Translate

August 23, 2016

FGV. IBRE. 23/08/2016. Sondagens e Índices de Confiança. Sondagem da Indústria. Prévia da Confiança da Indústria indica queda

A prévia da Sondagem da Indústria de agosto de 2016 sinaliza queda de 0,2 ponto do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação ao número final do mês anterior, ao passar de 87,1 para 86,9 pontos. O resultado interromperia a sequência de cinco altas consecutivas do índice, que levaram a um ganho acumulado de 12,4 pontos entre março e julho.

“Ainda que confirmada na versão final, em 29 de agosto, a queda do ICI sinalizada pela prévia é muito  suave, podendo ser interpretada como acomodação após uma sequência de altas expressivas, sem alterar a tendência de alta do índice no ano”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos do FGV/IBRE.

A prévia de agosto combina melhora das avaliações sobre a situação atual e piora das expectativas do setor industrial para os meses seguintes: o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,9 ponto, para 86,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,2 ponto, para 87,8 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,2 ponto percentual na prévia de agosto, para 74,1%.

Para a prévia de agosto de 2016 foram consultadas 782 empresas entre os dias 01 e 16 deste mês.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F20156B6E7CE372EDA

FGV. IBRE. 23/08/2016. Sondagens e Índices de Confiança. Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores. Inflação prevista pelos consumidores recua

A inflação mediana prevista pelos consumidores brasileiros para os 12 meses seguintes caiu de 10,0% para 9,8% em agosto de 2016. Esse resultado confirma a trajetória de queda do indicador no curto prazo depois de atingir sua máxima histórica em fevereiro deste ano (11,4%).

“A queda de 1,6 ponto percentual na expectativa de inflação dos consumidores em relação à máxima do ano, de 11,4%, reflete um alívio e uma preocupação. Alívio, pois a trajetória de aumento de expectativas de inflação do consumidor iniciada em 2015 reverteu-se; e preocupação, porque a queda mostra-se lenta, reflexo da resiliência apresentada no índice de inflação oficial”, afirma o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV/IBRE.

Em agosto, a maior queda ocorreu entre os consumidores com renda familiar até R$ 2.100,00, com recuo de 0,4 p.p. sobre julho, alcançando 10,4%.

Considerando-se a distribuição de respostas, a proporção dos consumidores pesquisados que esperam inflação superior a 10% nos próximos 12 meses caiu de 36,2% para 34,7%. Já a proporção dos consumidores que acreditam que a inflação ficará entre 0 e 6,5% subiu de 7,6% para 8,3%.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F20156B6F826BE7E57

FGV. IBRE. 23/08/2016. Índices Gerais de Preços. IPC-S. Inflação pelo IPC-S registra queda na terceira semana do mês

O IPC-S de 22 de agosto de 2016 apresentou variação de 0,39%, 0,09 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação.

Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (0,36% para 0,18%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 0,82% para -0,01%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,91% para 0,67%), Vestuário (0,32% para -0,06%), Comunicação (0,55% para 0,32%) e Despesas Diversas (0,19% para 0,03%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (2,58% para 1,57%), roupas (0,28% para -0,06%), tarifa de telefone móvel (1,86% para 1,30%) e tarifa postal (3,53% para 1,44%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Alimentação (0,69% para 0,70%)e Educação, Leitura e Recreação (1,10% para 1,11%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: frutas (-0,07% para 2,43%) e passeios e férias (-1,51% para -1,30%), respectivamente.

O grupo Habitação não registrou variação pela segunda quadrissemana consecutiva. Os destaques em sentido ascendente e descentende foram: tarifa de eletricidade residencial (-1,67% para -1,42%) e conserto de eletrodomésticos (1,13% para 0,68%), nesta ordem.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F20156B700EB242F4A

FGV. IBRE. 19/08/2016. Índices Gerais de Preços. IGP-M Segundo Decêndio. IGP-M desacelera na segunda prévia de agosto

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de agosto, variação de 0,09%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,32%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de -0,01%, no segundo decêndio de agosto. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,15%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 1,72% para 0,25%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 3,17% para 0,30%.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,43%, em julho, para -0,30%, em agosto. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,59% para  -0,58%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,01%. No mês anterior, a taxa foi de -1,97%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: milho (em grão) (-11,05% para 6,33%), minério de ferro (-10,71% para 0,66%) e leite in natura (5,78% para 9,03%). Em sentido oposto, destacam-se: soja (em grão) (-2,08% para -8,57%), bovinos (0,80% para -1,36%) e aves (3,70% para 1,19%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,35%, no segundo decêndio de agosto, ante 0,29%, no mesmo período do mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-0,21% para 0,26%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item gasolina, cuja taxa passou de -1,48% para 0,74%.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos:Comunicação (0,00% para 0,61%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,59% para 0,76%) e Vestuário(-0,08% para 0,38%).As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens:tarifa de telefone móvel (0,11% para 2,38%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,44% para 2,08%) e roupas (-0,43% para 0,11%), respectivamente.

Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,28% para 0,14%), Educação, Leitura e Recreação (0,83% para 0,41%), Despesas Diversas (0,63% para 0,12%) e Alimentação (0,40% para 0,39%). Nestas classes de despesa, vale mencionar: tarifa de eletricidade residencial (-0,60% para -1,34%), passagem aérea (25,82% para -4,00%), alimentos para animais domésticos (2,95% para 0,20%) e hortaliças e legumes (-4,61% para -11,49%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de agosto, variação de 0,19%. No mês anterior, a taxa foi de 1,46%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de -0,05%. No mês anterior, a taxa foi de 0,12%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,40%. No mês anterior, este índice variou 2,62%.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F20156A2516C307963

MME. 22/08/2016. Produção de gás natural atinge recorde com produção de 103,5 milhões m³/d. Registro é 8,3% superior a produção de junho de 2015

A produção de gás natural atingiu no mês de junho de 2016 o recorde histórico com a produção de 103,5 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um aumento de 3,6% na comparação com o mês anterior e de 8,3% em relação ao mesmo mês de 2015.  Os dados são do Boletim de Acompanhamento da Industria e Gás Natural.

No mesmo período, a demanda total no mês aumentou 8%, fechando em 78,3 milhões de m³/dia, enquanto a oferta nacional permaneceu estável e acima de 50 milhões de m³/dia.

Já a oferta de gás importado registrou, também em junho deste ano, aumento de 12% da oferta de gás em comparação com o verificado no mês anterior. O aumento foi registrado  tanto na importação de gás boliviano quanto na regaseificação de GNL.

O desenvolvimento do mercado brasileiro de gás natural é uma das prioridades do Ministério de Minas e Energia, que prevê através do “Gás para Crescer”, medidas efetivas de aprimoramento das normas do setor visando um mercado com diversidade de agentes, competitividade e que contribua para o crescimento do país.

Energias Renováveis

O mês de junho também registrou bons números na matriz de oferta interna de energia elétrica brasileira, com predominância para energias renováveis que representam quase 83% da matriz.   Entre as fontes, a hidráulica é a que mais se destaca com 69,8% de participação, seguida por biomassa com 8,6% e eólica com 4,5%.  Quando considerada a oferta interna de energia brasileira – toda a energia necessária para movimentar a economia – a estimativa para 2016 é que as renováveis venham a contribuir com 43,6%, indicador superior aos 41,2% verificados em 2015.   Os dados constam no Boletim Mensal de Energia, da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético.

Boletim de Acompanhamento da Industria e Gás Natural: http://www.mme.gov.br/documents/1138769/1732803/Boletim_Gas_Natural_nr_112_JUN_16.pdf/c542f50f-67d8-402d-b0bb-17b7d2f63116
Boletim Mensal de Energia: http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/planejamento-e-desenvolvimento-energetico/publicacoes-e-indicadores/boletins-mensais-de-energia?p_p_id=20&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_20_struts_action=%2Fdocument_library%2Fview_file_entry&_20_redirect=http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fsecretarias%2Fplanejamento-e-desenvolvimento-energetico%2Fpublicacoes-e-indicadores%2Fboletins-mensais-de-energia%3Fp_p_id%3D20%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1%26_20_entryEnd%3D20%26_20_displayStyle%3Ddescriptive%26_20_viewEntries%3D1%26_20_viewFolders%3D1%26_20_expandFolder%3D0%26_20_folderStart%3D0%26_20_action%3DbrowseFolder%26_20_struts_action%3D%252Fdocument_library%252Fview%26_20_folderEnd%3D50%26_20_entryStart%3D0%26_20_folderId%3D3594382&_20_fileEntryId=3924684

DÓLAR/ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 23/08/2016. Dólar opera em queda, abaixo de R$ 3,20. Na véspera, moeda dos EUA caiu 0,17%, vendida a R$ 3,2015. Mercado aguarda julgamento do processo de impeachment e BC dos EUA.
Do G1, em São Paulo

O dólar opera em queda nesta terça-feira (13), com investidores à espera de mais sinais sobre um aumento de juros nos Estados Unidos e do início do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Às 9h09, a moeda norte-americana caía 0,33%, vendida a R$ 3,1907. Veja a cotação do dólar hoje.
Yellen fará discurso em conferência de bancos centrais em Jackson Hole, nos EUA, na sexta-feira. Investidores buscam em suas palavras pistas sobre quando os juros norte-americanos voltarão a subir, possivelmente atraindo para a maior economia do mundo recursos aplicados em mercados emergentes.
No cenário local, as últimas etapas do processo de impeachment de Dilma monopolizavam as atenções, com o início do julgamento da presidente afastada marcado para quinta-feira (25). Segundo a Reuters, a expectativa é que o impeachment seja confirmado, mas operadores acreditam que o fato deve servir de gatilho para a volta de muitos investidores estrangeiros ao país.
"A proximidade do impeachment vai deixar nosso real mais atrativo no curto prazo", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos em nota a clientes, segundo a Reuters.
Na véspera, o dólar fechou em queda de 0,17%, a R$ 3,2015. No mês de agosto, o dólar acumula queda de 1,27% ante o real. No acumulado de 2016, a moeda dos EUA caiu 18,9%.
Interferência do BC
O Banco Central vendeu novamente 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares. A estratégia tem como efeito segurar a queda do dólar frente ao real.

BACEN. PORTAL UOL. 23/08/2016. Dólar opera em queda, vendido perto de R$ 3,19; acompanhe

O dólar comercial operava em queda no início dos negócios desta terça-feira (23), após cair 0,18% na véspera. Por volta das 9h10, a moeda norte-americana tinha baixa de 0,42%, a R$ 3,188 na venda, com operadores à espera das declarações do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que participa nesta manhã de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado Federal. Nesta manhã, o Banco Central realiza mais um leilão de swap cambial reverso, equivalente a compra futura de dólares, com oferta de até 10 mil contratos. (Com Reuters)

___________________

LGCJ.: