Translate

July 28, 2016

US CENSUS. 07/28/2016. Advance U.S. International Trade in Goods

The advance international trade deficit in goods increased to $63.3 billion in June from $61.1 billion in May as imports increased more than exports.

June 2016: 63.3° $ billion
May 2016: 61.1° $ billion

 (*) The 90% confidence interval includes zero. The Census Bureau does not have sufficient statistical evidence to conclude that the actual change is different from zero.

 (°) Statistical significance is not applicable or not measurable for these surveys. The Manufacturers’ Shipments, Inventories and Orders estimates are not based on a probability sample, so we can neither measure the sampling error of these estimates nor compute confidence intervals.

(r) Revised.

All estimates are seasonally adjusted except for the Rental Vacancy Rate, Home Ownership Rate, Quarterly Financial Report for Retail Trade, and Quarterly Services Survey. None of the estimates are adjusted for price changes.

FULL REPORT: http://www.census.gov/econ/indicators/advance_report.pdf

FGV. IBRE. 28/07/2016. Índices Gerais de Preços. IGP-M. IGP-M desacelera em julho

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,18%, em julho. Em junho, o índice variou 1,69%. Em julho de 2015, a variação foi de 0,69%. A variação acumulada em 2016, até julho, é de 6,09%. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 11,63%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de -0,01%. No mês anterior, a taxa foi de 2,21%. O índice relativo aos Bens Finais variou 1,41%, em julho. Em junho, este grupo de produtos mostrou variação de 1,65%. Contribuiu para este recuo o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 9,96% para 3,81%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 1,22%. Em junho, a taxa foi de 0,74%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,28%. Em junho, a taxa foi de 1,48%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura,cuja taxa de variação passou de 2,79% para 0,29%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,27%, ante 1,80%, em junho.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou -1,96%, em julho. Em junho, o índice registrou variação de 3,66%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (14,82% para -3,68%), milho (em grão) (5,65% para -11,19%) e minério de ferro (-3,56% para   -9,17%). Em sentido oposto, destacam-se: mandioca (aipim) (-5,32% para 2,95%), leite in natura (4,91% para 8,03%) e café (em grão) (1,83% para 4,99%).
 
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,29%, em julho, ante 0,33%, em junho. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (0,69% para 0,13%).  Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,89% para -1,04%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,70% para -0,07%) e Despesas Diversas (1,48% para 0,58%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: roupas (0,60% para -0,27%) e cigarros (2,74% para -0,52%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,12% para 0,44%), Educação, Leitura e Recreação (-0,03% para 0,62%), Transportes (-0,26% para -0,04%) e Comunicação (0,13% para 0,16%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: laticínios (3,90% para 8,28%), passagem aérea (-4,90% para 14,40%), tarifa de ônibus urbano (-0,28% para 0,28%) e mensalidade para tv por assinatura (0,00% para 0,43%), respectivamente.

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,67%. As principais influências em sentido ascendente e descendente partiram dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,63% para 1,11%) e medicamentos em geral (0,48% para 0,05%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em julho, variação de 1,09%, abaixo do resultado de junho, de 1,52%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,12%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,26%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 1,93%. No mês anterior, este grupo variou 2,64%.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F20156310915C1544C

MF. STN. 28/07/2016. Governo Central apresenta déficit primário de R$ 8,8 bilhões em junho. Previdência e despesas obrigatórias pesam e reforçam a importância do ajuste estrutural de longo prazo, diz secretária do Tesouro

O Governo Central apresentou déficit primário de R$ 8,801 bilhões em junho deste ano, 6,7% maior que o saldo negativo de R$ 8,248 bilhões registrado em junho do ano passado. Em termos reais, corrigidos pelo IPCA, no entanto, houve queda de 2,0%.

“O resultado ficou em linha com as projeções de mercado compiladas pelo Prisma”, disse a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. A mediana das estimativas para o déficit na pesquisa divulgada pela Secretaria de Política Econômica era de R$ 13,6 bilhões em junho, mas a secretária explicou que foi registrada no mês passado uma receita extraordinária com concessões, fruto da antecipação de um pagamento de R$ 5,2 bilhões.  

No acumulado de janeiro a junho deste ano, o déficit somado do Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social foi de R$ 32,521 bilhões, frente ao saldo negativo de R$ 1,760 bilhão de igual intervalo do ano passado.

Em 12 meses, o governo central acumula déficit de R$ 151,77 bilhões, o que representa 2,41% do PIB. O número significa uma pequena melhora na comparação com o déficit de R$ 151,95 bilhões, ou 2,42% do PIB, acumulado em 12 meses até maio. “Esse resultado denota o grande desafio que temos a cumprir para o equacionamento das contas públicas, que é necessário para a retomada da confiança na economia”, disse Vescovi.

A Previdência Social continua sendo a grande responsável pelo déficit do governo central. No primeiro semestre deste ano, o déficit previdenciário somou de R$ 61,2 bilhões, ao passo que o Tesouro Nacional e o Banco Central ficaram superavitários em R$ 28,6 bilhões. No ano, a projeção é de um déficit de R$ 149 bilhões para a Previdência, ante o saldo negativo de R$ 85 bilhões de 2015.

“Os números saltam aos olhos”, disse Vescovi. Essa piora é explicada por uma greve no segundo semestre do ano passado que provocou a postergação do pagamento de alguns benefícios para o primeiro semestre deste ano, pela perda de receitas causada pelo ciclo econômico e pelo crescimento das despesas previdenciárias, explicou ela.    

Ana Paula Vescovi enfatizou que o ajuste fiscal brasileiro hoje é um ajuste da sociedade brasileira. “Precisamos que a sociedade entenda a importância da reversão desse quadro e se engaje na necessidade de rever algumas políticas públicas. E um dos maiores emblemas dessa necessidade é a Previdência”, completou a secretária.

Receitas, despesas e o ajuste de longo prazo

O Relatório do Tesouro apontou que as receitas administradas pela Receita Federal do Brasil vêm registrando perda real desde 2012. No acumulado de janeiro a junho deste ano, houve queda real de 7,7% ante igual intervalo do ano passado.

Do lado das despesas, o crescimento é sustentado pelos benefícios previdenciários e pelas despesas obrigatórias, ao passo que as despesas discricionárias, em 2016, estão em patamar inferior ao registrado em 2012, em termos reais. Vescovi ressaltou a diferença de escalas entre despesas obrigatórias e discricionárias. Enquanto as obrigatórias somam R$ 991,8 bilhões em 12 meses até junho, as discricionárias ficaram em R$ 267,8 bilhões.

“Isso revela que ajustes discricionários, ajustes fiscais assentados no curto prazo, não dão conta de corrigir ou compensar a tendência de crescimento das despesas obrigatórias”, disse ela. Por isso, o ajuste de curto prazo, observou a secretária, não se justifica mais como estratégia, ainda que sempre seja possível obter ganhos com a melhora da eficiência da administração pública, a revisão de programas, o incentivo às parcerias com o setor privado e a ampliação de concessões e privatizações.    

“Somente o enfrentamento de questões estruturais dará conta de reverter essa tendência de crescimento sustentável das despesas e essa deterioração de resultados”, observou. “Nosso papel é, em grande medida, convencer a sociedade da importância de medidas estruturais, que visem a reverter o quadro observado desde a Constituição de 1988. Essa é a grande inflexão que buscamos nas contas públicas”, reforçou a secretária.

PEC dos gastos e investimentos

Ana Paula disse estar confiante na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita a zero o crescimento realdo gasto público. “Nós já estabelecemos para a meta do ano que vem a aplicação desse limitador de despesas”, disse ela. “Trata-se de uma política econômica convergente para os fundamentos e de uma aposta grande no longo prazo, onde poderemos colher de fato algo inédito no Brasil”, afirmou.

A secretária acrescentou que a retomada da confiança na economia, que pode alavancar o aumento do investimento privado, passa não apenas pelo ajuste, mas também pela melhoria dos marcos regulatórios, da segurança jurídica e do aumento da eficiência.

“O setor privado tem mais condições de investir, principalmente se tiver a devida agenda para fazê-lo, com um ambiente de negócios salutar, regras estáveis, segurança jurídica e boa institucionalidade. Acreditamos muito na retomada do investimento”, disse a secretária.

MF. RFB. 28/07/2016. Arrecadação. Receita Federal arrecadou R$ 98.129 milhões em junho de 2016. Resultado da arrecadação foi divulgado hoje
 
A arrecadação total das receitas federais atingiu, em junho de 2016, o valor de R$ 98.129 milhões, registrando uma redução real (IPCA) de 7,14% em relação a junho de 2015. No período acumulado de janeiro a junho de 2016, o total acumulado foi de R$ 617.257 milhões, o que representa um decréscimo real (IPCA) de 7,33%.

Já quanto às receitas administradas pela RFB, o valor arrecadado foi de R$ 96.291 milhões, que corresponde a um decréscimo real (IPCA) de 7,11% em relação a junho de 2015, enquanto que no período acumulado até junho de 2016, o valor arrecadado atingiu R$ 606.138 milhões, representando uma redução real (IPCA) de 6,75%.

Analistas afirmam que o resultado da arrecadação decorreu, fundamentalmente, do desempenho da economia (que apresentou forte retração). Porém, o nível de atividade estaria apresentando quedas menores influenciadas pelos primeiros sinais de recuperação vindos da indústria de transformação.

Segundo Claudemir Malaquias, chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros, “Como ocorreu no mês anterior, nesse mês de junho, verificou-se uma estabilização na velocidade da queda das receitas. A expectativa é que a arrecadação irá apresentar resultados positivos em momento posterior, com a recuperação do nível de emprego, a elevação da renda e a retomada do consumo”, finaliza.

Relatório de arrecadação: http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitadata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da-arrecadacao

MF. RFB. PORTAL G1. 28/07/2016. Arrecadação federal recua 7,3% e registra pior 1º semestre em 6 anos. Nos seis primeiros meses do ano, arrecadação somou R$ 617 bilhões. Queda da arrecadação tem dificultado reequilíbrio das contas públicas.
Alexandro Martello
Do G1, em Brasília

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 617 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa uma queda real (descontada a inflação) de 7,33% frente ao mesmo período de 2015, segundo números da Secretaria da Receita Federal divulgados nesta quinta-feira (28). O resultado foi o pior para um primeiro semestre desde 2010, ou seja, em seis anos.
O fraco desempenho da arrecadação se deve à recessão da economia brasileira, a maior da história. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 3,8% e a previsão de analistas é de um "encolhimento" superior a 3% em 2016.
Com a economia fraca, cresce o desemprego e a inadimplência e recuam as vendas de produtos e serviços. Como consequencia, as pessoas e empresas pagam menos impostos.
"Nesse primeiro semestre, o comportamento da arrecadação reflete ainda a forte desaceleração da atividade econômica", disse o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias.

Arrecadação do 1º semestre
Em R$ bilhões, corrigidos pela inflação
591,26666,22690,58694,42695,96676626,46Series 120102012,52015600700575625650675725
Fonte: Secretaria da Receita Federal

"Estamos caindo? Estamos. Entretanto, o ritmo da queda [da arrecadação] aparenta uma pequena desaceleração. Mas ainda estamos em defasagem em relação ao ano anterior. O pior ficou para trás? Não sei. A gente tem que ser cauteloso quanto a isso", avaliou ele.
Somente em junho, ainda de acordo com dados da Receita Federal, a arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas somou R$ 98,12 bilhões. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a queda real (descontada a inflação) foi de 7,14%.
Os números do Fisco mostram que este foi o pior mês de junho desde 2010 - quando a arrecadação somou R$ 95 bilhões. Os valores foram corrigidos pela inflação.
Contas públicas
O comportamento ruim da arrecadação dificulta o cumprimento da meta fiscal - fixada em um déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida pública) de R$ 170,5 bilhões para as contas do governo em 2016.
No ano passado, o rombo fiscal já somou cerca de R$ 115 bilhões e, para 2017, a estimativa é de um déficit de R$ 139 bilhões.
Na semana passada, o governo revisou para cima a estimativa de gastos e reduziu a previsão de arrecadação. Informou ainda que, por isso, acabou a folga que existia na peça orçamentária de 2016.
Até o fim do ano, o governo pode ter de implementar cortes de gastos para não comprometer o atingimento da meta fiscal de 2016. Altas de tributos também não estão descartadas.
A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos é a piora da dívida pública e mais pressões inflacionárias.
O próprio Banco Central tem alertado que a continuidade dos esforços para aprovação e implementação dos ajustes na economia, principalmente no que diz respeito a reformas fiscais, é fundamental para facilitar e reduzir o custo do processo de desinflação (queda da inflação).
Devido ao fraco desempenho da economia, dificuldades para aprovar medidas necessárias no Congresso Nacional e piora do endividamento, o Brasil já teve retirado o chamado "grau de investimento" - uma recomendação para investir no país - pelas três maiores agências de classificação de risco (Standard & Poors, Fitch e Moody´s).
Queda da produção e desonerações
A Receita Federal informou que a queda da atividade econômica influenciou para baixo o resultado da arrecadação no primeiro semestre deste ano. Na comparação com o mesmo mês de 2015, a produção industrial recuou 10,27%, as vendas de bens caíram 9,8% e o valor em dólar das importações recuou 30% - influenciado também pela alta do dólar.
Claudemir Malaquias, da Receita Federal, observou que a queda média de 7% na arrecadação federal está abaixo do recuo observado nos indicadores de produção industrial, vendas de bens e de importações.
"A base não é toda homogênea. As dos salários e consumo estão fortemente negativas, mas outras bases não estão tão negativas assim como o mercado financeiro e alguns setores da indústria, assim como exportações e agronegócio. Mas esses setores são pouco tributados", explicou o representante do Fisco.
Os números da Receita Federal também foram influenciados pelo aumento das demissões neste ano. Por isso, o recolhimento do imposto previdenciário recuou 5% nos seis primeiros meses deste ano, o equivalente a R$ 9,8 bilhões a menos do que no mesmo período do ano passado.
Ainda segundo o Fisco, também influenciou para baixo a arrecadação previdenciária o processo de desoneração da folha de pagamento - parcialmente revertida no início de 2016.
Além da desoneração da folha de pagamentos, o governo da presidente afastada, Dilma Rousseff, também promoveu outras reduções de tributos, que foram parcialmente revertidas nos últimos anos.
Mesmo assim, as desonerações geraram uma renúncia fiscal (perda de arrecadação) de R$ 45,3 bilhões no primeiro semestre, contra R$ 55,2 bilhões em igual período do ano passado.
Alta de tributos e receita atípica
Os números da Receita Federal mostram que a arrecadação caiu, no acumulado deste ano, apesar do aumento de alguns tributos, como da Contribuição de Intervenção Sobre Domínio Econômico (CIDE), que incide sobre os combustíveis, desde meados do ano passado.
Em 2015, o governo também subiu tributos sobre empréstimos, carros, cosméticos, cerveja, vinhos, destilados, refrigerantes, bancos, receitas financeiras das empresas, taxas de fiscalização de serviços públicos, importações e exportações de manufaturados, entre outros.
Neste ano, o governo continuou elevando impostos. Em 2016, aumentaram tributos sobre viagens, computadores, chocolates, sorvetes e cigarros.
Mais recentemente, o governo anunciou também o aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras para compra de dólares. Um decreto presidencial elevou de 0,38% para 1,1% a alíquota do IOF cobrado na aquisição das moedas.
Além disso, também houve uma arrecadação considerada "atípica" pela Receita Federal de R$ 4,64 bilhões no primeiro semestre, decorrente da transferência de ativos entre empresas.

CIA VALE DO RIO DOCE. 27/07/2016. Resultado da Vale no 2T16. A Vale alcançou diversos recordes de produção para um segundo trimestre, principalmente: produção de minério de ferro em Carajás, produção de níquel, cobre e ouro

A Vale obteve um sólido desempenho operacional no 2T16, alcançando diversos recordes de produção para um segundo trimestre, principalmente: (a) produção de minério de ferro em Carajás de 36,5 Mt; (b) produção de níquel de 78.500 t; (c) produção de cobre de 105.600 t; (d) produção de ouro de 109.000 oz.

A receita líquida totalizou US$ 6,626 bilhões no 2T16, representando um crescimento de US$ 907 milhões em comparação com o 1T16, devido aos maiores volumes de venda de finos de minério de ferro (US$ 462 milhões) e maiores preços de venda de finos de minério de ferro (US$ 129 milhões) e pelotas (US$ 98 milhões).

Os custos e despesas aumentaram para US$ 5,287 bilhões no 2T16 ante US$ 4,565 bilhões no 1T16, principalmente devido ao impacto de maiores volumes de vendas (US$ 457 milhões) e variação cambial (US$ 283 milhões), sendo parcialmente compensados pelas iniciativas de redução de custos (US$ 165 milhões).

O EBITDA ajustado foi de US$ 2,383 bilhões no 2T16, ficando 18,9% acima do registrado no 1T16, principalmente em função do aumento no EBITDA do segmento de Minerais Ferrosos (US$ 398 milhões) e do segmento de Metais Básicos (US$ 47 milhões). A margem EBITDA ajustada foi de 36,0% no 2T16, aumentando em comparação com os 35,1% registrados no 1T16.

O EBITDA ajustado foi de US$ 4,388 bilhões no 1S16 contra US$ 3,585 bilhões[1] no 1S15, aumentando US$ 803 milhões, apesar da queda de US$ 860 milhões na receita líquida, devido aos menores preços de vendas (US$ 1,533 bilhão). O aumento do EBITDA ajustado foi o resultado dos esforços para reduzir custos[2] (US$ 1,193 bilhão) e despesas1,2 (US$ 564 milhões).

Os investimentos totalizaram US$ 1,368 bilhão no 2T16, representando uma redução de US$ 81 milhões em comparação com o 1T16. Os investimentos na execução de projetos totalizaram US$ 905 milhões no 2T16, com investimentos relacionados ao projeto S11D somando US$ 540 milhões. Os investimentos na manutenção das operações existentes totalizaram US$ 463 milhões no 2T16, equivalendo a uma redução de US$ 66 milhões em relação aos US$ 529 milhões registrados no 1T16.

O lucro líquido totalizou US$ 1,106 bilhão no 2T16 contra um lucro líquido de US$ 1,776 bilhão no 1T16. A queda de US$ 670 milhões no lucro líquido deveu-se à provisão de US$ 1,038 bilhão relativo à Samarco[3]. O lucro básico (ajuste no lucro líquido para os itens não recorrentes) foi de US$ 709 milhões no 2T16, principalmente devido aos ajustes para variação cambial (US$ 1,960 bilhão), provisão da Samarco (US$ 1,038 bilhão) e swaps de moeda e taxas de juros (US$ 483 milhões).

A dívida bruta totalizou US$ 31,814 bilhões em 30 de junho de 2016, registrando um ligeiro aumento em relação aos US$ 31,470 bilhões contabilizados em 31 de março de 2016, principalmente em função do impacto da apreciação do Real (BRL) na conversão da parcela da dívida denominada em BRL para USD[4]. O impacto do câmbio foi parcialmente compensado pelos pagamentos líquidos de empréstimos no valor de US$ 375 milhões no 2T16.

A dívida líquida caiu para US$ 27,508 bilhões em 30 de junho de 2016 contra US$ 27,661 bilhões em 31 de março de 2016, com uma posição de caixa de US$ 4,306 bilhões. A queda da dívida líquida se deve, principalmente, ao fluxo de caixa livre de US$ 761 milhões no 2T16, que foi parcialmente compensado pelo impacto do câmbio na conversão da parcela da dívida denominada em BRL para USD.

O EBITDA do segmento de Minerais Ferrosos aumentou em 23% no 2T16 em comparação com o 1T16 devido aos maiores preços realizados e aos maiores volumes de venda


  • O EBITDA ajustado de Minerais Ferrosos foi de US$ 2,136 bilhões no 2T16, ficando US$ 398 milhões acima do US$ 1,738 bilhão alcançado no 1T16, principalmente como resultado dos maiores preços realizados de venda (US$ 262 milhões) e dos maiores volumes (US$ 246 milhões), que foram parcialmente compensados pela variação cambial (US$ 147 milhões).
  • A geração de caixa simplificada medida pelo EBITDA ajustado menos investimentos em projetos de capital e manutenção foi de US$ 1,367 bilhão no 2T16, aumentando US$ 538 milhões (65%) em relação aos US$ 829 milhões registrados no 1T16.
  • O preço CFR referência em base seca (dmt) de finos de minério de ferro da Vale (ex-ROM) aumentou em US$ 1,6/t, passando de US$ 54,7/t no 1T16 para US$ 56,3/t no 2T16, equivalente a uma realização de preço 101% do Platts IODEX 62% de US$ 55,7/t no 2T16, enquanto o preço CFR/FOB em base seca (wmt) de finos de minério de ferro (ex-ROM)[5] aumentou em US$ 1,8/t, passando de US$ 46,5/t no 1T16 para US$ 48,3/t no 2T16.
  • A qualidade da produção de finos de minério de ferro, medida pelo conteúdo de Fe nos finos de minério de ferro, foi levemente reduzida, como planejado, passando de 64,3% no 1T16 para 63,6% no 2T16, principalmente devido à demanda de mercado por minério de alta sílica.
  • O custo caixa C1 FOB porto por tonelada métrica de finos de minério de ferro, excluindo royalties, totalizou US$ 13,2/t no 2T16, ficando US$ 0,9/t acima dos US$ 12,3/t registrados no 1T16, devido ao impacto da apreciação do BRL em relação ao USD.
  • O custo caixa C1 FOB porto por tonelada métrica de finos de minério de ferro em BRL foi de R$ 46,1/t no 2T16, ficando R$ 1,4/t menor do que os R$ 47,5/t registrados no 1T16, principalmente devido ao melhor desempenho operacional, às iniciativas de redução de custos em curso e à maior diluição de custos fixos em razão dos maiores volumes sazonais de produção.
  • O custo unitário do frete marítimo de finos de minério de ferro foi de US$ 11,8/t no 2T16, ficando US$ 0,5/t acima dos US$ 11,3/t registrados no 1T16, principalmente devido ao impacto negativo dos maiores preços de bunker oil nos nossos contratos de afretamento.
  • O break-even de EBITDA para minério de ferro e pelotas, medido pelos custos caixa e despesas unitários entregues na China (e ajustados pela qualidade, diferença de margens de pelotas e umidade, excluindo ROM), aumentou de US$ 28,0/dmt no 1T16 para US$ 28,5/dmt no 2T16, principalmente devido (a) ao impacto no custo caixa C1 da apreciação do BRL em relação ao USD (US$ 1,2/t); (b) maiores preços de bunker oil (US$ 0,4/t); (c) maiores royalties (US$ 0,5/t), devido aos maiores preços de minério de ferro, e foram parcialmente compensados pelo aumento do prêmio da pelota (US$ 0,3/t) e pelos dividendos recebidos pelas pelotizadoras (US$ 0,7/t)[6].
  • O break-even caixa para minério de ferro e pelotas, entregues na China, incluindo investimento em manutenção por tonelada de US$ 1,8/t, caiu de US$ 30,9/dmt no 1T16 para US$ 30,3/dmt em base seca no 2T16.
  • O avanço físico alcançou 90% na mina e usina de S11D, 70% na logística de S11D e 92% no ramal ferroviário de S11D.


O EBITDA do segmento Metais Básicos aumentou 14% na comparação do 2T16 com o 1T16, como resultado do melhor desempenho operacional que mais do que compensou o efeito negativo da variação cambial


  • Os preços realizados de níquel foram impactados favoravelmente por maiores prêmios sobre o LME, aumentando 4,5% no 2T16 em relação ao 1T16 contra 3,8% de aumento dos preços LME de níquel no mesmo período.
  • O EBITDA ajustado foi de US$ 376 milhões no 2T16, ficando US$ 47 milhões acima do 1T16, como resultado da redução de custos (US$ 50 milhões) e dos maiores preços (US$ 48 milhões), que mais do que compensaram o efeito negativo da variação cambial (US$ 56 milhões).
  • O EBITDA ajustado de VNC foi negativo em US$ 50 milhões no 2T16, ficando em linha com o trimestre anterior e US$ 28 milhões a mais do que no 2T15, quando os custos unitários líquidos dos créditos de subprodutos alcançaram US$ 12.208 no 2T16, o que representou uma queda em relação aos US$ 20.471/t no 2T15 e aos US$ 12.711/t no 1T16.
  • O EBITDA de Salobo totalizou US$ 122 milhões no 2T16, caindo US$ 9 milhões em relação aos US$ 131 milhões registrados no 1T16, principalmente em função do impacto negativo da apreciação do BRL (US$ 13 milhões).
  • Salobo atingiu o recorde mensal de produção de 14.600 t de cobre contido em maio e deve alcançar a sua capacidade de produção total no 2S16.


O EBITDA do segmento de Carvão foi favoravelmente impactado pelos menores custos em Moçambique como resultado do ramp-up de Nacala


  • O EBITDA ajustado de carvão foi negativo em US$ 110 milhões no 2T16 se comparado aos US$ 93 milhões negativos no 1T16, significando uma queda de US$ 17 milhões, como resultado principalmente da instabilidade geológica em Carborough Downs (US$ 29 milhões).
  • Os custos de produção por tonelada no porto de Nacala em Moçambique  diminuíram 39%, passando de US$ 168/t no 1T16 para US$ 103/t no 2T16, e devem continuar a melhorar nos próximos trimestres como resultado do ramp-up do Corredor Logístico de Nacala e do start-up de Moatize II no início de agosto.
  • Em junho, a movimentação de mina em Moçambique atingiu um novo recorde mensal de 12,7 Mt devido à maior produtividade de equipamentos e ao desenvolvimento de novas áreas de mineração para alimentar a planta de processamento de carvão (CHPP) Moatize II.


O EBITDA do segmento de Fertilizantes reduziu-se, devido a menores preços de mercado e apreciação do BRL


  • O EBITDA ajustado de Fertilizantes diminuiu para US$ 32 milhões no 2T16, em relação aos US$ 70 milhões registrados no 1T16, principalmente como resultado do efeito negativo da apreciação do BRL, que impactou custos, despesas e receitas (US$ 13 milhões), e dos menores preços (US$ 11 milhões).
  • Os preços realizados de Fertilizantes caíram no 2T16 em comparação com o 1T16 para a maioria dos nossos produtos: preços de potássio -6,7%, MAP -1,8%, SSP -9,5% e rocha fosfática -14,5% e TSP -0,4%.


O projeto S11D – o mais importante da nossa história – está sendo comissionado e nós continuamos comprometidos com o nosso programa de desinvestimentos, tendo vendido três VLOCs de 400.000 dwt para o ICBC International no 2T16. A transação foi de US$ 269 milhões e o montante será recebido em agosto.

Permanecemos totalmente focados em melhorar nossas operações, mantendo a disciplina do capex e desalavancando nosso balanço.​

[1] Líquidos dos US$ 230 milhões da operação de goldstream no 1T15.
[2] Líquidos de depreciação.
[3] Para maiores informações sobre a provisão da Samarco, favor ver a seção “Atualização sobre a Samarco Mineração S.A.”.
[4] No 2T16, o BRL apreciou 9,8% contra o USD, ponta a ponta.
[5] Após o ajuste por umidade e os efeitos das vendas FOB em 34% do volume total vendido.
[6] Os dividendos geralmente são pagos a cada 6 meses (no segundo e quarto trimestre).

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.vale.com/Paginas/Releases.aspx?r=Resultado_da_Vale_no_2T16&s=Financas&rID=1835&sID=5

PETROBRÁS. 28/07/2016. Diretoria Executiva aprova negociações para venda da Petroquímica Suape e da Citepe

Nossa Diretoria Executiva aprovou, nesta quinta-feira, a condução de negociações com a empresa Alpek, em caráter de exclusividade por 60 dias, podendo ser estendido por mais 30 dias, para a alienação de sua participação na Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape) e na Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe).

A Alpek é uma empresa mexicana, de capital aberto, que atua no setor petroquímico e que ocupa uma posição de liderança na produção de poliéster (PTA, PET e filamentos) no mundo.

Essa transação ainda está sujeita à negociação de seus termos e condições finais e à deliberação pelos órgãos competentes da Petrobras e da Alpek, bem como à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE.

O projeto de alienação da PetroquímicaSuape e da Citepe, conduzido através de processo competitivo, faz parte do nosso Plano de Desinvestimentos 2015-2016.

Fatos julgados relevantes sobre o tema serão tempestivamente divulgados ao mercado.

FIESP. 28/07/2016. INDICADOR DE NÍVEL DE ATIVIDADE DA INDÚSTRIA PAULISTA FECHA O SEMESTRE COM QUEDA DE 9,9%. Levantamento da Fiesp e do Ciesp mostra alta de 0,8% do INA em junho
Bernadete de Aquino, Agência Indusnet Fiesp

No primeiro semestre de 2016, o Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista registrou queda de 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado, aponta pesquisa do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon) divulgada nesta quinta-feira (28/7).

“Este ano o INA começou mal, e esperamos que, ao contrário de 2015, o indicador dê uma estabilizada no segundo semestre. Como o ano passado foi péssimo, 2016 vai ser só ruim”, acredita Paulo Francini, diretor do Depecon.

De acordo com o Depecon, em junho o resultado do INA foi positivo: alta de 0,8%, em comparação ao mês anterior na série livre de influências sazonais. O aumento foi alavancado, principalmente, pelo crescimento de 2,6% do Total de Vendas Reais. As Horas Trabalhadas na Produção e o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) registraram alta de 0,2% e 0,3 ponto percentual (p.p), respectivamente.

Para Francini os dados da pesquisa mostram que o cenário está se acomodando. “Faz muito tempo que não registramos um mês positivo; isso mostra que a queda contínua e crescente parou de existir, e sabemos que não há jeito de subir se não parar de cair”.

A projeção para o INA é fechar 2016 com retração de cerca de 6%, depois de ter registrado -6,2% em 2015 e -6,0% em 2014

Setores

Em junho, o setor de Móveis registrou alta de 0,4% no INA, se comparado com o mês anterior, sem os efeitos sazonais.  A maior alta dentre as variáveis acompanhadas foi do Total de Vendas Reais, 1,6%, enquanto as Horas Trabalhadas na Produção avançaram 0,3%, e o NUCI subiu 0,3 p.p.

No setor Veículos Automotores, o crescimento do INA foi de 1,3% em junho sem os efeitos sazonais, se comparado com maio.  No período, os resultados positivos do Total de Horas Trabalhadas na Produção, 2,4%, e o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), 0,4 p.p, contrastaram com a queda de 2,3% do Total de Vendas Reais.

O INA do setor de Celulose e Papel registrou um crescimento de 0,9% em junho na comparação com o mês anterior, na série já dessazonalizada. As Horas Trabalhadas na Produção tiveram alta de 0,8% e (NUCI) cresceu 2,0 p.p., já o Total de Vendas Reais caiu 2,0%.


Sensor

A pesquisa Sensor de julho fechou em 48,4 pontos, na série livre de influências sazonais, contra 48,0 pontos de junho, mantendo-se abaixo dos 50,0 pontos, o que sinaliza queda das expectativas para a atividade industrial paulista no mês.

Os destaques desta vez são para o indicador de investimentos, que passou de 48,0 pontos em junho para 50,8 no mês, o que indica aumento dos investimentos para julho, e estoque, que passou de 46,7 pontos em junho para 49,9 em julho. Neste caso, ao ficar muito próximo de 50 pontos, o indicador mostra que o nível de estoques está dentro do desejado pelos empresários industriais do Estado.

DOCUMENTO: http://www.fiesp.com.br/noticias/indicador-de-nivel-de-atividade-da-industria-paulista-fecha-o-semestre-com-queda-de-99/

BOA VISTA-SCPC. 27/07/2016. No 1º semestre de 2016, número de novas empresas cresce 3,8%, segundo Boa Vista SCPC

O número de novas empresas cresceu 3,8% no 1º semestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo levantamento da Boa Vista SCPC, com abrangência nacional. Em relação ao 1º trimestre de 2016, houve leve queda de 1,9%.
g1
Forma jurídica
Na análise por classificação de forma jurídica, as MEIs (Microempreendedor Individual) continuam com papel de destaque, como mostra o gráfico 1. Na variação interanual (1º semestre de 2016 ante 1º semestre de 2015), as MEIs aumentaram 9,7%. Na mesma base de comparação, as MEs (Microempresas) e as demais formas jurídicas recuaram 9,0% e 12,7%, respectivamente.
g2

Esse resultado refletiu diretamente na composição da abertura de empresas. Conforme gráfico 2, as MEIs aumentaram 4,0 pontos percentuais de sua participação, totalizando 75,0% das novas empresas.
Setores
Quando analisada a composição das novas empresas por setores, o levantamento da Boa Vista SCPC observou que o setor de Serviços registrou ganho de representatividade. No 1º semestre de 2015, este setor correspondia a 54,3%, agora este percentual atingiu 56,4%.
g3
Como Indústria e Rural praticamente permaneceram estáveis, o Comércio foi quem perdeu espaço, ao passar de 35,1% para 32,9% do total.
Regiões
O Sudeste e o Sul foram as regiões responsáveis pelo crescimento das empresas. Na variação do semestre em comparação ao mesmo período do ano anterior, registraram 6,0% e 4,5% respectivamente, conforme gráfico 4. Em seguida, tivemos o Nordeste (1,9%), o Norte (0,2%) e o Centro-Oeste (-3,4%).
g4
Com isso, principalmente o Sudeste, apresentou um ganho de representatividade, como apresentado no gráfico 5. Sul passou de 16,6% para 16,7% e o Sudeste aumentou de 50,7% para 51,8%.g5
Quando observada a variação trimestral (2º trimestre contra 1º trimestre deste ano), todas as regiões recuaram, sendo que o Nordeste foi a região com maior queda (-3,0%).
Metodologia
O levantamento foi realizado pela Boa Vista SCPC a partir das novas empresas registradas na Receita Federal, considerando todo o território nacional.

FECOMÉRCIO. 28/07/2016. Vendas do varejo paulista devem subir 4% no mês do Dia dos Pais, aponta FecomercioSP. Segundo a Entidade, apesar da boa expectativa para o setor, o segmento de lojas de vestuário e calçados, principal beneficiado pela data comemorativa, pode ter queda de 5% em agosto. Muitos itens das listas de presentes para os pais apresentam alta de preços superior à inflação média acumulada

Recentemente, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) revisou a sua projeção de vendas do comércio varejista paulista em 2016, que devem encerrar o ano estáveis em relação ao ano anterior. Após sucessivos resultados negativos, espera-se que o varejo esboce uma recuperação já a partir de julho e, em agosto, a Entidade projeta uma alta de 4% no faturamento real do setor, na comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar de ser o mês do Dia dos Pais, o crescimento nas vendas não será motivado pela data, pois as lojas de vestuário, tecidos e calçados, segmento preferido na hora da escolha dos presentes, devem apresentar queda de 5%.

Para a assessoria técnica da Entidade, apesar da perspectiva de crescimento no faturamento do varejo, o cenário segue bastante negativo para as principais variáveis relacionadas ao consumo: as taxas de juros estão altas, há pouca disposição das famílias para contrair dívidas, enquanto bancos e financeiras estão muito seletivos na concessão de empréstimos, restringindo a oferta de crédito. Além disso, o orçamento das famílias segue comprometido pelos altos preços dos bens de primeira necessidade, a renda real recuou e o desemprego aumentou significativamente desde o Dia dos Pais do ano passado.

Nesse contexto, os presentes de valor mais elevado, como eletrodomésticos e eletrônicos, por exemplo, devem perder espaço na lista dos mais vendidos, dando lugar a itens com preços menores, que comprometam menos o orçamento e não exijam financiamento.

Presentes salgados
Os segmentos de lojas de vestuário e calçados e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, os mais impactados pelo Dia dos Pais, têm projeção de quedas nas vendas de 5% e 4%, respectivamente, na comparação com agosto de 2015.

Apesar do movimento fraco do comércio e dos seguidos recuos nas vendas, muitos itens das listas de presentes para os pais apresentam alta de preços superior à inflação média acumulada em 12 meses até junho (de 9,64%, segundo o Custo de Vida por Classe Social [CVCS] da FecomercioSP).

As principais altas são observadas nos produtos: microcomputador (26,4%), joia (22,4%), televisor (16,7%), instrumento musical (13,3%), aparelho de som (12,2%), camisa/camiseta masculina (11,1%), calça comprida masculina (10,1%) e bicicleta (10,0%).

Ainda assim, há espaço para economizar nesta data com produtos que sempre marcam presença na preferência dos pais e que apresentam aumento de preço abaixo da inflação média. Os sapatos masculinos (3,1%), CD e DVD (3,6%), tênis (3,8%), short e bermuda masculina (5,4%), perfume (8%) e aparelho de DVD (9,3%) são os itens que, apesar de estarem mais caros, os preços aumentaram abaixo da inflação.

Já o agasalho masculino é o único item que apresenta queda nos preços (-5%) e pode ser uma boa opção na hora de presentear os pais nesta data comemorativa.

Estoques altos estimulam promoções
Apesar do conservadorismo dos empresários e da redução dos pedidos junto a fornecedores, os estoques do varejo paulistano seguem elevados, o que pode estimular promoções e liquidações para o Dia dos Pais. De acordo com a pesquisa de estoques da FecomercioSP, em julho, 36,8% dos empresários entrevistados disseram estar com estoque de mercadorias acima do adequado. O número é 8,8 pontos porcentuais superior ao registrado em julho do ano passado.

DÓLAR/ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 28/07/2016. Dólar fecha em alta nesta quinta-feira, mas permanece abaixo de R$ 3,30. Moeda norte-americana subiu 0,78%, a R$ 3,2965. Mercado seguiu atento a decisão de política monetária do BC do Japão.
Do G1, em São Paulo

O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (28), na véspera da decisão de política monetária do Banco do Japão, banco central japonês. Alguns operadores apostam em novos estímulos monetários.
A moeda norte-americana subiu 0,78%, a R$ 3,2965 na venda. Veja a cotação do dólar hoje
Na semana, o dólar avança 1,17%, No mês de julho, acumula valorização de 3,58%. Em 2016, contudo, a moeda recua 16,5%.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:

  • Às 9h10, alta de 0,1%, a R$ 3,2743
  • Às 10h39, alta de 0,04%, a R$ 3,2722
  • Às 11h30, alta de 0,01%, a R$ 3,2712
  • Às 12h20, alta de 0,25%, a R$ 3,2791
  • Às 13h20, alta de 0,02%, a R$ 3,2703
  • Às 14h09, alta de 0,24%, a R$ 3,2790
  • Às 14h53, alta de 0,19%, a R$ 3,2774
  • Às 15h46, alta de 0,38%, a R$ 3,2835
  • Às 16h15, alta de 0,67%, a R$ 3,2929

"Tem sido uma semana mais tranquila em termos de notícia e a questão do Banco do Japão acabou monopolizando as atenções. Não tem por que arriscar muito agora, antes de um evento importante como esse", disse à Reuters o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.
Notícias de que o governo japonês vai apresentar um novo pacote de estímulos econômicos alimentaram expectativas de que o banco central do país pode também afrouxar a política monetária em sua decisão na sexta-feira.
Por isso, investidores evitaram fazer grandes apostas e o dólar oscilava pouco em relação às principais moedas da América Latina, como os pesos chileno e mexicano, de acordo com informações da Reuters.
No Brasil
No mercado brasileiro, a briga pela formação da Ptax de julho, no dia seguinte, influenciou os negócios. A Ptax é uma taxa calculada pelo Banco Central e serve como referência para diversos contratos cambiais. Por isso, operadores costumam disputar para deslocar a taxa a patamares favoráveis a suas posições cambiais nos últimos pregões do mês.
O BC novamente vendeu todos os 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares, ofertados pela manhã. O BC realizou leilões desse tipo em todas os dias de negócio deste mês exceto um, mas desta vez adicionou um terceiro vencimento à oferta.
O BC vendeu contratos a vencer em 1º de setembro de 2016, 3 de outubro de 2016 e 2 de janeiro de 2017. Até a operação da véspera, os leilões envolviam apenas os dois primeiros vencimentos.
Último fechamento
O dólar fechou praticamente estável na quarta-feira (27) após o Federal Reserve, o banco central norte-americano, decidir manter novamente os juros entre 0,25% e 0,50%, como o esperado pelo mercado. A moeda norte-americana fechou em alta de 0,021%, a R$ 3,271.

BACEN. PORTAL UOL. Dólar sobe e fecha a R$ 3,296, com ação do BC e de olho em decisão no Japão
Do UOL, em São Paulo

O dólar comercial fechou esta quinta-feira (28) com valorização de 0,78%, cotado a R$ 3,296 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana havia ficado praticamente estável, com leve alta de 0,02%.

Com isso, o dólar acumula ganho de 2,59% no mês. No ano, no entanto, a moeda tem queda acumulada de 16,5%.

Estímulos no Japão
Investidores estavam cautelosos com o cenário internacional. Amanhã (29), o banco central japonês anuncia sua decisão sobre a taxa de juros no país e parte do mercado espera por um pacote de incentivo à economia local, o que pode ser positivo para países emergentes, como o Brasil.

"Tem sido uma semana mais tranquila em termos de notícia e a questão do Banco do Japão acabou monopolizando as atenções [nesta sessão]. Não tem por que arriscar muito agora, antes de um evento importante como esse", disse à agência de notícias Reuters o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.

Dólar Ptax
No Brasil, os negócios tiveram influência da briga pela formação do dólar Ptax de julho, que será fechado no dia seguinte. A Ptax é uma taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para diversos contratos cambiais.

Operadores costumam disputar para movimentar essa taxa a níveis favoráveis a seus negócios nas últimas sessões do mês.

Atuação do BC
A cotação do dólar também foi influenciada pela atuação do Banco Central no mercado de câmbio.

Nesta sessão, foi vendida a oferta total de 10 mil contratos de swap cambial reverso, que equivalem à compra futura de dólares. O BC tem feito esse tipo de intervenção em praticamente todas as sessões no mês de julho.

(Com Reuters)

BACEN. REUTERS. 28/07/2016. Dólar ronda estabilidade ante real à espera do BC japonês

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar rondava a estabilidade frente ao real nesta quinta-feira, em mais uma sessão de baixo volume de negócios na véspera da decisão do Banco do Japão, com alguns apostando que o banco central japonês deve anunciar novos estímulos monetários.

No mercado brasileiro, os negócios eram influenciados também pela briga pela formação da Ptax de julho, que acontecerá no dia seguinte.

Às 10:38, o dólar avançava 0,04 por cento, a 3,2722 reais na venda, após ficar quase estável na sessão anterior. O dólar futuro também era negociado perto do zero a zero nesta manhã.

"Tem sido uma semana mais tranquila em termos de notícia e a questão do Banco do Japão acabou monopolizando as atenções (neste pregão). Não tem por que arriscar muito agora, antes de um evento importante como esse", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.

Notícias de que o governo japonês vai apresentar um novo pacote de estímulos econômicos alimentaram expectativas de que o banco central do país pode também afrouxar a política monetária em sua decisão na sexta-feira.

Por isso, investidores evitavam fazer grandes apostas e o dólar oscilava pouco em relação às principais moedas da América Latina, como os pesos chileno e mexicano.

No mercado local, operadores não descartavam a possibilidade de volatilidade em meio à briga pela Ptax, taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para diversos contratos cambiais. Operadores costumam disputar para deslocar a taxa a patamares favoráveis a suas posições cambiais nos últimos pregões do mês.

O BC novamente vendeu todos os 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares, ofertados pela manhã. A autoridade monetária realizou leilões desse tipo em todas as sessões deste mês exceto uma, mas desta vez adicionou um terceiro vencimento à oferta.

A autoridade monetária vendeu contratos a vencer em 1º de setembro de 2016, 3 de outubro de 2016 e 2 de janeiro de 2017. Até a operação da véspera, os leilões envolviam apenas os dois primeiros vencimentos.

(Por Bruno Federowski)

BOVESPA/ANÁLISE

BOVESPA. PORTAL G1. 28/07/2016. Bovespa fecha em queda guiada por Grupo Pão de Açúcar e Bradesco. Ibovespa caiu 0,33%, a 56.667 pontos. Grupo Pão de Açúcar tombou mais de 10% e Bradesco caiu mais de 4%.
Do G1, em São Paulo

A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em queda nesta quinta-feira (27), em sessão marcada por uma bateria de resultados trimestrais de empresas, com as ações do Grupo Pão de Açúcar e Bradesco entre as maiores perdas do dia, enquanto Natura disparou com sinais de melhora nas vendas.
O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, ccaiu 0,33%, a 56.667 pontos. Veja a cotação.
Nos Estados Unidos, os pregões fecharam sem uma direção única, com o S&P 500 avançando 0,16%.
Principais quedas
O Pão de Açúcar liderou as quedas do índice, com um tobo de 10,41%, maior recuo diário desdejaneiro de 1999, segundo a Reuters, em meio à repercussão negativo do desempenho da companhia no 2º trimestre. A maior rede varejista do país teve prejuízo de R$ 583 milhões entre abril e junho, ampliando resultado negativo de R$ 13 milhões registrado para o mesmo período do ano passado.
Bradesco caiu 4,45%, maior queda em quase dois meses, com a reação negativa ao resultado do segundo trimestre e à piora de algumas previsões para o ano, além da notícia de que o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco, virou réu no âmbito da operação Zelotes. O banco reportou baixa de 7,6% no lucro, para R$ 4,13 bilhões entre abril e junho.
Em nota, o Bradesco afirmou que a decisão da Justiça Federal é um "juízo preliminar" e reitera que nenhum dos administradores do banco praticou irregularidade ou transgressão.
As ações do Banco do Brasil fecharam em queda de 3,77%, pressionado pelo resultado do Bradesco.
Vale fechou com as preferenciais em queda de 0,8%, enquanto as ordinárias subiram 0,63%, diante do resultado do segundo trimestre considerado forte por analistas, embora de modo geral em linha com o esperado. Antes da abertura dos mercados, a Vale informou que teve uma queda de 43% no lucro no segundo trimestre, afetado pela provisão de R$ 3,73 bilhões feita por conta do desastre de Mariana (MG), após o rompimento da barragem da Samarco em 2015 – a empresa é uma parceria da mineradora com a BHP Billiton.
Petrobras encerrou com as preferenciais em baixa de 0,61% e as ações ordinárias recuando 1,91%, tendo como pano de fundo a queda nos preços do petróleo.
Na outra ponta, a Natura saltou 10,13%, na maior alta diária desde novembro de 2015, após reportar lucro líquido de R$ 90,9 milhões no segundo trimestre. Segundo a Reuters, alguns analistas enxergaram sinais positivos para as vendas da fabricante de cosméticos.

BOVESPA. PORTAL UOL. 28/07/2016. Bolsa fecha em queda, com Petrobras e bancos; Pão de Açúcar tomba 10,4%
Do UOL, em São Paulo

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quinta-feira (28) em queda de 0,33%, a 56.667,12 pontos. Na véspera, a Bovespa havia subido  0,12%.

Apesar da baixa no dia, o índice ainda acumula valorização de 9,98% no mês e de 30,72% no ano.

A queda de hoje foi puxada, principalmente, pelo desempenho negativo das ações dos bancos, em especial o Bradesco, que caiu mais de 4%, e da Petrobras. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa. As ações do Grupo Pão de Açúcar despencaram mais de 10%.

Bancos
As ações do Bradesco (BBDC4) despencaram 4,45%,a R$ 27,50, influenciadas pela queda no lucro no segundo semestre. Além disso, o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco, e mais dois executivos viraram réus em investigação da Operação Zelotes.

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) caíram 3,77%, a R$ 20,67, e as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) perderam 1,1%, a R$ 33,18.

Petrobras
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3), com direito a voto em assembleia, tiveram baixa de 1,91%, a R$ 13,34.

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4), que dão prioridade na distribuição de dividendos, se desvalorizaram 0,61%, a R$ 11,44.

Os papéis da estatal foram influenciados pela queda nos preços do petróleo no mercado internacional.

Pão de Açúcar
As ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) tombaram 10,41%, a R$ 48,20. Foi a maior queda do Ibovespa no dia.

Os papéis desabaram após a empresa informar prejuízo de R$ 583 milhões no segundo trimestre, perda quase 45 vezes maior do que a registrada no mesmo período do ano passado.

Vale
As ações preferenciais da Vale (VALE5) caíram 0,8%, a R$ 14,96. No sentido oposto, as ações ordinárias da Vale (VALE3) subiram 0,63%, a R$ 19,04.

Pela manhã, a mineradora informou que teve lucro líquido de R$ 3,585 bilhões no segundo semestre, queda de 30% na comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, analistas destacaram alguns pontos positivos no balanço da empresa, o que minimizou as perdas.

Dólar sobe 0,78%, a R$ 3,296
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou com valorização de 0,78%, cotado a R$ 3,296 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana havia ficado praticamente estável, com leve alta de 0,02%.

Com isso, o dólar acumula ganho de 2,59% no mês. No ano, no entanto, a moeda tem queda acumulada de 16,5%.

Bolsas internacionais
As principais Bolsas de Valores da Europa fecharam em queda.


  • Espanha: -2,1%
  • Itália: -2,02%
  • França: -0,59%
  • Portugal: -0,58%
  • Inglaterra: -0,44%
  • Alemanha: -0,43%

Das sete principais Bolsas da Ásia e do Pacífico, quatro fecharam em baixa e três tiveram alta.


  • Austrália: +0,3%
  • Taiwan: +0,15%
  • China: +0,1%
  • Coreia do Sul: -0,2%
  • Hong Kong: -0,2%
  • Cingapura: -0,78%
  • Japão: -1,13%

(Com Reuters)

________________

LGCJ.: