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August 8, 2016

FGV. IBRE. 08/08/2016.  Índices Gerais de Preços. IGP-DI. IGP-DI registra deflação em julho

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou -0,39%, em julho. A variação registrada em junho foi de 1,63%. Em julho de 2015, a variação foi de 0,58%. A taxa acumulada em 2016, até julho, é de 5,61%. Em 12 meses, o IGP-DI acumulou alta de 11,23%. O IGP-DI de julhofoicalculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou, em julho, variação de -0,81%. Em junho, a taxa foi de 2,10%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,03%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 2,68%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 16,07% para -3,09%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para a consumo, registrou variação de 0,47%, ante 1,24%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,30%, ante 1,36%, no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 2,18% para -0,60%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,34%. No mês anterior, a variação foi de 1,51%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 2,22%, em junho, para -2,34%, em julho. Os destaques no sentido descendente foram: soja (em grão) (11,90% para -8,04%), milho (em grão) (-0,23% para -9,26%) e suínos (18,20%para -5,17%).Em sentido ascendente, vale mencionar: leite in natura (4,27%para 8,89%), minério de ferro (-7,45% para -6,14%) e cana-de-açúcar (-0,07% para 2,09%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,37%, em julho, ante 0,26%, no mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o avanço da taxa do IPC partiu do grupo Alimentação (0,07% para 0,39%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item laticínios, cuja taxa passou de 5,35% para 8,87%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (-0,22% para 0,25%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,54% para 0,85%), Educação, Leitura e Recreação (0,26% para 0,71%), Despesas Diversas (0,41% para 0,49%) e Comunicação (0,11% para 0,17%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: gasolina (-1,59% para 0,22%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,37% para 2,14%), show musical (-0,38% para 4,76%), tarifa postal (0,93% para 8,30%) e mensalidade para TV por assinatura (0,00% para 0,77%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,63% para 0,14%) e Vestuário (0,37% para 0,18%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: tarifa de eletricidade residencial (0,44% para -1,88%) e calçados (0,94% para 0,13%), respectivamente.

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,52%, ante 0,49%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 48 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 30 apresentaram taxas abaixo de 0,29%, linha de corte inferior, e 18 registraram variações acima de 0,88%, linha de corte superior. Em julho, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 63,02%, ante 62,13%, no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em julho, taxa de variação de 0,49%, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,93%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou variação de 0,02%. No mês anterior, a taxa foi de 0,23%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,90%. No mês anterior, este índice variou 3,43%.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F2015669B5B0486E33

ANEFAC. PORTAL G1. 08/08/2016. Juro do cartão fica estável em julho, mas mantém maior taxa desde 1995. Taxa média de juros das operações teve o 22º aumento seguido em junho. No cartão de crédito, juros foram de 447,44% ao ano e de 15,22% ao mês.
Do G1, em São Paulo

Juros do cartão de crédito em julho (Foto: G1)



































As taxas de juros das operações de crédito voltaram a subir em julho, completando 22 meses seguidos de elevações, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (8) pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).
Das seis linhas de crédito pesquisadas, três tiveram suas taxas de juros elevadas no mês (cheque especial, CDC-bancos – financiamento de automóveis e empréstimo pessoal - financeiras), uma manteve a taxa (cartão de crédito rotativo) e duas tiveram reduções (juros do comércio e empréstimo pessoal - bancos).

No cartão de crédito, os juros ficaram estáveis em relação a junho e foram de 447,44% ao ano (15,22% ao mês) em julho. Trata-se da maior taxa desde outubro de 1995, quando estava em 459,53% ao ano e 15,43% ao mês.
No cheque especial, os juros foram de 293,79% ao ano (12,1% ao mês) em julho, ante 286,27% em junho (11,92% ao mês). Trata-se da maior desde março de 1999, quando estava em 13,3% ao mês e 347,46% ao ano.
No empréstimo pessoal em bancos, os juros foram de 71,35% ao ano (4,59% ao mês) em julho, ante 72,14% em junho (4,63% ao mês). Trata-se da maior taxa desde março de 2016, quando estava em 4,58% ao mês e 71,15% ao ano.

A taxa de juros média para pessoa física subiu de 8,06% ao mês em junho (153,5% ao ano)  para 8,09% ao mês em julho (154,35% ao ano). Esse é o maior valor desde setembro de 2003, segundo a Anefac, quando foi de 8,13% ao mês e 155,48% ao ano.
Pessoa jurídica
Das três linhas de crédito pesquisadas para pessoa jurídica, todas subiram em julho, segundo a Anefac. A taxa de juros média geral para pessoa jurídica passou de 4,63% ao mês (72,14% ao ano) em junho para 4,72% ao mês (73,92% ao ano) em julho - a maior taxa de juros desde agosto de 2003 (4,86% ao mês e 76,73% ao ano).
Fatores
Para Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor executivo de estudos da Anefac, as elevações podem ser atribuídas ao cenário econômico que aumenta o risco do crescimento nos índices de inadimplência. Os índices de inflação mais elevados, aumento de impostos e juros maiores reduzem a renda das famílias. E a recessão econômica deve levar ao crescimento dos índices de desemprego.
"Tudo isso somado, e o fato de que as expectativas para 2016 serem igualmente negativas quanto a todos esses fatores, levam as instituições financeiras a aumentar suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência”, diz.

Segundo Oliveira, como existe a expectativa de que o Banco Central possa vir a reduzir a taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses, isso pode ajudar na redução das taxas de juros das operações de crédito.

ANEFAC. PORTAL UOL. 08/08/2016. Taxa de juros no cheque especial bate em julho 293,8% ao ano, diz associação
DE SÃO PAULO

Os juros médios cobrados no cheque especial atingiram em julho 293,79% ao ano, o maior nível desde março de 1999, de acordo com levantamento da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgado nesta segunda-feira (8).

Isso equivale a taxas mensais de 12,10%, leve aumento em relação ao juro mensal médio de 11,92% registrado em junho (286,27% ao ano).

Já os juros médios cobrados no rotativo do cartão de crédito se mantiveram estáveis em julho em 447,44% ao ano (15,22% ao mês), após sucessivas altas.

As taxas de juros médias para pessoa física subiram para 8,09% em julho, o maior patamar desde setembro de 2003.
Editoria de Arte/Folhapress
O aumento da inadimplência e a inflação pressionada são os principais motivos que provocaram a elevação dos juros em julho, afirma Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor da Anefac.

Segundo ele, a expectativa é que as taxas de juros voltem a aumentar nos próximos meses. "Entretanto sempre existe a expectativa de que o Banco Central possa vir a reduzir a taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses, e esse fato pode igualmente contribuir para a redução das taxas de juros das operações de crédito", diz, em nota.

Das seis linhas de crédito pesquisadas pela Anefac, três tiveram aumentos nos juros em julho. As taxas de cartão de crédito ficaram estáveis e as de juros no comércio e empréstimos pessoais concedidos por bancos caíram.

TAXA DE JUROS PARA PESSOA FÍSICA EM JULHO
Linha de créditoTaxa em junho ao mêsTaxa em julho, ao mês
Juros no comércio5,86%5,84%
Cartão de crédito15,22%15,22%
Cheque especial11,92%12,10%
CDC -bancos- financiamento de automóveis2,31%2,33%
Empréstimo pessoal (bancos)4,63%4,59%
Empréstimo pessoal (financeiras)8,41%8,44%
Taxa média8,06%8,09%
EXEMPLOS DE IMPACTO EM EMPRÉSTIMOS
Empréstimo pessoal de R$ 5.000 em banco em 12 parcelas
Juro mensal, em %Valor da parcela, em R$Total pago, em R$
4,59713,958.567,46
Uso de R$ 3.000 no rotativo do cartão de crédito por 30 dias
Juro mensal, em %Valor dos juros pagos, em R$Total pago, em R$
15,22456,603.456,60
Uso de R$ 1.000 por 20 dias no cheque especial
*Juro mensal, em % *Valor dos juros pagos, em R$Total pago, em R$
12,1080,671.080,67

PESSOA JURÍDICA

Os juros médios cobrados de empresas registraram alta em julho, passando para 4,72% ao mês (ou 73,92% ao ano).

As três linhas de crédito analisadas tiveram juros maiores.

No capital de giro, os juros subiram de 2,70% ao mês em junho para 2,73% em julho.

Já a taxa de desconto de duplicatas avançou para 3,19% ao mês. A conta garantida passou de 8,05% ao mês em junho para 8,23% ao mês em julho.

PORTAL UOL. JORNAL FSP. 08/08/2016. Transporte é o maior entrave à exportação, aponta pesquisa
FERNANDA PERRIN
MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO

Os custos com transporte são o principal entrave apontado por exportadores brasileiros, de acordo com pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) com 847 empresários de todo o país.

Além dos já conhecidos problemas, como condições das estradas, preços de pedágios, filas nos portos e ausência de ferrovias e hidrovias, o empresariado apresentou, como segundo principal entrave, as tarifas cobradas por portos e aeroportos.

A Universal Leaf, com sede em Santa Cruz do Sul, a 153 quilômetros de Porto Alegre, exporta cerca de 90% da sua produção de tabaco beneficiado. Os principais destinos são Europa (43%) e Extremo Oriente (25%), segundo Valmor Thesing, diretor administrativo da empresa.

Aproximadamente R$ 800 mil são gastos por mês para transportar 8.000 toneladas de tabaco em 400 contêineres até o porto do Rio Grande, no sul do litoral gaúcho, em uma viagem de 350 quilômetros que leva sete horas.

No porto –o único de grande porte do Estado–, o exportador paga taxas para inspeção e embarque da carga.

Entraves mais críticos citados por exportadores*
Custo do transporte3,61
Tarifas cobradas por portos e aeroportos3,44
Baixa eficiência governamental no apoio à superação das barreiras às exportações3,23
Oferta de preços competitivos3,11
Tarifas cobradas pelos órgãos anuentes3,04
Entraves macroeconômico
Taxa de juros2,83
Taxa de câmbio2,80


A logística ficou mais cara em 2014, quando uma portaria da Receita Federal determinou que todos os contêineres do porto do Rio Grande fossem escaneados para inspeção. Até então, o processo era feito de modo aleatório e só uma parte -que variava de acordo com o produto-desses carregamentos era aberta pela alfândega.

"No sistema anterior, nós nem contabilizávamos o custo com a inspeção porque acontecia pouquíssimas vezes", afirma Thesing.

Com a mudança, os exportadores passaram a pagar em média R$ 200 por contêiner escaneado. No caso da Universal Leaf, isso representa custo extra de R$ 76 mil por mês e quase R$ 1 milhão por ano.

"Para um segmento que tinha um custo de R$ 500 mil para exportar por ano, isso passou para R$ 4 milhões. E, nos Estados vizinhos, como Santa Catarina, não existe essa exigência", diz Carlos Sehn, assessor do Sinditabaco, que reúne indústrias do setor.

Paulo Bertinetti, presidente do Tecon -empresa que administra o terminal de cargas do porto do Rio Grande-, afirma que a mudança é uma modernização que acelera o processo de inspeção, aumenta a segurança e a transparência com os custos.

Ele não revela a receita obtida com as taxas, que fica com o Tecon, e diz que o fato de ser o único terminal é uma "solidão por competência".


Alemanha
4,2
16,2
EUA
12,4
Argentina
9,1
Paraguai
4,5
Chile
4,2
Alemanha
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Segundo o diretor da CNI, José Abijaodi, a entidade passou a receber queixas constantes de industriais em razão do custo do novo procedimento de inspeção.

"Se houvesse maior concorrência no setor, o custo baixaria", diz.

BUROCRACIA

Dos dez principais entraves citados pelos exportadores na pesquisa, seis têm origem na burocracia estatal para liberar as operações no exterior, como o excesso de leis e alterações frequentes de regras e o tempo para autorizar o despacho do produto.


América Central
16,1
União Europeia
3,90
Mercosul
2,80
Nafta (América do Norte)
2,7
África
2,2
América Central


A pesquisa mostra ainda que a maioria (66,8%) dos empresários utiliza pouco ou não usa linhas de financiamento para exportação. E nove em cada dez entrevistados informaram que não usam qualquer instrumento de garantia, como seguro ou pagamento antecipado, para se certificar de que receberá pela venda.

SERASA. REUTERS. 08/08/2016. Pedidos de recuperação judicial sobem quase 30% em julho, diz Serasa

SÃO PAULO (Reuters) - Os pedidos de recuperações judiciais de empresas brasileiras subiram 29,6 por cento em julho sobre um ano antes, para 175 solicitações, na maior marca para o mês após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências em 2005, informou a Serasa Experian nesta segunda-feira.

Na comparação com junho, os pedidos de recuperações judiciais avançaram 4,2 por cento.

No mês passado, a maior parte das ocorrências veio de micro e pequenas empresas, com 122 pedidos. As médias realizaram 36 pedidos e as grandes empresas, 17.

No ano, os pedidos de recuperação judicial cresceram 75,1 por cento, para 1.098 ocorrências, sendo 657 de micro e pequenas empresas.

Os requerimentos de falências, por sua vez, subiram 9,2 por cento contra julho de 2015, para 189 pedidos. Houve queda de 3,1 por cento na comparação mensal.

(Por Priscila Jordão)

DÓLAR/ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 08/08/2016. Dólar opera com instabilidade nesta segunda, após chegar a R$ 3,16. Na sexta, moeda norte-americana caiu 0,8%, vendida a R$ 3,1691. No ano, o dólar tem queda acumulada de 19,73%.
Do G1, em São Paulo

O dólar opera com instabilidade ante o real, em sessão de alta nos preços do petróleo que favorecia algumas moedas de países ligados a commodities, mas com o movimento contido no mercado local após a queda no pregão anterior que levou a moeda norte-americana à menor cotação frente ao real desde julho de 2015.
As 11h29, a moeda norte-americana subia 0,275%, vendida a R$ 3,1778. Veja a cotação do dólar hoje.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:

  • Às 9h09, alta de 0,24%, a R$ 3,1767
  • Às 9h20, alta de 0,44%, a R$ 3,18
  • Às 10h39, queda de 0,69%, a R$ 3,1669
  • Às 10h59, queda de 0,259%, a R$ 3,1609

Na sexta-feira, o dólar caiu 0,8%, vendido a R$ 3,1691. Foi o menor valor de fechamento desde o dia 16 de julho de 2015, quando o dólar encerrou os negócios a R$ 3,1582. Na semana passada, o dólar caiu 2,28%. No ano, o dólar tem queda acumulada de 19,73%.
Na sexta, investidores analisaram a criação de vagas no mercado de trabalho norte-americano, que podem levar a ajustes nas apostas sobre alta de juros pelo Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos. Mas o mercado aposta que os números não são suficientes para mudar a avaliação de que os juros nos EUA só subirão, no mínimo, em dezembro, segundo a Reuters.
Juros mais altos nos Estados Unidos devem atrair para o país recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real. Por isso, expectativas menores de alta das taxas em breve tendem a reforçar um movimento de queda do dólar.
No cenário local, o ingresso de recursos é outro motivo por trás da queda da moeda norte-americana nos últimos dias. Diversas grandes empresas vêm angariando recursos nos mercados externos.
Atuação do BC
Na sexta, o Banco Central vendeu novamente 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares. O BC vem realizando essa operação praticamente todos os dias.
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Dolar (Foto: G1)

BACEN. PORTAL UOL. 08/08/2016. Dólar volta a subir, vendido perto de R$ 3,18; Bolsa opera em alta

O dólar comercial voltava a subir e a Bovespa operava em alta nesta segunda-feira (8). Por volta das 12h10, a moeda norte-americana subia 0,42%, a R$ 3,182 na venda. No mesmo momento, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, ganhava 0,37%, a 57.875,56 pontos. Investidores estavam preocupados com o cenário político brasileiro e com o governo interino de Michel Temer. No mercado externo, no entanto, o clima era de otimismo com a recuperação econômica global, que ganhou força na sexta-feira (5) após dados fortes sobre o mercado de trabalho norte-americano. (Com Reuters)

BACEN. REUTERS. 08/08/2016. Dólar tem leve alta sobre o real com cena política interna

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar era negociado com leve alta frente ao real nesta segunda-feira, com preocupações com o cenário político brasileiro e o governo interino de Michel Temer, que ofuscavam o bom humor nos mercados externos.

Às 11:18, o dólar avançava 0,10 por cento, a 3,1723 reais na venda, após renovar a mínima de fechamento em mais de um ano na sexta-feira passada.

A moeda norte-americana atingiu 3,1599 reais na mínima desta sessão. O dólar futuro tinha variação positiva de cerca de 0,20 por cento nesta manhã.

"As moedas emergentes estão fortalecendo hoje, mas o real foi deixado um pouco de lado devido ao noticiário político", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.

No fim de semana, a revista Veja publicou que o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht e outros executivos da empresa teriam citado em delação premiada que Temer pediu contribuição financeira em 2014. A delação envolveria ainda outros políticos, como o atual ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), segundo a Folha de S.Paulo.

"As próximas semanas vão ser bem intensas pelo lado político e é natural que o mercado prefira não arriscar muito agora", disse o operador de uma corretora nacional, citando votações ligadas ao ajuste fiscal no Congresso Nacional e, no fim do mês, o julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

No mercado externo, a demanda por ativos de risco era influenciada por otimismo com a recuperação econômica global, que ganhou força na sexta-feira após dados fortes sobre o mercado de trabalho norte-americano.

O dólar recuava mais de 1 por cento em relação a moedas como o peso mexicano e o peso colombiano nesta sessão, amparado na alta dos preços do petróleo.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.

(Por Bruno Federowski)

BOVESPA/ANÁLISE

BOVESPA. PORTAL G1. 08/08/2016. Bovespa vira e passa a subir nesta segunda-feira. Na sexta-feira, Ibovespa renovou o maior patamar em 15 meses. No acumulado do ano, teve valorização de 33%.
Do G1, em São Paulo

O principal índice da Bovespa mostrava fraqueza nos primeiros negócios desta segunda-feira (8), afetado pelo declínio das ações do setor financeiro, embora a pressão negativa fosse em parte contrabalançada pelo avanço de Petrobras e Vale na esteira da alta das commodities. Uma hora depois da abertura, a tendência foi invertida.
Às 11h02, o Ibovespa subia 0,31%, a 57.839 pontos.
Na sexta-feira, o principal índice da Bovespa fechou em alta, em dia de sobe e desce. O avanço em Wall Street ajudou a bolsa brasileira após dados melhores de emprego nos Estados Unidos. Mas o recuo da Petrobras, afetada pela queda do petróleo, limitou os ganhos.
O Ibovespa subiu 0,12%, a 57.661 pontos, renovando o maior patamar em 15 meses alcançado na véspera.
Na semana passada e no mês, o índice avançou 0,61%. No acumulado do ano, teve valorização de 33%.

BOVESPA. PORTAL UOL. 08/08/2016. Ações da Petrobras operam em alta de mais de 4%

As ações da Petrobras operavam em forte alta nesta segunda-feira (8), com o avanço dos preços do petróleo. Por volta das 11h50, os papéis ordinários da Petrobras (PETR3), com direito a voto em assembleia, subiam 4,22%, a R$ 13,82. Os preferenciais (PETR4), com prioridade na distribuição de dividendos, ganhavam 2,15%, a R$ 11,90.

BOVESPA. PORTAL UOL. JORNAL FSP. 08/08/2016. Participação de pessoas físicas na Bovespa é a maior em quatro anos
EULINA OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

A forte valorização das ações neste ano fez a participação de pessoas físicas na Bovespa dar um salto em julho. O percentual passou de 16% em junho para 19,6% no mês seguinte, a maior fatia em quatro anos.

O pequeno investidor foi atraído pela valorização de quase 20% do Ibovespa, o principal índice da Bolsa, em junho. No acumulado do ano até julho, a alta é de mais de 30%, depois de três anos seguidos em queda.

Analistas ressaltam que a subida da Bolsa foi antecipada por grandes investidores, sobretudo estrangeiros. Historicamente, o pequeno investidor chega "atrasado" e deixa de se beneficiar da maior parte dos ganhos.


16,6
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dez/15
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"Eu trabalho com o cenário de que o Ibovespa pode chegar aos 60 mil pontos no fim de 2016. Ou seja, boa parte da alta já pode ter acontecido", avalia Alexandre Espírito Santo, economista da Órama Investimentos.

O Ibovespa está em 57 mil pontos e a continuidade da alta dependerá da aprovação de reformas econômicas no país e também de fatores externos, como a eleição presidencial nos Estados Unidos.

Para Raymundo Magliano Neto, presidente da Magliano Corretora, o Ibovespa já subiu muito neste ano e não há motivos para avançar mais. Para ele, o momento é de vender as ações.
"O impeachment [da presidente afastada Dilma Rousseff] já está no preço dos ativos, e ainda deve demorar para surgirem sinais de melhora concreta da economia."

'EUFORISMO'

"É ótimo que as pessoas físicas estejam voltando para a Bolsa, mas elas não podem entrar no que eu chamo de 'euforismo', que é um misto de euforia com otimismo", diz Espírito Santo.


Estran geiros
10
jul.16
20
30
40
50
Empresas
Instituições financeiras
Pessoas físicas
Institu cionais*
Estran geiros


Por isso, antes de comprar ações, é preciso avaliar as empresas. "Tem que ter visão de longo prazo. Tudo que sobe muito rápido também pode cair muito rápido."

E o conselho de especialistas continua o mesmo: deve-se buscar sempre diversificar os investimentos para diminuir o risco. "Se a pessoa é mais jovem, pode investir um pouco mais em renda variável, mas quem é mais velho deve procurar concentrar a maior parte em renda fixa."


BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)

ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 08/08/2016. Analistas do mercado baixam estimativa de inflação para 2016 e 2017. Para 2016, previsão do mercado para o IPCA recuou de 7,21% para 7,20%. Expectativa dos analistas para o encolhimento do PIB deste ano melhorou.
Alexandro Martello
Do G1, em Brasília

O mercado financeiro baixou sua estimativa de inflação para este ano e para 2017, ao mesmo tempo em que também passou a prever um "encolhimento" menor do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016.
As previsões foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (8), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de 100 instituições financeiras foram ouvidas.

Previsão para o IPCA em 2016
Em %
6,9377,237,267,567,617,627,577,597,467,437,317,287,147,086,986,94777,047,067,127,197,257,29em %08/0115/0122/0129/0105/0212/0219/0226/0204/0311/0318/0325/0301/0408/0415/0422/0429/0406/0513/0520/0527/0503/0610/0617/0624/066,877,27,47,67,8
Fonte: BC

A previsão do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano recuou de 7,21% para 7,20% na semana passada. A estimativa permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para 2016.
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação oficial do país voltou a perder força e atingiu 0,35% em junho, a menor taxa desde agosto de 2015. No ano, o índice acumula avanço de 4,42% e, em 12 meses, soma 8,84% - ficando abaixo de 9% pela primeira vez desde junho de 2015.
Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação caiu de 5,20% para 5,14% na última semana, informou o BC. Foi a sexta queda seguida do indicador. Deste modo, permanece abaixo do teto de 6% - fixado para 2017 - mas ainda longe do objetivo central de 4,5% para o IPCA no período.
O BC tem informado que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para até 6,5%), e também fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017.

Previsão para o PIB
Em %
-2,99-2,99-3-3,01-3,21-3,33-3,4-3,45-3,5-3,54-3,6-3,66-3,73-3,77-3,8-3,88-3,89-3,86-3,88-3,83-3,81-3,71-3,6-3,44-3,44-3,35-3,3-3,25-3,27-3,24-3,23em %08/0115/0122/0129/0105/0212/0219/0226/024/0311/0318/0325/0301/0408/0415/0422/0429/0406/0513/0520/0527/0503/0610/0617/0624/061/078/0715/0722/0729/0705/08-4-3-3,75-3,5-3,25-2,75
Fonte: BC

Produto Interno Bruto
Os economistas do mercado financeiro também melhoraram a estimativa para o nível de atividade neste ano de uma contração de 3,24% para uma queda menor, de 3,23%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Com a previsão de um novo "encolhimento" do PIB neste ano, essa também será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de queda no nível de atividade da economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948. No ano passado, o recuo foi de 3,8%, o maior em 25 anos.
Para o comportamento do Produto Interno Bruto em 2017, os economistas das instituições financeiras mantiveram sua previsão de uma alta de 1,1%, informou o BC.
Taxa de juros
O mercado financeiro manteve na semana passada sua previsão para a taxa de juros no fim de 2016 em 13,50% ao ano. Atualmente, os juros estão em 14,25% ao ano - maior nível em 10 anos. Com isso, estimativa do mercado é de um corte na taxa até o fim de 2016.
Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros ficou estável em 11% ao ano - o que pressupõe a continuidade da queda dos juros no ano que vem.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados.
As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Quando julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, o BC pode baixar os juros.
saiba mais
Mercado financeiro reduz estimativa de inflação para 2016 e 2017
Câmbio, balança e investimentos
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 ficou estável em R$ 3,30. Para o fechamento de 2017, a previsão dos economistas para o dólar permaneceu em R$ 3,50.
A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2016 caiu de US$ 51,1 bilhões para US$ 50,4 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a previsão de superávit ficou estável em cerca de US$ 50 bilhões.
Para 2016, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil ficou inalterada em US$ 65 bilhões e, para 2017, a estimativa dos analistas continuou estável também em US$ 65 bilhões.

BACEN. PORTAL UOL. 08/08/2016. Economistas melhoram estimativas de PIB e inflação para o fim de 2016
Do UOL, em São Paulo

Economistas consultados pelo Banco Central melhoraram a estimativa para o PIB (Produto Interno Bruto) e diminuíram a projeção de inflação para o fim de 2016. A projeção dos juros foi mantida.

Veja as estimativas para 2016 do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (8) pelo BC:

  • PIB (Produto Interno Bruto): melhorou de -3,24% para -3,23%;
  • Inflação: caiu de 7,21% para 7,20%
  • Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,50%;
  • Dólar: permaneceu em R$ 3,30.

A estimativa para a inflação continua acima do limite máximo da meta do governo. O objetivo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de dois pontos para mais ou menos (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%).

Para os próximos 12 meses, a projeção de inflação caiu de 5,55% para 5,48%. Para 2017, os economistas reduziram a previsão de 5,20% para 5,14%.

A inflação oficial no Brasil desacelerou e fechou junho em 0,35%, a menor para o mês desde 2013 (0,26%). Em 12 meses, a alta dos preços (8,84%) foi a menor desde maio do ano passado (8,47%).

Para manter o nível de inflação esperado, o governo faz uso da política monetária, por meio da taxa básica de juros, a Selic. No mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve os juros em 14,25% ao ano.

Entenda o que é o boletim Focus
Toda semana, o BC divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.

Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.

Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.

(Com Reuters)

BACEN. REUTERS. 08/08/2016. Focus mostra projeções menores para inflação em 2017

SÃO PAULO (Reuters) - As projeções para a alta dos preços para o próximo ano diminuíram mais um pouco conforme o Banco Central segue reforçando que seu objetivo é levar a inflação medidas pelo IPCA ao centro da meta em 2017.

Pesquisa Focus do BC, que ouve semanalmente uma centena de economistas de instituições financeiras, mostrou que a estimativa para a alta do IPCA este ano recuou 0,01 ponto para 7,20 por cento. Para 2017, as expectativas recuaram pela sexta semana seguida, a 5,14 por cento, ante 5,20 por cento na semana anterior.

Apesar da previsão mais baixa, a estimativa segue acima do centro da meta para o período, que é de 4,5 por cento, com margem de 1,5 ponto percentual.

As estimativas para a Selic ao final deste ano permaneceram em 13,50 por cento. Para o fim de 2017, a projeção foi mantida em 11 por cento.

Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC afastou a possibilidade de corte na taxa básica de juros --em 14,25 por cento há um ano-- no curto prazo. No documento, também estimou a inflação pelo IPCA em torno de 6,75 por cento para 2016.

O Top 5 --grupo que mais acerta as projeções no Focus-- manteve a projeção para a Selic ao fim do ano em 13,75 por cento e em 11,25 por cento para 2017. Para a inflação este ano, a mediana subiu para 7,20 por cento, ante 7,16 por cento, enquanto para 2017, a estimativa ficou em 4,97 por cento.

A expectativa dos economistas para a retração do Produto Interno Bruto (PIB) este ano passou a 3,23 por cento na mais recente pesquisa Focus, ante recuo de 3,24 por cento na semana anterior. Para 2017 a projeção permaneceu em crescimento de 1,10 por cento.

(Por Flavia Bohone)

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LGCJ.: