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July 11, 2016

e-Gonomics: indicadores dinâmicos da economia brasileira

BACEN. INDICADORES ECONÔMICOS CONSOLIDADOS.

PIB Δ% (Fontes: MF. BACEN. MPOG. IBGE. Organismos Internacionais. Mercado)

Taxa média de crescimento 1995-2002: 2,6%
Taxa média de crescimento 2003-2010: 3,5%
Taxa média de crescimento 2011-2014: 2,1%
Taxa de crescimento em 2014: 0,1%
Taxa de crescimento em 2015: -3,8%
Taxa de crescimento no 1º Trimestre/2016: -3,8%



PERÍODO DE COMPARAÇÃO
INDICADORES
PIB
AGROPEC
INDUS
SERV
FBCF
CONS. FAM
CONS. GOV
Trimestre / trimestreimediatamente anterior (c/ ajuste sazonal)
-0,3%
-0,3%
-1,2%
-0,2%
-2,7%
-1,7%
1,1%
Trimestre / mesmo trimestre do ano anterior (s/ ajuste sazonal)
-5,4%
-3,7%
-7,3%
-3,7%
-17,5%
-6,3%
-1,4%
Acumulado em 4 trimestres/ mesmo período do ano anterior (s/ ajuste sazonal)
-4,7%
-1,0%
-6,9%
-3,2%
-15,9%
-5,2%
-1,3%
Valores correntes no trimestre (R$)
1.473,8 bilhões
88,5
bilhões
257,6 bilhões
913,9 bilhões
249,0 bilhões
946,6 bilhões
282,8 bilhões
TAXA DE INVESTIMENTO (FBCF/PIB) no 1° trimestre de 2016 = 16,9%
TAXA DE POUPANÇA (POUP/PIB) no 1° trimestre de 2016 = 14,3%

Taxa de crescimento estimada pelo Governo:
2016: -3,8%
2017: 1,7%
2018: 2,0%
2019: 2,5%

OCDE (Global Growth Outlook, February 2016)
2016: -4%
2017: 0%

CEPAL (Proyecciones de crecimiento de la actividad económica, Abril 2016)
2016: -3,5%

CNI (Informe Conjuntural, Abril/2016)
2016: -3,1%

FMI (World Economic Outlook, April 2016; Regional Economic Outlook, April 2016)
2016: -3,8%
2017: 0%
2018: 2,3%
2019: 2,4%
2020: 2,5%

Valor do PIB em 2013: US$ 2.245.673.032.354 (Banco Mundial)
Valor do PIB em 2014: US$ 2,346,118,175,194 (Banco Mundial)
Valor do PIB em 2015 (estimado): US$2,2 trilhões

PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA (Fonte: IBGE)

Estimativa em 04/07/2016: 206.145.650

TRABALHO. EMPREGO E RENDA (Fontes: IBGE e MTE)

Pesquisa mensal nas principais capitais do país (RJ, SP, BH, POA, Salvador e Recife)

Taxa média mensal 2003/2010
8,28%
Taxa média mensal 2011/2014
5,37%
Taxa média mensal 2015
6,8%
Desemprego em Fevereiro/2016
8,2%

PNAD-Contínua em todo Território Nacional. por Região

Taxa média trimestral 2012
7,4%
Taxa média trimestral 2013
7,1%
Taxa média trimestral 2014
6,8%
Taxa média trimestral 2015
8,5%
Taxa média trimestral 2016 (fev-mar-abr)
11,2%

INFLAÇÃO OFICIAL – IPCA (Fonte: IBGE)

Obs.: Sistema de metas de inflação definido pelo intervalo entre 3% e 6% (ver Resolução 4.419 do BACEN, de 25/06/2015).

1993
2.477,15% (antes do Plano Real)
1994
916,46% (início do Plano Real)
Média 1995-2002
9,2%
Média 2003-2010
5,85%
Média 2011-2014
6,2%
2014
6,41%
2015
10,67%

Período
TAXA
Junho 2016
0,35%
Maio 2016
0,78%
Junho 2015
0,79%
Acumulado 2016
4,42%
Acumulado 12 meses
8,84%

Estimativa para 2016: 7,10% (MF e MPOG)

Projeções do MF e do MPOG (PLDO-2016):
2017
4,50%
2018
4,50%
2019
4,50%

Estimativas do BACEN (Relatório Trimestral de Inflação, de Junho/2015):
2016
4,8%
2017
4,5%

TAXA DE JUROS BÁSICA SELIC (Fonte: BACEN/COPOM)

BACEN/COPOM. 07-08/06/2016: mantida em 14,25% (próximo COPOM – 19-20/07/2016)

TAXA DE CÂMBIO MÉDIA (Fonte: BACEN)

Câmbio em 11/07/2016: R$ 3,29/US$


POUPANÇA

Rendimento em 06/07/2016: 0,7088% a.m.

Carga Tributária Bruta no Brasil (Fonte: MF/Estudos e Estatísticas/Carga Tributária)

2000
32,55%
2005
33,38%
2010
33,53%
2013
35,95%
2014
33,47%

Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG/PIB)- Governo Federal. INSS. governos estaduais e governos municipais (Fonte: BACEN/Relatório Mensal de Política Fiscal)

Dezembro/2000
49,4%
Dezembro/2005
71,9%
Dezembro/2010
55,0%
Dezembro/2014
63,4%
Dezembro/2015
66,2%
Maio/2016
68,6%

Projeções do MF e do MPOG:
2016
66,4%
2017
66,3%
2018
65,6%

RESERVAS INTERNACIONAIS (Fonte: BACEN. informação diária)

2000
US$30,1 bilhões
2005
US$53,8 bilhões
2010
US$288,6 bilhões
2014
US$374,051 bilhões
2015
US$368,739 bilhões
07/07/2016
US$377,112 bilhões

BALANÇO DE PAGAMENTOS EM 2015 (FONTE: BACEN/Relatório Mensal do Setor Externo)

IED (fluxo total)

Anos
Mundo no Brasil
Brasil no exterior (IBD)
2015
US$ 75,075 bilhões
US$ 13,498 bilhões
2016 (jan-mai)
US$ 29,898 bilhões
US$ 5,961 bilhão

BALANÇA COMERCIAL BRASIL-MUNDO (Fonte: MDIC)

Ano
Exportações (X)
Importações (M)
Saldo (X-M)
Corrente (X+M)
2000
55,118,919,865
55,850,663,138
-731,743,273
110,969,583,003
2005
118,529,184,899
73,600,375,672
44,928,809,227
192,129,560,571
2010
201,915,285,335
181,768,427,438
20,146,857,897
383,683,712,773
2011
256,039,574,768
226,246,755,801
29,792,818,967
482,286,330,569
2012
242,578,013,546
223,183,476,643
19,394,536,903
465,761,490,189
2013
242,033,574,720
239,747,515,987
2,286,058,733
481,781,090,707
2014
225,100,884,831
229,154,462,583
-4,053,577,752
454,255,347,414
2015
191,134,324,584
171,449,050,909
19,685,273,675
362,583,375,493
2016 (jan-jun)
US$90,237 bilhões
US$66,602 bilhões
US$23,635 bilhões
US$156,839 bilhões

PETRÓLEO

ANP. 05/07/2016. PRODUÇÃO NO PRÉ-SAL AUMENTA 15,2% EM MAIO. Produção de petróleo em todo o país aumentou 8,6%

A produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de maio totalizou 3,115 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). A produção de petróleo foi de aproximadamente 2,487 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 8,6% na comparação com o mês anterior e de 3,1% em relação ao mesmo mês em 2015. Já produção de gás natural totalizou 99,8 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um aumento de 4,2% frente ao mês anterior e de 7,2% na comparação com o mesmo mês em 2015.

Pré-sal

A produção do pré-sal, oriunda de 56 poços, foi de 928,9 mil barris de petróleo por dia (bbl/d) de petróleo e 34,5 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, totalizando 1,146 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), um aumento de 15,2% em relação ao mês anterior. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.

Queima de gás

O aproveitamento de gás natural no mês foi de 96,3%. A queima de gás em maio foi de 3,7 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), uma redução de 8,3% se comparada ao mês anterior e um aumento de 14,5% em relação ao mesmo mês em 2015.

Campos produtores

Os campos marítimos produziram 93,8% do petróleo e 76,6% do gás natural. A produção ocorreu em 8.920 poços, sendo 770 marítimos e 8.150 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 94% do petróleo e gás natural.

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, produzindo, em média, 439,4 mil bbl/d de petróleo e 19 milhões de m³/d de gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.080. Marlim, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 60.

A plataforma P-58, produzindo nos campos de Baleia Anã, Baleia Azul, Baleia Franca e Jubarte, produziu, por meio de 11 poços a ela interligados, 168,7 mil boe/d e foi a plataforma com maior produção.

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 158,8 mil boe/d, sendo 129,2 mil bbl/d de petróleo e 4,7 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 153,8 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 5 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 413 boe/d em Alagoas, 1.831 boe/d na Bahia, 17 boe/d no Espírito Santo, 2.686 boe/d no Rio Grande do Norte e 27 boe/d em Sergipe.

Outras informações

Em maio de 2016, 299 concessões, operadas por 23 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 80 são concessões marítimas e 219 terrestres. Do total das concessões produtoras, uma encontra-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) e outras nove são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP: http://www.anp.gov.br/?pg=81528

TURISMO

Entrada de turistas internacionais


Ano
Milhões
2000
5,3
2005
5,4
2010
5,2
2011
5,4
2012
5,7
2013
5,8
2014
6,4
2015
6,3


BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)

ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 11/07/2016. Mercado baixa estimativa de inflação para 2016 e vê tombo menor do PIB. Previsão dos analistas para o IPCA deste ano oscilou de 7,27% para 7,26%. Já a expectativa de retração do PIB em 2016 passou de 3,35% para 3,30%.
Alexandro Martello
Do G1, em Brasília

O mercado financeiro baixou sua estimativa de inflação para este ano e para 2017, ao mesmo tempo em que também passou a estimar uma retração menor do nível de atividade da economia brasileira em 2016.

PREVISÃO PARA IPCA EM 2016
em %
7,086,986,94777,047,067,127,197,257,297,277,26em %15/0422/0429/0406/0513/0520/0527/0503/0610/0617/0624/0601/0708/076,977,17,27,37,4
Fonte: BC 

As previsões foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (11) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas.
A previsão do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano oscilou de 7,27% para 7,26% na semana passada. Mesmo assim, a estimativa permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para 2016.
 Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação oficial do país voltou a perder força e atingiu 0,35% em junho, a menor taxa desde agosto de 2015. No ano, o índice acumula avanço de 4,42% e, em 12 meses, soma 8,84% - ficando abaixo de 9% pela primeira vez desde junho de 2015.
Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação caiu de 5,43% para 5,40% na última semana, informou o BC. Deste modo, permanece abaixo do teto de 6% - fixado para 2017 - mas ainda longe do objetivo central de 4,5% para o IPCA no período.

PREVISÃO DO PIB EM 2016
em %
-3,8-3,88-3,89-3,86-3,88-3,83-3,81-3,71-3,06-3,44-3,44-3,35-3,3em %15/0422/0429/0406/0513/0520/0527/0503/0610/0617/0624/0601/0708/07-4-3,8-3,6-3,4-3,2-3
Fonte: BC 

O BC tem informado que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para até 6,5%), e também fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017.
Produto Interno Bruto
No caso do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, o mercado melhorou a estimativa para o nível de atividade de uma contração de 3,35% para uma queda menor, de 3,30%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Com a previsão de um novo "encolhimento" do PIB neste ano, essa também será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de queda no nível de atividade da economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948.
Para o comportamento do Produto Interno Bruto em 2017, os economistas das instituições financeiras mantiveram sua previsão de uma alta de 1%, informou o BC.
Taxa de juros
O mercado financeiro manteve na semana passada a previsão para a taxa de juros no fim de 2016 em 13,25% ao ano. Atualmente, os juros estão em 14,25% ao ano. Com isso, a estimativa do mercado é de um corte dos juros neste ano.
Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros ficou estável em 11% ao ano - o que pressupõe a continuidade da queda dos juros no ano que vem.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados.
As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Quando julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, o BC pode baixar os juros.
Câmbio, balança e investimentos
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 caiu de R$ 3,46 para R$ 3,40. Para o fechamento de 2017, a previsão dos economistas para o dólar passou de R$ 3,70 para R$ 3,55.
A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2016 caiu de US$ 51 bilhões para US$ 50,4 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a previsão de superávit recuou de US$ 50 bilhões para US$ 49,9 bilhões.
Para 2016, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil caiu de US$ 64 bilhões para US$ 63,5 bilhões e, para 2017, a estimativa dos analistas avançou de US$ 60 bilhões para US$ 65 bilhões.

BACEN. PORTAL UOL. 11/07/2016. Economistas veem inflação menor e dólar a R$ 3,40 no final de 2016
Do UOL, em São Paulo

Economistas consultados pelo Banco Central reduziram a projeção para a inflação no final de 2016 pela segunda semana seguida. Eles também diminuíram a previsão para a cotação do dólar, de R$ 3,46 para R$ 3,40. Para o PIB, a estimativa foi melhor que na semana passada.

Veja as estimativas para 2016 do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (11) pelo BC:

·        PIB (Produto Interno Bruto): melhorou de -3,35% para -3,3%;
·        Inflação: caiu de 7,27% para 7,26%;
·        Taxa básica de juros (Selic): foi mantida em 13,25%;
·        Dólar: diminuiu de R$ 3,46 para R$ 3,40.

A estimativa para a inflação continua acima do limite máximo da meta do governo. O objetivo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de dois pontos para mais ou menos (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%).

Para os próximos 12 meses, a projeção de inflação caiu de 5,9% para 5,83%. Para 2017, os economistas reduziram a previsão, de 5,43% para 5,4%%.

A inflação oficial no Brasil desacelerou e fechou junho em 0,35%, a menor para o mês desde 2013 (0,26%). Em 12 meses, a alta dos preços (8,84%) foi a menor desde maio do ano passado (8,47%).

Entenda o que é o boletim Focus

Toda semana, o BC divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.

Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.

Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.

(Com Reuters)

BACEN. REUTERS. 11/07/2016. Projeções para inflação têm leve queda, estimativas do dólar recuam mais

SÃO PAULO (Reuters) - As projeções para a alta dos preços em 2016 e 2017 pouco se alteraram mesmo após novo alívio na inflação corrente e de novas reduções na perspectiva para o dólar, enquanto o cenário para a política monetária permaneceu inalterado no final de cada ano.

A pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira mostrou que a projeção para a alta do IPCA neste ano agora é de 7,26 por cento, 0,01 ponto percentual a menos do que na semana anterior.

Essa é a segunda semana seguida de queda na estimativa, após seis altas seguidas, mas permanece acima do teto da meta do governo, de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos percentuais.

Em junho, o IPCA desacelerou a alta a 0,35 por cento e voltou abaixo do patamar de 9 por cento em 12 meses pela primeira vez em um ano.

Em 2017, os especialistas consultados veem o IPCA subindo 5,40 por cento, contra 5,43 por cento no levantamento anterior, dentro da meta para 2017, que é de 4,5 por cento com tolerância de 1,5 ponto.

O Banco Central vem adotando uma postura dura sobre o compromisso de levar a inflação para o centro da meta, e tem reafirmando que não há condições ainda de reduzir a taxa básica de juros.

Para o dólar, o levantamento mostrou redução nas estimativas para 3,40 em 2016 e 3,55 reais em 2017, ante 3,46 e 3,70 reais respectivamente.

A pesquisa Focus, com uma centena de economistas, mostra ainda que a expectativa para a Selic, que atualmente está em 14,25 por cento, é de que finalize 2016 a 13,25 por cento e 2017 a 11 por cento, sem alterações.

Mas o Top 5 --grupo que mais acerta as projeções no Focus-- vê a taxa básica de juros a níveis mais altos. Para este ano, a expectativa subiu a 14,00 por cento, de 13,50 por cento, enquanto para 2017 chegou a 11,25 por cento, de 10,50 por cento.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o Focus mostra que é esperada uma contração de 3,30 por cento este ano, ante queda de 3,35 por cento vista antes. Em 2017 os especialistas preveem uma recuperação de 1 por cento, mantendo a estimativa.

(Por Camila Moreira)

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LGCJ.: