ORGANISMS
WORLD ECONOMIC FORUM
WEF ANNUAL MEETING 2020
WEBSITE: https://www.weforum.org/events/world-economic-forum-annual-meeting-2020
WEF. REUTERS. 21 DE JANEIRO DE 2020. Trump elogia sucesso econômico dos EUA enquanto começa julgamento do impeachment
Por Alexandra Alper
DAVOS, Suíça (Reuters) - A milhares de quilômetros de seu julgamento de impeachment nos Estados Unidos, o presidente norte-americano, Donald Trump, ocupou o centro do palco em Davos nesta terça-feira para divulgar o sucesso da economia de seu país.
Trump, que está participando de sua segunda reunião de líderes políticos e empresariais globais no Fórum Econômico Mundial, também disse a um auditório lotado que recentes acordos comerciais com a China e o México representam um modelo para o século 21.
Seu discurso abordou alguns dos temas que Trump expressou quando se dirigiu ao Fórum Econômico Mundial pela primeira vez há dois anos.
O julgamento do impeachment começa formalmente no Senado dos EUA após o presidente republicano ter sido acusado pela Câmara dos Deputados — dominada pelos democratas — em dezembro de “altos crimes e delitos”.
Trump, que deve ser absolvido pelo Senado controlado pelos republicanos, diz que é inocente das acusações.
Trump diz que Fed reduziu juros muito lentamente
DAVOS, Suíça (Reuters) - A milhares de quilômetros de seu julgamento de impeachment nos Estados Unidos, o presidente norte-americano Donald Trump ocupou o centro do palco em Davos nesta terça-feira para divulgar o sucesso da economia de seu país.
Trump, que está participando de sua segunda reunião de líderes políticos e empresariais globais no Fórum Econômico Mundial, disse a um auditório lotado que o Federal Reserve reduziu a taxa de juros dos EUA muito lentamente.
Seu discurso abordou alguns dos temas que Trump explorou quando se dirigiu ao Fórum Econômico Mundial pela primeira vez há dois anos.
Por Alexandra Alper
Trump diz que vai discutir acordo comercial com presidente da Comissão Europeia
DAVOS, Suíça (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que vai discutir um acordo comercial com a União Europeia em uma reunião com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Falando antes de uma reunião com von der Leyen durante o Fórum Econômico Mundial anual, em Davos, Trump disse que “esperançosamente, vamos conseguir alguma coisa”.
Mais cedo, ele havia dito aos delegados que os acordos comerciais alcançados este mês com a China e o México representam um modelo para o século 21.
Por Alexander Smith
Trump se gaba de força econômica dos EUA e rejeita "pessimismo" climático
Por Alexandra Alper
DAVOS, Suíça (Reuters) - A milhares de quilômetros de seu julgamento de impeachment nos Estados Unidos, o presidente norte-americano, Donald Trump, ocupou o centro do palco em Davos nesta terça-feira para promover o sucesso da economia de seu país e pedir a titãs corporativos e a autoridades globais que invistam ainda mais nos EUA.
Em uma conferência em que as questões ambientais estão em destaque, Trump evitou quase totalmente o assunto. Ele disse que os EUA se uniriam a uma iniciativa para plantar um trilhão de árvores, mas criticou ativistas ambientais que ele chamou de “herdeiros das cartomantes tolas de ontem”.
Ele passou alguns minutos do discurso saudando a importância econômica das indústrias de petróleo e gás.
A falta de atenção ao clima foi notada pelo público, inclusive pela adolescente ativista Greta Thunberg, estrela convidada, que respondeu referindo-se a “palavras e promessas vazias” de líderes mundiais.
É a segunda vez que Trump sobe ao palco na reunião do Fórum Econômico Mundial. Dois anos atrás, ele pediu às empresas que investissem nos Estados Unidos depois de aprovar os primeiros cortes de impostos para incentivar os gastos das empresas.
Este ano, ele manteve o tema. Em um discurso amplo para atrair a atenção da multidão de Davos, promovendo as realizações de seu governo, apesar de sua abordagem pouco ortodoxa, Trump reforçou alguns dos temas que explorou em 2018.
Ele agradeceu às empresas estrangeiras por investirem nos Estados Unidos e disse que os EUA estão em uma posição econômica muito melhor do que ele imaginava quando assumiu o cargo há três anos.
“O tempo do ceticismo acabou”, disse Trump ao convidar mais dinheiro estrangeiro.
“Para todas as empresas que procuram um lugar para ter sucesso ... não há lugar melhor que os EUA”, acrescentou.
Ele também disse a um auditório lotado que os acordos comerciais celebrados este mês com a China e o México representam um modelo para o século 21. Ele também deu seu maior golpe até agora contra o Federal Reserve, cujas políticas, acredita ele, estão retendo a economia norte-americana.
“O Fed elevou os juros muito rapidamente e os reduziu muito lentamente”, disse Trump sobre o Federal Reserve, atacando as decisões de política monetária do banco central.
Por Reportagem adicional de Anne Marie Roantree, Alessandra Galloni e Leela de Kretser
Trump diz que EUA participarão de projeto para plantar 1 trilhão de árvores
DAVOS, Suíça (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira a um plenário lotado no Fórum Econômico Mundial realizado no resort suíço de Davos que o país se juntará à iniciativa do evento para plantar 1 trilhão de árvores.
Trump fez o anúncio no momento em que ativistas do clima, como a jovem sueca Greta Thunberg, aumentam a pressão sobre empresas e governos para combater as mudanças climáticas. Neste ano, o tema do fórum em Davos é sustentabilidade.
A mudança climática e a destruição ambiental lideram os riscos a serem enfrentados pelos líderes globais, segundo uma pesquisa que antecedeu o encontro de 2020 da elite global na estação de esqui suíça.
Reportagem de Alexandra Alper
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US ECONOMICS
BRAZIL
U.S. Department of State. 01/21/2020. Secretary Michael R. Pompeo’s Meeting with Brazilian Foreign Minister Ernesto Araujo
The following is attributable to Spokesperson Morgan Ortagus:
Secretary of State Michael R. Pompeo met yesterday with Brazilian Foreign Minister Ernesto Araujo on the margins of the Counter Terrorism Ministerial in Bogota, Colombia. Secretary Pompeo and Foreign Minister Araujo highlighted our close partnership in the global fight against terrorism. Secretary Pompeo also commended Brazil for its leadership and efforts in seeking a resolution to the political and humanitarian crisis in Venezuela and support for democracy in Bolivia.
Secretary Pompeo and Foreign Minister Araujo discussed the significant economic relationship between the United States and Brazil and efforts to jointly promote transparent regional procurement and investment practices. The Secretary noted that the U.S. will advocate strongly for an invitation to Brazil to begin the accession process to the OECD, as the Brazilian government has continued to align its economic policies with OECD standards.
COLOMBIA
U.S. Department of State. 01/21/2020. Secretary Michael R. Pompeo With Julio Sanchez Cristo of La W Radio. Michael R. Pompeo, Secretary of State
SECRETARY POMPEO: Hello, this is Mike speaking.
QUESTION: This is Julio Sanchez. Secretary Pompeo, welcome to our country.
SECRETARY POMPEO: Julio, thank you. It’s great to be here. It’s great to be back.
QUESTION: Okay. We don’t have too much time, so let’s do it. (Inaudible) the peace agreement with FARC was supposed to have an impact on drug trafficking, and coca crops. Number are not good, are increases – increasing in both cases. Colombians think that we have lost the war on drugs. What is next, the aerial spraying?
SECRETARY POMPEO: Well, look, it’s important. I was with President Duque this morning talking about this very issue. It’s important that we continue to do everything we can to reduce both the coca crop as well as to interdict cocaine that’s traveling from here to the United States and around the world. I watched and listened to President Duque; he talked about their plan. Last year they eradicated some – almost 100,000 hectares of coca. It’s clearly not yet enough. There’s clearly more work yet to be done, but that’s the hard work. That’s the effort. I’m confident the Colombian people are supportive of that. The United States is prepared to do all that we can to help them achieve that mission. It’s important for our relationship, it’s important to the people of the United States, and most importantly, it’s important to the people of Colombia that we’re all successful in that.
QUESTION: Mr. Pompeo, you just had a meeting with Juan Guaido. The opposition in Venezuela is fractured. Is it reasonable for United States to keep supporting Juan Guaido if the opposition that he leads is divided?
SECRETARY POMPEO: Well, I came into the administration three years ago, when the opposition was intensely divided. Since then, I’ve seen a fundamental transformation, and importantly, Juan Guaido just this past couple weeks was reelected as the duly elected leader of his country. The United States recognizes him as such; so do some five dozen or so countries. He’s the leader of Venezuela. Maduro is relegated to trying to use colectivos and terror to harm his people – now 1.6 million of them living here in Colombia. This is a devastation that has been wrought on the Venezuelan people by Maduro, and the United States, Europeans, South American countries – I was just with a big group of them today – all continue to support the Venezuelan people and their duly elected leader, Juan Guaido.
QUESTION: How strong is the information that the American intelligence has about the presence of Hizballah in Venezuela?
SECRETARY POMPEO: Well, I don’t talk about particular pieces of intelligence, but make no mistake about it: We have the threat of Hizballah not only in the Middle East but in South America as well. This is a real threat. It poses a real challenge to the people of the country, and today you had gathered a dozen-plus leaders from all across Central and South America and from the Caribbean all working together to develop systems and processes and intelligence-sharing operations such that the threat not only from Hizballah but all other terror groups can be mitigated.
QUESTION: The United States just extended Exxon’s license to seek oil in Venezuela. Couldn’t this be seen as contradictory with the economic sanctions applied to the Maduro regime?
SECRETARY POMPEO: We have, alongside many of our partners, implemented a strategy that has weakened Maduro. We continue to develop that strategy. We continue to work to make sure that we’ve got it just right. We’ve imposed a number of sanctions, we’ve developed a coalition that has united in opposition to Maduro. Individual decisions that we make are constantly subject to review. We want to make sure that we get it right. We want medicine and food to be able to get to the Venezuelan people, but we want to deny the regime – the Maduro regime – the capacity to continue to inflict this terrible humanitarian crisis they inflicted on the Venezuelan people. We continue to be hard at it. It continues to be an important priority for the United States as well as for those dozens of other countries.
QUESTION: Military intervention – is it still in the agenda?
SECRETARY POMPEO: President’s made – answered that time and time again. We’re doing everything we can to resolve this in a way that is peaceful and reflects what the Venezuelan people want. They just want a chance to feed their families, to take care of themselves, to not be under the boot of Maduro. They want a free and fair election. Our aim is to deliver one for them.
QUESTION: On January the 1st in Illinois starts the legal recreational marijuana sales. In one day, in the first day, they sold $3.2 million in marijuana. What do you think that marijuana could be legal in Colombia?
SECRETARY POMPEO: I’ll leave that to the Colombian people and I’ll leave U.S. domestic politics to them. I am America’s foreign secretary; I’ve got an awful lot on my plate.
QUESTION: Mr. Pompeo, last question.
SECRETARY POMPEO: Yes, sir.
QUESTION: How is the government of President Duque doing with the implementation of the peace agreement with FARC?
SECRETARY POMPEO: From the way the United States observes this, we leave these domestic issues to the people of their country. What we care deeply about is that we have a good working relationship with the (inaudible) people and its leadership. We have that today with President Duque. Where we find care, where we find work that our teams can do to assist the Colombians in securing their own people, we’re aiming to do it. So we work our law enforcement teams, help them. Just this past weekend, the Colombian navy did remarkable work to help the United States when it had a terrible tragedy here in the region. These are the kind of relationships that are so central, so important to delivering better outcomes for both the American people and for the Colombian people, and we believe we have a wonderful partner with this administration here in Colombia.
QUESTION: Mr. Pompeo, thank you very much for this interview. We will try to find a longer time to speak with you with several items, but we know that your agenda in Colombia is very busy.
SECRETARY POMPEO: I would love that, Julio. Thank you so much for your time today, sir.
QUESTION: Thank you, Mr. Pompeo. Good trip.
SECRETARY POMPEO: Thank you, sir. So long.
U.S. Department of State. 01/20/2020. Secretary Michael R. Pompeo With Margarita Rojas of Caracol TV. Michael R. Pompeo, Secretary of State. Bogota, Colombia. Grand Hyatt Hotel
QUESTION: Mr. Secretary, welcome to Colombia.
SECRETARY POMPEO: Margarita, it’s great to be with you. Thanks for having me on the show.
QUESTION: You are here to talk about counterterrorism with more than 20 countries. What is right now the main threat for the region?
SECRETARY POMPEO: So there are multiple threats. It’s why you saw countries from all across South America travel here to Bogota today – threats from Hizballah, threats from ELN. We’ve seen threats from al-Qaida. All of these pose real risks to the people of Colombia, of the region, and of the world. We came together to just talk about how it is we jointly can combat this. Just a little while ago we announced that we’ll be sharing our terror watchlist information with Colombia. These are the kind of things we can do to help keep the people of our two countries safe.
QUESTION: About that, Colombia and the U.S. have told that Maduro’s regime is supporting the presence of criminal groups like ELN, FARC, (inaudible), and even Hizballah. How are you going to stop it?
SECRETARY POMPEO: So it’s a collective effort. It won’t just be Colombia, or it won’t just be the United States. It’ll be a number of people, including the people of Venezuela who need to hold their own leaders accountable. Democracy is what we’re shooting for; there’s a purpose of the mission that we’re on together, to get Maduro to leave. And I was just with Venezuelan President Juan Guaido. He talked about this. He talked about the threat of terror to the citizens of his country.
And so we’ll do it together. We’ll do it by sharing information. We’ll do it by pulling these bad guys off the street when they commit crimes. We’ll put them through the proper judicial process. All of the elements of the world’s power need to be brought to bear. I was just at the police academy over a year ago. There was an ELN bomb that went off, killing almost two dozen cadets. These are the kinds of events that strike terror in the hearts of people, and our governments have a responsibility to do our best to prevent them at every turn, to work together to do that.
QUESTION: About Juan Guaido: You just met with Juan Guaido. What did you decide about the strategy? Are you going to change it? Because many people think it has been a failure.
SECRETARY POMPEO: Yeah, no, (inaudible) I think that the strategy is working fundamentally. I remember Secretary Baker, former secretary of state of America, reminding me that before the Soviet Union fell, nobody believed that the strategy was working either. And then it worked. What we have done is we have strengthened the Venezuelan people, we have made clear to them that the world stands with them. Countries all across now almost five dozen countries have recognized Juan Guaido as the legitimate leader of Venezuela, and we have imposed harsh sanctions on that regime, making it more difficult for them to do that (inaudible) harm to the Venezuelan people.
So we’ll continue at it. There’s obviously more work to do. Maduro is still there, inflicting one of the largest humanitarian crisis in the history of the world. But together, we’re moving forward. We’re working on this project. We will ultimately get a free and fair election for a new president, and then the Venezuelan people can have a brighter, better, more prosperous future.
QUESTION: Maduro told to The Washington Post he is willing to talk directly with the U.S. administration. Do you believe that will?
SECRETARY POMPEO: I wish that Maduro would simply talk with his own people, the people he’s destroyed. Millions of lives – you now have, goodness, a million and a half refugees that have had to flee Venezuela. They wanted to be home, they wanted to be with their families. And they’ve had to leave that country. They left because of one man – a dictator, an authoritarian, a thug – who has put so much pain in the lives of the Venezuelan people. What we’re working on is the project which will deliver an outcome where Maduro will leave and the Venezuelan people can have a free and fair election. We’re talking with the South Americans, the Central Americans, the Europeans, countries all across the world to deliver on that outcome.
QUESTION: Maduro also told that senior officials like you, like Bolton, like Abrams, underestimated him.
SECRETARY POMPEO: Yeah. I think he underestimates the Venezuelan people.
QUESTION: So what’s —
SECRETARY POMPEO: That’s what underestimated. He underestimated how much they love freedom, how much they love their country, how much they despise him. In the end, that will be the solution. The Venezuelan people will get what they deserve: a democratic, free Venezuela. We all know its history. It’s a long and prosperous one. That will be returned. The underestimation is the thugs in Venezuelan leadership who believe they can get away with the kinds of behavior they have been getting away with which has destroyed so many lives.
QUESTION: Juan Guaido is here to fight the travel ban of the regime. What will happen if he gets captured when he comes back?
SECRETARY POMPEO: Well, we hope that he doesn’t. He’s the duly elected leader of the Venezuelan people. He needs to be permitted to return home. He needs to be protected and secured. He’s leading the Venezuelan people forward, and we’re going to do everything we can to ensure that he continues to be able to do that.
QUESTION: Now let’s talk about anti-narcotic efforts. In Colombia have almost 200,000 hectares on their coca cultivation. Are those crops a national security problem for the U.S.? Is Colombia under the risk of desertification?
SECRETARY POMPEO: Yeah, it’s too much. When I was with President Duque today, he agreed, too. But they’ve made real progress. When President Duque took over, things were headed in the wrong direction (inaudible) and they’re now headed in the right direction. He told me this morning that almost 100,000 hectares of coca crops were eradicated during this past year. Sadly, some of it was replanted, so there’s a lot of work that remains to do. But I’m happy with what the Colombians are doing. We’ll support them as we can. But the Colombian people need to continue to support President Duque’s effort to eradicate these crops and to put a real economic opportunity in front of these people who are engaged in these illegal crop activities.
QUESTION: Finally, Mr. Secretary, about Iran. The entire world is watching of the dangers in the Middle East. What can we expect? Is there a risk of a war?
SECRETARY POMPEO: President Trump’s made very clear we don’t want a war. We don’t want a war anywhere, certainly in the Middle East. The actions that we’ve taken over the past couple weeks have reduced the risk that there’ll be a war. We began our conversation talking about terror. The Islamic Republic of Iran is the world’s largest state sponsor of terror, and now we can see countries around the world uniting to take down that terror threat from the Middle East. And the actions that we took – the death of Qasem Soleimani, and the death of a senior leader of one of the militias there in Iraq – they provide an opportunity for a sovereign Iraq, and they reduce the risk of terror not only in the Middle East, but right here in Colombia.
QUESTION: Thank you so much for your time —
SECRETARY POMPEO: Margarita, thank you, ma’am.
QUESTION: — for being with us (inaudible).
SECRETARY POMPEO: Thank you.
U.S. Department of State. 01/21/2020. Secretary Michael R. Pompeo and Colombian Minister of Defense Carlos Holmes Trujillo At Colombian National Police Counternarcotics Directorate (DIRAN). Michael R. Pompeo, Secretary of State. Bogota, Colombia
DEFENSE MINISTER TRUJILLO: (Via interpreter) Distinguished guests, distinguished Secretary of State, generals, officers invited to this event, we would like to underscore the efforts that the Colombian Government has been making in the eradication of the global threat that is drug trafficking. With the help of the United States, we have been eradicating crops. The – our efforts with manual eradication have increased. Since President Duque has taken office, the increase in the eradication and the success has been enormous. We will continue working in this sense, working with the Orion programs – Orion 3, Orion 4, as well as doing naval – working with our navy and also in aspersion. As soon as we get an okay for the environmental support for us to continue spraying, we will do that. We – what we want to do is make sure that in the future, the world will be a world free of drugs.
SECRETARY POMPEO: Thank you. Thank you, Mr. Minister. I will be brief today, but I wanted to thank you all for coming out to be with me. This is an important mission, and I wanted to express on behalf of the United States our thanks to you and our continued commitment to this important program. We are grateful for the sustained partnership between the United States and the Colombian police, including those of you who are working directly with eradication on the ground, aviators, commandos. I know you all live this. You all understand these risks. So do we.
These gentlemen sitting here to my left have made great sacrifices in pursuit of this important work, and the good news is we’ve seen progress. In calendar year 2019, as the foreign minister said, we reached new highs, you reached new highs in your efforts. That came with a lot of sweat and a lot of training, a lot of hard work and a lot of risk. The United States knows that and we stand with you to assist you in these important efforts. We’re confident in this year, 2020 – in the year ahead – we will still do better and that the work between eradication and interdiction will stem the flow of these dangerous materials all across the world. It matters to the United States, it matters to Colombia, it matters to the people of this region. The work that you undertake is noble and important.
I want to commend the cadets’ commitment to service and being role models to their communities. Our State Department is providing support and assistance to these cadets, and just yesterday, I had the chance to be out with 22 families, families of those who were killed by terrorists a year ago. The United States won’t forget; I know that you will not forget. We know the risk that you all take, and it reminds us all of the importance of the efforts and challenges that are presented to you, the Colombian National Police.
I want to announce too today that we recognize the injuries and suffering that some of you and your families have experienced. Today, I’m announcing a $1 million project to improve the ability of wounded warriors to find employment, to have successful careers after their time in service when they have sacrificed so much on this important mission. Thank you. Muchas gracias on behalf of the American people. God bless you, good luck. Keep going, keep up the mission, and thank you so much on behalf of the United States of America for your continued efforts. God bless you.
VENEZUELA
U.S. Department of State. 01/21/2020. The United States Continues to Support a Peaceful, Democratic Transition in Venezuela. Michael R. Pompeo, Secretary of State
On January 21, the United States identified 15 aircraft as blocked property of state-owned oil company Petroleos de Venezuela, S.A. (PDVSA). Several of these aircraft have been involved in the harassment of U.S. military flights in Caribbean airspace or have been used to transport senior members of the illegitimate former Maduro regime, which continues to subject the people of Venezuela to brutal and dictatorial practices. As a result of this action, U.S. persons are on notice that they may not transact with these aircraft – to include chartering, contracting, refueling, or purchasing them – except as otherwise authorized.
The United States took this action pursuant to Executive Order (E.O.) 13884, which blocks the property and interests in property of the Government of Venezuela. This action furthers U.S. efforts to use targeted sanctions and steady diplomacy to end Maduro’s attempts to usurp power, and to support a Venezuelan transition to democracy, including free and fair presidential elections.
The United States and democratic allies around the world remain committed to the Venezuelan people and their categorical rejection of Maduro’s brutal and dictatorial actions. Working together, we support the peaceful restoration of democracy, economic stability, and rule of law in Venezuela.
BOLIVIA
U.S. Department of State. 01/20/2020. Secretary Pompeo’s Meeting with Bolivian Foreign Minister Longaric
The below is attributable to Spokesperson Morgan Ortagus:
Secretary of State Michael R. Pompeo met with Bolivian Foreign Minister Karen Longaric today in Bogota. Secretary Pompeo congratulated Foreign Minister Longaric on the new elections scheduled for May 3 and commended the transitional government’s collaboration with Bolivia’s National Assembly to establish a new Electoral Tribunal. He underlined the U.S. government’s strong support for free, fair, transparent, and inclusive elections and highlighted areas for international cooperation to support Bolivia’s elections. Secretary Pompeo and Foreign Minister Longaric also discussed ways to strengthen the bilateral relationship and improve our economic and commercial ties.
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ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS
CONTRA TERRORISMO
MRE. DCOM. NOTA-8. 20 de Janeiro de 2020. III Conferência Ministerial Hemisférica de Luta contra o Terrorismo – Comunicado Conjunto
Em 20 de janeiro de 2020, a República da Colômbia sediou a III Conferência Ministerial Hemisférica de Luta contra o Terrorismo, em continuidade aos esforços do hemisfério na luta contra o terrorismo e seu financiamento e em seguimento às Conferências realizadas em Washington, em 2018, e Buenos Aires, em 2019.
Com a participação dos seguintes Estados:
Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, República Dominicana, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia.
Como observadores, assistiram: Israel, México, Uruguai, Venezuela, o Comitê das Nações Unidas contra o Terrorismo, o Comitê Interamericano contra o Terrorismo (OEA), a INTERPOL e a AMERIPOL.
Os governos participantes:
1. Condenaram o terrorismo em todas as suas formas e manifestações, quaisquer que sejam suas motivações, enfatizando que ele constitui uma ameaça à paz e à segurança dos países e de toda a comunidade internacional, bem como aos direitos humanos, à estabilidade democrática, ao desenvolvimento econômico e social e aos cidadãos dentro e fora de seus territórios nacionais, deplorando seus efeitos no gozo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais das vítimas. Nesse sentido, expressaram que não é admissível justificar ou validar o terrorismo como meio de ação política na democracia.
2. Reconheceram que o terrorismo transnacional desconhece fronteiras geográficas e, nesse sentido, ratificaram o compromisso indeclinável dos Estados para que neguem refúgio, asilo, abrigo e/ou qualquer tipo de apoio àqueles que financiem, planejem ou cometam atos terroristas, ou àqueles que lhes prestem colaboração, de acordo com as legislações nacionais, as obrigações do direito internacional, os tratados internacionais e as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, dentre as quais: 1267 (1999), 1373 (2001), 1540 (2004), 1988 (2011), 2178 (2014), 2309 (2016), 2322 (2016), 2368 (2017), 2396 (2017), 2482 (2019), 2462 (2019); a Resolução 74/194 (2019) da Assembleia Geral; e em conformidade com as recomendações 5, 6, 7 e 8 do Grupo de Ação Financeira Internacional – GAFI.
3. Destacaram a importância de uma abordagem holística, que leve em consideração os vínculos existentes entre o terrorismo e seu financiamento, que podem incluir várias manifestações do crime organizado transnacional. Nesse sentido, reafirmaram a responsabilidade dos Estados de negar apoio financeiro, operacional ou outro aos terroristas e de coloca-los à disposição da justiça. Além disso, condenaram as ações daqueles atores que intencionalmente forneçam apoio ou proteção a grupos ou organizações terroristas, perpetradores, organizadores e patrocinadores do terrorismo.
4. Afirmaram que as organizações terroristas ISIS/Daesh e Al-Qaida, e suas organizações afiliadas, constituem uma ameaça à segurança coletiva, à segurança dos cidadãos dentro e fora de seus territórios e a todas as pessoas dentro de suas respectivas jurisdições.
5. Expressaram sua preocupação com as atividades que redes do Hezbolá continuam a realizar em algumas áreas do hemisfério ocidental. Saudaram as ações recentes de Estados da região no sentido de contra-arrestar as atividades das redes do Hezbolá. Também instaram outros governos a buscar formas mais efetivas de tratar dessa ameaça.
6. Reconheceram como uma ameaça à estabilidade da região a ação do autodenominado Exército de Libertação Nacional (ELN), que perpetra atos terroristas e atividades criminosas de violência inaceitável e obtém financiamento de origem ilícita. Ademais, expressaram seu repúdio às atividades criminosas do Sendero Luminoso.
7. Condenaram o atentado terrorista perpetrado pelo autodenominado Exército de Libertação Nacional – ELN contra a Escola de Cadetes de Polícia General Santander, em 17 de janeiro de 2019, no qual vinte e um cadetes colombianos e uma cadete equatoriana foram covardemente assassinados, e outros cadetes foram feridos.
8. Expressaram seu repúdio e sua condenação às ações terroristas e atividades criminosas, como aquelas perpetradas pelo autodenominado Exército de Libertação Nacional – ELN – e pelo Grupo Armado Organizado Residual – GAO-r, que constituem uma ameaça à paz e à segurança internacionais, à liberdade, ao regime democrático e aos Direitos Humanos.
9. Reconheceram como ameaça à estabilidade da região as ações terroristas de organizações como o autodenominado Exército de Libertação Nacional (ELN), as quais perpetram atos de violência e barbárie inaceitáveis, e obtêm seu financiamento de atividades ilícitas relacionadas com o Crime Organizado Transnacional.
10. Expressaram sua preocupação que organizações que cometem atos terroristas, como o autodenominado Exército de Libertação Nacional – ELN, possam amparar-se em situações de debilidade institucional, conflito interno e outros similares, como por exemplo na Venezuela, para potencializar atos terroristas e atividades delituosas na região.
11. Reafirmaram seu compromisso de fortalecer a cooperação contra os crimes transnacionais e o terrorismo, melhorando a coordenação estatal para responder à ameaça do terrorismo em todos os ambientes (físico e digital).
12. Concordaram na necessidade de promover e implementar as iniciativas hemisféricas de combate ao terrorismo, de tal forma que permitam uma adequada articulação regional para combater as ações das organizações terroristas transnacionais.
13. Destacaram a importância de incrementar a cooperação internacional, e o fortalecimento de cenários de articulação regional, principalmente no âmbito do Comitê Interamericano Contra o Terrorismo (CICTE), em matéria de capacitação, intercâmbio de informações e inteligência, bem como de cooperação internacional em matéria judicial, extradição e implementação de alertas de viagem.
14. Incentivaram os governos da região a usar as ferramentas e as capacidades da Organização Internacional de Polícia Criminal INTERPOL, inclusive o sistema seguro de comunicação global I-24/7 e as notificações e divulgações, para prevenir e dificultar o movimento de terroristas e reprimir o financiamento do terrorismo, como preconizam as resoluções 2178 (2014), 2396 (2017) e 2462 (2019) das Nações Unidas. Ademais, expressaram sua vontade de fortalecer a Comunidade de Polícias das Américas – AMERIPOL, como mecanismo regional efetivo para combater a associação do terrorismo ao crime organizado transnacional.
15. Expressaram seu compromisso de participar e fazer uso, no âmbito da Organização dos Estados Americanos (Comitê Interamericano Contra o Terrorismo OEA / CICTE), da nova Rede Interamericana contra o Terrorismo, proposta na Reunião Preparatória de Santiago do Chile e acordada pelos Estados na II Conferência contra o terrorismo em Buenos Aires, e que está aberta 24 horas por dia, 7 dias por semana, com o objetivo de facilitar o adequado intercâmbio de informações a fim de responder de forma mais efetiva às ameaças terroristas.
16. Destacaram que práticas como a participação na Rede Interamericana contra o Terrorismo 24/7 estão entre as ferramentas mais efetivas de que dispõem os Estados para detectar e prevenir viagens de terroristas e outras ameaças, conforme a Resolução 2396 (2017) do Conselho de Segurança das Nações Unidas e outros compromissos internacionais.
17. Enfatizaram a importância de prevenir, combater, neutralizar e reprimir o uso da Internet, das novas tecnologias, das plataformas virtuais FINTECH, das redes sociais e de ativos virtuais para fins terroristas, como meio para o planejamento, a radicalização, o recrutamento de indivíduos, a arrecadação de fundos e o financiamento do terrorismo; ao mesmo tempo em que se adotam medidas para manter uma Internet aberta, livre e um ciberespaço seguro, respeitando plenamente a privacidade e a liberdade de expressão.
18. Reafirmaram seu compromisso de redobrar esforços para combater as fontes de financiamento do terrorismo, inclusive aquelas resultantes de lavagem de dinheiro.
19. Ressaltaram a necessidade de continuar fortalecendo seus marcos legais nacionais para implementar sanções financeiras e outras medidas eficazes para congelar ativos vinculados a organizações terroristas; e para evitar que grupos armados organizados e grupos criminosos organizados transnacionais utilizem sistemas financeiros e/ou econômicos a fim de simular a legalidade ou ocultar a origem ilícita desses ativos.
20. Renovaram seu compromisso de fortalecer suas unidades de inteligência financeira, a fim de criar espaços de cooperação regional, a fim de localizar, rastrear, recuperar e apreender os bens de organizações criminosas em suas jurisdições.
21. Reafirmaram seu compromisso de fortalecer suas capacidades em controle de fronteiras, equipes conjuntas de investigação, inteligência, incluindo inteligência financeira, transporte transfronteiriço de dinheiro e valores mobiliários negociáveis, para combater o terrorismo, o crime organizado e seus meios de financiamento, bem como impedir o fluxo de combatentes terroristas retornados na região.
22. Sublinharam as ações de que as autoridades dos Estados dispõem no nível dos mecanismos bilaterais, em conformidade com as resoluções das organizações internacionais. Nesse sentido, apoiaram experiências bem-sucedidas entre países e organizações internacionais, que fomentam novas formas de cooperação.
23. Reafirmaram a convicção de que os esforços dos Estados na luta contra o terrorismo e seu financiamento, tanto no âmbito das respostas individuais quanto das coletivas, devem ser realizados no âmbito do estado de direito e da legislação nacional, do respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais, de acordo com o Direito Internacional vigente.
24. A Delegação do Peru anunciou sua oferta de sediar a IV Conferência Ministerial Hemisférica de Combate ao Terrorismo.
Bogotá, 20 de janeiro de 2020
INFLAÇÃO
FGV. IBRE. 21/01/20. Índices Gerais de Preços. IGP-M Segundo Decêndio. IGP-M varia 0,57% na 2ª prévia de janeiro
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,57% no segundo decêndio de janeiro. No segundo decêndio de dezembro, a taxa havia sido 2,06%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 2,85% no segundo decêndio de dezembro para 0,67% no segundo decêndio de janeiro. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram 0,70% em janeiro, após alta de 3,24% em dezembro. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 7,15% para 1,28%.
O índice referente a Bens Intermediários subiu 1,24% no segundo decêndio de janeiro, ante 0,35% no mesmo período de dezembro. O destaque coube ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 0,48% para 4,70%.
A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas foi de 5,22% no segundo decêndio de dezembro para 0,03% em igual período em janeiro. Contribuíram para o movimento do grupo os seguintes itens: bovinos (22,01% para -5,39%), minério de ferro (4,25% para 0,24%) e soja (em grão) (2,67% para -1,38%). Em sentido oposto, destacam-se os itens cana-de-açúcar (-1,00% para 1,73%), laranja (-2,88% para 1,59%) e pedras calcárias (0,00% para 2,77%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,45% no segundo decêndio de janeiro, ante 0,74% no mesmo período de coleta de dezembro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (1,94% para 1,22%), Despesas Diversas (3,09% para 0,30%), Educação, Leitura e Recreação (0,79% para 0,01%) e Comunicação (0,30% para 0,16%). Nestas classes de despesa, os maiores recuos foram observados nas taxas dos itens: carnes bovinas (15,40% para 2,74%), jogo lotérico (23,33% para 0,00%), passagem aérea (14,47% para -9,58%) e mensalidade para internet (0,58% para 0,22%).
Em contrapartida, quatro classes de despesa apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Transportes (0,72% para 0,89%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,22% para 0,37%), Vestuário (0,07% para 0,44%) e Habitação (-0,29% para -0,20%). Nestes grupos, as maiores influências partiram dos seguintes itens: gasolina (2,09% para 2,52%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,06% para 0,46%), calçados (-0,20% para 0,77%) e tarifa de eletricidade residencial (-2,15% para -1,24%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,17% no segundo decêndio de janeiro. No mês anterior, este índice não registrou variação. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de dezembro para o segundo decêndio de janeiro: Materiais e Equipamentos (-0,32% para 0,20%), Serviços (0,02% para 0,23%) e Mão de Obra (0,22% para 0,14%).
DOCUMENETO: https://portalibre.fgv.br/navegacao-superior/noticias/igp-m-varia-0-57-na-2-previa-de-janeiro.htm
PIB
MEconomia. 21/01/2020. ECONOMIA. POLÍTICA ECONÔMICA. PIB privado impulsiona economia no 3º trimestre de 2019. SPE divulgou nesta segunda (20/01) nota informativa com a decomposição do Produto Interno Bruto nacional
A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE) divulgou, nesta segunda-feira (20/1), a Nota Informativa - Atualização do PIB privado x PIB público com a decomposição do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O estudo mostra que os investimentos realizados pelo setor privado contribuíram para um PIB privado de +2,72%, enquanto o PIB público registrou recuo de -2,25% no terceiro trimestre de 2019 comparado ao mesmo trimestre de 2018. O PIB privado foi fundamental para o crescimento de +1,19% do PIB nacional no período analisado.
Conforme avaliação da SPE, o setor privado vem apresentando uma trajetória de recuperação, o que reflete, em grande parte, a melhora da confiança dos agentes econômicos na política econômica.
No acumulado dos quatro trimestres, as variáveis apontam para a mesma direção com crescimento do PIB privado de +1,81% acima da variação do PIB brasileiro de +1,02%. Por sua vez, o PIB público apresentou retração de -1,11%.
Dentre os componentes do PIB privado, destaca-se particularmente o investimento (Formação Bruta de Capital Fixo - FBCF), que teve crescimento interanual de +6,20%, ao passo que a formação de capital fixo pública retraiu -11,53%. Tal resultado representa o maior ritmo de crescimento do investimento privado desde 2014.
De acordo com a nota informativa, esse movimento é favorecido pela combinação dos juros mais baixos com um cenário de inflação controlada e uma alocação mais eficiente dos recursos, importante para projetos de longo prazo.
FGV. IBRE. 21/01/20. Monitor do PIB FGV: resultado positivo da economia em novembro foi influenciado pelo consumo
O Monitor do PIB aponta, na análise da série dessazonalizada, crescimento de 0,3%, na atividade econômica em novembro, em comparação a outubro e de 0,8% no trimestre móvel findo em novembro, em comparação ao findo em agosto. Na comparação interanual a economia também apresentou crescimento nestas comparações: 1,6% em novembro e 1,9% no trimestre móvel findo em novembro.
Estes resultados já incorporam a revisão das informações de exportação da SECEX para os meses de setembro e outubro. Assim sendo conforme anunciado na última divulgação do Monitor do PIB-FGV, o resultado do terceiro trimestre foi reestimado, alterando o resultado oficial divulgado pelo IBGE, para alguns componentes da demanda. Na última seção deste relatório é apresentada a comparação entre os resultados do IBGE antes da revisão da base de dados da SECEX e a estimativa do Monitor para a revisão que será realizada pelo IBGE, em 04 de março de 2020.
“O resultado positivo da economia em novembro, em comparação a outubro, foi influenciado pelo consumo, tanto do mercado interno quanto do externo, com crescimento do consumo das famílias e das exportações. Destaca-se que o crescimento do consumo das famílias está sendo impulsionado pelo aumento do consumo de serviços. Com relação a FBCF, a despeito do resultado positivo interanual, o resultado ajustado sazonalmente mostra, em novembro, a terceira queda consecutiva da taxa mensal do indicador. Este resultado é explicado, principalmente, pela retração de máquinas e equipamentos. Tais resultados continuam sinalizando que a recuperação da economia está mais ancorada na expansão do consumo do que dos investimentos.” afirma Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.
A economia cresceu 0,3% em novembro, na comparação com outubro, e 1,6%, na comparação com novembro de 2018. Tanto na comparação ajustada sazonalmente, quanto na interanual, houve crescimento das três grandes atividades econômicas (agropecuária, indústria e serviços). Pela ótica da demanda, apenas o consumo das famílias cresceu nas duas comparações.
ANÁLISE DESAGREGADA DOS COMPONENTES DA DEMANDA
A análise gráfica desagregada dos componentes da demanda foi feita usando a série trimestral interanual por apresentar menor volatilidade do que as taxas mensais e aquelas ajustadas sazonalmente permitindo melhor compreensão da trajetória de seus componentes.
Consumo das famílias
O consumo das famílias cresceu 1,6% no trimestre móvel findo em novembro, em comparação ao mesmo trimestre de 2018. Destaca-se, neste resultado, que, desde meados de 2018 o consumo das famílias tem sido fortemente influenciado pelo consumo de serviços, tendo em vista uma redução expressiva do consumo de bens.
Formação bruta de capital fixo (FBCF)
A FBCF cresceu 4,5% no trimestre móvel findo em novembro, em comparação ao mesmo trimestre de 2018 com crescimento em todos os componentes da FBCF. O destaque desta divulgação é o aumento da contribuição positiva da construção (1,4 p.p.) para o total da FBCF.
Exportação
A exportação apresentou queda de 2,0% no trimestre móvel findo em novembro, em comparação com o mesmo trimestre de 2018. Apenas a exportação de produtos agropecuários e de consumo de não duráveis e de semiduráveis cresceram, nesta comparação. Chama atenção a retração da exportação de produtos da extrativa mineral e de bens de capital, que recuaram 13,5% e 7,0%, respectivamente.
Importação
A importação cresceu 4,8% no trimestre móvel findo em novembro, comparativamente ao mesmo trimestre de 2018. Desde o terceiro trimestre, o crescimento desse componente tem sido sustentado pelo desempenho da importação de bens intermediários que contribuíram com 4,6 p.p. para esse crescimento da importação.
MONITOR DO PIB EM VALORES
Em termos monetários, o PIB em valores correntes alcançou a cifra de aproximadamente 6 trilhões, 606 bilhões, 177 milhões de Reais no acumulado até novembro de 2019.
A taxa de investimento (FBCF/PIB) foi de 18,2%, em novembro, na série a valores de 1995. Ela tem tido uma recuperação razoável desde meados de 2017, porém ainda segue abaixo da média da série histórica (19,3%), iniciada em janeiro de 2000.
REVISÃO DA SÉRIE DE EXPORTAÇÃO DA SECEX
Devido a revisão das informações de exportação de bens divulgadas pela SECEX, para o mês de setembro, foram reestimados os resultados do Monitor do PIB-FGV, para este mês, alterando os dados das séries da demanda de: consumo das famílias, formação bruta de capital fixo e exportações.
Com esta alteração, o Monitor do PIB-FGV busca antecipar a revisão que será realizada pelo IBGE, para o terceiro trimestre. No quadro abaixo são apresentadas as comparações entre os dados do terceiro trimestre divulgados pelo IBGE e as estimativas do Monitor do PIB-FGV para as taxas de variação mensal, trimestral, acumulada em 12 meses, e ajustadas sazonalmente.
APÊNDICE – NOTA EXPLICATIVA
O Monitor do PIB-FGV estima mensalmente o PIB brasileiro em volume e em valor. O objetivo de sua criação foi prover a sociedade de um indicador mensal do PIB, tendo como base a mesma metodologia das Contas Nacionais do IBGE. Sua série inicia-se em 2000 e incorpora todas as informações disponíveis das Contas Nacionais (Tabelas de Recursos e Usos, até 2017, último ano de divulgação) bem como as informações das Contas Nacionais Trimestrais, até o último trimestre divulgado (terceiro trimestre de 2019).
O indicador é ajustado as Contas Nacionais Trimestrais sempre que há mudanças metodológicas e a cada trimestre divulgado. Ou seja, nos trimestres calendários, as médias trimestrais dos índices de volume do Monitor do PIB-FGV serão iguais aos indicadores trimestrais, sem ajuste sazonal, das Contas Nacionais Trimestrais. Nos trimestres calendário, são utilizados os mesmos modelos do IBGE para calcular todas as séries desagregadas com ajuste sazonal, tanto pela ótica da oferta, como da demanda. Para o ajuste sazonal mensal é utilizado o modelo mensal do IBC-Br, do Banco Central; para os trimestres móveis utiliza-se uma média desses ajustes mensais.
Assim, as estimativas do Monitor do PIB-FGV antecedem os resultados das Contas Nacionais Trimestrais nos meses em que este é divulgado. E, nos meses em que não há divulgação, o Monitor representa uma excelente antecipação para as tendências do PIB e seus componentes.
O Monitor do PIB-FGV compõe-se de um relatório descrevendo os principais resultados com ilustrações gráficas e de uma tabela Excel com informações de volume, em valores correntes, e a preços de 1995 das 12 atividades econômicas que agrupadas formam os 3 setores de atividade (agropecuária, indústria e serviços). Apresenta, ainda, o Valor Adicionado a preços básicos, os impostos sobre os produtos e o PIB e também os componentes do PIB pela ótica da demanda. Outro ponto a ser destacado é que o Monitor torna disponíveis desagregações que não são divulgadas pelo IBGE, mas que são relevantes para um melhor entendimento da absorção doméstica e da demanda externa. As desagregações disponibilizadas pelo Monitor são:
- Consumo das Famílias: bens de consumo duráveis, semiduráveis, não duráveis e serviços. Adicionalmente eles são classificados em nacionais e importados;
- Formação Bruta de Capital Fixo: em máquinas e equipamentos, construção e outros. Para máquinas e equipamentos e outros, há a desagregação entre nacionais e importados;
- Exportações e Importações: em produtos agropecuários, produtos da extrativa mineral, produtos industrializados de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis), produtos industrializados de uso intermediário, bens de capitais e serviços.
São divulgadas as séries de base móvel, séries encadeadas, séries encadeadas dessazonalizadas, as taxas mensais, trimestrais e anuais comparadas a igual período do ano anterior e as taxas mensais e trimestrais comparadas a período imediatamente anterior, e os valores nominais correntes e a preços de 1995.
METODOLOGIA: https://portalibre.fgv.br/publicacoes/estudos-e-pesquisas/metodologias/metodologias-46.htm
DOCUMENTO: https://portalibre.fgv.br/navegacao-superior/noticias/monitor-do-pib-fgv-resultado-positivo-da-economia-em-novembro-foi-influenciado-pelo-consumo.htm
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