Período | TAXA |
---|---|
JULHO de 2016
|
0,52%
|
Junho de 2016
|
0,35%
|
Julho de 2015
|
0,62%
|
Acumulado 2016
|
4,96%
|
Acumulado 12 meses
|
8,74%
|
Acumulando alta de 8,79% no ano, os preços dos alimentos aumentaram 1,32% e foram os responsáveis pela alta do IPCA de junho para julho, exercendo 0,34 p.p. de impacto. Constituiu-se na mais elevada variação de grupo, conforme mostra a tabela a seguir.
Grupo | Variação (%) | Impacto (p.p.) | ||
---|---|---|---|---|
Junho | Julho | Junho | Julho | |
Índice Geral |
0,35
|
0,52
|
0,35
|
0,52
|
Alimentação e Bebidas |
0,71
|
1,32
|
0,18
|
0,34
|
Habitação |
0,63
|
-0,29
|
0,10
|
-0,04
|
Artigos de Residência |
0,26
|
0,53
|
0,01
|
0,02
|
Vestuário |
0,32
|
-0,38
|
0,02
|
-0,02
|
Transportes |
-0,53
|
0,40
|
-0,10
|
0,07
|
Saúde e Cuidados Pessoais |
0,83
|
0,61
|
0,09
|
0,07
|
Despesas Pessoais |
0,35
|
0,70
|
0,04
|
0,08
|
Educação |
0,11
|
0,04
|
0,01
|
0,00
|
Comunicação |
0,04
|
0,02
|
0,00
|
0,00
|
Em julho, a liderança no ranking das principais contribuições individuais, com 0,19 p.p., foi para o leite, cujos preços aumentaram 17,58%. Em quatro das treze regiões pesquisadas, o litro do leite chegou a apresentar alta superior a 20%: Belo Horizonte (23,02%), Rio de Janeiro (22,47%), Brasília (21,76%) e Vitória (21,76%).
O feijão-carioca veio na 2a colocação, com alta de 32,42% e impacto de 0,13 p.p.. Em Curitiba e São Paulo, o preço do quilo chegou a subir 45,20% e 43,98%, respectivamente. O feijão-preto também subiu, passando a custar, em média, 41,59% a mais, enquanto o mulatinho ficou 18,89% mais caro e o fradinho, 14,72%.
Além dos expressivos aumentos dos feijões, o arroz também se destaca, com preços elevados em 4,68% na média, atingindo 8,27% em Goiânia, 7,49% em Fortaleza e 6,84% em Belém. Com isto, o feijão com arroz, prato típico da mesa do brasileiro, passou a custar bem mais, assim como outros produtos mostrados na tabela abaixo:
Item |
Variação mensal
(%) |
Variação Acumulada
(%) | ||
---|---|---|---|---|
Junho
|
Julho
|
Ano
|
12 meses
| |
Feijão-preto |
9,80
|
41,59
|
84,69
|
85,68
|
Feijão-carioca |
41,78
|
32,42
|
150,61
|
166,38
|
Feijão-mulatinho |
34,15
|
18,89
|
119,22
|
115,10
|
Leite longa vida |
10,16
|
17,58
|
48,98
|
46,47
|
Feijão-fradinho |
9,32
|
14,72
|
41,88
|
47,80
|
Leite condensado |
3,08
|
9,87
|
27,03
|
28,45
|
Fubá de milho |
4,92
|
7,11
|
25,49
|
35,84
|
Manteiga |
6,36
|
5,72
|
52,05
|
64,55
|
Leite em pó |
2,60
|
5,26
|
12,34
|
12,88
|
Arroz |
2,00
|
4,68
|
11,11
|
20,99
|
Bolo |
0,26
|
3,97
|
9,37
|
15,14
|
Ovos |
2,45
|
3,87
|
15,54
|
18,58
|
Alho |
3,54
|
3,54
|
40,96
|
69,59
|
Chocolate em barra e bombom |
5,20
|
3,48
|
19,04
|
23,99
|
Açúcar refinado |
-1,58
|
3,38
|
19,25
|
49,55
|
Cafezinho |
0,64
|
2,52
|
9,61
|
14,72
|
Queijo |
1,85
|
2,34
|
8,58
|
11,26
|
Café da manhã |
-1,25
|
2,32
|
6,42
|
10,69
|
Chocolate e achocolatado em pó |
1,41
|
1,92
|
11,29
|
15,75
|
Açúcar cristal |
1,10
|
1,69
|
15,87
|
50,62
|
Margarina |
0,20
|
1,44
|
11,65
|
15,11
|
Refrigerante |
0,54
|
1,29
|
6,77
|
13,08
|
Pão francês |
0,46
|
1,18
|
5,19
|
9,32
|
Macarrão |
0,71
|
1,05
|
6,96
|
12,43
|
Farinha de trigo |
0,59
|
1,00
|
5,11
|
10,91
|
Frango inteiro |
-1,36
|
0,91
|
0,60
|
13,02
|
Café moído |
2,58
|
0,90
|
11,04
|
17,75
|
Iogurte |
0,87
|
0,89
|
10,17
|
9,91
|
Farinha de mandioca |
1,42
|
0,85
|
36,52
|
49,72
|
Carnes industrializadas |
0,98
|
0,74
|
4,26
|
5,73
|
Lanche fora |
1,26
|
0,72
|
6,91
|
8,86
|
Biscoito |
0,80
|
0,51
|
5,92
|
9,11
|
Além dos alimentos, que passaram de 0,71% em junho para 1,32% em julho, outros três grupos mostraram aceleração na taxa de crescimento de um mês para o outro: Despesas Pessoais (de 0,35% para 0,70%), Artigos de Residência (de 0,26% para 0,53%) e Transportes (de -0,53% para 0,40%). Nos Transportes (0,40%), grupo de maior peso no orçamento das famílias depois dos alimentos, as pressões foram exercidas pelos seguintes itens:
- Passagem aérea: 19,22%
- Ônibus interestadual: 8,21%
- Pedágio: 3,99%
- Ônibus intermunicipal: 0,81%
- Emplacamento e licença: 0,79%
- Conserto de automóvel: 0,58%
Sobre as tarifas de ônibus interestadual, o aumento de 8,21% é decorrência do reajuste de 9,04%, que entrou em vigor a partir do dia primeiro de julho.
Quanto aos demais grupos de produtos e serviços pesquisados, observa-se que Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,83% para 0,61%), Educação (de 0,11% para 0,04%) e Comunicação (de 0,04% para 0,02%) apresentaram taxas em desaceleração, enquanto Habitação (de 0,63% para -0,29%) e Vestuário (de 0,32% para -0,38%) mostraram-se em queda.
A respeito do grupo Habitação (-0,29%), o resultado foi influenciado pela energia elétrica, cujas contas ficaram 3,04% mais baratas de junho para julho tendo em vista as quedas registradas nas seguintes regiões: Curitiba (-11,17%), com redução de 13,83% nas tarifas em vigor a partir de 24 de junho; São Paulo (-5,74%), onde a redução nas tarifas foi de 7,30% a partir de 04 de julho em uma das concessionárias; e, ainda, Porto Alegre (-0,29%), com redução de 7,50% em vigor desde 19 de junho. Além disso, houve redução nas alíquotas do PIS/COFINS em dez das treze regiões pesquisadas.
Já a taxa de água e esgoto, do grupo Habitação, apresentou alta de 1,09% de um mês para o outro, por influência das seguintes regiões: Goiânia (8,77%), com reajuste de 9,10% a partir de primeiro de julho; Porto Alegre (5,35%), onde o reajuste foi de 11,45% também em primeiro de julho; Salvador (1,85%) tendo em vista o reajuste de 9,98% em vigor desde 06 de junho; Brasília (0,25%), onde o reajuste de 7,95% vigora desde 10 de junho.
Quanto aos índices regionais, o maior foi registrado na região metropolitana de Salvador, com 0,92%, onde o preço do litro da gasolina aumentou 4,86% e o do etanol, 4,41%. O menor índice foi o de Curitiba, com 0,10%, sob influência da queda de 11,17% no item energia elétrica, que refletiu a redução de 13,83% nas tarifas em vigor a partir de 24 de junho. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.
Região | Peso Regional (%) | Variação (%) | Variação acumulada (%) | ||
---|---|---|---|---|---|
Junho | Julho | Ano | 12 meses | ||
Salvador |
7,35
|
0,33
|
0,92
|
5,79
|
9,45
|
Goiânia |
3,59
|
0,39
|
0,81
|
4,65
|
9,25
|
Recife |
5,05
|
0,32
|
0,79
|
5,37
|
8,57
|
Campo Grande |
1,51
|
0,45
|
0,74
|
5,07
|
8,64
|
Belém |
4,65
|
0,52
|
0,73
|
5,59
|
10,04
|
Fortaleza |
3,49
|
0,32
|
0,65
|
6,10
|
10,78
|
Belo Horizonte |
10,86
|
0,66
|
0,63
|
5,57
|
8,23
|
Vitória |
1,78
|
0,32
|
0,57
|
3,77
|
7,92
|
Porto Alegre |
8,40
|
-0,02
|
0,57
|
5,74
|
9,41
|
Brasília |
2,80
|
0,11
|
0,53
|
3,31
|
7,71
|
Rio de Janeiro |
12,06
|
0,38
|
0,50
|
4,99
|
8,75
|
São Paulo |
30,67
|
0,41
|
0,33
|
4,61
|
8,51
|
Curitiba |
7,79
|
0,09
|
0,10
|
3,75
|
7,83
|
Brasil |
100,00
|
0,35
|
0,52
|
4,96
|
8,74
|
Em julho, INPC fica em 0,64%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,64%, em julho, e ficou acima da taxa de 0,47% de junho em 0,17 p.p.. Com este resultado, o acumulado no ano foi para 5,76%, bem menos do que os 7,42% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos doze meses, o índice está em 9,56%, pouco acima dos 9,49% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em julho de 2015, o INPC registrou 0,58%.
Os produtos alimentícios registraram alta de 1,63% em julho enquanto em junho a variação foi de 0,83%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação de 0,18% em julho, abaixo da taxa de 0,31% de junho.
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Goiânia, com 1,03%, sob pressão da alta de 2,69% dos alimentos comprados para consumo em casa, que ficou acima da média nacional (2,04%), além da taxa de água e esgoto (8,79%), com reajuste de 9,10% a partir de primeiro de julho. O menor índice foi o de Curitiba, com 0,04%, sob influência da queda de 11,58% no item energia elétrica, que refletiu a redução de 13,83% nas tarifas em vigor a partir de 24 de junho. A seguir, tabela com os resultados mensais por região pesquisada.
Região | Peso Regional (%) | Variação (%) | Variação acumulada (%) | ||
---|---|---|---|---|---|
Junho | Julho | Ano | 12 meses | ||
Goiânia |
4,15
|
0,56
|
1,03
|
5,11
|
9,96
|
Salvador |
10,67
|
0,49
|
0,93
|
6,59
|
10,11
|
Recife |
7,17
|
0,37
|
0,92
|
5,97
|
9,24
|
Campo Grande |
1,64
|
0,81
|
0,79
|
5,22
|
9,17
|
Belém |
7,03
|
0,61
|
0,76
|
5,98
|
10,58
|
Belo Horizonte |
10,60
|
0,73
|
0,72
|
6,04
|
8,63
|
Fortaleza |
6,61
|
0,18
|
0,66
|
6,22
|
11,15
|
Porto Alegre |
7,38
|
0,08
|
0,66
|
6,22
|
9,90
|
Rio de Janeiro |
9,51
|
0,36
|
0,60
|
5,87
|
9,59
|
Vitória |
1,83
|
0,42
|
0,56
|
4,63
|
8,75
|
São Paulo |
24,24
|
0,65
|
0,47
|
5,79
|
9,46
|
Brasília |
1,88
|
0,28
|
0,46
|
3,47
|
8,69
|
Curitiba |
7,29
|
0,18
|
0,04
|
4,07
|
8,16
|
Brasil |
100,00
|
0,47
|
0,64
|
5,76
|
9,56
|
DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3232
IBGE. 10/08/2016. Índice Nacional da Construção Civil varia 0,20% em Julho
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE, apresentou variação de 0,20% em julho, ficando 0,82 ponto percentual abaixo da taxa de junho (1,02%). O acumulado nos últimos doze meses foi para 6,47%, resultado inferior aos 6,99% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em julho de 2015 o índice havia sido 0,69%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em junho fechou em R$ 1.007,75, subiu para R$ 1.009,76 em julho, sendo R$ 527,97 relativos aos materiais e R$ 481,79 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou queda de 0,11%, enquanto havia registrado aumento em junho (0,16%). Já a parcela da mão de obra teve alta de 0,54%, embora tenha recuado 1,43 pontos percentuais em relação ao mês anterior (1,97%). De janeiro a julho deste ano os acumulados foram 2,30% (materiais) e 7,68% (mão de obra), enquanto em doze meses acumularam 3,56% (materiais) e 9,83% (mão de obra).
Região Nordeste registra maior variação mensal
O Nordeste (0,48%) ficou com a maior variação regional em julho e as demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,06% (Norte), 0,06% (Sudeste), 0,19% (Sul) e 0,03% (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.017,74 (Norte); R$ 938,97 (Nordeste); R$ 1.060,85 (Sudeste); R$ 1.034,04 (Sul) e R$ 1.000,06 (Centro-Oeste).
Maranhão registra a maior alta
Devido à pressão exercida pelo reajuste salarial do acordo coletivo, o Maranhão foi o estado que apresentou a maior variação mensal: 2,25%.
O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL - Julho/2016
considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil
considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil
ÁREAS GEOGRÁFICAS |
CUSTOS MÉDIOS
|
NÚMEROS ÍNDICES
|
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
| ||
---|---|---|---|---|---|
R$/m2
|
Jun/94=100
|
MENSAL
|
NO ANO
|
12 MESES
| |
BRASIL
|
1009,76
|
505,49
|
0,20
|
4,81
|
6,47
|
REGIÃO NORTE
|
1017,74
|
507,05
|
0,06
|
2,25
|
7,13
|
Rondônia
|
1072,11
|
597,70
|
-0,15
|
3,86
|
4,88
|
Acre
|
1122,87
|
596,10
|
0,27
|
5,07
|
5,89
|
Amazonas
|
990,08
|
484,65
|
-0,27
|
-0,54
|
4,86
|
Roraima
|
1030,97
|
428,27
|
-0,57
|
0,51
|
2,92
|
Para
|
1004,55
|
481,43
|
0,23
|
3,25
|
10,00
|
Amapá
|
1001,50
|
486,38
|
0,07
|
1,32
|
6,87
|
Tocantins
|
1042,42
|
547,98
|
0,52
|
3,30
|
4,94
|
REGIÃO NORDESTE
|
938,97
|
507,22
|
0,48
|
5,51
|
6,88
|
Maranhão
|
966,74
|
509,27
|
2,25
|
5,95
|
7,73
|
Piauí
|
957,90
|
636,52
|
0,02
|
5,85
|
7,11
|
Ceara
|
949,64
|
548,41
|
0,00
|
6,02
|
7,06
|
Rio Grande do Norte
|
875,02
|
441,07
|
0,01
|
0,72
|
5,72
|
Paraíba
|
972,82
|
537,90
|
0,13
|
4,14
|
4,93
|
Pernambuco
|
910,66
|
486,91
|
0,20
|
6,09
|
7,34
|
Alagoas
|
943,12
|
471,28
|
0,34
|
5,82
|
7,34
|
Sergipe
|
904,72
|
480,81
|
0,06
|
4,72
|
5,00
|
Bahia
|
939,48
|
497,10
|
0,39
|
5,86
|
6,84
|
REGIÃO SUDESTE
|
1060,85
|
507,71
|
0,06
|
5,92
|
6,19
|
Minas Gerais
|
955,94
|
526,11
|
0,02
|
7,23
|
8,09
|
Espirito Santo
|
903,52
|
501,12
|
0,68
|
2,43
|
3,29
|
Rio de Janeiro
|
1149,52
|
523,89
|
0,02
|
6,29
|
5,35
|
São Paulo
|
1101,09
|
497,32
|
0,07
|
5,35
|
5,79
|
REGIÃO SUL
|
1034,04
|
494,51
|
0,19
|
3,41
|
6,78
|
Paraná
|
1011,38
|
483,70
|
-0,02
|
1,52
|
6,40
|
Santa Catarina
|
1116,17
|
604,69
|
0,71
|
5,76
|
7,09
|
Rio Grande do Sul
|
992,93
|
450,70
|
0,01
|
4,29
|
7,15
|
REGIÃO CENTRO-OESTE
|
1000,06
|
510,53
|
0,03
|
2,49
|
5,22
|
Mato Grosso do Sul
|
1018,29
|
478,79
|
-0,02
|
6,32
|
6,84
|
Mato Grosso
|
987,17
|
563,27
|
0,11
|
0,69
|
4,87
|
Goiás
|
981,56
|
518,44
|
-0,04
|
2,41
|
6,32
|
Distrito Federal
|
1030,64
|
455,23
|
0,05
|
2,46
|
3,21
|
FGV. IBRE. 10/08/2016. Índices Gerais de Preços. IGP-M Primeiro Decêndio. IGP-M não varia na primeira prévia de agosto
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) não registrou variação na apuração referente ao primeiro decêndio de agosto. No mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,55%. A apuração referente ao primeiro decêndio do IGP-M de agosto compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de julho.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de -0,13%, no primeiro decêndio de agosto. No mesmo período do mês de julho, o índice variou 0,47%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de 2,27% para 0,30%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 3,54% para 0,19%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou -0,30%, ante 0,68%, no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura,que passou de 0,97% para -0,47%.
O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,46%. No mês anterior, a taxa foi de -1,84%. Entre os itens com taxas em trajetória crescente, destacam-se: milho (em grão) (-8,99% para 5,64%), minério de ferro (-10,42% para -1,14%) e cana-de-açúcar (-1,72% para 1,12%). Em sentido oposto, vale mencionar: soja (em grão)(-0,55% para -7,21%), aves (3,68% para 0,19%) e bovinos (0,87% para -0,77%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de variação de 0,33%, no primeiro decêndio de agosto. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,28%. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (-0,11% para 0,47%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -1,62% para 0,96%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:Vestuário (0,21% para 0,85%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,63% para 0,84%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (-0,01% para 0,83%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,55% para 2,09%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,32% para 0,07%), Educação, Leitura e Recreação (0,63% para 0,42%), Habitação (0,25% para 0,21%), Despesas Diversas (0,45% para 0,15%) e Comunicação (0,00% para -0,06%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (-1,33% para -10,58%), passagem aérea (21,31% para -3,83%), tarifa de eletricidade residencial (0,13% para -0,88%), alimentos para animais domésticos (2,71% para -0,49%) e tarifa de telefone móvel (0,15% para 0,04%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 0,10%, no primeiro decêndio de agosto. No mês anterior, esse índice apresentou taxa de variação de 1,69%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de -0,11%. No mês anterior, a taxa foi de 0,15%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou variação de 0,29%. No mês anterior, este índice variou 3,03%.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F2015673FA2A961C85
USP. FIPE. PORTAL G1. 10/08/2016. Preços de alimentos fazem inflação desacelerar alta em SP. Também desacelerou a alta de preços relativos à habitação e transporte. IPC passou de 0,78% na 4ª prévia de julho para 0,24% na seguinte.
Do G1, em São Paulo
Transporte público subiu menos na primeira semana de agosto (Foto: Paulo Guilherme/G1)
A inflação em São Paulo medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,24% na primeira prévia de agosto, contra alta de 0,35% na semana anterior, segundo informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira (10).
A alta de preços relativos à alimentação desacelerou, caindo de 0,78% para 0,42%, assim como a de habitação, de 0,2% para 0,01%, transportes, de 0,04% para -0,03%, e educação, de 0,88% para 0,82%.
Na contramão, subiram os preços de despesas diversas (de 0,26% para 0,43%), saúde (de 1,46% para 1,96%) e vestuário (de -0,98% para -0,91%).
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
BACEN. REUTERS. 10/08/2016. IPC-Fipe desacelera alta a 0,24% na 1ª quadrissemana de agosto
SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo subiu 0,24 por cento na primeira quadrissemana de agosto, depois de fechar julho com alta de 0,35 por cento, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
(Edição de Priscila Jordão)
IBGE. 10/08/2016. Indústria sobe em nove dos 14 locais pesquisados em junho
O crescimento na produção industrial nacional na passagem de maio para junho de 2016, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por nove dos 14 locais pesquisados.
Os avanços mais intensos ocorreram no Rio de Janeiro (5,7%), Santa Catarina (5,4%), Pará (4,9%), Rio Grande do Sul (4,6%) e Paraná (3,5%). Ceará (2,0%), São Paulo (1,5%), Goiás (1,4%) e Pernambuco (1,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em junho de 2016.
Espírito Santo (-9,8%) apontou o resultado negativo mais acentuado nesse mês e eliminou o crescimento de 5,6% verificado no mês anterior. As demais taxas negativas foram assinaladas por Bahia (-1,0%), região Nordeste (-0,3%) e Amazonas (-0,3%), enquanto Minas Gerais (0,0%) repetiu o patamar registrado em maio.
Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Junho de 2016
Resultados Regionais
Junho de 2016
Locais | Variação (%) | |||
---|---|---|---|---|
Junho 2016/ Maio 2016* | Junho 2016/ Junho 2015 | Acumulado Janeiro-Junho | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Amazonas |
-0,3
|
-8,5
|
-16,8
|
-18,1
|
Pará |
4,9
|
14,7
|
10,3
|
5,6
|
Região Nordeste |
-0,3
|
-2,9
|
-3,0
|
-2,8
|
Ceará |
2,0
|
-3,1
|
-5,4
|
-8,8
|
Pernambuco |
1,2
|
-7,5
|
-17,6
|
-11,2
|
Bahia |
-1,0
|
-6,7
|
0,0
|
-2,8
|
Minas Gerais |
0,0
|
-5,7
|
-8,7
|
-8,4
|
Espírito Santo |
-9,8
|
-27,9
|
-22,6
|
-14,4
|
Rio de Janeiro |
5,7
|
-2,8
|
-8,3
|
-9,0
|
São Paulo |
1,5
|
-3,1
|
-8,6
|
-11,0
|
Paraná |
3,5
|
-6,2
|
-8,2
|
-10,1
|
Santa Catarina |
5,4
|
0,6
|
-6,1
|
-8,0
|
Rio Grande do Sul |
4,6
|
3,3
|
-4,4
|
-9,2
|
Mato Grosso |
-
|
12,2
|
11,9
|
9,0
|
Goiás |
1,4
|
-4,5
|
-7,0
|
-3,4
|
Brasil |
1,1
|
-6,0
|
-9,1
|
-9,8
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal
* Série com Ajuste Sazonal
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou expansão de 0,6% no trimestre encerrado em junho de 2016 frente ao nível do mês anterior, após crescer 0,8% em maio quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.
Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, dez locais mostraram taxas positivas. Os avanços mais acentuados ocorreram em Pernambuco (3,0%), Rio de Janeiro (2,5%), Rio Grande do Sul (1,9%), Santa Catarina (1,2%), Pará (1,0%) e São Paulo (0,8%). Espírito Santo (-2,1%) e Bahia (-1,4%) registraram os principais.
Em relação a junho de 2015, indústria recuou em 11 dos 15 locais pesquisados
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 6,0% em junho de 2016, com 11 dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos. Junho de 2016 (22 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (21).
Nesse mês, o recuo mais intenso foi registrado por Espírito Santo (-27,9%), pressionado pela queda na produção das indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados). Amazonas (-8,5%), Pernambuco (-7,5%), Bahia (-6,7%) e Paraná (-6,2%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-6,0%). Minas Gerais (-5,7%), Goiás (-4,5%), Ceará (-3,1%), São Paulo (-3,1%), região Nordeste (-2,9%) e Rio de Janeiro (-2,8%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.
Pará (14,7%) e Mato Grosso (12,2%) assinalaram os avanços mais elevados em junho de 2016, impulsionados pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no primeiro local, e de produtos alimentícios (rações, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, óleo de soja em bruto, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e carnes e miudezas de aves congeladas), no segundo. Rio Grande do Sul (3,3%) e Santa Catarina (0,6%) também cresceram.
No acumulado do ano, indústria recuou em 12 dos 15 locais
No indicador acumulado entre janeiro e junho de 2016, frente a igual período de 2015, a redução na produção alcançou 12 dos 15 locais pesquisados. Três locais recuaram acima da média nacional (-9,1%): Espírito Santo (-22,6%), Pernambuco (-17,6%) e Amazonas (-16,8%). Minas Gerais (-8,7%), São Paulo (-8,6%), Rio de Janeiro (-8,3%), Paraná (-8,2%), Goiás (-7,0%), Santa Catarina (-6,1%), Ceará (-5,4%), Rio Grande do Sul (-4,4%) e região Nordeste (-3,0%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos. Bahia (0,0%) ficou estável frente a igual período do ano anterior.
Nesses locais, o menor dinamismo foi influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes – caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias); bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis, vestuário e bebidas).
Mato Grosso (11,9%) e Pará (10,3%) assinalaram os avanços no índice acumulado no ano, impulsionados pelo comportamento positivo vindo de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, rações, óleos de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja), no primeiro local; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no segundo.
No acumulado em 12 meses, indústria recuou em 13 dos 15 locais
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com a queda de 9,8% em junho de 2016 para o total da indústria, acelerou o ritmo de perda frente ao registrado em maio (-9,5%) e assinalou a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3%).
Em termos regionais, 13 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em junho de 2016 e nove apontaram menor dinamismo frente ao índice de maio último. As principais reduções de ritmo entre maio e junho foram registradas por Espírito Santo (de -11,2% para -14,4%), Paraná (de -9,0% para -10,1%) e Bahia (de -2,0% para -2,8%). Pará (de 4,6% para 5,6%) e Rio Grande do Sul (de -10,1% para -9,2%) mostraram os maiores avanços entre os dois períodos.
DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3230
OPEP. REUTERS. 10/08/2016. Arábia Saudita diz à Opep que teve produção recorde de petróleo em julho
LONDRES (Reuters) - A Arábia Saudita, maior exportador global de petróleo, elevou sua produção para uma máxima recorde em julho, informou o país à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em um sinal de que os principais membros do grupo continuam focados em participação de mercado e não em reduzir o excedente global com cortes no bombeamento.
A Arábia Saudita produziu 10,67 milhões de barris por dia (bpd) em julho, segundo dados fornecidos à Opep para publicação em um relatório mensal divulgado nesta quarta-feira.
(Por Alex Lawler)
DÓLAR/ANÁLISE
BACEN. PORTAL G1. 10/08/2016. Dólar opera em queda e chega a R$ 3,11, após votações no Congresso. Na véspera, moeda perdeu 0,83% frente ao real, vendida a R$ 3,1411. No mês de agosto, o dólar cai 3,1%; em 2016, moeda perde 20,4%.
Do G1, em São Paulo
O dólar opera em queda nesta quarta-feira (10), em linha com o exterior e após o Senado aprovar o relatório da Comissão Especial do Impeachment que recomenda que a presidente afastada Dilma Rousseff seja levada a julgamento pela Casa. A queda era limitada por preocupações depois da aprovação na Câmara do texto principal do projeto de lei sobre a renegociação das dívidas estaduais.
Às 11h20, a moeda norte-americana caía 0,26%, vendida a R$ 3,1328. Veja a cotação do dólar hoje.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
- Às 9h09, queda de 0,63%, a R$ 3,1213
- Às 9h39, queda de 0,77%, a R$ 3,1168
- Às 9h49, queda de 0,44%, a R$ 3,1273
- Às 10h39, queda de 0,44%, a R$ 3,1274
A moeda norte-americana chegou a R$ 3,1132 na mínima da sessão, o menor nível intradia desde 14 de julho de 2015 (R$ 3,1114), segundo a Reuters.
Cenário externo
"O dólar não para de cair em todo o mundo e o Brasil não é exceção", resumiu à Reuters o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.
A demanda por ativos de alto risco nos mercados globais tem permanecido forte desde sexta-feira passada, quando dados mais fortes que o esperado sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos alimentaram otimismo sobre a recuperação econômica global.
Desde então, outros indicadores econômicos em países como EUA e China vêm sustentando o bom humor e a percepção de que, mesmo com o ritmo atual de recuperação econômica, os juros norte-americanos não devem subir tão cedo.
Política continua sob as atenções
A perspectiva de que o impeachment seja confirmado em julgamento no fim deste mês tem animado investidores, que vêm recebendo bem as promessas de contenção de gastos do presidente interino Michel Temer, ainda segundo a Reuters. Alguns, no entanto, se preocupam com os recentes recuos do governo em relação ao ajuste fiscal, como a retirada do bloqueio a reajustes salariais ao funcionalismo público estadual em troca da renegociação da dívida dos estados.
Ainda predomina a leitura de que o governo só terá margem de manobra suficiente para encabeçar os esforços fiscais no Congresso Nacional quando o impeachment for confirmado, no que analistas da corretora Lerosa Investimentos descreveram como uma "atitude mais pró-ativa".
"Com isso, o fluxo está garantido e as cotações podem sim romper os patamares de R$ 3,10 no curto prazo", escreveram eles em nota a clientes.
Intervenção do BC
O Banco Central anunciou novamente leilão de até 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares, e vendeu totalmente a oferta. Na véspera, o BC vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que servem para minimizar a queda da moeda no mercado.
Último fechamento
Na terça-feira (9), o dólar caiu 0,83%, a R$ 3,1411. Foi o menor patamar desde 15 de julho de 2015, quando o dólar foi cotado a R$ 3,1360 no fechamento, segundo a Reuters.
No mês de agosto, a moeda dos EUA acumula queda de 3,1%. No ano, o dólar tem variação negativa de 20,4%.
BACEN. BOVESPA. PORTAL UOL. 10/08/2016. Bolsa passa a cair; dólar opera em queda, vendido perto de R$ 3,13
Depois de começar o dia subindo, a Bolsa passou a operar em queda na manhã desta quarta-feira (10). Por volta das 10h52, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, operava em queda de 0,17%, a 57.592,67 pontos e o dólar comercial caía 0,36%, a R$ 3,13 na venda, acompanhando o exterior. Na madrugada desta quarta-feira o Senado aprovou a continuidade do processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de renegociação da dívida dos Estados junto à União, mas diante de concessões feitas pelo governo. O Banco Central fez novamente nesta manhã leilão de 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares. (Com Reuters)
BACEN. PORTAL UOL. JORNAL VALOR ECONÔMICO. 10/08/2016. Dólar é negociado em baixa, na casa de R$ 3,13, seguindo exterior
Valor
O dólar comercial abriu em baixa e mantinha-se nessa trajetória no fim desta manhã, seguindo o movimento global. às 11 horas, a moeda americana cedia 0,26%, para R$ 3,1322. Na mínima, ficou em R$ 3,1138. A dinâmica favorável ao risco, que se observa nos mercados de moedas globais, explica esse recuo.
Já o mercado de juros opera com pequenas oscilações. Dois fatores limitam a reação das taxas à valorização do real: o resultado do IPCA de julho, acima do esperado, e o noticiário sobre o ajuste fiscal.
O IPCA subiu 0,52%, acima da projeção dos analistas ouvidos pelo Valor Data, de 0,45%. Além disso, a notícia de que a Câmara afrouxou as exigências para os Estados na votação do projeto de lei que estabelece as condições para a renegociação das dívidas estaduais traz alguma cautela. Foi retirado do projeto a proibição de concessão de reajustes aos servidores, considerada "inegociável" pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
O DI janeiro/2021 era negociado a 11,89%. O DI janeiro/2019 era negociado a 12,11%, ante 12,09% ontem.
BACEN. REUTERS. 10/08/2016. Dólar em direção a R$3,10 com exterior e impeachment; preocupação fiscal limita perdas
Por Bruno Federowski
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar recuava a novas mínimas em mais de um ano, em direção a 3,10 reais nesta quarta-feira, acompanhando o tombo da moeda norte-americana nos mercados externos e após o Senado dar o aval à etapa final do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
O movimento era contido, porém, por preocupações com as perspectivas para as contas públicas brasileiras após o governo abrir mão ainda mais das exigências no projeto de renegociação da dívida dos Estados com a União para facilitar sua aprovação.
Às 11:26, o dólar recuava 0,25 por cento, a 3,1334 reais na venda. A moeda norte-americana chegou a 3,1132 reais na mínima da sessão, o menor nível intradia desde 14 de julho de 2015 (3,1114 reais). O dólar futuro caía cerca de 0,60 por cento nesta manhã.
"O dólar não para de cair em todo o mundo e o Brasil não é exceção", resumiu o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.
A demanda por ativos de alto risco nos mercados globais tem permanecido forte desde sexta-feira passada, quando dados mais fortes que o esperado sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos alimentaram otimismo sobre a recuperação econômica global.
Desde então, outros indicadores econômicos em países como EUA e China vêm sustentando o bom humor e a percepção de que, mesmo com o ritmo atual de recuperação econômica, os juros norte-americanos não devem subir tão cedo.
Contribuía para o tom positivo no Brasil a aprovação do parecer pela continuidade do processo de impeachment de Dilma, afastada da Presidência desde maio.
A perspectiva de que o impeachment seja confirmado em julgamento no fim deste mês tem animado investidores, que vêm recebendo bem as promessas de contenção de gastos do presidente interino Michel Temer.
Alguns, no entanto, se preocupam com os recentes recuos do governo em relação ao ajuste fiscal, como a retirada do bloqueio a reajustes salariais ao funcionalismo público estadual em troca da renegociação da dívida dos Estados.
Ainda predomina a leitura de que o governo só terá margem de manobra suficiente para encabeçar os esforços fiscais no Congresso Nacional quando o impeachment for confirmado, no que analistas da corretora Lerosa Investimentos descreveram como uma "atitude mais pró-ativa".
"Com isso, o fluxo está garantido e as cotações podem sim romper os patamares de 3,10 reais no curto prazo", escreveram eles em nota a clientes.
Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.
(Por Bruno Federowski)
BOVESPA/ANÁLISE
BOVESPA. PORTAL G1. 10/08/2016. Bovespa vira e passa a cair nesta quarta-feira. Na terça, o Ibovespa subiu 0,09%, a 54.689 pontos. Petrobras e Vale têm leve recuo, e Gerdau se destaca entre as altas.
Do G1, em São Paulo
A Bovespa passou a cair após abrir os negócios em alta nesta quarta-feira (10), após o Senado aprovar o relatório da Comissão Especial do Impeachment que recomenda que a presidente afastada Dilma Rousseff seja levada a julgamento pela Casa, e também depois da aprovação na Câmara do texto principal do projeto de lei sobre a renegociação das dívidas estaduais.
Às 11h32, o Ibovespa, principal indicador da bolsa, caía 0,54%, a 57.378 pontos.
Perto do mesmo horário, a Petrobras e a Vale tinham queda. Enquanto isso, a Gerdau estava entre as maiores altas, subindo mais de 3% após reportar queda de 30,6% no lucro do 2º trimestre, para R$ 184 milhões.
Último fechamento
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em leve alta nesta terça-feira (9), em meio à volatilidade nos mercados dos Estados Unidos e com a fraqueza dos preços do petróleo. O dia foi de bastante instabilidade ao longo do pregão, com os mercados reagindo também ao cenário político interno.
O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, terminou o dia em alta de 0,09%, aos 57.689 pontos.
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LGCJ.: