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April 13, 2020


BRASIL



"PLANO MANSUETO" / Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda



MEconomia. 13/04/2020. NOTA INFORMATIVA. Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Nota esclarece pontos destacados na matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo no dia 11 de abril de 2020

A respeito da matéria publicada pela Folha de São Paulo no dia 11/04/2020, intitulada “Programa que salva emprego formal empobrece trabalhador, diz estudo”, o Ministério da Economia esclarece os pontos equivocados ali dispostos.

A reportagem erra ao falar que “reposição parcial do salário impõe perda severa a quem ganha de 3 a 4 mínimos”. A Medida Provisória tem como premissa a proteção da renda do trabalhador brasileiro. Quanto menor a renda do trabalhador, maior a proporção da renda mantida pela concessão do benefício emergencial. É exatamente por esse motivo que o artigo 12 da MP veda o acordo individual de redução de jornada acima de 25% para quem ganha acima de R$ 3.135,00. Para reduções maiores e suspensão do contrato de trabalho, só por meio da negociação coletiva, salvo para os trabalhadores que recebem acima do dobro do limite do RGPS (R$ 12.202,12) e com diploma superior, reconhecidos pela CLT como hipersuficientes, casos em que a liberdade de negociação individual já era maior.

O estudo veiculado na reportagem faz uma leitura equivocada da Medida Provisória. A reportagem cita exemplo de trabalhadores com remuneração média entre R$ 4.180 e de R$ 10 mil, mas diferentemente do que diz o texto, a MP 936/2020 não abre a possibilidade de suspensão contratual e nem de redução de jornada e salário maior que 25% por acordo individual. Este público está entre os trabalhadores que recebem três salários mínimos e dois tetos do RGPS, uma faixa que a MP somente permite a redução de 25% por acordo individual. Nos mesmos exemplos citados, dada a recomposição pelo governo e a redução de jornada permitida por acordo individual (25%) um trabalhador que recebe de R$ 4.180,00 teria 86% de sua renda preservada. No caso de um salário de R$ 10.000,00, a preservação de renda seria de 80%. Nos dois casos há aumento do salário hora, uma vez que a jornada de trabalho será reduzida em 25%. Para os que ganham até três salários mínimos, o benefício combinado com o pagamento do empregador recompõe de 100% até 70% do salário em caso de redução, que pode ser de 25%, 50% ou 70% - não há no programa a possibilidade redução de 75% por acordo individual, como diz a matéria.

Fica evidente o desconhecimento do pesquisador sobre o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, uma vez que a medida preserva a renda nas faixas em ele mesmo diz ser ideal - segundo ele “é desejável que essa proporção seja mais equilibrada, chegando a 70% ou 80% da renda”. Os que ganham menos terão sua renda integralmente preservada, enquanto 98,5% dos trabalhadores formais do mercado privado poderão negociar acordos individuais de redução de jornada que preservam até 70% de sua renda. Em todos os casos há aumento do salário/hora.

A Medida protege tanto os mais pobres, com taxas de reposição mais altas, reconhecidas pela reportagem e pelo próprio especialista consultado, como reforça os mecanismos de proteção dos trabalhadores que ganham entre 3 salários mínimos e até duas vezes o teto do RGPS. Além disso, para aqueles que ganham acima desse último patamar, a reforma trabalhista já havia reconhecido o conceito de hipersuficiente e permitido a realização de acordos individuais.

Em linhas gerais, a argumentação contrária à Medida Provisória, desconsidera dois pontos de proteção ao trabalhador: O primeiro é a garantia no emprego durante a adoção da redução de jornada e suspensão do salário, bem como a extensão dessa proteção em período idêntico ao negociado após o reestabelecimento das condições de jornada e de contrato. O segundo se refere à manutenção, em todas as hipóteses, da possibilidade de negociações e acordos coletivos.

Na semana em que a Medida Provisória foi editada, o mesmo especialista consultado, em suas redes sociais misturou os conceitos de elegibilidade do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, previsto na MP, com a elegibilidade do seguro-desemprego. O especialista, quando advertido, reconheceu publicamente o erro. Essa nova manifestação, mostra que a Medida Provisória não foi por ele analisada em profundidade, faltando o entendimento multidisciplinar dos campos do direito do trabalho, da negociação coletiva nas relações de trabalho e do mercado de trabalho.

Inúmeras experiências de proteção ao emprego têm sido lançadas no mundo, a maioria delas no sentido de proteção dos vínculos formais com taxas de reposição salarial que variam, em média, de 60% a 80%. No Brasil, isso não tem sido diferente. As medidas adotadas representam um conjunto de opções. Assim foram oferecidas alterações que buscaram o diferimento de impostos, facilitação e ampliação do acesso ao crédito, ampliação do teletrabalho, uso das férias (individuais e coletivas), bem como o direcionamento para qualificação. Além disso, as medidas contemplam a minimização das perdas salariais, sem qualquer redução no salário-hora, o que já é visto em outros países. Foram destinados mais de R$ 50 bilhões para os trabalhadores brasileiros nos próximos meses, buscando garantir sua renda e, principalmente, seu emprego. A pior alternativa para o trabalhador, para o empregador e para o Estado é a demissão. Portanto, além da preservação da saúde, o Governo tem como foco a proteção dos vulneráveis, dos empregos, da renda dos brasileiros, bem como das atividades empresariais que conduzirão a recuperação econômica nos meses pós-crise.

Portal Congresso em Foco. 13 abr, 2020. Novo Plano Mansueto terá impacto de até R$ 222 bilhões, diz Tesouro
Por Flávia Said

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto de Almeida, estima que o novo projeto de auxílio financeiro a estados terá impacto nas contas públicas entre R$ 148 bilhões e R$ 222 bilhões em 2020. A projeção consta de nota técnica divulgada pelo Ministério da Economia neste fim de semana (veja abaixo a íntegra).

“Esse conjunto extraordinário de recursos será todo financiado por meio do aumento do endividamento público, pois não há novas fontes de receitas em nenhuma esfera do setor público consolidado”, alerta o texto assinado pelo secretário que dá nome ao projeto original, Plano Mansueto.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estimou que o impacto do novo texto será de R$ 35 bilhões. No entanto, cálculos inicias da equipe econômica indicaram que o projeto vai comprometer R$ 180 bilhões do orçamento de 2020.

Segundo a nota técnica do Ministério da Economia, o déficit primário do setor público este ano deve ser de aproximadamente R$ 500 bilhões, valor próximo a 7% do PIB. A equipe adverte para um crescimento excessivo do déficit e da dívida pública.

“Assim, é importante que qualquer novo impacto fiscal seja debatido de forma cuidadosa para evitar um crescimento excessivo do déficit primário e da dívida pública do setor público além do estritamente necessário para reduzir os impactos econômicos e sociais da crise do Coronavírus e garantir os recursos necessários para o sistema de saúde de todos os entes da Federação”, diz o texto assinado pelo secretário.

Plano Mansueto

Inicialmente, o PLP 149/2019, construído pelo secretário do Tesouro, garantia auxílio financeiro a estados em crise empenhados com o ajuste fiscal. Em contrapartida, os governos estaduais se comprometeriam a limitar os gastos permanentes. Com a pandemia do novo coronavírus, o escopo do projeto foi alterado para garantir apoio emergencial a todos os estados.

De acordo com o presidente da Câmara, o objetivo do projeto original do Plano Mansueto ia ser distorcido se a votação ocorresse agora. “Hoje nós vivemos uma nova realidade: todos os estados estão passando por dificuldades”, disse ele. O Plano Mansueto precisará ser enfrentado provavelmente no segundo semestre, estimou Maia, mas no curto prazo todos os estados precisam recompor receitas para enfrentar a crise decorrente do novo coronavírus.

O novo texto suspende a dívida dos estados e do DF com a União, acaba com a obrigação de cumprimento do teto de gastos e concede perdão de multas decorrentes da suspensão de pagamentos. Também é criada compensação, por três meses, para a queda de arrecadação com o ICMS e o ISS. O substitutivo foi lido pelo relator, deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), na última quinta-feira (9) e a votação está prevista para amanhã (13).

Cenários

O impacto do texto sobre as finanças públicas em 2020 será de pelo menos R$ 105 bilhões, estima o Tesouro Nacional no cenário mais conservador. No entanto, cada ponto do projeto incluiria outros bilhões na conta.

Deputados debatem, por exemplo, a extensão do projeto a prefeituras, o que não está contemplado pelo texto até o momento. Se os parlamentares incluírem a concessão de operações de crédito para os municípios com uma regra semelhante à dos estados, o Tesouro estima um acréscimo de R$ 39 bilhões no custo.

Para o pior cenário, de impacto de R$ 222 bilhões, a nota considera a inclusão de assuntos não relacionados com o combate à covid-19, que aparecem no substitutivo.

Disputa política

Enquanto autoridades buscam acordo em torno do projeto, bolsonaristas têm utilizado as redes sociais para defender o texto original. A narrativa dos apoiadores de Bolsonaro é de que os deputados, liderados por Rodrigo Maia, fazem alarmismos sobre a pandemia de covid-19 para conseguir mais recursos federais.

O que está em jogo, na verdade, é a “paternidade” de medidas de mitigação dos efeitos da pandemia. Ao repassar o dinheiro aos governadores, Bolsonaro não terá facilidade em se apropriar do bônus política das medidas - como aconteceu, por exemplo, no caso do auxílio emergencial de R$ 600.

PLP 149/2019https://static.congressoemfoco.uol.com.br/2020/04/PLP-149-2019.pdf



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US ECONOMICS



CONSUMER PRICE INDEX / INFLATION



DoL. BLS. April 10, 2020. CONSUMER PRICE INDEX – MARCH 2020

The Consumer Price Index for All Urban Consumers (CPI-U) declined 0.4 percent in
March on a seasonally adjusted basis, the largest monthly decline since January
2015, the U.S. Bureau of Labor Statistics reported today. Over the last 12 months,
the all items index increased 1.5 percent before seasonal adjustment.

A sharp decline in the gasoline index was a major cause of the monthly decrease in
the seasonally adjusted all items index, with decreases in the indexes for airline
fares, lodging away from home, and apparel also contributing. The energy index
fell 5.8 percent as the gasoline index decreased 10.5 percent. The food index rose
in March, increasing 0.3 percent as the food at home index rose 0.5 percent.

The index for all items less food and energy fell 0.1 percent in March, its first
monthly decline since January 2010. Along with the indexes for airline fares,
lodging away from home, and apparel, the index for new vehicles declined in March.
The index for shelter was unchanged, with increases in the indexes for rent and
for owners’ equivalent rent offsetting the aforementioned decline in the index for
lodging away from home. Indexes that increased in March include medical care, used
cars and trucks, motor vehicle insurance, and education.

The all items index increased 1.5 percent for the 12 months ending March, a
notably smaller increase than the 2.3-percent increase for the period ending
February. The index for all items less food and energy rose 2.1 percent over the
last 12 months. The food index rose 1.9 percent over the last 12 months, while the
energy index declined 5.7 percent.

 Table A. Percent changes in CPI for All Urban Consumers (CPI-U): U.S. city
 average
                                                                               
                                                                               
                                  Seasonally adjusted changes from             
                                          preceding month                      
                                                                          Un-  
                                                                       adjusted
                                                                        12-mos.
                              Sep.  Oct.  Nov.  Dec.  Jan.  Feb.  Mar.   ended 
                              2019  2019  2019  2019  2020  2020  2020   Mar.  
                                                                         2020  
                                                                               
                                                                               
 All items..................    .1    .2    .2    .2    .1    .1   -.4      1.5
  Food......................    .2    .2    .1    .2    .2    .4    .3      1.9
   Food at home.............    .1    .2    .1    .0    .1    .5    .5      1.1
   Food away from home (1)..    .3    .2    .2    .3    .4    .2    .2      3.0
  Energy....................   -.8   1.7    .8   1.6   -.7  -2.0  -5.8     -5.7
   Energy commodities.......  -1.5   2.6   1.2   3.0  -1.6  -3.5 -10.4    -10.4
    Gasoline (all types)....  -1.5   2.7   1.2   3.1  -1.6  -3.4 -10.5    -10.2
    Fuel oil................   -.6   1.1   1.0   1.1   -.4  -8.5 -13.7    -20.1
   Energy services..........    .1    .7    .2   -.2    .6   -.3   -.5      -.5
    Electricity.............    .2    .6    .2   -.2    .4   -.1   -.2       .2
    Utility (piped) gas                                                        
       service..............   -.2   1.2    .5   -.5   1.0   -.9  -1.4     -2.9
  All items less food and                                                      
     energy.................    .2    .1    .2    .1    .2    .2   -.1      2.1
   Commodities less food and                                                   
      energy commodities....    .0   -.4   -.1    .0    .0    .2   -.3      -.2
    New vehicles............   -.1   -.1   -.1    .1    .0    .1   -.4      -.4
    Used cars and trucks....    .6  -1.2   -.7   -.4  -1.2    .4    .8       .1
    Apparel.................   -.3  -1.7    .6    .1    .7    .4  -2.0     -1.6
    Medical care commodities   -.1   1.0    .0   1.0   -.6   -.6    .0      1.3
   Services less energy                                                        
      services..............    .2    .3    .3    .2    .3    .2    .0      2.8
    Shelter.................    .3    .1    .3    .2    .4    .3    .0      3.0
    Transportation services     .2    .1    .0   -.1    .3    .3  -1.9      -.7
    Medical care services...    .4    .8    .4    .3    .3    .3    .5      5.5

   1 Not seasonally adjusted.

Food

The food index increased 0.3 percent in March, after rising 0.4 percent in February.
The index for food at home increased 0.5 percent in March, the same increase as the
prior month. All six major grocery store food group indexes increased in March. The
index for nonalcoholic beverages rose 0.9 percent, its third consecutive increase.
The index for fruits and vegetables rose 0.8 percent in March after being unchanged
in February.

The index for dairy and related products continued to rise, increasing 0.6 percent
in March after a 1.1-percent increase in February. The index for other food at
home also rose 0.6 percent over the month, and the indexes for cereals and bakery
products and for meats, poultry, fish, and eggs each increased 0.1 percent.

The index for food away from home rose 0.2 percent in March, the same increase as
the prior month. The index for limited service meals rose 0.4 percent, while the
index for full service meals was unchanged in March.

The food at home index increased 1.1 percent over the last 12 months. The index
for dairy and related products increased 3.7 percent over the last year. The index
for meats, poultry, fish, and eggs rose 2.3 percent, with the beef index increasing
3.8 percent. The indexes for nonalcoholic beverages and for other food at home both
rose 1.4 percent over the last 12 months, while the index for cereals and bakery
products increased slightly, rising 0.1 percent. The fruits and vegetables index
declined 1.9 percent, with the fresh fruits index falling 3.5 percent. The index
for food away from home rose 3.0 percent over the last year. The index for full
service meals increased 3.2 percent and the index for limited service meals rose
2.8 percent over the last 12 months.

Energy

The energy index declined 5.8 percent in March, its largest monthly decrease since
January 2015. The gasoline index fell for the third month in a row, declining 10.5
percent; before seasonal adjustment, gasoline prices fell 7.4 percent. The other
major energy component indexes also declined in March. The index for fuel oil
declined sharply, falling 13.7 percent. The index for natural gas fell 1.4 percent,
and the electricity index decreased 0.2 percent.

The energy index fell 5.7 percent over the past 12 months, its largest 12-month
decline since the period ending August 2016. The gasoline index decreased 10.2
percent, while the fuel oil index fell 20.1 percent. The index for natural gas
declined more modestly, falling 2.9 percent. The electricity index increased
slightly over the last 12 months, rising 0.2 percent.

All items less food and energy

The index for all items less food and energy decreased 0.1 percent in March. The
shelter index was unchanged in March. The indexes for rent and owners’ equivalent
rent both increased 0.3 percent, but were offset by a 6.8-percent decline in the
index for lodging away from home. The airline fares index declined sharply in March,
falling 12.6 percent following a 0.3-percent decline in February. The apparel index
fell 2.0 percent in March after rising in each of the prior 4 months. The index for
new vehicles fell 0.4 percent in March after rising in February.

The medical care index rose 0.4 percent in March, though its component indexes were
mixed. The index for physicians’ services rose 0.3 percent, and the index for
hospital services increased 0.4 percent. The prescription drugs index, however,
decreased 0.2 percent. The index for used cars and trucks increased 0.8 percent in
March, and the index for motor vehicle insurance rose 0.6 percent. The indexes for
education, recreation, tobacco, alcoholic beverages, and personal care all also
increased in March.

The index for all items less food and energy rose 2.1 percent over the past 12 months.
The shelter index rose 3.0 percent over the 12-month span, and the medical care
index rose 4.7 percent. Indexes that declined over the past 12 months include
airline fares (-10.6 percent), apparel (-1.6 percent), and new vehicles (-0.4
percent).

Not seasonally adjusted CPI measures

The Consumer Price Index for All Urban Consumers (CPI-U) increased 1.5 percent over
the last 12 months to an index level of 258.115 (1982-84=100). For the month, the
index decreased 0.2 percent prior to seasonal adjustment.

The Consumer Price Index for Urban Wage Earners and Clerical Workers (CPI-W)
increased 1.5 percent over the last 12 months to an index level of 251.375
(1982-84=100). For the month, the index decreased 0.2 percent prior to seasonal
adjustment.

The Chained Consumer Price Index for All Urban Consumers (C-CPI-U) increased 1.3
percent over the last 12 months. For the month, the index decreased 0.3 percent on
a not seasonally adjusted basis. Please note that the indexes for the past 10 to
12 months are subject to revision.

Coronavirus (COVID-19) Impact on March 2020 Consumer Price Index Data

The Consumer Price Index (CPI) program suspended data collection by personal visit
on March 16, 2020. When possible, data normally collected by personal visit were
collected either online or by phone. Additionally, data collection in March was
affected by the temporary closing or limited operations of certain types of
establishments. These factors resulted in an increase in the number of prices being
considered temporarily unavailable and imputed. While the CPI program attempted to
collect as much data as possible, many indexes are based on smaller amounts of
collected prices than usual, and a small number of indexes that are normally
published were not published this month. Additional information is available at

Specific information about the impact of COVID-19 on March 2020 CPI data collection is

FULL DOCUMENT: https://www.bls.gov/news.release/pdf/cpi.pdf

FED. REUTERS. BLOOMBERG. 13 DE ABRIL DE 2020. Clarida diz que Fed tem ferramentas para evitar deflação

WASHINGTON (Reuters) - O choque do coronavírus na economia dos Estados Unidos não levará o país a uma deflação prejudicial dada a resposta do Federal Reserve e seu poder de fazer mais, disse o vice-chairman do Fed, Richard Clarida, nesta segunda-feira.

“A demanda é impactada de maneira muito adversa. No líquido, é desinflacionária. Não acho que seja deflacionária. Acho que temos as ferramentas para manter a economia fora da deflação”, afirmou Clarida em entrevista à Bloomberg TV.

A distinção é importante. O Fed tem como meta uma taxa de inflação de 2% e um período de desinflação - onde os preços ainda estão subindo, mas em um ritmo mais lento - significa que ela está ficando ainda mais longe desse objetivo.

Porém, a deflação se refere a um problema mais crônico, em que bens e serviços estão ficando mais baratos, e tem sido associada a episódios econômicos mais graves, como a Grande Depressão. Com a queda dos preços, os salários tendem a recuar, e as famílias diminuem os gastos.

Clarida observou que, depois que as preocupações com o coronavírus se intensificaram em fevereiro e março, os analistas a princípio consideraram um choque potencial para a cadeia de suprimentos global devido ao seu impacto na manufatura chinesa.

Isso provavelmente faria com que os preços subissem.

Clarida disse que, em vez disso, foi um duro golpe para a demanda, que, embora profundo, é algo que ele acha que o Fed tem o poder de combater.

“Sempre achei que, se fôssemos afetados, seria um choque para a demanda agregada, e é isso que eu acho que é”, afirmou Clarida. “Estamos tentando compensar isso” com programas que incluem empréstimos a empresas menores e governos estaduais.

O Fed também reduziu sua taxa de juros para quase zero, e qualquer conversa sobre aumento está a “um longo caminho adiante”, disse Clarida.



CORONAVIRUS



U.S. Department of State. 04/10/2020. Briefing With Dr. William Walters, Deputy Chief Medical Officer for Operations; Principal Deputy Assistant Secretary Julie Chung, Bureau of Western Hemisphere Affairs; and Principal Deputy Assistant Secretary Ian Brownlee, Bureau of Consular Affairs On COVID-19: Updates on Health Impact and Assistance for American Citizens Abroad
  • Dr. William Walters
  • Julie J. Chung, Principal Deputy Assistant SecretaryBureau of Western Hemisphere Affairs
  • Ian G. Brownlee, Principal Deputy Assistant SecretaryBureau of Consular Affairs
MR BROWN:  Good afternoon, everyone, and thanks for joining today’s call.  Since January 29th of this year, the U.S. Department of State has coordinated repatriation of some 56,000 Americans from more than 100 countries.  To tell the story of the State Department’s historic effort to repatriate Americans from every corner of the globe, we have joining us for today’s on-the-record call Ian Brownlee, our Principal Deputy Assistant Secretary from the Bureau of Consular Affairs; Dr. William Walters, Deputy Chief Medical Officer for Operations from the Bureau of Medical Services; and Julie Chung, our Principal Deputy Assistant Secretary from the Bureau of Western Hemisphere Affairs.

By now you’re very familiar with PDAS Brownlee and Dr. Walters.  PDAS Chung has joined the call for the first time today having just returned on a repatriation flight from Peru to help shed some light on the effort to bring Americans home from that Andean nation.  Dr. Walters will begin with some opening remarks and turn it over to PDAS Chung.  Following that, PDAS Brownlee will give the latest repatriation figures, then we’ll take a few questions.  A reminder that this briefing is embargoed until the end of the call.

Dr. Walters, please go ahead.

DR WALTERS:  Good afternoon, everybody, and thanks again for the opportunity to update you with the latest statistics.  Currently there are a total of 55 cases domestically and one confirmed death.  Overseas the numbers are 285 confirmed cases; still holding at the previously reported three deaths, all within locally employed staff.  We extend our condolences to the employees and the families who’ve been affected by this virus, both those that have lost loved ones and those that are struggling in over 220 missions around the world.  With that, I’ll hand over to my colleagues.

MS CHUNG:  Good afternoon.  This is Julie Chung.  Thank you for the opportunity to brief.  I arrived back in the U.S. late last night after spending two weeks supporting our embassy team in Peru, so clearly an effort to get more than 6,800 Americans from all corners of Peru back home under extremely challenging circumstances.  Now that I’m back home – actually, I’m closer to home, as I’m currently self-isolating before reuniting with my family – I wanted to share some firsthand observations on our ongoing, around-the-clock work to repatriate U.S. citizens in Peru.  The entire mission in Peru came together to undertake this unprecedented repatriation effort.  Our volunteers included consular officers, military personnel from all branches, representatives from our U.S. Government agencies, and even family members who were volunteering.

And as a result, we have now successfully repatriated the vast majority of Americans in Peru who indicated that they wanted to return to the U.S.  The U.S. embassy has offered over 40 international flights, facilitated six international private charters, and facilitated three medevacs from Peru since the country closed its airspace on March 16th.  We have successfully repatriated Americans from a significant number of cities outside Lima, including Iquitos, Arequipa, Pucallpa, Puerto Maldonado, Trujillo, and all around in the Ica region.  And we also worked closely with the Peruvian coast guard to bring Americans by boat down a river in the jungle.  We hired buses to also bring Americans from coastal regions, and we’ve also used small U.S. Government aircraft to shuttle Americans from various cities around the country.

And so – and they’ve done all this while facing a really unique set of challenges in Peru given the extent of the restrictions driving the international airports closure.  The embassy team worked with airlines, local aviation authorities, police to create a system basically from scratch.  We used our own U.S. Government-owned hangar instead of the international airports’ facilites and we initially faced complications getting permits for flights due to the national quarantine and airport closure.  But the Peruvian Government has been cooperative in allowing expedited approvals, which allows for a more predictable schedule of flights.

We of course continue to improve communication to the U.S. citizens through social media, multiple MASCOT messages, and our website; we created a care response team to respond to emails and make direct calls to as many U.S. citizens as possible.

Now, we understand there’s still some groups of U.S. citizens who have requested assistance, and we will continue to work on getting them home.  At this point, the embassy has a good process for doing that.  So I delayed my departure from Peru already once to support our team’s efforts to set that process in motion.  And the U.S. mission throughout this process and beyond will continue to be led by a very senior Foreign Service officer, Charge Denny Offutt, who is continuing to lead the effort on the ground while Ambassador Urs continues to work these issues from Washington.

The U.S. Government is pressing for Peruvian Government concurrence to start commercially operated rescue flights in lieu of State Department chartered flights to repatriate the remaining Americans and we will continue to work with the Peruvian authorities and with the private sector to explore additional flight options.  But if you plan to return to the U.S., we have told the citizens we urge you to do so on available flights as soon as possible as we can’t guarantee when these flights will occur and when the international airport will reopen.  President Vizcarra has extended the national quarantine an additional two weeks until the end of April.

So I’ll be returning to my job in the bureau now that the repatriation efforts are starting to move to the next phase and we’ll look at other regions, other countries in the region.

So as of early this morning the department had repatriated nearly 30,000 U.S. citizens from Latin America and the Caribbean out of a total of 56,000 worldwide.  So we’re seeing now the highest levels of demand for repatriation shift over to the South and Central Asia region, but I’m proud of the tremendous work our Western Hemisphere team has achieved in repatriating the majority of U.S. citizens from the region back home.  We still have a lot of work to do, and I’ll be of course supporting our efforts to continue getting Americans home from places such as Colombia, Haiti, and Ecuador.

And I close by emphasizing that, as I’m sure PDAS Brownlee will say as well, that if you’re an American overseas and you’re still considering whether to come home, it’s time to make that call.  We are dedicated to serving U.S. citizens abroad, but we cannot guarantee that our repatriation efforts will continue indefinitely.

And with that, I’ll conclude.

MR BROWNLEE:  Thanks very much, Julie.  Ian Brownlee here again.  I’m really glad that Julie is here with us today.  She’s able to offer a unique and personal vantage point into how our repatriation’s been working on the ground.  And Peru is a great example.  Although it hasn’t been without challenges, it really highlights all the tremendous work our staff has been doing around the globe and around the clock, from start to finish, to overcome these challenges.  And we will, quote, “finish,” close quote, our State Department charted flights sometime soon.

The Secretary stated on Wednesday that timeline will be based on demand and resources.  Although there are still U.S. citizens in Peru who’d like to come home now and we are committed to seeing them home, the department is looking into how to transition out of the business of setting up direct charter flights and leave that to the ones who know how to do it best: commercial airlines.  (Inaudible) heard this all week and we think it’s the most sustainable (inaudible) model.  So keep watching this space.

To those Americans (inaudible) calling or emailing our embassies for help, we hear you.  We’re working to get you out.  Whether it’s on a commercial flight, State Department charter, or a commercially operated rescue flight, we will not rest until we have explored every possible option to assist.

I really don’t (inaudible) belabor the point about STEP, but it is truly crucial that every American overseas enroll in our Smart Traveler Enrollment Program at step.state.gov.  This is how they find out about the latest travel options out of the country and it’s how we find out that they are in the country at all.  Like I said, we’re working with commercial carriers to get more commercial flights out of – into Peru and the rest of South America.  We’d like to use this model for when we’re wrapping up our operation in other regions.

All of that information is on our embassy and consulate websites as soon as it’s ready.  If somebody has already enrolled in STEP, they will get an email with that information, so if one of your readers is not enrolled in STEP, encourage them to do so.  And if you’re thinking about coming home and there are flights available, get on that plane now.  With that, I look forward to your questions.

MR BROWN:  Okay.  For our first question, let’s go to Matt Lee.

QUESTION:  Hey there.  Thanks, and usual caveat:  I apologize for Elmo and Peppa Pig in the background if they’re there.

I’ve got two – I got two really brief ones, one for Doc Walters.  The one confirmed death domestically, can you be just a little bit more specific?  Was that in D.C. or in one of the satellite offices?

And then for PDAS Chung, on Peru, could you – I think you gave the number, but I might have missed it.  What’s the total number that have been repatriated from Peru?  And did you guys really – did you know – maybe I’m just ignorant – I had no idea there were so many Americans in Peru.  Were all of these people registered?  What do they do?  I mean, were there a lot of them who had not registered in STEP?  Were you surprised at the amount of demand?  Thank you.

DR WALTERS:  Okay, it’s Dr. Walters.  The one domestic case fatality was in New York City.

MS CHUNG:  Okay.  And to answer the other part of your question – who knew – I think exactly right, we – I think we did not realize there – that Peru would be basically the – globally, the largest number of repatriations.  Again, the number of Americans that are there and registered in STEP increased day by day as that – they closed the airport and closed the borders.

But I think the unparalleled scale of this was not expected by either the Peruvian Government or by the embassy, and you – I’ve seen all walks of life and every diverse kind of American citizen out there, everyone from backpackers, long-term residents, a lot of missionaries from the Latter-day Saints and other faiths.  We’ve had adventure travelers, teachers, basically just a wide swath of people who, because they were really surprised by the sudden closure of the borders overnight and the airport closure, and then immediately started to – many of them had – who had not registered for STEP had started to do so.  And so I think the scale of this is beyond any magnitude that we’ve seen before.

And in terms of the numbers, I think as of yesterday it was at over 6,800.  And when we started this, we thought it was about 5,000, so we’ve already gone beyond that amount.

QUESTION:  Thank you.

MR BROWN:  Okay.  For the next question, let’s go to Christina Ruffini.

QUESTION:  Sorry, I was too stupid to get my phone off mute.  I was wondering – I have kind of a more general question – I’m wondering what’s being done to coordinate with the countries in Latin America on a response to the virus.  We’re reading a lot about what’s going on in Ecuador.  Some of the images coming out of there are quite startling.  I’m wondering if you can give us any idea of some of the places that you’re most concerned about in the region and what the State Department is doing specifically in those areas to mitigate the virus.  Because obviously, spikes in those places would be more likely to impact the U.S. on a possible second wave.  Thank you, guys, so much.

MR BROWNLEE:  Christina, Ian Brownlee here.  I think we’re really going to have to take most of that question, because we are focused – I certainly am focused on repatriating Americans, and not – we’re not really addressing foreign assistance issues or that sort of question.  So we’ll have to take that question and get back to you unless somebody else on the line feels confident to answer it.  Over.

QUESTION:  I was hoping PDAS Chung could maybe take a swing at it.

MS CHUNG:  Well I think, as the – Secretary Pompeo has said, we have been focusing on the needs of the American citizens in the U.S.  But we do have CDC attaches throughout the region and around the world, and USAID programs are building ongoing health care systems and providing capacity to that.  In regard to specific COVID-related assistance, I think we’ll have to get back to you on that.

MR BROWN:  Thanks.  For the next question, let’s go to Michele Keleman.

QUESTION:  Thanks.  I actually had a question about those CDC personnel, because we’ve heard that almost all of them have left a place like Kenya.  I wonder if they’re part of the chief of mission personnel, are you – at embassies.  Are you seeing many of them returning home on these authorized departures?  Thanks.

MS CHUNG:  I don’t know about the specific CDC personnel, but actually I do have some additional information on some of the assistance in Latin America and the Caribbean.

So for instance, humanitarian assistance is being provided to Colombia in the amount of $8.5 million to survey the spread of the virus, provide water and sanitation supplies, manage the COVID-19 cases, and more.  And in Colombia, the U.S. has invested approximately $32 million in health for the past 20 years, and nearly 12 billion in total assistance in that same timeframe.

Another example is in Haiti.  We have provided $2.2 million in health assistance that will help the Haitian Government scale up its risk communication efforts, water and sanitation, prevent and control infections, manage COVID-19 cases, strengthen laboratories, and more.  And the U.S. has invested 1.8 million – I’m sorry, $1.8 billion in health in Haiti, and nearly 6.7 billion in total assistance over the past 20 years.

So these are just two of the examples that we have ongoing assistance but also some additional assistance as we address COVID cases.

MR BROWN:  Okay.  Next question, let’s go to Jennifer Hansler.

QUESTION:  Hi, thank you.  Could you please give us an update on how many folks you’re still tracking who might need help getting back from overseas?  And then do you feel that the airlines, specifically the major U.S. carriers, are doing enough to assist with these efforts on these charter repatriation flights?  And what more specifically are you asking them to help with?  Thank you.

MR BROWNLEE:  (Inaudible).  We are tracking (inaudible) – and you’ve heard me say it before, but I’ll say it again:  These numbers are somewhat fuzzy.  Julie went into this specifically with regard to Peru.  But we’re tracking about 20,000 who have indicated a desire to return to the United States.  Many people in Peru, India, and other places get a call from us saying we’ve got a seat for you on tomorrow’s flight, and then they say no thank you.  We’ve also found that many of these (inaudible) were entered in STEP by family members, so (inaudible) children of elderly parents in places like Peru are entering their parents —

QUESTION:  Mr. Secretary, I’m sorry to interrupt.  Would you mind repeating that?  It seemed to be breaking up a little bit.

MR BROWNLEE:  I’m sorry.  I’m explaining some of the uncertainty about these numbers.  (Inaudible) that in some cases the individual whose name is entered in STEP was not entered by that person but maybe by a family member who knew that person was living in, for example, Peru.  And then when we call the person and say we understand you want to leave, he says no, no, I’m at home here, I’m perfectly happy.  So again, the number is 20,000 but that remains somewhat – somewhat fuzzy.

We are working closely —

QUESTION:  And on –

MR BROWNLEE:  I’m sorry.  We’re working closely with the airlines.  A number of them have been assisting us.  So for example, United is working with us on the repatriations out of India.  We’re working with smaller ones in Central and northern South America.

I’m sorry, I’m getting a message saying I’m breaking up badly.  I think I better just stop it because, apparently, I’ve got a bad signal.  Can you hear me better now?

MR HARUTUNIAN:  Yes, that’s better.  Go ahead.

MR BROWNLEE:  Let me just (inaudible).  We are working closely with the airlines and we find they are being cooperative with us.  Over.

MS CHUNG:  And if I could just add to that – this is Julie – and from what I’ve seen in Peru as well, we have called individuals, emailed individuals who have confirmed, and many have changed their minds or canceled at the last minute.  And yesterday at the hangar – I was at the hangar and somebody changed their mind right before they boarded and said, actually, I do want to stay here and just wait it out here.

So again, we want to make sure we take care of every American, every individual counts, and helping them get home whether it’s through our U.S. Government charter or a privately arranged charter, but we do get a lot of indecision and people who have for various reasons, whether it’s COVID cases in the U.S. or other family reasons have changed their minds, and so that number remains inconsistent.

MR HARUTUNIAN:  Okay, next question.  Let’s go to Conor Finnegan.

QUESTION:  Hey, thanks for doing this.  I have a WHA question.  Mexico, Guatemala and Honduras and El Salvador too have all asked the U.S. to halt removals and deportations of migrants.  Can you update us on those discussions and whether or not the administration is doing that, is halting them, because it can risk the spread of COVID?  There was at least one case of a migrant being deported to Guatemala who later confirmed positive for COVID.  Thank you.

MS CHUNG:  I apologize —

DR WALTERS:  Our focus —

MS CHUNG:  Go ahead.

DR WALTERS:  Julie, unless you have an answer, my default would be that we cover that separately.  Our focus here is on repatriation efforts.

MS CHUNG:  Yeah, I’m sorry.  I apologize.  I’ve been on the ground in Peru for the past two weeks, so my entire focus has been on the – coordinating the Peru repatriations, but I’ll have to consult with my colleagues on that.

QUESTION:  Can I just follow up then with a different question?  On Tuesday there were, I think, 78 countries that you had repatriated Americans from.  Ian, I think you said today that there were now over a hundred or nearly a hundred.  Why the big jump in terms of numbers of countries where you’ve been able to repatriate folks?

MR BROWNLEE:  Yes, as of today, we’re looking at 101 countries.  This is really because we’re bringing more people out of Africa (inaudible) operations (inaudible) in Africa, including, for example, Mbabane, Eswatini, places like that that previously we had (inaudible).  So we’re getting some of the smaller pockets of U.S. citizens, so the overall number of countries is going up.  Over.

MR HARUTUNIAN:  Okay, thanks.  Next, Jessica Donati.

QUESTION:  Hi, I was wondering if you could just add some more details to the staffer who died in New York.  Was that an FSO and is that an American citizen?

DR WALTERS:  This was – the case involved a contractor and was not a U.S. direct hire, and I don’t have any other information available.

MR HARUTUNIAN:  Okay.  And next, Humeyra Pamuk.

QUESTION:  Hi, Dr. Walters.  My question was actually pretty much the same with Jessica’s and you just answered, but you sort of broke up as well.  You said – so I can hear it properly, you said it was the person who passed was a contractor and wasn’t an American?  Can you repeat that, please?  Thank you.

DR WALTERS:  No.  Yeah, what I said was that – sorry for the disruption.  The impacted individual was a contractor, was not a direct hire.  I don’t have any information on nationality.  And really, I don’t have any other information available.

MR HARUTUNIAN:  Okay, thanks.  Looks like our last question is from Abbie Williams.

QUESTION:  Hi.  Thanks for doing this.  I just wanted to follow up on what is happening in Moscow and the inability to coordinate with Aeroflot about getting American citizens on those planes.  I wondered if you thought there was any other motivation there, and if you could just kind of give us a general update.  Thanks.

MR HARUTUNIAN:  Ian, are you still on?

MR BROWNLEE:  Sorry, I was talking with the mute on.  I apologize.  I will repeat what I just said.  There have been several flights out of Moscow bringing – and I’m sorry, I don’t have the numbers at my fingertips, but hundreds of U.S. citizens out.  The embassy is reaching out through STEP and similar programs to U.S. citizens in Moscow and elsewhere to see if there’s interest in anybody else coming home.  So that’s where we are on Russia.  Over.

MR BROWN:  Okay, we’ve had one more add themselves to the queue.  Nike Ching, go ahead.

QUESTION:  Thank you very much.  My question I would like to ask PDAS Julie Chung.  Do you see certain governments in the Western Hemisphere are taking advantage of the COVID-19 emergency to enact autocratic measures that encroach on citizens’ civil liberties, including press freedom and other rights?  Thank you.

MS CHUNG:  I think in general these – this is an unprecedented time, not for just this region but globally.  So governments are taking measures to put in quarantines, curfew, other things to protect the health and safety of our citizens.  And so I think, again, in the time of crisis we turn to each government to do what they think is the best for their communities and able to ensure that safety and security.  So I defer to each of the separate governments on what individual measures they are taking, and this is an unprecedented time for us to all take certain actions.

MR BROWN:  Okay.  As one last question for Dr. Walters, I just wanted to ask you to clarify a point.  You briefed confirmed cases.  I believe these guys are seeing our reports of current cases on the website.  If you could explain the difference.

DR WALTERS:  Yes.  So when we report positive cases, we’re reporting both the current cases, which are people who are currently being treated and those that have recovered.  And so – and that’s important I think for everyone to take away from this is you’re going to see the number of cases sort of on our dashboard.  Those recovered cases are going to continue to grow because people are getting better from this virus.  It has horrible impacts on people’s lives, absolutely, but there is a light at the end of this tunnel.  And that discrepancy, if you will, is hopefully going to become more apparent, right, where people get better.  We are transparent.  We are trying to be sort of an example of the transparency that we wish we had from others earlier in this outbreak.  So we’ll report current cases and we’ll report total cases, and the difference between them is either an unfortunate death or, more hopefully, the – those that recovered.

MR BROWN:  Okay.  Thanks to all of our briefer for joining us and taking their time to share.  And thanks to everyone for joining today.  This is the end of the call.  The contents – the embargo on the contents is lifted.  Have a great afternoon.

U.S. Department of State. 04/13/2020. Secretary Michael R. Pompeo With Julian Reichelt of BILD-TV. Michael R. Pompeo, Secretary of State. Washington, D.C.

QUESTION:  (Via interpreter)  Welcome here at BILD Live, where we have the U.S. American Secretary of State Mike Pompeo.  Mr. Secretary, good morning.

SECRETARY POMPEO:  It’s great to be with you.

QUESTION:  (Via interpreter)  America has worldwide the most death cases of the corona crisis.   Is there anything that the American people expect from the – from Germany?  What’s your message to Merkel?

SECRETARY POMPEO:  Look, we work closely with our German friends and partners.  This is a global pandemic. We work with them on solutions for how to get equipment to right places, how to get a cure and a therapeutic and a vaccine, all of those things.  Our scientists, our private sector entities are in constant contact. This is a global pandemic. It’s times like this that having a great partner like Chancellor Merkel in Germany working alongside the United States to ultimately deliver good outcomes, and not only for the people of Germany and the United States, but for people all across the world.

QUESTION:  (Via interpreter)  German Foreign Minister Heiko Maas has named China and the United States in one breath, has said that China has reacted too authoritative with the crisis, and the United States played down this problem.  Does that – does that bother you when the United States and dictatorship China are criticized in one breath?

SECRETARY POMPEO:  Well, the two countries have responded very differently for sure.  The United States has taken aggressive action. President Trump has led from the front to make sure that we respond in a way that protects not only the American people, but provided unequal assistance to countries around the world – now some $400 million-plus of foreign assistance coming from the United States of America.  We’ve said consistently that we regret that the – this virus, this epidemic that began in Wuhan, China wasn’t known quickly enough, that the Chinese Government, the Chinese Communist Party didn’t provide that information in a timely fashion. That’s most unfortunate because it created real risk around the world, and those are two very different kinds of response.  I know that the German Government and the American Government will work together to make sure that as we move forward, we’ll continue to reduce risk.

QUESTION:  (Via interpreter)  The Berlin government has accused the United States of piracy – that was false accusations – because the United States were confiscating masks, and they had to say they were sorry afterwards.  So are you worried about this anti-Americanism spirit in the capital here in Germany?

SECRETARY POMPEO:  We certainly want our good partners to talk about that partnership in a way that reflects the fundamental, important relationship between our two countries.  To your point – and we’ve seen this broadly, not just in this instance – but we’ve seen false information in the media. We’ve seen disinformation, some of it probably unintentional.  People just didn’t know – maybe some of the statements from some of the German Government leaders or people just didn’t really know what was going on. But some of it, too, is intentional disinformation, and those are dangerous.  Disinformation coming from any place, whether it’s the disinformation that emanated from Iran or anywhere, presents real risk. We have to have good data; we have to have good information. The medical professionals, the epidemiologists around the world who are going to ultimately resolve this and allow the world economy to get back on track, need good information.  We need every country participating in this in a transparent, open, accurate way.

QUESTION:  (Via interpreter)  Last month, we talked about making trade more expensive to hire customers.  Would it be possible to lower these customs to do something for the U.S. economy being so important for the worldwide economy?

SECRETARY POMPEO:  With respect to tariffs, I think President Trump’s been absolutely unambiguous.  We want low tariffs. We want no non-tariff barriers. We want open, free, robust trade.  Our ask there is that we have fair trade, that it is reciprocal. That is, if there is a tariff or a non-tariff barrier that’s in place, that we both remove it.  If the United States is doing it, we’ll remove it if that other country – Germany, wherever – will do it. We want fair, reciprocal, even trade. And you’re right, fewer trade restrictions allow the global economy to grow, and as we come out of this that will matter an awful lot.  I hope the EU, European countries will join us in this effort to reduce these trade restrictions in a fair and reciprocal manner. If we do that, I’m confident the globe will come out of this in a way that gets us back on track.

QUESTION:  (Via interpreter)  You’ve said it yourself, this crisis started in Wuhan, China.  Does there need to be a global debate if the Chinese Government should be held accountable for the damage done?

SECRETARY POMPEO:  Well, there needs to be more than a global debate.  It’s important to understand how this began, where this began, where it originated, and that’s science.  That’s fact-based; that is not political. It’s important to know that. When we try to figure out how it is the case that this happened, importantly so that we can ensure that something like this does not happen again or at least we reduce the risk that something like this happens again, it’s absolutely essential that we understand how these viruses grew, how they began, where they began, to take down this risk.  We’ve seen these stories about Chinese wet markets, we’ve seen stories about precisely where this virus originated, and it’s important that the whole world gets this. We want the globe’s best scientists, including Chinese scientists, to be participants in making sure that we evaluate where this began, where it originated, how it was moved around the globe, so that we can take the – we’ve had to shut down the global economy.  That is tragic. There will be real costs associated with that. We need to make sure that no country ever causes something like this to happen again and that we’re all working together to reduce the risk of a recurrence of a threat like COVID-19.

QUESTION:  (Via interpreter)  Once again, should China pay for the damage done?

SECRETARY POMPEO:  I’ve said pretty consistently, as had President Trump, we’re looking forward.  We’re trying to find our path to making sure that we reduce risk as we move forward in the days and weeks and months ahead.  We’re incredibly focused on this. There’ll be a time to make sure that we all understand what happened and that those who are responsible are held accountable for that.  I’m very confident that that process will take place. For the moment, I think it’s absolutely essential that we focus on the task ahead of us, getting systems in place such that we can reopen the American economy, and ultimately the global economy as well.  There’ll be a time for recriminations.

QUESTION:  Secretary Pompeo, good day to you.  Thank you very much and a Happy Easter.

SECRETARY POMPEO:  Great, thank you very much.  Have a good day.

QUESTION:  Thank you.  You too.

THE WHITE HOUSE. REUTERS. 13 DE ABRIL DE 2020. Trump: É minha decisão quando reabrir a economia dos EUA

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que é decisão sua quando reabrir a economia do país, não dos governadores estaduais.

“É uma decisão do Presidente, e por muitas boas razões. Dito isso, a administração e eu estamos trabalhando em estreita colaboração com governadores, e isso continuará. Uma decisão minha, em conjunto com os governadores e contribuições de outros, será feita em breve!”, disse Trump no Twitter.

O presidente republicano acusou a imprensa de informar incorretamente que a decisão era dos governadores.

Embora autoridades federais de saúde tenham emitido diretrizes anticoronavírus, incluindo distanciamento social e uso de coberturas faciais, Washington não deu recomendações em amplitude nacional sobre fechamento de escolas ou de serviços e empresas públicas, deixando com os Estados essas orientações.

Trump quer reabrir a economia dos EUA o mais rápido possível após o surto de coronavírus que já matou quase 22 mil norte-americanos e custou milhões de empregos.

Especialistas jurídicos dizem que um presidente dos EUA tem poder bastante limitado para ordenar que cidadãos retornem aos seus locais de trabalho ou que cidades reabram edifícios do governo, transportes ou empresas locais.

Segundo a 10ª emenda da Constituição dos EUA, os governos estaduais têm poder para policiar os cidadãos e regular o bem-estar público.

Reportagem de Doina Chiacu



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IMF. 04/10/2020. Day 3 Briefing of our 2020 Virtual Spring Meetings newsletter.

IN CASE YOU MISSED IT

Yesterday, Managing Director Kristalina Georgieva delivered her Curtain Raiser speech—Confronting the Crisis: Priorities for the Global Economy—ahead of the Spring Meetings next week. Listen to it here. Following the speech, she was interviewed live by Tom Keene, surveillance anchor and editor-at-large at Bloomberg.

CAN THE IMF BAIL OUT THE GLOBAL ECONOMY?

As governments around the world see their finances savaged by the pandemic, emerging economies are desperate for sources of funding. More countries are turning to the International Monetary Fund for support than at any point in its history. Against this backdrop, Managing Director Georgieva speaks with editor-in-chief of The Economist Zanny Minton Beddoes in a new podcast about whether the IMF can bail out the global economy. Listen to the 30-min conversation.

UPCOMING LIVESTREAM SCHEDULE

We have 10 livestreams coming up next week that will spotlight the launch of the World Economic Outlook, Regional Economic Outlooks, the Managing Director's Press Conference and much more. You can find the full schedule here. Next to each livestream is a calendar icon, which will allow you to add that particular webcast to your personal schedule—whether you use Apple, Google, Outlook or another calendar platform.

The first livestream begins on Tuesday, April 14 at 8:30am EDT—in which Chief Economist Gita Gopinath will present the latest outlook for the global economy as part of the launch of the April 2020 World Economic Outlook report. You don't want to miss this.

THE IMF AND COVID-19

We recently launched a hub for all of our COVID-19 content, including our latest analytical work on the economic impact of the pandemic, a global policy tracker that now covers 193 economies, a series of notes produced by IMF experts to help members address the economic effects of COVID-19, and recent news including press releases, speeches and more. If you are interested in the IMF's response to COVID-19, please read our latest Q&A.

IMF. 04/13/2020. Day 4 Briefing of our 2020 Virtual Spring Meetings

LIVESTREAMS THIS WEEK

We have several livestreams this week that will spotlight the launch of the World Economic Outlook, Regional Economic Outlooks, the Managing Director's Press Conference and much more. You can find the full schedule here and below in EDT.

Press Briefing: World Economic Outlook (WEO)
APRIL 14, 2020, 8:30 AM - 9:30 AM

Press Briefing: Global Financial Stability Report (GFSR)
APRIL 14, 2020, 11:30 AM - 12:15 PM

Press Briefing: European Department
APRIL 15, 2020, 5:00 AM - 5:45 AM

Press Briefing: Middle East and Central Asia Department
APRIL 15, 2020, 6:15 AM - 7:00 AM

Press Briefing: Regional Economic Outlook: Sub-Saharan Africa
APRIL 15, 2020, 7:30 AM - 8:15 AM

Press Briefing: Fiscal Monitor (FM)
APRIL 15, 2020, 8:30 AM - 9:15 AM

Press Briefing: Group of Twenty (G20)
APRIL 15, 2020, 9:20 AM - 10:00 AM

IMF Managing Director Press Conference
APRIL 15, 2020, 10:00 AM - 10:45 AM

"The Economist and the Epidemiologist: How to Save Lives and Livelihoods in the COVID-19 Crisis"—IMF Managing Director in conversation with Professors Neil Ferguson and Azra Ghani of Imperial College
APRIL 15, 2020, 2:00 PM - 2:45 PM

Press Briefing: Asia and Pacific Department
APRIL 15, 2020, 8:00 PM - 8:45 PM

IMFC Press Conference
APRIL 16, 2020, 10:00 AM - 10:45 AM

Press Briefing: Western Hemisphere Department
APRIL 16, 2020, 1:30 PM - 2:15 PM

Next to each livestream is a calendar icon, which will allow you to add that particular webcast to your personal schedule—whether you use Apple, Google, Outlook or another calendar platform.

Livestream WEO

Livestream WEO

TOMORROW'S FOCUS

The first livestream of the week features Chief Economist Gita Gopinath, who will present the latest outlook for the global economy as part of the launch of the April 2020 World Economic Outlook (WEO) report.

Tuesday, April 14 at 8:30am EDT—sign up for the livestream.
The second livestream features Financial Counselor and Director of the Monetary and Capital Markets Department Tobias Adrian, who will speak to the launch of the April 2020 Global Financial Stability (GFSR) Report.

Tuesday, April 14 at 11:30am EDT—sign up for the livestream.
Tomorrow we'll be sharing links directly to these livestream videos, full reports, and new blogs associated with the launch of the WEO and GFSR.

THE IMF AND COVID-19

We recently launched a hub for all of our COVID-19 content, including our latest analytical work on the economic impact of the pandemic, a global policy tracker that now covers 193 economies, a series of notes produced by IMF experts to help members address the economic effects of COVID-19, and recent news including press releases, speeches and more. If you are interested in the IMF's response to COVID-19, please read our latest Q&A.

IN CASE YOU MISSED IT

Late last week, Managing Director Kristalina Georgieva delivered her Curtain Raiser speech—Confronting the Crisis: Priorities for the Global Economy—ahead of the Spring Meetings. Listen to it here. Following the speech, she spoke with editor-in-chief of The Economist Zanny Minton Beddoes about whether the IMF can bail out the global economy. Listen to the 30-min discussion.

FINAL THOUGHT

Thank you again for your interest in this special Spring Meetings newsletter running from April 8-17. Don't forget to keep your profile updated to ensure you receive this daily brief and other tailored content in your preferred language. You will need to re-enter your email address to access your information.

If you have any feedback or comments on this daily brief, please write to us directly. We would love to hear from you.



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INDICADORES/INDICATORS





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BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)



ANÁLISE



BACEN. PORTAL G1. 13/04/2020. Mercado financeiro revisa projeção e passa a estimar tombo de cerca de 2% do PIB em 2020. Analistas também baixaram previsão de inflação deste ano e passaram a estimar IPCA próximo ao piso de 2,5% neste ano. Expectativas foram divulgadas nesta segunda (13) pelo Banco Central.
Por Alexandro Martello, G1 — Brasília

Os economistas do mercado financeiro reduziram, pela nona semana seguida, a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e também revisaram para baixo sua estimativa de inflação, que ficou próxima ao piso do sistema de metas, de 2,5%.

Para o PIB de 2020, a previsão era de uma queda de 1,18% e passou a uma contração maior: de 1,96%.

As projeções fazem parte do boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

VEJA O HISTÓRICO DAS PREVISÕES DO MERCADO PARA O PIB DE 2020
(EM %)
04/01/201926/02/201929/03/201930/04/201905/06/201901/07/201901/08/201930/10/201920/11/201902/01/202019/02/202006/03/202013/03/202020/03/202027/03/202003/04/202009/04/2020-3-2-101234

02/01/2020
 : 2,3
Fonte: BANCO CENTRAL

Apesar da nova queda, a previsão do mercado para a contração do PIB brasileiro em 2020 ainda está abaixo da divulgada neste domingo (12) pelo Banco Mundial, que estima um tombo de 5% para a economia brasileira.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

A nova redução da expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão.

Nas últimas semanas, tanto o Ministério da Economia quanto o Banco Central também revisaram suas estimativas e passaram a prever estabilidade (sem alta, mas também sem contração) do PIB neste ano.

Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos.

Entenda os impactos do avanço do coronavírus nas economias global e brasileira
Para o próximo ano, a previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 2,50% para 2,70%.

Inflação perto do piso

Segundo o relatório divulgado pelo BC, os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2020 de 2,72% para 2,52%. Foi a quinta redução seguida do indicador.

A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,5% a 5,5%.

Com isso, a previsão do mercado para a inflação deste ano se aproximou do piso da meta (2,5% em 2020).

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2021, o mercado financeiro manteve a estimativa de inflação estável em 3,50%.

No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Outras estimativas
  • Taxa de juros: o mercado manteve a previsão para a taxa Selic no fim de 2020 em 3,25% ao ano. Atualmente, a taxa de juros está em 3,75% ao ano. Para o fechamento de 2021, a expectativa do mercado para a taxa Selic passou de 4,75% para 4,50% ao ano ao ano. Isso quer dizer que os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem, mas em menor intensidade.
  • Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 subiu de R$ 4,50 para R$ 4,60 por dólar. Para o fechamento de 2021, subiu de R$ 4,40 por dólar para R$ 4,47 por dólar.
  • Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 subiu de US$ 34,10 bilhões para US$ 35 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado continuou em US$ 35 bilhões.
  • Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2020, recuou de US$ 76,50 bilhões para US$ 73 bilhões. Para 2021, a estimativa dos analistas permaneceu em US$ 80 bilhões.
BACEN. REUTERS. 13 DE ABRIL DE 2020. Mercado passa a ver no Focus queda da indústria e economia encolhendo quase 2% este ano

SÃO PAULO (Reuters) - O mercado passou a ver contração econômica no Brasil de quase 2% neste ano com retração na atividade industrial em meio à pandemia de coronavírus, mas melhorou sua expectativa para a recuperação da atividade em 2021, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira.

Os economistas consultados pioraram pela nona semana seguida sua estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, vendo agora recuo de 1,96%, contra queda de 1,18% na semana anterior.

Esse resultado vem na esteira de uma contração de 1,42% esperada para a produção industrial, ante crescimento de 0,50% estimado antes.

Entretanto, a expectativa de crescimento em 2021 aumentou em 0,2 ponto percentual, a 2,70%, com a indústria ampliando a produção em 2,95%, de 2,70% antes.

O levantamento semanal mostrou ainda que o cenário para a taxa básica de juros continua sendo de 3,25% ao final deste ano, mas caiu a 4,50% em 2021, de 4,75%. Atualmente, a Selic está em 3,75% e o mercado vê o corte de 0,5 ponto percentual já em maio.

O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, vê a taxa ainda mais baixa este ano, a 2,75% contra 3,0% no levantamento anterior, encerrando 2021 a 4,0%.

Para a inflação, a estimativa também voltou a cair, com a alta do IPCA este ano agora calculada em 2,52%, 0,2 ponto a menos que na semana anterior, e permanecendo em 3,50% para 2021.

O centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, de 2021, de 3,75%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A projeção para o dólar voltou a subir para ambos os anos, chegando a 4,60 reais em 2020 e 4,47 reais em 2021, de respectivamente 4,50 e 4,40 reais.

Por Camila Moreira


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ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS



CORONAVÍRUS



BACEN. 13 de abril de 2020. Boletim Conexão Real, Ano 5, Edição 242. Covid-19: BC diminui requerimento de capital em operações de crédito para pequenas e médias empresas. O provisionamento em operações renegociadas também foi reduzido. O aumento da provisão diminuiria a oferta de crédito, agravando os efeitos econômicos da crise.

Para manter a oferta de crédito e minimizar impactos da Covid-19 na economia, o Banco Central editou medida que diminui, temporariamente, o requerimento de capital para operações de crédito destinadas a pequenas e médias empresas. Também possibilitou que as instituições financeiras (IFs) mantenham as operações renegociadas na classificação de risco em que estavam em fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise, diminuindo a necessidade de provisão para perdas. As medidas foram editadas ao final da última semana.

“O Banco Central monitora constantemente os níveis de liquidez e de capital no Brasil. Considero prudente antecipar medidas que permitam às instituições do Sistema Financeiro Nacional manter a oferta de crédito ao setor real e, assim, minimizar os potenciais impactos da Covid-19 na atividade econômica”, afirmou o diretor de Regulação, Otávio Damaso (foto).

Diminuição do requerimento de capital

A Circular nª 3.998 permite que as novas operações de crédito e as que sejam reestruturadas entre 16 de março de 2020 e 31 de dezembro de 2020 tenham redução no requerimento de capital exigido das IFs. A medida abrange empresas com receita bruta anual de até R$ 300 milhões, desde que sejam cumpridas determinadas regras. Com as mudanças, o Fator de Ponderação de Risco (FPR) aplicável nessas circunstâncias às operações de crédito com pequenas e médias empresas passa de 100% para 85%.

A medida permite a eventual reestruturação de até R$ 228 bilhões em operações de crédito a pequenas e médias empresas, com o potencial de liberação de capital de R$ 3,2 bilhões, que poderão ser utilizados em novas operações.

Após 31 de dezembro, as novas operações voltarão a receber o tratamento anterior, porém, as operações celebradas ou reestruturadas no referido período permanecerão com a mesma exigência de capital.

Reclassificação de operações de crédito

A Resolução nº 4.803 permite que as IFs mantenham a classificação de risco de crédito das operações renegociadas entre 1º de março e 30 de setembro de 2020 no nível de risco em que estavam em 29 de fevereiro de 2020, data do último balancete antes do início dos efeitos econômicos da Covid-19. O objetivo da medida, que tem vigência imediata, é evitar o aumento no volume de provisão para perdas relativos a créditos renegociados com empresas economicamente viáveis.

O aumento da provisão evitado com a medida diminuiria a oferta de crédito, e, consequentemente, o consumo e a renda, agravando os efeitos econômicos da crise. Isso acontece porque as despesas com provisionamento reduzem o patrimônio de referência necessário para fazer frente ao risco das operações assumidas, limitando assim a capacidade da de a instituição assumir novos riscos e, consequentemente, conceder novos empréstimos.

A medida não se aplica às operações com atraso igual ou superior a quinze dias em 29 de fevereiro de 2020, assim como às operações com evidências de que a contraparte não conseguirá honrar a obrigação nas condições pactuadas na renegociação.

MSaúde. REUTERS. 13 DE ABRIL DE 2020. Mandetta pede fala única do governo contra coronavírus e prevê dias duros em maio e junho

(Reuters) - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta pediu uma fala única do governo federal no combate ao coronavírus e apontou que a população fica sem saber se segue as orientações do ministério, a favor do isolamento social para conter a disseminação do vírus, ou do presidente Jair Bolsonaro, que minimiza a pandemia e defende o fim do distanciamento.

Na entrevista ao “Fantástico”, da Rede Globo, Mandetta chama de equivocadas as formações de aglomerações sem, no entanto, citar nominalmente Bolsonaro, que voltou a gerar acúmulos de pessoas em novos passeios que fez por Brasília e cidades do entorno no feriado prolongado da Páscoa. O ministro previu ainda dias duros com a pandemia de Covid-19 nos meses de maio e junho.

“Eu espero que essa validação dos diferentes modelos de enfrentamento dessa situação possa ser comum e que a gente possa ter uma fala única, uma fala unificada, porque isso leva para os brasileiros uma dubiedade. Ele não sabe se ele escuta o ministro da Saúde, se ele escuta o presidente, quem é que ele escuta”, disse Mandetta na entrevista.

“A gente imagina que os meses de maio e junho serão os meses mais duros para as nossas cidades”, acrescentou.

O ministro está em rota de colisão com Bolsonaro e o presidente chegou a ameaçar demiti-lo sem citá-lo nominalmente por mais de uma vez.

Ao voltar a contrariar Bolsonaro e reiterar a defesa do isolamento social, Mandetta disse que o comportamento da sociedade é que vai ditar como será a pandemia nos próximos meses no Brasil.

De acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados no domingo, existem 22.169 casos confirmados de Covid-19 no Brasil, com 1.223 mortes confirmadas como tendo sido causadas pela doença. Mandetta reconheceu que esses dados estão subnotificados devido à falta de exames para detecção do coronavírus.

“Essas semanas agora o comportamento da sociedade é que dita. Esse vírus, a história natural dele, como ele vai se comportar aqui, quem vai escrever essa história é o comportamento da sociedade, não é a polícia, o decreto. É como cada um de nós brasileiros vamos ter a consciência do cuidado individual, sendo o responsável pelo cuidado coletivo”, disse Mandetta.

“Quando você vê as pessoas entrando em padaria, entrando em supermercado, fazendo filas uma atrás da outra, encostadas, grudadas, pessoas fazendo piquenique em parque, isso é claramente uma coisa equivocada”, acrescentou.

Nos últimos dias, por mais de uma vez, Bolsonaro desrespeitou as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, a favor do isolamento social para conter a disseminação do vírus e voltou a circular por Brasília, provocando aglomeração e cumprimentando apoiadores. Ele visitou uma padaria na capital federal.

Por Eduardo Simões, em São Paulo

FGV. 13/04/2020. FGV - Impactos do COVID-19. Violência contra a mulher na quarentena

Websérie | FGV - Impactos do Covid-19

A quarentena aumentou os casos de violência doméstica e fez crescer o número de crimes contra a mulher. Com o confinamento, homens que já apresentavam histórico de agressividade agravaram seus desvios alavancando o número de casos de feminicídio, estupro e diversas agressões previstas na Lei Maria da Penha. Segundo a pesquisadora Ligia Pinto, da FGV Direito SP, os números são ainda maiores, pois muitas mulheres não estão saindo de casa para prestar queixa em decorrência da quarentena.

VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=94S3Izzkq4E&feature=youtu.be



ECONOMIA GLOBAL



BANCO MUNDIAL. PORTAL G1. AFP. 12/04/2020. Banco Mundial prevê retração de 5% no PIB do Brasil em 2020. Relatório foi divulgado neste domingo (12). Já o PIB da região da América Latina e Caribe deve encolher 4,6% neste ano.

O Banco Mundial divulgou neste domingo (12) um relatório em que estima uma retração de 5% no PIB do Brasil em 2020. Já a previsão para o PIB do Brasil em 2021 e 2022 é de 1,5% e 2,3%, respectivamente. Essas estimativas estão no relatório "A economia nos tempos da Covid-19", publicado neste domingo. As informações são da France Presse.

Ainda de acordo com o documento, o PIB da região da América Latina e Caribe deve encolher 4,6% neste ano – o cálculo não considera a Venezuela.

O documento prevê ainda que uma crise mergulhará todos os países da região em recessão – exceto a Guiana, que crescerá, e a República Dominicana, que permanecerá estável. A crise provocada pelos efeitos da pandemia da Covid-19 será seguida por uma recuperação com crescimento de 2,6% tanto em 2021 quanto em 2022.

O economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Martín Rama, disse neste domingo que as perspectivas para a região "não são boas" e que a situação econômica é bastante difícil.

“Os governos da América Latina e do Caribe enfrentam o enorme desafio de proteger vidas e ao mesmo tempo limitar o impacto das consequências econômicas”, afirmou. "Isso exigirá políticas coerentes e direcionadas em uma escala raramente vista antes."

O relatório também aponta que o momento exige "respostas de políticas em diversas frentes para apoiar os mais vulneráveis, evitar uma crise financeira e proteger os empregos".

Segundo o documento, os programas atuais de proteção e assistência social devem ser rapidamente ampliados. Para o Banco Mundial, isso é importante para ajudar os vulneráveis a enfrentar a perda de renda.

O documento aponta ainda que os governos também devem considerar apoiar as instituições do setor financeiro e as principais fontes de emprego.

O Banco Mundial lembra ainda que os países da região apresentam mais informalidade no mercado de trabalho e que, por isso, é "mais difícil que os sistemas de proteção social atinjam todas as famílias e se protejam todas as fontes de emprego".

Coluna "2020f" na tabela acima mostra estimativa do PIB em 2020 em países da região da América Latina e Caribe — Foto: Reprodução/Página do relatório "A economia nos tempos da Covid-19", do Banco Mundial

THE WORLD BANK GROUP. April 10, 2020 end of week update: Important week ahead
DAVID MALPASS

I wanted to provide a quick update on a few of the week’s activities at the World Bank Group.

Our urgent goal is to quickly deploy emergency health operations around the world and begin work on programs that will support people during the downturn and strengthen the recovery.

Most World Bank Group staff continue to work from home. We are aware of thirteen COVID-19 cases among Bank staff worldwide.

Below is my summary of some of our activities over the last week:

  • The World Bank took fast action and is already financing the implementation of COVID-19 work in a total of 52 countries, with another 50 countries expected to begin implementation in coming weeks.
  • The International Finance Corporation’s (IFC) COVID-19 response pipeline to date includes more than 300 companies for a total of $8.9 billion.
  • This week, the Multilateral Investment Guarantee Agency (MIGA) launched a $6.5 billion facility to support private sector investors and lenders in tackling the COVID-19 pandemic. The facility redirects MIGA’s capacity toward the purchase of urgent medical equipment, providing working capital for small and medium enterprises, and supporting short-term funding needs of governments.
  • We continue to work with COVID-related manufacturers and suppliers to support countries’ procurement of medical supplies and equipment. We are currently evaluating procurement options for 20 countries. Demand for medical equipment and supplies is outstripping supply, and lead-times are increasing.
  • The World Bank is exploring with the World Food Programme how we can transport critical supplies to countries in sub-Saharan Africa. Mari Pangestu discussed the problems from trade barriers and export restrictions of both medical and food supplies.
  • We’ve been working to provide debt relief for poor countries based on the World Bank-IMF Joint Call to Action for Debt Relief for IDA countries. I updated the World Bank Board on progress. Implementation was discussed twice this week in meetings at the G20 International Financial Architecture Working Group. I’d like to thank the G20 Saudi Presidency and Minister Mohammed Al-Jadaan for placing this important issue on the G20 agenda.
  • Next week will be a critical week for the debt relief agenda. It will be discussed at the G7 and G20 meetings of Finance Ministers and Central Bank Governors, as well as at the World Bank/IMF Development Committee meeting on Friday, where we think there will be broad endorsement.
  • The key principles of our call to action are simple:


  1. Participation by all official bilateral creditors to suspend debt payments on May 1 from IDA countries that request immediate forbearance. Borrowers would be expected to request at least comparable terms from commercial creditors. In turn, beneficiary countries would commit to debt transparency and to direct additional resources toward health and economic needs. Debt relief will provide major new resources for the poorest countries where they’re most needed, adding materially to support programs by the WBG and other donors.
  2. The World Bank and IMF stand ready to work closely with creditors and IDA countries during this temporary suspension period to evaluate each countries’ debt sustainability outlook based on reconciled debt data and debt service requirements. The world’s poor are looking to the international community to show decisive leadership on debt relief, and I am confident of progress.

It was a year ago this week that I joined the World Bank Group. The pandemic has created a severe and unprecedented health and economic crisis that is changing our lives, and while I am horrified by the developments, I’m very pleased with the speed and breadth of the support operations by the World Bank Group.

FULL DOCUMENT: https://blogs.worldbank.org/voices/april-10-2020-end-week-update-important-week-ahead



INDÚSTRIA



CNI. 13/04/2020. Ações urgentes contra a crise global. CNI apresenta ao governo 37 propostas contra pandemia. Uma delas é a redução das exigências para o home office. Redução das exigências para teletrabalho pode preservar empregos

Quarta-feira, dia 18 de março

No dia em que o Ibovespa caiu sob a linha dos 70 mil pontos num mergulho vertiginoso, em meio ao espanto dos mercados e ao alerta das autoridades, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) encaminhou ao governo federal um detalhado e específico roteiro de ações contra os efeitos locais da crise global, em 37 propostas de medidas urgentes.

A entidade considera que as ações são necessárias para dar às empresas condições de resistir ao período de redução da atividade econômica do país. “As dificuldades para produzir, geradas pela falta de insumos e pela falta de liquidez, com a queda nas vendas, poderão levar diversas empresas eficientes à falência – o que, certamente, aumentará as consequências sociais negativas da crise”, alerta o documento enviado ao Executivo.

Na área da tributação, por exemplo, a CNI propôs o adiamento, por 90 dias, do pagamento de todos os tributos federais, incluindo as contribuições previdenciárias, o parcelamento do pagamento do valor dos tributos, que tiverem o recolhimento adiado, e a dispensa de pagamento, por 90 dias, sem multa, de parcelas de programas de refinanciamento de dívidas dos contribuintes com a União.

O objetivo, no geral, é reduzir a exigência de capital de giro neste momento de crise e sobrecarga de demandas. Os fluxos de caixa podem se beneficiar, também, de outras propostas feitas para a política monetária e de financiamento, como a redução dos depósitos compulsórios sobre depósitos a prazo e depósitos à vista, a facilitação, por parte dos bancos públicos e de desenvolvimento, do acesso a capital de giro e a prorrogação do prazo de pagamento de obrigações financeiras, com suspensão, por prazo determinado dos pagamentos, de financiamentos de bancos públicos e de desenvolvimento.

Para preservar empregos e reduzir o custo social da crise, a CNI propôs a redução de jornada e salário de forma proporcional diretamente pelas empresas de forma unilateral, a ampliação do banco de horas, com prazo de compensação de até 2 anos, e a redução de exigências para realização do teletrabalho.

CNI. 10/04/2020. Associação Nordeste Forte defende apoio à indústria e acesso ao crédito. Em reunião com o ministro da Economia Paulo Guedes, entidade apresentou sugestões e pedidos para a política de desenvolvimento do país. Ministro da Economia, Paulo Guedes, apresentou aos presidentes e diretores de federações da indústria nordestina o pacote de enfrentamento à crise causada pela pandemia

Medidas de apoio à indústria do Nordeste em meio a crise gerada com a pandemia do covid-19 foram tema da reunião, por videoconferência, da Associação Nordeste Forte (ANF) com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

O acesso ao crédito desburocratizado foi o principal pleito apresentado pela entidade, que levou ao ministro uma série de sugestões e pedidos no contexto da política de desenvolvimento do país. A associação, formada pelas nove federações da indústria dos estados da região, é presidida por Amaro Sales de Araújo, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN). O encontro virtual reuniu também os presidentes das federações  Ricardo Cavalcante (FIEC), Ricardo Alban (FIEB), Ricardo Essinger (FIEPE), Edilson Baldez (FIEMA), Francisco Gadelha (FIEPB) e o vice-presidente Francisco Reinaldo (FIEPI).

O presidente Amaro Sales ressaltou a necessidade do crédito chegar às empresas para que seja possível superar dificuldades e desafios impostos diante da pandemia e da gravidade dos reflexos na economia e pediu que o Ministério da Economia trate a região de forma diferenciada, dentro das especificidades. “Em nome da Associação Nordeste Forte, faço o apelo para que se possa ter um olhar diferenciado para a região. O Nordeste não pode ser visto como problema, mas como parte da solução para o desenvolvimento do Brasil”, afirmou Amaro Sales.

Ele enfatizou os potenciais da região que são destaques para o crescimento econômico do país e lembrou a importância do Sistema Indústria que, por meio do Serviço Social da Indústria (SESI) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), tem dado a sua contribuição para auxiliar o governo e a sociedade no combate ao novo coronavírus, com ações na área de saúde.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, apresentou aos presidentes e diretores de federações da indústria nordestina o pacote de enfrentamento à crise sanitária e econômica causada pela pandemia, que deve colocar na economia cerca de R$ 800 bilhões, nos próximos três a quatro meses, podendo chegar a R$ 1 trilhão.

Guedes respondeu a todos os questionamentos feitos pelos líderes da indústria nordestina e estabeleceu um canal aberto de diálogo com a Associação para debate e soluções da indústria local, além de designar o ministro Rogério Marinho e o líder do governo Fernando Bezerra como interlocutores.

“Essa crise vem em duas ondas para o Brasil, a primeira na saúde pública e a segunda a ameaça de uma recessão econômica, como o efeito também do combate à primeira onda, com o isolamento social. O ministro Luís Henrique Mandetta tem apresentado estudos que mostram que a curva de casos deve subir agora entre abril e maio, mas que deve ter uma recuada a partir de julho. Estamos obedecendo as recomendações de saúde pública e tomando as medidas necessárias na economia, orientadas pelo presidente Jair Bolsonaro, para que possamos, se mantivermos juntos com as cadeias produtivas, a partir de agosto reativar a economia do país”, disse Paulo Guedes.

O ministro pontuou algumas medidas tomadas desde o início da pandemia para enfrentar a crise na economia e proteger a população, como a antecipação de recursos para a população mais vulnerável, a antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas, a inclusão de 1,2 milhão de pessoas no programa Bolsa Família e o deferimento do recolhimento do FGTS e do Simples para micro e pequenas empresas. “Com isso, colocamos na economia, para os próximos 3 meses, R$ 150 bilhões com as antecipações e liberamos R$ 200 bilhões para liquidez. Mais R$ 50 bilhões para empréstimos do BNDES e mais R$ 100 bilhões da Caixa Econômica (CEF), isso já soma R$ 500 bilhões”, elencou Guedes.

Além disso, o governo destinou R$ 98 bilhões para o programa de auxílio dos informais. E iniciou também o programa focado na manutenção das empresas, com o financiamento e suplementação da folha de pagamento, com R$ 51,2 bilhões destiandos ao programa de proteção ao emprego para pagar o seguro desemprego aos trabalhadores que tiverem o salário reduzido durante a pandemia e R$ 36 bilhões com a linha de crédito que vai financiar a folha de pagamento das pequenas e médias empresas nos próximos dois meses. Durante a pandemia da COVID-19, serão gastos R$ 3 bilhões com a ampliação do Bolsa Família. E outros R$ 88 bilhões em auxílios para os estados e municípios.

“O Nordeste vai receber uma camada de proteção muito forte, com o Bolsa Família que triplicou, passando de R$ 200 para R$ 600, e o programa de auxílio emergencial aos informais, que podem beneficiar uma mesma família fazendo a renda aumentar. O Nordeste sai relativamente favorecido, por esta inclusão do Bolsa Família, a triplicação dele e também pelo programa de auxílio emergencial. São recursos que chegaram na região beneficiando a populção e a economia”, destacou. E acrescentou que serão feitas ações de apoio à região, além da prorrogação do prazo de dívidas dos estados para 2021 e garantia dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

Pleitos e sugestões

Entre os pleitos e sugestões encaminhadas pela ANF estão a solicitação de aplicação dos R$ 5 bilhões do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) em crédito desburocratizado para as pequenas, médias e grandes empresas; a recomendação aos bancos, particularmente os vinculados ao Governo Federal, para que sejam céleres nas análises de crédito e adotem procedimentos eletrônicos através da internet; que as exigências [de certidões e garantias] feitas pelo BNB, sejam iguais as do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); a criação através dos Bancos Federais de linhas de crédito para o pagamento do ICMS; a dinamização de ações através do FNE e FINOR; a redução de burocracia por parte do BNDES e estabelecimento por categorias de empresas [micro, pequenas, média e grandes].

A Associação também pleiteou o estímulo à Caixa Econômica Federal para apoio à construção civil e a construção de moradias populares; a prorrogação das licenças e certidões federais das empresas brasileiras e/ou flexibilização de sua exigência na avaliação de crédito; o alongamento das dívidas existentes, com ajuste de taxas; a isenção do PIS e COFINS nas importações para setores industriais vinculados ao combate do coronavírus e ao setor de alimentos.

Além disso, o alongamento do pagamento do REFIS, por 3 meses, e a manutenção de grandes obras em andamento na Região, como a transposição das águas do Rio São Francisco e obras complementares de infraestrutura hídrica.

O presidente da FIERN e da ANF, Amaro Sales, também colocou a disposição do Ministério a estrutura e esforços das nove federações, tanto para o combate à disseminação da covid-19, quanto para apoiar as iniciativas do Governo Federal em fomentar o desenvolvimento industrial a partir do Nordeste.

Pela FIERN, participaram também da videoconferência o diretor primeiro-secretário Heyder Dantas, o diretor primeiro-tesoureiro Roberto Serquiz, os diretores José Nóbrega e Djalma Barbosa Júnior, além do assessor da ANF Ernani Bandeira.



ENERGIA



OPEP+. PORTAL G1. REUTERS. 13/04/2020. Preços do petróleo praticamente ignoram acordo de países para corte de oferta. Opep e Rússia chegaram a um acordo para reduzir a produção em 9,7 milhões de barris por dia (bpd) em maio e junho, o que representa cerca de 10% da oferta global.

Os preços do petróleo operavam perto da estabilidade nesta segunda-feira (13), com o impacto positivo de um acordo global para cortes recorde de oferta sendo compensado por preocupações de que isso talvez não seja suficiente para reduzir uma sobreoferta no mercado causada pelo efeito do coronavírus sobre a demanda.

Após quatro dias de negociações, a Opep+ (grupo de países produtores que contempla membros da Opep e outros como a Rússia) chegou a um acordo para reduzir a produção em 9,7 milhões de barris por dia (bpd) em maio e junho, o que representa cerca de 10% da oferta global.

O petróleo Brent subia 0,04 dólar, ou 0,13%, a US$ 31,52 por barril, às 8h39 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,13 dólar, ou 0,57%, a US$ 22,89 por barril.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou o pacto e disse que ele salvará empregos na indústria de energia norte-americana.

Arábia Saudita, Kuweit e Emirados Árabes Unidos se comprometeram a fazer cortes ainda mais profundos que o combinado, o que pode na prática reduzir a oferta da Opep+ em 12,5 milhões de bpd ante os níveis atuais, disse o ministro de Energia saudita.

Enquanto isso, no entanto, analistas lançavam dúvidas sobre o comprometimento dos produtores com os cortes. Mesmo levando em conta o cumprimento total do acordo, a fraqueza da demanda ainda mantinha um teto aos ganhos no petróleo.

Evolução do preço do petróleo
Valor médio do barril de Brent, em US$
68,9968,9966,4566,4576,6576,6574,4474,4480,4780,4765,1765,1756,4656,4664,1364,1371,271,263,363,3646462,3362,3365,965,955,755,732,9832,98jan/18fev/18mar/18abr/18mai/18jun/18jul/18ago/18set/18out/18nov/18dez/18jan19fev/19mar/19abr/19mai/19jun/19jul/19ago/19set/19out/19nov/19dez/19jan/20fev/20mar/202009/04020406080100

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Fonte: Tendências Consultoria e Reuters

"Nós esperamos que a decisão da Opep+ no máximo estabeleça um piso para o mercado", disse Harry Tchilinguirian do BNP Paribas.

"Nós não esperamos uma recuperação sustentada nos preços do petróleo até que haja uma liberação da demanda reprimida no terceiro trimestre."

Os preços do petróleo, que já estavam em trajetória de queda em meio ao avanço do novo coronavírus, desabaram mais de 60% neste ano, recuando para mínimas que não eram registradas desde 2002, chegando a cair abaixo de US$ 20.

OPEP+. PORTAL G1. REUTERS. 12/04/2020. Opep e Rússia aprovam corte histórico na produção de petróleo em meio à pandemia. Corte histórico na produção de petróleo representa 10% da oferta global. Medida foi tomada após queda de demanda por combustível reduzir preço do petróleo.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e outros países produtores de petróleo concordaram neste domingo (12) com um corte na produção em volume recorde, representando 10% da oferta global, para apoiar os preços do petróleo em meio à pandemia do coronavírus.

O grupo, conhecido como Opep+, acordou a redução da produção em 9,7 milhões de barris por dia em maio e junho, depois de quatro dias de negociações e após a pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, para impedir a queda de preços.

Duas fontes da Opep+ disseram à Reuters que o acordo foi fechado em uma videoconferência neste domingo. Posteriormente, ele foi confirmado em um comunicado do Ministério da Energia do Cazaquistão.

No maior corte na produção de petróleo de todos os tempos, os países continuarão diminuindo gradualmente os freios à produção por dois anos até abril de 2022.

Motivos para a redução

Medidas para conter a disseminação do coronavírus destruíram a demanda por combustível e reduziram os preços do petróleo, pressionando os orçamentos dos produtores de petróleo e prejudicando a indústria de xisto dos Estados Unidos, que é mais vulnerável a preços baixos devido aos seus custos mais altos.

A Opep+ também disse que queria que produtores de fora do grupo, como Estados Unidos, Canadá, Brasil e Noruega, cortassem mais 5% da produção ou 5 milhões de barris por dia

Brasil diz que já reduziu

O ministro de Minas e Energia do Brasil, Bento Albuquerque, disse na sexta-feira (10) que, por questões legais, o governo brasileiro não tem influência sobre o mercado de petróleo, sendo apenas responsável pelas políticas públicas do setor.

Albuquerque também afirmou que a Petrobras, que é controlada pela União, já reduziu sua produção em 200 mil barris por dia, o que representa 20% do total das exportações de petróleo do Brasil.

Canadá e Noruega sinalizam corte

Canadá e Noruega sinalizaram disposição para cortar e os Estados Unidos, onde a legislação também dificulta a atuação em conjunto com cartéis como a Opep, disseram que sua produção cairia acentuadamente este ano devido aos baixos preços.

A assinatura do acordo da Opep+ foi adiada desde quinta-feira pela resistência do México aos cortes de produção que foi solicitado a fazer.

Negociação com o México

O presidente do México, Andres Manuel Lopez Obrador, afirmou na sexta-feira que Trump se oferecera para fazer cortes extras nos EUA em seu nome, uma oferta incomum de um Trump que há muito se opõe à Opep.

Trump, que havia ameaçado a Arábia Saudita com tarifas sobre o petróleo se o país não resolvesse o problema de excesso de oferta do mercado, disse que Washington ajudaria o México pegando "parte da folga" e sendo reembolsado mais tarde.

Neste domingo, o México afirmou que reduzirá sua produção de petróleo em 100.000 barris por dia a partir de maio. A Opep+ havia pedido ao México que diminuísse a produção em 400.000 barris por dia.

O Ministério da Energia do Azerbaijão disse que os Estados Unidos compensarão o México cortando a produção em outros 300.000 barris por dia. O patamar representa 50.000 barris por dia a mais do que Lopez Obrador e Trump haviam concordado anteriormente.

Uma autoridade mexicana confirmou o anúncio do ministério azeri de que os Estados Unidos assumiriam a responsabilidade por 300.000 barris por dia em cortes para o México.

OPEP+. REUTERS. 13 DE ABRIL DE 2020. Rússia elogia acordo sobre petróleo e diz que salva milhões de empregos nos EUA
Por Katya Golubkova e Olesya Astakhova

MOSCOU (Reuters) - Um acordo global para restringir a produção de petróleo alcançado no final de semana deverá ajudar a estabelecer um piso para os preços da commodity e a salvar milhões de empregos nos Estados Unidos, disseram representantes do governo russo nesta segunda-feira.

Envolvidos em uma disputa com potências ocidentais, principalmente os EUA, desde 2014, após a anexação da Crimeia junto à Ucrânia e acusações de interferência em eleições, os russos têm tentado reconstruir laços desde a pandemia de coronavírus.

Eles enviaram ajuda médica à Itália e aos EUA para o combate à epidemia e ainda deram seu apoio ao histórico pacto sobre a oferta de petróleo, que pode ter implicações negativas para sua própria economia.

Os planos para cortes de oferta representam uma completa virada para a Rússia e a Arábia Saudita, que vinham ameaçando aumentar a oferta em uma disputa por participação no mercado desde o colapso de um acordo anterior entre a Opep e outros produtores no início de março.

Com ajuda do G20, líderes da Rússia, dos EUA e da Arábia Saudita se envolveram em uma série de negociações por telefone na semana passada para forjar o acordo, que deve retirar até 20 milhões de barris por dia (bpd) do mercado de petróleo, ou cerca de um quarto da oferta total.

“O presidente Putin teve na semana passada mais ligações telefônicas com o presidente Trump do que em todo o ano passado”, disse o chefe do fundo soberano russo, Kirill Dmitriev, à CNBC.

Trump disse que ajudou a negociar o acordo. Os EUA também concordaram em fazer cortes de oferta adicionais no lugar do México, ajudando a salvar o pacto após quatro dias de negociações.

“Esse é um exemplo de nós trabalhando juntos para o bem de nossas nações”, disse Dmitriev à CNBC, estimando que o acordo deve salvar mais de 2 milhões de empregos nos EUA.

Sem o acordo, os preços do petróleo poderiam seguir em colapso, caindo para abaixo de 10 dólares o barril, ante mais de 30 dólares agora, acrescentou ele.

OPEP+. REUTERS. 13 DE ABRIL DE 2020. Trump afirma que Opep+ mira cortes de 20 mi bpd, e não 10 mi

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que o grupo de produtores de petróleo Opep+ está buscando cortar a oferta em 20 milhões de barris por dia, o dobro dos 10 milhões de barris de um acordo divulgado na véspera.

“Tendo participado das negociações, para dizer o mínimo, o número que a Opep+ tem buscado cortar é 20 milhões de barris por dia, e não os 10 milhões que têm sido noticiados em geral”, disse Trump no Twitter.

O grupo, que compreende membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e outros países, disse no domingo que havia fechado acordo para reduzir a produção em 9,7 milhões de barris por dia em maio e junho, após quatro dias de negociações e sob pressão de Trump.

Por Doina Chiacu


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