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April 3, 2018


ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS



PRODUÇÃO INDUSTRIAL



IBGE. 03/04/2018. Em fevereiro, produção industrial variou 0,2%

A produção industrial nacional em fevereiro teve acréscimo de 0,2% frente a janeiro, na série com ajuste sazonal. O resultado positivo vem depois de um recuo (-2,2%) em janeiro. Em relação a fevereiro de 2017, na série sem ajuste sazonal, a indústria cresceu 2,8%, décima taxa positiva consecutiva nessa comparação e a menos acentuada desde setembro de 2017 (2,6%). O índice acumulado do ano teve alta de 4,3%. O acumulado nos últimos doze meses avançou 3,0%, o melhor resultado desde junho de 2011 (3,6%).

Fevereiro 2018/ Janeiro 2018
0,2%
Fevereiro 2018/ Fevereiro 2017
2,8%
Acumulado em 2018
4,3%
Acumulado 12 meses
3,0%
Média móvel trimestral
0,3%

De janeiro para fevereiro, 14 dos 26 ramos industriais cresceram 

De janeiro para fevereiro de 2018, houve crescimento em duas das quatro grandes categorias econômicas e em 14 dos 26 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências positivas foram: perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (4,4%, eliminando o recuo de 2,4% de janeiro); veículos automotores, reboques e carrocerias (0,9%, frente a -6,6% em janeiro); produtos de metal (3,1%, frente a -2,5%); produtos diversos (7,4% frente a -11%); couro, artigos para viagem e calçados (4,1% frente a -3,5%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,6% frente a -3,7%). O setor de bebidas (1,8%) manteve o crescimento e acumulou expansão de 6,9% nos três últimos meses.  
Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas
Brasil - Fevereiro de 2018     
Grandes Categorias Econômicas Variação (%)    
Fevereiro 2018/Janeiro 2018* Fevereiro 2018/Fevereiro 2017 Acumulado Janeiro-Fevereiro Acumulado nos Últimos 12 Meses 
Bens de Capital0,17,812,67,2
Bens Intermediários-0,71,52,92,1
Bens de Consumo1,24,45,33,6
  Duráveis1,715,617,914,2
  Semiduráveis e não Duráveis-0,61,62,21,1
Indústria Geral 0,2 2,8 4,3 3,0 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria   
*Série com ajuste sazonal

Entre as atividades em queda, o desempenho de maior importância para a média global foi das indústrias extrativas (-5,2%), eliminando o avanço de 3,4% de janeiro. Outras influências foram produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-8,1%), produtos alimentícios (-0,8%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,3%), máquinas e equipamentos (-2,7%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-11,3%), impressão e reprodução de gravações (-14,8%) e metalurgia (-1,5%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com janeiro de 2018, bens de consumo duráveis teve a expansão mais acentuada em fevereiro de 2018 (1,7%), após recuar 5,8% no mês anterior, quando eliminou parte do crescimento de 10,4% verificado em novembro e dezembro de 2017. O segmento de bens de capital (0,1%) reverteu a perda de 0,5% registrada em janeiro, quando interrompeu o comportamento predominantemente positivo iniciado em abril de 2017, período em que acumulou expansão de 10,5%. Por outro lado, os setores produtores de bens intermediários (-0,7%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-0,6%) assinalaram os resultados negativos nesse mês.

Média móvel trimestral varia 0,3% 

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para a indústria mostrou acréscimo de 0,3% no trimestre encerrado em fevereiro de 2018 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória ascendente iniciada em maio de 2017. Entre as grandes categorias econômicas, os avanços foram nos bens de consumo duráveis (1,1%) e bens de consumo semi e não-duráveis (1,0%), seguindo com a trajetória de crescimento desde novembro de 2016 e de 2017, respectivamente. Já os setores de bens intermediários (-0,3%) e de bens de capital (-0,1%) recuaram em fevereiro de 2018, interrompendo as trajetórias ascendentes iniciadas, respectivamente, em abril e janeiro de 2017.

Indústria cresce 2,8% em relação a fevereiro de 2017

Na comparação com fevereiro de 2017, o setor industrial cresceu 2,8% em fevereiro de 2018, com resultados positivos em todas as quatro grandes categorias econômicas, 18 dos 26 ramos, 55 dos 79 grupos e 55,0% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (16,8%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (29,2%), metalurgia (8,3%), celulose, papel e produtos de papel (11,6%), bebidas (10,0%), produtos alimentícios (2,3%), produtos de madeira (19,3%), produtos de borracha e de material plástico (5,7%), perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (10,6%), outros produtos químicos (2,6%), máquinas e equipamentos (2,0%) e móveis (7,6%).

Por outro lado, entre as oito atividades em queda, as principais influências no total da indústria vieram de indústrias extrativas (-5,5%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,7%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-7,5%) e impressão e reprodução de gravações (-17,3%).

Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (15,6%) e bens de capital (7,8%) assinalaram, em fevereiro de 2018, os maiores avanços em relação a fevereiro de 2017. Bens de consumo semi e não-duráveis (1,6%) e bens intermediários (1,5%) tiveram crescimento abaixo da magnitude observada na média nacional (2,8%).

O segmento de bens de consumo duráveis subiu 15,6% em fevereiro de 2018 frente a igual período de 2017, décima sexta taxa positiva consecutiva nessa comparação, embora menos elevada do que a observada nos dois meses anteriores: dezembro de 2017 (21,1%) e janeiro de 2018 (20,4%). O setor foi particularmente impulsionado pelo crescimento na fabricação de automóveis (11,8%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (41,1%).

Vale citar também as expansões assinaladas por motocicletas (24,1%), móveis (7,0%) e outros eletrodomésticos (12,3%). Por outro lado, o principal impacto negativo foi verificado em eletrodomésticos da “linha branca” (-2,5%).

O setor de bens de capital cresceu 7,8% em relação a fevereiro de 2017, décima alta consecutiva nessa comparação, e menos intensa que a de janeiro último (17,9%). O segmento foi influenciado, em grande parte, pelo avanço observado no grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (15,8%). As demais taxas positivas foram registradas por bens de capital de uso misto (29,4%) e para construção (52,8%). Por outro lado, os impactos negativos foram assinalados pelos grupamentos de bens de capital agrícola (-12,9%), para fins industriais (-1,2%) e para energia elétrica (-0,8%).

O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis teve a quinta alta consecutiva (1,6%), porém menos elevada do que no mês anterior (2,9%). Esse desempenho foi explicado, em grande parte, pela expansão em alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (4,1%). Vale citar também o resultado positivo do grupamento de não-duráveis (1,5%). Por outro lado, os subsetores de carburantes (-6,1%) e de semiduráveis (-1,1%) recuaram.

Bens intermediários teve alta de 1,5%, a décima consecutiva nessa comparação, mas a menos elevada desde julho de 2017 (1,1%). O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos avanços em veículos automotores, reboques e carrocerias (15,9%), de metalurgia (8,3%), de celulose, papel e produtos de papel (13,4%), de produtos alimentícios (3,8%), de produtos de borracha e de material plástico (5,9%), de outros produtos químicos (2,6%), de produtos de metal (4,2%), de máquinas e equipamentos (1,8%) e de produtos de minerais não-metálicos (0,4%). Já as pressões negativas vieram de indústrias extrativas (-5,5%), coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,9%) e produtos têxteis (-0,3%).

Ainda nessa categoria econômica, vale citar os resultados positivos nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (2,7%), com a quinta alta seguida em relação a igual mês do ano anterior; e de embalagens (5,6%), que mostrou a sétima taxa positiva consecutiva.

Indústria acumula alta de 4,3% no ano

No índice acumulado para janeiro-fevereiro de 2018, frente a igual período de 2017, a indústria cresceu 4,3%, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, 21 dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e 57,4% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (21,7%) exerceu a maior influência positiva sobre a indústria, seguida por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (30,4%), metalurgia (9,2%), produtos alimentícios (3,6%), bebidas (10,0%), máquinas e equipamentos (8,0%), celulose, papel e produtos de papel (8,4%), produtos de borracha e de material plástico (5,7%), produtos de madeira (16,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7,0%), produtos de metal (3,8%) e móveis (10,0%).

Entre as cinco atividades em queda, as principais influências foram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,9%) e de indústrias extrativas (-2,7%).

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para o primeiro bimestre do ano mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (17,9%) e bens de capital (12,6%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (14,4%) e eletrodomésticos (26,5%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (22,7%), para construção (65,7%) e de uso misto (24,7%), na segunda. Os setores de bens intermediários (2,9%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (2,2%) também acumularam taxas positivas no ano, embora abaixo da média nacional (4,3%).

Bens de consumo duráveis contribuem para crescimento da Indústria

Impulsionada pela alta de 15,6% na produção de Bens de Consumo Duráveis, a Indústria cresceu 2,8% em fevereiro de 2018, frente a fevereiro do ano passado. É a décima taxa positiva consecutiva da produção industrial, mas a menos acentuada desde setembro de 2017, quando registrou 2,6%.

Na comparação com janeiro, o resultado da Indústria também foi positivo, com variação de 0,2% em fevereiro, após queda de 2,4%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje pelo IBGE.

#praCegoVer Gráfico da produção industrial, comparando índices do mês e mesmo mês do ano anterior

Entre os Bens de Consumo Duráveis, categoria que abrange o segmento de eletroeletrônicos e o setor automobilístico, um dos destaques ficou por conta do aumento da produção de televisores. Considerando todo o setor de eletrodoméstico da chamada linha marrom, composta por televisores, aparelhos de som e similares, o aumento em fevereiro foi de 41,1% frente ao mesmo mês do ano passado.

“Esse crescimento já era esperado, porque, tradicionalmente, há uma produção expressiva de TVs nos três meses anteriores à Copa do Mundo” explicou o gerente da pesquisa, André Macedo.

Ainda na comparação com fevereiro de 2017, Bens de Capital também cresceu (7,8%), seguido por Bens de Consumo Semi e Não Duráveis (1,6%) e Bens Intermediários (1,5%), que ficaram abaixo da média do índice geral (2,8%).

“De modo geral, o aumento na massa salarial, a melhora gradual nos índices de ocupação e a redução das taxas de juros do comércio são fatores que ajudaram na melhora da indústria nesses últimos meses”, afirmou o gerente.

Repórter: João Neto
Imagem: Divulgação NISSAN
Arte: Marcelo Barroso

DOCUMENTO: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20710-em-fevereiro-producao-industrial-variou-0-2.html

IBGE. PORTAL G1. 03/04/2018. Produção volta a subir em fevereiro, mas recuperação da indústria segue em ritmo lento, aponta IBGE. Setor teve alta de 0,2% na comparação, após recuo de 2,2% em janeiro. Indústria registra alta de 4,3% no acumulado no ano, melhor resultado para um 1º bimestre desde 2011.
Por Daniel Silveira e Darlan Alvarenga, G1

Foto: (Infografia: Juliane Souza/Editoria de Arte G1)

A produção da indústria brasileira cresceu 0,2% em fevereiro frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, puxada pelo desempenho da categoria de bens de consumo duráveis, segundo pesquisa do setor divulgada nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado positivo vem depois de um recuo de 2,2% em janeiro, que interrompeu uma sequência de 4 meses de alta.

Em relação a fevereiro de 2017, a indústria cresceu 2,8%, 10ª alta consecutiva nessa base de comparação. No acumulado nos últimos doze meses avançou 3%, o melhor resultado desde junho de 2011 (3,6%).

Apesar da alta, a produção industrial brasileira cresceu menos que o esperado, indicando um ritmo ainda lento de recuperação do setor. A expectativa dos analistas de mercado era de alta de 0,55% na variação mensal, segundo pesquisa da agência Reuters.

O resultado de fevereiro veio abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado (1,2%) e ficou longe de recuperar o recuo de 2,2% registrado em janeiro.

Produção industrial mensal
Comparação com o mês imediatamente anterior, em %
0,60,6-0,1-0,10,30,30,60,60,30,33,13,1-2,2-2,20,20,2julagosetoutnovdezjanfev-3-2-101234

set
0,3
Fonte: IBGE

Melhor 1º bimestre desde 2011

No acumulado nos primeiros meses de 2018, a indústria cresceu 4,3%. Trata-se da maior alta para o 1º bimestre desde 2011, quando houve crescimento de 4,7%.

O IBGE revisou o resultado de janeiro. Ao invés do recuo de 2,4% na comparação com dezembro, a retração foi de 2,2%. Segundo o gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo, a revisão ocorreu devido a um ajuste na metodologia de ajuste sazonal.

Segundo gerente da pesquisa, André Macedo, embora o ritmo da produção industrial esteja menor que o observado no final do ano passado, “o patamar da produção de fevereiro é o segundo maior desde agosto de 2015”.

Apesar da recuperação, o patamar da produção em fevereiro ainda está 15,1% abaixo do pico histórico, observado em maio de 2011.

“Existe um movimento de recuperação gradual e lento [da indústria brasileira], mas que ainda está longe de recuperar as perdas registradas em 2014 e 2015”

Apesar do resultado fraco nos início de 2018, o cenário no país é de inflação ainda fraca e juros em queda, o que tende a favorecer o consumo e, consequentemente, a indústria brasileira. O desemprego ainda elevado, entretanto, freia um ritmo mais forte para a recuperação.

“São cerca de 13 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho. A gente não pode dissociar um incremento maior da produção, um maior nível de utilização da capacidade instalada em nosso parque de produção se não tiver uma incorporação das pessoas no que se refere ao consumo”, destacou Macedo.

Variação da produção industrial no acumulado no 1º bimestre
Na comparação com o mesmo período do ano anterior
4,74,7-5,4-5,42,32,31,31,3-7,1-7,1-11,5-11,50,90,94,34,320112012201320142015201620172018-10-505-1510

2015
-7,1
Fonte: IBGE

Efeito Copa

Na passagem de janeiro para fevereiro, o destaque foi a categoria de bens de consumo duráveis, categoria que abrange o segmento de eletroeletrônicos e o setor automobilístico, com crescimento de 1,7%. A indústria de bens de consumo teve alta de 1,2%. Já o segmento de bens de capital, considerado uma medida de investimento, teve pequena alta de 0,1%.

Por outro lado, o setor de bens intermediários teve recuo de 0,7%, enquando a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis caiu 0,6% no mês.

Na comparação com fevereiro de 2017, bens de consumo duráveis registou alta de 15,6%. Segundo o IBGE, foi o 16° resultado positivo consecutivo nesta base de comparação.

Entre os bens de consumo duráveis, um dos destaques ficou por conta do aumento da produção de televisores. Considerando todo o setor de eletrodoméstico da chamada linha marrom, composta por televisores, aparelhos de som e similares, o aumento em fevereiro foi de 41,1% frente ao mesmo mês do ano passado.

“Esse crescimento já era esperado, porque, tradicionalmente, há uma produção expressiva de TVs nos três meses anteriores à Copa do Mundo” afirma Macedo.

Desempenho por setores

Entre os setores, as principais influências positivas foram: perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (4,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (0,9%), produtos de metal (3,1%); produtos diversos (7,4%); couro, artigos para viagem e calçados (4,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,6%) e bebidas (1,8%).

Entre as atividades em queda, o desempenho que mais pressionou a produção geral foi o das indústrias extrativas (-5,2%). Outras influências negativas no mês foram produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-8,1%), produtos alimentícios (-0,8%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,3%), máquinas e equipamentos (-2,7%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-11,3%), impressão e reprodução de gravações (-14,8%) e metalurgia (-1,5%).


No acumulado nos 2 primeiros meses do ano, a indústria registrou desempenho positivo nas quatro grandes categorias econômicas, 21 dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e 57,4% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (21,7%) exerceu a maior influência positiva, seguida por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (30,4%), metalurgia (9,2%), produtos alimentícios (3,6%), bebidas (10%), máquinas e equipamentos (8,0%), celulose, papel e produtos de papel (8,4%), produtos de borracha e de material plástico (5,7%), produtos de madeira (16,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7%), produtos de metal (3,8%) e móveis (10%).

Entre as cinco atividades em queda, as principais influências foram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,9%) e de indústrias extrativas (-2,7%).

Entre as grandes categorias econômicas, o maior dinamismo foi verificado na produção de bens de consumo duráveis (17,9%) e bens de capital (12,6%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (14,4%) e eletrodomésticos (26,5%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (22,7%), para construção (65,7%) e de uso misto (24,7%), na segunda.

Os setores de bens intermediários (2,9%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (2,2%) também acumularam taxas positivas no ano, embora abaixo da média nacional (4,3%).

IBGE. REUTERS. 3 DE ABRIL DE 2018. Indústria no Brasil cresce menos que o esperado em fevereiro e indica recuperação lenta
Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A produção industrial brasileira cresceu menos que o esperado e teve o resultado mais fraco para fevereiro em dois anos com perdas na fabricação de bens intermediários e de consumo semiduráveis e não duráveis, indicando um ritmo ainda lento de recuperação do setor.

A indústria do Brasil apresentou em fevereiro aumento de 0,2 por cento da produção na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,55 por cento na comparação mensal. O resultado de fevereiro é o menor para o mês desde a queda de 1,4 por cento vista em 2016, e ficou longe de recuperar a perda de 2,2 por cento registrada em janeiro.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a produção teve alta de 2,8 por cento, melhor resultado para meses de fevereiro desde 2014, quando houve alta de 4,8 por cento, mas ainda assim abaixo da projeção de analistas de ganho de 4,0 por cento.

“A leitura da indústria é que o movimento de recuperação é lento e gradual, e de fato os números recentes dão esse ritmo de gradualidade. 2018 começa com menor intensidade e com um ritmo menor”, avaliou o gerente da pesquisa no IBGE, André Macedo.

No mês, a produção de bens intermediários teve recuo de 0,7 por cento, enquando a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis caiu 0,6 por cento.

Na outra ponta, os bens de consumo duráveis registraram ganhos de 1,7 por cento, e a fabricação de bens de capital, uma medida de investimento, teve pequena alta de 0,1 por cento.

Entre os ramos pesquisados, 14 dos 26 apresentaram crescimento, sendo a principal influência positiva o ganho de 4,4 por cento de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal. Enquanto isso, as indústrias extrativas tiveram queda de 5,2 por cento na produção.

Apesar dos resultados fracos no início do ano, o cenário no país é de inflação ainda fraca e juros em queda, o que tende a favorecer o consumo e, consequentemente, a indústria brasileira. O desemprego ainda elevado, entretanto, é o que freia um ritmo mais forte para a recuperação econômica.

“O mercado de trabalho melhorou, mas ainda tem 13 milhões de desempregados. A inflação é menor agora e os juros também, mas o mercado de trabalho ainda precisa reagir mais. A reação da indústria é lenta, gradual e de força menor”, completou Macedo.

Edição de Claudia Violante



DESEMPREGO



IBGE. 29/03/2018. Pnad Contínua: taxa de desocupação foi de 12,6% no trimestre encerrado em fevereiro

A taxa de desocupação (12,6%) no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 subiu 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017 (12,0%). Já em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (13,2%), houve queda (-0,6 ponto percentual).

A população desocupada (13,1 milhões) aumentou 4,4%, ou seja, mais 550 mil pessoas em relação ao trimestre anterior (12,6 milhões). No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 13,5 milhões de desocupados, houve queda (-3,1% ou menos 426 mil pessoas nesta situação).

A população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) cresceu 0,8% (ou mais 537 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017 e chegou ao seu maior nível na série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Frente ao mesmo trimestre de 2017, houve estabilidade.

A população ocupada (91,1 milhões) recuou (-0,9% ou menos 858 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, houve aumento (2,0% ou mais 1,7 milhão de pessoas ocupadas).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,1 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2017). No confronto com o trimestre de dezembro/2016 a fevereiro/2017, houve queda (-1,8% ou menos 611 mil pessoas). Esse contingente chegou ao seu menor nível na série histórica desde 2012.

O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (10,8 milhões) recuou (-3,6%, ou menos 407 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior, mas subiu 5,0% (mais 511mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,1 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 4,4% (mais 977 mil pessoas).

O rendimento médio real habitual (R$ 2.186) no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 ficou estável frente ao trimestre de setembro a novembro de 2017 (R$ 2.165) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.148).

A massa de rendimento real habitual (R$ 194,1 bilhões) ficou estável em relação ao trimestre móvel de setembro a novembro de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve aumento de 4,1%, ou mais R$ 7,6 bilhões.

Indicador / PeríodoDez/17 - jan/18 - fev/18Set - out - nov 2017Dez/16 - jan/17 - fev/17
Taxa de desocupação12,60%12,00%13,20%
Rendimento real habitualR$2.186R$2.165R$2.148
Variação do rendimento real habitual em relação a: 1,3% (estabilidade)2,1% (estabilidade)

A taxa de desocupação foi estimada em 12,6% no trimestre móvel de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, crescendo 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017 (12,0%). Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2017 (13,2%), houve queda (-0,6 ponto percentual).

No trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, havia 13,1 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou aumento de 4,4% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2017, quando a desocupação foi estimada em 12,6 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre de 2017, quando havia 13,5 milhões de pessoas desocupadas, houve redução de 3,1%.

Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2018
#praCegoVer Tabela da taxa de desocupação - Brasil - 2012/2018

O número de pessoas ocupadas foi estimado em 91,1 milhões no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, uma redução de 0,9% em relação ao trimestre anterior (menos 858 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (dezembro de 2016 a fevereiro de 2017), houve alta de 2,0% (mais 1,7 milhão de pessoas).

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 53,9% no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, apresentando redução de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre de setembro a novembro de 2017. Em relação a igual trimestre do ano anterior, quando o nível da ocupação no Brasil foi de 53,4%, houve alta de 0,5 ponto percentual.

A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, foi estimada em 104,2 milhões de pessoas. Essa população permaneceu estável comparada ao trimestre de setembro a novembro de 2017. Frente ao mesmo trimestre de 2017, houve alta de 1,3% (mais 1,3 milhão de pessoas).

O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, foi estimado em 64,9 milhões de pessoas, um aumento de 537 mil pessoas (0,8%) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017. Frente ao mesmo trimestre de 2017, houve estabilidade. Esse contingente chegou ao seu maior nível na série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.

O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 33,1 milhões de pessoas, ficou estável frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2017). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve queda (-1,8%, ou menos 611 mil pessoas). Esse contingente chegou ao seu menor nível na série histórica desde 2012.

O número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,8 milhões de pessoas) apresentou uma redução de 407 mil pessoas (-3,6%) em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou elevação de 5,0%, um adicional de 511 mil pessoas.

O contingente de trabalhadores por conta própria (23,1 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre anterior (setembro a novembro de 2017). Em relação ao mesmo período do ano anterior, este número cresceu 4,4% (mais 977 mil pessoas).

O número de empregadores (4,4 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre imediatamente anterior e, em relação ao mesmo trimestre de 2017, teve uma alta de 5,5% (ou mais 225 mil pessoas).

O número de trabalhadores domésticos (6,3 milhões de pessoas) ficou estável no confronto com o trimestre de setembro a novembro de 2017. Frente ao trimestre de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017, houve alta de 4,2% (mais 251 mil pessoas).

O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,2 milhões de pessoas, teve redução de 3,1% frente ao trimestre anterior. Ao se comparar com o mesmo trimestre de 2017, o crescimento foi de 3,3% (mais 359 mil pessoas).

A análise dos grupamentos de atividade da população ocupada mostrou que não houve crescimento em qualquer categoria na comparação com o trimestre móvel imediatamente anterior. Houve redução nos grupamentos de Indústria (-2,0%, ou menos 244 mil pessoas), Construção (-4,0%, ou menos 277 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-2,7%, ou menos 435 mil pessoas).

Já em relação ao trimestre de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017 houve alta em seis grupamentos: Indústria (3,3%, ou mais 375 mil pessoas), Alojamento e alimentação (5,5%, ou mais 271 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,3%, ou mais 326 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,6%, ou mais 390 mil pessoas), Outros serviços (9,5%, ou mais 407 mil pessoas) e Serviços domésticos (4,2%, ou mais 256 mil pessoas). Dois grupamentos mostraram redução: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,2%, ou menos 285 mil pessoas) e Construção (4,0%, ou menos 280 mil pessoas).

Rendimento médio mensal real, habitualmente recebido no mês de referência, de todos os trabalhos das pessoas ocupadas - Brasil - 2012/2018 (R$)
#praCegoVer Tabela do rendimento médio mensal real, habitualmente recebido no mês de referência, de todos os trabalhos das pessoas ocupadas no Brasil, com período de referência entre 2012 e 2018 em reais

O rendimento médio real habitual (R$ 2.186) no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 registrou estabilidade frente ao trimestre de setembro a novembro de 2017 (R$ 2.165) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.148).

Segundo os grupamentos de atividade, o trimestre móvel de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2017 apresentou aumento nas categorias de Indústria (3,3%, ou mais R$ 70) e Serviços domésticos (1,7%, ou mais R$ 14). Os demais grupamentos não tiveram variação significativa. Em relação ao trimestre de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017 houve aumento nas categorias: Indústria (5,1%, ou mais R$ 107) e Serviços domésticos (2,3%, ou mais R$ 20). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre móvel de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, em R$ 194,1 bilhões de reais e, quando comparada ao trimestre móvel de setembro a novembro de 2017, apresentou estabilidade. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve aumento de 4,1% (R$ 7,6 bilhões a mais).

Desemprego volta a crescer com 13,1 milhões de pessoas em busca de ocupação

A taxa de desocupação voltou a crescer, no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, atingindo 12,6%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), divulgada hoje pelo IBGE. No trimestre encerrado em novembro, a taxa era de 12,0%.

Em números absolutos, o resultado representa mais 550 mil pessoas em busca de emprego, entre um trimestre e outro, totalizando cerca de 13,1 milhões de desocupados. Segundo coordenador de Trabalho e Rendimento, Cimar Azeredo, nessa época do ano o crescimento da taxa é um movimento esperado. "Sempre no primeiro trimestre do ano a taxa tende a subir, pois existe a dispensa dos trabalhadores temporários contratados para as festas de final de ano", explicou.

População ocupada cai 0,9%

A pesquisa mostrou que a população ocupada nesse período caiu em cerca de 858 mil postos de trabalho, com redução de 407 mil empregos no setor privado sem carteira e de 358 mil no setor público. Empregados com carteira ficou estável, com 33,1 milhões de trabalhadores, porém foi o pior resultado em números absolutos da série histórica iniciada em 2012. A categoria empregador e conta própria também ficaram estáveis.

A queda de postos de trabalho foi verificada principalmente no grupamento que reúne as atividades de administração púbica, defesa, seguridade, educação, educação, saúde e serviços sociais (menos 435 mil ocupados); Construção (menos 277 mil) e Indústria (menos 244 mil).

Mesmo crescendo, a taxa de desocupação divulgada hoje (12,6%) representa melhoria no mercado de trabalho em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando a taxa chegou a 13,2% e alcançou 13,5 milhões de pessoas desocupadas, o pior resultado para esse trimestre na série histórica.

#praCegoVer Gráfico da taxa de desocupação

Repórter: Adriana Saraiva
Imagem: José Cruz/Agência Brasil
Arte: Marcelo Barroso



ENERGIA



ANP. 02 de Abril de 2018. Produção no pré-sal bate novo recorde

A produção do pré-sal em fevereiro totalizou 1,763 milhão de boe/d, um aumento de 2,3% em relação ao mês anterior, e correspondeu a 53,3% do total produzido no Brasil. Foram produzidos 1,408 milhão de barris de petróleo por dia e 56 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 83 poços. A produção total no pré-sal superou o recorde anterior, de 1,723 Mboe/d no mês de janeiro.

Os poços do pré-sal são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010.

Dados nacionais

Em fevereiro de 2018, a produção de petróleo do País foi de 2,617 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 0,1%, na comparação com o mês anterior e redução de 2,2%, se comparada com fevereiro de 2017.

Já a produção de gás natural totalizou 110 milhões de m³ por dia, uma redução de 2,3% em comparação ao mês anterior e aumento de 3%, se comparada com o mesmo mês de 2017.


Aproveitamento do gás natural

O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de fevereiro alcançou 96,7% do volume total produzido. Foram disponibilizados ao mercado 60,5 milhões de metros cúbicos por dia.

A queima de gás totalizou 3,6 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 10,5% se comparada ao mês anterior e de 9% em relação ao mesmo mês em 2017.

Campos produtores

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 850 mil bbl/d de petróleo e 36,2 milhões de m3/d de gás natural.
Os campos marítimos produziram 95,5% do petróleo e 83,5% do gás natural. A produção ocorreu em 7.698 poços, sendo 704 marítimos e 6.994 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 93,9% do petróleo e gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.079. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 94.
A FPSO Cidade de Saquarema, produzindo no campo de Lula foi a instalação com maior produção de petróleo. Produziu 150,3 Mbbl/d por meio de 7 poços a ela interligados.
A instalação Polo Arara, produzindo nos campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, rio Urucu e Sudoeste Urucu, por meio de 34 poços a ela interligados, produziu 7,8 MMm3/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.

Outras informações

Em fevereiro de 2018, 302 áreas concedidas e uma de partilha, operadas por 29 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 73 são marítimas e 230 terrestres. Vale ressaltar que, do total das áreas produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras sete são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio foi de 27, sendo 37,5% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 47,7% óleo médio (>=22 API e <31 14="" api="" e="" leo="" p="" pesado="">
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 122,2 mil boe/d, sendo 97,2 mil bbl/d de petróleo e 4 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 117,2 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,9 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 380 boe/d em Alagoas, 2.175 boe/d na Bahia, 62 boe/d no Espírito Santo, 2.088 boe/d no Rio Grande do Norte e 227 boe/d em Sergipe.

Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural: http://www.anp.gov.br/WWWANP/publicacoes/boletins-anp/2395-boletim-mensal-da-producao-de-petroleo-e-gas-natural




ECONOMIA



BACEN. 03/04/2018. Apresentação do Presidente Ilan Goldfajn na 5ª edição do Brazil Investment Forum, organizado pelo Bradesco BBI, em São Paulo.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/conteudo/home-ptbr/TextosApresentacoes/Apresentacao_Presidente_Ilan_V_InvForum_03042018.pdf

BACEN. PORTAL G1. REUTERS. 03/04/2018. Alta de 2,6% para PIB este ano está calibrada, mas crescimento pode ser um pouco melhor, diz Ilan. Presidente do BC repetiu que a recuperação da atividade está ocorrendo de forma consistente, mas ponderou que o processo é gradual.

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta terça-feira (2) que a projeção do BC de um crescimento de 2,6% para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano está calibrada, mas que o avanço pode ser um pouco melhor.

Ilan repetiu que a recuperação da atividade está ocorrendo de forma consistente, mas ponderou que o processo é gradual.

"Temos dito que núcleos da inflação têm andado baixos, mas com recuperação da economia essa inflação baixa vai andar em direção à meta", afirmou Ilan durante evento em São Paulo, repetindo que o BC acredita que possa ser necessário fazer uma pausa no ciclo de afrouxamento na Selic após mais um corte nos juros em maio.

Novo corte da taxa de juro é ‘apropriado’ se cenário econômico permanecer, diz presidente do BC

Previsão dos analistas de bancos para 2018 é de crescimento de 2,84%, segundo relatório de mercado, também conhecido como "Focus", divulgado pelo Banco Central na segunda-feira (2).

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,5%. Em 2017, cresceu 1% e encerrou a recessão no país.

Para a inflação de 2018, a previsão do mercado é de 3,54%. O percentual esperado pelos analistas continua abaixo da meta central que o Banco Central precisa perseguir para a inflação neste ano, que é de 4,5%, mas está dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema, que considera que a meta terá sido cumprida pelo BC se o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficar entre 3% e 6%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Compulsórios

O presidente do BC também indicou que o BC continuará trabalhando na normalização do nível de compulsórios. O Banco Central decidiu reduzir de 40% para 25% a alíquota de recolhimento compulsório pelos bancos nos depósitos à vista.

O objetivo do depósito compulsório é controlar os recursos disponíveis na economia e, com isso, fazer com que as taxas de juros praticadas pelos bancos fiquem próximas à da taxa de juros básica da economia (Selic).

A redução do percentual do compulsório, portanto, libera mais dinheiro para que os bancos possam, por exemplo, emprestar a seus clientes. Entre os objetivos da medida estão a redução do spread bancário, que é a diferença entre a taxa que o banco paga ao tomar um empréstimo e o que ele cobra ao conceder crédito, e a concessão de crédito mais barato.


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LGCJ.: