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August 30, 2016

IBGE. 30/08/2016. PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 11,6% no trimestre encerrado em julho de 2016

Indicador / PeríodoMai - Jun - Jul
de 2016
Fev - Mar - Abr
de 2016
Mai - Jun - Jul
de 2015
Taxa de desocupação
11,6%
11,2%
8,6%
Rendimento real habitual
R$ 1.985
R$$ 1.997
R$ 2.048
Valor do rendimento em relação a:
-0,6% (estável)
-3,0%
DESEMPREGO NO TRIMESTRE
em %, pela Pnad
10,911,211,211,311,6por trimestreem %jan-fev-mar/16fev-mar-abr/16mar-abr-mai/16abr-mai-jun/16mai-jun-jul/1610,81111,211,411,611,8
Fonte: IBGE

A taxa de desocupação foi estimada 11,6% no trimestre móvel encerrado em julho de 2016, ficando 0,4 ponto percentual (p.p.) acima da observada no trimestre móvel que vai de fevereiro a abril (11,2%). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, quando a taxa foi estimada em 8,6%, o quadro também foi de elevação (3,0 pontos percentuais).
A população desocupada (11,8 milhões de pessoas) cresceu 3,8% na comparação com o trimestre fevereiro-abril (11,4 milhões), um acréscimo de 436 mil pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 37,4%, significando um aumento de 3,2 milhões de pessoas.
Já a população ocupada (90,5 milhões) ficou estável quando comparada com o trimestre de fevereiro a abril de 2016 (apesar de ter havido um decréscimo de 146 mil pessoas, esta queda não foi estatisticamente significativa). Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 1,8%, significando, aproximadamente, menos 1,7 milhão de pessoas no contingente de ocupados.
O número de empregados com carteira assinada (34,3 milhões) não apresentou variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de fevereiro a abril de 2016. Contudo, frente ao trimestre de maio a julho de 2015, houve queda de 3,9%, uma perda de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.985) registrou estabilidade frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 (R$ 1.997) e declínio de 3,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.048).
A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos (R$ 175,3 bilhões) não mostrou variação significativa em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, e recuo de 4,0% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em julho de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em maio/2016, junho/2016 e julho/2016. Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em junho e julho, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis.

Taxa de Desocupação
Trimestre móvel20122013201420152016
nov-dez-jan
...
7,2
6,4
6,8
9,5
dez-jan-fev
...
7,7
6,8
7,4
10,2
jan-fev-mar
7,9
8,0
7,2
7,9
10,9
fev-mar-abr
7,8
7,8
7,1
8,0
11,2
mar-abr-mai
7,6
7,6
7,0
8,1
11,2
abr-mai-jun
7,5
7,4
6,8
8,3
11,3
mai-jun-jul
7,4
7,3
6,9
8,6
11,6
jun-jul-ago
7,3
7,1
6,9
8,7
jul-ago-set
7,1
6,9
6,8
8,9
10°
ago-set-out
6,9
6,7
6,6
9,0
11°
set-out-nov
6,8
6,5
6,5
9,0
12°
out-nov-dez
6,9
6,2
6,5
9,0
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua

No trimestre de maio a julho de 2016, havia aproximadamente de 11,8 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente representou aumento de 3,8% (436 mil pessoas) frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, quando a desocupação foi estimada em 11,4 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 37,4%, um acréscimo de 3,2 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.

O contingente de ocupados foi estimado em aproximadamente 90,5 milhões no trimestre de maio a julho de 2016. Essa estimativa ficou estável quando comparada com o trimestre de fevereiro a abril de 2016 (apesar de ter havido um decréscimo de 146 mil pessoas, esta queda não foi estatisticamente significativa). Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 1,8%, menos 1,7 milhão de pessoas no contingente de ocupados.
O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada, estimado em 34,3 milhões de pessoas, não apresentou variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de fevereiro a abril de 2016. Contudo, frente ao trimestre de maio a julho de 2015 registrou queda de 3,9%, o que representou a perda de cerca de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.
A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,2 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 e, frente ao mesmo período do ano anterior, também se manteve estável.
O número de trabalhadores domésticos (6,2 milhões) apresentou-se estável, tanto em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, quanto frente ao mesmo período do ano anterior, maio a julho de 2015.
O contingente de empregados no setor público (11,2 milhões) teve crescimento de 1,4%, mais 160 mil pessoas em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016. Frente ao mesmo período do ano anterior, não registrou variação estatisticamente significativa.
O número de empregadores (3,8 milhões) apresentou estabilidade em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 e redução de 4,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, menos 184 mil pessoas.
A categoria das pessoas que trabalhavam por conta própria (22,6 milhões) caiu 1,5% em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 (342 mil pessoas). Na comparação com o trimestre de maio a julho de 2015 constatou-se aumento de 2,4%, um acréscimo de 527 mil pessoas nessa condição.
Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, houve estabilidade em todos os grupamentos.
Na comparação com o trimestre de maio a julho de 2015, foi observada redução nos grupamentos indústria geral, 10,6% (-1,4 milhão de pessoas) e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, 9,8% (-1,1 milhão pessoas). E verificou-se aumento nos grupamentos de transporte, armazenagem e correio, 4,8% (205 mil pessoas); serviços domésticos, 3,5% (212 mil pessoas) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, 2,7% (408 mil pessoas). Os demais grupamentos não se alteraram.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 1.985, registrando estabilidade frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 (R$ 1.997) e declínio de 3,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.048).
Rendimento Médio Real de Todos os Trabalhadores

Rendimento Médio Real de Todos os Trabalhadores
Trimestre móvel20122013201420152016
nov-dez-jan
-
1.976
2.032
2.075
2.011
dez-jan-fev
-
1.987
2.053
2.075
1.994
jan-fev-mar
1.956
1.999
2.075
2.076
2.009
fev-mar-abr
1.970
2.005
2.073
2.066
1.997
mar-abr-mai
1.958
2.014
2.067
2.060
2.004
abr-mai-jun
1.959
2.032
2.036
2.065
1.979
mai-jun-jul
1.975
2.044
2.008
2.048
1.985
jun-jul-ago
1.978
2.052
2.017
2.037
jul-ago-set
1.977
2.051
2.040
2.040
10°
ago-set-out
1.972
2.058
2.055
2.031
11°
set-out-nov
1.970
2.050

2.048
2.015
12°
out-nov-dez
1.969
2.037
2.059
2.004
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua

Em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, houve queda do rendimento médio para os empregados no setor privado com carteira assinada (-2,1%) e para os trabalhadores domésticos (-1,7%), enquanto que, para os empregados no setor privado sem carteira assinada, houve expansão de 5,1%. Nas demais formas de posição na ocupação não houve variação estatisticamente significativa do rendimento médio do trabalho. Na comparação com o trimestre de maio a julho de 2015, os ocupados como empregado no setor privado com carteira assinada (-3,3%), empregador (-9,4%) e conta própria (-3,5%) tiveram queda no rendimento médio real habitual. Os empregados no setor privado sem carteira assinada e os empregados no setor público apresentaram acréscimos em seus rendimentos (6,1% e 3,5%, respectivamente). As demais categorias apresentaram-se estáveis.
Na comparação com o trimestre de fevereiro a abril de 2016, somente os grupamentos do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-2,0%) e dos serviços domésticos (-1,7%) apresentaram queda do rendimento médio. Os demais grupamentos permaneceram estáveis. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, os grupamentos que apresentaram quedas em seus rendimentos médios foram outros serviços (-6,0%) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-5,0%). Os demais não registraram variação significativa.
A massa de rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada em R$ 175,3 bilhões de reais, não apresentando variação significativa em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, e recuo de 4,0% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3243

ASTIN RATING. PORTAL G1. 30/08/2016. Desemprego no Brasil é o 7º maior do mundo em ranking com 51 países. Taxa desemprego subiu para 11,6% no trimestre encerrado em julho. África do Sul e Espanha lideram ranking elaborado pela Austin Rating.
Darlan Alvarenga
Do G1, em São Paulo

A taxa de desemprego subiu para 11,6% no trimestre encerrado em julho e atingiu o maior nível já registrado pela série histórica da Pnad Contínua do IBGE, que teve início em janeiro de 2012. Com isso, o desemprego no Brasil é o 7º maior do mundo em termos percentuais, junto com a Itália, segundo ranking global elaborado pela agência de classificação de risco brasileira Austin Rating.
O ranking compara os últimos índices oficiais de 51 países e inclui apenas países que divulgaram dados sobre desemprego referentes a junho ou julho.


Gráfico - desemprego por países (Foto: G1)

Pelo ranking, o desemprego no Brasil só perde para o registrado na África do Sul (26,6%), Espanha (19,9%), Montenegro (17,3%), Jordânia (14,7%), Croácia (13,3%) e Chipre (11,7%).
A taxa de desocupação brasileira supera a da zona do euro (10,1%) e também a de países como Ucrânia (10,3%), Colômbia (8,9%) Rússia (5,3%), China (4%) e México (4%). Veja lista completa mais abaixo.
Segundo o IBGE, a população desocupada no Brasil chegou a 11,8 milhões de pessoas em julho. No acumulado nos 7 primeiros meses de 2016, o país perdeu 623 mil empregos formais. Julho foi o 16º mês seguido de fechamento de vagas com carteira assinada.
"Podemos dizer que há no Brasil um Uruguai inteiro desempregado sem carteira assinada", afirma o economista-chefe da Austin Ratin, Alex Agostini, citando o total de 1,6 milhão de vagas perdidas em 2015 e a projeção de fechamento de outros 1,8 milhão de postos de trabalho em 2016.
Desemprego deve subir ainda mais
Para o economista, a tendência é que a taxa de desemprego continue a crescer – a Austin projeta uma taxa de 12,5% até dezembro – e que o Brasil suba posições no ranking até o final do ano. "É possível que o Brasil supere a Itália. A tendência é que o desemprego ainda continue crescendo porque a atividade econômica do Brasil ainda não chegou no fundo do poço", avalia.
Ele destaca que o processo de retomada da economia deverá ser lento e que o mercado de trabalho ainda vai demorar algum tempo para se recuperar e voltar a contratar em razão do elevado nível de ociosidade produzido pelo segundo ano consecutivo de recessão.
"Mesmo que os indicadores de confiança e intenção de investimentos já estejam demonstrando melhora, o processo de contratação de mão de obra só deverá ocorrer na medida em que o nível de utilização da capacidade instalada se recupere e atinja
os níveis observados na primeira metade de 2014. E, muito provavelmente, isso só deve acontecer entre o final de 2017 e início de 2018", afirma Agostini.
Projeções com base nas estimativas do mercado para o PIB (Produto Interno Bruto), apontam que só a partir de 2021 o Brasil deverá recuperar o nível de estoque de empregos formais do final de 2014, conforme reportagem publicada pelo G1.
Desemprego pelo mundo
Segundo o ranking, a taxa média de desemprego nos 51 paises analiados está em 7,4%. A maior é a da África do Sul (26,6%) e a menor a da Tailândia (1%).
"A África do Sul tem problemas econômicos profundos e teve, mais recentemente, problemas muito parecidos com os do Brasi, inclusive passou por um processo de impeachment (o presidente Jacob Zuma foi absolvido pelo parlamento). Estava crescendo muito anos atrás, mas sem estrutura, o que acabou gerando inflação, desequilíbrio fiscal, aumento da desconfiança e mais desemprego", explica Agostini.
Do top 10 do ranking, 6 são países da Europa. "Países como Itália e Espanha ainda sofrem as consequências da crise financeira de 2008 e 2009 e passam por um recuperação mais lenta por se tratar de economias mais frágeis do que uma França ou Alemanha", acrescenta.
Sobre a ausência da Argentina no ranking, o economista explica que os dados oficiais do país vizinho ainda são alvo de questionamentos, uma vez que ainda não foram auditados e que institutos independentes divulgam números diferentes. "Mas com certeza estão muito próximos aos do Brasil", afirma Agostini.

No último dia 23 de agosto, o instituto oficial de estatísticas da Argentina, em seu primeiro relatório sobre desemprego durante o governo de Mauricio Macri, informou que a taxa de desocupação no pais ficou em 9,3% no segundo trimestre.
Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostram que os jovens estão entre os mais atingidos pelo desemprego no mundo. A entidade estima que o índice mundial de desemprego na faixa entre 15 e 24 anos deve atingir 13,1% em 2016, contra 12,9% em 2015, o que corresponderá a um aumento de meio milhão de pessoas. Com isso, o desemprego deve se aproximar do nível recorde batido em 2013, que foi de 13,2%.

Ranking global de desemprego
(Base: Jun-Jul/2016)
1º    África do Sul: 26,6%
2º    Espanha: 19,9%
3º    Montenegro: 17,3%
4º    Jordânia: 14,7%
5º    Croácia: 13,3%
6º    Chipre: 11,7%
7º    Brasil: 11,6%
7º    Itália: 11,6%
8º    Eslovênia: 10,8%
9º  Ucrânia: 10,3%
10º  França: 9,9%
11º  Eslováquia: 9,4%
12º  Colômbia: 8,9%
13º  Polônia: 8,6%
14º  Marrocos: 8,6%
15º  Bélgica: 8,5%
16º  Irlanda: 8,3%
17º  Bulgária: 8,2%
18º  Áustria: 8,0%
19º  Finlândia: 7,8%
20º  Lituânia: 7,8%
21º  Peru: 7,1%
22º  Canadá: 6,9%
23º  Chile: 6,9%
24º  Luxemburgo: 6,4%
25º  Romênia: 6,4%
26º  Suécia: 6,3%
27º  Alemanha: 6,1%
28º  Filipinas: 6,1%
29º  Holanda: 6,0%
30º  Austrália: 5,7%
31º  República Tcheca: 5,4%
32º  Rússia: 5,3%
33º  Hungria: 5,1%
34º  Estados Unidos: 4,9%
35º  Noruega: 4,8%
36º  Israel: 4,7%
37º  Dinamarca: 4,2%
38º  China: 4,0%
39º  Taiwan: 4,0%
40º  México: 4,0%
41º  Coréia do Sul: 3,5%
42º  Hong Kong: 3,4%
43º  Malásia: 3,4%
44º  Suíça: 3,1%
45º  Japão: 3,1%
46º  Islândia: 2,9%
47º  Quirguistão: 2,3%
48º  Cingapura: 2,1%
49º  Macau: 1,9%
50º  Tailândia: 1,0%
Fonte: Austin Rating

FED. PORTAL G1. BLOOMBERG. 30/08/2016. Fischer, do Fed, diz que mercado dos EUA está perto do pleno emprego. Fischer não fez comentários sobre próxima elevação dos juros pelo Fed. Yellen acredita que aumento da taxa ficou mais forte nos últimos meses.
Da Reuters

O mercado de trabalho dos Estados Unidos está perto do pleno emprego e o ritmo de aumentos da taxa de juros do Federal Reserve vai depender de quão bem a economia está, disse o vice-chair do Fed, Stanley Fischer, nesta terça-feira (30).
Em entrevista à TV Bloomberg, Fischer não fez comentários sobre o momento da próxima elevação dos juros pelo Fed, mas disse que "nós escolhemos o ritmo com base em dados", acrescentando que nos EUA "o emprego está muito próximo do pleno emprego."
A chair do Fed, Janet Yellen, disse na sexta-feira acreditar que a hipótese de um aumento da taxa de juros ficou mais forte nos últimos meses, comentários que Fischer afirmou serem consistentes com a visão de que o banco central norte-americano pode aumentar os juros em sua próxima reunião, em setembro.
Questionado sobre o dólar na terça-feira, Fischer disse que a força da moeda afetou a inflação nos EUA e os lucros das empresas, mas melhorias no mercado de trabalho mostraram que a economia tinha resistido a este contratempo.
O Fed tem sinalizado desde março que elevaria os juros duas vezes neste ano, mas os investidores têm sido céticos.

FED. BLOOMBERG. 30/08/2016. Fed’s Fischer Says Negative Rates Seem to Work in Today’s World. Fed's Fischer: We're Not Planning to Go to Negative Rates
 Jeanna Smialek.

Federal Reserve Vice Chairman Stanley Fischer said negative interest rates seem to be working in other countries, while reinforcing that they aren’t on the table in the U.S.
While the Fed isn’t “planning to do anything in that direction,” the central banks using them “basically think they’re quite successful,” Fischer said Tuesday on Bloomberg Television with Tom Keene in Washington. He reiterated that Fed rate increases will be data dependent without giving a specific timeline.
Fischer’s comments on negative rates come days after Chair Janet Yellen left the subject out of a speech on the future U.S. monetary policy toolkit, suggesting that they’re not an option that’s up for discussion at the Fed. Fischer is a former Bank of Israel governor and a prominent figure in international economics, so his remarks constitute an important acceptance that the unconventional and often controversial policy might be working in other jurisdictions.
“We’re in a world where they seem to work,” Fischer said, noting that while negative rates are “difficult to deal with” for savers, they typically “go along with quite decent equity prices.”
Fischer’s assessment compares with the views of Mark Carney, the governor of the Bank of England, who earlier this month rejected the idea of negative rates as an effective option. “What we’ve seen in other countries is, to be honest, they’ve got this a bit wrong,” Carney said in a radio interview in early August.
Swiss National Bank President Thomas Jordan has said that negative rates are “absolutely necessary” in his country.
Boosting Inflation
The European Central Bank and the Bank of Japan are relying on stimulus packages that include a negative deposit rate to fuel inflation and revive the economy. ECB President Mario Draghi and BOJ Governor Haruhiko Kuroda have both argued that they have the scope to cut rates further below zero if needed, even as the debate about risks and side effects of the policy gains momentum.
Fischer said that the decisions foreign central banks are making also affect the U.S.
“We’re dealing with interconnectedness, and we are probably the most important of the central banks, but the European Central Bank is operating in about the same level of GDP, and what it does matters a great deal,” Fischer said.
While other central banks ease policy, Fed officials are trying to assess whether they’re close enough to achieving their dual mandate of stable prices -- which they try to hold near 2 percent -- and full employment to justify their second interest-rate increase since the global financial crisis. They moved initially in December, but their plans for subsequent rate increases have been derailed by international developments and a spattering of weak U.S. data points.
Data Dependence
Fischer said incoming economic data will determine the trajectory of rate increases.
“The work of the central bank is never done, and I don’t think you can say ‘one and done’ and that’s it,” he said. “We can choose the pace, but we choose the pace on the basis of data that’s coming in.”
Fischer said that the U.S. is close to full employment even as the dollar has strengthened, and while there’s some pessimism about the pace of expansion, “that problem is largely about productivity growth, something which is very hard to control by policy makers. It depends enormously on what private individuals are doing in their companies, and it’s very slow at the moment.”
Click here to listen to a podcast with economist Robert Gordon about productivity growth.
Fischer said he expects productivity growth will accelerate eventually, because “remarkable things” are going on in technology that are not yet reflected in the data.
The policy-setting Federal Open Market Committee meets next on Sept. 20-21 in Washington. The meeting will be followed by a press conference with Yellen and by a fresh set of economic projections by policy makers.

SEE VIDEO INTERVIEW AT: http://www.bloomberg.com/news/articles/2016-08-30/fed-s-fischer-says-negative-rates-seem-to-work-in-today-s-world

FIESP. 30/08/2016. INDICADOR DE NÍVEL DE ATIVIDADE DA INDÚSTRIA CAI 0,6% EM JULHO. Queda acumulada do INA de janeiro a julho foi de 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado
Bernadete de Aquino, Agência Indusnet Fiesp

O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista registrou queda de 0,6% em julho, na comparação com o mês anterior (com ajuste sazonal). Nos últimos sete meses, a retração acumulada ficou em 9,9%, em relação ao mesmo período de 2015.

Os dados são de pesquisa do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon) divulgada nesta terça-feira (30/8).

O diretor do Depecon, Paulo Francini, prefere não falar em otimismo com o atual cenário, mas em melhora, com uma certa dúvida, por falta de sinais claros de retomada na economia brasileira. “Não há vitalidade para chegarmos no fundo do poço e subir com força e vigor. O que vemos é a possibilidade de um futuro breve mais para a estabilidade do que para o crescimento”, afirma.

A projeção para o INA é fechar 2016 com retração de cerca de 6,4%, depois de ter registrado -6,2% em 2015 e -6,0% em 2014

Setores

Em julho, o INA se destacou negativamente em três setores industriais. Alimentos teve queda de 1,4% em comparação com o mês de junho, na série já dessazonalizada. No Total de Vendas Reais a retração foi de 8,7%, enquanto as Horas Trabalhadas na Produção caíram 0,2%. O NUCI, por sua vez, se expandiu 0,5 p.p.

A retração do setor de químicos foi de 1,6%, na comparação com junho, descontada a sazonalidade. O resultado foi influenciado, principalmente, pelas quedas de 8,4% da variável Total de Vendas Reais e de 0,6 p.p. do NUCI, mas a variável Horas Trabalhadas na Produção registrou leve alta, de 0,2%.

O setor de borracha e material plástico, que são insumos, em especial, para a cadeia automobilística, mais uma vez apresentou retração. Desta vez, a queda do INA foi de 1,5% em julho, na comparação com o mês anterior, sem os efeitos sazonais. A queda das Horas Trabalhadas na Produção foi de 2,8%, e o NUCI registrou a contração de 0,3 p.p.. A variável Total de Vendas Reais, por sua vez, cresceu 2,8%.

Sensor

A pesquisa Sensor de agosto fechou em 49,1 pontos, sem influências sazonais, com avanço em relação a julho, quando atingiu 48,7 pontos. Como está abaixo dos 50,0 pontos, sinaliza queda da atividade industrial para o mês.

Dos cinco indicadores analisados, três registraram aumento de pontos, e dois mostraram estabilidade. No Emprego, houve avanço, de 47,0 para 48,2 pontos no mês. O número, abaixo dos 50,0 pontos, ainda indica a expectativa de demissões. Registrou avanço também a variável Mercado, que foi de 46,6 para 47,7 pontos no mês, ainda abaixo do nível de 50,0 pontos. E, por fim, a variável Vendas, que subiu de 47,3 para 50,0 pontos, indica estabilidade para as vendas nos mercados interno e externo em agosto.

SENSOR FIESP

Desde junho de 2006, a FIESP instituiu uma nova pesquisa qualitativa de conjuntura econômica chamada SENSOR FIESP. O objetivo desse levantamento é ter informação do andamento da atividade da industria de transformação durante o mês corrente da coleta de dados, eliminando as defasagens de tempo das tradicionais pesquisas de conjuntura.

Para a composição da amostra, agrupou-se os segmentos da atividade da indústria de transformação em 9 macro-setores e escolheu-se mais de duas das maiores empresas de cada macro-setor.

As empresas respondem questões relativas ao mercado, vendas, exportação, estoques, emprego e investimento. As respostas recebem pontuação que varia de 0 a 100; sendo que resultados acima de 50 pontos revelam expectativas positivas (aceleração em relação ao mês anterior) e abaixo; negativas (desaceleração em relação ao mês anterior).

OBS: A variável “Estoque” deve ter diferente interpretação: leituras superiores a 50 pontos indicam estoque abaixo do desejável, ao passo que inferiores a 50 pontos indicam sobrestoque.

Pesquisa Sensor: http://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/sensor-fiesp/

FGV. IBRE. 30/08/2016. Índices Gerais de Preços. IGP-M. IGP-M recua em agosto

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,15%, em agosto. Em julho, o índice variou 0,18%. Em agosto de 2015, a variação foi de 0,28%. A variação acumulada em 2016, até agosto, é de 6,25%. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 11,49%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,04%. No mês anterior, a taxa foi de -0,01%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,15%, em agosto. Em julho, este grupo de produtos mostrou variação de 1,41%. Contribuiu para este recuo o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 3,00% para 0,27%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,22%. Em julho, a taxa foi de 1,22%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou -0,36%. Em julho, a taxa foi de 0,28%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura,cuja taxa de variação passou de 0,29% para -0,76%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,50%, ante 0,27%, em julho.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 0,34%, em agosto. Em julho, o índice registrou variação de -1,96%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: milho (em grão) (-11,19% para 5,27%), minério de ferro (-9,17% para 3,21%) e laranja (-4,50% para 5,12%). Em sentido oposto, destacam-se: soja (em grão) (-3,68% para -8,51%), bovinos (0,59% para -1,70%) e café (em grão) (4,99% para -0,20%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,40%, em agosto, ante 0,29%, em julho. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (0,44% para 0,66%).  Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item frutas, cuja taxa passou de -11,91% para 2,10%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (-0,04% para 0,27%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,67% pra 0,76%), Educação, Leitura e Recreação (0,62% para 0,83%), Comunicação (0,16% para 0,39%) e Vestuário (-0,07% para 0,07%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: gasolina (-1,02% para 0,16%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,11% para 1,98%), show musical (2,08% para 9,29%), tarifa de telefone móvel (0,19% para 1,46%)e roupas (-0,27% para -0,04%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,13% para 0,01%) e Despesas Diversas (0,58% para 0,10%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: condomínio residencial (0,48% para -0,30%) e alimentos para animais domésticos (2,51% para 0,20%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em agosto, variação de 0,26%, abaixo do resultado de julho, de 1,09%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,12%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,26%. No mês anterior, este grupo variou 1,93%.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5557F25F20156DAFEEB03535F

BACEN. COPOM. PORTAL G1. BC começa hoje reunião sobre juros; para analistas, taxa continua em 14,25%
Do UOL, em São Paulo 

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central começa nesta terça-feira (30) uma reunião de dois dias para decidir a Selic, a taxa básica de juros do país. Esse será o sexto encontro do Copom neste ano.

A taxa está em 14,25% ao ano desde julho do ano passado. Nas últimas oito reuniões, o BC decidiu manter a Selic no mesmo nível. É o período mais longo de estabilidade desde que o regime de metas de inflação foi implantado, em 1999.

A tendência é que a taxa seja mantida nesta semana, na opinião da maioria dos analistas de mercado consultados pelo BC para o Boletim Focus e também na avaliação de economistas consultados pela agência de notícias Reuters.

Ainda de acordo com pesquisa da Reuters, a taxa deve cair 0,25 ponto percentual em outubro e 0,50 em novembro, chegando ao fim deste ano a 13,5%.

Juros X Inflação
Os juros são usados pelo Banco Central para tentar controlar a inflação. De modo geral, quando a inflação está alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e forçar os preços a caírem. Quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para estimular o consumo.

A meta é manter a inflação em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de 2 pontos, ou seja, pode variar entre 2,5% e 6,5%.

Porém, a inflação está bem acima desse limite máximo: chegou a 8,74% em 12 meses, segundo os dados mais recentes do IPCA, referentes a julho.

Subir os juros seria uma opção para tentar conter a alta de preços, mas os juros já estão altos e, além disso, o país está em recessão. Uma nova alta poderia fazer a economia encolher ainda mais.

Juros para o consumidor são mais altos
A Selic é a taxa básica da economia e serve de referência para outras taxas de juros (financiamentos) e para remunerar investimentos corrigidos por ela.

Ela não representa exatamente os juros cobrados dos consumidores, que são muito mais altos.

Segundo os últimos dados divulgados pelo BC, a taxa de juros do cheque especial subiu em julho e atingiu 318,4% ao ano, e os juros do rotativo do cartão de crédito ficaram em 470,7% ao ano.

PORTAL UOL. 30/08/2016. EUA e Cuba restabelecem voos regulares após mais de 50 anos
EFE

Miami, 30 ago (EFE).- A companhia aérea americana JetBlue realizará na quarta-feira o primeiro voo regular dos EUA a Cuba em 50 anos, após o reatamento das relações diplomáticas entre ambas nações em julho de 2015.

O histórico voo, que partirá durante a manhã do Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale/Hollywood (FLL), ao norte de Miami, e pousará no aeroporto Abel Santamaría, da cidade de Santa Clara, será um dos 110 diários diretos que foram aprovados neste ano pelo Departamento de Transporte dos EUA (DOT) a Cuba.

Neste voo inaugural estará o secretário de Transporte americano, Anthony Foxx, que esteve na ilha em fevereiro para fechar o acordo que restabeleceu os voos comerciais regulares entre ambos países.


Trata-se de 20 voos a Havana e 90 a outras cidades cubanas, que partirão em sua maioria do sul da Flórida, onde se concentra a maior população de origem cubana no país.

Nestas rotas poderão viajar americanos que estejam classificados em qualquer uma das 12 categorias de viagens para Cuba permitidas pelo governo dos EUA, na tentativa de suavizar o embargo econômico imposto por Washington a Havana e que proíbe seus cidadãos de viajarem a Cuba como turistas.

As razões de viagens autorizadas para americanos estão relacionadas com atividades culturais, empresariais, educacionais e jornalísticas.

O DOT autorizou em junho passado a JetBlue, American Airlines, Frontier, Silver Airways, Southwest e Sun Country viajarem desde Fort Lauderdale, Miami, Chicago, Filadélfia e Mineápolis a nove cidades de Cuba, sem incluir Havana.

Estas são Camagüey, Cayo Coco, Cayo Largo, Cienfuegos, Holguín, Manzanillo, Matanzas, Santa Clara e Santiago de Cuba.

Com a aprovação destas rotas, o governo dos EUA afirmou que procura "reunir as famílias cubano-americanas e fomentar a educação e as oportunidades para as empresas americanas de todos os tamanhos".

No caso da JetBlue, esta terá inicialmente rotas desde Fort Lauderdale a Santa Clara, Camagüey e Holguín, cuja frequência irá aumentando até ser diária no final do ano, e prevê viajar também a Havana, uma vez o DOT outorgue as autorizações definitivas para a capital cubana.

Devido às solicitações de linhas aéreas para viajar a Havana triplicarem as estabelecidas por ambos governos, sua adjudicação demorou mais dos previsto.

Por ora, o DOT acordou em julho passado que autorizará voos à capital cubana a oito companhias aéreas saindo de Miami, Fort Lauderdale, Orlando e Tampa, na Flórida, além de Newark, New York City, Charlotte, Atlanta, Houston e Los Angeles.

A JetBlue, que viajará para Cuba em aviões Airbus A320, com capacidade para 220 passageiros, precisou que suas tarifas partirão de US$ 99 por trajeto e incluem o seguro médico que exige o governo cubano.

FARM FUTURES. REUTERS. 30/08/2016. Plantio de soja dos EUA deve aumentar em 2017, com queda no milho, diz Farm Futures

BOONE, Iowa (Reuters) - Os agricultores norte-americanos planejam aumentar o plantio de soja em 2017 para uma máxima histórica, incentivados pela demanda robusta pela oleaginosa, reduzindo a área plantada de trigo e milho, de acordo com uma pesquisa com produtores divulgada pela revista Farm Futures nesta terça-feira.

Os produtores vão plantar 84,4 milhões de acres de soja na próxima primavera no Hemisfério Norte, acima dos 83,7 milhões em 2016, e 93,1 milhões de acres de milho, abaixo dos 94,1 milhões neste ano, de acordo com a pesquisa.

Os preços baixos vão levar os agricultores a reduzir a área de trigo pela quarta temporada seguida para 49,1 milhões de acres, a mínima dos Estados Unidos desde 1970, de acordo com pesquisa online com 1.225 agricultores realizada no final de julho e início de agosto.

"Os agricultores mostram uma tendência de decisões de plantio baseada no que funcionou no ano anterior, e a soja foi rentável ​​para os produtores capazes de aproveitar as oportunidades de hedge neste verão", disse o analista sênior mercado de grãos da Farm Futures, Bryce Knorr, em um comunicado.

"As fortes compras da China também fornecem um suporte fundamental muito melhor para o mercado em comparação com o milho e o trigo, que têm falta de orientação na demanda", disse ele .

(Por Karl Plume)

OIA. REUTERS. 30/08/2016. OIA prevê déficit de açúcar no mundo maior na temporada 2016/17

LONDRES (Reuters) - A Organização Internacional do Açúcar (OIA) estimou nesta terça-feira um déficit global de açúcar de 7,05 milhões de toneladas, em sua primeira avaliação completa para a próxima temporada 2016/17.

O órgão inter-governamental também estimou que haverá um déficit de 5,74 milhões na temporada de 2015/16.

"A economia mundial do açúcar está enfrentando uma segunda temporada (de déficit) com uma diferença ainda maior entre a produção e o consumo mundial", disse a OIA em uma atualização trimestral.

(Por Nigel Hunt)

DÓLAR/ANÁLISE

BACEN. PORTAL G1. 30/08/2016. Dólar sobe à espera de conclusão de julgamento de impeachment e do Fed. Na véspera, moeda perdeu 1,21%, vendida a R$ 3,2323. Em agosto, dólar recua 0,32% e tem desvalorização de 18,1% no ano.
Do G1, em São Paulo

O dólar passou a subir ante o real nesta terça-feira (30), mantendo a tendência vista na véspera, com operadores à espera da conclusão do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Às 11h50, a moeda norte americana subia 0,79%, vendida a R$ 3,258.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:

  • Às 9h10, queda de 0,24%, a R$ 3,2244
  • Às 9h59, alta de 0,2%, a R$ 3,2390
  • Às 10h19, alta de 0,39%, a R$ 3,2451
  • Às 10h41, alta de 0,64%m a R$ 3,2532

De acordo com a Reuters, continuava no radar ainda o futuro movimento do Federal Reserve, banco central norte-americano, sobre sua taxa de juros. Nesta manhã, o vice-chair do Fed, Stanley Fischer, disse que a economia dos Estados Unidos está perto do pleno emprego e que o ritmo de alta de juros norte-americanos vai depender de quão bem está a economia.
Com taxas mais altas por lá, seriam atraídos para o país recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação a moedas energentes como o real.
Cenário local
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, disse nesta terça-feira que acredita que a votação final do impeachment ficará para quarta-feira.
Segundo a Reuters, operadores dão como certo seu afastamento definitivo, mas esperavam um sinal de força política de Michel Temer que comprove que será capaz de angariar apoio no Congresso Nacional a medidas de ajuste fiscal, após enfrentar dificuldades para fazê-lo enquanto presidente interino.
"A trégua da dúvida acabou e agora o governo tem que mostrar a que veio", escreveu o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, em nota a clientes, João Paulo de Gracia Corrêa.
Intervenção do BC
Nesta manhã, o BC vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.
Na véspera, o dólar caiu 1,21%, vendido a R$ 3,2323. No mês de agosto, tem variação negativa de 0,32%. No acumulado de 2016, a moeda recua 18,1%.

BACEN. PORTAL UOL. REUTERS. 30/08/2016. Dólar avança, vendido perto de R$ 3,25; Bolsa opera quase estável

O dólar comercial subia e a Bovespa operava quase estável nesta terça-feira (30). Por volta das 11h20, a moeda norte-americana avançava 0,69%, a R$ 3,254 na venda, e o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registrava leve queda de 0,01%, a 58.603,81 pontos. Investidores acompanhavam o julgamento final do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. Nesta manhã, o Banco Central voltou a atuar no mercado de câmbio. No exterior, o mercado aguardava novas pistas sobre quando os juros nos Estados Unidos poderão subir. (Com Reuters)

BACEN. REUTERS. 30/08/2016. Dólar sobe ante real, em mais um dia de baixo volume por impeachment e Fed

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subia frente ao real nesta terça-feira, em mais uma sessão de baixo volume de negócios enquanto investidores aguardavam o desfecho do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e novas pistas sobre quando o Federal Reserve, banco central norte-americano, voltará a elevar os juros.

Operadores não descartavam a possibilidade de novas ondas de volatilidade, reflexo da liquidez reduzida e da briga pela Ptax de agosto, taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para diversos contratos cambiais.

Às 10:41, o dólar avançava 0,66 por cento, a 3,2537 reais na venda, após recuar 1,21 por cento na véspera. O dólar futuro subia cerca de 0,7 por cento nesta manhã.

"Essa maratona do impeachment está chegando ao fim e o mercado mal pode esperar. Está na hora de virar a página", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, disse nesta terça-feira que acredita que a votação final do impeachment ficará para quarta-feira. Operadores dão como certo o afastamento definitivo de Dilma.

O foco agora se volta para os planos de ajuste fiscal do presidente interino Michel Temer, que vem enfrentando dificuldades para angariar apoio no Congresso Nacional. Muitos operadores esperam ver prova de força política.

"A trégua da dúvida acabou e agora o governo tem que mostrar a que veio", escreveu o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, em nota a clientes, João Paulo de Gracia Corrêa.

No cenário externo, dúvidas sobre quando o Fed voltará a elevar os juros mantinham alguma pressão sobre o apetite por ativos de risco.

O vice-chair do Fed, Stanley Fischer, afirmou nesta terça-feira que o mercado de trabalho dos EUA está perto do pleno emprego e o ritmo de aumento dos juros vai depender da saúde da economia. Ele não fez comentários sobre quando uma elevação poderia ocorrer.

Na semana passada, Fischer havia dito que o discurso recente da chair do Fed, Janet Yellen, era "consistente" com a possibilidade de aumento de juros em setembro. As declarações elevaram o dólar globalmente, já que eventual aperto monetário nos EUA reduz a atratividade de outros mercados.

Nesta manhã, o BC vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.

(Por Bruno Federowski)

BOVESPA/ANÁLISE

BOVESPA. PORTAL G1. 30/08/2016. Bovespa opera instável antes da votação de processo de impeachment. Na véspera, bolsa fechou em alta, apoiada em ações de Petrobras e Vale. Ibovespa subiu 1,55%, aos 58.610 pontos.
Do G1, em São Paulo

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera instável nesta terça-feira (30), véspera do dia em que senadores devem promover a votação sobre o julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Às 11h33, o principal índice de ações da bolsa, o Ibovespa, caía 0,1, aos 58.550 pontos.
"O volume continua muito baixo, o que explica um pouco o sentimento dos investidores em compasso de espera", disse à Reuters o analista da Guide Investimentos, Rafael Ohmachi.
Mais cedo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, disse na retomada da sessão de julgamento do impeachment que pretende encerrar a etapa dos debates orais nesta terça-feira ou, se preciso, na madrugada de quarta-feira, mas prevê que a votação final ocorra na manhã de quarta-feira.
"Amanhã, na primeira hora possível, nós iniciaremos o julgamento. Eu farei o relatório, depois teremos o encaminhamento e finalmente a votação. Portanto, as nossas previsões, salvo alguma alteração substancial, indicam que o julgamento se processará a partir de quarta-feira de manhã", disse Lewandowski.
Ohmachi, da Guide, acrescentou que os investidores também estão na expectativa por dados do mercado de trabalho da economia norte-americana, previstos para sexta-feira, o que se somava à cautela no curto prazo, uma vez que os números serão observados em busca de pistas sobre o momento da próxima alta de juros nos Estados Unidos.
Na segunda-feira, a bolsa fechou em alta, apoiada em ações como Petrobras e Vale e tendo como pano de fundo a reta final do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
O Ibovespa subiu 1,55%, aos 58.610 pontos.

US ECONOMICS

DoC. 08/30/2016. U.S. Secretary of Commerce Penny Pritzker and White House National Economic Council Director Jeff Zients Host Entrepreneurship Roundtable with the Government of India and Leadering Entrpreneurs. Discussion focused on the importance of supporting our countries’ entrepreneurs; the 2017 Global Entrepreneurship Summit to be hosted in India; and prospects for launching an Indian Entrepreneurship Ambassadors program

On August 29, 2016, U.S. Secretary of Commerce Penny Pritzker and White House National Economic Council Director Jeff Zients co-hosted a roundtable discussion in New Delhi with NITI Aayog CEO Amitabh Kant to discuss the current state of innovation and entrepreneurship in India and existing policies and programs designed to help Indian entrepreneurs, with a focus on how the U.S. and India can work together to strengthen bilateral ties in the area of innovation and entrepreneurship. The event was held on the sidelines of the U.S.-India Strategic and Commercial Dialogue (S&CD) and the outputs of the discussion will be reflected in the S&CD proceedings.

The roundtable also provided a forum to exchange ideas between the U.S. and Indian governments on how to deliver tangible results from India’s hosting of the 2017 Global Entrepreneurship Summit (GES) and build momentum and private sector interest in the 2017 GES.

Finally, the roundtable provided an opportunity for Secretary Pritzker to present the highly successful U.S. Presidential Ambassadors for Global Entrepreneurship (PAGE) initiative (www.commerce.gov/PAGE), which deploys some of the United States’ most dynamic business leaders to inspire the next generation of entrepreneurs around the world and provides tools to help new businesses succeed in the U.S. A similar Indian Entrepreneurship Ambassadors program customized to meet needs identified by the Government of India would advance Prime Minister Modi’s “Start-Up India” initiative and facilitate closer ties between Indian and American entrepreneurs.

Secretary Pritzker stated that, “We are thrilled that the next Global Entrepreneurship Summit (GES) will be held here in India. Since its inception in 2010, the GES has helped more than 17,000 global entrepreneurs and innovators connect with one another, share ideas, access capital, find mentors, and start new ventures.

"In both the United States and India, we know that a culture and laws that support innovation is critical to economic growth and job creation. The 2017 GES will be a significant opportunity to highlight how our governments can serve as a partner to entrepreneurs by promoting and enacting policies and programs that help our innovators thrive.

"Finally, as chair of the United States' Presidential Ambassadors for Global Entrepreneurship initiative, I am particularly excited that India will be creating a similar program modeled after our own.

This type of effort will create opportunities for India's most successful entrepreneurs to mentor and inspire a younger generation, leading to more creativity, innovation, job creation, and economic growth."

Referring to the prospects of developing an Indian Entrepreneurship Ambassadors program modeled on the U.S. PAGE Program, NEC Director Zients said, "Supporting entrepreneurship and innovation is vital to both our economies and it's an area where policy makers in both the United States and India are making changes to support creativity and job creation. We're excited to work with the Government of India on GES 2017 and find new opportunities to ensure entrepreneurs have the tools, skills, networks, and policy ecosystems that allow them to start and scale their ventures."

The entrepreneurs participating in the roundtable represented the diversity of Indian business in terms of age, gender, sector, and geography, and have an interest in mentoring young entrepreneurs and helping India to achieve the goals of the “Start-Up India” initiative. Among others, participants included Kunal Bahl, one of the founders of Snapdeal, as well as women entrepreneurs like Chetna Gala Sinha, Chairperson of Mann Deshi Bank, which provides financial empowerment to women in rural villages, and Richa Bajpai, Co-Founder of NextGen, India’s first and only Venture Capital funded company in the CSR space. Other participants included Milind Kamble, Founder and Chairman of the Dalit Indian Chamber of Commerce and Industry, who was honored in 2013 with a Padma Shri for his contributions in the field of trade and industry; Greg Moran, a U.S.-born expatriate who has carved out a successful niche business in India with his Bengaluru-based company Zoomcar; and Samar Singla, the 30 year old serial entrepreneur who launched the rickshaw aggregation business Jugnoo.

List of Participants: 

Government of India

  • Amitabh Kant, CEO of NITI Aayog
  • Dr. Y.S. Malik, Special Secretary, NITI Aayog
  • Prof. Ashutosh Sharma, Secretary, Department of Science & Technology
  • Dr. K. VijayRaghavan, Secretary, Department of Biotechnology
  • Dr. K.K. Jalan, Secretary, Ministry of Micro Small and Medium Enterprises

U.S. Government

  • Ms. Penny Pritzker, Secretary of Commerce
  • Mr. Jeff Zients, Director of the National Economic Council, White House
  • Mr. Richard Verma, U.S. Ambassador to India
  • Mr. Arun Kumar, Assistant Secretary for Global Markets, U.S. Department of Commerce
  • Mr. Ziad Haider, Special Representative for Commercial and Business Affairs, U.S. Department of State

Private Sector

  • Mr. Greg Moran, Co-founder, Zoomcar
  • Ms. Radhika Aggarwal, Co-founder, ShopClues
  • Mr. Shashank ND, Founder, Practo Technologies
  • Mr. Naren Gupta, Founder, Nexus Ventures
  • Ms. Chetna Gala Sinha, Chairperson, Mann Deshi Bank
  • Mr. Samar Singla, CEO, Jugnoo
  • Mr. Milind Kamble, Founder Chairman, Dalit Indian Chamber of Commerce & Industry (DICCI)
  • Ms. Richa Bajpai, Co-founder, NextGen
  • Mr. Sanjeev Bikhchandani, Founder, Naukri.com
  • Mr. Jose Dominic, CEO, CGH Earth Group
  • Mr. Jawed Habib, Founder, Jawed Habib Hair & Beauty Ltd.   
  • Mr. Kunal Bahl, Co-founder, Snapdeal



DoC. 08/30/2016. U.S. Secretary of Commerce Penny Pritzker Delivers Remarks at U.S.-India Business Council Dinner in New Delhi

Yesterday, U.S. Secretary of Commerce Penny Pritzker delivered remarks at the U.S.-India Business Council (USIBC) Dinner in New Delhi. Secretary Pritzker underscored the central role of the private sector in the U.S.-India commercial relationship and the Department of Commerce’s work to integrate industry into the policymaking process through the U.S.-India CEO Forum and the U.S.-India Strategic and Commercial Dialogue.

Remarks

Good evening. Let me first express my gratitude to Dr. Mukesh Aghi and the U.S.-India Business Council for arranging this dinner. This Council and its members are an invaluable advocate for the U.S.-India economic relationship, and I want to thank you all for your support of the U.S.-India CEO Forum and the U.S. – India Strategic and Commercial Dialogue. In particular, I want to acknowledge the stellar leadership of our CEO Forum private sector co-chairs, Dave Cote and Cyrus Mistry.

While I have spent the last three years in government, I will always feel most at home among business leaders like you. When I took this job, President Obama asked me to serve as his bridge to the business community – not just in the United States but around the world. As co-chairs of the CEO Forum and the Strategic and Commercial Dialogue, Minister Sitharaman and I have worked closely together to ensure that the voice of business is not just heard, but that your ideas and concerns are actively incorporated into our policymaking.

We need you – as business leaders – to have a seat at the table. Because at the end of the day, you are the ones creating more jobs for our people, more prosperity for our communities, and stronger ties between our countries.

Take Honeywell’s expansion in India, for example. In 2002, Honeywell employed about 1,000 people in India. Today, it employs more than 12,500. The Honeywell India Technology Center is the company’s most advanced R&D facility outside the United States.

Or consider United Phosphorus Limited, a chemical manufacturer headquartered in Mumbai. The company recently announced that it would open its first U.S. production facility in Kingstree, South Carolina and create 65 new jobs. Cleary, when our countries do business together, it’s good for our economies, good for our people, and great for our relationship.


Tomorrow, at the U.S.-India CEO Forum and the Strategic and Commercial Dialogue, our private sectors and our governments will explore new ways to deepen our economic and commercial cooperation. Together, we have an opportunity to realize the promise and potential of the U.S.-India Economic Relationship. I hope that all of you, Indian and American, in government and in business, will join us in seizing this moment to keep our nations open for more business together. Thank you.

DoC. 08/30/2016. U.S. Secretary of Commerce Penny Pritzker Delivers Remarks at U.S.-India Strategic and Commercial Dialogue Plenary Session in New Delhi

Today, U.S. Secretary of Commerce Penny Pritzker addressed the joint plenary session of the second annual U.S.-India Strategic and Commercial Dialogue (S&CD).

Secretary Pritzker serves as co-chair of the S&CD with U.S. Secretary of State John Kerry, Indian Minister of External Affairs Sushma Swaraj, and India Minister of Commerce and Industry Nirmala Sitharaman. In January 2015, President Obama and Prime Minister Modi elevated the existing U.S.-India Strategic Dialogue to the Strategic and Commercial Dialogue to reflect the growing significance of the U.S.-India economic relationship. This is the first time the S&CD was held in India.

In her remarks, Secretary Pritzker discussed the progress made toward President Obama and Prime Minister Modi’s goal of increasing trade and investment between the United States and India five-fold. She highlighted the important role played by the Indian and American private sectors in reaching this goal and stressed that by linking the private and public sectors, the U.S. and India can generate economic growth and job creation. 

Remarks

Thank you, Minister Sitharaman. It is my honor to serve with you as co-chair of the U.S.-India Strategic and Commercial Dialogue, along with Secretary Kerry and Minister Swaraj. I would also like to extend my thanks to the private sector co-chairs of the U.S.-India CEO Forum, Honeywell CEO Dave Cote and Tata Chairman Cyrus Mistry.

Before I begin, I want to congratulate the Modi Government on a series of recent reforms – in particular, passage of the bipartisan Goods and Services Tax. This is an extraordinary accomplishment that has the potential not only to accelerate growth but to transform the business climate here in India. Once implemented, it will create more opportunities for both Indian and American firms. 

During President Obama’s historic visit to India for the 2015 Republic Day celebration, he and Prime Minister Modi tasked us with a simple yet ambitious goal: to elevate our commercial relationship to the same level as our strategic ties. At that time, we committed to increasing our trade and investment relationship five-fold to $500 billion, aspiring to make it one of the largest in the world. To achieve this aim, our governments are focused on:

  • Making it easier to do business between the United States and India;
  • Developing India’s smart cities and addressing India’s infrastructure needs;
  • Building bridges between our innovators and entrepreneurs; and
  • Better aligning U.S. and Indian standards.           

In a short time, we have seen how this Dialogue can make us stronger economic partners.

Our challenge for this year’s S&CD is to think bigger, act bolder, and continue to deliver real results. As Prime Minister Modi said in his recent address to the United States Congress – and I quote – “let us work together to convert shared ideals into practical cooperation.” He is truly a man after my own heart. In today’s commercial session, we will advance our “practical cooperation” on the four streams of work we began last year. In addition, we will undertake a new effort: the joint promotion of travel and tourism.

Bringing more Indians and more Americans together is good for our economies, good for our people, and great for our relationship. In that spirit of partnership, this year, we will also focus on connecting Indian and U.S. companies looking for investment opportunities with local leaders and economic development officials in the cities and states of both our countries. As a former business leader, I know that when a company is considering where to invest, they look at more than just the business climate in the country at large. They consider the skills of the local workforce, access to the needed supply chain, the quality of the regional infrastructure, proximity to the researchers at regional world-class universities, and so much more.

No one understands an area’s strengths better than its local leaders, and we believe that forging new partnerships at the state and regional level will yield great benefits for both Indian and American companies and communities.

In today’s increasingly interconnected world, these ties between government and business have never been more important. All of us here today share a common goal: we want to see the United States and India generate sustainable prosperity and implement policies that create jobs and economic growth for our citizens.             

But our governments cannot do this alone. Partnership with private sector leaders – the people who actually build companies, make investments, and create jobs – is essential to good policymaking. Both American and Indian business leaders have incredible insights into our economies and are helping us prioritize our policy changes. I firmly believe that their voices are a key reason for our progress through the S&CD over the last year. When we linked this Dialogue with the U.S.-India CEO Forum, we asked our CEOs to be more than just leaders of their respective companies. We asked them to serve as emissaries for a deeper, more strategic bilateral relationship between the United States and India – in essence, commercial diplomats.

Today, as we embark on the second S&CD, the strategic and commercial partnership between the United States and India has never been stronger. We trade more with each other. We invest more in each other. And we do more business together. However, we have more to do to reach the incredible potential that exists in our commercial relationship. I look forward to building upon the trust, openness, and honesty we have developed.

BEA. August 26, 2016. National Income and Product Accounts. Gross Domestic Product: Second Quarter 2016 (Second Estimate). Corporate Profits: Second Quarter 2016 (Preliminary Estimate).

Real gross domestic product increased at an annual rate of 1.1 percent in the second quarter of 2016. (table 1), according to the "second" estimate released by the Bureau of Economic Analysis. In the first quarter, real GDP increased 0.8 percent.

The GDP estimate released today is based on more complete source data than were available for the
"advance" estimate issued last month.  In the advance estimate, the increase in real GDP was 1.2
percent. With this second estimate for the second quarter, the general picture of economic growth
remains the same; revisions to the components of GDP are small (see "Updates to GDP" on page 2).
Real GDP: Percent Change from Preceding Quarter

Real gross domestic income (GDI) increased 0.2 percent in the second quarter, compared with an
increase of 0.8 percent in the first (revised). The average of real GDP and real GDI, a supplemental
measure of U.S. economic activity that equally weights GDP and GDI, increased 0.6 percent in the
second quarter, compared with an increase of 0.8 percent in the first (table 1).

The increase in real GDP in the second quarter primarily reflected positive contributions from personal
consumption expenditures (PCE) and exports that were partly offset by negative contributions from
private inventory investment, residential fixed investment, state and local government spending and
nonresidential fixed investment. Imports, which are a subtraction in the calculation of GDP, increased
(table 2).

The acceleration in real GDP in the second quarter primarily reflected an acceleration in PCE, a smaller
decrease in nonresidential fixed investment, an upturn in exports, and a smaller decrease in federal
government spending. These were partly offset by a larger decrease in private inventory investment and
downturns in state and local government spending, in residential fixed investment, and in imports.

Current-dollar GDP increased 3.4 percent, or $154.9 billion, in the second quarter to a level of $18,436.5
billion (table 1 and table 3). In the first quarter, current dollar GDP increased 1.3 percent, or $58.9
billion.

The price index for gross domestic purchases increased 2.1 percent in the second quarter, compared
with an increase of 0.2 percent in the first (table 4). The PCE price index increased 2.0 percent,
compared with an increase of 0.3 percent. Excluding food and energy prices, the PCE price index
increased 1.8 percent, compared with an increase of 2.1 percent (appendix table A).


Updates to GDP

The downward revision to the percent change in real GDP primarily reflected downward revisions to
state and local government spending and to private inventory investment and an upward revision to
imports. These were partly offset by upward revisions to nonresidential fixed investment and to PCE. For
more information, see the Technical Note.  For information on revisions, see
"Updates to GDP" on the additional information page at the back of this release.
                                           Advance Estimate          Second Estimate

                                           (Percent change from preceding quarter)
Real GDP                                         1.2                       1.1
Current-dollar GDP                               3.5                       3.4
Real GDI                                         ---                       0.2
Average of Real GDP and Real GDI                 ---                       0.6
Gross domestic purchases price index             2.0                       2.1
PCE price index                                  1.9                       2.0



For the first quarter of 2016, the percent change in real GDI was revised down 0.1 percentage point
from 0.9 percent to 0.8 percent based on newly available first-quarter tabulations from the BLS
quarterly census of employment and wages.

Corporate Profits (table 12)

Profits from current production (corporate profits with inventory valuation adjustment and capital
consumption adjustment [CCAdj]) decreased $24.1 billion in the second quarter, in contrast to an
increase of $66.0 billion in the first.

Profits of domestic financial corporations increased $7.2 billion in the second quarter, compared with
an increase of $8.1 billion in the first. Profits of domestic nonfinancial corporations decreased $58.2
billion, in contrast to an increase of $84.8 billion. The rest-of-the-world component of profits increased
$26.9 billion, in contrast to a decrease of $26.9 billion. This measure is calculated as the difference
between receipts from the rest of the world and payments to the rest of the world. In the second
quarter, receipts increased $19.8 billion, and payments decreased $7.1 billion.you.

FULL DOCUMENT: http://www.bea.gov/newsreleases/national/gdp/2016/pdf/gdp2q16_2nd.pdf


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LGCJ.: