Translate

July 12, 2016

IBGE. 12/07/2016. Em maio, vendas do varejo caem (-1,0%)

Período Varejo Varejo Ampliado
Volume de vendas Receita nominal Volume de vendas Receita nominal
Maio / Abril*
-1,0
-0,1
-0,4
0,6
Média móvel trimestral*
-0,5
0,2
-1,1
-0,3
Maio 2016 / Maio 2015
-9,0
2,2
-10,2
-2,1
Acumulado 2016
-7,3
4,2
-9,5
-0,9
Acumulado 12 meses
-6,5
3,2
-9,7
-1,8
*série com ajuste sazonal
Em maio de 2016, o Comércio Varejista nacional registrou variação de -1,0% no volume de vendas em relação ao mês imediatamente anterior, na série ajustada sazonalmente. Nesta mesma comparação, a variação da receita nominal permaneceu praticamente estável (-0,1%), evidenciando uma compensação pela elevação de preços em curso. Quanto à média móvel trimestral, o volume de vendas voltou a registrar variação negativa de 0,5%, enquanto a receita nominal apresentou certa estabilidade (0,2%). Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o varejo nacional apresentou, em termos de volume de vendas, decréscimo de 9,0% sobre maio do ano anterior, sendo esse o 14º resultado negativo consecutivo. Com isso, o varejo acumula recuos de -7,3%, nos cinco primeiros meses do ano, e de -6,5%, nos últimos 12 meses. Para as mesmas comparações, a receita nominal de vendas apresentou variação de 2,2%, 4,2% e de 3,2%, respectivamente.
O Comércio Varejista Ampliado, que inclui além do varejo as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, permaneceu em queda sobre o mês imediatamente anterior (-0,4%) pelo terceiro mês consecutivo, na série com ajuste sazonal, período que acumulou uma perda 3,1%. No caso da receita nominal a variação foi de 0,6%, voltando a ser positiva após duas quedas consecutivas. Em relação a maio de 2016, foram registradas variações de -10,2%, para o volume de vendas, e de -2,1%, na receita nominal de vendas. Para os resultados acumulados, as taxas foram de -9,5%, no ano, e de -9,7%, nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de -0,9% e -1,8%, para a receita nominal.
Seis das oito atividades pesquisadas no varejo apresentaram queda
A queda no volume das vendas no varejo, na passagem de abril para maio (-1,0%), na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por seis das oito atividades que compõem o comércio varejista, com destaque para os recuos em Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,4%) e Móveis e eletrodomésticos (-1,3%). Outras contribuições negativas relevantes, em maio de 2016, foram observadas nos segmentos de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,8%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e, com menor impacto, o recuo nas vendas de Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,0%).
Por outro lado, entre abril e maio de 2016, vale citar a estabilidade nas vendas em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,0%), setor de maior peso no índice geral do varejo, que repetiu o patamar de vendas observado no mês imediatamente anterior e o crescimento de 1,5% nas vendas de Tecidos, vestuário e calçados, nesse mesmo período. O comércio varejista ampliado, ainda na série ajustada sazonalmente, mantém variação negativa para o volume de vendas entre abril e maio de 2016 (-0,4%), porém menos acentuada do que a registrada em abril último (-1,5%). Essa redução no ritmo de queda foi particularmente influenciada pelo desempenho do segmento de Veículos e motos, partes e peças que, após dois recuos seguidos acumulando uma perda de 7,7%, avança 1,0% frente a abril, enquanto Material de construção permanece em queda, com variação de -0,4% nessa mesma comparação.
Na comparação frente a maio de 2015 (série sem ajuste), considerando o volume de vendas, todas as atividades registraram variações negativas, mesmo considerando a diferença de um dia útil a mais em maio de 2016 (21 dias), em relação a maio de 2015 (20 dias). Por ordem de contribuição negativa à taxa global (-9,0%), os resultados foram os seguintes: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo (-5,6%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,5%); Móveis e eletrodomésticos (-14,6%); Combustíveis e lubrificantes (-10,9%); Tecidos, vestuário e calçados (-13,5%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,6%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-14,4%); e Livros, jornais, revistas e papelaria (-24,2%).


Tabela 1
BRASIL - INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO
VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC - Maio 2016


ATIVIDADES MÊS/MÊS ANTERIOR (1) MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO
Taxa de Variação Taxa de Variação Taxa de Variação
MAR
ABR
MAI
MAR
ABR
MAI
NO ANO
12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2)
-0,9
0,3
-1,0
-5,7
-6,9
-9,0
-7,3
-6,5
1 - Combustíveis e lubrificantes
-1,2
0,2
-0,4
-10,1
-10,6
-10,9
-10,0
-8,7
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo
-1,4
1,0
0,0
-1,2
-4,6
-5,6
-3,7
-3,4
2.1 - Super e hipermercados
-1,6
1,2
0,2
-1,0
-4,4
-5,3
-3,6
-3,4
3 - Tecidos, vest. e calçados
-4,6
3,9
1,5
-15,3
-9,9
-13,5
-12,7
-11,4
4 - Móveis e eletrodomésticos
-1,1
-1,9
-1,3
-13,8
-10,1
-14,6
-15,3
-15,9
4.1 - Móveis
-
-
-
-16,7
-14,1
-12,6
-12,6
-16,4
4.2 - Eletrodomésticos
-
-
-
-12,6
-8,2
-15,6
-16,5
-15,7
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria
0,0
-2,4
-0,8
2,1
-1,3
-2,6
0,7
1,3
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria
-1,0
-3,6
-2,7
-16,2
-18,7
-24,2
-16,8
-14,7
7 - Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação
7,4
-7,4
-2,0
-8,6
-14,4
-14,4
-15,8
-12,1
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico
-1,5
1,7
-2,4
-11,9
-11,1
-15,5
-13,1
-8,0
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3)
-1,3
-1,5
-0,4
-7,9
-9,2
-10,2
-9,5
-9,7
9 - Veículos e motos, partes e peças
-1,0
-6,7
1,0
-11,1
-13,7
-13,3
-13,5
-16,5
10- Material de Construção
-0,6
-4,1
-0,4
-14,7
-13,0
-10,6
-13,6
-11,6
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
(1) Séries com ajuste sazonal
(2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8.
(3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com taxa de -5,6% no volume de vendas em maio de 2016, sobre igual mês do ano anterior, foi a principal contribuição negativa na formação da taxa global do Comércio Varejista. Em termos de resultados acumulados, a atividade apresentou variação no ano de -3,7% e nos últimos 12 meses de -3,4%. Este desempenho negativo vem refletindo o menor poder de compra da população, tanto pela redução da renda real quanto por pressão inflacionária do grupamento alimentos em domicílio, medido pelo IPCA.
Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, joalherias, artigos esportivos e brinquedos, com recuo de 15,5% em relação a maio de 2015, proporcionando o segundo maior impacto negativo na formação da taxa do volume de vendas do varejo. Vale ressaltar o já citado recuo da massa real de rendimentos das pessoas ocupadas e a maior restrição do acesso ao crédito, comprometendo o volume das vendas comemorativas do Dia das Mães em 2016. Para os cinco primeiros meses do ano a variação acumulada foi de -13,1%, e para os últimos 12 meses, de -8,0%.
A atividade de Móveis e eletrodomésticos, com variação de -14,6% no volume de vendas em relação a maio do ano passado, registrou o terceiro maior impacto negativo na formação da taxa do varejo. A dinâmica de vendas desse segmento, bastante associada ao crédito, também pode ser associado ao fraco desempenho das vendas em comemoração ao Dia das Mães, comparado a maio de 2015. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, as taxas foram de -15,3% e -15,9%, respectivamente.
O segmento de Combustíveis e lubrificantes apresentou recuo de 10,9% no volume de vendas em relação a maio de 2015, respondendo pela quarta maior contribuição negativa à taxa global do varejo. A taxa de crescimento acumulada no ano (-10,0%) e a dos últimos 12 meses (-8,7%) refletem, ainda, a elevação dos preços de combustíveis acima da média geral de preços. Embora, em maio de 2016, os preços dos combustíveis tenham apresentado a menor variação em 12 meses.
A atividade de Tecidos, vestuário e calçados, com variação de -13,5% em relação a igual mês do ano anterior, também foi responsável pela quarta maior participação negativa na composição do índice geral do varejo. Este tipo de atividade, que geralmente reflete positivamente a comemoração do Dia das Mães, neste de maio de 2016 apresentou resultado negativo e abaixo da média geral, mesmo sendo favorecido pelos preços do grupamento de vestuário, que se posicionaram abaixo do índice geral de inflação. Os resultados, em termos acumulados, apresentaram retração: -12,7%, no ano, e -11,4%, nos últimos 12 meses.
O segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com taxa de -2,6% na relação maio 2016/maio 2015, reflete, particularmente, o recente reajuste dos preços de medicamentos . Contudo, devido ao caráter de uso essencial de seus produtos, foi o único setor que registrou crescimento no acumulado no ano e nos últimos 12 meses: 0,7% e 1,3%, respectivamente.
A atividade de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com variação de -14,4% no volume de vendas na comparação com maio de 2015 exerceu pouca influência na formação da taxa global do varejo. Os resultados em termos acumulados, com variações de -15,8%, no ano, e de -12,1%, nos últimos 12 meses, podem ser explicados pelo comportamento dos preços dos computadores em 2016, um dos principais itens que compõem a atividade.
O comércio de Livros, jornais, revistas e papelaria registrou queda de 24,2% no volume de vendas sobre maio de 2015, com taxa acumulada no ano e nos últimos 12 meses de -16,8% e de -14,7%, respectivamente. A trajetória declinante desta atividade vem sendo influenciada pela restrição orçamentária das famílias e, no que tange a jornais e revistas, por certa substituição dos produtos impressos pelos de meio eletrônico. Vale ressaltar que o IPCA de maio em 12 meses, do grupamento de papelaria, registrou aumento acima da inflação.
Considerando o Comércio Varejista Ampliado, em maio de 2016 o recuo foi de 10,2% no volume de vendas comparado a maio de 2015, a taxa acumulada nos primeiros cincos meses do ano foi de -9,5% e em doze meses, de -9,7%. Esse desempenho reflete, sobretudo, o comportamento das vendas de Veículos, motos, partes e peças, que apresentou queda de 13,3%, em relação a maio de 2015, e do recuo de 10,6% em Material de construção, para o mesmo período. Os resultados acumulados destas atividades foram, respectivamente, de -13,5% e -13,6% em cinco meses e de -16,5% e -11,6% nos últimos 12 meses. Estas variações foram influenciadas tanto pelo menor ritmo da atividade econômica quanto pela restrição orçamentária das famílias, diante da diminuição real da massa de rendimentos.
Tabela 3
BRASIL - COMPOSIÇÃO DA TAXA MENSAL DO COMÉRCIO VAREJISTA,
POR ATIVIDADES: PMC - Maio 2016 (Indicadores de volume de vendas)


Atividades COMÉRCIO VAREJISTA COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
Taxa de variação (%) Composição absoluta da taxa (p.p.) Taxa de variação (%) Composição absoluta da taxa (p.p.)
Taxa Global
-9,0
-9,0
-10,2
-10,2
1 - Combustíveis e lubrificantes
-10,9
-1,1
-10,9
-0,7
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo
-5,6
-2,7
-5,6
-1,8
3 - Tecidos, vest. e calçados
-13,5
-1,1
-13,5
-0,7
4 - Móveis e eletrodomésticos
-14,6
-1,6
-14,6
-1,1
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria
-2,6
-0,2
-2,6
-0,1
6 - Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação
-24,2
-0,2
-24,2
-0,1
7 - Livros, jornais, rev. e papelaria
-14,4
-0,2
-14,4
-0,2
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico
-15,5
-1,7
-15,5
-1,1
9 - Veículos e motos, partes e peças
-
-13,3
-3,5
10- Material de Construção
-
-10,6
-0,9
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
Nota: Corresponde à participação dos resultados setoriais na formação da taxa global
Volume de vendas cai em 23 das 27 unidades da federação
Regionalmente, em maio de 2016, das 27 Unidades da Federação 23 apresentaram recuo no volume de vendas, na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Os destaques negativos, em termos de magnitude de taxa, foram: Roraima (-6,0%) e Pará (-5,0%). Por outro lado, Santa Catarina, com variação de 2,5%, registrou o maior avanço no volume de vendas, seguido por Rio Grande do Sul (0,8%) e Paraná (0,3%), enquanto Mato Grosso do Sul (0,1%) mostrou relativa estabilidade nas vendas no varejo na passagem de abril para maio.
Na comparação com maio de 2015, a redução do volume de vendas no varejo alcançou todos os 27 estados. Os destaques, em termos de magnitude de taxa, foram: Amapá (-21,5%), seguido por Pará (-16,8%); Bahia (-16,6%), Rondônia (-16,5%); Amazonas (-16,0%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, destacaram-se, pela ordem: São Paulo (-6,7%), Rio de Janeiro (-11,0%) e Bahia (-16,6%).
Em relação ao Comércio Varejista Ampliado, as 27 Unidades da Federação registraram resultados negativos, em termos de volume de vendas, na comparação com maio de 2015, destacando-se, com as taxas mais elevadas, Espírito Santo (-20,3%) e Amapá (-20,2%), conforme Gráfico 7. Quanto às maiores participações negativas na composição da taxa do comércio varejista ampliado, figuram as variações de -7,4% em São Paulo; -12, 7% no Rio de Janeiro; e Rio Grande do Sul com -11,0%.


FGV. IBRE. 12/07/2016. Índices Gerais de Preços. IPC-3i. Inflação entre idosos é maior do que a registrada entre todas as famílias brasileiras

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou no segundo trimestre de 2016, variação de 1,64%. Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 8,71%. Com este resultado, a variação do indicador ficou acima da taxa acumulada pelo IPC-BR, que foi de 8,54%, no mesmo período.

Na passagem do primeiro trimestre de 2016 para o segundo trimestre de 2016, a taxa do IPC-3i registrou decréscimo de 1,08 ponto percentual, passando de 2,72% para 1,64%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 5,37% para 1,00%. O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi hortaliças e legumes, que variou -5,01%, no segundo trimestre, ante 17,38%, no anterior.

Contribuíram também para o decréscimo da taxa do IPC-3i os grupos: Transportes (2,87% para -0,20%), Educação, Leitura e Recreação (3,63% para -0,96%), Habitação (1,50% para 1,29%) e Comunicação (2,01% para 0,38%). Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: gasolina (2,55% para -2,01%), excursão e tour (3,16% para -9,24%), empregados domésticos (4,32% para 0,76%) e mensalidade para TV por assinatura (5,23% para 0,00%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (2,03% para 4,84%), Vestuário (0,27% para 2,09%) e Despesas Diversas (3,87% para 3,92%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Os itens que contribuíram para este movimento foram: medicamentos em geral (0,72% para 7,47%), roupas (0,30% para 2,26%) e cigarros (8,08% para 8,91%), nesta ordem.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F20155DB7D278216A8

USP. FIPE. PORTAL G1. 12/07/2016. 12/07/2016. Inflação em SP acelera alta na primeira semana de julho. Subiram ainda mais preços de alimentos, transporte e saúde. IPC-Fipe passou de 0,65%, em junho, para 0,78%, no mês seguinte. Preços de alimentos subiram mais do final de junho para o início de julho, em São Paulo.
Do G1, em São Paulo

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo avançou 0,78% na primeira prévia de julho, depois de fechar junho com alta de 0,65%, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira.
Subiram ainda mais os preços relativos a alimentação (de 1,17% para 1,86%), transporte (de 0,09% para 0,16%), saúde (de 0,42% para 0,71%) e educação (de 0,16% para 0,2%). Por outro lado, desaceleraram as variações de habitação (de 0,8% para 0,67%), despesas diversas (de 0,34% para 0,29%) e vestuário (de 0,32% para 0,12%).
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

USP. FIPE. REUTERS. 12/07/2016. IPC-Fipe acelera alta a 0,78% na 1ª quadrissemana de julho

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo avançou 0,78 por cento na primeira quadrissemana de julho, depois de fechar junho com alta de 0,65 por cento, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira.

O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

(Por Camila Moreira)

PETROBRÁS. 12/07/2016. Iniciamos a produção do décimo grande sistema do pré-sal

Iniciamos nesta sexta (8/7) a produção de petróleo e gás do projeto Lula Central, décimo grande sistema definitivo de produção operando no pré-sal. A estabilização da produção em torno de 30 mil barris por dia (bpd) foi alcançada ontem (11/7).

Localizado no pré-sal da Bacia de Santos, no Campo de Lula, costa do Rio de Janeiro, o sistema está interligado ao FPSO Cidade de Saquarema através do poço produtor 8-LL-81D-RJS. A unidade tem capacidade para produzir diariamente 150 mil barris de petróleo e comprimir até 6 milhões m³/dia de gás, estando ancorada em área com lâmina d'água de 2.120 metros de profundidade. O escopo completo do projeto Lula Central inclui 18 poços, sendo nove produtores, quatro injetores WAG (água ou gás) e cinco injetores de água.

Este sistema é o segundo a iniciar operação apenas este ano no pré-sal da Bacia de Santos, em um momento em que a produção de petróleo nessa camada geológica nas Bacias de Santos e Campos já responde por cerca de 40% do total que operamos no Brasil e superou, no dia 8 de maio, o patamar diário de 1 milhão de barris de petróleo por dia (bpd).

A entrada de novos sistemas e a manutenção do desempenho dos que já operam a plena capacidade, aliados ao crescimento da produção dos sistemas mais recentes vêm contribuindo para os excelentes resultados alcançados no pré-sal.

Alta produtividade do pré-sal

Esse desempenho é fruto, dentre outros fatores, da produtividade dos poços interligados no pré-sal da Bacia de Santos. O volume expressivo produzido por poço nessa região, em torno de 25 mil bpd, está muito acima da média da indústria. Dos dez poços com maior produção no Brasil, nove estão localizados nessa área. O mais produtivo está localizado no campo de Lula, com uma vazão média diária de 36 mil barris de petróleo. Essa alta produtividade resulta em uma redução contínua do custo de extração, que atingiu um valor inferior a US$ 8 por barril no primeiro trimestre deste ano. Um resultado bastante significativo, se comparado com a média da indústria.

Além disso, a alta produtividade dos reservatórios tem exigido menor número de poços por sistema de produção que, aliada à melhoria da eficácia na construção dos poços, tem permitido uma forte redução nos investimentos dos projetos em implantação, aumentando a rentabilidade deles. O tempo médio para construção de um poço marítimo no pré-sal da Bacia de Santos, por exemplo, caiu 71% entre 2010 e 2016, passando de 310 dias em 2010 para 89 dias nos cinco primeiros meses de 2016.

Todos esses índices têm ajudado a consolidar a Bacia de Santos como um importante polo produtor da companhia, já respondendo por mais de 70% da produção da camada pré-sal. Somente no campo de Lula, o primeiro a produzir no polo pré-sal daquela bacia, cinco grandes sistemas estão em operação, apenas dez anos após sua descoberta. São eles: Piloto de Lula (FPSO Cidade de Angra dos Reis), Piloto de Lula Nordeste (FPSO Cidade de Paraty), Lula/Área de Iracema Sul (FPSO Cidade de Mangaratiba), Lula/Área de Iracema Norte (FPSO Cidade de Itaguaí) e Lula Alto (FPSO Cidade de Maricá).

FPSO Cidade de Angra dos Reis, em operação no campo de Lula desde 2010
AnteriorPróximaFPSO Cidade de Angra dos Reis, em operação no campo de Lula desde 2010
FPSO Cidade de Angra dos Reis, em operação no campo de Lula desde 2010 Ver imagem FPSO Cidade de São Paulo, em operação no campo de Sapinhoá desde 2013 Ver imagem FPSO Cidade de Paraty, em operação no campo de Lula desde 2013 Ver imagem FPSO Cidade de Mangaratiba, em operação no campo de Lula desde 2014 Ver imagem FPSO Cidade de Ilhabela, em operação no campo de Sapinhoá, área Norte, desde 2014 Ver imagem FPSO Cidade de Itaguaí, em operação no campo de Lula, área de Iracema Norte, desde 2015 Ver imagem FPSO Cidade de Maricá, em operação no campo de Lula, área de Lula Alto, desde 2016 Ver imagem
Itens Anteriores

Produzem ainda no pré-sal da Bacia de Santos os sistemas Piloto de Sapinhoá (FPSO Cidade de São Paulo) e Sapinhoá Norte (FPSO Cidade de Ilhabela). No pré-sal da Bacia de Campos, também estão em operação o FPSO Cidade de Anchieta e a P-58, ambos no Parque das Baleias. Está previsto, ainda para o terceiro trimestre deste ano, o início da produção do 11º sistema de produção de grande porte do pré-sal no campo de Lapa, na Bacia de Santos, com a ligação do FPSO Cidade de Caraguatatuba.

A área de Lula Central está localizada na concessão BM-S-11, da qual somos operadores (65%), em parceria com a BG E&P Brasil – companhia subsidiária da Royal Dutch Shell plc (25%) – e com a Petrogal Brasil (10%).

Os campos de Sapinhoá e Lapa são integrantes da concessão BM-S-9, da qual também somos operadores (45%), em parceria com a BG E&P Brasil – companhia subsidiária da Royal Dutch Shell plc (30%) - e com a Repsol Sinopec Brasil (25%).

Cidade de Saquarema

O FPSO Cidade de Saquarema, interligado ao sistema de produção de Lula Central, deixou o estaleiro Brasa, em Niterói, no dia 22 de maio, rumo à locação atual, a aproximadamente 300 km da costa do Rio de Janeiro. A embarcação foi convertida a partir de um navio petroleiro do tipo VLCC (Very Large Crude Carrier) no estaleiro CXG, na China, e teve nove módulos fabricados no Brasil, três na EBSE e seis no Brasa, onde também foram concluídas as operações de içamento e integração destes módulos à planta de processamento.

PETROBRÁS. 11/07/2017. Batemos recorde mensal de produção em junho

Nossa produção total de petróleo e gás natural, em junho, foi de 2,90 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), o que representa um recorde mensal. Superamos a marca alcançada em agosto de 2015, de 2,88 milhões boed. Este valor de junho foi 2% acima do volume produzido em maio (2,83 milhões boed), dos quais 2,70 milhões boed foram produzidos no Brasil e 200 mil boed no exterior.

Nossa produção total de petróleo e gás natural no Brasil (2,70 milhões boed) também representa um recorde mensal. Ultrapassamos a marca anterior de 2,69 milhões boed de agosto de 2015.

A produção média apenas de petróleo, em junho, foi de 2,3 milhões de barris por dia (bpd), 2% acima do volume produzido no mês anterior, que foi de 2,24 milhões bpd. Desse total, 2,2 milhões bpd foram produzidos no Brasil e 100 mil bpd no exterior.

O volume de petróleo produzido em junho no Brasil  é a  terceira  maior média mensal que já registramos. Esse crescimento deve-se, principalmente, à entrada de novos poços conectados aos FPSOs Cidade de Maricá e Cidade de Itaguaí, no campo de Lula, nas áreas de Lula Alto e Iracema, respectivamente.

Produção no pré-sal aumenta 8% em relação a maio e atinge novos recordes

A produção de petróleo e gás natural que operamos na camada pré-sal, em junho, cresceu 8% em relação ao mês anterior e bateu novo recorde mensal, ao alcançar o volume de 1,24 milhão boed.

Também foi recorde a produção de petróleo, em junho, que operamos junto com parceiros nessa província. Foi atingida a média de 999 mil bpd, com aumento de 8% em relação ao mês anterior.  Outro recorde alcançado foi o diário, no último dia 30 de junho, com a produção de 1,087 milhão de barris.

Produção de gás natural

A nossa produção de gás natural no país, excluído o volume liquefeito, foi de 78,8 milhões m³/dia, 3% acima do mês anterior (76,4 milhões m³/dia).

No exterior, nossa produção média de gás natural foi de 17,2 milhões m³/d, 4% abaixo dos 17,9 milhões m³/d alcançados no mês anterior.

DÓLAR/ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 12/07/2016. Dólar opera em queda, abaixo de R$ 3,30, mesmo com ação do BC. Na véspera, moeda avançou 0,47% frente ao real, vendida a R$ 3,31. No mês de julho, o dólar avança 3%.
Do G1, em São Paulo

O dólar opera em baixa nesta terça-feira (12), acompanhando o bom humor nos mercados externos diante de expectativas de estímulos econômicos no resto do mundo, mesmo após o Banco Central anunciar nova intervenção cambial para esta manhã.
Às 11h39, a moeda norte-americana caía 0,93%, vendida a R$ 3,2792.  Veja a cotação do dólar hoje.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:

  • Às 9h09, queda de 0,58%, a R$ 3,2905
  • Às 9h39, queda de 1,09%, a R$ 3,2737
  • Às 10h19, queda de 1,25% a R$ 3,2685

O Banco Central anunciou para esta terça leilão de até 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares, repetindo a operação que realizou em todos os dias deste mês, exceto sexta-feira passada.
"Está cada vez mais claro que o BC é o principal comprador de dólares no mercado", resumiu à Reuters o estrategista de um banco internacional.
"Todo o nervosismo (no exterior) que vimos no mês passado deu lugar a uma recuperação impressionante no humor, em todo o mundo. O Brasil é um dos principais beneficiados porque o mercado está dando o benefício da dúvida para o governo", disse à agência o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Corrêa.

Dólar em julho
Cotação de fechamento em R$ por data
3,21333,23283,26493,3013,3373,36593,29453,31cotação30/0601/0704/0705/0706/0707/0708/0711/073,23,253,33,353,4
Gráfico elaborado em 12/07/2016

Cenário externo
O mercado reage a esperanças de estímulos no Japão e no Reino Unido. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, encomendou um pacote de novos estímulos econômicos para até o fim deste mês. Já o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, sinalizou novamente mais estímulos nesta terça-feira.
O arrefecimento das turbulências políticas no Reino Unido após a ascensão de Theresa May ao cargo de primeira-ministra também contribuía para sustentar a tendência de queda do dólar.
Cenário político
No Brasil, de maneira geral operadores vêm recebendo bem as promessas de contenção fiscal do presidente em exercício Michel Temer, apesar dos escândalos de corrupção que vêm envolvendo membros de alto escalão do governo, destacou a Reuters.
No entanto, ressaltavam que o Brasil continua registrando fortes saídas líquidas de capitais, evidência de que o bom humor se concentra entre investidores locais e no mercado de derivativos. Em junho, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 3,56 bilhões.
Queda do dólar nesta 3ª
  • Investidores reagem ao anúncio de estímulos econômicos no Japão e no Reino Unido
  • Mercado segue na expectativa de medidas de ajuste fiscal no Brasil
  • BC interfere novamente com operação que equivale a compra de dólares, para tentar segurar a queda da moeda

"O estrangeiro está com pé atrás, esperando a confirmação do impeachment. Se virar a chave, podemos ver mais uma daquelas ondas de positividade que vimos no primeiro semestre", disse à Reuters o estrategista de um banco internaciona, referindo-se ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, que terá o julgamento final em agosto no Senado.
Além disso, o mercado aguarda a sucessão da presidência da Câmara dos Deputados. O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou à presidência da Casa na semana passada e a eleição de seu sucessor deve ficar para quarta-feira.
Na véspera, o dólar subiu 0,47%, a R$ 3,31 na venda. No mês de julho, o dólar avança 3%. No entanto, no acumulado de 2016, a moeda dos EUA recua 16,1%.

BACEN. PORTAL UOL. 12/07/2016. Dólar cai mais de 1%, perto de R$ 3,27; Bolsa opera em alta de 1,3%

O dólar comercial operava em queda e a Bovespa subia nesta terça-feira (12). Por volta das 13h, a moeda norte-americana caía 1,16%, a R$ 3,272 na venda, e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, avançava 1,31%, a 54.664,46 pontos. Os mercados eram influenciados pelo otimismo no exterior, diante de expectativas de estímulos econômicos no resto do mundo. No Brasil, o Banco Central realizou nova intervenção no mercado de câmbio, com leilão de até 10 mil swaps reversos (equivalentes à compra futura de dólares). (Com Reuters)

BACEN. REUTERS. 12/07/2016. Dólar segue exterior, cai mais de 1% e vai abaixo de R$3,30, apesar de BC
Por Bruno Federowski

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar recuava mais de 1 por cento e era negociado abaixo de 3,30 reais nesta terça-feira, reagindo a esperanças de estímulos no Japão e no Reino Unido, mesmo após o Banco Central brasileiro intervir novamente para sustentar as cotações.

Às 10:36, o dólar recuava 1,12 por cento, a 3,2730 reais na venda, após avançar 0,47 por cento na sessão passada. O dólar futuro caía 1,2 por cento durante a manhã.

"Todo o nervosismo (no exterior) que vimos no mês passado deu lugar a uma recuperação impressionante no humor, em todo o mundo. O Brasil é um dos principais beneficiados porque o mercado está dando o benefício da dúvida para o governo", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Corrêa.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, encomendou um pacote de novos estímulos econômicos para até o fim deste mês. Já o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, sinalizou novamente mais estímulos nesta terça-feira.

A perspectiva de medidas de governos e bancos centrais vem se sobrepondo às preocupações com o impacto econômico da opção britânica por deixar a União Europeia (UE), que pressionou o humor dos investidores no mês passado. Na véspera, o índice acionário norte-americano Standard & Poor's 500 atingiu nova máxima histórica de fechamento.

O arrefecimento das turbulências políticas no Reino Unido após a ascensão de Theresa May ao cargo de primeira-ministra também contribuía para sustentar o apetite por ativos mais arriscados, como aqueles denominados em moedas emergentes.

O bom humor no mercado local vinha mesmo após o BC mais uma vez vender a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares, repetindo a operação que realizou em todas as sessões deste mês exceto sexta-feira passada.

"Está cada vez mais claro que o BC é o principal comprador de dólares no mercado", resumiu o estrategista de um banco internacional.

De maneira geral, operadores vêm recebendo bem as promessas de contenção fiscal do presidente interino Michel Temer, apesar dos escândalos de corrupção que vêm envolvendo membros de alto escalão do governo.

No entanto, ressaltavam que o Brasil continua registrando fortes saídas líquidas de capitais, evidência de que o bom humor se concentra entre investidores locais e no mercado de derivativos. Em junho, o fluxo cambial ficou negativo em 3,56 bilhões de dólares.

"O estrangeiro está com pé atrás, esperando a confirmação do impeachment. Se virar a chave, podemos ver mais uma daquelas ondas de positividade que vimos no primeiro semestre", acrescentou o estrategista, referindo-se ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, que terá o julgamento final em agosto no Senado.
________________

LGCJ.: