Personal income increased $29.3 billion (0.2 percent) in June according to estimates released today
by the Bureau of Economic Analysis. Disposable personal income (DPI) increased $24.6 billion (0.2 percent)
and personal consumption expenditures (PCE) increased $53.0 billion (0.4 percent).
Real DPI increased 0.1 percent in June and Real PCE increased 0.3 percent. The PCE price index
increased 0.1 percent. Excluding food and energy, the PCE price index increased 0.1 percent.
2016
Feb Mar Apr May Jun
Percent change from preceding month
Personal income:
Current dollars -0.1 0.3 0.4 0.2 0.2
Disposable personal income:
Current dollars -0.1 0.3 0.4 0.2 0.2
Chained (2009) dollars 0.0 0.2 0.1 0.0 0.1
Personal consumption expenditures (PCE):
Current dollars 0.2 0.0 1.0 0.4 0.4
Chained (2009) dollars 0.3 0.0 0.7 0.2 0.3
Price indexes:
PCE -0.1 0.1 0.3 0.2 0.1
PCE, excluding food and energy 0.2 0.1 0.2 0.2 0.1
Percent change from month one year ago
Price indexes:
PCE 0.9 0.8 1.0 0.9 0.9
PCE, excluding food and energy 1.7 1.6 1.6 1.6 1.6
The increase in personal income in June primarily reflected increases in private wages and salaries
and nonfarm proprietors’ income that were partly offset by decreases in personal dividend income
and personal interest income.
The increase in real PCE in June primarily reflected increases in spending for electricity and gas,
healthcare services, and other nondurable goods, that were partly offset by a decrease in spending
for new motor vehicles.
Personal outlays increased $58.3 billion in June. Personal saving was $732.0 billion in June and
the personal saving rate, personal saving as a percentage of disposable personal income, was 5.3 percent.
DOCUMENT: http://www.bea.gov/newsreleases/national/pi/2016/pdf/pi0616.pdf
BEA. PORTAL G1. 02/08/2016. Inflação se mantém estável em junho nos EUA. Índice de preços baseado nos gastos de consumo ficou em 0,9%. Medida priorizada pelo Federal Reserve para observar evolução de preços.
Da France Presse
A inflação anual se manteve estável em junho nos Estados Unidos, segundo o índice PCE publicado pelo departamento de Comércio.
O índice de preços baseado nos gastos de consumo, medida priorizada pelo Federal Reserve (Fed) para observar a evolução dos preços, ficou em 0,9%, exatamente ao mesmo ritmo que em maio.
MDIC. 01/08/2016. Superávit da balança comercial atinge recorde de US$ 28,2 bilhões. O maior saldo anterior para o período foi de US$ 25 bilhões, em 2006
Brasília (1° de agosto) – De janeiro a julho de 2016 o saldo comercial acumulou superávit de US$ 28,230 bilhões. O valor é o maior já registrado para os primeiros sete meses do ano. No mesmo período do ano passado, o superávit havia sido de pouco mais de US$ 4,615 bilhões. O recorde anterior foi registrado em 2006 (US$ 25 bilhões).
No acumulado de 2016, as exportações foram de US$ 106,583 bilhões, com retração de 5,6% em relação ao mesmo período de 2015. As importações atingiram US$ 78,353 bilhões, o que representa queda de 27,6% sobre o mesmo período do ano passado. A corrente de comércio - soma de exportações e importações - alcançou US$ 184,937 bilhões, representando queda de 16,4%, no mesmo período comparativo. Os números foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
No mês de julho, as exportações superaram as importações em US$ 4,578 bilhões, valor 91,8% superior ao alcançado no mesmo período de 2015 (US$ 2,387 bilhões). De acordo com o diretor de Estatística e Apoio às Exportações da Secex, Herlon Brandão, este foi o terceiro maior saldo registrado para meses de julho. Em 2006, o superávit foi de US$ 5,7 bilhões e em 2005, de US$ 5 bilhões.
No mês, as vendas externas brasileiras foram de US$ 16,331 bilhões, com retração de 3,5% sobre julho de 2015 e crescimento de 2,2% em relação a junho deste ano, pela média diária. As importações foram de US$ 11,752 bilhões, com quedas de 20,3%, em relação a julho do ano anterior e de 3,6% sobre junho último, também pela média diária.
A corrente de comércio alcançou valor de US$ 28,083 bilhões, com diminuição de 11,3%, pela média diária, em relação a julho de 2015. Brandão destacou que, neste ano, o mês de julho teve dois dias úteis a menos que julho do ano passado, o que influenciou os resultados da balança comercial.
Exportações
No mês, as exportações por fator agregado alcançaram os seguintes valores: básicos (US$ 7,029 bilhões), manufaturados (US$ 6,563 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,399 bilhões). Sobre o ano anterior, caíram os embarques de básicos (-14,7%), e aumentaram as vendas de semimanufaturados (+10,1%) e manufaturados (+7,3%).
Apesar da queda registrada para as vendas de produtos básicos, o desempenho da soja, no mês, foi destaque. O produto chegou a US$ 419/ton, crescimento de 9,7%, em comparação com o valor de julho de 2015. Foi o primeiro aumento de preço da soja exportada desde abril de 2013.
Na avaliação de Brandão, este é um bom sinal porque aumenta a rentabilidade para o exportador. O diretor citou ainda os aumentos de preços de produtos como açúcar em bruto (US$ 52/ton) e petróleo em bruto (US$ 41,2/barril).
No grupo dos básicos, quando comparado com julho de 2015, decresceram as vendas principalmente de minério de cobre (-49,4%); café em grão (-26,7%), minério de ferro (-20,1%), carne de frango (-18,3%) e carne suína (-18,1%).
Entre os semimanufaturados, na comparação com julho do ano passado, aumentaram as vendas principalmente de açúcar em bruto (+58,4%); ouro em forma semimanufaturada (+41,3%); ferro fundido (+28,2%); ferro-ligas (+14,8%) e madeira serrada (+13,3%).
Nos manufaturados, em relação ao mesmo período de 2015, cresceram as vendas de plataforma para extração de petróleo (de zero para US$ 923 milhões); tubos flexíveis de ferro e aço (+160,9%); açúcar refinado (+66,9%); máquinas para terraplanagem (+23,3%); etanol (+15,2%); pneumáticos (+13,1%); torneiras e válvulas (+11,4%); veículos de carga (+9,5%); automóveis de passageiros (+3,5%) e motores p/veículos e partes (+3%).
Em relação aos mercados compradores, aumentaram as vendas para Oceania (+52,3%) e União Europeia (+13,8%) e decresceram as exportações para a África (-17,6%); Mercosul (-14,4%); Ásia (-7,7); América Central e Caribe (-7,4); e Estados Unidos (-4,3).
Os cinco principais importadores de produtos brasileiros em julho de 2016 foram: China (US$ 3,535 bilhões); Estados Unidos (US$ 1,898 bilhão); Países Baixos (US$ 1,709 bilhão); Argentina (US$ 1,024 bilhão) e Alemanha (US$ 394 milhões).
Importações
No mês, decresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (-40,7%), bens de consumo (-29,8%), bens de capital (-21,2%) e bens intermediários (-13,5%).
No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela diminuição dos preços de petróleo em bruto, óleos combustíveis, gás natural, querosene de aviação, coques de hulha, óleos lubrificantes, e energia elétrica.
No segmento de bens de consumo, as principais quedas foram observadas nas importações dos bens de consumo duráveis (automóveis de passageiros, espingardas e carabinas para caça, motocicletas, aparelhos de TV em cores, cafeteiras domésticas, barcos a motor, etc); e entre os bens de consumo semiduráveis e não duráveis (carnes desossadas de bovino, pedaços e miudezas de frango, carne de frango, frações de sangue para medicamentos, fungicidas, entre outros).
No segmento de bens intermediários, decresceram as aquisições de peças e acessórios para bens de capital (placas de microprocessamento, partes de motores e geradores, circuitos integrados, cambotas, circuitos impressos); insumos industriais básicos (minério de ferro, minério de cobre, sulfetos de minério de cobre, enxofre, minério de níquel, sulfetos de minério de zinco) e insumos industriais elaborados (celulose, cloretos de potássio, semimanufaturados de ferro e aço, farelo de soja, inseticidas, partes para aparelhos receptores de radiodifusão).
Em relação aos bens de capital, cresceram as importações de: equipamentos de transporte industrial (aviões, veículos automóveis, dumpers para transporte de mercadoria, chassis com motor, tratores rodoviários); e de bens de capital, exceto equipamentos de transporte industrial (secadores para madeiras, estruturas flutuantes, máquinas elétricas com função própria, máquinas para esmagar substâncias minerais).
Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a julho de 2016, houve retração das exportações em relação a igual período de 2015, de produtos básicos (-9,1%) e manufaturados (-2,3%), enquanto que cresceram as vendas de semimanufaturados (+0,2%). Para o diretor do Deaex, o desempenho do açúcar em bruto contribuiu para esta leve alta.
Com relação à exportação de produtos básicos, houve diminuição de receita de: petróleo em bruto (-33,2%); café em grão (-27%); minério de ferro (-23,8%); minério de cobre (-21%); e fumo em folhas (-9,1%). A retração nos preços internacionais das commodities, na avaliação de Brandão, ainda influenciam os resultados da balança comercial brasileira. No semestre, enquanto houve uma queda de 3,6% nos preços, verificou-se um aumento de 8,6% nas quantidades exportadas.
Apesar disso, em relação aos básicos, cresceram as vendas de milho em grão (+82,6%); algodão em bruto (+33,8%); carne suína (+5,8%); soja em grão (+3,8%) e carne bovina (+1,5%).
No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente em: autopeças (-24,6%); motores e geradores (-24,3%); laminados planos (-21,5%); motores para veículos e partes (-19,4%); e óxidos e hidróxidos de alumínio (-15,2%). Cresceram as vendas de plataforma para extração de petróleo (+136,7%); tubos flexíveis de ferro eaço (+70,6%); etanol (+58,8%) e automóveis de passageiros (+29,2%).
Na categoria dos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram nas vendas de: catodos de cobre (+41,7%); ouro em forma semimanufaturada (+26%); açúcar em bruto (+23,9%); madeira serrada (+9,5%) e celulose (+2,7%).
Por mercados compradores, decresceram as exportações para os principais destinos: América Central e Caribe (-28,6%); Mercosul (-14%); Estados Unidos (-10,9%); África (-10,1%); Oriente Médio (-6,9%); União Europeia (-4,2%) e Ásia (-1,4%) e cresceram as vendas para Oceania (+7,2%).
Os principais países de destino das exportações, no acumulado janeiro-julho/2016, foram: China (US$ 24,5 bilhões), Estados Unidos (US$ 12,6 bilhões), Argentina (US$ 7,6 bilhões), Países Baixos (US$ 6,4 bilhões) e Alemanha (US$ 2,7 bilhões).
Em relação às importações, no acumulado janeiro-julho de 2016, quando comparado com igual período anterior, houve queda em combustíveis e lubrificantes (-47,7%); bens de consumo (-27,9%); bens intermediários (-24,9%) e bens de capital (-20,2%).
IBGE. 02/08/2016. Produção industrial cresce 1,1% em junho
Período
|
Produção Industrial
|
---|---|
Junho 2016 / Maio 2016
|
1,1%
|
Junho 2016 / Junho 2015
|
-6,0%
|
Acumulado em 2016
|
-9,1%
|
Acumulado em 12 meses
|
-9,8%
|
Média móvel trimestral
|
0,6%
|
Já no confronto com junho de 2015, a indústria recuou 6,0% (série sem ajuste sazonal). É a 28ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos intensa desde junho de 2015 (-2,5%).
Os índices do setor industrial também foram negativos tanto para o fechamento do segundo trimestre de 2016 (-6,7%), como para o acumulado dos seis primeiros meses do ano (-9,1%), ambas as comparações contra iguais períodos de 2015.
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com a queda de 9,8% em junho de 2016, acelerou o ritmo de perda frente ao registrado em maio (-9,5%) e assinalou a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3%).
Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas
Brasil - Junho de 2016
Brasil - Junho de 2016
Grandes Categorias Econômicas | Variação (%) | |||
---|---|---|---|---|
Junho 2016/ Maio 2016* | Junho 2016/ Junho 2015 | Acumulado Janeiro-Junho | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Bens de Capital |
2,1
|
-3,9
|
-20,1
|
-26,2
|
Bens Intermediários |
0,5
|
-7,6
|
-8,8
|
-8,1
|
Bens de Consumo |
1,2
|
-2,9
|
-6,7
|
-8,8
|
Duráveis |
1,1
|
-6,9
|
-22,2
|
-22,8
|
Semiduráveis e não Duráveis |
1,2
|
-1,9
|
-2,3
|
-4,8
|
Indústria Geral |
1,1
|
-6,0
|
-9,1
|
-9,8
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
*Série com ajuste sazonal
*Série com ajuste sazonal
Frente a maio, 18 dos 24 ramos investigados aumentaram sua produção
O crescimento de 1,1% da atividade industrial na passagem de maio para junho de 2016 teve perfil disseminado de taxas positivas, alcançando as quatro grandes categorias econômicas e 18 dos 24 ramos pesquisados.
Entre os setores, a principal influência positiva veio de veículos automotores, reboques e carrocerias (8,4%). Isso intensificou a expansão de 5,5% verificada no mês anterior. Outras contribuições positivas importantes vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (4,7%); metalurgia (4,7%); confecção de artigos do vestuário e acessórios (9,8%); artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (10,8%); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,4%); e produtos de borracha e de material plástico (2,4%).
Entre os seis ramos com queda na produção, os desempenhos mais significativos foram produtos alimentícios (-0,7%); bebidas (-2,6%); coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%); e celulose, papel e produtos de papel (-2,0%).
Entre as grandes categorias econômicas, bens de capital (2,1%), mostrou a expansão mais acentuada em junho de 2016. Foi a sexta taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 13,9% nesse período.
Bens de consumo semi e não-duráveis (1,2%), bens de consumo duráveis (1,1%) e bens intermediários (0,5%) também cresceram. O primeiro eliminou a perda de 1,9% acumulada nos meses de abril e maio. O segundo registrou expansão de 7,2% nos dois últimos meses. Já o terceiro voltou a crescer, após recuar 0,5% no mês anterior.
Média móvel trimestral avança 0,6%
A média móvel trimestral apontou expansão de 0,6% no trimestre encerrado em junho de 2016 frente ao nível do mês anterior. Isso ocorreu após um crescimento de 0,8% em maio, quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.
Entre as grandes categorias econômicas, bens de capital (1,8%) mostrou o avanço mais intenso nesse mês. Assim, manteve a sequência de resultados positivos presente desde março último, quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em setembro de 2014.
Bens de consumo duráveis (0,9%) e bens intermediários (0,2%) também cresceram em junho. O primeiro acentuou a magnitude de crescimento verificada no mês anterior (0,5%). O segundo mostrou o primeiro resultado positivo desde agosto de 2014 (0,3%).
O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,2%) apontou o único resultado negativo nesse mês e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em março de 2016.
Indústria recua 6,0% na comparação com junho de 2015
Na comparação com junho de 2015, a indústria recuou 6,0% em junho de 2016. Houve perfil disseminado de resultados negativos, alcançando as quatro grandes categorias econômicas, 20 dos 26 ramos, 53 dos 79 grupos e 59,0% dos 805 produtos pesquisados. Junho de 2016 (22 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (21).
Entre as atividades, indústrias extrativas (-12,5%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-13,2%) exerceram as maiores influências negativas. A primeira foi pressionada por minérios de ferro, enquanto, na segunda, a pressão veio de óleos combustíveis, álcool etílico, óleo diesel e naftas para petroquímica.
Outras contribuições negativas relevantes vieram de produtos alimentícios (-3,3%), produtos de metal (-12,7%), produtos de minerais não-metálicos (-9,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,3%), outros equipamentos de transporte (-18,5%), produtos do fumo (-23,5%), metalurgia (-3,6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-8,2%), máquinas e equipamentos (-2,9%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-8,7%), móveis (-9,8%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,4%).
As atividades de outros produtos químicos (2,3%) e de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (8,9%) exerceram as principais pressões positivas.
Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens intermediários (-7,6%) e bens de consumo duráveis (-6,9%) assinalaram as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de capital (-3,9%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-1,9%) também mostraram resultados negativos nesse mês, com ambos recuando com intensidade menor do que a média nacional (-6,0%).
O setor produtor de bens intermediários (-7,6%) assinalou a 27ª taxa negativa consecutiva no índice mensal, com ritmo de queda próximo ao do mês anterior (-7,7%). Esse resultado foi explicado pelos recuos em indústrias extrativas (-12,5%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-13,3%), produtos alimentícios (-7,0%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-10,4%), produtos de metal (-11,8%), produtos de minerais não-metálicos (-9,9%), metalurgia (-3,6%), produtos de borracha e de material plástico (-2,3%), máquinas e equipamentos (-3,7%), celulose, papel e produtos de papel (-0,7%) e produtos têxteis (-0,8%). A única pressão positiva foi registrada por outros produtos químicos (2,4%). Ainda nessa categoria econômica, as reduções em insumos típicos para construção civil (-8,7%) marcam o 28º recuo seguido na comparação com igual mês do ano anterior, e em embalagens (-2,8%), com a 18ª taxa negativa consecutiva.
Bens de consumo duráveis (-6,9%) tiveram o 28º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, mas o menos intenso desde junho de 2015 (-1,0%). O setor foi pressionado pela menor fabricação de automóveis (-5,9%) e de eletrodomésticos da linha marrom (-11,4%), ainda influenciados por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-28,5%), de outros eletrodomésticos (-8,9%) e de móveis (-10,9%). O principal resultado positivo foi em eletrodomésticos da linha branca (19,1%).
A produção de bens de capital (-3,9%) mostrou a 28ª taxa negativa consecutiva no índice mensal, mas que a menos intensa dessa sequência. O segmento foi influenciado pelos recuos nos grupamentos de bens de capital para fins industriais (-8,0%) e de uso misto (-28,1%). Os subsetores de bens de capital agrícola (14,0%), para energia elétrica (8,4%) e para construção (1,6%) apontaram as taxas positivas no mês. Bens de capital para equipamentos de transporte (0,0%) repetiu o patamar registrado em igual mês do ano anterior.
A produção de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 1,9% em junho de 2016, segunda taxa negativa consecutiva e com ritmo de queda próximo do verificado no mês anterior (-2,0%). Esse desempenho foi explicado pelo recuo no grupamento de carburantes (-12,9%), pressionado pela redução na produção dos itens álcool etílico e gasolina automotiva. Os subsetores de não-duráveis (-0,7%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-0,1%) também mostraram taxas negativas. O grupamento de semiduráveis (1,8%) apontou o único resultado positivo nessa categoria.
Índice acumulado em 2016 cai 9,1%
No índice acumulado para o período janeiro-junho de 2016, frente a igual período do ano anterior, a produção industrial caiu 9,1%. Houve um perfil disseminado de taxas negativas, já que as quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 64 dos 79 grupos e 73,3% dos 805 produtos pesquisados apontaram redução na produção.
Entre as atividades, indústrias extrativas (-14,0%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-21,2%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria. A primeira foi pressionada por minérios de ferro e a segunda, por automóveis, caminhões, chassis com motor para ônibus e caminhões, autopeças e veículos para transporte de mercadorias.
Outras contribuições negativas relevantes vieram de máquinas e equipamentos (-16,0%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,9%), metalurgia (-11,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-27,0%), produtos de metal (-15,1%), produtos de minerais não-metálicos (-11,9%), produtos de borracha e de material plástico (-11,1%), outros equipamentos de transporte (-22,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-13,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-10,3%), móveis (-14,9%) e produtos têxteis (-11,1%).
Entre as atividades que ampliaram a produção nos seis primeiros meses de 2016, a principal influência foi em produtos alimentícios (2,0%), impulsionada pelo avanço na fabricação de açúcar cristal. Os demais resultados positivos foram registrados pelos setores de celulose, papel e produtos de papel (2,5%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,9%).
Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os seis primeiros meses de 2016 mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-22,2%) e bens de capital (-20,1%). A primeira foi pressionada pela redução na fabricação de automóveis (-21,7%) e eletrodomésticos (-23,9%) e a segunda, por bens de capital para equipamentos de transporte (-20,0%). Os bens intermediários (-8,8%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-2,3%) também assinalaram taxas negativas no índice acumulado do ano, com o primeiro registrando de 9,1% e o segundo apontando a queda mais moderada entre as grandes categorias econômicas.
DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3226
FGV. IBRE. 02/08/2016. Inflação pelo IPC-S acelera em três das sete capitais pesquisadas.
O IPC-S de 31 de julho de 2016 registrou variação de 0,37%, 0,01 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Três das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.
A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5557F25F201564AC7C3F257D7
SPC-Brasil. CNDL. 02/08/2016. Confiança de micro e pequenas empresas é a maior em 15 meses. Mas para 78%, condições gerais pioraram no último semestre. Empresários melhoraram suas expectativas para os próximos seis meses.
Do G1, em São Paulo
A confiança dos micro e pequenos empresários dos segmentos do varejo e de serviços calculada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) avançou 20,7% em julho em relação a 2015, passando de 37,06 pontos para 44,72 pontos. Trata-se do maior patamar em 15 meses. Na comparação com junho, quando o indicador estava em 42,93 pontos, o crescimento foi de 4,2%.
De acordo com as entidades, apesar da melhora no indicador, a maior parte dos entrevistados ainda avalia que as condições gerais da economia e de seus negócios pioraram no último semestre, abaixo do nível neutro de 50 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100 – acima de 50 pontos mostra otimismo e abaixo mostra pessimismo.
“A proporção dos que se dizem confiantes com a economia subiu, ao passo que a proporção dos que se dizem pessimistas caiu. O fenômeno repete-se, com intensidade ainda maior, quando analisamos as perspectivas para o futuro dos próprios negócios. Mais da metade dos empresários diz estar confiante com o desempenho futuro de sua empresa”, analisa o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Os micro e pequenos empresários têm clara percepção de que as condições econômicas se deterioraram, mas já veem sinais de recuperação nos próximos meses.
O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já por meio das expectativas, o indicador busca medir o que se espera para os próximos seis meses.
O Indicador de Condições Gerais avançou de 21,32 pontos para 25,53 na comparação entre julho e o mesmo mês do ano anterior. O resultado, porém, segue abaixo do nível neutro de 50 pontos, o que indica que para a maior parte dos entrevistados a economia piorou ao longo dos últimos seis meses.
Em termos percentuais, 77,7% consideram que a economia piorou nos últimos seis meses. Embora elevada, esta é a menor proporção observada desde o início da sondagem. Apenas 6,4% consideram ter havido melhora. Em relação aos seus negócios, a proporção dos que relatam piora é ligeiramente menor (66,7%), enquanto a proporção dos que relatam melhora, um pouco maior (7,5%).
Desde o início da série histórica, os micro e pequenos empresários demostram mais pessimismo com a economia do que com os negócios. Em julho, para aqueles que consideram ter havido piora dos negócios, a crise é o principal motivo das dificuldades: 81,6% dizem que por sua causa as vendas diminuíram. Outros 7,3% mencionam o aumento do preço dos insumos e da matéria-prima sem que pudessem repassar para o consumidor.
Expectativas
Os micro e pequenos empresários melhoraram suas expectativas para os próximos seis meses. Em julho, o indicador marcou 59,11 pontos, alta de 20,9% com relação ao mesmo mês do ano passado, quando marcava 48,87. Na comparação mensal, as expectativas para a economia passaram de 54,78 pontos, em junho, para 56,07 pontos, em julho. Com essa alta, o indicador manteve-se acima da marca neutra de 50 pontos, indicando que a maior parte desses empresários espera que a economia melhore nos próximos meses. O mesmo foi observado nas expectativas para os negócios, que atingiram 62,16 pontos.
Em termos percentuais, 42,5% manifestam confiança para os próximos seis meses em relação ao desempenho da economia e 21,5% manifestam pessimismo. Entre os confiantes com a economia, a percepção de que a crise política será resolvida foi a principal razão para justificar o otimismo (42,4%). Outros 28,5%, apenas sentem que as coisas irão acontecer e 15,6% afirmam que a inflação será controlada e que o país retomará o crescimento.
Porém, a crise política aparece como razão tanto para o otimismo quanto para o pessimismo: seis em cada dez MPEs (59,3%) que se dizem pessimistas com a trajetória da economia brasileira atribuem essa percepção ao fato de que a crise política não será resolvida. Outros 14,5% dizem acreditar que crise econômica seja grave e que por isso estão pessimistas.
Já sobre o cenário dos seus negócios, o percentual de otimistas passa para 53,5% e o de pessimistas para 13,9%. Entre os otimistas, 4 em cada 10 micro e pequenos empresários (41,4%) justificam-se dizendo que seu negócio vai se recuperar com a queda da inflação e aumento do emprego; 26,9% diz que tem o sentimento de que as coisas irão melhorar, 14,3% garantem que estão investindo no negócio para enfrentar a crise e por isso estão confiantes e 9,1% dizem estar fazendo uma gestão profissional do negócio e acreditam que isso ajudará.
Já entre os que manifestam pessimismo com seu negócio, 62,2% justificam-se dizendo que a economia não vai se recuperar, com aumento da inflação e queda do emprego. Outros 22,5% dizem que seu negócio foi afetado demais e não tem como se recuperar.
BOA VISTA Serviços de Consultoria. SPC-Brasil. 02/08/2016. Pedidos de falência sobem 23% nos primeiros 7 meses do ano. Em julho, houve aumento de 9% em relação a 2015, diz Boa Vista SCPC. Já o número de pedidos de recuperação judicial cresceu 88%.
Do G1, em São Paulo
Os pedidos de falência aumentaram 23% entre janeiro e julho deste ano na comparação com 2015, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (2) pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).
Em julho, a quantidade de empresas que pediram falência caiu 12% em relação a junho, mas na comparação com julho de 2015 ainda há alta, de 9%.
O número de falências efetivamente decretadas também subiu. De janeiro a julho deste ano, o aumento foi de 8% na comparação com o mesmo período de 2015. Considerando apenas as falências decretadas em julho, houve queda de 7% em relação a junho e aumento de 6% ante o mesmo mês de 2015.
Recuperações judiciais
Os pedidos de recuperação judicial de empresas tiveram aumento de 88% nos primeiros sete meses do ano. Considerando apenas o mês de julho, houve queda de 32% na comparação com o mês anterior. Já em relação a julho de 2015, houve elevação de 2%.
O número de pedidos de recuperação aceitos subiu 90% de janeiro a julho. Já os pedidos aceitos considerando apenas o mês de julho registraram queda, com recuo de 6% na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 36% ante junho deste ano.
ANAMACO. 02/08/2016. Vendas no varejo de material de construção crescem 8,5% em julho. Setor registra terceiro mês consecutivo com desempenho positivo no ano e, segundo expectativa da Anamaco, deve fechar 2016 com 5% de crescimento sobre 2015
As vendas no varejo de material de construção cresceram 8,5% no mês de julho, na comparação com junho deste ano. O desempenho foi 4% superior ao registrado no mesmo período de 2015 e equivale ao terceiro mês consecutivo de crescimento do setor em 2016.
Os dados são do estudo mensal realizado pelo Instituto de Pesquisas da Anamaco, com o apoio da Abrafati, Instituto Crisotila Brasil, Anfacer e Siamfesp. O estudo ouviu 530 lojistas de todas as regiões do país entre os dias 26 e 30 de julho. A margem de erro é de 4,3%.
“Com os bons resultados apresentados em julho, o setor, que acumula queda de 6% em 2016, deve praticamente zerar esse índice nos próximos dois meses graças ao elevado grau de otimismo demonstrado na pesquisa. Nos últimos 12 meses, estamos com queda acumulada de 4%”, explica o presidente da Anamaco, Cláudio Conz.
Segundo ele, a expectativa da entidade é que o varejo de material de construção encerre o ano com crescimento de 5% sobre 2015. “Continuamos firmes na nossa expectativa de fecharmos 2016 com crescimento, até porque, em mais de 30 anos de Anamaco, 2015 foi o primeiro ano que teve um segundo semestre com desempenho de vendas inferior ao primeiro. O frio também ajuda muito nas vendas e o tempo seco prolongado faz com que as obras tenham um bom andamento”, completa.
O presidente da Anamaco também ressalta que este é o melhor momento para o consumidor retomar as obras sem gastar mais do que gostaria. “O cliente já percebeu que a defasagem dos preços dos materiais de construção não deve durar, pois com os ajustes na produção pelas indústrias, os preços devem subir. Hoje, o cliente já tem dificuldade de encontrar a mesma disponibilidade de produtos e marcas que foram abundantes durante o ano passado. No momento, as lojas ainda estão vendendo esses produtos, em média mais baratos do que em 2015, porém os estoques já estão baixos e, assim que forem repostos, esses preços devem mudar”, diz.
A pesquisa da Anamaco também indicou que a região Sudeste foi a que mais se destacou no mês de julho, com 46% das lojas entrevistadas registrando aumento de vendas, numero 31% maior do que o de junho. No Nordeste, o índice foi de 36%, seguido do Sul (28%) e do Centro Oeste( 33%).
No levantamento por categorias, tintas registrou 10% de crescimento no mês, seguida por metais sanitários (4%). Fechaduras e ferragens e revestimentos cerâmicos apresentaram estabilidade no período, já louças sanitárias e telhas de fibrocimento apresentaram retração de 2% 4% respectivamente.
Ainda de acordo com a “Pesquisa Tracking Anamaco”, as estimativas para agosto são positivas: 59% dos entrevistados espera crescimento em relação a julho. O grau de otimismo sobre as ações do Governo nos próximos 12 meses cresceu de 46% para 55%. Já a intenção de contratar novos funcionários subir de 13% para 15%. Cerca de 38% dos entrevistados também afirmou que pretende fazer novos investimentos nos próximos 12 meses.
O varejo de material de construção fechou 2015 com retração de 5,8%. Foi a primeira retração registrada pelo segmento nos últimos 12 anos. A Anamaco está finalizando os estudos para alterar o método de cálculo do faturamento do setor, em razão das novas medições introduzidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em seus índices. Um estudo prévio, a ser finalizado em março, apontou que o varejo de material de construção teve um faturamento de R$ 115 milhões em 2015.
CIA VALE DO RIO DOCE. 01/08/2016. Vale vende parte adicional do ouro contido no concentrado de cobre de Salobo.
Foi feito um aditivo ao acordo original de compra de ouro contido no concentrado de cobre
A Vale informa que assinou um acordo com a Silver Wheaton. (Silver Wheaton), uma subsidiária integral da Silver Wheaton Corp. (SLW), empresa canadense com ações negociadas na Toronto Stock Exchange e New York Stock Exchange, para vender adicionais 25% do prêmio dos fluxos de ouro pagável contido no concentrado de cobre produzido na mina de cobre Salobo durante a vida útil da mina.
Foi feito um aditivo ao acordo original de compra de ouro contido no concentrado de cobre, datado de fevereiro de 2013, para abranger a compra do referido fluxo adicional de 25% do prêmio relativo a esse ouro contido no concentrado de cobre produzido na mina de Salobo, alcançando o total de 75%. A Vale receberá: (a) um pagamento inicial em dinheiro de US$ 800 milhões; (b) aproximadamente US$ 23 milhões em valor de opções, resultante da redução do preço de exercício de US$ 65,00 para US$ 43,75 sobre os 10 milhões de warrants da SLW detidos pela Vale desde 2013 e com vencimento em 2023; e (c) pagamentos futuros em dinheiro por cada onça de ouro entregue à Silver Wheaton, baseados no menor valor entre US$ 400 por onça (atualizado anualmente a 1% a partir de 2019) e o preço de mercado.
A Vale poderá também receber um pagamento adicional em dinheiro, dependendo de sua decisão de expandir a capacidade de processamento do minério de cobre de Salobo acima de 28 Mtpa antes de 2036. Salobo I e Salobo II, que estão em ramp-up, terão capacidade de processamento total de 24 Mtpa de run-of-mine (ROM). Esse valor contingente adicional poderá variar entre US$ 113 milhões e US$ 953 milhões, dependendo do teor de minério, tempo e tamanho da expansão.
Não há comprometimento firme da Vale em relação às quantidades entregues - a Silver Wheaton tem direito a um percentual no prêmio do ouro contido no concentrado de cobre produzido na mina de Salobo, e não a volumes específicos, assumindo o risco operacional do negócio no downside e no upside. Com respeito ao risco associado à volatilidade de preços, a Vale está sujeita ao risco da variação do preço de ouro contido no concentrado de cobre nas entregas à Silver Wheaton somente quando o preço de mercado estiver abaixo de US$ 400/oz.
Consistente com sua estratégia de geração de valor ao acionista e fortalecimento de seu balanço, a Vale usará o montante da venda para reduzir seu endividamento.
DÓLAR/ANÁLISE
BACEN. PORTAL G1. 02/08/2016. Dólar opera em queda, abaixo de R$ 3,25. Na véspera, moeda avançou 0,89% frente ao real, cotada a R$ 3,2720. No ano, acumula desvalorização de 17,1%.
Do G1, em São Paulo
O dólar opera em queda nesta terça-feira (2), abaixo de R$ 3,25, com o Banco Central mantendo o leilão de swap cambial reverso para esta manhã e investidores avaliando a aprovação pelo gabinete do premiê do Japão do pacote de estímulo fiscal para recuperar a economia.
Às 10h40, a moeda norte-americana recuava 0,81%, vendida a R$ 3,2452. Veja a cotação do dólar hoje
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
- Às 9h09, queda de 0,03%, a R$ 3,2708
- Às 9h20, queda de 0,27%, a R$ 3,2629
- Às 9h30, queda de 0,53%, a R$ 3,2546
- Às 9h50, queda de 0,71%, a R$ 3,2487
- Às 10h09, queda de 0,77%, a R$ 3,2465
No cenário local, investidores continuam à espera de medidas da equipe do presidente interino Michel Temer pretende adotar para controlar o crescimento dos gastos. Em especial, buscaram novas pistas sobre como será a proposta de reforma da Previdência Social e quais os planos do governo para garantir sua aprovação no Congresso Nacional.
Atuação do BC
O BC fará novamente nesta manhã leilão de até 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares.
A moeda norte-americana na segunda-feira subiu mais no mercado brasileiro do que em seus pares, reagindo também à venda de 10 mil swaps reversos.
O BC retomou a ferramenta após deixá-la de lado na sexta-feira, mantendo a estratégia de reduzir seu estoque de swaps tradicionais, correspondentes a venda futura de dólares. No pregão passado, o BC apenas fez um leilão de venda de dólares com compromisso de recompra para rolagem de contratos já existentes.
"Parece que o 'modus operandi' do BC vai ser fazer leilão de 10 mil swaps em todos os dias exceto o último pregão do mês", disse à Reuters o operador de um banco internacional, sob condição de anonimato.
Véspera
Na véspera, o dólar subiu 0,89%, a R$ 3,2720 na venda. No ano, acumula desvalorização de 17,1%.
O dólar avançou em relação às principais moedas emergentes e ligadas a commodities após a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) mostrar que a indústria na Grã-Bretanha encolheu no maior ritmo em mais de três anos em julho.
Os números se somaram a outros dados recentes apontando fraqueza nas perspectivas econômicas britânicas, reacendendo preocupações com as consequências econômicas do chamado "Brexit". Muitos investidores haviam deixado de lado esses temores diante de expectativas de novos estímulos globais.
O mercado também acompanhou a volta dos trabalhos no Congresso, cuja pauta nesta semana inclui a renegociação das dívidas dos Estados.
BACEN. POTAL UOL. 02/08/2016. Dólar e Bovespa operam em queda; moeda é vendida perto de R$ 3,25
O dólar comercial e a Bovespa operavam em queda nesta terça-feira (2). Por volta das 11h10, a moeda norte-americana caía 0,8%, a R$ 3,246 na venda, e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, tinha baixa de 0,47%, a 56.486,59 pontos. Contribuía para a queda global da moeda norte-americana hoje o anúncio de US$ 132 bilhões em medidas fiscais no Japão, que decepcionou alguns investidores que esperavam ações mais contundentes. No cenário local, investidores continuavam monitorando os passos do ajuste fiscal. (Com Reuters)
PORTAL UOL. JORNAL FSP. Coluna Mercado Aberto. 02/08/2016. Compra de moedas estrangeiras em espécie recua 24,4% no 1º semestre
Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Escreve diariamente, exceto aos sábados.
A compra pelos brasileiros de moedas estrangeiras em espécie caiu 24,4% no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
As aquisições de divisas de outros países, de janeiro a junho, somaram US$ 2,85 bilhões (R$ 9,31 bilhões), contra US$ 3,77 bilhões (R$ 12,3 bilhões) em 2015, segundo dados do Banco Central.
"As compras subiram em junho, por causa das férias, mas o primeiro semestre de 2016 nem se comparou aos de anos anteriores, sobretudo devido aos dois primeiros meses deste ano", diz Reginaldo Galhardo, da Abracam (das corretoras de câmbio).
A variação cambial, o adiamento de viagens e a menor renda do consumidor, que o impede de fazer reservas em dólar, estão entre as principais razões apontadas pelo executivo para a retração.
"Hoje, o cliente tem aproveitado as janelas de queda de preço do dólar para comprar moeda. Há um ano, a maioria pensava no câmbio só às vésperas da viagem", diz Hélio Ozaki, do Bonsucesso.
Nas aquisições feitas com cartões pré-pagos, a queda foi ainda mais expressiva que nas transações em espécie -de 38% no mesmo período. O produto, porém, tem peso menor, de US$ 184 milhões (R$ 600 milhões).
A previsão da Abracam é que, neste semestre, com a maior estabilidade política e econômica, a procura dos brasileiros por câmbio aumente e que o mercado se aqueça a partir da Olimpíada.
DÓLAR FURADO
Compra de moeda estrangeira em espécie (US$ milhões)
jun
655,7
324,90
jan.16
344
fev
622
mar
478,5
abr
425,1
mai
655,7
jun
Remédio anticrise
A venda de genéricos teve alta anual de 14,3% no primeiro semestre –resultado acima do mercado total de medicamentos, que avançou 6,1%, porém abaixo do desempenho de anos anteriores, quando as taxas foram acima de 20%.
Foram comercializadas 534,6 milhões unidades, contra 467,7 milhões no mesmo período de 2015, apontam dados do IMS Health compilados pela Progenéricos, que representa as fabricantes dos medicamentos.
"O Brasil ainda não é um mercado maduro para o setor, há espaço para crescimento, mas tem se estabilizado", afirma Telma Salles, presidente da associação.
A crise, porém, tem beneficiado as vendas, segundo ela. "As pessoas tendem a substituir mais."
Em junho, os genéricos chegaram a 30,7% do total de remédios vendidos, três pontos percentuais a mais que no ano passado.
Em termos de faturamento, porém, a expansão do setor foi menor: a receita nominal subiu 8,7%. No mercado como um todo, o avanço foi de 11,96% –a inflação no período foi de 4,4%.
Venda de medicamentos no 1° semestre
2016
14,3
21,70
2012
23,5
2013
23
2014
24,6
2015
14,3
2016
2016
6,10
7,9
2012
11
2013
7,80
2014
11,20
2015
6,10
2016
Voltar a crescer
O índice de expansão do comércio paulista, que avalia a intenção dos empresários de fazer investimentos e contratações, teve em julho seu primeiro aumento anual desde janeiro de 2014, segundo a FecomercioSP.
Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve uma alta de 5,2%. Na comparação com o mês anterior, o crescimento foi de 7,1%.
"A base de comparação de 2015 é baixa, mas esse crescimento mostra uma tendência de retomada da confiança do mercado", afirma Guilherme Dietze, da entidade.
O aumento do indicador foi puxado pela intenção de contratar novos funcionários, que avançou 16,5% na comparação com o ano passado.
O faturamento do varejo ainda deve demorar mais para voltar a crescer, segundo Dietze, mas a federação já revisou para cima suas projeções para 2016: em lugar de uma queda de 5% do setor, a perspectiva é de estabilidade.
- 76 mil foram as vagas do varejo cortadas em 12 meses
- 3,5% dos postos foram eliminados
- 16 mil vendedores e demonstradores de loja foram demitidos
- 5% dos cortes foram em Osasco
Dança imobiliária
A demanda por escritórios de alto padrão na cidade de São Paulo subiu 15% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o primeiro, aponta a consultoria Colliers.
Houve um reequilíbrio de preços de escritórios de diferentes classificações, segundo Ricardo Betancourt, presidente da consultoria.
Os espaços recém-lançados são geralmente de alto padrão. Com isso, há um aumento da oferta desse tipo de imóvel, e o preço médio do metro quadrado cai.
Os inquilinos de prédios da classe B, então, se mudam para outros, melhores, pois os aluguéis se aproximaram.
"Daqui para frente, duas coisas vão mudar a curva. Será entregue uma quantidade menor de novos imóveis, e, esperamos, a economia vai melhorar", diz ele.
Os proprietários de prédios corporativos de classe B devem reagir com uma nova diminuição de seus preços, afirma Eduardo Cardinali, diretor da Newmark.
"Houve migração do B para o A. Isso criou um estoque de escritórios desse padrão."
A CURVA MEXEU
Preço do metro quadrado corporativo (em R$)
112
78
90
100
112
1º tri. 2015
2º tri. 2015
3º tri. 2015
4º tri. 2015
1º tri. 2016
2º tri. 2016
Categoria B
Categoria A
De olho nos jogos
O Hospital de Olhos Paulista vai prestar atendimento oftalmológico aos atletas olímpicos sem receber remuneração -em troca, terá permissão para divulgar o serviço, o que é proibido a outros fornecedores com contrato.
"Fizemos uma proposta de pagamento, mas o comitê nos ofereceu essa autorização. O objetivo é fortalecer a marca", diz o sócio Willian Fidelix.
A empresa ainda prevê gastar R$ 3 milhões no serviço.
BACEN. REUTERS. 02/08/2016. Dólar cai abaixo de R$3,25 com recuperação de commodities e Japão
Por Bruno Federowski
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar recuava cerca de 1 por cento e ia abaixo de 3,25 reais nesta terça-feira, reagindo à recuperação dos preços de commodities e em linha com a baixa global da moeda norte-americana após o anúncio de novos estímulos fiscais no Japão.
Às 10:57, o dólar recuava 0,82 por cento, a 3,2452 reais na venda, após subir 0,90 na sessão anterior. O dólar futuro caía cerca de 0,65 por cento nesta manhã.
"Não há grandes notícias. As commodities estão subindo e o dólar está caindo em todo mundo", resumiu o economista da 4Cast Pedro Tuesta.
Os preços do petróleo voltavam a subir nesta manhã após acumularem queda de 10 por cento em uma semana, mas investidores continuavam preocupados com o excesso de oferta global.
O movimento era acompanhado de avanços nos preços de outras commodities relevantes para a América Latina, como o minério de ferro e o cobre. Nesse contexto, o dólar recuava em relação aos pesos chileno, mexicano e colombiano.
Outro fator que contribuía para a queda global da moeda norte-americana era o anúncio de 132 bilhões de dólares em medidas fiscais no Japão, que decepcionou alguns investidores que esperavam ações mais contundentes, mas levou o dólar a perder terreno em relação ao iene.
Também ajudava manter o dólar em queda nos mercados globais a alta de apenas 0,1 por cento do índice de preços PCE nos Estados Unidos em junho, que reforçou a percepção de que os juros norte-americanos não devem voltar a subir tão cedo.
"Os ventos externos estão ditando o movimento dos mercados brasileiros", disse o operador de uma corretora internacional, sob condição de anonimato.
No cenário local, investidores continuavam monitorando os passos do ajuste fiscal. Alguns demonstravam decepção após o governo aceitar alterar o projeto de renegociação da dívida dos Estados para garantir sua aprovação no Congresso Nacional, cuja votação está prevista para esta sessão.
Nesta manhã, o Banco Central novamente vendeu 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares, repetindo a atuação que vem realizando quase diariamente desde o mês passado.
(Por Bruno Federowski)
BOVESPA/ANÁLISE
BOVESPA. PORTAL G1. 02/08/2016. Bovespa opera perto da estabilidade nesta terça-feira. Na segunda, o Ibovespa caiu 0,96%, com forte recuo da Petrobras. No acumulado do ano, o índice ainda tem valorização de 30,93%.
Do G1, em São Paulo
A Bovespa opera estável nesta terça-feira (2). Às 10h48, o Ibovespa, principal indicador da bolsa, subia 0,03%, aos 56.770 pontos. Veja a cotação.
No acumulado do ano, o índice de ações ainda tem valorização de 30,93%.
Último fechamento
A Bovespa fechou em queda na seguna-feira (1º), com o recuo das ações da Petrobras entre as principais pressões negativas.
O Ibovespa, principal indicador da bolsa, caiu 0,96% no 1º pregão do mês, aos 56.755 pontos, após ter acumulado alta de 11,02% em julho.
A Petrobras fechou com as preferenciais em baixa de 5,22% e as ordinárias em queda de 5,85%, na esteira da queda dos preços do petróleo, que caíram abaixo de US$ 40 o barril nos EUA, em mínima desde 20 de abril. O papel Petrobras PN (preferencial) ainda acumula valorização de quase 70% em 2016.
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LGCJ.: