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August 9, 2016

FGV. IBRE. 09/08/2016. Sondagens e Índices de Confiança. IAEmp e ICD. Otimismo no mercado de trabalho sugere melhora nos próximos meses.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas subiu pela quinta vez ao variar 6,9 pontos, em relação a junho, atingindo 89,1 pontos, o maior nível desde março de 2014 (89,2 pontos). Pela métrica de médias móveis trimestrais, o indicador subiu 4,2 pontos, sinalizando aceleração da tendência de atenuação do ritmo de queda do total de pessoal ocupado na economia brasileira nos próximos meses.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou, pelo segundo mês consecutivo, ao variar -0,8 ponto, em julho, alcançando 96,8 pontos, e colaborando para a recuperação do indicador em relação à alta expressiva de maio passado (+3,9 pontos). Em médias móveis trimestrais, a tendência mantém-se ascendente (0,4 ponto), mostrando certa estabilização da taxa de desemprego nos últimos meses.

“Os dois indicadores de mercado de trabalho refletem uma situação relativamente distinta. O IAEmp sugere recuperação à frente, puxado pelo otimismo com a situação dos negócios da indústria. Os trabalhadores, no entanto, ainda não observam, no presente momento, uma melhora no mercado de trabalho. O comportamento dos índices sugere que a consolidação de um cenário de maior atividade econômica poderá ser convertido em melhora do mercado do trabalho nos próximos meses, ainda que em ritmo mais lento”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, Economista da FGV/IBRE.

Destaques do IAEmp e ICD
Os componentes que mais contribuíram para a alta do IAEmp em julho foram os indicadores que medem a situação atual dos negócios e as expectativas para os próximos seis meses, da Sondagem da Indústria, com variações de 13,3 e 12,2 pontos, respectivamente.

Em relação ao ICD, as classes de renda familiar que mais contribuíram para a queda do indicador foram as dos consumidores com rendimentos mensais entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, cujo Indicador de percepção de facilidade de se conseguir emprego (invertido) variou -3,0 pontos; e àqueles com renda é superior a R$ 9.600,00, cujo indicador variou -1,8 ponto.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F201566ED4BF831E87

FGV. IBRE. 09/08/2016. Índices Gerais de Preços. IPC-S Capitais. IPC-S registra alta em cinco das sete capitais pesquisadas.

O IPC-S de 07 de agosto de 2016 registrou variação de 0,46%, 0,09 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Cinco das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.

A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.
capitaisq1agosto
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F201566EE790917331

IBGE. 09/08/2016. Vendas do varejo variam 0,1% em junho

PeríodoVarejoVarejo Ampliado
Volume de vendasReceita nominalVolume de vendasReceita nominal
Junho/Maio
0,1%
0,9%
-0,2%
-0,2%
Média móvel trimestral
-0,2%
0,6%
-0,7%
-0,1%
Junho 2016 / Junho 2015
-5,3%
6,0%
-8,4%
0,0%
Acumulado 2016
-7,0%
4,5%
-9,3%
-0,8%
Acumulado 12 meses
-6,7%
3,4%
-10,1%
-2,1%
Em junho de 2016, na série com ajuste sazonal, o comércio varejista nacional apresentou variações positivas de 0,1% em volume de vendas e de 0,9% para receita nominal. Com esses resultados, a média móvel trimestral para o volume de vendas, em trajetória descendente desde dezembro de 2014, mostrou variação de -0,2%, enquanto permanece no campo positivo (0,6%) para a receita nominal.
Na série sem ajuste sazonal, em relação a junho de 2015, o volume de vendas apontou queda de 5,3%, 15º taxa negativa consecutiva nessa comparação, porém menos acentuada que as observadas em maio (-9,0%) e abril (-6,9%). Para o acumulado dos seis primeiros meses do ano, a queda foi de 7,0%, menor resultado da série. O acumulado nos últimos 12 meses também registrou a maior queda da série histórica (-6,7%). Por outro lado, a receita nominal de vendas do comércio varejista, em junho de 2016, mantém-se no campo positivo nas mesmas comparações: 6,0% frente a junho de 2015, 4,5% no acumulado no ano e 3,4% no acumulado nos últimos 12 meses.
Para o comércio varejista ampliado (varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), a variação em relação a maio de 2016 foi de -0,2% tanto para o volume quanto para a receita nominal de vendas, ambas na série com ajuste sazonal. Em relação a junho de 2015, a queda no volume de vendas foi de 8,4%, também menos intensa que as registradas em maio (-10,2%) e abril (-9,2%). No que tange às variações acumuladas, o recuo no semestre foi de 9,3% e de -10,1% nos últimos 12 meses. A receita nominal de vendas do comércio varejista ampliado, em junho de 2016, ficou estável em relação a igual mês de 2015 (0,0%), mas recuou 0,8% no acumulado no ano e, no indicador acumulado nos últimos 12 meses, a taxa ficou em -2,1%.
Três das oito atividades pesquisadas apresentam variações positivas
O volume do comércio varejista ficou praticamente estável na passagem de maio para junho (0,1%), após recuo de 0,9% em maio. Também foi observada relativa estabilidade frente a maio nos setores de combustíveis e lubrificantes (-0,1%); móveis e eletrodomésticos (-0,1%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,2%).
Pressionando negativamente a média global do varejo, destaca-se, principalmente, o recuo de 0,4% no grupamento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, após relativa estabilidade registrada em maio (0,1%), seguido por equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,6%).
Por outro lado, com avanço no volume de vendas em junho frente a maio, figuram os segmentos de tecidos, vestuário e calçados (0,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%), com desempenhos influenciados pelas comemorações das datas festivas do mês de junho, seguidos por livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%).
Considerando o comércio varejista ampliado, a variação foi de -0,2% frente a maio, com veículos e motos, partes e peças registrando perda de 1,3% frente a maio, em oposição ao avanço de 1,3% em material de construção nessa mesma comparação.

BRASIL - INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC - Junho 2016
ATIVIDADESMÊS/MÊS ANTERIOR (1)MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIORACUMULADO
Taxa de Variação (%)Taxa de Variação (%)Taxa de Variação (%)
ABR
MAI
JUN
ABR
MAI
JUN
NO ANO
12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2)
0,3
-0,9
0,1
-6,9
-9,0
-5,3
-7,0
-6,7
1 - Combustíveis e lubrificantes
0,2
-0,4
-0,1
-10,6
-10,8
-8,9
-9,8
-9,3
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo
1,0
0,1
-0,4
-4,6
-5,5
-2,9
-3,6
-3,4
2.1 - Super e hipermercados
1,2
0,1
-0,4
-4,4
-5,3
-2,6
-3,4
-3,4
3 - Tecidos, vest. e calçados
4,1
1,7
0,7
-9,9
-13,6
-3,7
-11,1
-11,3
4 - Móveis e eletrodomésticos
-1,8
-1,4
-0,1
-10,1
-15,2
-9,7
-14,5
-15,7
4.1 - Móveis
-
-
-
-14,1
-12,1
-12,4
-12,5
-16,5
4.2 - Eletrodomésticos
-
-
-
-8,2
-16,5
-8,5
-15,5
-15,3
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria
-3,0
-0,7
-0,2
-1,3
-2,5
-2,1
0,2
0,7
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria
-3,6
-2,6
0,6
-18,7
-24,4
-18,3
-17,0
-15,5
7 - Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação
-8,1
-2,2
-3,6
-14,4
-14,4
-18,3
-16,2
-14,0
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico
2,0
-2,1
0,8
-11,1
-15,4
-8,4
-12,3
-8,7
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3)
-1,5
-0,3
-0,2
-9,2
-10,2
-8,4
-9,3
-10,1
9 - Veículos e motos, partes e peças
-6,9
0,6
-1,3
-13,7
-13,2
-15,2
-13,7
-17,1
10- Material de Construção
-3,7
0,0
1,3
-13,0
-10,6
-9,8
-13,0
-12,4
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
(1) Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8.
(3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10

Na comparação com junho de 2015, o volume de vendas do comércio varejista recuou 5,3%, com perfil disseminado de resultados negativos, alcançando todas as atividades pesquisadas.
Os resultados, por ordem de maior contribuição na formação da taxa global, foram os seguintes: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,9%), móveis e eletrodomésticos (-9,7%); combustíveis e lubrificantes (-8,9%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-8,4%). Essas atividades respondem por mais de 80% da taxa global.
As demais atividades em quedas foram: tecidos, vestuário e calçados (-3,7%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-18,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,1%) e livros, jornais, revistas e papelaria, com recuo de 18,3%.

BRASIL - COMPOSIÇÃO DA TAXA MENSAL DO COMÉRCIO VAREJISTA,
POR ATIVIDADES: PMC - Junho 2016
(Indicadores de volume de vendas)
AtividadesCOMÉRCIO VAREJISTACOMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
Taxa de variação (%)Composição absoluta da taxa (p.p.)Taxa de variação (%)Composição absoluta da taxa (p.p.)
      Taxa Global
-5,3
-5,3
-8,4
-8,4
1 - Combustíveis e lubrificantes
-8,9
-0,9
-8,9
-0,6
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo
-2,9
-1,5
-2,9
-0,9
3 - Tecidos, vest. e calçados
-3,7
-0,3
-3,7
-0,2
4 - Móveis e eletrodomésticos
-9,7
-1,0
-9,7
-0,7
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria
-2,1
-0,2
-2,1
-0,1
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria
-18,3
-0,1
-18,3
-0,1
7 - Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação
-18,3
-0,3
-18,3
-0,2
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico
-8,4
-0,9
-8,4
-0,6
9 - Veículos e motos, partes e peças
-
-
-15,2
-4,2
10- Material de Construção
-
-
-9,8
-0,9
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
Nota: A composição da taxa mensal corresponde à participação dos resultados setoriais na formação da taxa global.

Com variação de -2,9% no volume de vendas sobre igual mês do ano anterior, o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo exerceu a maior contribuição para o índice geral no mês de junho. Esta atividade mantém alta correlação com a evolução negativa da massa de salários real habitual. Em termos de acumulados, a taxa para os primeiros seis meses do ano foi de -3,6% e para os últimos 12 meses, de -3,4%.
O segmento de móveis e eletrodomésticos, com queda de -9,7% no volume de vendas em relação a junho do ano passado, responde pela segunda maior contribuição negativa na taxa global do varejo. Este resultado explica-se pelo menor ritmo de crescimento do crédito às famílias, além da queda da renda real. No acumulado do ano a taxa foi de -14,5% e nos últimos 12 meses, de -15,7%.
O segmento de combustíveis e lubrificantes, com variação de -8,9% no volume de vendas em relação a junho de 2015, exerceu a terceira maior influência na formação da taxa global do varejo. Em termos de desempenho acumulado no semestre, a taxa de variação foi de -9,8%, e nos últimos 12 meses, de -9,3%. O aumento de preços de combustíveis, acima do índice geral de inflação vem influenciando o comportamento do setor.
A atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos etc., com variação de -8,4% no volume de vendas em relação a junho de 2015, também exerceu o terceiro maior impacto negativo na formação da taxa do comércio varejista. Em termos acumulados, a taxa para o primeiro semestre do ano foi de -12,3% e para os últimos 12 meses, de -8,7%.
O segmento de tecidos, vestuário e calçados apresentou variação no volume de vendas de -3,7% com relação a igual mês do ano anterior. Embora os preços de vestuário estejam evoluindo abaixo da inflação geral, o desempenho do setor é negativo, porém, vale citar que a taxa registrada em junho é a menor do ano de 2016. Em termos de desempenho acumulado no semestre, a taxa de variação foi de -11,1%, e nos últimos 12 meses, de -11,3%.
O segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com recuo de 18,3% frente a junho de 2015, também influenciou negativamente o resultado global. Em termos acumulados, a taxa no semestre foi de -16,2% e nos últimos 12 meses, de -14,0%. Dentre os fatores que vêm determinando este desempenho, destaca-se a influência da evolução da taxa de câmbio, com reflexo nos preços de alguns componentes eletrônicos importados, em especial, para microcomputadores e aparelhos eletrônicos.
A atividade de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentou recuo de 2,1% na comparação com junho do ano passado. A essencialidade dos produtos comercializados vem sendo pressionada pelo comportamento dos preços dos produtos farmacêuticos, que evoluíram acima da taxa geral de inflação nos últimos dois meses. No entanto, taxas acumuladas ainda permanecem no campo positivo: 0,2% no primeiro semestre de 2016 e 0,7% para os últimos 12 meses.
Embora com variação de -18,3% no volume das vendas, a atividade de livros, jornais, revistas e papelaria pouco impacto exerceu no resultado do total do varejo. No volume de vendas acumulado no primeiro semestre do ano, a variação foi de -17,0% e para os últimos 12 meses, -15,5%. A trajetória declinante desta atividade vem sendo influenciada, no que tange a jornais e revistas, por certa substituição dos produtos impressos pelos de meio eletrônico.
Ainda na comparação com igual mês do ano anterior, o comércio varejista ampliado registrou recuo de 8,4%, acumulando no semestre uma perda de 9,3% e no acumulado para os últimos dez meses, recuo de 10,1%. Mesmo com maior número de dias úteis em junho de 2016, o resultado do varejo ampliado vem sendo impactado pela redução do ritmo da atividade econômica, pelo aumento das taxas de juros e pela redução da renda da familiar.
O desempenho do varejo ampliado reflete, sobretudo, o comportamento das vendas de veículos, motos, partes e peças, que apresentou queda de -15,2% sobre junho de 2015 e taxas acumuladas de -13,7% nos seis primeiros meses e -17,1% nos últimos 12 meses.
O segmento de material de construção recuou 9,8% em volume de vendas na comparação com junho de 2015. Em relação às taxas acumuladas, os resultados foram: -13,0% no primeiro semestre e -12,4% nos últimos 12 meses.
Volume de vendas cresce em 13 das 27 unidades da federação
Regionalmente, em junho de 2016, 13 das 27 unidades da Federação apresentaram recuo no volume de vendas, na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Os destaques negativos, em termos de magnitude de taxa, foram: Paraíba (-2,0%); Tocantins e Rio de Janeiro (-1,4%); Santa Catarina (-1,2%), Piauí (-1,1%); e Grande do Norte (-1,0%). Por outro lado, Paraná, com variação de 7,4%, registrou o maior avanço no volume de vendas.
Na comparação com junho de 2015, a redução do volume de vendas no varejo alcançou todos os 27 estados. O destaque, em termos de magnitude de taxa, foi no Amapá (-19,1%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, destaca-se, pela ordem: Rio de Janeiro (-9,5%), seguido por São Paulo (-1,7%).
Em relação ao comércio varejista ampliado, as 27 unidades da federação registraram resultados negativos, em termos de volume de vendas, na comparação com junho de 2015, com exceção de Roraima (1,5%). Destacando-se Amapá (-17,8%), com taxas mais elevada. Quanto às maiores participações negativas na composição da taxa do comércio varejista ampliado, figuram as variações de -6,3% em São Paulo e -13,6% no Rio de Janeiro.

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3229

SERASA. 09/08/2016. Nível de Atividade do Comércio. Atividade do comércio registra retração no período de férias escolares, aponta Serasa Experian. Maior queda para o mês de julho da série histórica.

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, julho de 2016 entra para a história com a pior retração de toda a série, na comparação interanual com julho de 2015. No desempenho comparativo entre janeiro a julho/2016 e igual período de 2015, o indicador manteve-se também em patamar histórico de retração nas atividades do comércio.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, uma combinação de fatores críticos às vendas do comércio tem mantido a atividade varejista estagnada, entre elas: o baixo nível de confiança do consumidor; a manutenção da elevada taxa de desemprego; as condições restritivas do crediário, derivadas da inadimplência e alta do crédito; e o aumento da inflação, principalmente dos alimentos.
Nas comparações interanuais, tanto acumulada (janeiro a julho 2016/2015), quanto mensal (julho16/julho15), a maior retração se deu no comércio de veículos, motos e peças; a segunda maior queda foi das lojas comércio de tecidos, vestuário, calçados e acessórios; seguida pelas vendas de móveis, eletrodomésticos e informática.
Outras retrações, nesses períodos comparativos, ocorreram em supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas e nas lojas de material de construção. A exceção a esse comportamento de retração foi a venda de combustíveis e lubrificantes, que se manteve em crescimento nesses períodos.
Na comparação mensal, o comércio de tecidos, vestuário e calçados registrou a maior retração em julho/2016, quando comparado a junho/2016, na série ajustada sazonalmente (-1,3%), seguida pela retração nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-0,5%) e veículos, motos e peças (-0,3%). Em contrapartida, combustíveis e lubrificantes e materiais de construção registraram aumento de vendas em relação ao mês anterior.
http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/atividade_comercio.htm
Metodologia do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio
O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio é construído, exclusivamente, pelo volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian. As consultas (nas formas de taxas de crescimentos) são tratadas estatisticamente pelo método das médias aparadas com corte de 20% nas extremidades superiores e inferiores. Com as taxas de crescimento tratadas e ponderadas pelo volume de consultas de cada empresa comercial é construída a série do indicador. A amostra é composta de cerca de 6.000 empresas comerciais e o indicador, com início em janeiro de 2000, é segmentado em seis ramos de atividade comercial.

DOCUMENTO: http://noticias.serasaexperian.com.br/atividade-do-comercio-registra-retracao-no-periodo-de-ferias-escolares-aponta-serasa-experian/

IBGE. 09/08/2016. Em julho, IBGE prevê safra de grãos 9,8% menor que a de 2015

Estimativa de JULHO para 2016
189,0 milhões de toneladas
Variação JULHO 2016 / junho 2016
-1,5 % (-2,9 milhões toneladas)
Variação safra 2016 / safra 2015
-9,8 % (-20,4 milhões de toneladas)
A sétima estimativa de 2016 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 189,0 milhões de toneladas, inferior em 9,8% (ou menos 20,4 milhões de toneladas) à produção obtida em 2015 (209,4 milhões de toneladas). Em relação à avaliação de junho, a queda foi de 1,5% (ou menos 2,9 milhões de toneladas). A área a ser colhida é praticamente a mesma de 2015 (57,6 milhões de hectares). Somados, os três principais produtos deste grupo (arroz, milho e soja) representaram 92,5% da estimativa da produção e 87,5% da área a ser colhida. Em relação a 2015, houve aumento de 2,9% na área da soja e reduções de 0,4% na área do milho e de 9,6% na área de arroz. Já as avaliações da produção em relação a 2015 foram negativas em 0,9% para a soja, 14,7% para o arroz e 20,5% para o milho.
Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 77,6 milhões de toneladas; Sul, 73,6 milhões de toneladas; Sudeste, 19,7 milhões de toneladas; Nordeste, 11,7 milhões de toneladas e Norte, 6,4 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, houve alta de 2,0% no Sudeste e queda de 17,4% no Norte, de 29,8% no Nordeste, de 13,7% no Centro-Oeste e de 3,0% na Região Sul. Nessa avaliação para 2016, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,1%, seguido pelo Paraná (19,1%) e Rio Grande do Sul (16,6%). Esses três estados, somados, representaram 59,8% do total nacional previsto.
Estimativas de julho em relação a junho de 2016
No LSPA de julho destacaram-se as variações nas seguintes estimativas de produção: algodão herbáceo (-2,6%), amendoim em casca 1ª safra (6,4%), arroz em casca (-2,9%), aveia (9,0%), cevada (9,5%), feijão em grão 1ª safra (-2,1%), feijão em grão 2ª safra
(-4,5%), feijão em grão 3ª safra (1,0%), cana-de-açúcar (1,4%), milho em grão 2ª safra
(-4,6%), soja em grão (-0,2%), trigo em grão (-2,1%) e sorgo em grão (-4,8%).
ALGODÃO (em caroço) –produção estimada de 3,6 milhões de toneladas, com recuo de 2,6% em relação a junho. O motivo foram as recentes estimativas do principal estado produtor, o Mato Grosso, que recuaram 2,9% devido ao atraso no plantio e à falta de chuva durante o desenvolvimento da cultura.
AMENDOIM 1ª SAFRA (em grão) – estimativa de 445,8 mil toneladas, com aumento de 6,1% frente ao mês anterior. São Paulo, maior produtor e responsável por 92,3% do total a ser produzido pelo país, teve os dados do amendoim 1ª safra retificados pelo GCEA/SP, e a estimativa da produção subiu 6,8% em relação a junho: passando de 372,6 mil para 397,9 mil toneladas.
ARROZ (em casca) – estimativa de 10,5 milhões de toneladas, com queda de 2,9% frente ao mês anterior. A maior redução ocorreu no Rio Grande do Sul, maior produtor brasileiro com participação de 71,5% na safra nacional. A produção do estado foi reduzida, pelo GCEA/RS, de 7.817.343 toneladas em junho para 7.504.104 toneladas em julho, uma queda de 4,0%. O GCEA atribuiu ao excesso de chuvas a causa para a redução.
BATATA-INGLESA – estimativa da safra subiu 0,9% no mês e alcançou 3,6 milhões de toneladas. A produção está distribuída em três safras e a colheita da 1ª safra, já concluída, recuou 0,4%, com quedas em São Paulo (-3,0%) e Rio Grande do Sul (-0,1%). O maior crescimento no mês foi na 3ª safra (11,8%), principalmente pela alta de 43,8% em São Paulo, maior produtor desta safra. Com os bons preços, os produtores paulistas aumentaram a área plantada em 33,2%, e o clima favorável elevou em 7,9% o rendimento médio. Já em Goiás o rendimento este mês recuou 15,1% pois embora a cultura seja irrigada, a falta de chuvas nos últimos meses reduziu o volume dos reservatórios e represas.
CANA-DE-AÇÚCAR - estimativa da produção de 736,8 milhões de toneladas, 1,4% superior ao mês anterior. O avanço da colheita e as condições climáticas em São Paulo, maior produtor, foram os principais motivos para este aumento. O rendimento médio do estado cresceu 3,1% e a produção deve atingir 400,8 milhões de toneladas, favorecida pelas chuvas. No Nordeste, Alagoas, Sergipe e Maranhão reduziram suas avaliações de produção este mês, respectivamente, em 3,3%, 12,0% e 2,9%. Reduções na área colhida foram responsáveis para este resultado em Alagoas e Sergipe. Já no Maranhão, a redução foi no rendimento médio (4,4%), devido à falta de chuvas.
FEIJÃO (em grão) - estimativa nas três safras é de 2,8 milhões de toneladas, com queda de 2,6%. A redução da produção alcançou todas as regiões do País: 0,5% na Norte, 4,1% na Nordeste, 2,0% na Sudeste, 0,2% na Sul e 5,3% na Centro-Oeste. A 1ª safra deve produzir 1,3 milhão de toneladas, com queda de 2,1% frente ao mês anterior. No Nordeste, houve recuos nas estimativas de produção no Maranhão (-2,4%), Ceará (-26,4%) e Rio Grande do Norte (-52,8%) devido à estiagem. Para o feijão 2ª safra, a estimativa é de 1,1 milhão de toneladas, com redução de 4,5% frente ao mês anterior. As perdas no mês foram maiores no Sudeste (-8,2%) e Centro-Oeste (-14,0%), influenciados por São Paulo (-21,9%) e Mato Grosso, (-19,4%). A estimativa da produção da 3ª safra cresceu 1,0% frente ao mês anterior, devendo chegar a 437,9 mil toneladas, com altas em São Paulo (20,6%), Goiás (3,8%) e Mato Grosso (2,0%). Minas Gerais, maior produtor de feijão dessa safra, teve sua estimativa reduzida em 6,6% frente ao mês anterior (chegando a 177,8 mil toneladas) devido à falta de água para irrigação.
MILHO (em grão) As condições climáticas que prejudicaram a 1ª safra persistiram durante a 2ª safra e trouxeram redução de 3,0% para a produção total, estimada em 68,0 milhões de toneladas. Os estados que mais influenciaram essa redução foram Ceará (-34,2%), Rio Grande do Sul (-0,4%), Rio Grande do Norte (-54,9%), Mato Grosso (-1,9%) e Espírito Santo (-4,6%). A estiagem foi a causa principal, exceto no Rio Grande do Sul, onde o excesso de chuvas declinou a avaliação do rendimento médio em 0,4%, e para o Mato Grosso, onde a área plantada reduziu-se em 1,5% e a expectativa de rendimento médio caiu 0,4%. As avaliações de julho para o milho 2ª safra recuaram 4,6%. A redução do rendimento médio em 5,9% determinou a menor expectativa de produção (42,8 milhões de toneladas).
SOJA (em grão) - produção estimada em 96,3 milhões de toneladas, com recuo de 0,2% em relação ao mês anterior. Com a colheita encerrada, o Mato Grosso segue como o principal produtor de soja do país, detendo 27,9% da produção. A colheita estimada em 26,9 milhões de toneladas é 0,9% menor que a de junho, em função da redução no rendimento médio. No Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor, com 16,3% do total nacional, a produção de soja (estimada em 16,2 milhões de toneladas) caiu 0,6% em relação a junho.
SORGO (em grão) - estimativa de 1,2 milhão de toneladas, com redução de 4,8% frente a junho. A área a ser colhida (-1,1%) e o rendimento médio (-3,7%) também recuaram. Os dados foram influenciados principalmente por Minas Gerais (-9,5%), segundo maior produtor do País e Mato Grosso (-10,5%), terceiro maior produtor. Goiás, maior produtor do País também teve quedas: -1,5% no rendimento médio; -0,5% na área a ser colhida e -1,0% na produção, calculada em 392,9 mil toneladas.
TRIGO e demais cereais de inverno (em grão) – estimativa de 6,2 milhões de toneladas, com queda de 2,1% frente ao mês anterior. As estimativas de São Paulo, Minas Gerais e Paraná recuaram. Os produtores de trigo têm se desanimado com os problemas climáticos, o que tem levado ao aumento da área plantada com o milho 2ª safra Já a estimativa da produção da aveia aumentou 9,0% frente ao mês anterior e o País deve colher 697,2 mil toneladas do cereal. Para a cevada, a estimativa de produção alcançou 292,5 mil toneladas (aumento de 9,5% frente ao mês anterior), com altas no Paraná (6,4%), maior produtor, e no Rio Grande do Sul, segundo maior produtor (14,7%). O maior interesse dos produtores na aveia e na cevada está ligado às recentes decepções com o trigo, devido ao clima adverso.
Na estimativa de julho, 12 dos 24 produtos tiveram altas em relação a 2015
Entre os 26 principais produtos, 12 tiveram alta na estimativa de produção em relação a 2015: amendoim em casca 1ª safra (28,3%), amendoim em casca 2ª safra (4,5%), aveia em grão (46,5%), batata-inglesa 1ª safra (4,6%), batata-inglesa 2ª safra (1,1%), cacau em amêndoa (3,3%), café em grão-arábica (21,5%), cebola (9,0%), cevada em grão (54,0%), mamona em baga (10,0%), trigo em grão (15,9%) e triticale em grão (12,0%). Foram 14 produtos em queda: algodão herbáceo em caroço (11,9%), arroz em casca (14,7%), batata-inglesa 3ª safra (16,2%), café em grão-canephora (20,0%), cana-de-açúcar (1,8%), feijão em grão 1ª safra (8,4%), feijão em grão 2ª safra (12,5%), feijão em grão 3ª safra (1,2%), laranja (3,2%), mandioca (2,2%), milho em grão 1ª safra (14,1%), milho em grão 2ª safra (23,8%), soja em grão (0,9%) e sorgo em grão (43,5%).
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é uma pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras dos principais produtos agrícolas, por intermédio das Comissões Municipais (COMEA) e Regionais (COREA), dos Grupos de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA) e da Comissão Especial de Planejamento Controle e Avaliação das Estatísticas Agropecuárias (CEPAGRO) constituída por representantes do IBGE e do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA). Os levantamentos para cereais (arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo e triticale), leguminosas (amendoim e feijão) e oleaginosas (caroço de algodão, mamona, soja e girassol) são realizados em colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) do MAPA, num processo de harmonização das estimativas oficiais de safra iniciado em março de 2007.

