ORGANISMS
GOOD GOVERNANCE
IMF. 09/03/2019. F&D: September 2019 Issue Out Now. Hidden Corners of the Global Economy
Dear Colleague,
I have three words for you: follow the money.
For the past several months, the F&D team has been working with some of the world's leading thinkers, researchers and practitioners focused on understanding and uncovering the dark web of secret transactions that enable tax evasion and avoidance, the rise of phantom investments, money laundering, illicit financial flows, and corruption around the world.
To that end, today marks the launch of our September 2019 issue of F&D: Hidden Corners of the Global Economy, which tracks and traces the money that escapes the reach of tax collectors, regulators, and law enforcement. We hope you find this curated collection of cutting-edge research and insight meaningful and action-oriented.
As policymakers, legislators, economists and financial specialists, tackling these thorny issues can be complicated and arduous, but it all comes down to the core notion of governance.
Every week for the next few months, we'll dig deeper into each article, collect feedback from readers like yourself, and spark a larger conversation by spotlighting your thoughts in upcoming newsletters. As always, to encourage a global dialogue, this issue will soon be available in español, français, عربي, русский, and 中文.
If you have comments on this issue or ideas for future F&D articles, please write to me at rkanani@imf.org. I'd love to hear from you.
Sincerely,
Rahim
Rahim Kanani
Digital Editor, F&D Magazine
International Monetary Fund
FINANCE & DEVELOPMENT, SEPTEMBER 2019, VOL. 56, NO. 3 PDF VERSION. Shining a Light. Bringing money out of the shadows means improving governance
DAVID LIPTON is the acting managing director of the IMF.
The world is changing. The IMF is changing with it. The question, however, is not only how it needs to change if it is to remain relevant. It is also whether the political environment will allow it to remain relevant. The IMF is built on a commitment to cooperation among member countries. That commitment is on the wane. But the countries of the world might rediscover its importance. If so, they will find the Fund an invaluable instrument. The IMF cannot ensure that outcome. But it can, and must, prepare for it. To its credit, it is doing so.
The world that surrounds the Fund has changed, or is changing, in several crucial respects.
Global GDP last year was $87 trillion, up from just $11 trillion in 1980. While GDP is just one among many measures of well-being, the improvement is remarkable. But before we start celebrating, consider these numbers, which point to the dark side of the global economy:
$7 trillion
That figure, equal to 8 percent of global GDP, represents the amount of private wealth estimated to be hidden in offshore financial centers, much of which likely comes from illicit activities.
$1 trillion
That’s the gain in government revenue, by one calculation, that could be achieved by reducing corruption around the world by one-third.
These numbers shine a light on the hidden corners of the global economy, the money that escapes the reach of tax collectors, regulators, and law enforcement. These are the ill-gotten gains of graft, the proceeds of regulatory arbitrage, and the profits from tax domiciles that some consider to be the equivalent of tax evasion. Taken together, they detract from the public good. It is money lost that could be put to use improving people’s lives.
The rise of digital finance, crypto assets, and cybercrime adds to the challenges. Consider the so-called dark web, a hidden marketplace for everything from stolen identities to arms and narcotics.
Illegal or legitimate, these practices have a big impact on government revenues around the world, and increasingly the international community is being called upon to eliminate the regulatory gray areas.
But it is not just a matter of law enforcement. Governments are being pressed to adjust to rapid changes in the global economy that—if properly handled—can bring considerable benefits. That is certainly the case with fintech and, potentially, crypto assets.
Demands on government resources are building—to boost growth in some advanced economies, build infrastructure in emerging markets, and improve health and education in the developing world. So the draining away of trillions of dollars represents a threat to our well-being. It contributes to a weakening of trust in government and undermines its ability to address key economic problems like inequality and poverty.
IMF research shows that countries with lower levels of perceived corruption have significantly less waste in public projects. And among low-income countries, the share of the budget dedicated to education and health is one-third lower in more corrupt countries. That reduces the effectiveness of social spending.
So how do we address these problems?
That’s where the IMF aims to make a difference. We have worked closely with national authorities, multilateral bodies, and the private sector for nearly two decades to combat money laundering and the financing of terrorism. We have been at the forefront of the effort to strengthen fiscal transparency and, increasingly, to confront corruption.
It comes down to the core notion of governance—how a country defines and implements its economic policies in all their myriad detail and how it adheres to the rule of law. Last year, the IMF adopted a comprehensive framework for enhanced engagement on governance that encompasses the functions most relevant to the economy, things like tax collection, central banking, and financial sector oversight and market regulation.
Improving governance isn’t easy; it requires sustained effort over the long term. It’s not only the right thing to do, it also brings tangible benefits to millions of people. Joint action will help ensure success.
MAGAZINE: https://www.imf.org/external/pubs/ft/fandd/?utm_medium=email&utm_source=govdelivery
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ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS
INDÚSTRIA
IBGE. 03/09/2019. Produção industrial varia -0,3% em julho
Em julho de 2019, a produção industrial nacional caiu 0,3% frente a junho (série com ajuste sazonal), terceiro resultado negativo consecutivo. A perda acumulada nesse período foi de 1,2%. No confronto com julho de 2018 (série sem ajuste sazonal), a indústria recuou 2,5%, após queda de 5,9% em junho. O acumulado no ano foi de -1,7%. O acumulado nos últimos 12 meses (-1,3%) mostrou perda de ritmo frente ao resultado de junho (-0,8%) e permaneceu com a trajetória predominantemente descendente iniciada em julho de 2018 (3,2%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) Brasil.
Período | Produção industrial |
---|---|
Julho / Junho 2019 | -0,3% |
Julho 2019 / Julho 2018 | -2,5% |
Acumulado em 2019 | -1,7% |
Acumulado em 12 meses | -1,3% |
Média móvel trimestral | -0,4% |
Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas Brasil - Julho de 2019 | ||||
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Grandes Categorias Econômicas | Variação (%) | |||
Julho 2019/ Junho 2019* | Julho 2019/ Julho 2018 | Acumulado Janeiro-Julho | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Bens de Capital | -0,3 | 6,6 | 1,5 | 2,8 |
Bens Intermediários | -0,5 | -5,4 | -3,0 | -2,4 |
Bens de Consumo | 0,8 | 1,5 | 0,7 | 0,0 |
Duráveis | 0,5 | 1,0 | 1,7 | 0,9 |
Semiduráveis e não Duráveis | 1,4 | 1,7 | 0,4 | -0,3 |
Indústria Geral | -0,3 | -2,5 | -1,7 | -1,3 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria *Série com ajuste sazonal |
11 dos 26 ramos pesquisados registraram queda em julho
No recuo de 0,3% da atividade industrial na passagem de junho para julho de 2019, 11 dos 26 ramos pesquisados mostraram quedas na produção. Entre as atividades, as principais influências negativas foram em: outros produtos químicos (-2,6%), bebidas (-4,0%) e produtos alimentícios (-1,0%). Os dois primeiros têm quedas após taxas positivas em junho (0,9% e 1,5%, respectivamente); já o setor de produtos alimentícios apontou o terceiro mês seguido de queda, acumulando perda de 3,3% nesse período.
Outras contribuições negativas relevantes foram: equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,3%, eliminando o avanço de 0,8% do mês anterior) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,6%, acumulando perda de 4,6% em dois meses consecutivos de recuo). Por outro lado, entre os 15 ramos que ampliaram a produção, o desempenho de maior importância foi registrado por indústrias extrativas, que cresceu 6,0%, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando, assim, expansão de 18,5% nesse período. Esses resultados positivos interromperam quatro meses seguidos de queda na produção, período em que acumulou redução de 24,5%.
Outros impactos positivos relevantes ocorreram nos setores de máquinas e equipamentos (6,0%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,5%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (1,5%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (8,4%), de celulose, papel e produtos de papel (2,6%) e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (6,2%). Vale citar que essas atividades apontaram resultado negativo no mês anterior: -6,9%, -3,6%, -1,0%, -5,2%, -6,8% e -3,0%, respectivamente.
Entre as grandes categorias econômicas, bens intermediários (-0,5%) e bens de capital (-0,3%) assinalaram as taxas negativas em julho de 2019, com ambas marcando o segundo mês consecutivo de queda e acumulando nesse período redução de 1,0% e 0,6%, respectivamente. Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (1,4%) e de bens de consumo duráveis (0,5%) apontaram os resultados positivos nesse mês, ambos eliminando parte do recuo acumulado nos meses de maio e junho últimos: -2,4% e -2,6%.
Média móvel trimestral varia -0,4%
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral mostrou variação de -0,4% no trimestre encerrado em julho de 2019 e manteve a trajetória predominantemente descendente iniciada em agosto de 2018. Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (-0,7%) teve o recuo mais elevado e interrompeu o comportamento positivo presente desde fevereiro de 2019, quando acumulou expansão de 4,8%. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,4%) e de bens de capital (-0,1%) também assinalaram quedas, com o primeiro voltando a recuar após ficar estável nos meses de maio e junho; e o segundo interrompendo quatro meses consecutivos de avanço, período em que acumulou crescimento de 6,9%. Por outro lado, o segmento de bens intermediários (0,1%) apontou o único crescimento nesse mês e interrompeu a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2019.
Produção industrial recua 2,5% em relação a julho de 2018
Na comparação com julho de 2018, a indústria caiu 2,5%, com resultados negativos em uma das quatro grandes categorias econômicas, 15 dos 26 ramos, 48 dos 79 grupos e 54,3% dos 805 produtos pesquisados. Julho de 2019 (23 dias) teve um dia útil a mais do que julho de 2018 (22).
Entre as atividades, indústrias extrativas (-8,8%) exerceu a maior influência negativa, seguida pelos ramos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,9%), de produtos alimentícios (-2,3%), de celulose, papel e produtos de papel (-9,3%), de bebidas (-8,0%), de outros produtos químicos (-4,2%), de outros equipamentos de transporte (-12,5%), de produtos de madeira (-10,3%), de produtos de borracha e de material plástico (-2,7%) e de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-6,0%).
Por outro lado, entre as onze atividades que apontaram ampliação na produção, as principais influências foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (2,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,7%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (9,0%), produtos de metal (5,2%), couro, artigos para viagem e calçados (7,3%) e máquinas e equipamentos (2,0%).
Bens intermediários (-5,4%) assinalou a única queda entre as grandes categorias econômicas. Por outro lado, bens de capital (6,6%) apontou o maior crescimento nesse mês, enquanto bens de consumo semi e não-duráveis (1,7%) e de bens de consumo duráveis (1,0%) mostraram avanços mais moderados.
O setor de bens intermediários (-5,4%) apontou a segunda taxa negativa seguida, mas com queda menos acentuada do que a registrada no mês anterior (-6,3%). Esse resultado foi explicado, principalmente, pelas quedas em: produtos associados às atividades de indústrias extrativas (-8,8%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,8%), de produtos alimentícios (-6,2%), de celulose, papel e produtos de papel (-9,9%), de outros produtos químicos(-4,1%), de máquinas e equipamentos (-5,1%), de produtos de borracha e de material plástico (-1,9%), de produtos têxteis (-3,3%) e de metalurgia (-0,3%), enquanto as pressões positivas foram registradas por produtos de metal (4,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (2,1%) e produtos de minerais não-metálicos (0,6%). Vale citar também os resultados positivos assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (2,4%) e de embalagens (1,4%), ambos revertendo a queda no mês anterior (-3,8% e -3,3%, respectivamente).
O segmento de bens de capital mostrou expansão de 6,6% em julho de 2019, após recuar 4,3% em junho último, quando interrompeu dois meses seguidos de taxas positivas nessa comparação: abril (0,1%) e maio (21,2%). O resultado foi influenciado, em grande medida, pelo avanço observado no grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (6,9%). As demais taxas positivas foram registradas por bens de capital para fins industriais (5,9%), para energia elétrica (3,0%) e para construção (0,1%). Por outro lado, os impactos negativos foram assinalados pelos grupamentos de bens de capital agrícolas (-10,8%) e de uso misto (-3,8%).
O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis cresceu 1,7%, após recuar 5,0% em junho último, em grande parte explicado pela expansão no grupamento de semiduráveis (4,2%). Vale citar os resultados positivos assinalados pelos grupamentos de não-duráveis (2,0%), de carburantes (1,9%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (0,4%).
O segmento de bens de consumo duráveis avançou 1,0% frente a julho de 2018, após recuar 6,1% em junho último, quando interrompeu dois meses consecutivos de crescimento na produção: abril (0,9%) e maio (28,1%). Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelo grupamento de eletrodomésticos da “linha marrom” (26,4%), com destaque para a maior fabricação de televisores. Vale citar também as taxas positivas vindas dos grupamentos de eletrodomésticos da “linha branca” (9,9%) e de móveis (2,4%). Por outro lado, os principais impactos negativos foram verificados em automóveis (-4,7%), motocicletas (-4,4%) e outros eletrodomésticos (-0,2%).
Indústria recua 1,7% no acumulado do ano
O setor industrial teve quedas em uma das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 26 ramos, 43 dos 79 grupos e 53,3% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, indústrias extrativas (-12,1%) exerceu a maior influência negativa, pressionada, em grande medida, pelo minério de ferro. Vale destacar as quedas nos ramos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,4%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-9,8%), de outros equipamentos de transporte (-11,4%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,7%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,5%), de produtos de borracha e de material plástico (-1,9%) e de produtos de madeira (-5,5%).
Por outro lado, a principal influência entre as doze atividades que apontaram ampliação na produção foi veículos automotores, reboques e carrocerias (3,5%). Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de produtos de metal (5,7%), de bebidas (3,9%), de produtos de minerais não-metálicos (2,5%) e de máquinas e equipamentos (1,4%).
Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os sete primeiros meses de 2019 mostrou menor dinamismo para bens intermediários (-3,0%). Por outro lado, bens de consumo duráveis (1,7%), bens de capital (1,5%) e bens de consumo semi e não-duráveis (0,4%) assinalaram as taxas positivas no índice acumulado no ano.
Produção industrial cai 0,3% em julho, no terceiro mês negativo seguido. Houve uma concentração de resultados negativos na indústria em julho
A produção da indústria nacional caiu 0,3% em julho, na comparação com junho, acumulando -1,7% no ano. É o terceiro mês negativo seguido, após quedas em maio e junho. Frente a julho de 2018, o resultado foi de -2,5% e, em 12 meses, de -1,3%. Os resultados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje pelo IBGE.
Apesar de ser o terceiro resultado negativo seguido, o perfil de julho ficou diferente do que o observado em maio e junho, explica o gerente da pesquisa, André Macedo: “antes, o perfil de recuo era disseminado. Já em julho, 15 das 26 atividades estão positivas, indicando uma concentração de resultados negativos”.
Produção industrial (mês/mês anterior)
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Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física
Os destaques negativos na comparação com junho ficaram com outros produtos químicos (-2,6%), bebidas (-4%), alimentos (1%) e equipamentos de informática e produtos eletrônicos (-3,3%). Por outro lado, a indústria extrativa cresceu 6%, terceiro resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação, acumulando 18,5% em três meses e recuperando parte dos -24,5% acumulados nos quatro meses anteriores.
Na comparação com julho mês de 2018, o resultado de -2,5% foi menos intenso do que os -5,9% registrados em junho. A diferença pode ser explicada, em parte, por julho ter um dia útil a mais neste ano. Já o acumulado no ano (-1,7%) apresentou aceleração em relação ao resultado do primeiro semestre (-1,5%).
No quadro por grandes categorias econômicas, somente bens intermediários apresentaram queda, tanto na comparação com julho de 2018 (-5,4%), quanto no acumulado no ano (-3%). Em ambos os casos, a categoria sofreu pressão da indústria extrativa.
“São duas visões diferentes da mesma atividade. Na margem, observamos uma recuperação parcial da extração de minério de ferro, devido à reabertura gradativa de sítios de mineração, após um período de suspensão para fiscalização. Porém, frente a 2018, a base de comparação é alta e percebe-se claramente que ainda há muita influência do rompimento da barragem de Brumadinho”, conclui o gerente da pesquisa.
DOCUMENTO: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/25344-producao-industrial-varia-0-3-em-julho
CNI. 02/09/2019. Faturamento da indústria cresce 2% e horas trabalhadas na produção diminuem 0,5%, informa pesquisa da CNI. Dados de julho mostram que o setor ainda enfrenta dificuldades para se recuperar. Na comparação com o mesmo mês de 2018, todos os indicadores industriais são negativos
O faturamento da indústria brasileira aumentou 2% em julho na comparação com junho, na série livre de influências sazonais. “Esse foi o segundo mês consecutivo de crescimento e a primeira vez no ano em que o faturamento cresce por dois meses seguidos”, afirma a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta segunda-feira, 2 de setembro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Contudo, na comparação com julho do ano passado, o faturamento do setor registra queda de 0,5%.
Outros indicadores positivos em julho foram a utilização da capacidade instalada, com aumento de 0,1 ponto percentual, e a massa real de salários, que subiu 0,2% frente a junho, na série dessazonalizada. A utilização da capacidade instalada alcançou 77,7% e está 0,1 ponto percentual abaixo da verificada em julho de 2018. A massa real de salários ficou 0,9% inferior é de julho do ano passado.
No entanto, as horas trabalhadas na produção, o emprego e o rendimento médio real do trabalhador recuaram em julho. As horas trabalhadas na produção caíram 0,5% em relação a junho, na série com ajuste sazonal. Foi a terceira queda consecutiva do indicador, que está 0,3% menor do que o verificado em julho de 2018. O emprego recuou 0,1% e o rendimento médio do trabalhador diminuiu 0,2% em julho frente a junho, na série dessazonalizada. Na comparação com junho do ano passado, a queda no emprego é de 0,5% e a do rendimento médio é de 0,4%.
“A indústria continua sem registrar recuperação significativa na comparação com 2018”, avalia a CNI. “A indústria se ressente de uma demanda mais forte, que estimule o aumento da produção e a ocupação da capacidade instalada. A redução da ociosidade é fundamental para a retomada do investimento, o que aceleraria a recuperação da indústria”, afirma o economista da CNI, Marcelo Azevedo.

INFLAÇÃO
FGV. IBRE. 03/09/19. Índices Gerais de Preços. IPC-S Capitais. Inflação pelo IPC-S recua em cinco das sete capitais pesquisadas
O IPC-S de 31 de agosto de 2019 registrou variação de 0,17%, ficando 0,05 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Cinco das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.
A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e nas apurações anteriores.
DOCUMENTO: https://portalibre.fgv.br/navegacao-superior/noticias/inflacao-pelo-ipc-s-recua-em-cinco-das-sete-capitais-pesquisadas-1.htm
COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
MEconomia. 02/09/2019. ECONOMIA. Comércio exterior. Superávit da balança comercial chega a US$ 3,284 bilhões em agosto, alta de 23,7%. Foi o maior saldo para meses de agosto desde 2017. No acumulado do ano, superávit chega a US$ 31,759 bilhões
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,284 bilhões em agosto, uma alta de 23,7% em relação ao saldo do mesmo mês do ano passado, que foi de US$ 2,775 bilhões. Os dados foram divulgados pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia (Secint/ME) nesta segunda-feira (02/09).
"É o maior superávit para meses de agosto desde 2017", frisou o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, na entrevista coletiva realizada no Ministério da Economia, em Brasília (DF), para comentar os números. No acumulado de janeiro a agosto, o superávit chega a US$ 31,759 bilhões.
Balança do mês
No mês, a exportação brasileira alcançou US$ 18,853 bilhões, uma retração de 8,5% em relação a agosto de 2018, e de 1,7% sobre julho de 2019, pela média diária. Já as importações totalizaram US$ 15,569 bilhões, um recuo de 13,3% sobre o mesmo período de 2018 e de 8,4% em relação ao mês anterior. A corrente de comércio em agosto foi de US$ 34,422 bilhões, 10,8% a menos do que no mesmo mês do ano passado.
De acordo com Herlon Brandão, as quedas tanto de exportação quanto de importação em agosto de 2019 foram influenciadas por uma base de comparação alta, já que, em agosto de 2018, houve a exportação de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 1,3 bilhão e a importação de outra plataforma de US$ 2 bilhões. Sem a compra e a venda dos equipamentos, as exportações teriam quedas reduzidas para 2,7% e as importações cairiam 2,6%, em relação aos valores registrados em agosto de 2018.
Acumulado do ano
A corrente de comércio no acumulado do ano alcançou US$ 265,947 bilhões, um recuo de 4,2%, pela média diária, sobre o mesmo período anterior, quando totalizou US$ 279,125 bilhões.
As exportações de janeiro a agosto foram de US$ 148,853 bilhões, queda de 5,2% sobre 2018. Já as importações, no período, somaram US$ 117,094 bilhões, recuo de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, de US$ 121,230 bilhões.
Exportações
As exportações de agosto foram impulsionadas pelas vendas de produtos básicos (US$ 10,347 bilhões), manufaturados (US$ 6,166 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,313 bilhões). Sobre o ano anterior, diminuíram as exportações de produtos manufaturados (-25,8%) e aumentaram as vendas de semimanufaturados (14,4%) e básicos (2,5%).
Com exceção da plataforma exportada no mesmo período do ano passado, segundo Brandão, o que motivou a queda das vendas ao exterior em agosto de 2019 foram principalmente: a redução dos embarques de soja, em função da redução da demanda mundial; a queda nas vendas de automóveis, por conta da crise da Argentina; e a redução dos preços internacionais de petróleo, que caíram 24%.
No acumulado de janeiro a agosto, em relação ao mesmo período de 2018, diminuíram as exportações de manufaturados (-9,5%) e semimanufaturados (-0,9%), enquanto que aumentaram as vendas de produtos básicos (+0,7%).
Compradores
Em relação aos mercados compradores, cresceram as vendas para África (+14,8%), Oriente Médio (+9,5%) e Estados Unidos (+3%). Já para América Central e Caribe (-80,1%), Mercosul (-35,6%), Oceania (-19,3%), União Europeia (-8,8%) e Ásia (-0,3%) as exportações diminuíram no mês.
Os cinco países que mais compraram do Brasil em agosto foram China, Hong Kong e Macau (US$ 5,588 bilhões); Estados Unidos (US$ 2,312 bilhões); Argentina (US$ 793 milhões); Países Baixos (US$ 726 milhões) e Japão (US$ 493 milhões).
Importações
A redução das importações em agosto foi puxada pelo recuo das compras de bens de capital (-35,0%), combustíveis e lubrificantes (-34%), bens de consumo (-7%) e bens intermediários (-2%).
Já no acumulado de janeiro a agosto, sobre mesmo período do ano passado, houve queda das importações de bens de capital (-16,5%), bens de consumo (-5,5%), combustíveis e lubrificantes (-3,7%), mas aumentaram as compras de bens intermediários (+1,9%). Do lado da importação, além da plataforma, houve menor demanda no mercado interno por petróleo e derivados e automóveis.
Fornecedores
Os mercados fornecedores que se destacaram no mês foram Estados Unidos (+24,2%) e União Europeia (+6,1%), com aumentos na comparação com agosto do ano passado. Já de outros mercados houve redução das importações da África (-55,5%), Oceania (-53,1%), América Central e Caribe (-51,3%), Oriente Médio (-39,8%), Ásia (-28,9%) e Mercosul (-20,8%).
Os cinco principais países fornecedores foram Estados Unidos (US$ 3,132 bilhões), China, Hong Kong e Macau (US$ 2,998 bilhões); Alemanha (US$ 987 milhões), Argentina (US$ 825 milhões) e México (US$ 415 milhões).
ANEC. PORTAL G1. REUTERS. 03/09/2019. Exportação de milho do Brasil mais que dobra em 2019. Crescimento de 170% nos embarques em agosto frente ao mesmo mês do ano passado ocorre na medida em que o país escoa uma safra recorde e conta com preços favoráveis.
As exportações de milho do Brasil dispararam em agosto, para um novo recorde mensal de 7,65 milhões de toneladas, elevando o total exportado no ano para 23 milhões de toneladas, mais que o dobro do visto nos oito primeiros meses de 2018 (9,19 milhões de toneladas), de acordo com dados divulgados pelo governo na segunda-feira (2).
O crescimento de 170% nos embarques em agosto frente ao mesmo mês do ano passado ocorre na medida em que o país escoa uma safra recorde e conta com preços e dólar favoráveis às vendas externas.
O volume exportado em agosto pelo Brasil, segundo exportador global de milho atrás dos Estados Unidos, superou as 6,32 milhões de toneladas registradas em julho, que já tinham sido recordes.
Com os embarques de milho se desenvolvendo bem, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estima a exportação brasileira em 2019 entre 35 milhões e 37 milhões de toneladas, uma marca histórica, disse à Reuters o diretor-geral da entidade, Sérgio Mendes.
"Tivemos boa safra, tem disponibilidade do produto, câmbio favorável, os preços subindo, e espaço nos portos, porque a soja tem o freio não da logística, mas da peste suína (africana na China)", disse Mendes, lembrando que os embarques de soja desaceleraram em 2019, com os chineses mais lentos nas aquisições em relação a 2018.
Com os menores embarques de soja, as exportações de milho podem fluir sem grandes questões logísticas, com mais infraestrutura portuária disponível.
"Tudo isso contribui... então ficamos com meios disponíveis para exportar mais milho", acrescentou.
Com uma safra recorde de cerca de 100 milhões de toneladas de milho, as exportações do Brasil devem superar de longe as cerca de 24 milhões de toneladas do ano passado, quando o país colheu menos milho por conta de problemas climáticos.
"Vai ser 35 milhões de toneladas (na exportação de milho), otimistas falando em 37, e vamos chegar na soja a 72 milhões de toneladas (no ano de 2019)", acrescentou Mendes.
Soja
Na temporada passada, quando a guerra comercial entre EUA e China favoreceu o Brasil em ano em que a oferta brasileira de soja foi recorde, as exportações atingiram cerca de 84 milhões de toneladas da oleaginosa.
"Soja vai ser um número bacana, é impossível bater o número de 2018, tinha a 'trade war' (guerra comercial) e não tinha a peste suína", acrescentou.
No acumulado do ano até agosto, segundo dados do governo brasileiro, os embarques de soja do maior exportador global atingiram 57,23 milhões de toneladas, queda de 11,4% ante o mesmo período do ano passado.
Além da peste suína, o Brasil conta com menor disponibilidade da oleaginosa, após uma quebra pela seca em alguns Estados, além de maior concorrência da Argentina, que estava com embarques mais fracos em 2018 por menor oferta.
Etanol
Em etanol, as exportações em agosto foram de 314,4 milhões de litros, alta de 30% na comparação anual, registrando o maior volume desde outubro de 2013, segundo dados compilados pela Reuters. Em julho, as vendas externas de etanol somaram 206,7 milhões de litros.
SETOR AUTOMOTIVO
FENABRAVE. PORTAL G1. VALOR ECONÔMICO. 03/09/2019. Venda de veículos cai 2,25% em agosto, informa Fenabrave. Resultado é na comparação com o mesmo período de 2018. No acumulado do ano, no entanto, volume de emplacamentos é 9,93% mais alto.
O mercado de veículos começou a dar sinais de enfraquecimento, depois de meses consecutivos de crescimento.
O número de vendas em agosto ficou 2,25% abaixo do registrado no mesmo mês no ano passado. Foram emplacados 243 mil automóveis, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus no mês passado.
Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), que representa as concessionárias.
No acumulado do ano, no entanto, as vendas foram 9,93% mais altas em comparação com os oito primeiros meses do ano passado, totalizando 1,79 milhão de veículos.
A queda em agosto foi puxada pelas vendas de automóveis e comerciais leves. Os emplacamentos desses dois segmentos, somados, registraram queda de 3,53% no mês passado em relação a igual período de 2018. Nos últimos meses, o mercado de carros novos vinha sendo sustentado pelas vendas diretas para frotistas.
Já o mercado de caminhões prossegue aquecido. As 9,5 mil unidades licenciadas no mês passado representaram um avanço de 28,78% na comparação com agosto do ano passado.
No acumulado do ano, as vendas de caminhões ficaram 40,92% acima do volume do mesmo período do ano passado. No caso dos veículos de carga, a base de comparação é muito baixa porque esse setor foi duramente afetado pela crise.
ENERGIA
ANP. 02 de Setembro de 2019. Petróleo e gás: produção aumenta em julho em relação a junho e a 2018
Produção do pré-sal representa 61,4% do total nacional
Tanto a produção de petróleo quanto a de gás natural aumentaram em julho de 2019 em relação ao mês anterior e ao mesmo período do ano passado. A produção de petróleo foi de 2,775 milhões de barris por dia (bbl/d), uma elevação de 8,5% frente a junho e de 7,8% em comparação a julho de 2018. Foram produzidos 124 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (m3/d), um crescimento de 11,7% frente ao mês anterior e de 7,1% na comparação com julho de 2018.
A produção de petróleo e gás totalizou em torno de 3,556 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), sendo 61,4% da produção (1,732 milhões de boe/d) oriundos de campos do Pré-sal.
Os dados de produção de julho estão disponíveis na página do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural.
Pré-sal
A produção do Pré-sal, oriunda de 99 poços, foi de 1,732 milhão de barris diários (bbl/d) de petróleo e 71,9 milhões de metros cúbicos (m³/d), de gás natural, totalizando 2,184 milhões de barris de petróleo equivalente por dia (boe/d). Houve aumento de 12,2 % em relação ao mês anterior e de 19,9% se comparada ao mesmo mês de 2018. A produção do Pré-sal correspondeu a 61,4% do total produzido no Brasil.
Aproveitamento do gás natural
Em junho, o aproveitamento de gás natural foi de 97,2%. Foram disponibilizados ao mercado 61,8 milhões de m³/dia. A queima de gás no mês foi de 3,5 milhões de m³/d. A queima reduziu 14,3%, se comparada ao mês anterior, e 10,5%, se comparada ao mesmo mês em 2018.
Campos produtores
Lula, na Bacia de Santos, foi o que mais produziu petróleo, uma média de 928 mil bbl/d. Também foi o maior produtor de gás natural: média de 39,5 milhões de m³/dia.
Origem da produção
Os campos marítimos produziram 96,4% do petróleo e 80,3% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras produziram 92,9% do petróleo e do gás natural. Com relação aos campos operados pela Petrobras, com participação exclusiva, produziram 42,5% do total. A produção nacional ocorreu em 7.121 poços, sendo 648 marítimos e 6.473 terrestres.
Destaques
Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres: 1.100.
Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 67.
A Plataforma FPSO Cidade de Maricá, produzindo no Campo de Lula por meio de sete poços a ela interligados, produziu 147,5 Mbbl/d e foi a instalação com maior produção de petróleo.
A instalação Polo Arara, produzindo nos Campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, Rio Urucu e Sudoeste Urucu, por meio de 37 poços a ela interligados, produziu 8,6 MMm³/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.
Campos de Acumulações Marginais
Esses campos produziram 68,5 barris de petróleo por dia (bbl/d) e 6,6 mil metros cúbicos diários de gás natural (m³/dia). O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor, com 38,3 barris de óleo equivalente por dia (boe/d).
Outras informações
Em junho de 2019, 293 áreas concedidas, duas áreas de cessão onerosa e cinco de partilha, operadas por 31 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 72 são marítimas e 228 terrestres. Do total das áreas produtoras, 10 são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.
O grau API médio foi de 27,5 sendo 37,4% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 51,7% óleo médio (>=22 API e <31 10="" api="" e="" leo="" p="" pesado="">
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 104,3 mil boe/d, sendo 82,1 mil bbl/d de petróleo e 3,5 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 97,4 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 6,8 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 348 boe/d em Alagoas, 3.760 boe/d na Bahia, 24 boe/d no Espírito Santo, 2.485 boe/d no Rio Grande do Norte e 206 boe/d em Sergipe.
EUA. BRASIL. PORTAL G1. Valor Econômico. 03/09/2019Trump comemora elevação da cota de importação de etanol pelo Brasil. Ministério da Economia autorizou a entrada de 750 milhões de litros por ano do combustível sem taxação.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou a elevação da cota brasileira para importação anual de etanol em medida que foi publicada no “Diário Oficial da União” durante o último fim de semana.
“O Brasil permitirá que mais etanol americano entre no país sem tarifas, uma decisão que as usinas brasileiras estão comemorando”, escreveu o presidente americano no Twitter.
“A reação aparentemente contra intuitiva deriva do tom das negociações em andamento entre a nação sul-americana e os EUA para um acordo comercial”, completou.
A cota passou de 600 milhões para 750 milhões de litros ao ano, sem a tarifa de 20% para produtos fora do Mercosul.
Para Trump, essa medida está trazendo “grandes progressos para agricultores”. “Será ainda melhor para o etanol e nós vamos salvar as nossas pequenas refinarias.”
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