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July 30, 2016

DoC. July 29, 2016. Commerce Department establishes new Trade Finance Advisory Council

Today the U.S. Department of Commerce announces the establishment of the U.S. Department of Commerce Trade Finance Advisory Council. This federal advisory committee will advise the Secretary on the development of strategies and programs that would help expand access to trade finance for U.S. exporters. 

The work of the TFAC will focus on the following objectives:

  • provide a necessary forum to facilitate the discussion between a diverse group of stakeholders such as banks, non-bank financial institutions, other trade finance related organizations, exporters, and relevant U.S. government agencies to gain a better understanding regarding challenges facing U.S. exporters in accessing finance;
  • draw upon the experience of its members in order to identify innovative solutions to these challenges; and
  • develop recommendations on programs or activities that the Department could incorporate as part of its export promotion and trade finance education efforts. 

Despite current private and public sector engagement in financing U.S. exports, access to capital continues to be a key obstacle for U.S. exporters, especially SMEs; which represent 98 percent of all U.S. exporters but only 35 percent of U.S. export revenue. The current global trade slowdown has highlighted the severity of this trade finance gap and the need for concerted solutions.

Expanding access to finance for U.S. exporters is one of the five pillars of the Administration-wide National Export Initiative/NEXT strategy, designed to respond to exporter needs in the delivery of trade information and assistance. Access to finance, from both public and private sources, also is an essential component to achieve the Commerce Department’s strategic goal of promoting growth through the expansion of U.S. exports.   In line with this objective, the President’s Export Council’s recent recommendations highlighted the need for programs at all levels of government to expand access to finance for SMEs and emerging growth businesses.  Achieving such a goal requires bringing together the perspectives from all stakeholders involved to obtain balanced and comprehensive insights. The Trade Finance Advisory Council will provide such a forum and the opportunity for public input in the development of strategies which Commerce can use to enhance its mission and better educate U.S. exporters on how to access capital to support their transactions.

The TFAC will be comprised of up to 20 private-sector individuals, appointed by the Secretary of Commerce to serve for a two-year term.

TFAC on Federal Register: https://www.federalregister.gov/articles/2016/07/25/2016-17436/us-department-of-commerce-trade-finance-advisory-council-establishment

BEA. July 29, 2016. U.S. Bureau of Economic Analysis (BEA) has issued the Real gross domestic product increased at an annual rate of 1.2 percent in the second quarter of 2016, according to the "advance" estimate released by the Bureau of Economic Analysis. In the first quarter, real GDP increased 0.8 percent (revised).

FULL DOCUMENT: http://www.bea.gov/newsreleases/national/gdp/gdpnewsrelease.htm

IBGE. 29/07/2016. PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 11,3% no trimestre encerrado em junho de 2016

Indicador / PeríodoAbr - Mai - Jun
2016
Jan - Fev - Mar
2016
Abr - Mai - Jun
2015
Taxa de desocupação
11,3%
10,9%
8,3%
Rendimento real habitual
R$ 1.972
R$$ 2.002
R$ 2.058
Valor do rendimento em relação a:
-1,5%
-4,2%
A taxa de desocupação foi estimada em 11,3% no trimestre móvel encerrado em junho de 2016, ficando 0,4 ponto percentual acima da taxa do trimestre que terminou em março (10,9%). Na comparação com o mesmo período de 2015 (8,3%), o quadro também foi de acréscimo (3,0 pontos percentuais).
A população desocupada (11,6 milhões de pessoas) cresceu 4,5 % em relação ao observado entre janeiro e março (11,1 milhões de pessoas), um acréscimo de 497 mil pessoas na procura por emprego. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 38,7%, um aumento de cerca de 3,2 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.
Já a população ocupada (90,8 milhões de pessoas) ficou estável, quando comparada com o trimestre de janeiro a março de 2016. Em comparação com igual trimestre de 2015, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões de pessoas, houve queda de 1,5%, uma redução de 1,4 milhão de pessoas entre os ocupados.
O número de empregados com carteira assinada (34,4 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre de janeiro a março de 2016. Frente ao trimestre de abril a junho de 2015, houve queda de 4,1%, o que representou a perda de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas nessa condição.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.972) caiu 1,5% frente ao trimestre de janeiro a março de 2016 (R$ 2.002) e de 4,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.058).
A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos (R$ 174,6 bilhões) caiu 1,1% em relação ao trimestre de janeiro a março de 2016, e 4,9% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em junho de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em abril/2016, maio/2016 e junho/2016. Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em maio e junho, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis.

Taxa de desocupação
Trimestre móvel20122013201420152016
nov-dez-jan
7,22
6,40
6,80
9,50
dez-jan-fev
7,72
6,75
7,40
10,20
jan-fev-mar
7,95
7,98
7,17
7,90
10,90
fev-mar-abr
7,76
7,84
7,14
8,00
11,20
mar-abr-mai
7,61
7,58
6,98
8,10
11,20
abr-mai-jun
7,52
7,43
6,85
8,30
11,30
mai-jun-jul
7,44
7,28
6,90
8,60
jun-jul-ago
7,29
7,11
6,88
8,70
jul-ago-set
7,07
6,94
6,77
8,90
10°
ago-set-out
6,90
6,71
6,62
8,90
11°
set-out-nov
6,77
6,48
6,51
9,00
12°
out-nov-dez
6,86
6,18
6,50
9,00
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
No trimestre móvel encerrado em junho de 2016, havia cerca de 11,6 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente representou aumento de 4,5% (497 mil pessoas) frente ao trimestre de janeiro a março de 2016, quando essa população havia sido estimada em 11,1 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 38,7%, significando um aumento de cerca de 3,2 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.
Pessoas de 14 anos ou mais de idade, desocupadas na semana de referência - Brasil (em mil pessoas)
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
O contingente de ocupados foi estimado em 90,8 milhões no trimestre de abril a junho de 2016. Essa estimativa representou estabilidade, quando comparada com o trimestre de janeiro a março de 2016 (apesar de ter havido um crescimento de 159 mil pessoas neste contingente, não foi estatisticamente significativa). Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões de pessoas, foi registrada queda de 1,5%, representando redução de 1,4 milhão de pessoas entre os ocupados.
O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada, estimado em 34,4 milhões de pessoas, ficou estável na comparação com trimestre de janeiro a março. Contudo, frente ao trimestre de abril a junho de 2015 houve queda de 4,1%, o que representou a perda de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas nessa condição.
A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,1 milhões) cresceu 3,7% em relação a janeiro a março de 2016, mas se manteve estável frente ao mesmo período do ano anterior.
O número de trabalhadores domésticos (6,2 milhões) ficou estável em relação ao trimestre encerrado em março de 2016, mas cresceu 3,7% frente ao mesmo período do ano anterior, representando expansão de 224 mil pessoas nesta forma de inserção.
O contingente de empregados no setor público (11,3 milhões) cresceu 3,0% (324 mil pessoas) em relação ao trimestre de janeiro a março de 2016. Frente ao mesmo período do ano anterior, não houve variação estatisticamente significativa.
O número de empregadores (3,7 milhões) apresentou estabilidade em relação ao trimestre de janeiro a março de 2016 e redução de 7,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, menos 291 mil pessoas neste contingente.
A categoria das pessoas que trabalhavam por conta própria (22,9 milhões) ficou estável em relação ao trimestre de janeiro a março de 2016. Na comparação com o trimestre de abril a junho de 2015, houve aumento de 3,9%, um acréscimo de 857 mil pessoas nessa condição.
Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, em relação ao trimestre de janeiro a março de 2016, houve expansão de 2,6% (396 mil pessoas) no grupamento que inclui as atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Nos demais grupamentos não se observou variação estatisticamente significativa.
Frente ao trimestre de abril a junho de 2015, houve redução de contingente nos grupamentos da indústria geral, 11,0% (-1,4 milhão de pessoas), e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, 10,0% (- 1,1 milhão pessoas). Os aumentos foram registrados em: construção, 3,9% (277 mil pessoas); transporte, armazenagem e correio, 5,0% (213 mil pessoas); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, 3,1% (481 mil pessoas); e serviços domésticos, 5,3% (317 mil pessoas). Os demais grupamentos permaneceram estáveis.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 1.972, registrando queda de 1,5% frente ao trimestre de janeiro a março de 2016 (R$ 2.002) e de 4,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.058).
Quadro 3 - Rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos
pelas pessoas ocupadas - Brasil - 2012/2016
Trimestre móvel20122013201420152016
nov-dez-jan
-
1.969,00
2.025,00
2.068,00
2.004,00
dez-jan-fev
-
1.980,00
2.046,00
2.068,00
1.987,00
jan-fev-mar
1.949,00
1.992,00
2.068,00
2.068,00
2.002,00
fev-mar-abr
1.963,00
1.998,00
2.066,00
2.058,00
1.990,00
mar-abr-mai
1.951,00
2.007,00
2.060,00
2.053,00
1.997,00
abr-mai-jun
1.952,00
2.025,00
2.029,00
2.058,00
1.972,00
mai-jun-jul
1.968,00
2.037,00
2.001,00
2.041,00
jun-jul-ago
1.972,00
2.045,00
2.010,00
2.029,00
jul-ago-set
1.970,00
2.044,00
2.033,00
2.033,00
10°
ago-set-out
1.966,00
2.050,00
2.048,00
2.024,00
11°
set-out-nov
1.963,00
2.043,00
2.041,00
2.008,00
12°
out-nov-dez
1.962,00
2.030,00
2.052,00
1.997,00
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
Em relação ao trimestre de janeiro a março de 2016, houve queda do rendimento médio dos empregados no setor privado com carteira assinada (-2,8%), enquanto para os empregados no setor privado sem carteira assinada, houve expansão de 6,1%. Nas demais formas de inserção na ocupação não houve variação estatisticamente significativa. Na comparação com o trimestre de abril a junho de 2015, os ocupados como empregado no setor privado com carteira assinada (-4,0%), empregador (-10,2%) e conta própria (-4,6%) tiveram queda no rendimento habitual real. As demais categorias apresentaram-se estáveis.
A massa de rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada em R$ 174,6 bilhões de reais, apresentando queda de 1,1% em relação ao trimestre de janeiro a março de 2016, e de 4,9% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3223

IBGE. 29/07/2016. Índice de Preços ao Produtor (IPP) varia 0,52% em junho

Período
Taxa
JUNHO 2016
0,52%
Maio 2016
0,90%
Junho 2015
0,47%
Acumulado no ano
-0,08%
Acumulado em 12 meses
5,67%
Em junho, os preços da indústria geral variaram, em média, 0,52% em relação ao mês anterior, resultado inferior ao observado em maio (0,90%). O acumulado no ano ficou em -0,08% em junho, contra -0,60% em maio. O acumulado em 12 meses ficou em 5,67%, contra 5,62% em maio. Entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, 11 apresentaram variações positivas de preços, contra 10 do mês anterior.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange informações por grandes categorias econômicas, ou seja, bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis e semiduráveis e não duráveis). 

Tabela 1
Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação (Indústria Geral) e Seções - Últimos três meses

Indústria Geral e SeçõesVariação
M/M-1Acumulado AnoM/M-12
ABR/16
MAI/16
JUN/16
ABR/16
MAI/16
JUN/16
ABR/16
MAI/16
JUN/16
Indústria Geral
-0,34
0,90
0,52
-1,49
-0,60
-0,08
4,67
5,62
5,67
B - Indústrias Extrativas
13,35
11,37
-1,72
2,88
14,58
12,62
-6,57
7,86
1,55
C - Indústrias de Transformação
-0,70
0,59
0,60
-1,62
-1,03
-0,44
5,04
5,54
5,81
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria.
Na comparação junho 2016/maio 2016, as quatro maiores variações de preços ocorreram em alimentos (2,71%), fumo (-2,35%), outros equipamentos de transporte (-2,29%) e indústrias extrativas (-1,72%). Nesse indicador, os setores de maior influência foram: alimentos (0,56 p.p.), refino de petróleo e produtos do álcool (0,16 p.p.), outros equipamentos de transporte (-0,06 p.p) e indústrias extrativas (-0,05 p.p.).
No acumulado no ano, as quatro maiores variações de preços ocorreram em indústrias extrativas (12,62%), outros produtos químicos (-7,90%), outros equipamentos de transporte (-7,12%) e minerais não-metálicos (-6,16%). Nesse indicador, os setores de maior influência foram: alimentos (1,18 p.p.), outros produtos químicos (-0,84 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,53 p.p.) e indústrias extrativas (0,35 p.p.).
Na comparação junho 2016/junho 2015, as quatro maiores variações de preços ocorreram em alimentos (19,63%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (14,35%), impressão (11,48%) e fumo (10,95%). Nesse indicador, os setores de maior influência foram: alimentos (3,68 p.p.), veículos automotores (0,47 p.p.), outros produtos químicos (-0,43 p.p.) e borracha e plástico (0,23 p.p.).
Em junho de 2016, a variação de preços de 0,52% frente a maio repercutiu da seguinte maneira entre as Grandes Categorias Econômicas: -0,70% em bens de capital; 0,74% em bens intermediários; e 0,49% em bens de consumo, sendo que 0,13% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,60% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
Do resultado da indústria geral, 0,52%, a influência das Grandes Categorias Econômicas foi a seguinte: -0,06 p.p. de bens de capital, 0,41 p.p. de bens intermediários e 0,17 p.p. de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,16 p.p. se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0,01 p.p. nos bens de consumo duráveis.

Tabela 4
Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação (Indústria Geral) e Grandes Categorias Econômicas - Últimos três meses

Indústria Geral e SeçõesVariação (%)
M/M-1Acumulado AnoM/M-12
ABR/16
MAI/16
JUN/16
ABR/16
MAI/16
JUN/16
ABR/16
MAI/16
JUN/16
Indústria Geral
-0,34
0,90
0,52
-1,49
-0,60
-0,08
4,67
5,62
5,67
Bens de Capital (BK)
-1,31
-0,39
-0,70
-0,34
-0,73
-1,42
7,73
6,92
5,04
Bens Intermediários (BI)
-0,09
1,20
0,74
-3,08
-1,92
-1,20
2,36
4,04
3,97
Bens de consumo(BC)
-0,50
0,76
0,49
0,83
1,59
2,09
7,73
7,87
8,65
Bens de consumo duráveis (BCD)
-0,62
0,46
0,13
1,24
1,71
1,84
3,57
3,21
3,50
Bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND)
-0,46
0,85
0,60
0,71
1,56
2,17
9,07
9,38
10,32
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria.
Na perspectiva do acumulado no ano (mês atual contra dezembro do ano anterior), as variações de preços da indústria acumularam, até junho, variação de -0,08%, sendo -1,42% a variação de bens de capital (com influência de -0,12 p.p.), -1,20% de bens intermediários (-0,68 p.p.) e 2,09% de bens de consumo (0,72 p.p.). No último caso, este aumento foi influenciado em 0,15 p.p. pelos produtos de bens de consumo duráveis e 0,57 p.p., pelos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
Na taxa anual (junho 2016/junho 2015), a variação de preços da indústria alcançou, em junho, 5,67%, com as seguintes variações: bens de capital, 5,04% (0,44 p.p.); bens intermediários, 3,97% (2,26 p.p.); e bens de consumo, 8,65% (2,97 p.p.), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 0,29 p.p. e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 2,68 p.p.
11 das 24 atividades apresentaram variações positivas de preços
Entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, 11 apresentaram variações positivas de preços, contra 10 do mês anterior. A seguir, destacamos alguns setores:
Indústrias extrativas: em junho, os preços do setor apresentaram variação negativa
(-1,72%), em relação ao observado no mês anterior. Com essa variação negativa, quebrou-se uma sequência de três meses de alta observada nos preços da atividade. Em termos de influência, foi a segunda maior influência negativa (-0,05 p.p) sobre o indicador mensal da indústria. O acumulado no ano recuou de 14,58%, em maio, para 12,62%, em junho. Ainda assim, foi a maior variação acumulada entre todas as atividades pesquisadas. A variação dos preços do setor no ano teve a segunda maior influência positiva (0,35 p.p.) observada para a indústria, em 2016. Na comparação do mês atual com o mesmo mês do ano anterior, houve variação positiva de 1,55%. A variação negativa dos preços da atividade foi motivada, principalmente, pela recente queda de preços internacionais do “minério de ferro”, após um breve período de recuperação dos mesmos em meses anteriores.
Alimentos: Os preços do setor, na passagem de maio para junho, tiveram variação positiva de 2,71%, um pouco abaixo da observada entre abril e maio (2,84%). Com esse resultado, o acumulado saltou de 3,09% (maio) para 5,89% (junho). Na comparação entre junho de 2016 e junho de 2015, os preços atuais são 19,63% maiores que os do ano passado - resultado que, para o mês de junho, é o maior da série (que teve início em dezembro de 2010). Na comparação junho/maio, há um destaque para o leite, sendo que, entre as quatro maiores variações, três produtos são derivados do leite in natura (“leite esterilizado / UHT / Longa Vida”, “leite em pó, blocos ou grânulos” e “leite pasteurizado, inclusive desnatado”). Desses três produtos, “leite esterilizado / UHT / Longa Vida” sobressai entre as maiores influências, acompanhado, na lista das quatro maiores influências, por “resíduos da extração de soja” (o quarto produto entre as maiores variações), “açúcar cristal” e “arroz descascado branqueado, parbolizado ou não”. A influência desses quatro produtos foi de 2,66 p.p., na variação de 2,71%, o que significa que a influência dos outros 39 produtos selecionados para o setor foi de 0,05 p.p. Vale pontuar que a variação observada em junho faz com que o setor de alimentos figure como a maior variação positiva de preços entre todos os setores das indústrias extrativas e de transformação e também seja a maior influência nos três indicadores calculados nessa análise (0,56 p.p. em 0,52% na perspectiva do M/M-1; 1,18 p.p. em -0,08%, no acumulado; e 3,68 p.p. em 5,67%, no M/M-12).
Refino de petróleo e produtos de álcool: em junho, depois de seis resultados negativos na comparação M/M-1, os preços do setor tiveram variação de 1,61%. Mesmo assim, observa-se uma variação acumulada negativa até junho, -5,02% (contra -6,55% em maio). Por fim, na perspectiva do M/M-12, os preços de junho de 2016 estão maiores em 1,27% aos de junho de 2015 - nessas comparações entre o mês de 2016 e o mesmo mês de 2015, o resultado de junho é o segundo menor (em maio havia sido 0,09%). As variações de preços observadas no setor se explicam por um lado pelo aumento do preço de “álcool etílico (anidro ou hidratado)” - entresssafra em um ambiente em que o preço internacional do açúcar está em alta - e por outro pelo aumento de preços de produtos de menor peso no cálculo do índice do setor (“naftas”, que é o quarto produto de maior peso, “querosenes de aviação” e “óleos lubrificantes básicos”
Outros produtos químicos: a indústria química registrou no mês de junho uma variação positiva de preços de 0,25% em relação a maio, mantendo pelo segundo mês consecutivo uma situação de elevação de preços, mas que mesmo assim não foi suficiente para reverter a variação acumulada de preços no ano de -7,90% e de -3,98%, nos últimos 12 meses. O cenário da indústria química dos produtos petroquímicos básicos e intermediários para plastificantes, resinas e fibras é ligado aos valores internacionais, aos custos associados à energia elétrica, à compra de matérias-primas importadas, à cotação do dólar (depreciação da moeda americana frente ao Real de 11,5% no acumulado do ano) e aos preços da nafta, produto com queda de preços no acumulado do ano e na comparação maio de 2016 contra maio de 2015, o que também explica em parte a redução dos preços do setor nestes períodos.
Borracha e plástico: o destaque dado ao setor nessa análise se deve ao fato de, na perspectiva do M/M-12, a variação observada a coloca como a quarta maior influência (0,23 p.p. em 5,67%) entre todas as atividades das indústrias extrativas e de transformação. Na comparação junho 2016/junho 2015, os preços do setor variaram em média em 6,80%. Não sendo destaque, a variação dos preços na passagem de maio para junho foi de 0,02%, com o que o setor acumula 0,27% de aumento médio de preços.
Veículos automotores: Em junho, na comparação com maio, os preços do setor tiveram variação de -0,01% e, com isso, o acumulado chegou a 1,36%. O motivo de se dar destaque ao setor nessa análise - além de ser um dos setores de maior peso no conjunto das indústrias extrativas e de transformação - está no fato de ser a segunda maior influência no M/M-12 (0,47 p.p. em 3,68%). Essa influência é derivada da variação de 4,30% ocorrida entre junho de 2015 e junho de 2016, explicada em grande parte pelos aumentos observados em setembro de 2015 (1,14%) e janeiro de 2016 (2,13%, a maior da série). Não por coincidência, já que é o produto de maior peso, a variação de preços de “automóveis para passageiros, a gasolina, álcool ou bicombustível, de qualquer potência” é o maior destaque da influência na perspectiva do M/M-12.
Outros equipamentos de transporte: em junho, os preços de outros equipamentos de transporte apresentaram variação negativa (-2,29%) em relação ao mês anterior. Com esse resultado, o indicador mensal completou cinco meses consecutivos de variação negativa. O acumulado do ano ficou em -7,12%. Com relação aos últimos 12 meses (M/M-12), o indicador ficou em 9,01%. A variação mensal dos preços do setor teve a maior influência negativa (-0,06 p.p.) observada para a indústria geral. Destacaram-se sobre o indicador mensal “aviões de peso superior a 2.000 kg”.

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3221

FGV. IBRE. 29/07/2016. Sondagens e Índices de Confiança. Sondagem da Indústria. Confiança da indústria avança em julho

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas subiu 3,7 pontos em julho, alcançando 87,1 pontos, o maior nível desde novembro de 2014 (87,5 pontos). Com o resultado, o índice acumula alta de 13,6 pontos desde o mínimo histórico de agosto do ano passado.

“A boa notícia de julho foi a alta mais expressiva do indicador de satisfação com a situação presente dos negócios, dando mais consistência à tendência de recuperação da confiança da indústria. Associada à alta do Nível de Utilização da Capacidade no mês, esta informação sinaliza que o setor entra no segundo semestre em fase de aceleração da produção. Apesar das incertezas ainda presentes no ambiente político e econômico, o resultado consolida a percepção de melhora gradual do ambiente dos negócios no setor”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE.

A disseminação do resultado favorável foi expressiva em julho: o ICI subiu em 18 dos 19 principais segmentos da pesquisa. A alta no mês foi determinada majoritariamente pelas avaliações em relação à situação atual: o Índice da Situação Atual (ISA) subiu para 85,2 pontos, ficando 4,0 pontos acima do mês anterior, enquanto o Índice de Expectativas (IE) cresceu 3,3 pontos, para 89,0 pontos. Apesar da evolução positiva no mês, o ISA continua inferior ao IE, indicando que o setor industrial continua mais otimista com o futuro que satisfeito com o presente.

A principal contribuição à alta do ISA em julho veio do indicador que mensura a satisfação com a situação atual dos negócios, que subiu 8,0 pontos entre junho e julho, para 83,1 pontos. O percentual de empresas avaliando a situação atual dos negócios como boa passou de 5,4% para 10,4% do total, enquanto a parcela dos que a avaliam como fraca caiu de 46,9% para 41,0%.

A maior influência para a alta do IE no mês foi a do indicador de expectativas com o total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, que passou a 90,8 pontos em julho, 6,2 pontos acima do resultado de junho. Apesar da melhora, há ainda mais empresas prevendo desmobilização de mão de obra que o contrário: o percentual de empresas prevendo aumento do pessoal ocupado nos meses seguintes aumentou de 9,5% para 12,6% do total, enquanto a parcela de empresas que preveem redução passou de 24,5% para 19,6%. Em síntese, o ajuste do mercado de trabalho continua, mas a um ritmo cada vez menos intenso.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da Indústria alcançou 74,3% em julho, 0,4 ponto percentual acima do resultado de junho. Com o resultado, o NUCI do setor retorna ao nível de abril passado, um patamar ainda historicamente baixo, ilustrando como a recuperação do setor é cada vez mais evidente mas continua ocorrendo de forma lenta e gradual.
 
A edição de julho de 2016 coletou informações de 1.116 empresas entre os dias 04 e 26 deste mês.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F20156363C8B95334B

FGV. IBRE. 29/07/2016. Sondagens e Índices de Confiança. Sondagem de Serviços. Confiança de Serviços atinge o maior nível desde 2015

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas subiu 3,6 pontos entre junho e julho, ao passar de 72,4 para 76,0 pontos. Após a quinta alta consecutiva, o índice atinge o maior nível desde maio do ano passado. Na métrica de médias móveis bimestrais, o índice avançou 2,7 pontos em julho, a maior alta desde maio de 2009.

“Os indicadores de julho confirmam a trajetória de recuperação da confiança das empresas de serviços no início do segundo semestre, e agora de uma maneira qualitativamente superior, uma vez que além da sustentação da melhora nas expectativas, há uma reação também nas avaliações sobre a situação corrente. A melhora do ambiente de negócios é confirmada pelo avanço, ainda que discreto, do indicador de nível de utilização da capacidade nos dois últimos meses” avalia Silvio Sales, consultor do FGV/IBRE.

Em julho, 11 das 13 atividades pesquisadas registraram alta da confiança. A evolução do índice geral foi determinada por avanços tanto do índice que mede o pulso do setor em relação ao momento atual quanto do que capta as expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 3,6 pontos, para 71,1 pontos, e o Índice de Expectativas (IE-S) avançou 3,4 pontos, alcançando 81,4 pontos. Mesmo com o resultado mais expressivo do ISA-S, a diferença entre os dois indicadores permanece elevada em termos históricos (10,3 pontos).

A alta de 5,9 pontos do indicador de satisfação com a Situação Atual dos Negócios exerceu a maior contribuição para a alta do ISA-S. Pela ótica das expectativas (IE-S), o destaque é o indicador de Demanda prevista para os próximos três meses, que avançou 6,1 pontos, alcançando 82,8 pontos. Esta é a quinta alta consecutiva deste indicador, que acumula acréscimos de 13,8 pontos desde fevereiro, a maior alta no período entre os quatro quesitos integrantes do ICS.

Nível de Utilização da Capacidade do Setor de Serviços
A partir deste mês, o FGV/IBRE passa a divulgar mensalmente o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor de Serviços. O NUCI é um indicador econômico que procura medir, a partir de dados individuais de empresas, a relação entre o produto efetivamente gerado em determinado setor como proporção do produto potencial caso toda sua capacidade produtiva estivesse em uso. A série começa em abril de 2013.

Em julho de 2016, o NUCI do setor de Serviços subiu 0,2 ponto percentual (p.p.), frente a junho, alcançando 82,9%, retornando ao nível de capacidade utilizada do início do ano. Com o resultado, o indicador registra um segundo avanço consecutivo pela primeira vez na série iniciada em 2013, embora ainda permaneça muito baixo em termos históricos.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F20156362DBF8F710E

MAPA. PORTAL G1. 29/07/2016. Brasil fecha com EUA acordo para exportação de carne in natura. Informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério da Agricultura. Expectativa é que os embarques tenham início nos próximos meses.
Do G1, em Brasília

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou nesta sexta-feira (29) que foi concluída uma negociação entre o Brasil e os Estados Unidos para liberação do comércio de carne bovina "in natura" entre os dois mercados. O acordo foi fechado em Washington, durante o IX Comitê Consultivo Agrícola (CCA) dos dois países.
A expectativa do governo brasileiro é de que os embarques comecem em 90 dias, após a finalização dos trâmites administrativos.
Segundo o Ministério da Agricultura, os serviços veterinários concluíram as avaliações do reconhecimento do controle oficial de ambos os sistemas de inspeção.
"A modalidade de habilitação será por 'pré-listing', isto é, tanto o Mapa [Ministério da Agricultura] quanto o USDA [Departamento de Agricultura dos EUA] poderão indicar lista de estabelecimentos para a exportação. Porém, apenas os estabelecimentos que cumprirem com todos os requisitos determinados na certificação acordada serão indicados pelos serviços oficiais americanos e brasileiros", informou o governo.
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, afirmou que o "acesso ao mercado norte-americano abre excepcionais perspectivas para os exportadores brasileiros e prenuncia novas oportunidades de negócio"
Está previsto para a próxima segunda-feira (1º), no Palácio do Planalto, uma cerimônia em que o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e a embaixadora dos EUA no Brasil, Liliana Ayalde, farão a troca de cartas de reconhecimento de equivalência dos controles oficiais de carne bovina.
"Esse documento representa o reconhecimento da qualidade de segurança sanitária do Brasil", destacou o ministro.
A conclusão da negociação é importante para o Brasil não só pelo potencial de compra daquele mercado, mas também porque os EUA são uma referência para outros importadores de carne bovina in natura. As tratativas entre os dois países tiveram início em 1999, durante o segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

EMBRAER. 29/07/2016. EMBRAER DIVULGA OS RESULTADOS DO 2º TRIMESTRE DE 2016
  • No 2º trimestre de 2016 (2T16), a Embraer entregou 26 aeronaves comerciais e 26 executivas (sendo 23 jatos leves e três grandes);
  • A carteira de pedidos firmes (backlog) terminou o trimestre em US$ 21,9 bilhões, comparada aos US$ 22,9 bilhões do 2T15 e aos US$ 21,9 bilhões do final do 1T16;
  • Como resultado do menor número de entregas de aeronaves no segmento de Aviação Executiva, a Receita líquida atingiu R$ 4.771,6 milhões no 2T16, aumento de 2% em relação ao 2T15;
  • A Margem bruta consolidada atingiu 20,8%, acima dos 19,0% registrados no 2T15;
  • No 2T16, a Companhia provisionou R$ 684,9 milhões (US$ 200 milhões) em Outras despesas operacionais relacionados à investigação sobre alegação de não conformidade com o U.S. Foreign Corrupt Practices Act (FCPA);
  • As margens EBIT1 e EBITDA² ajustadas, excluindo-se o impacto da provisão, atingiram 5,3% e 11,1%, respectivamente no 2T16. O EBIT e o EBITDA ajustados ficaram em R$ 252,8 milhões e R$ 531,9 milhões, respectivamente;
  • O Prejuízo líquido atribuído aos acionistas da Embraer foi de R$ 337,3 milhões e o Prejuízo por ação foi de R$ 0,4621 no 2T16;
  • O Lucro líquido ajustado, excluídos o Imposto de renda e contribuição social diferidos3 relacionado ao impacto da variação cambial sobre os ativos não monetários e também a provisão mencionada anteriormente, foi de R$ 155,6 milhões no 2T16. O Lucro por ação ajustado foi de R$ 0,2132 no 2T16;
  • A Embraer está revisando suas estimativas para 2016 a fim de adequar previsões mais baixas para o segmento de Aviação Executiva (páginas 2 e 3). ​

DOCUMENTO: http://www.embraer.com.br/Documents/noticias/Release%20BR%202T16_FINAL.pdf

DÓLAR/ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 29/07/2016. Dólar recua a R$ 3,24, mas acumula alta no mês de julho. Moeda terminou o último pregão do mês em queda, cotada a R$ 3,2429. No acumulado no mês, dólar subiu 0,92%.
Do G1, em São Paulo

O dólar fechou o último pregão de julho em queda, voltando a ser cotado abaixo de R$ 3,25, reagindo a apostas de que os juros demorarão mais para subir nos Estados Unidos e à atuação limitada do Banco Central brasileiro. A moeda norte-americana, no entanto, encerrou o mês com leve alta.
A moeda dos EUA caiu 1,63%, cotado a R$ 3,2429 – menor nível de fechamento desde 1º de julho (R$ 3,2328).
O dólar acumulou queda de 0,47% na semana e alta de 0,92% em julho. No ano, contudo, a moeda recua 17,8%.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:

  • Às 9h09, caía 0,31%, a R$ 3.2862
  • Às 9h59, caía 1,33%, a R$ 3,2525
  • Às 10h29, caía 1,31%, a R$ 3,2533
  • Às 11h19, caía 1,72%, a R$ 3,2397
  • Às 12h20, caía 1,84%, a R$ 3,2358
  • Às 13h10, caía 1,68%, a R$ 3,2409
  • Às 14h10, caía 1,32%, a R$ 3,2531
  • Às 15h, caía 1,4%, a R$ 3,2503
  • Às 15h50, caía 1,49%, a R$ 3,2475

Segundo a agência Reuters, operadores acreditam que o dólar pode sofrer nova onda de desvalorização no curto prazo, após a conclusão do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff prevista para o final de agosto, que pode convencer investidores estrangeiros a voltarem com mais força ao Brasil por considerar que um risco político foi afastado.
"Com a aprovação do impeachment, não acho impossível o dólar voltar a buscar novamente níveis próximos de 3 reais", disse à Reuters o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.
Cenário externo e interno
No noticiário externo, a economia dos EUA cresceu apenas 1,2% em termos anualizados no segundo trimestre, bem aquém das expectativas. Os números tiraram força das expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, possa elevar os juros ainda neste ano. Os juros futuros nos EUA apontavam chance de 12% de o Fed aumentar a taxa em setembro, sobre 18% antes da divulgação dos dados.
A perspectiva de aumento de juros nos EUA vinha pesando sobre ativos de mercados emergentes, que se beneficiam dos rendimentos locais elevados. Nesse sentido, o dólar recuava em relação às principais moedas emergentes nesta sessão, com operadores deixando de lado a decepção com o aumento apenas modesto dos estímulos monetários japoneses anunciado nesta manhã.
No Brasil, a sessão foi marcada pela ausência de leilões de swaps reversos – equivalentes à compra futura de dólares – do BC, que apenas realizou leilão de linha para rolagem dos contratos já existentes.
O BC vinha atuando por meio de swaps reversos em todos os pregões deste mês exceto um. E agora, neste pregão.
Atuação do BC
Mesmo tendo acentuado a queda do dólar frente ao real, especialistas não viram na inação do BC mudança de rumo na política de intervenções, avaliando que preferiu não atuar em um dia de volatilidade acentuada pela briga pela Ptax de julho. Operadores costumam brigar nas últimas sessões do mês para influenciar a formação da taxa, que serve de referência para contratos cambiais.
Mesmo antes de Ilan Goldfajn assumir como presidente do BC, eram raros os leilões de swap cambial nos últimos pregões do mês.
Ilan tem mantido a política de reduzir o estoque de swaps tradicionais, que equivalem a venda futura de dólares. Atualmente, o estoque total na carteira do BC corresponde a cerca de US$ 53 bilhões, praticamente a metade dos mais de US$ 100 bilhões no final de 2015. Só em julho, a redução foi de em torno de US$ 10 bilhões.
Nesta manhã, o BC ofertou até US$ 3,9 bilhões com compromisso de recompra para rolar contratos já existentes, operação que também era realizada frequentemente no último pregão de cada mês pelo BC de Alexandre Tombini.

BOVESPA/ANÁLISE

BOVESPA. PORTAL G1. 29/07/2016. Bolsa lidera ranking de aplicações financeiras no ano; veja ranking. Ibovespa, principal índice da Bovespa, subiu 32,2% no ano, até julho. Dólar e euro foram as aplicações com pior rentabilidade em 7 meses.
Do G1, em São Paulo

A Bovespa foi o melhor investimento em julho e no acumulado nos 7 primeiros meses de 2016, de acordo com ranking de desempenho das principais aplicações financeiras elaborado pelo administrador de investimentos Fabio Colombo. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira composto por 59 ações, avançou 11,02% em julho, acumulando ganho de 32,2% no ano.

Desempenho das aplicações
Variação em % no acumulado no ano até julho
32,28,458,037,977,76,14,874,693,54-16-17,8BovespaTítulosindexados***Fundos RendaFixa**Fundos DI**CDB**IGPM*IPCA*PoupançaOuroEuroDólar-2002040-40
Fonte: Fabio Colombo
* estimativa
** média indicativa
*** indicativo, sem marcação a mercado

Os títulos indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tiveram a segunda maior rentabilidade no acumulado no ano, com alta indicativa de 8,45% até o final de julho, seguidos pelos fundos de renda fixa (alta média de 8,03%).
Na outra ponta, o dólar e o euro seguem como os piores investimentos no ano, acumulando em 7 meses perda de 16,68% e 15,41%, respectivamente. No mês de julho, entretanto, o dólar subiu 0,92% e o euro 1,71%.
O dólar fechou nesta sexta-feira a R$ 3,2429, no menor nível de fechamento desde 1º de julho (R$ 3,2328).
A popular caderneta de poupança, que vem registrando saída recorde de recursos, apresentará rendimento líquido de 4,69% em 7 meses, segundo o levantamento, perdendo para investimentos como fundos DI (alta média de 7,97%) e o CDB (que subiu 7,7%).
Já o ouro foi a segundo melhor aplicação no mês de julho, com alta de 3,16% no mês. No ano, a valorização é de 3,54%.
O levantamento considera marcações de mercado e também médias indicativas, em razão da diversidade de papéis e prazos de algumas aplicações.
O ranking não inclui títulos comprados diretamente no Tesouro Direto. Alguns dos papéis acumulam até o final de junho rentabilidade de mais de 30%, segundo dados do Tesouro Nacional. Vale lembrar, no entanto, que o Tesouro possui vários de tipos de papéis à venda, com vencimentos que vão de 2016 a 2050, e que a rentabilidade depende sempre do momento do resgate da aplicação.
Poupança, CDB ou Tesouro Direto? Veja vantagens de cada investimento
Recuperação do Ibovespa
Com a alta de mais de 32% em 2016, o Ibovespa já reverteu as perdas acumuladas nos últimos 2 anos. Em 2015, a bolsa foi o pior investimento do ano, com perda de 13,31%. Em 2014 e 2013, o Ibovespa também acumulou baixas, de 2,91% e de 15,5%, respectivamente.
Da mínima de 37.497 pontos atingida em meados de janeiro, o Ibovespa saltou nesta semana para um patamar acima de 57 mil pontos, o maior desde maio do ano passado, impulsionado por uma maior entrada de recursos de investidores estrangeiros, que respondem por cerca de metade do volume financeiro movimentado na Bovespa.

BOVESPA. PORTAL G1. 29/07/2016. Bovespa fecha em alta e termina julho com avanço de 11%. Índice da bolsa subiu 1,13%, a 57.308 pontos, o maior patamar do ano. Em 2016 até esta sexta, Ibovespa tem valorização de 32,2%.
Do G1, em São Paulo

O principal índice da Bovespa fechou em alta após mudar de direção nesta sexta-feira (29). O noticiário de empresas concentrou as atenções para o anúncio da Petrobras de venda de campo no pré-sal.
O indicador da bolsa paulista avançou 1,13%, aos 57.308 pontos, renovando o maior patamar do ano.
Na semana, o Ibovespa ganhou 0,56%. No mês de julho, teve valorização de 11,02%. No acumulado de 2016, o índice de ações saltou 32,2% até esta sexta.
A safra de balanços trouxe um conjunto misto de resultados, colocando Embraer e Ambev entre as maiores quedas, enquanto Natura e Petrobras  figuravam entre as maiores altas.
Perto do fechamento, Petrobras tinha alta de mais de 4% nas ordinárias e de mais de 5% nas preferenciais, após anunciar a venda de participação no bloco exploratório BM-S-8 do pré-sal para a Statoil Brasil Óleo e Gás, por um preço base de US$ 2,5 bilhões.
As ações da BRF ficaram entre as maiores altas do índice, com avanço de mais de 5%, após resultado do segundo trimestre considerado fraco, mas já esperado por analistas. Na outra ponta, as ações da Embraer caíam mais de 15%, após resultado trimestral fraco, corte na projeção sobre entregas de aeronaves e provisão ligada a investigações nos EUA.
Ambev recuou mais de 3% e ajudou a segurar a alta do Ibovespa dada sua participação relevante, após queda no lucro do segundo trimestre e corte na previsão de receita no Brasil.
Vale operou em queda, na esteira do recuo dos preços do minério de ferro à vista na China.
Na véspera, o Ibovespa caiu 0,33%, a 56.667 pontos.

BOVESPA. REUTERS. 29/07/2016. Bovespa fecha em alta de 1% com noticiário corporativo e tem ganho superior a 10% no mês
Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa fechou em alta de mais de 1 por cento nesta sexta-feira, na máxima em quase três meses, com as ações da Petrobras entre as maiores altas, após a estatal anunciar a venda de fatia em área no pré-sal por 2,5 bilhões de dólares.

O noticiário corporativo dominou as atenções no último pregão do mês, com um conjunto misto de resultados que, combinado com anúncios de revisão de estimativas, colocou Embraer e Ambev na ponta negativa e BRF e Raia Drogasil entre as maiores altas.

O Ibovespa subiu 1,13 por cento, para 57.308 pontos, maior nível de fechamento desde 5 de maio de 2015. O volume financeiro somou 8,5 bilhões de reais.

O Ibovespa avançou 0,54 por cento na semana, completando uma sequência de sete semanas seguidas de alta, maior série de valorização desde outubro de 2010. A última vez que o índice subiu mais do que sete semanas foi em 2009, quando contabilizou nove semanas de ganhos.

O índice valorizou-se 11,22 por cento em julho, elevando o ganho acumulado no ano a 32,2 por cento.

Na visão do gestor Eduardo Roche, da Canepa Asset Management, os dados sobre o crescimento mais fraco da economia norte-americana ajudaram a fortalecer a Bovespa à tarde, mas o destaque foi mesmo Petrobras, com anúncio de desinvestimento e virada do petróleo para alta ao longo do dia.

DESTAQUES

  • PETROBRAS fechou com as ordinárias em alta de 5,02 por cento, a 14,01 reais, máxima desde o final de junho de 2015, e as preferenciais com ganho 3,76 por cento, após anunciar a venda de participação no bloco exploratório BM-S-8 para a Statoil Brasil Óleo e Gás, por um preço base de 2,5 bilhões de dólares. A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), sócia da Petrobras no bloco, viu suas ações, que não estão no Ibovespa, dispararem 49 por cento.
  • BRF subiu 6,47 por cento, após divulgação de resultado do trimestral considerado fraco, mas dentro do esperado, com analistas avaliando que o pior pode ter ficado para trás. A companhia de alimentos também disse que está vendo que o pior do ciclo negativo para o frango já passou, e que pode fazer novos aumentos de preços na segunda metade deste ano para recuperar rentabilidade no Brasil.
  • RAIA DROGASIL valorizou-se 3,24 por cento, apoiada na repercussão positiva do balanço do segundo trimestre, bem como melhora na previsão de abertura de lojas.
  • NATURA encerrou com alta de 11 por cento, a 33,30 reais, maior cotação de fechamento desde novembro de 2014, ainda na esteira do resultado do segundo trimestre, com sinais de melhora das vendas no Brasil. Além disso, o Credit Suisse elevou a recomendação para as ações a "neutra".
  • BRADESCO valorizou-se 3,13 por cento, puxando os ganhos do setor bancário, após forte queda na véspera, enquanto o ITAÚ UNIBANCO que subiu 1,84 por cento. BANCO DO BRASIL e SANTANDER BRASIL ganharam 1,84 e 2,57 por cento, respectivamente.
  • EMBRAER derreteu 15,45 por cento, pior desempenho do Ibovespa, em dia de giro elevado, para 14,83 reais. Foi a maior queda diária para a ação desde setembro de 2001 e menor cotação de fechamento desde janeiro de 2013. As ações foram pressionadas por resultado trimestral fraco, corte na projeção sobre entregas de aeronaves e provisão ligada a investigações nos EUA. Também pesaram o corte na recomendação dos seus ADRs para "neutra" pelo BTG Pactual e a queda do dólar ante o real.
  • FIBRIA recuou 4,30 por cento, para 19,79 reais, menor preço de fechamento desde julho de 2014, capitaneando as perdas no setor de papel e celulose, na esteira do recuo do dólar frente ao real.
  • AMBEV caiu 3,29 por cento, após queda no lucro do segundo trimestre e corte na previsão de receita no Brasil.
  • VALE encerrou com as ações ordinárias em baixa de 2,84 por cento, enquanto e as preferenciais subiram 0,33 por cento, em sessão negativa para os preços do minério de ferro à vista na China.
  • SULAMÉRICA, que não está no Ibovespa, disparou 17,60 por cento, após resultado no segundo trimestre, quando as receitas operacionais cresceram 6,9 por cento, para 4,1 bilhões de reais. As units da seguradora foram favorecidas ainda por melhora na recomendação pelo BTG Pactual.

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LGCJ.: