IBGE. 13/07/2016. De abril para maio, setor de Serviços recua (-0,1%)
Período
|
Volume
|
Receita Nominal
|
---|---|---|
Maio 2016 / Abril 2016*
|
-0,1%
|
0,4%
|
Maio 2016 / Maio 2015
|
-6,1%
|
-0,7%
|
Acumulado em 2016
|
-5,1%
|
0,2%
|
Acumulado em 12 meses
|
-4,8%
|
0,4%
|
(*) série com ajuste sazonal
A partir desta divulgação, a Pesquisa Mensal de Serviços passa a contar com indicadores ajustados sazonalmente, incluindo suas séries históricas, iniciadas em janeiro de 2012. Em maio de 2016, o volume do setor de serviços caiu -0,1% em relação a abril, na série com ajuste sazonal, após recuar (-1,6%) em abril e subir 1,2% em março. Na série sem ajuste, houve queda (-6,1%) em relação a maio de 2015, a maior da série desde novembro de 2015 (-6,4%). Os acumulados no ano (-5,1%) e em 12 meses (-4,8%) também recuaram. Na mesma série com ajuste, houve altas nos segmentos Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,7%), Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,5%) e Outros serviços (1,2%). Já os Serviços de informação e comunicação caíram (-0,2%) e os Serviços prestados às famílias mostraram estabilidade (0,0%). O agregado especial das Atividades turísticas cresceu 0,4% em maio, na comparação com abril. Na série ajustada, a receita nominal em maio cresceu 0,4% em relação a abril, enquanto a variação sem ajuste, em relação a maio de 2015, recuou (-0,7%). Os acumulados no ano e em 12 meses ficaram em 0,2% e 0,4%, respectivamente.
Tabela 1
INDICADORES DE VOLUME DOS SERVIÇOS, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES
BRASIL - MAIO 2016
Atividades
|
Variação de Volumes (%)
| |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Mês/Mês anterior
com ajuste sazonal |
Mês/igual mês do
ano anterior |
Acumulado
| ||||||
Mar
|
Abr
|
Mai
|
Mar
|
Abr
|
Mai
|
No Ano
|
12 Meses
| |
Brasil |
1,2
|
- 1,6
|
- 0,1
|
- 5,9
|
- 4,8
|
- 6,1
|
- 5,1
|
- 4,8
|
1 - Serviços prestados às famílias |
- 6,1
|
0,0
|
0,0
|
- 3,8
|
- 3,0
|
- 7,0
|
- 3,9
|
- 4,8
|
1.1 - Serviços de alojamento e alimentação |
- 6,0
|
1,0
|
- 2,8
|
- 4,6
|
- 3,1
|
- 6,6
|
- 4,0
|
- 4,9
|
1.2 - Outros serviços prestados às famílias |
- 6,7
|
- 5,5
|
- 4,3
|
0,9
|
- 2,5
|
- 9,0
|
- 3,3
|
- 4,7
|
2 - Serviços de informação e comunicação |
0,6
|
- 0,2
|
- 0,2
|
- 5,9
|
- 3,0
|
- 2,6
|
- 3,7
|
- 2,3
|
2.1 - Serviços TIC |
0,5
|
- 0,8
|
0,4
|
- 5,3
|
- 2,4
|
- 2,3
|
- 3,5
|
- 2,1
|
2.11 - Telecomunicações |
- 0,3
|
- 0,6
|
- 0,2
|
- 5,2
|
- 3,5
|
- 3,7
|
- 3,9
|
- 2,8
|
2.12 - Serviços de tecnlogia da informação |
0,0
|
5,1
|
- 1,2
|
- 5,7
|
1,6
|
2,5
|
- 2,1
|
0,6
|
2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias |
0,7
|
0,5
|
1,3
|
- 9,5
|
- 6,8
|
- 4,4
|
- 5,7
|
- 4,1
|
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares |
- 0,5
|
- 2,6
|
0,7
|
- 6,8
|
- 5,4
|
- 7,8
|
- 6,7
|
- 6,2
|
3.1 - Serviços técnico-profissionais |
- 4,1
|
- 4,1
|
2,7
|
- 8,7
|
- 6,3
|
- 13,9
|
- 8,8
|
- 9,0
|
3.2 - Serviços administrativos e complementares |
0,9
|
- 1,4
|
0,1
|
- 6,2
|
- 5,1
|
- 5,8
|
- 6,0
|
- 5,3
|
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio |
0,1
|
- 1,5
|
0,5
|
- 7,2
|
- 7,2
|
- 9,1
|
- 6,4
|
- 6,4
|
4.1 - Transporte terrestre |
- 0,8
|
- 1,7
|
- 0,7
|
- 10,0
|
- 10,2
|
- 10,5
|
- 10,0
|
- 10,8
|
4.2 - Transporte aquaviário |
- 9,7
|
3,6
|
1,7
|
- 2,4
|
- 2,9
|
- 2,4
|
1,6
|
11,1
|
4.3 - Transporte aéreo |
- 4,2
|
1,1
|
6,2
|
1,4
|
- 0,1
|
- 15,1
|
2,8
|
4,8
|
4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio |
- 2,0
|
- 1,5
|
0,7
|
- 5,2
|
- 4,7
|
- 5,2
|
- 3,9
|
- 3,9
|
5 - Outros serviços
|
6,9
|
- 5,3
|
1,2
|
2,5
|
- 3,3
|
- 6,2
|
- 4,2
|
- 7,8
|
Atividades turísticas |
- 2,6
|
- 1,2
|
0,4
|
- 2,3
|
- 3,6
|
- 8,9
|
- 2,6
|
- 2,1
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
Tabela 1A
INDICADORES DE RECEITA NOMINAL DOS SERVIÇOS, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES
BRASIL - MAIO 2016
Atividades
|
Variação de Volumes (%)
| |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Mês/Mês anterior
com ajuste sazonal |
Mês/igual mês do
ano anterior |
Acumulado
| ||||||
Mar
|
Abr
|
Mai
|
Mar
|
Abr
|
Mai
|
No Ano
|
12 Meses
| |
Brasil |
0,3
|
- 0,7
|
0,4
|
- 0,4
|
0,2
|
- 0,7
|
0,2
|
0,4
|
1 - Serviços prestados às famílias |
- 3,6
|
0,1
|
- 4,2
|
2,5
|
3,3
|
- 1,1
|
2,4
|
1,1
|
1.1 - Serviços de alojamento e alimentação |
- 2,3
|
0,7
|
- 2,8
|
1,2
|
2,9
|
- 1,1
|
1,8
|
0,6
|
1.2 - Outros serviços prestados às famílias |
- 3,7
|
- 6,4
|
- 4,2
|
10,2
|
6,2
|
- 1,1
|
5,7
|
4,4
|
2 - Serviços de informação e comunicação |
0,7
|
0,7
|
- 0,6
|
- 2,9
|
0,0
|
0,4
|
- 0,7
|
- 0,4
|
2.1 - Serviços TIC |
- 0,4
|
2,9
|
- 0,6
|
- 2,5
|
0,5
|
0,6
|
- 0,5
|
- 0,2
|
2.11 - Telecomunicações |
- 0,5
|
- 0,2
|
0,3
|
- 2,3
|
- 0,7
|
- 1,0
|
- 0,9
|
- 0,8
|
2.12 - Serviços de tecnlogia da informação |
3,9
|
1,0
|
0,9
|
- 3,3
|
5,1
|
6,0
|
0,8
|
1,9
|
2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias |
- 2,3
|
1,8
|
- 0,3
|
- 5,9
|
- 3,4
|
- 0,7
|
- 2,0
|
- 2,0
|
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares |
- 0,2
|
- 1,9
|
1,2
|
- 0,2
|
1,1
|
- 1,4
|
0,0
|
0,8
|
3.1 - Serviços técnico-profissionais |
- 3,6
|
- 0,6
|
- 7,5
|
- 1,8
|
0,5
|
- 7,5
|
- 1,8
|
- 1,8
|
3.2 - Serviços administrativos e complementares |
2,0
|
- 0,3
|
1,0
|
0,3
|
1,3
|
0,6
|
0,6
|
1,6
|
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio |
- 0,2
|
- 1,6
|
0,8
|
- 0,6
|
- 1,7
|
- 1,6
|
0,1
|
1,0
|
4.1 - Transporte terrestre |
0,8
|
- 0,9
|
0,4
|
- 0,6
|
- 0,3
|
- 0,7
|
- 0,1
|
0,3
|
4.2 - Transporte aquaviário |
- 10,0
|
- 0,2
|
3,4
|
- 2,5
|
- 2,9
|
- 2,4
|
1,6
|
11,1
|
4.3 - Transporte aéreo |
- 3,6
|
- 6,6
|
2,6
|
- 2,3
|
- 11,7
|
- 11,0
|
- 3,5
|
- 1,5
|
4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio |
- 0,5
|
- 1,7
|
1,1
|
0,2
|
- 0,4
|
- 0,1
|
1,5
|
1,4
|
5 - Outros serviços
|
8,0
|
- 5,7
|
0,4
|
10,3
|
3,8
|
0,8
|
3,2
|
- 0,3
|
Atividades turísticas |
- 2,8
|
- 2,2
|
- 1,1
|
1,2
|
- 2,6
|
- 3,5
|
0,1
|
0,2
|
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
As contribuições dos segmentos para a taxa de volume sem ajuste sazonal foram: Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-2,9 pp); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,5 pp); Serviços de informação e comunicação (-1,0 pp); Serviços prestados às famílias (-0,4 pp) e Outros serviços (-0,3 pp).
RESULTADOS SETORIAIS
Serviços prestados às famílias: em maio, houve estabilidade (0,0%) no volume de serviços, em relação a abril, na série com ajuste sazonal, contra a mesma estabilidade em abril e um recuo (-6,1%) em março. Houve quedas em Serviços de alojamento e alimentação (-2,8%) e em Outros serviços prestados às famílias (-4,3%). Em relação ao maio de 2015, houve retração (-7,0%), acumulando recuos no ano (-3,9%) e em 12 meses (-4,8%) (Tabelas 1 e 1A).
Serviços de informação e comunicação: em maio, em relação a abril, a queda (-0,2%) no volume de serviços foi igual à de abril, contra crescimento de 0,6% em março. Os Serviços de tecnologia da informação e comunicação-TIC cresceram 0,4%, embora Telecomunicações, (-0,2%) e Serviços de tecnologia da informação (-1,2%) tenham recuado. O volume dos Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias cresceu 1,3%, frente ao mês imediatamente anterior.
Em relação a maio de 2015, na série sem ajuste sazonal, houve retração (-2,6%) no volume de serviços, com quedas em abril (-3,0%) e março (-5,9%). A variação acumulada no ano ficou em -3,7% e, em 12 meses, em -2,3% (Tabelas 1 e 1A).
Serviços profissionais, administrativos e complementares: houve crescimento de 0,7% em maio, em relação a abril, contra decréscimos em abril (-2,6%) e em março (-0,5%). O volume dos Serviços técnico-profissionais cresceu 2,7% e dos Serviços administrativos e complementares, variou 0,1%.
Em relação a maio de 2015, na série sem ajuste sazonal, o volume do segmento recuou (-7,8%), com quedas em abril (-5,4%) e em março (-6,8%). Também houve quedas nos acumulados no ano (-6,7%) e em 12 meses (-6,2%) (Tabelas 1 e 1A).
Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio: crescimento de 0,5% em maio, contra retração (-1,5%) em abril e alta de 0,1% em março, na série com ajuste. Por modalidade, as variações de volume em relação ao mês imediatamente anterior foram: Transporte terrestre, (-0,7%), Transporte aquaviário (1,7%) e Transporte aéreo (6,2%). A atividade de Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio cresceu 0,7%.
Na série sem ajuste sazonal, o volume do segmento recuou (-9,1%) em maio, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em abril e março, a queda foi a mesma (-7,2%) nos dois meses (Tabelas 1 e 1A). As variações acumuladas no ano e em 12 meses ficaram em (-6,4%).
Outros serviços: alta de 1,2% no volume de serviços prestados em maio, comparado com abril, após retração (-5,3%) em abril, e crescimento de 6,9% em março (Tabelas 1 e 1A).
Na série sem ajuste, contra o mesmo mês de 2015, houve quedas em maio (-6,2%) e abril (-3,3%), e alta de 2,5% em março. Os acumulados no ano (-4,2%) e em 12 meses (-7,8%) recuaram.
Atividades turísticas: crescimento de 0,4%, após dois meses de quedas (-1,2% em abril e -2,6% em março) na série com ajuste sazonal. Esse crescimento pode ser explicado pelas temperaturas mais frias ocorridas na Região Sul em maio, o que levou a uma maior demanda pelo turismo nessa região.
Em relação ao mesmo mês de 2015, as Atividades turísticas recuaram (-8,9%), acompanhando as quedas (-3,6%) em abril e (-2,3%) em março. Os acumulados no ano (-2,6%) e em 12 meses (-2,1%) também recuaram.
RESULTADOS REGIONAIS
Setor de serviços: No que se refere aos resultados regionais, com ajuste sazonal, do setor de serviços em maio, as maiores variações positivas foram registradas no Acre (3,9%), Pará (2,1%) e Ceará (1,5%). As maiores variações negativas foram na Paraíba (-2,5%), Distrito federal (-2,2%) e Mato Grosso (-1,9%).
Quanto aos resultados sem ajuste sazonal, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, somente duas Unidades da Federação apresentaram variações positivas, isto é Ceará (1,5%) e Tocantins (0,8%). As maiores variações negativas foram registradas no Amapá (-17,1%), Bahia (-12,7%) e Paraíba (-12,6%).
Atividades turísticas: na série com ajuste sazonal, o volume subiu no Rio Grande do Sul (5,7%), Santa Catarina (1,4%), Paraná (1,3%), Ceará (0,9%) e Espírito Santo (0,8%). Houve quedas em São Paulo (-6,3%), Bahia (-4,1%), Pernambuco (-2,5%), Minas Gerais (-0,8%), Rio de Janeiro (-0,5%), Goiás (-0,3%) e Distrito Federal (-0,1%).
Em relação a maio de 2015, houve quedas em todas as Unidades da Federação selecionadas: Bahia (-18,6%), Distrito Federal (-11,5%), Minas Gerais (-10,8%), Santa Catarina (-10,4%), Paraná (-9,6%), Espírito Santo e São Paulo (-8,8%, ambas), Goiás (-7,6%), Rio de Janeiro (-7,1%), Ceará (-6,7%), Rio Grande do Sul (-4,9%) e Pernambuco (-2,0%).
SERASA. PORTAL G1. 13/07/2016. 'PIB mensal' calculado pela Serasa recua 3,1% em maio. Nessa base de comparação anual, essa é a menor queda em 11 meses. No ano, a retração acumulada é de 4,5% frente ao mesmo período de 2015. Indústria foi o setor que apresentou a maior queda em maio, segundo a Serasa.
Do G1, em São Paulo
A atividade econômica do Brasil recuou 0,5% em maio, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica, também conhecido como "PIB mensal".
Frente a maio do ano passado, a queda é ainda maior, de 3,1% - a menor em 11 meses na base de comparação. Para os economistas da Serasa, esse é um sinal de que a recessão econômica "começa a perder fôlego" ao longo do segundo trimestre.
No ano, a retração acumulada é de 4,5% em relação ao mesmo período de 2015.
Pelo lado da oferta agregada, na comparação mensal, a atividade agropecuária caiu 0,7%; a indústria 2,1% e o setor de serviços, 0,2%. Do ponto de vista da demanda agregada, foi registrada queda de 1,1% no consumo das famílias, de 0,2% no consumo do governo, de 1,6% nos investimentos, de 0,9% nas exportações e de 3,6%, nas importações.
No acumulado do ano até maio, o consumo das famílias recuou 6%, o consumo do governo, 2%, e os investimentos, 15,4%. O tombo na economia só não é maior porque o setor externo vem contribuindo positivamente para a atividade econômica: exportações crescendo 12,1% no acumulado dos primeiros cinco meses do ano e importações caindo 18,4%.
Os economistas do mercado financeiro preveem que o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano feche em 3,35%, segundo boletim Focus mais recente, publicado pelo Banco Central.
PETROBRÁS. JORNAL FSP. 12/07/2016. Petrobras prorroga negociação de gasodutos com Brookfield
NICOLA PAMPLONA
DO RIO
A Petrobras informou nesta terça-feira (12) que prorrogou por 30 dias o prazo para negociação de venda de subsidiária de gasodutos com a canadense Brookfield.
As duas empresas iniciaram conversas exclusivas há 60 dias. A Brookfield tem interesse na compra da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), empresa que controla a malha de gasodutos do sudeste brasileiro.
A operação faz parte do plano de venda de ativos da estatal, que tem por objetivo levantar US$ 15,1 bilhões para reduzir o elevado endividamento da companhia.
A NTS é fruto da cisão da Transportadora Associada de Gás (TAG). Uma outra subsidiária, chamada Nova Transportadora do Nordeste (NTN), ficou com a malha de gasodutos da região nordeste.
Em nota, a Petrobras informou que novos fatos julgados relevantes sobre o tema serão informados imediatamente ao mercado.
A prorrogação por mais 30 dias estava prevista no comunicado que anunciou as negociações exclusivas, divulgado em maio.
IEA. REUTERS. 13/07/2016. Grandes estoques são ameaça à recuperação dos preços do petróleo, diz IEA.
LONDRES (Reuters) - O excesso de oferta global de petróleo continua e tem exercido uma grande pressão baixista sobre os preços, mesmo com um robusto crescimento da demanda e importantes reduções na produção de países não-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), disse a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta quarta-feira.
A IEA, que coordena políticas de energia de países desenvolvidos, disse que revisou para cima suas projeções de demanda global por petróleo em 2016 e 2017 em 0,1 milhão de barris por dia ante o último mês, para 1,4 milhão e 1,3 milhão bpd, respectivamente.
O órgão disse que a demanda tem crescido principalmente devido ao consumo de Índia, China e, surpreendentemente, da Europa.
Os preços do petróleo caíram para o menor nível em uma década no início deste ano, a 27 dólares o barril, ante 115 dólares em 2014, após a Opep elevar a produção para brigar por participação no mercado contra produtores de alto custo como os Estados Unidos.
A queda das cotações forçou muitos produtores fora da Opep a reduzir a oferta e os preços recuperaram-se para perto de 50 dólares nos últimos meses, também sustentados por interrupções na produção em países como Nigéria e Canadá.
Mas isso não foi o suficiente para reduzir o excesso de oferta acumulado ao longo dos últimos dois anos. Estoques comerciais em nações desenvolvidas aumentaram em 13,5 milhões de barris em maio, para o nível recorde de 3,074 bilhões, disse a IEA.
Os estoques seguiram em alta em junho, pressionando a capacidade de armazenagem no mar, um dos mais caros meios de estocagem, para os maiores níveis desde 2009, segundo a IEA.
"Embora o equilíbrio do mercado esteja perto de nós, a existência de níveis muito elevados de estoques é uma ameaça à recente estabilidade dos preços do petróleo."
(Por Dmitry Zhdannikov)
ABRAMAT. REUTERS. 13/07/2016. Vendas de materiais de construção recuam 10,8% em junho, diz Abramat.
SÃO PAULO (Reuters) - As vendas de materiais de construção caíram 10,8 por cento em junho na comparação anual, informou nesta quarta-feira a Abramat, associação que representa o setor.
Assim, no acumulado do ano as vendas caíram 14,3 por cento. A Abramat projeta recuo de 8 por cento em 2016.
Em relação a maio, o recuo foi de 3,8 por cento.
"As condições negativas na economia continuam a afetar o desempenho da indústria. Estamos na expectativa de uma retomada do crédito para reformas e do anunciado estímulo à infraestrutura via concessões e PPPs (parceria público- privada)", disse em nota o presidente da Abramat, Walter Cover.
A Abramat prevê melhora dos resultados a partir de julho, devido à fraca base de comparação do segundo semestre de 2015.
Confirmada uma redução na inflação e a estabilização no nível de desemprego, a entidade prevê melhora nas vendas especialmente de materiais de acabamento. Já as vendas de materiais de base deve seguir fraca, devido à baixa atividade das construtoras, prevê a Abramat.
Em junho, a indústria de base teve queda de 13,7 por cento na comparação anual e de 3,8 por cento ante maio. Já as vendas de materiais de acabamento recuaram 6,5 por cento ante junho de 2015 e 3,6 por cento em relação ao mês anterior.
O nível de emprego no setor recuou 9,7 por cento em junho, acrescentou a Abramat.
(Por Juliana Schincariol)
CECAFÉ. REUTERS. 13/07/2016. Exportação de café enxuga estoques, mas fecha 2015/16 em queda, diz Cecafé.
SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil usou boa parte da sua produção de café da última safra, praticamente esgotou seus estoques e ainda assim não conseguiu evitar uma queda nos níveis de embarques no ano comercial 2015/16, o que deverá impor desafios para a nova temporada, estimou nesta quarta-feira o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
O ano comercial 2015/16, encerrado em junho, registrou queda de 3,8 por cento nas exportações de café verde, que totalizaram 31,79 milhões de sacas no período.
Já as exportações de café verde do país em junho caíram 11,7 por cento na comparação com o mesmo mês de 2015, para 2,07 milhões de sacas de 60 kg, com um forte recuo dos embarques de robusta superando um leve aumento nos envios de café arábica.
As safras de 2014 e 2015 foram afetadas pelo clima seco em muitas regiões, apertando a oferta de café no país.
"O Brasil usou café produzido e estoques existentes (em 2015/16)", disse o presidente do conselho, Nelson Carvalhaes, destacando que as reservas do país estão em "um dos níveis mais baixos da história", mas evitando fazer estimativas mais detalhadas.
Segundo ele, os baixos níveis de estoques deverão impor dificuldades para o final do ano comercial 2016/17, que será encerrado em junho do ano que vem.
"Até dezembro e janeiro a performance (dos embarques) vai ser boa", disse ele, referindo-se à disponibilidade de grãos em função da colheita, que está em andamento.
"A partir de janeiro é uma incógnita", ressaltou.
O Cecafé avalia que a colheita de 2016 está, em linhas gerais, sendo maior que as mais recentes. Neste cenário, de melhora da colheita e estoques menores, a previsão da entidade é que o Brasil apenas consiga manter em 2016/17 os volumes embarcados em 2015/16, sem aumentos.
(Por Gustavo Bonato)
DÓLAR/ANÁLISE
BACEN. PORTAL G1. 13/07/2016. Dólar opera em queda, abaixo de R$ 3,30. Na véspera, moeda norte-americana caiu 0,36%, vendida a R$ 3,298. No mês de julho, o dólar acumula alta de 2,64%.
Do G1, em São Paulo
O dólar opera em queda nesta quarta-feira (13), na terceira sessão consecutiva de bom humor nos mercados globais diante da perspectiva de novos estímulos econômicos, mas o recuo era limitado por cautela antes da votação da presidência da Câmara dos Deputados e pela atuação do Banco Central brasileiro, segundo a Reuters.
Às 11h39, a moeda norte-americana caía 0,31%, a R$ 3,2875. Veja a cotação do dólar hoje.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
- Às 9h09, alta de 0,04%, a R$ 3,2995.
- Às 9h39, queda de 0,23%, a R$ 3,2903.
- Às 10h30, queda de 0,53%, a R$ 3,2804.
- Às 11h09, queda de 0,37%, a R$ 3,2856.
"O tom continua positivo, mas temos um evento importante hoje. Muita gente fica com um pé atrás de operar antes da eleição na Câmara", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano à Reuters.
Ele se referia ao apetite por ativos de maior risco que percorreu os mercados internacionais nas últimas três sessões em meio à perspectiva de medidas de estímulo no Japão e no Reino Unido, que ofuscou preocupações com o impacto econômico da opção britânica por deixar o Reino Unido.
Operadores também adotavam cautela antes da votação na Câmara, marcada para começar às 16h. Na véspera, a bancada de deputados do PMDB decidiu que terá candidatura própria à presidência da Câmara e escolheu o deputado Marcelo Castro (PI) como postulante oficial do partido, à revelia do Palácio do Planalto.
Mesmo assim, operadores ainda apostam que Temer terá mais facilidade que sua antecessora, a presidente afastada Dilma Rousseff, para aprovar medidas de austeridade fiscal no Congresso, perspectiva que vem contribuindo para aumentar a demanda por ativos brasileiros.
A equipe de estratégia do banco HSBC recomendou a clientes que comprem títulos de 10 anos do Brasil, citando a influência de Temer no Congresso, o quadro global mais favorável e a credibilidade do presidente do BC, Ilan Goldfajn.
Intervenção do BC
O bom humor global compensou parcialmente o efeito da atuação do Banco Central brasileiro, que interveio para sustentar as cotações da moeda dos Estados Unidos em todos os pregões deste mês à exceção de um. Nesta sessão, repetiu a venda de 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares.
Véspera
Na véspera, o dólar caiu 0,36%, vendido a R$ 3,298. No mês de julho, o dólar acumula alta de 2,64%. No ano, a moeda já caiu 16,46%.
BACEN. PORTAL UOL. 13/07/2016. Dólar cai, vendido perto de R$ 3,29, e Bovespa opera em queda.
A Bovespa e o dólar comercial operavam em queda nesta quarta-feira (13). Por volta das 11h, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registrava queda de 0,61%, a 53.925,4 pontos. No mesmo momento, a moeda norte-americana perdia 0,36%, a R$ 3,286 na venda. No Brasil, investidores aguardam a eleição para presidente da Câmara dos Deputados --a sessão em que será realizada a votação está prevista para as 16h. Além disso, o Banco Central vendeu nesta manhã a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares. No cenário externo, a expectativa de que países desenvolvidos adotem medidas de estímulo econômico reduzia as preocupações com a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia. (Com Reuters)
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