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March 14, 2018

US ECONOMICS



INTERNATIONAL TRADE



DoC. USITC. 03/13/2018. U.S. Department of Commerce Issues Affirmative Preliminary Antidumping Duty Determination on Uncoated Groundwood Paper from Canada

Today, U.S. Secretary of Commerce Wilbur Ross announced the affirmative preliminary determination in the antidumping duty (AD) investigation of imports of uncoated groundwood paper from Canada.

“President Trump made it clear from the beginning that we will vigorously administer our trade laws to provide U.S. industry with relief from unfair trade practices,” said Secretary Ross. “Today’s decision follows an open and transparent investigation in accordance with the applicable laws, regulations, and administrative practices that ensured a full and fair review of the facts.”

The Commerce Department determined that exporters from Canada have sold uncoated groundwood paper in the United States between 0.00 and 22.16 percent less than fair value – down from the estimated dumping margins alleged by the petitioner of 23.45 to 54.97 percent. This reduction in margins represents the Department’s commitment to a process that is fair for all parties involved.

As a result of today’s decision, Commerce will instruct U.S. Customs and Border Protection (CBP) to collect cash deposits from importers of uncoated groundwood paper from Canada based on these preliminary rates.

In 2016, imports of uncoated groundwood paper from Canada were valued at an estimated $1.27 billion.

The petitioner is North Pacific Paper Company (WA).

Enforcement of U.S. trade law is a prime focus of the Trump administration. From January 20, 2017, through March 13, 2018, the Commerce Department has initiated 102 antidumping and countervailing duty investigations – a 96 percent increase from the same period in 2016-2017.

The AD law provides U.S. businesses and workers with an internationally accepted mechanism to seek relief from the harmful effects of unfair pricing of imports into the United States. Commerce currently maintains 424 antidumping and countervailing duty orders which provide relief to American companies and industries impacted by unfair trade.

Commerce is scheduled to announce the final determination in this investigation on or about August 2, 2018.

If Commerce makes affirmative final determinations of dumping and the U.S. International Trade Commission (ITC) makes an affirmative final injury determination, Commerce will issue an AD order.  If Commerce makes a negative final determination of dumping or the ITC makes a negative final determination of injury, the investigation will be terminated and no order will be issued.

The U.S. Department of Commerce’s Enforcement and Compliance unit within the International Trade Administration is responsible for vigorously enforcing U.S. trade laws and does so through an impartial, transparent process that abides by international law and is based solely on factual evidence.

Foreign companies that price their products in the U.S. market below the cost of production or below prices in their home markets are subject to antidumping duties.

Fact sheet: https://enforcement.trade.gov/download/factsheets/factsheet-canada-uncoated-groundwood-paper-ad-prelim-031318.pdf

Global Affairs Canada. March 13, 2018. Statement by Canada on U.S. anti-dumping duties on imports of Canadian uncoated groundwood paper

Ottawa, Ontario - The Honourable Chrystia Freeland, Minister of Foreign Affairs, and the Honourable Jim Carr, Minister of Natural Resources, today issued the following statement regarding the U.S. Department of Commerce’s preliminary determination in its anti-dumping investigation on imports of Canadian uncoated groundwood paper.

“We are disappointed with today’s preliminary anti-dumping determination, which follows preliminary countervailing-duty rates previously announced by the U.S. Department of Commerce on January 9.

“Any duties will have a direct and negative impact on ‎U.S. newspapers, especially those in small cities and towns, ‎and result in job losses in the American printing sector‎.

“Our government is committed to helping our forest industry enhance existing trade relationships and diversify trade with new international markets.

“Canada’s forest industry sustains good, middle-class jobs and provides economic opportunities for rural and Indigenous communities across our country. We will continue to work with our forest industry, provinces and territories, and communities across Canada to defend this vital sector against unfair and unwarranted U.S. trade measures and practices.”



VAREJO



DoC. PORTAL G1. REUTERS. 14/03/2018. Vendas no varejo dos EUA recuam em fevereiro pelo 3º mês seguido. É a 1ª desde abril de 2012 que as vendas no varejo recuaram por três meses seguidos.

As vendas no varejo dos Estados Unidos caíram pelo em fevereiro terceiro mês consecutivo, informou o Departamento de Comércio nesta quarta-feira (14).

É a primeira vez desde abril de 2012 que as vendas no varejo recuaram por três meses seguidos.

As famílias reduziram as compras de veículos e outros itens de grande valor, o que indica uma desaceleração do crescimento econômico no primeiro trimestre.

As vendas no varejo caíram 0,1% no mês passado. Além disso, os dados de janeiro foram revisados ​​para mostrar que as vendas recuaram 0,1% em vez da queda de 0,3% relatada anteriormente.

Os economistas entrevistados pela Reuters projetava que as vendas no varejo cresceriam 0,3% em fevereiro. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, as vendas aumentaram 4%.

DoC. REUTERS. 14 DE MARÇO DE 2018. Vendas no varejo dos EUA recuam pelo 3º mês seguido em fevereiro

WASHINGTON (Reuters) - As vendas no varejo dos Estados Unidos caíram pelo terceiro mês consecutivo em fevereiro uma vez que as famílias reduziram as compras de veículos e outros itens de grande valor, indicando uma desaceleração do crescimento econômico no primeiro trimestre.

O Departamento de Comércio disse nesta quarta-feira que as vendas no varejo caíram 0,1 por cento no mês passado. Os dados de janeiro foram revisados ​​para mostrar que as vendas recuaram 0,1 por cento em vez da queda de 0,3 por cento relatada anteriormente. Foi a primeira vez desde abril de 2012 que as vendas no varejo recuaram por três meses seguidos.

Os economistas entrevistados pela Reuters projetava que as vendas no varejo cresceriam 0,3 por cento em fevereiro. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, as vendas aumentaram 4 por cento.

Excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentação, as vendas no varejo subiram 0,1 por cento no mês passado, depois de terem ficado estáveis em janeiro. O chamado núcleo das vendas no varejo corresponde mais de perto ao componente de gastos do consumidor no Produto Interno Bruto.

As despesas do consumidor, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, parecem ter diminuído no início do ano após acelerarem a uma taxa anual de 3,8 por cento no quarto trimestre.

Mas os gastos continuam sustentados por um mercado de trabalho forte, que autoridades do Federal Reserve consideram próximos ou pouco além do pleno emprego. A economia criou 313 mil empregos em fevereiro.

Os gastos do consumidor também podem ser impulsionados pelos cortes tributários de 1,5 trilhão de dólares. Um gasto mais lento sustenta as expectativas de crescimento econômico modesto no primeiro trimestre. As estimativas de crescimento do PIB para o trimestre de janeiro a março estão em uma taxa anualizada de em torno de 2 por cento.

A economia cresceu 2,5 por cento no quarto trimestre de 2017. Mas as revisões dos dados de dezembro sobre despesas de construção, encomendas da indústria e estoques no atacado sugerem que a estimativa de crescimento do quarto trimestre pode ser elevada a um ritmo de 3 por cento. O governo publicará sua terceira estimativa para o crescimento do PIB no quarto trimestre ainda neste mês.

Por Lucia Mutikani


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ORGANISMS


WEF. March 13, 2018. World Economic Forum on Latin America, São Paulo-SP, Brasil

DOCUMENTO: https://www.weforum.org/events/world-economic-forum-on-latin-america

WEF. PORTAL G1. 13/03/2018. Fórum Econômico Mundial promove debate sobre América Latina em São Paulo. Evento reunirá cerca de 750 lideranças regionais no hotel Hyatt.

O Fórum Econômico Mundial fará um evento focado na América Latina entre terça (13) e quinta-feira (15), em São Paulo. O evento reunirá cerca de 750 lideranças regionais no hotel Hyatt.

A abertura do evento é nesta terça-feira à noite, em um coquetel de recepção dos convidados. Os debates serão realizados na quarta e na quinta-feira.

Na programação estão previstas discussões sobre o panorama econômico da América Latina, integração regional e o futuro do G20.

Líderes empresariais também vão promover um debate sobre o uso de novas tecnologias pelas empresas, como a indústria 4.0, blockchain e inovações na agricultura. O desafio de cybersegurança, que também foi um dos temas quentes no evento de Davos, também está na agenda.

Um dos painéis mais esperados é sobre globalização, que terá a presença do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo.

As discussões ganham fôlego em um contexto em que o presidente americano, Donald Trump, edita medidas protecionistas, como a sobretaxa ao aço importado imposta na semana passada.


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ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS



COMÉRCIO EXTERIOR



FGV. IBRE. 14-Mar-2018. ICOMEX: saldos da balança comercial similares, mas resultados setoriais divergem

O saldo da balança comercial acumulado até fevereiro de 2018 foi de US$ 7,7 bilhões, um valor próximo ao resultado para esse mesmo período em 2017, US$7,3 bilhões. Em termos de valor, as exportações cresceram 12,9% e as importações 15,1% entre os dois primeiros bimestres de 2017 e 2018. A corrente de comércio alcançou US$ 61 bilhões, o melhor resultado desde o acumulado no ano até fevereiro de 2015.

A similaridade nos valores dos saldos comerciais não se repete quando analisamos a composição pelos principais grupos. No caso das exportações, a principal contribuição para o aumento das exportações entre os dois primeiros bimestres de 2017 e 2018 coube às manufaturas com percentual de 90%. O resultado foi influenciado pela exportação de uma plataforma de petróleo em fevereiro, mas mesmo excluindo esse item, as manufaturas contribuíram com 84%. Entre 2016 e 2017, mesmo período, a liderança foi dos produtos básicos, com contribuição de 72%.

No caso das importações, a principal diferença foi o desempenho das importações de bens de capital que passaram de uma contribuição negativa (2016/17) para uma contribuição positiva (11%) entre os dois primeiros bimestres de 2017 e 2018. Esse resultado confirma a expectativa de melhora no crescimento econômico para o presente ano.

“Apesar dos resultados similares entre os dois primeiros bimestres de 2017 e 2018 esperamos que ao longo do ano o saldo comercial tenda a recuar com a retomada do crescimento econômico, embora se mantenha a previsão de um superávit comercial ao redor de US$ 50 bilhões” segundo Lia Valls.

A análise dos índices de preços e volume do comércio exterior (ICOMEX) mostra as principais diferenças nos resultados do primeiro bimestre de 2018 e de 2017.

Os índices de comércio exterior

Será comparado o desempenho entre os resultados do acumulado do ano até fevereiro de 2017/2018 e de 2016/2017.

O aumento no valor exportado em 2018 é explicado pelo comportamento dos preços que cresceram 13% enquanto o volume recuou 0,3% (Gráfico 1). Em relação às importações, os preços também lideraram o crescimento, mas o volume também registrou aumento de 1,4%. Na comparação 2016/2017, o volume importado (12,3%) cresceu acima dos preços (1,3%). Nesse início de 2018, portanto, os desempenhos favoráveis dos fluxos da balança comercial foram influenciados pelo aumento dos preços.

grafico1

A queda no volume exportado é explicado pelas exportações de commodities (Gráfico 2) que caíram 11,8% entre 2017/2018, enquanto as não commodities registraram crescimento de 15,8%. Além disso, na comparação dos bimestres de 2016/2017, chama atenção o elevado crescimento nos preços das commodities (34,9%) comparado com igual período de 2017/2018 (13,4%). Em síntese, as exportações de não commodities registraram melhor desempenho em volume e similar em preço do que as commodities no primeiro bimestre de 2018.

grafico2 

A desagregação da cesta de commodities pelos seus principais grupos mostra um comportamento variado (Gráfico 3) . A queda no volume exportado foi puxada pelo petróleo e seus derivados (-23,4%), outros minerais (-9,5%) e o minério de ferro (1,4%), que explicaram 42% do total da cesta de commodities. O complexo da soja, participação de 20% na cesta, registrou variação de 4,9%, o que não compensou as perdas em volume dos outros produtos antes mencionados. Observa-se ainda que o aumento do volume do complexo da soja é atribuído ao óleo de soja e o farelo de soja, pois o volume de soja em grão recuou 18,4%, entre os meses de fevereiro de 2017/18. No caso dos preços das commodities, petróleo e derivados, celulose, semimanufaturados de ferro e aço estão entre os 11 produtos que registraram aumento de preços.

grafico3

Os preços das exportações das commodities são os principais determinantes dos termos de troca. No Gráfico 4, observa-se a tendência de alta nos termos de troca ao longo de 2016, a queda entre janeiro e julho de 2017 e posterior recuperação, mas distante dos níveis elevados do início de 2017. Entre os dois primeiros bimestres de 2017 e 2018, os termos de troca recuaram 1,3%.

grafico4

Por tipo de indústria, o maior volume exportado foi da agropecuária (14%), seguido da indústria de transformação (7,4%) e o da extrativa caiu 33,9%. Na comparação com o 2016/17, piorou o desempenho da indústria extrativa e melhorou da transformação e da agropecuária. Em termos de preços, apenas a indústria de transformação registrou aumento de preço superior na comparação do bimestre 2017/2018 do que 2016/2017. Na agropecuária os preços recuaram em 5,2% e na extrativa o aumento, embora elevado, 43,6%, foi menor do que em 2016/2017, 90% (Gráfico 5).

grafico5

O volume importado cai na agropecuária, extrativa e cresce 4,1% na indústria de transformação, um percentual menor do que 2016/17 (20,8%). Em temos de preços, é registrado aumento apenas na indústria de transformação. O menor crescimento no volume importado da indústria de transformação em comparação com 2016/17 leva a que se observe a decomposição desse resultado por categoria de uso.

grafico6 

Observa-se no Gráfico 7 que o aumento no volume importado de bens da indústria de transformação estão concentrados em bens de consumo duráveis (42,2%) e semiduráveis (29,6%). Um crescimento elevado se comparado com os resultados de 2016/2017. No caso das exportações, o segmento de bens de capital registrou o maior crescimento (74,7%) que inclui as plataformas de petróleo, além das máquinas de terraplanagem que registraram aumento de 109%, em valor (Gráfico 7 e 8).

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O índice do volume importado de bens de capital e bens intermediários utilizados na agropecuária e na indústria de transformação permite avaliar perspectivas do nível de atividade nesses setores. Na agropecuária, a variação das compras de bens intermediários caiu de uma variação positiva de 108,4% (2016/2017) para um recuou de 40% na comparação de 2017 e 2018. Esse resultado é explicado pela previsão de um crescimento ao redor de zero para o setor, após ter registrado aumento de 13% em 2017. No entanto, as importações de bens de capital para a agropecuária aumentaram mais nesse início do ano que na comparação 2016/2017. Não é possível concluir se seria um indício que as expectativas são mais favoráveis do que a maioria dos analistas supõem, pois são informações de apenas dois meses.

Para a indústria, as compras de bens de capital registraram variação positiva e as de bens intermediários crescem, porém a uma taxa inferior a de 2016/2017. Uma possível explicação é que em 2017 partíamos de um patamar muito baixo, devido a recessão de 2015/16 e agora começamos e 2018, com um nível mais elevado do produto.

No caso das exportações, os destaques são as exportações de bens de capital da indústria de transformação (74,8%) e da agropecuária (252%).

Começamos 2018 com um cenário positivo para a balança comercial, em especial, a novidade é o melhor desempenho das exportações da indústria de transformação.

Uma nota final 

No último ICOMEX chamamos atenção para os possíveis efeitos das sobretaxas de importações sobre os principais produtos siderúrgicos exportados pelos Estados Unidos (ver Tabela). Acrescentamos aqui um Gráfico que mostra como a participação dos Estados Unidos nas exportações totais brasileiras caiu ao longo do tempo passando de 25% para 12% entre 2002 e 2017. Ao mesmo tempo, a participação das exportações de produtos siderúrgicos alvo das sobretaxas de Trump caíram de 19% (2002) para 10%, em 2009/2011 e voltaram a crescer. Em 2017 explicam 30% do total exportado para os Estados Unidos pelo Brasil. Nada que irá comprometer o superávit da balança comercial, embora para alguns segmentos da indústria siderúrgica as perdas possam ser grandes (ver Tabela 1).

grafico11

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C561E9052D0162242C13B134B8

CSN. REUTERS. 14 DE MARÇO DE 2018. CSN vê impacto reduzido de tarifas dos EUA, cobra posicionamento do Brasil

SÃO PAULO (Reuters) - A CSN (CSNA3.SA) avalia como irrelevante para a empresa o impacto das tarifas de importação dos Estados Unidos sobre aço e alumínio, mas acredita que o Brasil precisa se posicionar para enfrentar um eventual crescimento de importações no país pela China.

O presidente-executivo do grupo siderúrgico, Benjamin Steinbruch, afirmou que a companhia exportou para os EUA no ano passado 350 mil toneladas de aço, o que representou 6 por cento da produção da companhia.

“Essas 350 mil toneladas já direcionamos para o mercado interno por causa da recuperação da economia (do Brasil)”, disse Steinbruch a analistas do setor e jornalistas nesta terça-feira.

Segundo ele, “o problema é a importação. (O Brasil) importou 1,5 milhão de toneladas de produtos acabados (de aço no ano passado). Esse problema é muito maior que o problema da exportação”, disse.

“Por isso o Brasil precisa tomar um posicionamento... Temos antidumping sobre a China, mas não aplicamos (as tarifas), mas com essa questão dos EUA cria-se oportunidade de rever isso”, afirmou o presidente da CSN.

Companhia Siderurgica Nacional
9.01
CSNA3.SASAO PAULO STOCK EXCHANGE
+0.14(+1.58%)
CSNA3.SA
CSNA3.SA
CSNA3.SA

Steinbruch afirmou que a CSN tem decisão tomada para dobrar a capacidade de sua usina nos EUA, no Estado de Indiana, para cerca de 800 mil toneladas por ano. O investimento previsto seria de 80 milhões de dólares, mas ao mesmo tempo a companhia também avalia eventual venda do ativo.

“O investimento para dobrar é muito barato”, disse Steinbruch. “Mas se eu já ia vender caro, agora tenho que vender mais caro ainda”, brincou o presidente da CSN fazendo referência ao momento positivo da indústria dos EUA e valorização dos ativos no país.

Por Alberto Alerigi Jr.



ENERGIA



OPEP. REUTERS. 14 DE MARÇO DE 2018. Opep vê aumento de fornecimento de petróleo de rivais, compensando seus cortes e queda da Venezuela
Por Alex Lawler

LONDRES (Reuters) - A Opep elevou sua previsão para o fornecimento de petróleo de países não membros da organização em 2018, à medida que preços mais altos encorajam exploradoras norte-americanas de xisto a bombear mais, compensando um acordo liderado pela Opep para eliminar um excesso de oferta e o colapso da produção venezuelana.

Em relatório mensal publicado nesta quarta-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo disse que produtores não membros da Opep irão aumentar o fornecimento em 1,66 milhão de barris por dia (bpd) neste ano. Esse foi o quarto aumento consecutivo, partindo da previsão de 870 mil bpd em novembro.

“Para 2018, um crescimento maior é esperado às custas do aumento previsto na produção norte-americana de xisto, após um cenário de preços melhor não apenas para produtores de xisto, mas também para outros países como o Canadá, Reino Unido, Brasil e China”, disse a Opep sobre a previsão para o fornecimento de não membros da organização.

Isso levaria a “uma distribuição trimestral maior ao longo do ano com um nível recorde previsto para o quarto trimestre”, disse a Opep.

A Opep, a Rússia e diversos produtores não membros da organização, mas não os Estados Unidos, começaram a cortar a oferta em janeiro de 2017 para acabar com um excesso global de petróleo que tinha se consolidado desde 2014. Eles estenderam o acordo até o fim de 2018.

O acordo tem ajudado a aumentar os preços do petróleo, que atingiu o valor de 71 dólares por barril neste ano pela primeira vez desde 2014 e que estava sendo negociado em torno de 65 dólares nesta quarta-feira. Mas o tratado também tem incentivado uma onda de produção de óleo de xisto, alimentando um debate sobre a eficácia de manter as restrições em vigor.

O ministro do Petróleo do Irã disse que a Opep pode concordar na sua próxima reunião, em junho, em começar a aliviar as restrições em 2019, segundo o Wall Street Journal. Ele também disse que a Opep deve buscar um preço por volta de 60 dólares para o petróleo para conter o crescimento do xisto.



FINANÇAS



BNDES. 14 de março de 2018. Institucional. Finanças. BNDES tem lucro líquido de R$ 6,18 bilhões em 2017. Desempenho foi influenciado pela recuperação de resultado de participações societárias. Inadimplência recuou para 2,08% e manteve-se abaixo da média do Sistema Financeiro Nacional (3,25%). No período, BNDES captou R$ 5,2 bi no mercado externo, via 1ª emissão de green bonds de um banco nesse mercado e junto a instituições multilaterais.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 6,18 bilhões no ano de 2017. O resultado mantém o mesmo patamar do lucro registrado em 2016, que foi de R$ 6,39 bilhões.

O desempenho foi fortemente influenciado pelo resultado de participações societárias, que cresceu 249,5% em 2017, equivalente a R$ 8,56 bilhões. A melhora foi proporcionada, principalmente, pelo crescimento de R$ 2,78 bilhões (210,15%) do resultado com alienações, e pela queda de R$ 4,69 bilhões (88,2%) da despesa com perdas em investimentos.

Também em 2017, houve redução de R$ 2,45 bilhões (26,8%) da despesa com provisão para risco de crédito. Em 2016, visando à cobertura de riscos adicionais com incertezas do cenário econômico, foi necessária a constituição de provisão complementar no valor de R$ 1,396 bilhão, situação que não se repetiu em 2017.

O produto da intermediação financeira, por outro lado, alcançou R$ 14,97 bilhões em 2017, sendo a queda de 42,1% em relação a 2016 decorrente da redução da rentabilidade média da carteira de títulos e valores mobiliários e da redução do resultado com operações de crédito e repasses, em virtude da manutenção do cenário de retração da demanda por crédito para investimentos na economia.

Ativos - O ativo do Sistema BNDES totalizou R$ 867,52 bilhões em 31/12/2017, uma queda de R$ 8,620 bilhões (1,0%) em relação a 2016.

Carteira de Crédito – Em relação à carteira de crédito e repasses, o BNDES apresentou retração de 10,3% no ano passado. A boa qualidade da carteira foi mantida, concentrando 95,8% das operações entre os níveis AA e C, considerados de baixo risco. O percentual é superior à média do Sistema Financeiro Nacional (SFN), de 89,8% em 30 de setembro de 2017 (última data disponível).

A inadimplência, por sua vez, recuou. Em dezembro de 2017, a inadimplência superior a 30 dias foi de 2,12%, frente a 2,81% em dezembro de 2016. No caso da inadimplência superior a 90 dias, o BNDES saiu de 2,43% em dezembro de 2016 para 2,08% em dezembro de 2017, mantendo-se abaixo da média dos bancos que compõem o SFN (3,25% em dezembro de 2017). O índice de renegociação, que compreende as operações de crédito renegociadas nos últimos 12 meses, também caiu: de 6,34% para 3,62%.

Carteira de Participações Societárias - A carteira de participações societárias atingiu R$ 81,672 bilhões em dezembro de 2017, crescimento de R$ 3,425 bilhões (4,4%) no ano, decorrente principalmente da valorização de R$ 9,118 bilhões da carteira de participações em sociedades não coligadas, especialmente dos investimentos na Vale e Petrobras.

Fontes de Recursos e Captações – No último dia de 2017, o Tesouro Nacional e o FAT/PIS-PASEP representavam 48% e 32%, respectivamente, das fontes de recursos do BNDES. A dívida com o Tesouro foi reduzida 5,4% (R$ 23,78 bilhões), em função do pagamento antecipado de R$ 50 bilhões. Também em 2017 foram liquidados antecipadamente R$ 9,29 bilhões de recursos do Fundo PIS/PASEP, em cumprimento à Medida Provisória nº 797/17.

Por outro lado, foram captados R$ 16,33 bilhões junto ao FAT em 2017, 4,8% mais que em 2016. O total dos recursos captados é de fonte constitucional. No mercado externo, foram captados R$ 3,18 bilhões (US$ 1 bilhão) com a emissão de green bonds — a primeira emissão de um banco nesse mercado — e R$ 2,03 bilhões junto a instituições multilaterais.

Patrimônio Líquido – O Patrimônio Líquido do BNDES totalizou R$ 62,84 bilhões ao final do exercício de 2017. O crescimento de R$ 7,66 bilhões (13,9%) em relação a 2016 reflete os efeitos da valorização da carteira de ações já mencionada, que alcançou R$ 5,07 bilhões líquida de tributos, e o lucro líquido de R$ 6,18 bilhões.

Esses efeitos foram parcialmente atenuados pelo pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio complementares, relativos ao lucro líquido de 2016 (R$ 2,12 bilhões) e pelo provisionamento dos dividendos mínimos obrigatórios relativos ao lucro líquido de 2017 (R$ 1,47 bilhão).

Limites prudenciais – O Patrimônio de Referência, base para o cálculo dos limites prudenciais estabelecidos pelo Banco Central, foi de R$ 146,368 bilhões em 31 de dezembro de 2017. Os limites prudenciais do BNDES se mantiveram acima dos requerimentos mínimos exigidos pelo BACEN, apresentando, ainda, melhora diante de 2016.

O índice de Basileia passou de 21,7% em 2016 para 27,5% em 31 de dezembro de 2017, acima dos 10,5% exigidos pelo Banco Central, devido à redução dos ativos ponderados pelo risco e ao crescimento do patrimônio líquido.

Demonstrações financeiras consolidadas do BNDES referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/relacoes-com-investidores/demonstracoes-financeiras/demonstracoes_financeiras/!ut/p/z1/tVXbctowEP2WzNSPQvIN2X1zgjEJBJoLIfiFEbYMam3JyAKafn0FZSYZEkwyFL94JO2e3XNWu4IxfIYxJys2I4oJTnK9HsfNSc_vhh1ngHrRPTJR4HbbwVOrayPswNHWAB34AgTjt_7IfXRQ0LKxM8Qh6noWfIIxjBOuSjWH4ylPaTVhvFJMLZNtBgaai4IaSNKcJESARBSA8RXVJqmQtDJQSguhPSRJBK1AxjjhCWWS7B9N3hxtgpYJS-GY2ha1Xd8H2CQUOCZCgJhZE6SZn5qpja3UTXcka1jEnxGpxiCu13C0yfctwuDaDlHQueq5Ttg1I9_eGdTVoa4STvudQdTqWSjouW3UvutHYWDBsWaBD6tgw9GK0TUcciELfXUeXkXOmmlGPK1qhlMtckYwIEmWAWpil5jUw37iww46EmFgnRjhCLx7Xnh8VnjHORH-5lin6lHAfi4WcaD7VXBFfyv4XNOwrCgl5RUxEBeKJWzTj1u_ZSoMtHUEihYgXyZSgJwtlrqhgc5PfgNNYHpgyvL5pqO1jYVMvIlvydur25mmRdRcT4FM7DL4GpBmOsvF9N90C_jU9jSkpBmVVDaWUm_PlSqr7wYy0Hq9bmxDNGZi1ZhKvVNqIqWQakO1Yoq-J_wR7lxUWq99uP2iRj_6bT0Z7i5RFDrmoFlT1E8Nrn34p8uW7unrh140RPbAwmeFD60T4W-OzdUvXsn__IZ8fCEP25fFsPDsFwZ-3Xf-XPZBdDX11o9ZsfuNPOW92PmqeN3Wy9nFxV9ZWBeg/dz/d5/L2dBISEvZ0FBIS9nQSEh/


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LGCJ.: