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August 1, 2016

DoC. AUGUST 01, 2016. U.S. Secretary of Commerce Penny Pritzker Announces Expansion of Steel Trade Monitoring Tool. Publication of Country-Specific Reports is First Step towards New Global Steel Monitor. Trade and InvestmentGlobal Steel Monitor.

U.S. Secretary of Commerce Penny Pritzker today released a new series of reports detailing current steel trade flows involving the world’s top importing and exporting countries.  The initial release from the Department’s International Trade Administration is comprised of 20 country-specific reports and a global summary that provides U.S. businesses with updated market intelligence. These reports serve as the basis for a new Global Steel Trade Monitor that will be fully implemented in 2017.

“The Obama Administration understands the impact of unfair trade practices on our steel industry, and has taken strong action to mitigate the effects of global excess capacity on our businesses, our communities, and our workers,” said Secretary Pritzker. “The reports we are releasing today are in direct response to our industry’s desire for more comprehensive and transparent information about global steel trade trends, which will strengthen our companies and our government’s ability to address challenges facing this critical sector.”

“The Global Steel Monitor significantly enhances the scope of the Department's monitoring and analysis of the steel sector, and confirms our commitment to provide the public with relevant trade data in this key industry,” said Assistant Secretary for Enforcement and Compliance Paul Piquado. “These new reports provide parties with an additional tool to analyze the market.”

These reports mark the first phase of Commerce’s expanded global steel trade monitoring and analysis efforts that will comprise the new Global Steel Trade Monitor, due to be fully implemented in 2017.

In the coming weeks, the Department intends to release another group of reports covering the 10 next-largest steel-importing and exporting countries. Ultimately, the entire series of reports will be updated on a quarterly basis to reflect the latest data and market trends.

The enhanced Global Steel Trade Monitor offers new data and functionality in two important ways:

The Monitor defines steel products consistently across countries and features graphical and data components. This will allow users to compare markets and objectively evaluate and react to market trends.
 The reports will offer broad global steel data to inform the public about current trends in steel trade flows.

FGV. IBRE. 01/08/2016. Índices Gerais de Preços. IPC-S. IPC-S avança na última semana do mês

O IPC-S de 31 de julho de 2016 apresentou variação de 0,37%, 0,01 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,89%, no ano e, 8,37%, nos últimos 12 meses.

Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (-0,07% para 0,25%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -0,88% para 0,22%.

Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,68% para 0,85%), Vestuário (-0,15% para 0,18%) e Comunicação (0,15% para 0,17%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (1,20% para 2,14%), roupas (-0,43% para -0,01%) e mensalidade para internet (0,14% para 0,88%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Alimentação (0,71% para 0,39%), Educação, Leitura e Recreação (0,72% para 0,71%) e Despesas Diversas (0,64% para 0,49%)apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: hortaliças e legumes (-6,71% para -12,13%), passagem aérea (12,29% para 3,71%) e alimentos para animais domésticos (2,79% para 1,12%), respectivamente.

O grupo Habitação repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,14%. As principais influências em sentido ascendente e descendente partiram dos itens: mão de obra para reparos em residência (0,26% para 1,57%) e tarifa de eletricidade residencial (-1,22% para -1,88%), respectivamente.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F2015645A7AA96604C

FGV. IBRE. MARKIT. REUTERS. 01/08/2016. Categoria de bens intermediários melhora, mas indústria ainda contrai em julho, mostra PMI
Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - As novas encomendas e a produção na categoria de bens intermediários subiram pela primeira vez em um ano e meio em julho, mas isso não foi o suficiente para tirar o setor industrial da zona de contração, mostrou o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira.

O Markit informou que o PMI da indústria brasileira subiu a 46,0 em julho contra 43,2 em junho, nível mais alto em quatro meses. Entretanto, ainda permanece abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração, pelo 18º mês seguido.

"Uma recuperação na categoria de bens intermediários agiu para compensar parcialmente as contínuas contrações nos setores de bens de consumo e investimento", destacou a economista do Markit Pollyanna De Lima.

A demanda fraca continuou a resultar em queda das novas encomendas em julho, mas a contração da entrada de novos pedidos foi a mais fraca desde fevereiro de 2015 graças ao setor de bens intermediários, já que mais quedas foram registradas nas categorias de bens de consumo e de investimento.

As encomendas do exterior também caíram, e assim a indústria do país voltou a reduzir a produção, porém no ritmo mais lento da atual sequência de 18 meses de perdas, mais uma vez graças aos bens intermediários.

Porém os empresários continuaram buscando reduzir os custos, e os cortes de empregos foram registrados nos três setores.

Em relação aos preços, tanto os custos de insumos quanto de produção aumentaram a taxas mais fracas, porém permaneceram em níveis elevados.

"Se a redução das tendências inflacionárias continuar nos próximos meses, provavelmente veremos o Banco Central afrouxar a política monetária em um esforço para tirar o Brasil da recessão", completou Pollyanna.

A alta nos custos foi associada a preços mais elevados de petróleo, aço, serviços públicos e embalagens. Isso foi repassado aos clientes, com os preços de produção, ainda que mais fracos, acima da tendência de longo prazo, com destaque para os bens consumo.

O IBGE divulga na terça-feira os dados de produção da indústria em junho. Em maio, o setor ficou estagnado, interrompendo dois meses seguidos de alta.

Mesmo com a fraqueza da produção, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) avançou em julho pela quinta vez seguida, atingindo o maior patamar desde novembro de 2014.

CNC. 29/07/2016. Dia dos Pais deve movimentar R$ 4,2 bilhões em todo o País. O resultado projetado para a data em 2016 corresponde a uma queda de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado

Adicionar aos meus Itens  Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o varejo brasileiro deve movimentar R$ 4,2 bilhões em vendas relacionadas ao Dia dos Pais, o equivalente a 5,6% de todo o faturamento esperado para o mês de agosto. Confirmada a projeção, no entanto, o resultado corresponde a uma retração de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado – o pior desempenho desde o início do estudo em 2004, quando as vendas subiram 1,6%.

“O Dia dos Pais figura entre as seis datas comemorativas mais importantes do calendário varejista. Porém, com taxas de juros ao consumidor batendo nove recordes nos últimos 12 meses, os segmentos mais dependentes das condições de crédito, como eletrodomésticos e produtos de informática, deverão se destacar negativamente”, afirma o economista da CNC Fabio Bentes.

A inflação dos preços é outro fator que deverá ditar o comportamento das vendas. Bens duráveis como microcomputadores, máquinas fotográficas e televisores deverão ser preteridos também em razão dos aumentos nos últimos 12 meses (+22,7%, +20,7% e +16,7%, respectivamente). Já itens como sapatos masculinos (+3,5%), tênis (+3,0%) e CDs e DVDs (+0,1%), além de pesarem menos nos bolsos dos filhos, registraram variações de preços menores no mesmo período.

Segundo a CNC, mais da metade das vendas do Dia dos Pais virão dos segmentos de hiper e supermercados (36,3%) e vestuário e calçados (19,7%). Artigos de uso pessoal e doméstico ocupam o terceiro lugar, com 13,2%, seguidos de produtos de farmácias e perfumarias, com 10,1%.

Emprego temporário

A oferta de 24,2 mil vagas temporárias em todo o varejo, esperada pela CNC, é 3,7% inferior ao contingente contratado no mesmo período do ano passado e a menor desde o Dia dos Pais de 2012, quando foram abertas 23,9 mil vagas.

De cada três vagas criadas, duas deverão ocorrer nos segmentos de hiper e supermercados (10,8 mil postos) e de vestuário e acessórios (5,1 mil). O salário médio de admissão desses trabalhadores deverá ser de aproximadamente R$ 1.198.

DOCUMENTO: http://cnc.com.br/sites/default/files/arquivos/analise_dia_dos_pais_2016.pdf

MOODY'S. PORTAL G1. 01/08/2016. Condições de crédito no Brasil seguirão fracas até 2017, diz Moody's. Perspectiva negativa é devida à recessão e às incertezas políticas. Preços das commodities também deverão continuar em baixa.
Do G1, em São Paulo

A agência de classificação de risco Moody's afirmou nesta segunda-feira (1º) que as condições de crédito no Brasil seguirão fracas até 2017, embora tenham "se estabilizado" no momento. A perspectiva negativa é devida à recessão econômica do país e às incertezas políticas.
"Os baixos preços das commodities e a aversão global ao risco também vão pesar sobre a perspectiva de crédito... Redução de investimento, aumento do endividamento das famílias, aceleração da inflação e desemprego elevado são todos fatores que pesam sobre a economia", disse a agência, em relatório.
Na avaliação da Moody's, a turbulência política em curso complica os ajustes fiscais do governo e atrasa reformas estruturais para sustentar o crescimento e reduzir a dívida pública. "A confiança melhorou depois que o afastamento da presidente Dilma Rousseff levou à instalação de um governo interino, mas a capacidade da nova administração de implementar novas políticas e reformas econômicas continua incerta".
De acordo com a agência, os preços das commodities deverão continuar em baixa, "oferecendo pouco alívio ao desempenho operacional de produtores de commodities nos setores de mineração e petróleo e gás".

PORTAL UOL. AGÊNCIA ESTADO. 01/08/2016. Condições de crédito no Brasil vão continuar fracas até 2017, avalia Moody's
Gabriel Bueno da Costa

A agência de classificação de risco Moody's afirmou que as condições de crédito no Brasil se estabilizaram, mas seguirão fracas até pelo menos 2017, "devido à recessão econômica e à incerteza política do país". Segundo a agência, os preços fracos das commodities e a aversão ao risco global também devem pesar sobre a perspectiva de crédito do País.
"Apesar da recente melhora do sentimento do mercado, como sugerido por recentes vendas de bônus e pela apreciação do real ante o dólar, o Brasil ainda enfrenta uma série de problemas", diz a Moody's. "A desaceleração do investimento, a crescente dívida das famílias, a aceleração inflacionária e a alta taxa de desemprego pesam sobre a economia."
Vice-presidente e analista sênior da Moody's, Marcos Schmidt diz no comunicado da agência que "as métricas agregadas de crédito não devem sofrer mais deterioração significativa, mas devem seguir em níveis fracos por um prolongado período". A turbulência política atual complica os esforços fiscais do governo e atrasa reformas estruturais para apoiar o crescimento e conter o endividamento governamental, avalia a agência.
A Moody's diz que a confiança melhorou após o afastamento da presidente Dilma Rousseff, "mas ainda não está claro a capacidade do novo governo de implementar novas políticas e reformas econômicas".
Além disso, a agência diz que os preços dos commodities devem seguir fracos, o que dá pouco alívio ao desempenho operacional de produtores de commodities nos setores de mineração e gás. Ao mesmo tempo, setores relacionados à exportação que se beneficiaram do enfraquecimento do real em 2015 não terão os mesmos ventos favoráveis no câmbio. As informações constam do relatório da Moody's intitulado "Qualidade do crédito corporativo no Brasil - Qualidade de Crédito Estável, Mas em Níveis Fracos".

PORTAL UOL. JORNAL FSP. 01/08/2016. Empresas multinacionais já veem crise brasileira mais perto do fim
JOANA CUNHA
DE SÃO PAULO
ÁLVARO FAGUNDES
EDITOR-ADJUNTO DE "MERCADO"

As multinacionais que atuam no Brasil começam a desenhar um cenário menos pessimista para o país. As queixas sobre economia fraca, aperto no crédito, inflação e câmbio, até pouco tempo constantes, começam a ceder espaço para os primeiros brotos de otimismo.

Levantamento feito a partir de teleconferências com analistas de cem multinacionais com operações no Brasil registrou comentários positivos por parte dos executivos em 52% dos casos. Pesquisa similar no início de 2015 mostrava que, na época, apenas 22% das empresas viam boas oportunidades no país.

Surgem agora demonstrações de confiança em uma possível retomada, registros de altas nas vendas, benefícios derivados da maior previsibilidade no câmbio e a esperança de que o fundo do poço está mais próximo.
Companhias como Apple, Philip Morris, Coca-Cola e Shell são algumas das que apostam na melhora brasileira ou já notam sinais positivos (as vendas de iPhone cresceram ao menos 10% no segundo trimestre), segundo o levantamento que analisou empresas com receitas somadas de US$ 2,7 trilhões -maior que o PIB britânico, o quinto maior do mundo.

"Ainda muito longe, como uma luz no fim do túnel, temos sinais de que a produção industrial pode melhorar. É a primeira vez em muito tempo que temos essa indicação no Brasil", diz Michael Barry, presidente da indústria química Quaker Chemical.

A melhora também é sentida em alguns indicadores da economia, como a confiança da indústria e dos consumidores, que vêm melhorando, mas ainda estão em um patamar baixo. A previsão de analistas para a contração do PIB neste ano também perdeu força, mas ainda é de queda acentuada: 3,3%.

IMPEACHMENT

Os executivos de algumas empresas fizeram referência explícita à mudança de governo, com o afastamento de Dilma Rousseff e a entrada de Michel Temer. "Existe um impulso positivo no país com a transição do comando e com o retorno que recebemos de nossos clientes e revendedores", diz Ronald E. Armstrong, presidente da empresa de caminhões Paccar.

Para Matthew J. White, diretor da multinacional de gases industriais Praxair, a situação política possibilitou melhoria nos mercados financeiros e no câmbio.

Jim Herbert, presidente da empresa de segurança alimentar Neogen, que em abril comprou o laboratório Deoxi no Brasil, projeta crescimento de suas operações no país no próximo ano e ressalta que o real desvalorizado oferece oportunidades de aquisições baratas de empresas.

"Acho que é um daqueles casos em que precisava haver um bode expiatório —e havia a presidente."

AVIAÇÃO

Embora ainda persistam fortes críticas ao mercado brasileiro, já começam a aparecer mensagens de alento entre as empresas de aviação, que têm sofrido contínuas quedas na demanda por passagens, principalmente nas viagens de negócios.

O presidente da American Airlines, Scott Kirby, estima que ainda neste ano devem começar a aparecer resultados positivos.

Glen Hauenstein, presidente da Delta, relata que as receitas obtidas na América Latina no segundo trimestre registraram queda. Mas o mês de junho trouxe os primeiros resultados positivos para a região em 26 meses.

O PERFIL DO LEVANTAMENTO

  • 100 companhias analisadas
  • 62 pertencem à lista da revista "Forbes" com as 2.000 maiores empresas do mundo
  • US$ 2,7 tri: soma do faturamento delas no ano passado
  • O valor supera o PIB do Reino Unido em 2015, o quinto maior do mundo. O do Brasil foi de US$ 1,5 trilhão
  • 64 têm sede nos EUA

DÓLAR/ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 01/08/2016. Dólar opera em alta, com volta de interferência do BC. Moeda fechou em queda na sexta-feira, cotada a R$ 3,2429. Em julho, no entanto, o dólar subiu 0,92%.
Do G1, em São Paulo

O dólar opera em alta nesta segunda-feira (1º), após forte queda na sessão anterior e com o Banco Central voltando a atuar em leilões de swap cambial reverso.
Às 12h30, a moeda norte-americana subia 0,7%, a R$ 3,2655 na venda. Veja a cotação do dólar hoje
Acompanhe a cotação ao longo do dia

  • Às 9h10, alta de 0,39%, a R$ 3,2555.
  • Às 10h, alta de 0,65%, a R$ 3,264.
  • Às 10h29, alta de 0,76%, a R$ 3,2678.
  • Às 11h09, alta de 0,85%, a R$ 3,2707
  • Às 12h, alta de 0,64%, a R$ 3,2639

O Banco Central fará nesta manhã leilão de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares, após não ter realizado operação semelhante na sexta-feira.
Último fechamento
O dólar fechou o último dia de negócios de julho em queda, voltando a ser cotado abaixo de R$ 3,25, reagindo a apostas de que os juros demorarão mais para subir nos Estados Unidos e à atuação limitada do Banco Central brasileiro. A moeda norte-americana, no entanto, encerrou o mês com leve alta.
A moeda dos EUA caiu 1,63%, cotado a R$ 3,2429 – menor nível de fechamento desde 1º de julho (R$ 3,2328).
O dólar teve queda de 0,47% na semana e alta de 0,92% em julho. No ano, contudo, a moeda tem recuo acumulado de 17,8%.

BACEN. PORTAL UOL. REUTERS. 01/08/2016. Dólar opera em alta, vendido perto de R$ 3,26; Bovespa passa a cair

O dólar comercial operava em alta e a Bovespa passava a cair nesta segunda-feira (1º). Por volta das 12h05, a moeda norte-americana avançava 0,65%, a R$ 3,264 na venda, e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, caía 0,15%, a 57.221,4 pontos. Dados fracos sobre a economia do Reino Unido deixaram investidores preocupados sobre as consequências da decisão britânica por deixar a União Europeia. No Brasil, o mercado continuava à espera de medidas da equipe do presidente interino Michel Temer pretende adotar para controlar o crescimento dos gastos. O Banco Central realizou nesta manhã leilão de até 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares. (Com Reuters)

BACEN. BOVESPA. PORTAL UOL. JORNAL FSP. 01/08/2016. Dólar sobe com ação do BC e fraqueza do petróleo; Bolsa recua
EULINA OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

A fraqueza nos preços do petróleo e mais uma ação do Banco Central no câmbio impulsionam o dólar ante o real neste primeiro pregão de agosto. A moeda americana é negociada na casa dos R$ 3,26.

O Ibovespa opera em baixa, pressionado pelos papéis da Petrobras. Investidores aproveitam ainda para embolsar os ganhos das últimas sessões, depois de o principal índice da Bolsa paulista ter subido 11,22% em julho.

Os juros futuros têm queda mais acentuada nos contratos mais longos, enquanto o CDS (credit default swap) brasileiro, indicador de percepção de risco, recua.

Neste mês de agosto, os investidores monitoram a volta das atividades no Congresso Nacional, após o recesso parlamentar. "O noticiário político volta ao radar, com votações importantes já agendadas", escreve a equipe de análise da Lerosa Investimentos.

A Lerosa destaca que, além da governabilidade do governo Temer, as variações no Ibovespa tendem a acompanhar dois eventos importantes neste mês, que são as votações dos processos de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e de cassação do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

DÓLAR

A moeda americana à vista subia há pouco 0,56%, a R$ 3,2606; o dólar comercial avançava 0,58%, a R$ 3,2630.

Além dos baixos preços do petróleo, que pressiona moedas de países emergentes, como o Brasil, o câmbio reage a mais uma atuação do Banco Central no mercado.

O BC leiloou nesta manhã mais 10.000 contratos de swap cambial reverso, equivalentes à compra futura de dólares, no montante de US$ 500 milhões.

O estoque de swap cambial tradicional, que corresponde à venda de dólares no futuro, da autoridade monetária caiu para US$ 52,1 bilhões.

No mercado de juros futuros, o contrato de DI para janeiro de 2017 subia de 13,975% para 13,980%; o contrato de DI para janeiro de 2018 recuava de 12,830% para 12,810%; o DI para janeiro de 2021 caía de 11,980% para 11,930%.

O Boletim Focus, consulta do BC com economistas e instituições financeiras, mostrou que a previsão para a inflação neste ano se manteve em 7,21%, enquanto para 2017 a projeção recuou de 5,29% para 5,20%, abaixo da meta definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que é 4,5% com 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2018, a inflação estimada é de 4,5%.

A projeção para a taxa básica de juros no fim deste ano subiu de 13,25% para 13,50%. Para 2017, foi mantida em 11%.

O CDS, espécie de seguro contra calote, caía 0,39%, aos 290,036 pontos.

BOLSA

O Ibovespa caía 0,37%, aos 57.088,89 pontos, em meio à realização de lucros.

As ações da Petrobras perdiam 2,61%, a R$ 11,56 (PN), e 4,13%, a R$ 13,43 (ON).

O petróleo Brent, negociado em Londres, recua pela quarta sessão seguida, com as preocupações relacionadas ao excesso de oferta. Há pouco, perdia 0,73%, a US$ 42,15 o barril; o petróleo tipo WTI, negociado em Nova York, caía 3,20%, a US$ 40,27 o barril.

Os papéis PNA da Vale ganhavam 0,79%, a R$ 15,13, mas os ON recuavam 0,27%, a R$ 18,45 (ON).

No setor financeiro, Itaú Unibanco PN caía 0,38%; Bradesco PN, +1,02%; Bradesco ON, +0,34%; Banco do Brasil ON, -0,28%; Santander unit, -1,91%; e BM&FBovespa ON, -1,57%.

EXTERIOR

Na Bolsa de Nova York, o índice S&P 500 ganhava 0,12%; o Dow Jones, +0,15%; e o Nasdaq, +0,68%. Os baixos preços do petróleo pressionavam os papéis do setor de energia, o que era compensado pela alta das ações do setor de biotecnologia.

Na Europa, a Bolsa de Londres caía 0,32%; Paris, -0,64%; Frankfurt, -0,14%; Madri, -0,69%; e Milão, -1,49%. O setor financeiro recuava, pressionado pelo mau desempenho dos bancos italianos no teste de estresse dos bancos europeus, divulgado na sexta-feira (29). O teste analisou como os bancos poderiam suportar um choque econômico teórico de três anos

Na Ásia, as Bolsas chinesas recuaram. A atividade do setor industrial na China surpreendentemente encolheu em julho, o que reforçou os receios de que a economia do país pode estar perdendo ritmo. Já o índice japonês Nikkei ganhou 0,40%.

BOVESPA/ANÁLISE

BOVESPA. PORTAL G1. 01/08/2016. Bovespa vira e passa a operar em queda nesta segunda. Na sexta, o Ibovespa subiu 57.308 pontos, o maior patamar do ano. Em 2016, Ibovespa tem valorização acumulada de 32,2%.
Do G1, em São Paulo

A Bovespa virou e passou a operar em queda nesta seguna-feira (1º), com o recuo as ações da Petrobras entre as principais pressões negativas.
Às 12h39, o Ibovespa, principal indicador da bolsa, caía 0,32%, aos 57.123 pontos. Veja a cotação.
Perto do mesmo horário, a Petrobras caía mais de 2% nas ações preferenciais e mais de 3% nas ordinárias, em meio ao declínio dos preços do petróleo.
Sergundo a Reuters, o quadro externo também pesava desfavoravelmente, com preços de petróleo e bolsas na Europa e Estados Unidos no vermelho, embora o minério de ferro tenha avançado na China.
No Brasil, agentes financeiros monitoram a retomada das atividades no Congressso Nacional e novos desdobramentos sobre o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, assim como a temporada de balanços em radar.
Último fechamento
O principal índice da Bovespa fechou em alta na sexta-feira (29). O noticiário de empresas concentrou as atenções para o anúncio da Petrobras de venda de campo no pré-sal.
O indicador da bolsa paulista avançou 1,13%, aos 57.308 pontos, renovando o maior patamar do ano.
Na semana, o Ibovespa ganhou 0,56%. No mês de julho, teve valorização de 11,02%. No acumulado de 2016, o índice de ações saltou 32,2% até esta sexta.

BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)

ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 01/08/2016. Mercado financeiro prevê encolhimento menor do PIB neste ano. Expectativa para recuo da atividade passou de 3,27% para 3,24% em 2016. Previsão para o IPCA deste ano ficou estável, mas teve queda para 2017.
Alexandro Martello
Do G1, em Brasília

Os analistas das instituições financeiras passaram a estimar um "encolhimento" menor do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, informou o Banco Central nesta segunda-feira (1) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de 100 instituições financeiras foram ouvidas na semana passada.

Previsão para o PIB em 2016
Em %
-2,99-2,99-3-3,01-3,21-3,33-3,4-3,45-3,5-3,54-3,6-3,66-3,73-3,77-3,8-3,88-3,89-3,86-3,88-3,83-3,81-3,71-3,6-3,44-3,44-3,35-3,3-3,25-3,27-3,24em %08/0115/0122/0129/0105/0212/0219/0226/024/0311/0318/0325/0301/0408/0415/0422/0429/0406/0513/0520/0527/0503/0610/0617/0624/061/078/0715/0722/0729/07-4-3-3,75-3,5-3,25-2,75
Fonte: BC

De acordo com o levantamento, o mercado melhorou a estimativa para o nível de atividade neste ano de uma contração de 3,27% para uma queda menor, de 3,24%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Com a previsão de um novo "encolhimento" do PIB neste ano, essa também será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de queda no nível de atividade da economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948. No ano passado, o recuo foi de 3,8%, o maior em 25 anos.
Para o comportamento do Produto Interno Bruto em 2017, os economistas das instituições financeiras mantiveram sua previsão de uma alta de 1,1%, informou o BC.
Inflação
A previsão do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano ficou estável em 7,21% na semana passada. A estimativa permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para 2016.
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação oficial do país voltou a perder força e atingiu 0,35% em junho, a menor taxa desde agosto de 2015. No ano, o índice acumula avanço de 4,42% e, em 12 meses, soma 8,84% - ficando abaixo de 9% pela primeira vez desde junho de 2015.
Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação caiu de 5,29% para 5,20% na última semana, informou o BC. Deste modo, permanece abaixo do teto de 6% - fixado para 2017 - mas ainda longe do objetivo central de 4,5% para o IPCA no período.
O BC tem informado que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para até 6,5%), e também fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017.
Taxa de juros
Após o Banco Central manter os juros estáveis em 14,25% ao ano no mês passado, o maior nível em dez anos e reafirmar que busca a meta cetnral de inflação de 4,5% em 2017, o mercado financeiro subiu sua previsão para a taxa de juros no fim de 2016 de 13,25% para 13,50% ao ano.
Com isso, estimativa do mercado é de um corte dos juros neste ano, mas em menor intensidade. Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros ficou estável em 11% ao ano - o que pressupõe a continuidade da queda dos juros no ano que vem.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados.
As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Quando julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, o BC pode baixar os juros.
Câmbio, balança e investimentos
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 caiu de R$ 3,34 para R$ 3,30. Para o fechamento de 2017, a previsão dos economistas para o dólar ficou estável em R$ 3,50.
A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2016 permaneceu em US$ 51,1 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a previsão de superávit ficou estável em cerca de US$ 50 bilhões.
Para 2016, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil subiu de US$ 63,5 bilhões para US$ 65 bilhões e, para 2017, a estimativa dos analistas continuou estável também em US$ 65 bilhões.

BACEN. PORTAL UOL. REUTERS. 01/08/2016. Economistas aumentam previsão para juros, mas melhoram a do PIB
Do UOL, em São Paulo

Economistas consultados pelo Banco Central melhoraram a previsão para o PIB (Produto Interno Bruto) e diminuíram a projeção de cotação do dólar para o fim de 2016. A estimativa dos juros, porém, aumentou em relação ao que foi projetado semana passada.

Veja as estimativas para 2016 do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (1º) pelo BC:

  • PIB (Produto Interno Bruto): melhorou de -3,27% para -3,24%;
  • Inflação: foi mantida em 7,21%;
  • Taxa básica de juros (Selic): aumentou de 13,25% para 13,50%;
  • Dólar: diminuiu de R$ 3,34 para R$ 3,30.

A estimativa para a inflação continua acima do limite máximo da meta do governo. O objetivo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de dois pontos para mais ou menos (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%).

Para os próximos 12 meses, a projeção de inflação caiu de 5,63% para 5,55%. Para 2017, os economistas reduziram a previsão de 5,29% para 5,20%.

A inflação oficial no Brasil desacelerou e fechou junho em 0,35%, a menor para o mês desde 2013 (0,26%). Em 12 meses, a alta dos preços (8,84%) foi a menor desde maio do ano passado (8,47%).

Para manter o nível de inflação esperado, o governo faz uso da política monetária, por meio da taxa básica de juros, a Selic. No mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve os juros em 14,25% ao ano.

Entenda o que é o boletim Focus

Toda semana, o BC divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.

Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.

Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.

(Com Reuters)

BACEN. REUTERS. 01/08/2016. Especialistas veem BC cortando menos a Selic em 2016 e inflação menor em 2017

SÃO PAULO (Reuters) - Após o Banco Central reforçar que ainda existem riscos para a inflação, sobretudo no campo fiscal, e não há espaço para corte nos juros, economistas de instituições financeiras passaram a ver que o ciclo de afrouxamento monetário será menos intenso este ano.

Pesquisa Focus do BC, que ouve semanalmente uma centena de especialistas, mostrou nesta segunda-feira que a Selic encerrará 2016 a 13,50 por cento, sobre os 13,25 por cento esperados no levantamento anterior, na primeira queda em quatro semanas. Para o fim de 2017, a projeção para a Selic permaneceu em 11 por cento.

Segundo o levantamento, pelas expectativas o BC começaria ainda em outubro a reduzir a taxa básica de juros, mas com corte menor, de 0,25 ponto percentual, e não mais de 0,5 ponto.

Na semana passada, o BC afastou na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) a possibilidade de corte na taxa básica de juros, em 14,25 por cento ao ano há um ano, no curto prazo. No documento, também estimou a inflação pelo IPCA em torno de 6,75 por cento para 2016.

Diante de uma política monetária menos expansionista, o Focus mostrou que as expectativas para a alta do IPCA em 2017 recuou pela quinta semana seguida, a 5,20 por cento, contra 5,29 por cento antes. A meta para o período é de 4,5 por cento, com margem de 1,5 ponto percentual.

Para 2016, os especialistas consultados mantiveram a estimativa para a inflação em 7,21 por cento, acima do teto da meta --de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos percentuais.

O Top 5 --grupo que mais acerta as projeções no Focus-- manteve a projeção para a Selic ao fim do ano em 13,75 por cento e em 11,25 por cento para 2017. Já para a inflação este ano, a mediana recuou para 7,16 por cento, ante 7,20 por cento, enquanto a desaceleração foi mais acentuada para 2017, recuando a 4,97 por cento, sobre 5,29 por cento.

O Focus mostrou ainda que a expectativa para a contração do Produto Interno Bruto (PIB) este ano agora é de 3,24 por cento, sobre recuo de 3,27 por cento na semana anterior. Para 2017 a projeção permaneceu em crescimento de 1,10 por cento.

(Por Flavia Bohone)

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LGCJ.: