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July 11, 2016

FGV. IBRE. 11/07/2016. Índices Gerais de Preços. IGP-M Primeiro Decêndio. IGP-M desacelera na primeira prévia de julho

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou variação de 0,55%, na apuração referente ao primeiro decêndio de julho. No mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 1,12%. A apuração referente ao primeiro decêndio do IGP-M de julho compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 do mês de junho.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,47%, no primeiro decêndio de julho. No mesmo período do mês de junho, o índice variou 1,55%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de 0,32% para 2,27%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -0,95% para 7,88%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,68%, ante 1,37%, no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura,que passou de 2,62% para 0,97%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -1,84%. No mês anterior, a taxa foi de 3,21%. Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se: soja (em grão) (8,77% para -0,55%), milho (em grão) (6,05% para -8,99%) e minério de ferro (1,36% para -10,42%). Em sentido oposto, vale mencionar: mandioca (aipim)   (-3,83% para 4,34%), aves (-0,92% para 3,68%) e bovinos (-0,36% para 0,87%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de variação de 0,28%, no primeiro decêndio de julho. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,35%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Habitação (0,63% para 0,25%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item taxa de água e esgoto residencial, cuja taxa passou de 2,87% para 0,95%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (1,06% para 0,21%), Despesas Diversas (1,47% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,83% para 0,63%) e Comunicação (0,17% para 0,00%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (1,30% para -0,01%), cigarros (2,74% para -0,17%), medicamentos em geral (0,82% para -0,21%) e mensalidade para internet (2,40% para -0,30%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,11% para 0,32%), Educação, Leitura e Recreação (0,07% para 0,63%) e Transportes (-0,28% para -0,11%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: laticínios (2,08% para 5,34%), passagem aérea (-3,97% para 21,31%) e tarifa de ônibus urbano (-0,48% para 0,61%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 1,69%, no primeiro decêndio de julho. No mês anterior, esse índice apresentou taxa de variação de 0,08%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,15%. No mês anterior, a taxa foi de 0,16%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou variação de 3,03%. No mês anterior, este índice variou 0,01%.


FGV. IBRE. 08/07/2016. Índices Gerais de Preços. IPC-S Capitais. Inflação pelo IPC-S avança nas sete capitais pesquisadas

O IPC-S de 07 de julho de 2016 registrou variação de 0,44%, 0,18 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Todas as sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.
A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.
Capturar555

BOAVISTA SCPC. 11/07/2016. Inadimplência do consumidor cresce 2,8% no 1º semestre, diz Boa Vista. Em 12 meses, o aumento é ainda maior, de 3,2%. A maior elevação, nessa base de comparação, partiu do Centro-Oeste.
Do G1, em São Paulo

No primeiro semestre deste ano, a inadimplência do consumidor cresceu 2,8%, segundo levantamento da Boa Vista SCPC. Em 12 meses, o aumento é ainda maior, de 3,2%. Em junho, no entanto, a inadimplência caiu 8,1% sobre o mesmo mês do ano passado e avançou 2,6% frente a maio.
Inadimplência cresceu quase 100% em Ji-Paraná (Foto: Pâmela Fernandes/G1)
Inadimplência cresceu no 1º semestre. (Foto: Pâmela Fernandes/G1)
Em 12 meses, a maior elevação partiu da região Centro-Oeste (4,6%), seguida das regiões Sudeste (3,3%), Sul (3,1%), Norte (2,9%) e Nordeste (2,2%).
"A deterioração crescente do mercado de trabalho tem contribuído decisivamente para piora do orçamento das famílias e tem levado consequentemente a uma elevação dos atrasos nos pagamentos de dívidas e contas em geral. Por fim, após três anos de estabilidade, a inadimplência dos consumidores esboça sinais de crescimento e deverá se elevar ao longo de 2016", disse a pesquisa, por meio de nota.

EMBRAER. 11/07/2016. Embraer entrega 26 jatos comerciais e 26 executivos no 2º trimestre de 2016
São José dos Campos - SP, 11 de julho de 2016 – A Embraer (NYSE: ERJ; BM&FBOVESPA: EMBR3) entregou 26 jatos para o mercado de aviação comercial e o mesmo número de unidades para o de aviação executiva ao longo do segundo trimestre de 2016 (2T16), sendo 23 jatos leves e 3 jatos grandes. Em 30 de junho, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) totalizava USD 21,9 bilhões.


EMBRAER. PORTAL G1. 11/07/2016. Embraer tem queda de 13% em entregas do 2º trimestre. Fabricante brasileira entregou 26 jatos comerciais e 26 executivos. No consolidado do ano, a Embraer tem entregas de 96 aviões.
Da Reuters

A Embraer teve queda de 13% nas entregas de aviões no segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado e a carteira de pedidos recuou cerca de 4% na mesma comparação, segundo dados divulgados pela companhia nesta segunda-feira (11).
A fabricante brasileira entregou 26 jatos comerciais e 26 executivos no segundo trimestre deste ano ante envios de 27 aviões para aviação comercial e 33 para aviação executiva entre abril e junho de 2015.
A carteira de pedidos no final de junho somou US$ 21,9 bilhões ante US$ 22,9 bilhões no mesmo período do ano passado.
Do total entregue no segundo trimestre na aviação comercial, 5 foram de jatos de grande porte (4 Embraer 190 e 1 Embraer 195). Na aviação executiva, a empresa teve 3 aviões grandes (3 Legacy 500) e 23 jatos leves (8 Phenom 100E, 15 Phenom 300) despachados a clientes.
No consolidado do ano, a Embraer tem entregas de 96 aviões ante 92 unidades na primeira metade de 2015, um aumento de 4%.
Mais cedo, a companhia informou que ampliou parceria com a Boeing para oportunidades de novos negócios de comercialização e suporte do cargueiro KC-390.

EMBRAER. PORTAL UOL. 11/07/2016. Embraer tem queda de 13% em entregas do 2º trimestre sobre um ano antes
Reuters

SÃO PAULO, 11 Jul (Reuters) - A Embraer (EMBR3) teve queda de 13% nas entregas de aviões no segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado e a carteira de pedidos recuou cerca de 4% na mesma comparação, segundo dados divulgados pela companhia nesta segunda-feira (11).

A fabricante brasileira entregou 26 jatos comerciais e 26 executivos no segundo trimestre deste ano ante envios de 27 aviões para aviação comercial e 33 para aviação executiva entre abril e junho de 2015.

A carteira de pedidos no final de junho somou US$ 21,9 bilhões ante US$ 22,9 bilhões no mesmo período do ano passado.

Do total entregue no segundo trimestre na aviação comercial, 5 foram de jatos de grande porte (4 Embraer 190 e 1 Embraer 195). Na aviação executiva, a empresa teve 3 aviões grandes (3 Legacy 500) e 23 jatos leves (8 Phenom 100E, 15 Phenom 300) despachados a clientes.

No consolidado do ano, a Embraer tem entregas de 96 aviões ante 92 unidades na primeira metade de 2015.

Mais cedo, a companhia informou que ampliou parceria com a Boeing para oportunidades de novos negócios de comercialização e suporte do cargueiro KC-390.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

EMBRAER. REUTERS. 11/07/2016. Embraer tem queda de 13% em entregas do 2o trimestre sobre um ano antes

SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer teve queda de 13 por cento nas entregas de aviões no segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado e a carteira de pedidos recuou cerca de 4 por cento na mesma comparação, segundo dados divulgados pela companhia nesta segunda-feira.

A fabricante brasileira entregou 26 jatos comerciais e 26 executivos no segundo trimestre deste ano ante envios de 27 aviões para aviação comercial e 33 para aviação executiva entre abril e junho de 2015.

A carteira de pedidos no final de junho somou 21,9 bilhões de dólares ante 22,9 bilhões no mesmo período do ano passado.

Do total entregue no segundo trimestre na aviação comercial, 5 foram de jatos de grande porte (4 Embraer 190 e 1 Embraer 195). Na aviação executiva, a empresa teve 3 aviões grandes (3 Legacy 500) e 23 jatos leves (8 Phenom 100E, 15 Phenom 300) despachados a clientes.

No consolidado do ano, a Embraer tem entregas de 96 aviões ante 92 unidades na primeira metade de 2015.

Mais cedo, a companhia informou que ampliou parceria com a Boeing para oportunidades de novos negócios de comercialização e suporte do cargueiro KC-390.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

EMBRAER. REUTERS. 11/07/2016. Embraer e Boeing ampliam parceria sobre cargueiro KC-390

SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer anunciou nesta segunda-feira acordo para ampliar parceria com a norte-americana Boeing envolvendo o cargueiro KC-390 desenvolvido pela fabricante brasileira. O acordo envolve novas oportunidades de negócios para comercialização, suporte e manutenção da aeronave.

PETROBRÁS. 11/07/2016. Batemos recorde mensal de produção em junho

Nossa produção total de petróleo e gás natural, em junho, foi de 2,90 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), o que representa um recorde mensal. Superamos a marca alcançada em agosto de 2015, de 2,88 milhões boed. Este valor de junho foi 2% acima do volume produzido em maio (2,83 milhões boed), dos quais 2,70 milhões boed foram produzidos no Brasil e 200 mil boed no exterior.

Nossa produção total de petróleo e gás natural no Brasil (2,70 milhões boed) também representa um recorde mensal. Ultrapassamos a marca anterior de 2,69 milhões boed de agosto de 2015.

A produção média apenas de petróleo, em junho, foi de 2,3 milhões de barris por dia (bpd), 2% acima do volume produzido no mês anterior, que foi de 2,24 milhões bpd. Desse total, 2,2 milhões bpd foram produzidos no Brasil e 100 mil bpd no exterior.

O volume de petróleo produzido em junho no Brasil  é a  terceira  maior média mensal que já registramos. Esse crescimento deve-se, principalmente, à entrada de novos poços conectados aos FPSOs Cidade de Maricá e Cidade de Itaguaí, no campo de Lula, nas áreas de Lula Alto e Iracema, respectivamente.

Produção no pré-sal aumenta 8% em relação a maio e atinge novos recordes

A produção de petróleo e gás natural que operamos na camada pré-sal, em junho, cresceu 8% em relação ao mês anterior e bateu novo recorde mensal, ao alcançar o volume de 1,24 milhão boed.

Também foi recorde a produção de petróleo, em junho, que operamos junto com parceiros nessa província. Foi atingida a média de 999 mil bpd, com aumento de 8% em relação ao mês anterior.  Outro recorde alcançado foi o diário, no último dia 30 de junho, com a produção de 1,087 milhão de barris.

Produção de gás natural

A nossa produção de gás natural no país, excluído o volume liquefeito, foi de 78,8 milhões m³/dia, 3% acima do mês anterior (76,4 milhões m³/dia).

No exterior, nossa produção média de gás natural foi de 17,2 milhões m³/d, 4% abaixo dos 17,9 milhões m³/d alcançados no mês anterior.

IPEA. 08/07/2016. Ipea apresenta visão da conjuntura econômica brasileira. De acordo com o estudo, a economia mostra sinais de recuperação. O documento traz ainda propostas de mudanças sugeridas pelo Instituto

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta sexta-feira, 08/07, pesquisa realizada por seu Grupo de Conjuntura (Gecon) sobre o comportamento da atividade econômica no Brasil. O estudo, publicado na seção Visão Geral da Carta de Conjuntura n°31, está disponível no blog da Carta: http://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura

Economia apresenta sinais de recuperação

A economia brasileira apresenta alguns sinais de que o atual período recessivo poderia estar chegando ao fim, apesar de os indicadores coincidentes sugerirem que o PIB continuou a cair no segundo trimestre – após acumular uma queda de 7,1% de meados de 2014 até o primeiro trimestre de 2016.

Ipea propõe mudanças que deem maior flexibilidade aos gastos públicos e que levem em consideração a rápida transição demográfica, com alteração das regras previdenciárias

A reversão desse resultado negativo não ocorrerá da noite para o dia e dependerá, no médio prazo, de mudanças constitucionais e de regras infraconstitucionais que visem dar maior flexibilidade aos gastos públicos, aumentar a eficiência destes gastos e que levem em consideração os efeitos fiscais da rápida transição demográfica pela qual o país está passando. Para que essa estratégia de contenção dos gastos seja bem sucedida, é fundamental que se alterem as regras previdenciárias e que se tornem os gastos públicos mais flexíveis.

Aumento dos gastos previdenciários X menos alunos nas escolas públicas

A combinação de políticas sociais terá de acompanhar essa dinâmica demográfica e, por isso, o engessamento dos gastos públicos tende a ser disfuncional no longo prazo. Os gastos com saúde e previdência, por exemplo, tenderão a aumentar com o envelhecimento da população. Por outro lado, a rápida redução da quantidade de alunos nas escolas públicas prevista para os próximos anos certamente abrirá espaços para a redução dos gastos em educação pública, a despeito do gasto por aluno da educação básica nas escolas brasileiras ser ainda baixo quando comparado ao de países desenvolvidos.

Mais regulação para melhorar ambiente de negócios

Dada a dimensão do problema fiscal, que limita a capacidade de retomada de importantes investimentos do setor público, torna-se ainda mais relevante aprimorar a regulação e melhorar o ambiente de negócios para estimular os investimentos privados na área. De qualquer forma, alguns investimentos com alto retorno para o país, mas com retorno privado insuficiente, precisam de algum aporte de recursos públicos. Por isso, não se deve penalizar excessivamente os gastos do governo com investimentos públicos mesmo no atual cenário de ajuste fiscal.

Reformas estruturais podem permitir o afrouxamento da política monetária ainda este ano

Caso se consiga realizar reformas estruturais que, de fato, gerem uma reversão da tendência de alta dos gastos públicos de forma sustentável, é possível que a melhora das expectativas permita um afrouxamento da política monetária ainda neste ano.

Mesmo com a contenção dos gastos, a dívida do governo deve continuar a crescer por alguns anos

A reversão do crescimento da dívida bruta do Governo Geral, mesmo com a contenção das despesas primárias no nível real previsto para este ano, só deverá se iniciar por volta do ano de 2022.

Brasil ainda tem potencial de ganhos de produtividade

Há claras evidências de que os ganhos de produtividade passíveis de serem obtidos nas principais políticas públicas brasileiras são ainda bastante significativos. Se alcançados, tais ganhos permitiriam avanços na oferta de serviços públicos cruciais para a qualidade de vida e produtividade da população mesmo em um cenário de estabilidade dos gastos públicos primários. Para se atingir esse objetivo, torna-se fundamental fazer avaliações cuidadosas de eficiência das políticas públicas. O Ipea é especialista nesse monitoramento de políticas.

Economia pode parar de regredir no segundo semestre

A recessão parece estar perdendo fôlego. É possível que, no segundo semestre, a economia pare de regredir. Alguns setores industriais, beneficiados pela taxa de câmbio mais favorável e que veem o exterior como uma alternativa ao deprimido mercado doméstico, têm atenuado a crise por meio de aumentos das exportações. Além disso, já se percebe algum processo de substituição de importações ao longo das cadeias produtivas.

Cenário externo e saída do Reino Unido (Brexit) podem afetar o Brasil

Uma eventual piora do cenário externo poderia prejudicar a ainda frágil recuperação de alguns segmentos da economia. Antes do plebiscito que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia (o chamado Brexit), o cenário externo estava relativamente neutro. Essa decisão levou a um aumento da instabilidade no cenário internacional. Uma das consequências possíveis é a intensificação do protecionismo econômico, que dificultaria a realizações de novos acordos comerciais pelo Brasil.

Investimentos estão se recuperando

O que se vê no curto prazo, porém, é uma percepção de que o Federal Reserve (o Banco Central dos EUA) tende a adiar a elevação da taxa juros americana, o que poderia atrair mais capitais internacionais ao Brasil. Talvez por isso, nas últimas semanas, houve uma valorização do real frente ao dólar, que, se persistir, poderá prejudicar a recuperação da produção de alguns segmentos voltados à exportação.

A série de formação bruta de capital fixo (investimentos), calculada mensalmente pelo Ipea, no entanto, indica que houve uma recuperação na margem no mês de abril. De qualquer forma, em termos de capacidade instalada, há uma folga grande para a recuperação da economia mesmo sem uma imediata retomada mais intensa do crescimento potencial.

Carta de Conjuntura n° 31: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=27921&Itemid=3

MF. MPOG. 08/07/2016. Governo anuncia meta de déficit primário de R$ 139 bilhões para 2017. Ministro da Fazenda destacou que número é realista e representa esforço de corte de despesas e aumento de receitas. Meirelles diz que estimativa para meta fiscal de 2017 também será realista.

O governo anunciou, nesta quinta-feira (07/07), a meta de déficit primário de R$ 139 bilhões para o governo central em 2017. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, destacou que o número representa uma queda expressiva em relação ao déficit de R$ 170,5 bilhões previsto para este ano. Além disso, afirmou, o cálculo resultou de um esforço grande diante da tendência de aumento constante das despesas federais e queda das receitas.

"Estabelecemos uma trajetória de queda do déficit que é, primeiro, realista; segundo, muito forte; e terceiro, reverte tendência de longo período de crescimento real de despesas, inclusive como percentagem do produto", disse Meirelles, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto juntamente com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira.  

A meta pressupõe a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que limita o crescimento real das despesas em 2017 a zero em relação a 2016. Apenas com a aplicação desse teto, no entanto, o déficit primário seria de R$ 194 bilhões, explicou Meirelles. Para se chegar aos R$ 139 bilhões anunciados, será feito um esforço adicional de R$ 55 bilhões de obtenção de receitas, concentrado em vendas de ativos, concessões, outorgas e ofertas públicas de ações.

"Além do mais, o que tem se verificado é queda da arrecadação como percentual do PIB nos últimos anos, por razões diversas", disse Meirelles. "Haverá esforço arrecadatório importante nessas áreas, visando a recompor a receita tributaria como percentagem do produto, evitando essa queda que tem sido recorrente."

O governo projeta, para 2017, um déficit de R$ 3 bilhões para as empresas estatais federais e um saldo negativo de R$ 1,1 bilhão para as contas de Estados e municípios. A estimativa para o setor público consolidado, portanto, é de um déficit de R$ 143,1 bilhões. Os números também levam em conta a estimativa de crescimento de 1,2% para o PIB no ano que vem.

Dyogo Oliveira destacou que o governo prevê que as despesas discricionárias cairão de 4,4% do PIB em 2016 para 3,9% em 2017. "O que tem que ser salientado nos números hoje é que eles apontam a reversão de um processo. Agora vamos finalmente entrar num ciclo de reequilíbrio do resultado fiscal", disse o ministro interino do Planejamento.

Eliseu Padilha também chamou atenção para a reversão da trajetória para o déficit. "Estamos fazendo ginástica por todos os lados que seja possível e vamos lembrar que temos hoje 55 dias de governo", disse o comandante da Casa Civil. Ele afirmou também que o governo vai trabalhar duro na redução das despesas, ao mesmo tempo em que tem "um mar de oportunidades" para a obtenção de receitas.

Apresentação: http://www.planejamento.gov.br/apresentacoes/2016/apresentacao_meta.pdf

MAPA. 08/07/2016. Balança comercial. Setor agropecuário exportou US$ 45 bilhões no primeiro semestre, alta de 4%. Setor foi responsável por quase metade de todas as vendas externas brasileiras.

As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 45 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa um aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2015. É o terceiro melhor resultado da série histórica, que começou em 1997. Os dados foram divulgados nesta  quinta-feira (7) pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Outro destaque no levantamento da SRI é que o setor foi responsável por quase metade (49,9%) de todas as vendas externas brasileiras no período. Além disso, as exportações ultrapassaram as importações em US$ 38,91 bilhões, ou seja, houve superávit na balança comercial. “O agronegócio brasileiro demonstra mais uma vez a sua contribuição para a economia nacional”, diz o secretário da SRI, Odilson Silva.
O complexo soja continua liderando as exportações da temporada com US$ 17,23 bilhões, seguido de carnes (US$ 6,98 bilhões), produtos florestais (US$ 5 bilhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 4,46 bilhões) e cereais, farinhas e preparações (US$ 2,4 bilhões).
Os cinco principais setores somaram US$ 36 bilhões nas vendas externas. Este valor representa 80% do total exportado pelo agronegócio no primeiro semestre deste ano.
A China se manteve como principal destino dos produtos agropecuários brasileiros, alcançando US$ 13,56 bilhões no primeiro semestre de 2016. Outros países que contribuíram para o crescimento das exportações no período foram Japão, Coreia do Sul, Paquistão, Irã e Índia.
Resultado de junho
As exportações do agronegócio atingiram US$ 8,31 bilhões no mês passado. Este valor representou uma queda de 8,9%  na comparação com o mesmo período do ano passado.
Os cinco principais setores foram complexo soja (44,1% de participação); carnes (15,7%); complexo sucroalcooleiro (12,3%); produtos florestais (10,2%); e café (4,3%), que somaram US$ 7,20 bilhões,
A Ásia respondeu por 50,2% do valor total exportado pelo Brasil em junho de 2016 (US$ 4,18 bilhões.) A China foi responsável por um terço das vendas totais do agronegócio brasileiro no mês.
A SRI também divulgou resultado do acumulado dos últimos 12 meses (julho de 2015 a junho de 2016).

DOCUMENTO: http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2016/07/setor-agropecuario-exportou-uss-45-bilhoes-no-primeiro-semestre-alta-de-4porcento

DÓLAR/ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 11/07/2016. Dólar opera em leve alta, em mais um dia de interferência do BC. Na sexta, a caiu 2,12%, vendida a R$ 3,2945. Na semana passada, o dólar subiu 1,9%.
Do G1, em São Paulo

O dólar opera em leve alta em relação ao real nesta segunda-feira (11), em mais um dia de interferência do Banco Central. O mercado também segue atento ao cenário externo, em meio a expectativas de novos estímulos econômicos no Japão.
Às 11h, a moeda norte-americana subia 0,02%, a R$ 3,2951 na venda. Veja a cotação do dólar hoje.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
  • Às 9h19, alta de 0,52%, a R$ 3,3116
  • Às 10h29, alta de 0,11%, a R$ 3,2981
Ação do BC
"O BC está freando um pouco o ânimo do mercado, que está socando o dólar (para baixo) sempre que vê oportunidade", disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
O BC vendeu nesta manhã a oferta integral de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares. A intervenção é idêntica às promovidas nos dias de negócios até quinta-feira passada, período em que o dólar saltou da mínima em um ano de R$ 3,21 a mais de R$ 3,35 reais.
Segundo a Reuters, a maioria dos operadores entende que o BC quer evitar exageros no mercado cambial, sem ter em vista um patamar específico. Com essas ações recentes, o BC reduziu o estoque de swaps cambiais tradicionais - equivalentes à venda futura de dólares - para abaixo de US$ 60 bilhões.
Mercado de olho no Japão
A intervenção do BC no câmbio nesta segunda contribuía para limitar o impacto da esmagadora vitória do bloco governista no Japão em eleições parlamentares, que levava o dólar a recuar contra diversas moedas emergentes.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, determinou nova rodada de gastos de estímulo fiscal após a vitória esmagadora no fim de semana na câmara alta do Parlamento, conforme aumentam as evidências de que o setor corporativo sofre com a demanda fraca.
Cenário político
No Brasil, operadores destacavam a sucessão da presidência da Câmara dos Deputados como a principal questão nesta semana, segundo a Reuters. O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou à presidência da casa na semana passada e a eleição de seu sucessor deve ficar para quarta-feira.
"A renúncia (de Cunha) pode permitir que o presidente interino Michel Temer consolide uma base de coalizão na Câmara se um aliado for eleito como novo presidente da casa", escreveram analistas do banco JPMorgan em nota a clientes.
Semana passada
O dólar fechou em baixa n sexta-feira (8), com investidores enxergando na meta fiscal para 2017 um sinal de comprometimento do governo com o aperto na economia, e reagindo à ausência do Banco Central após cinco dias de intervenção no mercado para sustentar as cotações.
A moeda norte-americana caiu 2,12%, vendida a R$ 3,2945. 
Na semana, o dólar subiu 1,90%. No mês de julho, há alta acumulada de 2,52%. Em 2016, contudo, a moeda dos EUA recua 16,5%.

BACEN. PORTAL UOL. 11/07/2016. Dólar opera quase estável, abaixo de R$ 3,30; Bolsa sobe mais de 1%

O dólar comercial operava quase estável e a Bovespa subia nesta segunda-feira (11). Por volta das 11h, a moeda norte-americana tinha leve alta de 0,03%, a R$ 3,296 na venda. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, avançava 1,19%, a 53.775,42 pontos, alinhado ao cenário positivo de mercados acionários no exterior, com a cena corporativa doméstica também sob os holofotes. O BC vendeu nesta manhã a oferta integral de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares. A intervenção é idêntica às promovidas nos cinco pregões até quinta-feira passada. (Com Reuters)

BACEN. REUTERS. 11/07/2016. Dólar tem leve alta ante real com exterior e ação do BC
Por Bruno Federowski

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar tinha leve alta frente ao real nesta segunda-feira em meio a expectativas de novos estímulos econômicos no Japão, mas a retomada das intervenções do Banco Central brasileiro evitava que as cotações se firmassem em queda.

Às 10:30, o dólar subia 0,13 por cento, a 3,2989 reais na venda, após desabar mais de 2 por cento no pregão anterior. O dólar futuro era negociado estável.

"O BC está freando um pouco o ânimo do mercado, que está socando o dólar (para baixo) sempre que vê oportunidade", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

O BC vendeu nesta manhã a oferta integral de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares. A intervenção é idêntica às promovidas nos cinco pregões até quinta-feira passada, período em que o dólar saltou da mínima em um ano de 3,21 reais a mais de 3,35 reais.

A maioria dos operadores entende que a autoridade monetária quer evitar exageros no mercado cambial, sem ter em vista um patamar específico. Com essas ações recentes, o BC reduziu o estoque de swaps cambiais tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- para abaixo de 60 bilhões de dólares.

A intervenção contribuía para limitar o impacto da esmagadora vitória do bloco governista no Japão em eleições parlamentares, que levava o dólar a recuar contra diversas moedas emergentes.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, determinou nova rodada de gastos de estímulo fiscal após a vitória esmagadora no fim de semana na câmara alta do Parlamento, conforme aumentam as evidências de que o setor corporativo sofre com a demanda fraca.

No cenário local, operadores destacavam a sucessão da presidência da Câmara dos Deputados como a principal questão nesta semana. O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou à presidência da casa na semana passada e a eleição de seu sucessor está marcada para quarta-feira.

"A renúncia (de Cunha) pode permitir que o presidente interino Michel Temer consolide uma base de coalizão na Câmara se um aliado for eleito como novo presidente da casa", escreveram analistas do banco JPMorgan em nota a clientes.

(Por Bruno Federowski)

BOVESPA/ANÁLISE

BOVESPA. PORTAL G1. 11/07/2016. Bovespa opera em alta, após subir na semana passada. Na sexta, o principal indicador da bolsa paulista, subiu 2,16%. Na semana passada, a alta do Ibovespa foi de 1,73%.
Do G1, em São Paulo

O principal índice da Bovespa avançava nesta segunda-feira (11), alinhado ao viés positivo de mercados acionários no exterior, com a cena corporativa doméstica também sob os holofotes, particularmente o noticiário ligado a fusões e aquisições.
Às 11h29, o Ibovespa subia 0,97%, a 53.655 pontos. 
Por volta do mesmo horário, as ações preferenciais da Petrobras tinham alta de 3,35% e as ordinárias, de 3,50%, em meio ao avanço dos preços do petróleo e dados de produção da companhia no mês passado.
Em Wall Street, o S&P 500 avançava, tocando máxima intradia recorde, ainda na esteira de dados fortes do mercado de trabalho norte-americanos divulgados na última sexta-feira, que corroboraram a confiança na economia dos Estados Unidos.
As commodities também começavam a semana no azul.
A equipe da corretora Lerosa destacou em nota a clientes que o mercado tende a acompanhar o bom humor externo, porém ainda atento à movimentação política em Brasília, particularmente à escolha do novo presidente da Câmara dos Deputados.
Último fechamento
O principal índice da Bovespa fechou em alta na sexta-feira (8), repercutindo a proposta de meta fiscal do governo de rombo de R$ 139 bilhões para as contas públicas em 2017 e o anúncio do aumento na criação de vagas de emprego nos EUA em junho.
O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subiu 2,16%, aos 53.139 pontos. Na semana, a alta foi de 1,73%.
No ano, há valorização acumulada de 22,58%.

BOVESPA. PETROBRAS. PORTAL G1. 11/07/2016. Petrobras tem alta de 2% em produção em junho sobre maio. Volume de petróleo produzido é a 3ª maior média mensal já registrada. A produção somou 2,9 milhões de barris de óleo equivalente.
Do G1, em São Paulo

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (11) que a produção total de petróleo e gás natural aumentou 2% em relação ao volume registrado em maio. No mês passado, a produção somou 2,9 milhões de barris de óleo equivalente.
Segundo a empresa, o volume total de produção representa recorde mensal, superando os 2,88
milhões registrados em agosto de 2015.
Considerando apenas a produção de petróleo, também houve alta de 2% em junho em relação ao mês anterior, com média de 2,30 milhões de barris por dia. É a terceira maior média mensal de produção já registrada pela Petrobras, ainda de acordo com a empresa.
Pré-sal
A produção de petróleo e gás natural operada pela Petrobras na camada pré-sal cresceu 8% junho em relação ao mês anterior. A Petrobras aponta que o resultado representa novo recorde mensal, ao alcançar o volume de 1,24 milhão de barris de óleo equivalente por dia.

BOVESPA. PETROBRÁS. 11/07/2016. Petrobras tem alta de 2% em produção em junho sobre maio

SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras anunciou nesta segunda-feira que a produção total de petróleo e gás natural em junho somou 2,9 milhões de barris de óleo equivalente, crescimento de 2 por cento sobre o volume registrado em maio.

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