inteligentes nos últimos anos, e entre elas está o investimento em infraestrutura, principalmente a parte ferroviária. Quase todo o transporte de carga é feito por ferrovia na Índia, e isso dá uma vantagem enorme para as empresas de lá, pois o transporte é mais barato”, destaca Feldmann. “Eles também têm investido muito em energia elétrica, mas esse setor ainda é ruim por lá, vira e mexe tem apagão. O país cresceu mais do que eles conseguiram construir usinas”, ressalva.

O especialista também destaca a presença forte do Estado em vários setores da economia, inclusive no que se relaciona com infraestrutura, e aponta que muitas vezes a eficiência é prejudicada. “O setor de aço tem empresas do Estado, de energia elétrica, as ferrovias que são estatais, diversos setores industriais. Eles têm estatais em setores que não precisavam. O efeito em geral é ineficiência.”

Cardoso, no entanto, aponta que essa presença do Estado vem diminuindo, embora continue marcante. “Há uma redução gradual não radical dos setores em que o Estado é atuante, em um processo de ampliação da atuação do setor privado. Mas seria exagero falar que é um Estado mínimo, liberal, não é verdade. Ainda tem muita burocracia estatal, ineficiência estatal.”

8. Eficiência do setor de tecnologia é diferencial
Cardoso aponta que “a Índia tem hoje uma elite de profissionais altamente qualificados” em segmentos de tecnologia, como desenvolvimento de softwares e hardwares. “Eles têm se notabilizado na produção de bens de alto valor”, aponta.

“A Índia identificou o setor de tecnologia da informação como estratégico há 10 anos. Há ainda uma política industrial com oferta de cursos de engenharia, estímulo ao investimento na formação de mão de obra qualificada”, diz o especialista.
Foto de fevereiro de 2016: operários trabalham na linha de montagem de uma fábrica recém-inaugurada da Honda, em Vithalapur, na Índia (Foto: Amit Dave / Reuters)
Foto de fevereiro de 2016: operários trabalham na linha de montagem de uma fábrica recém-inaugurada da Honda, em Vithalapur, na Índia (Foto: Amit Dave / Reuters)
9. Governo estimula empreendedorismo
“Eles estão empenhados em reduzir a pobreza, e para isso têm empregado algumas políticas como estimular o empreendedorismo”, afirma Feldmann.
“Eles dão empréstimos para as pessoas que são muito pobres, de valores pequenos, para comprar coisas como máquina de costura, um computador, um carrinho de pipoca, coisas desse tipo. Esses empréstimos são o que se chama de microcrédito, ele vai ter no mínimo 10 anos para pagar, e não tem juros. Isso é para se tornar um pequeno empreendedor. O microcrédito é o fator que tem movido e retirado esse pessoal da pobreza e colocado na classe média.”
Cardoso, no entanto, ressalta que a burocracia no país ainda dificulta o empreendedorismo. “A desburocratização é um processo que ainda está em curso. A Índia sofre bastante com a burocracia que dificulta uma performance mais dinâmica do setor privado.”

10. País não é dependente do preço das matérias-primas
A Índia, ao contrário do Brasil, tem como vantagem econômica diante do cenário atual a baixa dependência do preço de matérias-primas no mercado internacional. “A atividade industrial na Índia inclusive vem se beneficiando da queda do preço internacional do petróleo”, diz Arnaldo Francisco Cardoso.
11. A corrupção continua entre os problemas indianos
“Outro problema muito sério na Índia é a corrupção. Mas existem medidas que estão gradualmente reduzindo e reformando o padrão de atuação do Estado, o que diminui os espaços da corrupção e reduz as despesas com setores onde antes ele se fazia mais presente”, avalia Cardoso.
12. A inflação está controlada

inflação na índia (Foto: G1)

A Índia passou de uma inflação de mais de 10% em 2012 para 5,3% no ano passado. Segundo Nakabashi, esse dado é muito importante para analisar o desempenho da economia do país nos últimos anos. “O país tem crescido e com maior controle inflacionário. Isso ocorre por aumentos de produtividade, que é fundamental no crescimento de longo prazo”, afirma.

“A queda da inflação é sempre resultado de políticas macroeconômicas acertadas, e benefício também da queda dos preços internacionais das matérias primas. Aquilo que eles importam mais barato ajuda na queda dos preços”, completa Cardoso.

13. As contas do governo estão sob controle
A dívida pública indiana em relação ao PIB vem diminuindo nos últimos anos. Entre 2010 e 2015, caiu de 67,4% do PIB do país para 65,2%, segundo dados do FMI. Para comparação: a dívida da China cresceu de 36% para 43,2% do PIB no mesmo período. A estimativa para os próximos anos é que a relação entre a dívida do país e o PIB continue caindo na Índia e subindo na China.

“O governo da Índia não gasta mais do que arrecada. Assim conseguem manter a saúde financeira do pais muito boa, com uma situação fiscal saudável e equilibrada”, comenta Paulo Feldmann.

AUSTIN RATING. PORTAL G1. 31/08/2016. PIB do Brasil segue na lanterna mundial em ranking com 34 países. Lista da Austin Rating reúne países que representam 79% do PIB mundial. Economia brasileira caiu 0,6% no 2º trimestre na comparação com o 1º tri.
Do G1, em São Paulo

O desempenho da economia brasileira no 2º trimestre ficou na lanterna, mais uma vez, em ranking de desempenho da agência de classificação de risco braisileira Austin Rating que compara o PIB (Produto Interno Bruto) de 34 países.
O ranking compara o desempenho do PIB em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e reúne os países que já publicaram seus resultados até o momento. Segundo a agência, os 34 países listados representam cerca de 79% do PIB mundial.
O PIB brasileiro caiu 0,6% no 2º trimestre em comparação com os três meses anteriores (ou de 2,2% em termos anualizados) e 3,8% na comparação contra o primeiro trimestre de 2015. O Brasil registrou queda do PIB pela 6ª vez consecutiva na comparação contra o trimestre imediatamente anterior e pela 9º vez seguida na comparação contra o mesmo período do ano anterior.

PIB do Brasil segue na lanterna mundial em ranking com 34 países (Foto: Divulgação)

"Novamente, o Brasil foi superado pelas economias da Grécia, Ucrânia e Rússia, que nas edições anteriores estavam com desempenho piores. Outras economias que apresentaram resultados muito ruins nas edições anteriores, como a Venezuela, até o momento não divulgou seus resultados", destaca o estudo.
No topo do ranking está a Índia, com crescimento de 7,1% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Na sequência, aparecem Filipinas e China, com avanço de 7% e 6,7%, respectivamente.

Destaques do 2º trimestre
Os destaques positivos do 2º trimestre na economia brasileira foram a indústria e os investimentos, que registraram alta, sinalizando indícios de retomada.
Após 5 trimestres seguidos de queda, a indústria avançou 0,3% na comparação com o trimestre anterior. Já os investimentos, medidos pela chamada Formação Bruta de Capital Fixa, voltaram a crescer, depois de 10 quedas seguidas, registrando alta de 0,4%.
Por outro lado, o consumo das famílias, que durante anos colaborou com o crescimento da economia, recuou pelo 6º trimestre seguido. De abril a junho, a baixa foi de 0,7%. Os gastos do governo também diminuíram. A retração foi de 0,5% frente ao primeiro trimestre deste ano.
Projeções
A Austin Rating revisou sua projeção de retração do PIB brasileiro de 3,9% para 3,1% em 2016 e de 0% para 1,1% em 2017.
"A mudança na condução da gestão econômica do País, agora sob o comando de Michel Temer e Henrique Meirelles, que reiteram o controle dos gastos públicos via redução das despesas, tem gerado efeitos positivos nos indicadores de confiança e intenção de investimentos que registram recuperação constante, apesar de ainda moderada".
Economistas ouvidos pelo G1 avaliam que a economia começa a dar sinais de retomada e que a expectativa é que o Brasil consiga sair da recessão a partir do quarto e último trimestre do ano.

AUTIN RATINGS. PORTAL UOL. AGÊNCIA ESTADO. Desempenho do PIB do Brasil é o pior entre 34 países
Mariana Durão

O Brasil voltou a ficar na lanterna do desempenho econômico global ao registrar queda de 3,8% no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. O ranking incluiu 34 países que já tiveram os dados oficiais para o período divulgados e representam 82% do PIB mundial.
O desempenho do País foi superado por economias que passaram por crises recentemente, como a Grécia, além de Ucrânia e a Rússia, que enfrentaram guerras. A agência de classificação de risco Austin Rating, que faz a análise, destaca que economias que apresentaram resultados muito ruins nas edições anteriores do ranking, como a Venezuela, ainda não divulgaram seus resultados.
Segundo a Austin, a Índia teve o melhor desempenho no segundo trimestre, com taxa de crescimento de 7,1%. Em seguida aparecem outros países asiáticos: Filipinas, China, Indonésia e Malásia. Países europeus que foram fortemente atingidos pela crise financeira, seguida de graves problemas fiscais, aparecem bem à frente do Brasil. É o caso de Espanha (9º lugar), Portugal (27º) e Itália (28º). No primeiro trimestre, o Brasil já havia amargado o pior desempenho para o período na comparação internacional.
O que diferencia a situação do País é a profundidade crise econômica e política, o que demandará um tempo maior de recuperação dos fatores de produção. "Não é porque o impeachment foi definido que os problemas vão sumir. É hora de resolver o lado econômico", diz o economista-chefe da Austin, Alex Agostini. O resultado do Brasil no trimestre ficou abaixo da média do Brics, de crescimento de 2,4%.

CNI. 01/09/2016. Faturamento da indústria caiu 4,3% em julho, informa CNI. Pesquisa mostra que o emprego e o rendimento médio do trabalhador também recuaram. A utilização da capacidade instalada ficou em 76,9%, a mais baixa desde 1999

Depois da alta de 2% em junho, o faturamento da indústria voltou a cair e recuou 4,3% em julho na comparação com o mês anterior na série livre de influências sazonais.  De janeiro a julho, o faturamento teve queda de 12% em relação ao mesmo período do ano passado, informam os Indicadores Industriais, divulgados nesta quinta-feira (1º), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os demais indicadores da atividade industrial também caíram em julho frente a junho na série com ajuste sazonal. Essa série desconsidera do cálculo do indicador características específicas do período, como, por exemplo, a redução da produção provocada por feriados ou o aumento da demanda no Natal ou do Dia das Mães.

"As expectativas melhoraram muito nos últimos meses. Mas isso ainda não se reflete nos resultados da indústria", observa o gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.  Isso ocorre porque ainda não se criaram as condições para o aumento do consumo. "O desemprego continua em alta e a renda das famílias está caindo, o que desestimula o consumo", avalia Castelo Branco. Além disso, lembra ele, o ritmo de crescimento das exportações também diminuiu.

As horas trabalhadas na produção recuaram 0,2% em julho na comparação com junho, na série dessazonalizada. De janeiro a julho a queda nas horas trabalhadas na produção foi de 9,3% frente ao mesmo período do ano passado. A utilização da capacidade instalada caiu para 76,9%, o nível mais baixo desde 1999, quando a CNI começou a fazer a pesquisa. Isso significa que a indústria operou com mais de 20% de ociosidade em julho.

MERCADO DE TRABALHO - "Como consequência, o mercado de trabalho também se manteve em contração, com recuo do emprego e da massa salarial", diz a pesquisa da CNI. O emprego na indústria diminuiu 0,4% em julho na comparação com junho, na série livre de influências sazonais. A queda do emprego de janeiro a julho chega a 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
A massa real de salários recuou 0,9% entre julho e junho. Foi a terceira queda consecutiva do indicador. De janeiro a julho, a queda foi de 9,7%  em relação ao mesmo período do  ano passado. De acordo com os Indicadores Industriais, o rendimento médio real do trabalhador da indústria caiu 0,3% em julho frente junho, com ajuste sazonal. De janeiro a julho, o rendimento teve retração de 0,9% na comparação com o mesmo período de 2015.

Mesmo assim, Castelo Branco acredita que o cenário deve melhorar nos próximos meses. "O dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra uma pequena alta do investimento. É possível que tenhamos, nos próximos meses, uma reação do investimento, o que deve estimular o crescimento", afirma o economista. De acordo com o IBGE, no segundo trimestre deste ano, o investimento cresceu 0,4% em relação ao primeiro trimestre. Foi o primeiro resultado positivo depois de dez trimestres consecutivos de queda. Na comparação com o primeiro trimestre de 2015, a queda do investimento é de 8,8%.

Faturamento da indústria volta a cair em julho

Os indicadores industrias de julho mostram que a atividade industrial segue em retração no início do segundo semestre. Todos os indicadores registraram queda entre junho e julho, após o ajuste sazonal. O principal destaque é a queda de 4,3% do faturamento real do setor. O novo recuo ocorre após recuperação parcial em junho da expressiva retração de maio.



Indicadores Industriais: http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/cni_estatistica_2/2016/09/01/11/IndicadoresIndustriais_Julho2016.pdf

FGV. IBRE. 01/09/2016. Índices Gerais de Preços. IPC-S. Inflação pelo IPC-S fecha agosto com queda

O IPC-S de 31 de agosto de 2016 apresentou variação de 0,32%, 0,07 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 5,22%, no ano e, 8,48%, nos últimos 12 meses.

Nesta apuração, sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (1,11% para 0,50%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item show musical, cuja taxa passou de 12,02% para 6,53%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,67% para 0,50%), Transportes (0,18% para 0,11%), Vestuário (-0,06% para -0,12%), Comunicação (0,32% para 0,16%), Despesas Diversas (0,03% para -0,08%) e Alimentação (0,70% para 0,69%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (1,57% para 0,62%), gasolina (-0,01% para -0,64%), roupas (-0,06% para -0,18%), tarifa de telefone móvel (1,30% para 0,64%), bilhete lotérico (2,00% para 0,00%) e laticínios (6,17% para 3,98%), respectivamente.

Em contrapartida, apenas o grupo Habitação (0,00% para 0,10%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, a maior contribuição partiu do item tarifa de eletricidade residencial, que passou de -1,42% para -1,14%.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F20156E54277560A15

USP. FIPE. 01/09/2016. Inflação em SP recua da 2ª para a 3ª semana de agosto, diz Fipe. Índice mostrou variação de -0,03%, após variar 0,05% na medição anterior. Queda veio de habitação, saúde, educação e despesas pessoais.
Do G1, em São Paulo

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo mostrou deflação de 0,03% na terceira quadrissemana de agosto, após subir 0,05% na segunda leitura do mês, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Habitação caiu de -0,37% para -0,53%, alimentação subiu de 0,17% para 0,31%, transportes subiu de -0,08% para -0,07%, despesas pessoais caiu de 0,41% para 0,12%, saúde recuou de 1,81% para 1,21%, vestuário subiu de -0,67% para -0,35% e educação caiu de 0,54% para 0,06%.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

IBGE. 01/09/2016. Índice de Preços ao Produtor (IPP) de julho cai 0,56%

Período
Taxa
JULHO 2016
-0,56%
Junho 2016
0,50%
Junho 2015
0,72%
Acumulado em 2016
-0,67%
Acumulado em 12 meses
4,30%
Em julho de 2016, os preços da indústria geral variaram, em média, -0,56% quando comparados ao mês anterior, número inferior ao de junho (0,50%). Entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, oito apresentaram variações positivas de preços, contra nove do mês anterior. O acumulado no ano foi de -0,67% em julho, contra -0,11% em junho. O acumulado em 12 meses foi de 4,30%, contra 5,65% em junho.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange informações por grandes categorias econômicas, ou seja, bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis e semiduráveis e não duráveis).


Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação
(Indústria Geral) e Seções - Últimos três meses
Indústria Geral e SeçõesVariação
M/M-1Acumulado AnoM/M-12
MAI/16
JUN/16
JUL/16
MAI/16
JUN/16
JUL/16
MAI/16
JUN/16
JUL/16
Indústria Geral
0,90
0,50
-0,56
-0,60
-0,11
-0,67
5,62
5,65
4,30
B - Indústrias Extrativas
11,37
-1,35
-11,94
14,58
13,03
-0,46
7,86
1,93
-11,88
C - Indústrias de Transformação
0,59
0,56
-0,20
-1,03
-0,48
-0,68
5,54
5,77
4,85
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

Em julho de 2016, a variação de preços de -0,56% frente a junho repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: -1,48% em bens de capital; -1,00% em bens intermediários; e 0,35% em bens de consumo, sendo que 0,01% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,46% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
A influência das grandes categorias econômicas foi de -0,13 p.p. de bens de capital, -0,56 p.p. de bens intermediários e 0,12 p.p. de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,12 p.p. se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0,00 p.p. nos bens de consumo duráveis.
Na perspectiva do acumulado no ano, as variações de preços da indústria acumularam, até abril, variação de -0,67%, sendo -2,89% a variação de bens de capital (com influência de -0,25 p.p.), -2,20% de bens intermediários (-1,25 p.p.) e 2,40% de bens de consumo (0,83 p.p.). No último caso, este aumento foi influenciado em 0,15 p.p. pelos produtos de bens de consumo duráveis e 0,68 p.p., pelos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
No acumulado em 12 meses, a variação de preços da indústria alcançou, em abril, 4,30%, com as seguintes variações: bens de capital, 2,14% (0,19 p.p.); bens intermediários, 2,08% (1,19 p.p.); e bens de consumo, 8,54% (2,92 p.p.), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 0,31 p.p. e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 2,62 p.p.


Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação (Indústria Geral)
e Grandes Categorias Econômicas - Últimos três meses
Indústria Geral e SeçõesVariação
M/M-1Acumulado AnoM/M-12
MAI/16
JUN/16
JUL/16
MAI/16
JUN/16
JUL/16
MAI/16
JUN/16
JUL/16
Indústria Geral
0,90
0,50
-0,56
-0,60
-0,11
-0,67
5,62
5,65
4,30
Bens de Capital (BK)
-0,39
-0,71
-1,48
-0,73
-1,43
-2,89
6,92
5,03
2,14
Bens Intermediários (BI)
1,20
0,73
-1,00
-1,92
-1,21
-2,20
4,04
3,96
2,08
Bens de consumo(BC)
0,76
0,43
0,35
1,59
2,04
2,40
7,87
8,60
8,54
Bens de consumo duráveis (BCD)
0,46
0,08
0,01
1,71
1,79
1,80
3,21
3,45
3,73
Bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND)
0,85
0,54
0,46
1,56
2,11
2,58
9,38
10,26
10,08
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

Dezesseis das 24 atividades industriais tiveram redução de preços
Em julho/2016, apenas oito das 24 atividades apresentaram variações positivas de preços em relação ao mês imediatamente anterior. As quatro maiores variações se deram entre indústrias extrativas (-11,94%), outros equipamentos de transporte (-3,20%), fumo (-3,20%) e impressão (2,96%). As maiores influências vieram de indústrias extrativas (-0,37 p.p.), alimentos (0,37 p.p.), outros produtos químicos (-0,27 p.p.) e outros equipamentos de transporte (-0,08 p.p.).
O indicador acumulado no ano atingiu -0,67% em julho, contra -0,11% em junho. Entre as atividades que tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador sobressaíram: outros produtos químicos (-10,41%), outros equipamentos de transporte (-10,13%), impressão (9,14%) e fumo (-8,85%). Os setores de maior influência foram: alimentos (1,55 p.p.), outros produtos químicos (-1,11 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,50 p.p.) e outros equipamentos de transporte (-0,26 p.p.).
No acumulado em 12 meses, a variação de preços ocorrida em julho de 2016 foi de 4,30%, contra 5,65% em junho. As quatro maiores variações ocorreram em alimentos (20,19%), impressão (14,42%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (13,13%) e indústrias extrativas (-11,88%). Neste indicador, os setores de maior influência foram: alimentos (3,80 p.p.), outros produtos químicos (-0,75 p.p.), veículos automotores (0,41 p.p.) e indústrias extrativas (-0,39 p.p.).
Indústrias extrativas: no mês de julho, as indústrias extrativas apresentaram queda em seus preços, registrando uma variação de -11,94% em relação a junho. A influência da variação dos preços da atividade sobre a indústria geral foi de -0,37 p.p. Com isso, a variação acumulada no ano passou de 13,03%, no mês anterior, para -0,46% em julho.
Na comparação com julho de 2015, a queda foi de 11,88%. A influência da variação dos preços da atividade sobre o acumulado em 12 meses da indústria geral foi de - 0,39 p.p.
Alimentos: A variação média dos preços do setor, na comparação com junho, foi de 1,73%. É a terceira taxa positiva consecutiva. No acumulado, o resultado de (7,74%) só é superado pelo de julho de 2012 (12,09%). No acumulado em 12 meses, os preços de julho de 2016 são maiores 20,19% do que os de julho de 2015.
Entre os produtos de maior variação positiva de preços na passagem de junho para julho, todos são derivados do leite, no entanto, entre os mais influentes, ainda que a principal influência seja a de “leite esterilizado/UHT/Longa Vida”, aparecem produtos ligados a outros grupos: óleos e gorduras vegetais e animais, fabricação e refino de açúcar e abate e fabricação de produtos de carne. A única variação negativa foi observada em “carnes e miudezas de aves congeladas”. Os quatro produtos mais influentes responderam por 0,34 p.p. da variação de 1,73%.
Refino de petróleo e produtos de álcool: pelo segundo mês consecutivo, o setor apresentou variação positiva de preços na comparação com o mês anterior: 0,25% (em junho havia sido de 1,61%). Isso, porém, não impediu que o acumulado do ano tenha se mantido negativo (-4,79%) e, por isso, o setor é o terceiro que mais influencia a variação observada no conjunto das indústrias extrativas e de transformação (-0,67%). No acumulado em 12 meses, os preços de julho de 2016 se mostraram 0,10% maiores que os de julho de 2015.
Dos quatro produtos de maior destaque na comparação com junho, tanto em termos de variação quanto de influência, dois (“querosene de aviação” e “naftas’) tiveram variação positiva de preços e dois (“óleo diesel e outros óleos combustíveis” e “álcool etílico (anidro ou hidratado)”), negativa. A influência dos quatro produtos sobre a variação de 0,25% foi de 0,24 p.p., considerando que os produtos de maior peso pressionaram negativamente o resultado.
Outros produtos químicos: a indústria química registrou, no mês de julho, uma variação de preços de -2,69% em relação a junho, revertendo dois meses consecutivos de elevação de preços, o que acentuou a queda acumulada no ano (-10,41%), maior variação negativa entre todas as atividades analisadas, e nos últimos 12 meses (-6,92%), muito disso em consequência do mercado internacional e dos preços dos derivados de petróleo que são insumos de alguns químicos.
Os quatro produtos de maior influência no mês contra mês imediatamente anterior (adubos ou fertilizantes à base de NPK, polipropileno, sulfato de amônio ou uréia, PEAD) representaram -1,70 p.p. no resultado de -2,69%; ou seja, os demais 28 produtos contribuíram com -0,99 p.p.
Veículos automotores: na comparação contra junho, os preços do setor variaram -0,29%, segunda variação negativa consecutiva. O acumulado no ano está em 1,07% e, em 12 meses, a variação é de 3,77%, a menor taxa do ano, que começou em 7,14%.
O resultado está influenciado principalmente por um conjunto de produtos pertencentes ao grupo de fabricação de peças e acessórios para veículos automotores.
Outros equipamentos de transporte: em julho, os preços de outros equipamentos de transporte mantiveram a tendência de queda, apresentando variação negativa (-3,20%) pelo sexto mês seguido. O acumulado do ano ficou em -10,13% e em 12 meses, houve variação positiva de 3,02%. Os preços da atividade tiveram destaque na influência negativa sobre a variação mensal dos preços da indústria geral (-0,08 p.p) e também sobre a variação acumulada no ano (-0,26 p.p).

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3246

CNC. ECONOMIA. 31/08/2016. CNC: 58% das famílias estão endividadas. Em agosto, percentual de famílias endividadas subiu 0.03 ponto percentual, interrompendo queda consecutiva de seis meses

Adicionar aos meus Itens  A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que, em agosto, 58% das famílias estão endividadas. Embora menor que na comparação anual (eram 62,7% em agosto de 2015), o resultado interrompe uma queda de seis meses consecutivos e evidencia um aumento de 0,3 ponto percentual em relação a julho, quando o percentual era de 57,7%.
“As dívidas vinham diminuindo em função da retração do consumo. Essa mudança de comportamento pode indicar alguma melhora, porém as altas taxas de juros e o mercado de trabalho desaquecido continuam sendo um entrave para a retomada das compras. As famílias ainda estão inseguras para consumir e contrair novas dívidas”, explica a economista da CNC Marianne Hanson.

O percentual das famílias que têm dívidas em atraso, entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro, é de 24,4% e se mantém mais alto do que no mês anterior (22,9%) e em agosto de 2015 (22,4%).

Inadimplência

Já o percentual das famílias que relataram não ter como pagar as dívidas e que, portanto, permanecerão inadimplentes foi de 9,4%. O resultado também supera o de julho (8,7%) e o registrado há um ano (8,4%).

O tempo médio de atraso para pagar as dívidas foi de 63,3 dias. Já o tempo médio de comprometimento com as dívidas é de 7,2 meses, sendo que 34,9% possuem dívidas por mais de um ano. Do total das famílias brasileiras, 21,6% têm mais da metade da sua renda comprometida com o pagamento de dívidas.

Para 76,5% das famílias endividadas, o cartão de crédito é o principal tipo de dívida, seguido de carnês (15,3%) e financiamento de carro (11,1%).

Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) - agosto 2016

Adicionar aos meus Itens  Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) orienta os empresários do comércio de bens, serviços e turismo que utilizam o crédito como ferramenta estratégica, uma vez que permite o acompanhamento do perfil de endividamento do consumidor, com informações sobre o nível de comprometimento da renda do consumidor com dívidas, contas e dívidas em atraso, e sua percepção em relação à capacidade de pagamento. A Peic é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.

DOCUMENTO: http://www.cnc.org.br/sites/default/files/arquivos/release_peic_agosto_2016.pdf

REUTERS. 01/09/2016. Produção brasileira de soja deve ultrapassar 140 mi t em 2025, estima FCStone

SÃO PAULO (Reuters) - A produção de soja do Brasil deverá ter um ritmo de crescimento de 4,1 por cento ao ano até 2025, podendo superar a marca de 140 milhões de toneladas ao fim desse período, estimou nesta quinta-feira o analista Thadeu Silva, da consultoria INTL FCStone, destacando que o país é o único produtor agrícola com grande capacidade de expansão de área cultivada, respondendo ao aumento da demanda global.

A produção de milho do país deverá crescer num ritmo de 4,8 por cento ao ano na próxima década, completou o especialista, em um evento em São Paulo.

(Por Gustavo Bonato)

REUTERS. 01/09/2016. Nova safra de soja no Paraná 2016/2017 deverá atingir 18,28 mi t, diz Deral

SÃO PAULO (Reuters) - A nova safra de soja no Paraná 2016/2017 deverá atingir 18,28 milhões de toneladas, ante 16,51 milhões de toneladas em 2015/16, apontou nesta quinta-feira estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral), do governo do Estado, em sua primeira previsão da nova safra.

Já para primeira safra de milho do Paraná 2016/17, o Deral estima volume de 4,24 milhões de toneladas, ante 3,3 milhões de toneladas em 2015/16.

(Por Gustavo Bonato)

OIC. REUTERS. 01/09/2016. Exportações globais de café caem 22% em julho, diz OIC

LONDRES (Reuters) - As exportações globais de café caíram 22 por cento em julho ante o mesmo mês do ano passado para um total de 7,75 milhões de sacas de 60 kg, disse e a Organização Internacional do Café (OIC) nesta quinta-feira.

Nos primeiros 10 meses da temporada 2015/16, que começou em 1º de outubro do ano passado, as exportações acumulam uma queda de 1,7 por cento, a 93,28 milhões de sacas.

As exportações de café robusta caíram 26,2 por cento em julho ante um ano antes, para 2,96 milhões de sacas.

No acumulado da temporada, as exportações de robusta caíram 8,2 por cento para 34,02 milhões de sacas.

Já as exportações de café arábica em julho tiveram recuo de 19,2 por cento na comparação anual, para 4,78 milhões de sacas e acumularam alta de 2,6 por cento na temporada, somando 59,25 milhões de sacas.

(Por Nigel Hunt)

DÓLAR/ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1.  01/09/2016. Dólar opera em alta, após impeachment e de olho em Fed. Na quarta, a moeda norte-americana recuou 0,33%, vendida a R$ 3,2293. Em agosto, dólar caiu 0,41%; no ano, houve recuo acumulado de 18,2%.
Do G1, em São Paulo

Dólar opera em queda após impeachment e de olho em pistas sobre juros nos EUA (Foto: Reuters)
O dólar opera em alta nesta quinta-feira (1º) após o Senado aprovar por 61 votos favoráveis e 20 contrários, o impeachment de Dilma Rousseff, e com operadores aguardando novas pistas sobre quando os juros norte-americanos voltarão a subir.
Às 10h39, a moeda norte-americana subia 0,54%, vendida a R$ 3,2467.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:

  • Às 9h10, queda de 0,01%, a R$ 3,2287
  • Às 9h20, alta de 0,19%, a R$ 3,2355
  • Às 10h, alta de 0,38%, a R$ 3,2415

O Banco Central anunciou mais um leilão de 10 mil swaps reversos, contratos equivalentes a compra futura de dólares.
Tendência
Uma pesquisa da Reuters publicada nesta quinta aponta que a tendência de desvalorização do dólar em relação ao real tem se fortalecido e deve proteger a moeda brasileira de movimentos bruscos causados pela normalização das taxas de juros nos Estados Unidos.
A mediana das projeções para o dólar para daqui a um ano caiu de R$ 3,50 em agosto para R$ 3,45 reais. A moeda tem sido cotada pouco acima de R$ 3,20. A expectativa para daqui a um mês ficou em R$ 3,20 e, para daqui a seis meses, em R$ 3,34.
Segundo a Reuters, uma das razões para a maior confiança dos investidores na moeda brasileira é a taxa de juros do país, que foi mantida pelo Banco Central em 14,25% na quarta-feira. Os juros altos atraem investidores para operações de arbitragem e, ao mesmo tempo, tornam mais caras as apostas em uma desvalorização do real.
"Se hoje eu tivesse que dar um viés (para o dólar), diria que o viés é claramente para baixo," disse à agência o estrategista de câmbio e juros do BNP Paribas Gabriel Gersztein. "Hoje é muito caro apostar contra o real, e vai continuar a ser caro em 2017."
Essa opinião é compartilhada por uma pequena maioria de participantes da pesquisa que responderam a uma pergunta extra sobre o balanço de riscos para o real, dizendo que o maior risco ao cenário atual é de uma valorização da moeda brasileira em relação ao dólar, e não o contrário.
O impeachment de Dilma Rousseff na quarta-feira, entretanto, pode contribuir para aumentar a volatilidade nas próximas semanas, por aumentar a cobrança do mercado em relação às medidas econômicas propostas por Michel Temer.
"O relógio vai começar a andar muito mais rápido para o governo cumprir a agenda de reformas prometida," escreveram analistas do Bank of America Merrill Lynch em relatório.
No exterior, os investidores permanecem atentos à política monetária dos Estados Unidos, especialmente diante do risco de um aumento de juros ainda neste mês. Juros maiores nos Estados Unidos reduzem a atratividade do real e de outras moedas na América Latina.
"As pessoas estão novamente nervosas em relação ao Federal Reserve", disse à Reuters Camilo Perez, do Banco de Bogotá. "Os investidores estrangeiros ficam muito menos ativos com a consolidação das expectativas de um aumento do juro pelo Fed até o final do ano."
Último fechamento
Na quarta-feira, o dólar caiu 0,33%, vendido da R$ 3,2293, encerrando o mês de agosto com perda de 0,41% em relação ao real. No ano de 2016, há recuo acumulado de 18,2%.

Segundo a Reuters, o mercado reagiu negativamente à manutenção dos direitos políticos de Dilma Rousseff após a aprovação do impeachment, gerando  desconforto entre parlamentares. O receio é que esses atritos se traduzam em maior dificuldade na aprovação de medidas de ajuste fiscal.

Dólar em agosto (Foto: Arte/G1)

BACEN. PORTAL UOL. 01/09/2016. Dólar e Bolsa operam em alta; moeda é vendida perto de R$ 3,24

O dólar comercial e a Bovespa operavam em alta nesta quinta-feira (1º). Por volta das 10h15, a moeda norte-americana subia 0,39%, a R$ 3,242 na venda, e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, avançava 0,2%, a 58.018,7 pontos. Nesta manhã, o Banco Central voltou a atuar no mercado de câmbio. (Com Reuters)

BACEN. REUTERS. 01/09/2016. Dólar sobe 1% ante real com cautela à espera de avanços no campo fiscal e dados dos EUA

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subia frente ao real nesta quinta-feira com investidores adotando cautela à espera de novas sinalizações sobre avanços no campo fiscal depois da confirmação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e em busca de novas pistas sobre quando os juros norte-americanos voltarão a subir.

Às 11:30, o dólar avançava 0,99 por cento, a 3,2612 reais na venda, após cair 0,34 por cento na sessão anterior. O dólar futuro subia cerca de 0,70 por cento nesta manhã.

"Existe o mal estar causado pelas divergências vistas ontem entre PSDB e PMDB na votação do impeachment, o que pode dificultar as aprovações do ajuste fiscal no governo (do presidente Michel) Temer", disse o superintendente geral de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Correa

Na véspera, Dilma teve o mandato cassado, condenada pelo Senado por crime de responsabilidade. No entanto, em votação separada, teve seus direitos políticos mantidos, o que causou desconforto em parte da base aliada de Temer no Congresso Nacional.

A cautela também vinha com a expectativa pelos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, no dia seguinte, onde agentes de mercado buscarão pistas sobre o momento da próxima alta de juros na maior economia do mundo.

"Vai ser o principal indicador (para sinalização de alta de juros nos EUA)", disse o estrategista da corretora Icap, Juliano Ferreira.

Declarações recentes de membros do Fed levaram o mercado a ver mais chances de alta de juros nos EUA ainda em setembro. Juros mais elevados tendem a atrair para a maior economia do mundo ativos atualmente investidos em países como o Brasil.

O Banco Central voltou a vender nesta manhã a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.

(Por Flavia Bohone)

BOVESPA/ANÁLISE

BOVESPA. PORTAL G1.  01/09/2016. Bovespa oscila sem viés claro com exterior e política em foco. Na véspera, o Ibovespa caiu 1,15%, a 57.901 pontos. No mês, a bolsa acumulou alta de 1,03%; no ano, avanço é de 33,6%.
Do G1, em São Paulo

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera na instabilidade nesta quinta-feira (1), com agentes financeiros ainda digerindo o noticiário político nacional após a votação final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O Senado aprovou a cassação do mandato por 61 votos a 20. Há ainda influência da alta de bolsas globais e fraqueza de commodities.
Às 11h09, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de São Paulo, subia 0,27%, a 58.056 pontos.
Petrobras opera em alta, apesar da queda dos preços do petróleo, favorecida por melhora da recomendação das ADRs da estatal por analistas do BTG Pactual.
O Senado aprovou o impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas manteve seus direitos políticos. A decisão gerou desconforto entre parlamentares da base aliada do novo governo, fazendo o mercado reagir negativamente, segundo a agência Reuters, com medo de que esses atritos se traduzam em maior dificuldade na aprovação de medidas de austeridade fiscal. O foco agora está no andamento da agenda fiscal e de investimentos do governo.
Na véspera, o Ibovespa fechou o último pregão do mês de agosto em queda de 1,15%, a 57.901 pontos. No mês, a bolsa acumulou alta de 1,03%. No ano, o avanço do principal índice da Bovespa é de 33,6%.
A bolsa segue como o melhor investimento no acumulado no ano, segundo ranking de desempenho das principais aplicações financeiras.

US ECONOMICS

TREASURY. 08/31/2016. Preliminary Annual Report On U.S. Holdings Of Foreign Securities At Year-End 2015

WASHINGTON – Preliminary data from an annual survey of U.S. portfolio holdings of foreign securities at year-end 2015 were released today and posted on the Treasury website at (https://www.treasury.gov/resource-center/data-chart-center/tic/Pages/fpis.aspx). The final survey report, which will include additional detail as well as possible revisions to the data, will be released on October 31, 2016.

The survey was undertaken jointly by the U.S. Department of the Treasury, the Federal Reserve Bank of New York, and the Board of Governors of the Federal Reserve System. 

A complementary survey measuring foreign holdings of U.S. securities also is conducted annually.  Data from the most recent such survey, which reports on securities held on June 30, 2016, are currently being processed.  Preliminary results are expected to be reported on February 28, 2017.

Overall Preliminary Results

The survey measured the value of U.S. holdings of foreign securities at year-end 2015 at approximately $9.5 trillion, with $6.8 trillion held in foreign equities, $2.4 trillion held in foreign long-term debt securities (original term-to-maturity in excess of one year), and $0.4 trillion held in foreign short-term debt securities.  The previous such survey, conducted as of year-end 2014, measured the value of U.S. holdings at $9.6 trillion, with $6.7 trillion held in foreign equities, $2.5 trillion held in foreign long-term debt securities, and $0.4 trillion held in foreign short-term debt securities.

Table 1.  U.S. portfolio holdings of foreign securities, by type of security, as of survey dates
(Billions of dollars)
Type of Security
Dec. 31, 2014
Dec. 31, 2015
Long-term securities
9,235
9,113
      Equity
6,727
6,762
      Long-term debt
2,509
2,350
Short-term debt securities
   369
   350
Total
9,604
9,463

Table 2.  U.S. portfolio holdings of foreign securities, by country of issuer and type of security, for the countries attracting the most U.S. portfolio investment, as of December 31, 2015
(Market value, billions of dollars, except as noted)

Total
Equity
Long-term  Debt
Short-term  Debt
1
United Kingdom
1,240
897
303
41
2
Cayman Islands
1,223
921
300
2
3
Japan
821
690
84
47
4
Canada
706
326
324
56
5
Ireland
498
422
57
20
6
France
474
327
118
29
7
Switzerland
420
407
11
2
8
Netherlands
404
250
142
12
9
Germany
378
283
76
18
10
Australia
296
139
113
44
11
Bermuda
217
186
30
*
12
Korea, South
171
139
29
3
13
Mexico
146
56
86
4
14
Sweden
137
86
32
19
15
Hong Kong
136
129
5
2
16
India
130
120
9
1
17
Luxembourg
128
41
81
6
18
Brazil
116
66
49
*
19
Spain
115
90
25
*
20
China, mainland (1)
108
103
3
2
21
Taiwan
108
108
*
0
22
Italy
107
73
34
*
23
Singapore
99
81
9
9
24
Jersey
92
80
11
1
25
Denmark
90
80
9
2
26
Israel
80
63
16
*
27
Curaçao (2)
70
67
3
*
28
British Virgin Islands
63
50
12
*
29
South Africa
63
54
9
0
30
Norway
58
22
27
8
31
Rest of world
771
404
345
22







Total
9,463
6,762
2,350
350
* Greater than zero, but less than $500 million. (1) China excludes Hong Kong and Macau, which are reported separately.
(2) Before the 2013 survey, Curaçao was reported as part of the Netherlands Antilles.

DoC. 08/31/2016. U.S. Secretary of Commerce Penny Pritzker Delivers Remarks at U.S.-India Strategic and Commercial Dialogue Press Conference

Yesterday, U.S. Secretary of Commerce Penny Pritzker delivered an opening statement at a press conference during the second annual U.S.-India Strategic and Commercial Dialogue (S&CD).

Secretary Pritzker serves as co-chair of the S&CD with U.S. Secretary of State John Kerry, Indian Minister of External Affairs Sushma Swaraj, and India Minister of Commerce and Industry Nirmala Sitharaman. In January 2015, President Obama and Prime Minister Modi elevated the existing U.S.-India Strategic Dialogue to the Strategic and Commercial Dialogue to reflect the growing significance of the U.S.-India economic relationship. This is the first time the S&CD will be held in India.

During her remarks, Secretary Pritzker applauded Prime Minister Modi and the Government of India for their ambitious economic agenda, including the landmark Goods and Services Tax, the new Insolvency and Bankruptcy Code, and the decision to raise foreign direct investment caps in key sectors including defense and insurance. She also highlighted the progress made during the Dialogue in areas including ease of doing business, smart cities, digital infrastructure, and energy. Secretary Pritzker closed her remarks by reflecting on the strong economic partnership between the U.S. and India.

Remarks

I would like to begin by recognizing my co-chairs: Secretary Kerry, Minister Swaraj and Minister Sitharaman. Thank you for your commitment to elevating the Strategic and Commercial Dialogue and strengthening the U.S.-India commercial partnership. I also want to thank the co-chairs of the U.S.-India CEO Forum, Dave Cote and Cyrus Mistry, for injecting the recommendations and perspectives of our countries’ private sectors into the bilateral commercial relationship.

In the two years since Secretary Kerry and I became the first U.S. Cabinet members to meet with Prime Minister Modi, the relationship between the United States and India has blossomed and grown. This is a tribute to the progress made through the S&CD and to the real domestic economic reforms undertaken by the Modi Government. I applaud the Prime Minister, Minister Sitharaman, and the Government of India for their ambitious agenda, including the landmark Goods and Services Tax, the new Insolvency and Bankruptcy Code, and the decision to raise foreign direct investment caps in key sectors including defense and insurance. As a result of the progress through the S&CD and as a result of the Modi Government’s reforms, today, the United States and India trade more with each other. We invest more in each other. And we do more business together than ever before.

Our challenge now is to build on that progress by thinking bigger, acting bolder, and delivering real results.

I believe we met that challenge during today’s S&CD. Our governments agreed to advance our ongoing work and move forward on a series of new initiatives that will promote our shared goal of a closer, more productive relationship between our nations and our people. Over the next year, our governments will partner to implement new recommendations from the U.S.-India CEO Forum in areas including:

  • Facilitating financing for infrastructure and energy projects.
  • The development of India’s smart cities.
  • Enhancing digital infrastructure.
  • Improving the ease of doing business, and; 
  • Supporting our small businesses, innovators, and entrepreneurs.

We are excited that our governments will soon sign a partnership agreement to launch the Global Procurement Initiative in India to encourage the broader adoption of value-based procurement methodologies in India’s civil sector. We also agreed to strengthen economic ties between U.S. and Indian states and cities, including by highlighting state-level business opportunities and linking U.S. and Indian companies looking to invest with local leaders and economic development officials in both countries.

Finally, we will inaugurate our first-ever bilateral dialogue on travel and tourism tomorrow. In 2015, the United States welcomed 1.13 million visitors from India, up from nearly 600,000 people in 2008. And last year, India welcomed 1.21 million visitors from the United States. The opportunities for growth are tremendous. This new effort will ensure that we are well-positioned to capitalize on our status as Travel and Tourism Partner Countries for 2017 and to bring even more visitors to both our shores.

Today, as we close the second S&CD, the strategic and commercial partnership between the United States and India has never been stronger. In a short time, we have seen how this Dialogue can make us stronger economic partners. However, we have more to do to reach the incredible potential that exists in our commercial relationship. I look forward to building upon the trust, openness, and honesty we have developed.

Thank you.

DoC. 09/01/2016. Secretary Pritzker Discusses Entrepreneurship During U.S.-India S&CD

U.S. Secretary of Commerce Penny Pritzker highlights the critical role entrepreneurship can play in deepening economic ties between the United States and India during a U.S.-India Entrepreneurship Roundtable in New Delhi.

U.S. Secretary of Commerce Penny Pritzker highlighted the critical role entrepreneurship can play in deepening economic ties between the United States and India during remarks at this week’s U.S.-India Entrepreneurship Roundtable in New Delhi. The roundtable, which was held on the sidelines of the second annual U.S.-India Strategic and Commercial Dialogue (S&CD) brought together government and industry leaders to discuss expanding the entrepreneurial spirit in the global economy. 

Secretary Pritzker, U.S. National Economic Council Director Jeff Zients, and Amitabh Kant, CEO of NITI Aayog, co-hosted the event that also featured officials from the U.S. Departments of Commerce and State, and 11 Indian entrepreneurs, including the CEOs from Zoomcar, Shoclues, and Practo Technologies.

The Entrepreneurship Roundtable offered the chance for Secretary Pritzker to connect with entrepreneurs in India, hearing about the experiences and challenges they have faced with starting companies in India. Secretary Pritzker discussed the importance of creating a culture and legal structure that is conducive to innovation, which is critical to economic growth. Additionally, innovators had the opportunity to exchange ideas and provide insight on the climate for starting business in India.

Secretary Pritzker heard from entrepreneurs like Chetna Vijay Sinha, Chairperson of Mann Deshi Bank and founder of, Mann Deshi Foundation. Mann Deshi Bank provides loans, savings plans, pensions, and insurance to women in rural villages across India and the Mann Deshi Foundation is focused on establishing equal rights for women in rural India. She also heard from Sanjeev Bikhchandani, founder of Naukri.com. Naukri.com started as a database of resume, jobs and recruitment consultants where jobseekers and hiring managers could meet, AND the services went commercial in 1997.

In reviewing the current state of entrepreneurship and business development in the United States, Secretary Pritzker outlined the success of the Presidential Ambassadors for Global Entrepreneurship (PAGE) program, a first-of-its-kind collaboration between government officials and American entrepreneurs to provide them with the assets they need to thrive.


Secretary Pritzker closed her remarks with a look ahead to the 2017 Global Entrepreneurship Summit, which will be held in India. At the Summit, the world will be looking to leading economies, like those of the United States and India, to supply the next wave of innovation. She highlighted the importance of engaging key partners in efforts to grow the innovation ecosystem in India by identifying investors, supporters, and fellow entrepreneurs who need to be involved in order to make the Summit a success.
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LGCJ.: