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July 14, 2016

BCB. PORTAL G1. 14/07/2016. 'Prévia' do PIB do Banco Central tem retração de 0,5% em maio. Este foi o maior recuo do nível de atividade desde janeiro deste ano. Em doze meses até maio, indicador registrou contração de 5,5%, diz BC.
Alexandro Martello
Do G1, em Brasília

Após registrar crescimento marginal em abril, o nível de atividade da economia brasileira voltou ao terreno negativo em maio deste ano, segundo números divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Banco Central.
O chamado Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br – um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) – teve queda de 0,51% em maio deste ano, na comparação com abril, após ajuste sazonal (uma espécie de "compensação" para poder comparar períodos diferentes).

Série IBC-BR
Em %
-0,87-0,39-0,3-0,98-1-0,84-0,36-0,41-0,76-0,15-0,86-0,21-0,69-0,3-0,420,07-0,51em %jan/15fev/15mar/15abr/15mai/15jun/15jul/15ago/15set/15out/15nov/15dez/15jan/16fev/16mar/16abr/16mai/16-1,25-1-0,75-0,5-0,2500,25
Fonte: BC

De acordo com números da autoridade monetária, o tombo da prévia mensal do PIB do BC, em maio deste ano, foi o maior desde janeiro de 2016 - quando foi registrada uma contração de 0,69% no nível de atividade do país.
A economia brasileira atualmente passa por um período de forte recessão, com queda de 3,8% no PIB no ano passado e estimativa de economistas de uma contração superior a 3% também neste ano.
A recessão acontece em um ambiente de alta da inflação, das taxas de juros, do desemprego (que superou a marca de 11%) e também da inadimplência.
Comparação com maio de 2015
Ainda segundo números do BC, a "prévia" do PIB registrou uma retração de 4,92% em maio de 2016 quando comparado com o resultado do mesmo mês do ano passado. Neste caso, a comparação foi feita sem ajuste sazonal – pois considera períodos iguais. Com ajuste sazonal, a queda, nesta comparação, foi de 5,32%.
No acumulado dos 12 meses até maio, ainda de acordo com a autoridade monetária, o indicador registrou contração de 5,51% (após ajuste sazonal). Sem ajuste sazonal, o tombo do PIB, em 12 meses, foi de 5,43%.
Resultados do IBC-Br x PIB
Embora o cálculo seja um pouco diferente, o IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.
Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE. O Banco Central já informou anteriormente que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado.
Recentemente, o BC atualizou a metodologia de cálculo, incorporando novos indicadores, com destaque para a utilização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) em substituição à Pesquisa Mensal de Emprego (PME); além de outras mudanças.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.
Atualmente, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, o maior nível em cerca de dez anos.
Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.
Para 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Neste ano, o mercado financeiro acredita que a inflação oficial ficará novamente acima do teto de 6,5% do sistema de metas. Para os analistas dos bancos, a inflação somará 7,26% em 2016.
Em 2015, somou 10,67%, a maior em 13 anos, e estourou a meta de inflação.
O Banco Central tem dito que trabalha para trazer a inflação para dentro da banda do sistema de metas em 2016 e para o objetivo central, de 4,5%, em 2017.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/notas/15719

BACEN. PORTAL UOL. 14/07/2016. BC: 'Prévia' do PIB cai 0,51% em maio e acumula queda de 5,43% em um ano
Do UOL, em São Paulo

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma "prévia" do PIB (Produto Interno Bruto) caiu 0,51% em maio, na comparação com o mês anterior, após subir 0,03% em abril, informou o BC nesta quinta-feira (14). A comparação é feita já descontando as diferenças sazonais entre os meses de abril e maio.

O resultado é pior que o esperado por analistas consultados pela agência de notícias Reuters, que previam estabilidade do índice.

Na comparação com maio de 2015, o indicador registrou tombo de 4,92% e, em 12 meses, acumula queda de 5,43%.

IBC-Br
O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB. Ele é divulgado mensalmente pelo Banco Central, enquanto o PIB é divulgado a cada três meses pelo IBGE.

O IBC-Br serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores, acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.

(Com Reuters)

BACEN. REUTERS. 14/07/2016. Economia brasileira encolhe 0,51% em maio, diz BC, pior que o esperado
Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - A economia brasileira voltou ao vermelho em maio, com queda de 0,51 por cento sobre abril e resultado muito pior que o esperado, mostrando que o cenário de recessão ainda não havia dado sinais consistentes de recuperação, indicou nesta quinta-feira o Banco Central. Na comparação com um ano antes, o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), mostrou queda de 5,32 por cento, segundo dados dessazonalizados. O resultado mensal veio pior que a previsão de estabilidade em maio apontada em pesquisa Reuters com especialistas. Em abril, o IBC-Br mostrou tímido avanço de 0,07 por cento sobre o mês anterior, número revisado pelo BC, que mostrou antes leve crescimento de 0,03 por cento e interrompeu 15 meses consecutivos em território negativo. No acumulado em 12 meses, a retração do IBC-Br ficou em 5,51 por cento em maio, sempre em números dessazonalizados.

"A despeito dessa queda em maio (do IBC-Br), esperamos recuperação da indústria e do setor de serviços em junho, reforçando nossa expectativa de estabilidade da atividade no trimestre passado", afirmou o diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do banco Bradesco, Octavio de Barros, por meio de nota.Em maio, os principais setores da atividade econômica do país ainda davam sinais de fraqueza. A produção industrial, por exemplo, ficou estável sobre abril, resultado melhor do que o esperado, mas que interrompeu dois meses seguidos de alta.

O varejo, no entanto, obteve seu pior desempenho histórico para maio, com queda de 1 por cento sobre abril, enquanto o setor de serviços ficou praticamente estável no período.

Apesar dos sinais ainda não estarem apontando de maneira consistente para a chegada ao fundo do poço, economistas têm sucessivamente melhorado suas projeções para o tombo da economia neste ano.

Na pesquisa semanal Focus mais recente, realizada pelo BC com mais de uma centena de economistas, a perspectiva de queda do PIB em 2016 passou a ser de 3,3 por cento. No início de junho, era de 3,71 por cento. O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.


FGV. IBRE. 14/07/2016. Monitor do PIB registra pior queda mensal desde setembro de 2015
“O Monitor do PIB-FGV de julho, com informações até maio do corrente ano, mostra recuou de 0,41% em maio, comparado a abril, registrando assim a pior queda mensal desde setembro de 2015. Em contrapartida, na comparação do trimestre móvel findo em maio com o trimestre imediatamente anterior a retração foi de 0,46%, taxa esta que apresenta variação menos negativa pela quinta vez consecutiva. Estes resultados podem estar apontando para uma possível melhora, ainda lenta, da atividade econômica”, afirma Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.
 
Neste número, o Monitor do PIB-FGV (ver apêndice com nota explicativa) detalha os seguintes resultados, conforme a tabela Excel anexa:
 
1) O trimestre móvel mar-abr-mai, comparado ao trimestre dez15-jan-fev, apresentou retração de 0,46%; a menor queda em cinco trimestres consecutivos, conforme ilustrado no Gráfico 1. Apesar desta melhora no trimestre, o PIB recuou 0,41% no mês de maio, comparado a abril registrando assim a pior queda mensal desde setembro de 2015.
Grafico1
 
2) Na comparação com o mesmo período em 2015, a taxa mensal de maio do PIB apresentou queda de 4,0%, mantendo-se estagnada há dois meses nesse patamar. Das 12 atividades que compõem o PIB, apenas, agropecuária (+1,7%), eletricidade (+5,0%) e serviços imobiliários (+0,03%) não apresentam taxas mensais negativas contra igual mês do ano anterior. Os piores resultados foram da indústria de transformação (-6,4%), resultado semelhante ao do mês anterior, comércio (-7,7%), resultado melhor do que o do mês de abril e transportes (-10,5%), resultado muito pior do que o do mês anterior.
 
3) O trimestre móvel do PIB, findo em maio, apresentou queda de 4,5%, quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior; a mesma variação apresentada no trimestre findo em maio. A indústria, embora ainda em patamar muito baixo, continua apresentando variações menos negativas do que as apresentadas nos primeiros meses do ano (-5,2%). Já os serviços interromperam essa mesma dinâmica e voltaram a se retrair mais em maio (-3,5%) do que retraiu em abril (-3,1%).
 
4) A taxa acumulada em 12 meses do PIB, até maio, apresentou uma pequena melhora chegando a -4,7% após 27 meses de pioras consecutivas.
 
5) Com relação ao mesmo período do ano anterior, o Consumo das Famílias apresentou queda de 3,3% em maio, e o trimestre móvel mar-abr-mai apresentou retração de 5,4%, com taxas negativas em todos os bens de consumo, (ver Gráfico 2). Apesar do patamar negativo, esses resultados mostram dados menos negativos: a variação mensal em maio apresentou a menor queda em dez meses consecutivos e a taxa trimestral a menor queda em oito meses consecutivos.
 
grafico2
6) A Formação Bruta de Capital fixo mostrou recuo 11,5% em maio, quando comparada a maio de 2015. O trimestre móvel mar-abr-mai, comparado com o mesmo período de 2015, recuou 14,0%. Estes resultados são os menos negativos apresentadas pela Formação Bruta de Capital Fixo em 2016. O componente ‘máquinas e equipamentos’, apesar de ainda apresentar taxas de variação muito negativas (-29,3% no trimestre findo em maio comparado ao mesmo período em 2015) tem variações menos negativas, pelo 5º mês consecutivo.
 
grafico3
 
7) A variação mensal das Exportações em maio, comparada a maio de 2015, foi de 6,8%. A taxa trimestral continua em expansão chegando a 10,8%, no trimestre findo em maio, comparado ao mesmo período do ano anterior. Embora estes resultados sejam bastante positivos, eles têm se mostrado menor do que o apresentado nos meses anteriores. Todos os componentes apresentam taxas de crescimento positivas, no trimestre móvel mar-abr-mai comparado com o mesmo período de 2015, à exceção de serviços que continua com taxa de variação negativa (-7,4%), nesta comparação, embora menos negativa do que a registrada nos três meses anteriores.
 
grafico4
 
8) As Importações, apresentaram queda de 1,6% em maio, comparado a maio de 2015, a menor retração desta série em dezoito meses consecutivos. Na comparação do trimestre móvel mar-abr-mai com o mesmo período em 2015, a taxa de variação foi negativa em 11,4%, a menor taxa negativa desde junho de 2015. Com exceção da taxa de variação dos produtos agropecuários e dos bens de capital que foram positivas, todos os demais componentes apresentaram taxas de variação negativas no trimestre findo em maio.

 
grafico5

APÊNDICE – NOTA EXPLICATIVA
O Monitor do PIB-FGV estima mensalmente o PIB brasileiro em volume. O objetivo de sua criação foi prover a sociedade de um indicador mensal do PIB, tendo como base a mesma metodologia das Contas Nacionais do IBGE. Sua série inicia-se em 2000 e incorpora todas as informações disponíveis das Contas Nacionais do IBGE (Tabelas de Recursos e Usos, até 2013, último ano de divulgação) bem como as informações do PIB-Tri do IBGE, até o último trimestre divulgado.
O indicador é ajustado ao PIB-Tri do IBGE sempre que há mudanças metodológicas e a cada trimestre divulgado. Ou seja, nos trimestres calendários, as médias trimestrais dos índices de volume do Monitor do PIB-FGV serão iguais aos indicadores trimestrais, sem ajuste sazonal, do PIB-Tri do IBGE. Nos trimestres calendário, são utilizados os mesmos modelos do IBGE para calcular todas as séries desagregadas com ajuste sazonal, tanto pela ótica da oferta, como da demanda. Para o ajuste sazonal mensal é utilizado o modelo mensal do IBC-Br; para os trimestres móveis utiliza-se uma média desses ajustes mensais.
 
Assim, as estimativas do Monitor do PIB-FGV antecedem o PIB-Tri do IBGE nos meses em que este é divulgado. E, nos meses em que não há divulgação, o Monitor representa uma excelente antecipação para as tendências do PIB e seus componentes.
 
O Monitor do PIB-FGV compõe-se de um relatório descrevendo os principais resultados com ilustrações gráficas e de uma tabela Excel com informações das 12 atividades econômicas que agrupadas formam os 3 setores de atividade (agropecuária, indústria e serviços). Apresenta, ainda, o Valor Adicionado a preços básicos, os impostos sobre os produtos e o PIB. Apresenta também os componentes do PIB pela ótica da demanda. Outro ponto a ser destacado é que o Monitor torna disponíveis desagregações que não são divulgadas pelo IBGE, mas que são relevantes para um melhor entendimento da absorção doméstica e da demanda externa. As desagregações disponibilizadas pelo Monitor são:
 
Consumo das Famílias: bens de consumo duráveis, semiduráveis, não duráveis e serviços. Adicionalmente eles são classificados em nacionais e importados;
Formação Bruta de Capital Fixo: em máquinas e equipamentos, construção e outros. Para máquinas e equipamentos e outros, há a desagregação entre nacionais e importados;
Exportações e Importações: em produtos agropecuários, produtos da extrativa mineral, produtos industrializados de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis), produtos industrializados de uso intermediário, bens de capitais e serviços.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F20155E8D3410E5DE3

SECOVI. PORTAL G1. 14/07/2016. Venda de imóvel no acumulado do ano atinge menor patamar desde 2004. Até maio, vendas caíram 27,9% sobre 2015 e chegaram a 5.097 unidades. Número de lançamentos também chegou a menor piso da série.
Do G1, em São Paulo

As vendas e lançamentos de imóveis residenciais novos na capital paulista mantiveram tendência de queda em maio, registrando no acumulado do ano o menor patamar desde o início da pesquisa em 2004, informou nesta quinta-feira (14) o sindicato de habitação, Secovi-SP.
De janeiro a maio, as vendas caíram 27,9% sobre 2015 e chegaram a 5.097 unidades. Em maio, a venda de imóveis novos somou 1.059 unidades - uma queda de 50,7% em relação ao mesmo período de 2015. Já na comparação com abril, o recuo foi de 10,4%. Segundo o Secovi, a média dos acumulados de janeiro a maio dos anos de 2004 a 2015 é de 10,5 mil unidades.
Acompanhando a retração das vendas, o número de lançamentos também recuou. Frente a um ano atrás, a baixa foi de 52,9%. No entanto, na comparação com abril, foi registrada alta de 67,8% em relação a abril, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) divulgados pelo sindicato. No ano até maio, os 3,6 mil lançamentos representaram queda de 54,4% em relação a maio do ano passado. O número também é o mais baixo desde o início do levantamento.
"A expectativa é que o mercado imobiliário tenha alcançado o ponto mais baixo. Agora, diante das perspectivas de melhoria implantadas pelo novo governo federal, percebemos a retomada gradativa da confiança dos consumidores e empresários", disse em nota o presidente do Secovi, Flavio Amary.
Os imóveis com preços entre R$ 225 mil e R$ 500 mil lideram as vendas com 494 unidades e os lançamentos, com 534 unidades. Segundo o Secovi, não foi registrado nenhum lançamento com valor inferior ou igual a R$ 225 mil.
Em maio, a Zona Leste de São Paulo apresentou o maior número de vendas: 331 unidades. Nos lançamentos, o destaque foi do centro, com 520 unidades.

SECOVI. REUTERS. 14/07/2016. Venda e lançamento de imóveis em SP no ano até maio batem piso desde 2004, diz Secovi

RIO DE JANEIRO (Reuters) - As vendas e lançamentos de imóveis residenciais novos na capital paulista mantiveram tendência de queda em maio, registrando no acumulado do ano o menor patamar desde o início da pesquisa em 2004, informou nesta quinta-feira o sindicato de habitação, Secovi-SP.

No quinto mês do ano, a venda de imóveis novos caiu 50,7 por cento na comparação anual, a 1.059 unidades. Em relação a abril, o recuo foi de 10,4 por cento. No acumulado do ano, as vendas caíram 27,9 por cento sobre 2015, para 5.097 unidades.

Os lançamentos caíram 52,9 por cento em maio na comparação anual, para 1.166 unidades, mas subiram 67,8 por cento em relação a abril, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) divulgados pelo sindicato. No ano até maio, os 3,6 mil lançamentos representaram queda de 54,4 por cento ante mesma etapa de 2015.

"A expectativa é que o mercado imobiliário tenha alcançado o ponto mais baixo. Agora, diante das perspectivas de melhoria implantadas pelo novo governo federal, percebemos a retomada gradativa da confiança dos consumidores e empresários", disse em nota o presidente do Secovi, Flavio Amary.

(Por Juliana Schincariol)

DÓLAR/ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 14/07/2016. Dólar cai abaixo de R$ 3,25 com eleição de Maia na Câmara. Na véspera, moeda norte-americana recuou 0,71%, vendida a R$ 3,2745. No mês de julho, o dólar acumula alta de 2,64%.
Do G1, em São Paulo

O dólar opera em queda nesta quinta-feira (14), voltando ao patamar abaixo de R$ 3,25, após a eleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), considerado pragmático e com bom trânsito com o presidente interino Michel Temer, como presidente da Câmara dos Deputados.
Às 9h10, a moeda norte-americana caía 1,23%, vendida a R$ 3,234.
Além disso, segundo a Reuters, o movimento vinha a despeito do tom de cautela no exterior, após o Banco da Inglaterra surpreender muitos operadores ao não anunciar qualquer estímulo econômico nesta manhã.
Operadores ainda apostam que Temer terá mais facilidade que sua antecessora, a presidente afastada Dilma Rousseff, para aprovar medidas de ajuste fiscal no Congresso, perspectiva que vem contribuindo para aumentar a demanda por ativos brasileiros.
A equipe de estratégia do banco HSBC recomendou a clientes que comprem títulos de 10 anos do Brasil, citando a influência de Temer no Congresso, o quadro global mais favorável e a credibilidade do presidente do BC, Ilan Goldfajn, ainda segundo informações da Reuters.
Intervenção do BC
O Banco Central brasileiro fará nesta manhã novo leilão de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.
Na véspera, o dólar caiu 0,71%, a R$ 3,2745.

BACEN. PORTAL UOL. 14/07/2016. Dólar abre o dia em queda de 1%, perto de R$ 3,24; acompanhe

O dólar comercial abriu os negócios desta quinta-feira (14) em queda, após perder 0,71% na véspera. Por volta das 9h, a moeda norte-americana se desvalorizava 1%, a R$ 3,243 na venda. O Banco Central fará, nesta manhã, novo leilão de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares. Nesta quinta, o BC divulgou que o IBC-Br, considerado uma 'prévia' do PIB (Produto Interno Bruto) caiu 0,51% em maio, na comparação com abril. Na noite de quarta, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi eleito presidente da Câmara dos Deputados. (Com Reuters)

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