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3228

CONAB. 09/08/2016. Safra 2015/16 está em 188,1 milhões de toneladas de grãos

A safra de grãos 2015/16 do Brasil deve chegar a 188,1 milhões de toneladas, com uma redução de 9,5% ou 19,7 milhões de toneladas a menos que a anterior, que foi de 207,7 milhões de t. Em relação ao último levantamento, realizado no mês passado, houve um decréscimo de 0,6%. Os números estão no site da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta terça-feira (9), no boletim do 11º levantamento da safra de grãos.

A principal cultura de inverno, o trigo, manteve o crescimento de produção, subindo 12,1% e chegando a 6,2 milhões de toneladas, mesmo com uma área reduzida de 13,9%. A soja, porém,  reduziu 0,8%, passando de 96,2 para 95,4 milhões de toneladas. O milho total também apresentou redução de 19,1%, chegando a 68,5 milhões de toneladas. Outras culturas também mantiveram queda produtiva devido as adversidades climáticas, como estiagens prolongadas e altas temperaturas.

Por outro lado, a área plantada teve aumento em relação à última safra. Está estimada em 58,2 milhões de hectares, com um aumento de 0,6%. A soja, que responde por 57% da área cultivada do país, é a responsável pelo aumento dessa medida. O crescimento deve ser de 3,6%, passando de 32,1 milhões de ha para 33,2 milhões na safra atual.

Aumento de área teve também o milho segunda safra com 10,2%  (975,9 mil ha), chegando a 10,53 milhões de hectares. Já o milho primeira safra teve perda de área de 12,2%, atingindo 5,39 milhões de hectares. Ocorreu também com o feijão primeira safra a redução de 7,5%, registrando 974,6 mil hectares, perda de 3% na segunda safra, totalizando 1,28 milhão de hectares, e de 16,8% na terceira safra, chegando a 577,5 mil hectares.

DOCUMENTO: http://conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/16_08_09_09_00_07_boletim_graos_agosto_2016_.pdf

USP. FIPE. ZAP IMÓVEIS. 09/08/2016. 76% dos imóveis comprados nos últimos 12 meses tiveram desconto. Só 23% pagaram o preço pedido pelo anunciante, diz FipeZap. Percentual de pessoas que acredita que os preços vão ficar estáveis subiu.
Do G1, em São Paulo

Imóveis vendidos com desconto (Foto: G1)


































Apenas 23,4% das pessoas que compraram imóveis nos 12 meses terminados em junho pagaram o preço pedido pelo vendedor – ou seja, 76,6% receberam desconto. Os dados são de pesquisa divulgada nesta terça-feira (8) pelo FipeZap. Foi o 16 mês seguido que o percentual de compras com desconto aumentou.


O levantamento mostra ainda que o desconto médio recebido por compradores de imóveis continua subindo. Em junho, o percentual médio de desconto recebido em compras realizadas nos últimos 12 meses foi para 9,4% - um aumento em relação aos 9,2% registrados em maio e os 6,7% em junho de 2015.

preços dos imoveis (Foto: G1)

Nos últimos 12 meses, 60% dos imóveis vendidos eram usados, contra 40% novos. Entre os que pretendem comprar nos próximos 3 meses, apenas 13% fazem questão de imóveis novos, contra 34% que querem casas ou apartamentos usados. A maioria, com 53% dos entrevistados, afirma não ter preferência.
Samy Dana responde: compra de imóvel
Maioria ainda considera os preços altos
Entre as pessoas que pretendem comprar imóveis, 70% consideram que os preços estão “altos” ou “muito altos” – uma queda em relação à pesquisa anterior, de 73%.
Outros 21% dizem que os preços estão “razoáveis”, enquanto os que acham que os valores estão “baixos” ou “muito baixos” somam apenas 4% e 1%, respectivamente.

Considerando as pessoas que compraram imóveis nos últimos 12 meses, a percepção de 53% é que os valores “altos” ou “muito altos”. Os que disseram que os preços estão “razoáveis” somaram 33%, e “baixos”, 10%.

A maioria das pessoas que pretendem comprar imóveis nos próximos 3 meses (51%) acredita que os preços dos imóveis vão diminuir nos próximos 12 meses. O percentual é menor na comparação com a última pesquisa, de 56%.

O percentual de pessoas que acham que os preços vão subir ficou estável em 16%. Já a proporção de entrevistados que acreditam que os valores vão permanecer iguais subiu de 29% no primeiro trimestre para 33% no segundo.

SECOVI-SP. PORTAL G1. 09/08/2016. Vendas de imóveis novos em SP caem 25,5% no 1º semestre, diz Secovi. Frente ao mês anterior, no entanto, as vendas foram 98% maiores. Lançamentos no município caíram 42,8%, somando 5.731 unidades.
Da Reuters

O mercado imobiliário paulistano registrou a venda de 2.097 unidades residenciais novas em junho, o que representa uma queda de 19% ante mesma etapa de 2015, informou nesta terça-feira (9) o Secovi-SP.
Vendas no semestre recuaram 25,5% sobre o mesmo período de 2015. (Foto: Shutterstock)
Na comparação com o mês anterior, no entanto, as vendas foram 98% maiores.
No semestre, as 7.194 habitações novas vendidas na cidade mostraram uma queda de 25,5% sobre a primeira metade do ano passado.
Em lançamentos, foram disponibilizados 2.178 imóveis novos para venda na cidade de São Paulo, montante 4,1% superior ao de junho de 2015 e de 86,8% sobre maio.
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76% dos imóveis comprados nos últimos 12 meses tiveram desconto
No semestre, porém, os lançamentos no município caíram 42,8%, somando 5.731 unidades.
Cenário
Tanto em vendas quanto em lançamentos, junho foi o melhor mês do ano, fato atribuído pelo Secovi-SP ao lançamento de empreendimentos maiores, que também se concentraram em regiões economicamente mais acessíveis.
"O desempenho de junho ainda não caracteriza uma reação do mercado imobiliário", afirmou o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
Para o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary, a perda de subsídios que deram fôlego ao setor nos últimos anos e as restrições de financiamentos dos bancos a incorporadoras e a consumidores devem fazer a recuperação no segmento ser lenta.
"Projetamos mais um ano de retração na cidade de São Paulo, com redução de 20 a 25% nos lançamentos e em torno de 15% nas vendas", afirmou Amary, em nota.

SECOVI-SP. 09/08/2016. Vendas de imóveis novos na capital paulista caem 19% em junho, diz sindicato
Reuters Aluísio Alves
09/08/2016

SÃO PAULO (Reuters) - O mercado imobiliário paulistano registrou a venda de 2.097 unidades residenciais novas em junho, o que representa uma queda de 19% ante mesma etapa de 2015, informou nesta terça-feira (9) o Secovi-SP.

Na comparação com o mês anterior, no entanto, as vendas foram 98% maiores.

No semestre, as 7.194 habitações novas vendidas na cidade mostraram uma queda de 25,5% sobre a primeira metade do ano passado. Foi o pior semestre desde pelo menos 2004.

Em lançamentos, foram disponibilizados 2.178 imóveis novos para venda na cidade de São Paulo, montante 4,1% superior ao de junho de 2015 e de 86,8% sobre maio.

No semestre, porém, os lançamentos no município caíram 42,8%, somando 5.731 unidades, também o pior resultado da série histórica iniciada em 2004.

Cenário
Tanto em vendas quanto em lançamentos, junho foi o melhor mês do ano, fato atribuído pelo Secovi-SP ao lançamento de empreendimentos maiores, que também se concentraram em regiões economicamente mais acessíveis.

"O desempenho de junho ainda não caracteriza uma reação do mercado imobiliário", afirmou o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

Para o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary, a perda de subsídios que deram fôlego ao setor nos últimos anos e as restrições de financiamentos dos bancos a incorporadoras e a consumidores devem fazer a recuperação no segmento ser lenta.

"Projetamos mais um ano de retração na cidade de São Paulo, com redução de 20% a 25% nos lançamentos e em torno de 15% nas vendas", afirmou Amary, em nota.

SPC-BRASIL. CNDL. 09/08/2016. INADIMPLÊNCIA DESACELERA PELO TERCEIRO MÊS SEGUIDO E NÚMERO DE NEGATIVADOS CAI PARA 58,9 MILHÕES, MOSTRA SPC BRASIL E CNDL.

A inadimplência do consumidor voltou a dar sinais de desaceleração. De acordo com o indicador apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o número de brasileiros negativados atingiu 58,9 milhões no último mês de julho – o que representa 200 mil consumidores em situação de inadimplência a menos do que o apurado em junho, quando girava em torno de 59,1 milhões de devedores. Apesar da queda, esse número é considerado elevado pelos economistas do SPC Brasil por representar 39,57% da população adulta no país.
Mesmo com a discreta queda na estimativa de brasileiros negativados na passagem de junho para julho, o volume de consumidores inadimplentes aumentou 1,99% no último mês frente julho do ano passado. Trata-se da terceira desaceleração consecutiva do indicador na base anual de comparação. Na comparação mensal, em relação a junho, sem ajuste sazonal, houve um leve recuo de -0,85% no volume de consumidores inadimplentes. Os dados não levam em consideração a região sudeste devido a entrada em vigor da Lei Estadual nº 15.659, conhecida como ‘Lei do AR’, que dificulta a negativação de inadimplentes em São Paulo.
“Apesar do crescimento mais moderado da inadimplência na comparação anual e da queda na comparação mensal, ainda é cedo para considerar que a tendência de retração da inadimplência se manterá ao longo dos próximos meses”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Para ele, isso acontece porque o país enfrenta dois movimentos distintos na economia. “Por um lado, há a recessão, que conta com aumento do desemprego, queda na renda e inflação elevada, o que restringe o poder de compra da população, afetando sua capacidade de pagamento. Por outro, há a maior restrição ao crédito, devido a elevada taxa de juros e a maior incerteza por parte dos tomadores e concedentes de crédito”, explica o presidente.
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, ambos os fatores afetam a inadimplência em direções distintas. “O resultado de julho sente o efeito da maior restrição ao crédito, podendo ser um efeito temporário e que não necessariamente está ligado a uma melhoria na capacidade de pagamento dos consumidores”, afirma. “Por ora, é precipitado atribuir os sinais de estabilidade da inadimplência ao desempenho da economia, já que a retomada da melhora do ambiente econômico vem acontecendo de forma tímida, e ainda exigirá tempo para traduzir-se em aumento do emprego e da renda”.
Região Norte tem maior parcela da população negativada
Assim como nos últimos meses, a região Nordeste foi a que teve o maior crescimento no número de devedores: alta de 5,01% na comparação anual. Em seguida, a região Norte, com um aumento de 0,85%. Já as regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram leves recuos, de -1,12% e -1,23%, respectivamente.
Apesar do Nordeste ter apresentado o maior aumento de novos inadimplentes, é a região Norte que detém, proporcionalmente, a maior população de consumidores inadimplentes: são 5,24 milhões de pessoas com contas em atraso, o que representa 45,58% da população adulta desta região. O Centro-Oeste, com número absoluto de 4,69 milhões, apresenta a segunda maior proporção da população adulta em situação de inadimplência (41,55%). A região Nordeste registrou 16,26 milhões de negativados, com 41,27% da população adulta. Por fim, o Sul, com um total de 8,16 milhões de consumidores negativados, apresentou a menor proporção (36,98% da população adulta).
Dívidas com água e luz lideram crescimento
O indicador também verificou que houve crescimento de 1,82% na quantidade de dívidas atrasadas na comparação entre julho de 2016 e o mesmo mês do ano passado. Na variação mensal, entre junho e julho, houve uma leve retração de 1,18%.
A abertura do indicador de dívidas em atraso por setor da economia mostra que o brasileiro ainda enfrenta dificuldades para realizar o pagamento de contas básicas. O maior avanço no número de dívidas foi com as empresas concessionárias de serviços como água e luz, cuja alta atingiu 8,33% na comparação anual. “Além da maior dificuldade do consumidor em arcar até mesmo com suas contas básicas, em meio à crise econômica, as empresas desses serviços mostram mais disposição em negativar os consumidores inadimplentes como forma de acelerar o recebimento dos compromissos em atraso. Tem se tornado mais comum que essas empresas negativem o CPF do residente antes de realizar o corte no fornecimento”, afirma a economista-chefe Marcela Kawauti.
As dívidas com os bancos crescerem 2,48%, ao passo que os atrasos junto ao comércio avançaram 1,42% na base anual de comparação. O único setor em que houve queda na quantidade de novas dívidas registradas foi o setor de comunicação, que engloba TV por assinatura, internet e telefonia, com recuo de 5,17%. Para os especialistas do SPC Brasil, esta queda ainda não pode ser configurada como tendência para o segmento, mas sim uma acomodação, já que o setor foi o destaque negativo da inadimplência ao longo de vários meses em 2015, apresentando as maiores altas do indicador.
Ainda que o crescimento das dívidas no setor de contas de água e luz seja o principal destaque do mês de julho, as dívidas com os bancos são as que concentram, proporcionalmente, o maior número de pendências, com participação de 42,13% no total de dívidas em atraso das quatro regiões, seguido do comércio, com 24,44% e do setor de comunicação, com 12,46%. O setor de água e luz concentra 9,26% do total de pendências.
Metodologia
O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), com exceção da região Sudeste, uma vez que a chamada “Lei do AR” impõe dificuldades para negativação no estado de São Paulo. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

DOCUMENTO: http://www.cndl.org.br/noticia/inadimplencia-desacelera-pelo-terceiro-mes-seguido-e-numero-de-negativados-cai-para-589-milhoes-mostra-spc-brasil-e-cndl/

EMBRAER. 08/08/2016. Embraer adota plano de demissão voluntária no Brasil e busca economizar US$ 200 mi
Reuters Alberto Alerigi Jr.

SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer iniciará nos próximos dias negociação com sindicatos para implantar um programa de demissão voluntária (PDV) no Brasil, que aliado a outras medidas de redução de custos tem como objetivo economia de US$ 200 milhões.

A companhia ainda não definiu os critérios do PDV ou a meta de adesão de funcionários. A Embraer emprega 17 mil funcionários no Brasil.

Mais cedo, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos disse que a Embraer havia comunicado a intenção de promover um PDV no Brasil.

"Um dos objetivos é economizar US$ 200 milhões", afirmou um assessor da Embraer, acrescentando que a empresa ainda está revendo custos que incluem contratos com fornecedores.

No fim de julho, a Embraer anunciou corte da estimativa de receita e de entregas de jatos executivos neste ano. Além disso, a empresa fez provisão de US$ 200 milhões para por fim a um processo nos Estados Unidos em que é acusada de suborno, o que gerou prejuízo no segundo trimestre e queda no valor das ações da companhia.

O assessor da Embraer disse nesta segunda-feira (8) que o objetivo de economia de US$ 200 milhões com o PDV e outras iniciativas não tem relação com a provisão registrada por causa das investigações contra a companhia nos EUA.

DÓLAR/ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 09/08/2016. Dólar opera em baixa, de olho no cenário político. Na segunda, a moeda norte-americana recuou 0,04%, vendida a R$ 3,1677. No mês de agosto, o dólar acumula queda de 2,31%.
Do G1, em São Paulo

Cotações do dólar (Foto: Arte/G1)

































O dólar opera com instabilidade em relação ao real nesta terça-feira (9), com o mercado à espera de avanços na votação na Câmara dos Deputados do projeto sobre renegociação de dívidas dos Estados com a União. Investidores também aguardavam a votação no Senado da pronúncia da presidente afastada Dilma Rousseff, uma das etapas do processo de impeachment.
Às 11h20, a moeda norte-americana caía 0,69%, a R$ 3,1457.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:

  • Às 9h10, queda de 0,17%, a R$ 3,1623
  • Às 9h39, alta de 0,19%, a R$ 3,1737
  • Às 10h10, queda de 0,07%, a R$ 3,1655

O Banco Central anunciou novamente leilão de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.
Último fechamento
O dólar fechou em leve baixa nesta segunda-feira (8), após operar com instabilidade. Preocupações com o cenário político e o governo interino de Michel Temer ofuscaram o bom humor nos mercados externos.
A moeda norte-americana caiu 0,04%, vendida a R$ 3,1677.
Na mínima do dia, a moeda norte-americana atingiu R$ 3,1599, segundo a Reuters. No mês de agosto, o dólar acumula queda de 2,31%. Em 2016, recua 19,7%.

BACEN. PORTAL UOL. 09/08/2016. Dólar opera em queda, vendido perto de R$ 3,16; Bovespa avança

O dólar comercial operava em queda e a Bovespa subia nesta terça-feira (9). Por volta das 11h05, a moeda norte-americana caía 0,41%, a R$ 3,155 na venda, e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, avançava 0,7%, a 58.037,71 pontos. Investidores estavam à espera de avanços na votação na Câmara dos Deputados do projeto sobre renegociação de dívidas dos Estados junto à União. Eles também aguardavam para esta sessão a votação no plenário do Senado da pronúncia da presidente afastada, Dilma Rousseff, uma das etapas do processo de impeachment contra ela. (Com Reuters)

BACEN. PORTAL UOL. JORNAL FSP. 09/08/2016. Dólar cai a R$ 3,14, menor cotação em mais de um ano, com exterior positivo
EULINA OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

O cenário externo positivo, com alta do petróleo e expectativas de mais estímulos pelos bancos centrais, impulsiona o real ante o dólar nesta terça-feira (9). A moeda americana é negociada na casa dos R$ 3,14, na menor cotação em mais de um ano.

Os juros futuros e o CDS (credit default swap) brasileiro, outro indicador de percepção de risco, também caem, enquanto o Ibovespa sobe, rondando os 58.000 pontos.

Os investidores monitoram o cenário político. Nesta terça-feira, o plenário do Senado vota o relatório favorável ao impeachment presidente Dilma Rousseff. A renegociação das dívidas dos Estados com a União são outro ponto de atenção.

"A expectativa em torno destes dois pontos tem por consequência medir a força de Temer junto ao Congresso e dará importante sinalização ao mercado a respeito de sua governabilidade", escreve a equipe de análise da Lerosa Investimentos.

José Faria Júnior, diretor-técnico da Wagner Investimentos, destaca que a aprovação do relatório recomendando o afastamento definitivo de Dilma "certamente será aprovado", pois são necessários apenas 41 votos. "O que vai importar é o placar. Quanto mais perto de 60 votos, mais o mercado irá comemorar", afirma, em relatório.

CÂMBIO E JUROS

A moeda americana à vista perdia há pouco 1,02%, a R$ 3,1468, enquanto o dólar comercial caía 0,63%, a R$ 3,1480, seguindo o comportamento do câmbio no mercado externo.

O mercado se anima com a expectativa de novos estímulos monetários ao redor do mundo, após dados fracos de inflação ao consumidor na China. Além disso, Ian McCafferty, que integra o comitê de política monetária do banco central britânico, indicou que mais cortes de juros podem ocorrer se a economia do Reino Unido piorar.

Esses dois fatores estimulam o apetite ao risco, favorecendo mercados emergentes, como o brasileiro. A alta do petróleo contribuiu para valorizar o real nesta sessão.

Pela manhã, o Banco Central leiloou mais 10.000 contratos de swap cambial reverso, equivalentes à compra futura de dólares, no montante de US$ 500 milhões. A operação tem sido insuficiente para mudar a direção do câmbio.

No mercado de juros futuros, o contrato de DI para janeiro de 2017 cai de 13,975% para R$ 13,950%; o contrato de DI para janeiro de 2018 recua de 12,740% para 12,680%; e o contrato de DI para janeiro de 2021 diminui de 11,950% para 1,860%.

O CDS, espécie de seguro contra calote, perde 1,24%, aos 267,651 pontos, renovando o patamar mais baixo em mais de um ano.

BOLSA

O Ibovespa ganhava há pouco 0,63%, aos 57.999,21 pontos, podendo renovar a pontuação máxima em mais de 15 meses ao fim da sessão.

As ações PN da Petrobras subiam 0,50%, a R$ 11,97, e as ON ganhavam 0,80%, a R$ 13,86, beneficiadas pela alta do petróleo no mercado internacional.

Os papéis da Vale avançavam 2,03%, a R$ 16,06 (PNA), e 1,47%, a R$ 19,26 (ON), impulsionados por dados mostrando que a demanda por minério de ferro pela China continua forte.

Ainda no setor financeiro, Itaú Unibanco PN subia 0,68%; Bradesco PN, +0,31%; Bradesco ON, +0,94%; Banco do Brasil ON, +0,99%; Santander unit, +0,90%; e BM&FBovespa ON, +2,50%.

EXTERIOR

Na Bolsa de Nova York, o índice S&P 500 avançava 0,21%; o Dow Jones, +0,22%; e o Nasdaq, +0,32%.

Na Europa, a Bolsa de Londres subia 0,66%; Paris, +0,82%; Frankfurt, +1,32%; Madri, +0,86%. e Milão, -0,06%.

Na Ásia, a maioria das Bolsas também fechou em alta. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve alta de 0,7%, enquanto o índice de Xangai ganhou 0,72%. O índice japonês Nikkei teve alta de 0,69%.

BACEN. REUTERS. 09/08/2016. Dólar segue exterior e cai ante real; mercado aguarda votações no Congresso
Por Bruno Federowski

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar recuava abaixo dos 3,15 reais nesta terça-feira, em linha com os mercados externos mas com movimento potencializado pela baixo volume de negócios por conta da expectativa com importantes votações no Congresso Nacional nesta sessão.

A renegociação da dívida dos Estados será analisada pelo plenário da Câmara dos Deputados e o Senado decidirá se a presidente afastada Dilma Rousseff irá a julgamento final no processo de impeachment.

Às 11:31, o dólar recuava 0,68 por cento, a 3,1461 reais na venda, após chegar a 3,1425 reais na mínima e 3,1760 reais na máxima do dia. O dólar futuro caía cerca de 1 por cento nesta manhã.

"O foco hoje está inteiramente no Congresso Nacional. Essas votações são um termômetro da margem política do governo", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), há acordo entre a maioria dos líderes da base, o que deve garantir a votação do projeto de renegociação da dívida dos Estados ainda nesta terça-feira.

O Palácio do Planalto, no entanto, não alimenta grandes expectativas de ver a proposta aprovada nesta semana, e prevê que a grande dificuldade será o quórum.

Alguns investidores vêm questionando a capacidade do governo do presidente interino Michel Temer de aprovar no Legislativo medidas de austeridade fiscal. A maioria, porém, ainda oferece o benefício da dúvida a ele até pelo menos a confirmação do impeachment de Dilma.

Também nesta terça-feira o Senado inicia a sessão que votará o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) pela pronúncia da petista. O presidente do Senado, Renan Calheiros, já afirmou que a votação final do impeachment provavelmente acontecerá em 25 de agosto.

"A votação do impeachment vai ser o divisor de águas, deve trazer ainda mais fluxo para cá", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.

BOVESPA/ANÁLISE

BOVESPA. PORTAL G1. 09/08/2016. Bovespa opera em alta, de olho no exterior e cenário político no Brasil. Na segunda, o Ibovespa fechou em queda de 0,04%, a 57.635 pontos. Ações da Petrobras e da Vale tiveram ganhos.
Do G1, em São Paulo

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em alta nesta terça-feira (9), diante de clima positivo no exterior, com as bolsas europeias em alta e maior expectativa de estímulos do governo chinês, segundo informações da Reuters.
Às 11h27, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subia 0,71%, aos 57.047 pontos. Veja a cotação da Bovespa hoje.
Do lado doméstico, o foco era o cenário político, com a expectativa pela votação do projeto sobre a renegociação da dívida dos Estados junto à União na Câmara dos Deputados e o início da sessão para votação no Senado da pronúncia da presidente afastada Dilma Rousseff, uma das etapas do processo de impeachment.
Apesar da tendência do mercado de acompanhar o sinal positivo no exterior, ambos os eventos geravam atenção por conta das indicações que darão sobre a governabilidade do presidente interino Michel Temer.
Investidores também digeriam nova safra de balanços corporativos, com destaque para Smiles, Itaúsa e Marcopolo.
Último fechamento
Na segunda-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,04%, a 57.635 pontos.
As ações da Petrobras fecharam em alta – de 3,7% nas ordinárias e de 2,23% nas preferenciais – alinhadas ao avanço dos preços do petróleo. Bradesco BBI e Santander também melhoraram suas recomendação para os papéis da empresa.

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LGCJ.: