US ECONOMICS
DoS. February 1, 2018. On Under Secretary of State Thomas A. Shannon. Press Statement. Rex W. Tillerson, Secretary of State. Washington, DC
I want to congratulate Tom Shannon on his distinguished career, a record of service that spans almost 35 years. His time was well spent.
Tom’s counsel has been well received over multiple administrations. I particularly appreciate his depth of knowledge, the role he played during the transition – as Acting Secretary of State during my confirmation and later as Acting Deputy Secretary – and his contributions to our strategy process over the past year.
Tom has served his country at home and abroad. At each post, he has also served his colleagues. Tom exhibits a devotion to service that has and shall continue to inspire State Department colleagues. As he refocuses now on family, I wish Tom and his wife Guisela a happy and healthy retirement.
FULL DOCUMENT: https://www.state.gov/secretary/remarks/2018/02/277825.htm
WIKIPEDIA: https://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_A._Shannon_Jr.
DoS. Under Secretary for Political Affairs
Term of Appointment: 02/12/2016 to present
Thomas A. Shannon, Jr. was confirmed as Under Secretary of State for Political Affairs on February 12, 2016. Previously Ambassador Shannon served as Counselor of the Department. Ambassador Shannon had served briefly as Senior Advisor to the Secretary following his return in September from Brazil, where he served as United States Ambassador for nearly four years. He is a Career Ambassador in the Senior Foreign Service of the United States. Ambassador Shannon is only the seventh Foreign Service Officer to hold the position of Counselor since World War II, and the first in 32 years.
Prior to his tenure in Brazil, Ambassador Shannon served as Assistant Secretary of State for Western Hemisphere Affairs from 2005 to 2009. He served as Special Assistant to the President and Senior Director for Western Hemisphere Affairs at the National Security Council from 2003-2005. From 2002 to 2003, he was Deputy Assistant Secretary of Western Hemisphere Affairs at the Department of State, where he was Director of Andean Affairs from 2001 to 2002. He was U.S. Deputy Permanent Representative to the Organization of American States (OAS), with the rank of Ambassador, from 2000 to 2001.
Ambassador Shannon also served as Director of Inter-American Affairs at the National Security Council from 1999 to 2000, as Political Counselor at the U.S. Embassy in Caracas, Venezuela, from 1996 to 1999, and as Regional Labor Attache at the U.S. Consulate General in Johannesburg, South Africa, from 1992 to 1996.
During his thirty year career as a Foreign Service officer, Ambassador Shannon also served as Special Assistant to the Ambassador at the U.S. Embassy in Brasilia, Brazil from 1989 to 1992, as Country Officer for Cameroon, Gabon, and Sao Tome and Principe from 1987 to 1989, and as a Consular/Political Rotational Officer at the U.S. Embassy in Guatemala City, Guatemala, from 1984 to 1986.
Ambassador Shannon graduated with high honors from the College of William and Mary in 1980, having studied government and philosophy. He is a member of Phi Beta Kappa. He then studied at Oxford University, where he received a M. Phil in Politics in 1982, and a D.Phil in Politics in 1983. He speaks Spanish and Portuguese.
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ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS
IBGE. 01/02/2018. Produção industrial cresce 2,8% em dezembro e fecha 2017 com alta de 2,5%
Em dezembro de 2017, a produção industrial nacional cresceu 2,8% frente a novembro, na série com ajuste sazonal, a maior alta desde junho de 2013 (3,5%). Nos quatro últimos meses, as taxas foram positivas, acumulando alta de 4,2%.
| Período | Taxa |
|---|---|
| Dezembro 2017/Novembro 2017 | 2,8% |
| Dezembro 2017/Dezembro 2016 | 4,3% |
| Acumulado em 2017 | 2,5% |
| Média móvel trimestral | 1,2% |
Em relação a dezembro de 2016, a indústria teve alta de 4,3%, a oitava taxa positiva consecutiva na comparação com o mesmo mês do ano anterior (série sem ajuste), mas inferior às taxas de outubro (5,5%) e novembro (4,7%). Com isso, frente ao mesmo período de 2016, indústria cresceu 4,9% no quarto trimestre e 4,0% no segundo semestre.
No acumulado de 2017, a produção industrial cresceu 2,5%, após quedas em 2014 (-3,0%), 2015 (-8,3%) e 2016 (-6,4%).
| Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas | ||||
|---|---|---|---|---|
| Brasil - Dezembro de 2017 | ||||
| Grandes Categorias Econômicas | Variação (%) | |||
| Dezembro 2017/ Novembro 2017* | Dezembro 2017/ Dezembro 2016 | Acumulado Janeiro-Dezembro | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
| Bens de Capital | 0,0 | 8,8 | 6,0 | 6,0 |
| Bens Intermediários | 1,7 | 4,2 | 1,6 | 1,6 |
| Bens de Consumo | 2,7 | 3,9 | 3,2 | 3,2 |
| Duráveis | 5,9 | 20,8 | 13,3 | 13,3 |
| Semiduráveis e não Duráveis | 3,0 | 0,2 | 0,9 | 0,9 |
| Indústria Geral | 2,8 | 4,3 | 2,5 | 2,5 |
| Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria | ||||
| *Série com ajuste sazonal | ||||
De novembro para dezembro de 2017, houve altas em 20 dos 24 ramos industriais
Na comparação de dezembro frente a novembro de 2017, a indústria teve alta em três das quatro grandes categorias econômicas e em 20 dos 24 ramos pesquisados. As principais influências positivas foram veículos automotores, reboques e carrocerias (7,4%), que reverteu a queda de 0,8% no mês anterior, e produtos alimentícios (3,3%), que avançou pelo segundo mês consecutivo e acumulou crescimento de 4,3%.
Outras contribuições positivas relevantes vieram de produtos de borracha e material plástico (6,9%), de metalurgia (4,2%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (10,3%), de outros equipamentos de transporte (15,2%), de produtos diversos (21,2%), de produtos de metal (6,0%), de celulose, papel e produtos de papel (3,3%) e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (1,8%).
Entre os quatro ramos que reduziram a produção em dezembro, destaque para produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-12,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%) e indústrias extrativas (-1,5%). O primeiro eliminou parte do avanço de 22,8% acumulado em outubro e novembro de 2017, o segundo tem perdas de 5,6% desde outubro de 2017 e o terceiro recuou após avançar 0,6% em novembro.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com novembro de 2017, bens de consumo duráveis tiveram a maior alta (5,9%) e o segundo resultado positivo consecutivo, com um acumulado de 8,9% nesse período. Os segmentos de bens de consumo semi e não duráveis (3,0%) e de bens intermediários (1,7%) também cresceram, com o primeiro revertendo a perda de 2,4% do mês anterior, e o segundo com um avanço acumulado de 3,0% em dois meses consecutivos de crescimento. Bens de capital (0,0%) mostrou variação nula, o que interrompeu o comportamento positivo iniciado em abril de 2017, período em que acumulou expansão de 12,4%.
Média móvel trimestral tem alta de 1,2% em dezembro de 2017
A evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria cresceu 1,2% no trimestre encerrado em dezembro de 2017 frente ao mês anterior, e manteve a trajetória ascendente iniciada em abril de 2017.
Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (2,4%) teve a maior alta em dezembro e permaneceu com o comportamento positivo iniciado em abril de 2017. Os setores produtores de bens intermediários (0,9%), de bens de consumo semi e não duráveis (0,6%) e de bens de capital (0,5%) também tiveram altas em dezembro de 2017. O primeiro aumentou o ritmo de crescimento frente a novembro de 2017 (0,6%), o segundo interrompeu três meses seguidos de taxas negativas, que acumularam redução de 1,6%, e o último teve a nona expansão consecutiva e acumulou ganhos de 12,3% nesse período.
Produção industrial sobe 4,3% em relação a dezembro de 2016
Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria cresceu 4,3% em dezembro de 2017, com resultados positivos em todas as quatro grandes categorias econômicas, em 20 dos 26 ramos, 51 dos 79 grupos e 54,0% dos 805 produtos pesquisados.
Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (25,1%) exerceu a maior influência positiva. Outras contribuições relevantes sobre o total vieram de metalurgia (18,1%), de produtos alimentícios (2,9%), de celulose, papel e produtos de papel (10,1%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (19,9%), de produtos de borracha e de material plástico (8,0%), de outros produtos químicos (2,6%), de produtos de metal (5,8%), de produtos têxteis (11,9%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,6%), de outros equipamentos de transporte (10,7%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (5,8%) e de produtos de madeira (8,3%).
Das cinco atividades em queda, as principais influências negativas ocorreram nas indústrias extrativas (-3,0%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-15,5%).
Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (20,8%) e bens de capital (8,8%) tiveram as maiores altas em dezembro de 2017, frente ao mesmo período de 2016. Os segmentos de bens intermediários (4,2%) e de bens de consumo semi e não duráveis (0,2%) também cresceram, mas ficaram abaixo da média nacional (4,3%).
Bens de consumo duráveis avançou 20,8% em dezembro de 2017, a 14ª taxa positiva consecutiva e a mais elevada desde fevereiro de 2014 (23,3%). Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelo crescimento na fabricação de automóveis (24,5%), motocicletas (112,5%), eletrodomésticos da “linha branca” (5,7%) e da “linha marrom” (5,0%), móveis (6,1%) e outros eletrodomésticos (19,8%).
Bens de capital cresceu 8,8% em dezembro de 2017, oitavo resultado positivo consecutivo e ligeiramente mais intenso do que o de novembro último (8,4%). O segmento foi influenciado, em grande parte, pelo avanço no grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (21,4%). As demais taxas positivas foram registradas por bens de capital de uso misto (29,4%), para construção (50,1%), para fins industriais (4,4%) e para energia elétrica (4,9%). O único impacto negativo foi no grupamento de bens de capital agrícola (-28,2%).
O segmento de bens intermediários cresceu 4,2% em dezembro de 2017, a oitava taxa positiva consecutiva e a mais elevada desde abril de 2013 (6,8%). O resultado foi explicado, principalmente, pelos avanços nos produtos associados às atividades de metalurgia (18,1%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (18,4%), de produtos alimentícios (7,1%), de celulose, papel e produtos de papel (12,1%), de produtos de borracha e de material plástico (8,5%), de produtos de metal (7,7%), de outros produtos químicos (2,4%), de produtos têxteis (9,7%), de máquinas e equipamentos (6,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,5%) e de produtos de minerais não metálicos (1,0%).
Ainda entre bens intermediários, outros resultados positivos relevantes vieram dos grupamentos de insumos típicos para construção civil (7,3%), que marcou a expansão mais acentuada desde abril de 2013 (9,6%), e de embalagens (5,4%), que mostrou a quinta taxa positiva consecutiva. O único resultado negativo veio das indústrias extrativas (-3,0%).
Bens de consumo semi e não duráveis variou 0,2% em dezembro de 2017, terceiro resultado positivo consecutivo, mas o menos elevado dessa sequência. O desempenho foi explicado, em grande parte, pelas altas nos grupamentos de não duráveis (4,7%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (0,9%). As taxas negativas nessa categoria foram registradas nos subsetores de semiduráveis (-6,5%) e de carburantes (-1,6%).
Indústria cresceu 4,9% no último trimestre de 2017
Frente ao mesmo período de 2016, a produção industrial avançou 4,9% no quarto trimestre de 2017, a maior alta desde o segundo trimestre de 2013 (5,1%) e manteve o comportamento positivo registrado nos três primeiros trimestres de 2017: janeiro-março (1,3%), abril-junho (0,4%) e julho-setembro (3,2%). O resultado interrompeu 11 trimestres consecutivos de taxas negativas nessa comparação.
O aumento no ritmo de produção na passagem do terceiro (3,2%) para o quarto trimestre de 2017 (4,9%) foi observado em três das quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de consumo duráveis (de 14,6% para 17,8%) e bens de capital (de 7,6% para 10,7%). O primeiro segmento foi influenciado, em grande parte, pela produção de eletrodomésticos (de 8,5% para 11,1%), móveis (de 7,6% para 16,1%) e motocicletas (de -8,6% para 32,5%), enquanto o segundo teve impacto de bens de capital para equipamentos de transporte (de 13,0% para 19,6%), para construção (de 50,2% para 62,8%) e para fins industriais (de -2,0% para 4,5%).
Bens intermediários (de 1,7% para 3,9%) também teve ganhos entre os dois períodos, enquanto o segmento de bens de consumo semi e não duráveis (de 2,9% para 2,8%) mostrou ligeira redução na intensidade do crescimento.
Em 2017, a indústria do país acumulou alta de 2,5%
No acumulado de 2017, na comparação com 2016, a indústria cresceu 2,5%, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, 19 dos 26 ramos, 51 dos 79 grupos e 56,4% dos 805 produtos pesquisados.
Veículos automotores, reboques e carrocerias (17,2%) foi a atividade que exerceu a maior influência positiva, seguida pelas indústrias extrativas (4,6%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (19,6%), de metalurgia (4,7%), de produtos alimentícios (1,1%), de produtos de borracha e de material plástico (4,5%), de celulose, papel e produtos de papel (3,3%), de máquinas e equipamentos (2,6%) e de produtos do fumo (20,4%).
Das sete atividades com queda na produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,1%) teve a maior contribuição negativa, pressionada, em grande medida, pelo item óleo diesel. Outras baixas importantes vieram de outros equipamentos de transporte (-10,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,3%), de produtos de minerais não metálicos (-3,1%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,5%).
Entre as grandes categorias econômicas, destaque para bens de consumo duráveis (13,3%) e bens de capital (6,0%), que tiveram a influência da baixa base de comparação, com -14,4% e -10,2%, respectivamente, no acumulado de 2016. Dessas duas grandes categorias, a primeira foi impulsionada pela ampliação na fabricação de automóveis (20,1%) e eletrodomésticos (10,5%) e a segunda pelos bens de capital para equipamentos de transporte (7,9%), de uso misto (18,8%) e para construção (40,1%).
Os setores produtores de bens intermediários (1,6%) e de bens de consumo semi e não duráveis (0,9%) também cresceram no acumulado no ano, mas com avanços abaixo da média nacional (2,5%).
Após três anos de queda, indústria cresce puxada por setor automotivo
A produção industrial fechou 2017 com crescimento de 2,5% na comparação com 2016. É o primeiro resultado anual positivo desde 2013, quando foi registrada alta de 2,1%, e o maior desde 2010, que apresentou o recorde de 10,2% na série histórica que teve início 2002. Já na comparação mensal, dezembro apresentou variação de 2,8% frente a novembro. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), divulgada hoje pelo IBGE.

O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias exerceu a maior influência no resultado anual, com crescimento de 17,2% frente a 2016. Destacam-se, também, crescimentos nos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (19,6%), de metalurgia (4,7%) e de indústrias extrativas (4,6%). No acumulado do ano, todas as grandes categorias apresentaram crescimento: bens duráveis (13,3%); bens de capital (6,0%); bens intermediários (1,6%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,9%).
Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo, o bom desempenho no setor de veículos automotores foi crucial para o crescimento da produção industrial em 2017. “Praticamente todos os setores tiveram crescimento, mas o setor automobilístico, principalmente a fabricação de veículos pequenos, foi o que mais influenciou. Grande parte disso se deve à melhora no nível de estoques e ao aumento das exportações ”.
O desempenho da indústria foi afetado pelas quedas na produção de derivados de petróleo e biocombustíveis (-4,1%), produtos farmacêuticos (-5,3%) e outros equipamentos de transporte (-10,1%).
Apesar da recuperação, André ressalta que ainda é cedo para falar em recuperação. “O ano de 2017 rompe um período de queda na indústria brasileira, mas ainda está longe de uma mudança ideal”, pondera.
Repórter: João Neto
Imagem: Karine Viana/Governo RS - Flickr
Arte: Helena Pontes
DOCUMENTO: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/19834-producao-industrial-cresce-2-8-em-dezembro-e-fecha-2017-com-alta-de-2-5.html
IHS MARKIT. REUTERS. 1 DE FEVEREIRO DE 2018. Crescimento da indústria do Brasil desacelera em janeiro, mostra PMI
Por Camila Moreira
SÃO PAULO (Reuters) - A expansão da indústria do Brasil perdeu força em janeiro por conta da desaceleração no volume de novos pedidos e da produção, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta quinta-feira.
O IHS Markit informou que o PMI da indústria brasileira enfraqueceu a 51,2 em janeiro, sobre 52,4 em dezembro, menor patamar desde setembro passado. Ainda assim, permaneceu acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
Os produtores do setor citaram a conquista de novos clientes, diversificação de produtos e condições melhores da demanda, mas ainda assim a taxa de expansão do volume de novos pedidos enfraqueceu em janeiro, atingindo o nível mais fraco em seis meses.
O aumento no volume de produção também perdeu força em janeiro e atingiu um recorde de baixa de três meses, em meio ao declínio dos novos pedidos para exportação. Enquanto algumas empresas citaram ambiente desafiador de demanda externa, outras indicaram foco no mercado interno.
Esse cenário provocou aumento “insignificante” no número de funcionários na indústria em janeiro, segundo o IHS Markit, com algumas empresas adotando políticas de redução de custos.
Em relação aos preços, enquanto a taxa de inflação dos insumos diminuiu em janeiro, a dos preços cobrados chegou ao maior patamar em 11 meses. Ainda assim, a alta dos preços dos insumos foi mais forte do que a dos preços cobrados, “sugerindo uma compressão adicional de lucro das empresas”, apontou a pesquisa.
Apesar de o ritmo de crescimento da indústria ter perdido força no início do ano, os empresários do setor mantiveram projeções de crescimento otimistas, com expectativas de condições políticas e econômicas melhores e de um volume maior de vendas, mostrou ainda o levantamento.
IPEA. 01/02/2018. Pesquisa conclui que desoneração não teve impacto na geração de empregos. Texto para Discussão do Ipea utilizou metodologia inovadora para comparar cenários antes e depois da Lei 12.546
A desoneração da folha de pagamentos entrou em vigor no Brasil em 2011, por meio da Lei 12.546. As empresas aptas eram as não optantes pelo regime Simples de tributação e de alguns setores específicos. Em vez dos 20% de contribuição patronal ao regime de previdência incidentes sobre a folha de pagamentos, elas passariam a contribuir com um valor correspondente a algo entre 1% e 2% sobre o faturamento. O objetivo era aliviar a carga tributária das empresas para criar novos empregos, mas o Texto para Discussão nº 2357, publicado pelo Ipea, mostra que não houve efeitos reais desse programa sobre o número de postos de trabalho.
Para o período anterior à lei de desoneração (2009-2011), a média de emprego nas empresas que seriam afetadas pela lei era 32,72. O estudo, intitulado Impacto da Desoneração da Folha de Pagamentos sobre o Emprego: Novas Evidências, chegou à conclusão que, no período posterior à lei (2012-2015), a média de emprego ficou em 32,77, uma variação mínima. Para analisar os efeitos da desoneração, pesquisadores do Ipea utilizaram uma metodologia inovadora do ponto de vista estatístico, em que os dados apresentados possuem mais robustez, e simularam diversos tipos de cenário, factuais e contrafactuais – como, por exemplo, se o PIB caiu, se aumentou, variação do número de empresas que seriam beneficiadas ou mesmo a não existência do programa.
Eles constaram que, em nenhum dos cenários analisados e simulados, a desoneração dada às empresas sobre a folha de pagamentos cumpriu seu objetivo: geração de empregos formais. “Usamos uma metodologia estatística superior, mais sofisticada do ponto de vista econométrico. Os resultados se mantêm e reafirmam constatações anteriores, da não efetividade dessa desoneração”, explica Adolfo Sachsida, diretor-adjunto de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea e um dos autores do estudo. Também assinam o Texto para Discussão nº 2357 o diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais, Alexandre Ywata, e Felipe Garcia, professor adjunto da Universidade Federal de Pelotas.
Para Sachsida, há um desembolso grande de dinheiro público para um programa que não se mostra efetivo, eficaz e eficiente. “Esse programa já chegou a custar R$ 25 bilhões no ano. Entre 2012 e 2016, custou cerca de R$ 80 bilhões, segundo dados da Receita Federal. Se considerarmos 2017, essa renúncia fiscal ultrapassa esses R$ 80 bilhões. É um dinheiro que sai dos cofres públicos”, alerta.
Investigação regional
A pesquisa também investigou se haveria algum impacto regionalizado do programa em cada uma das regiões brasileiras. Os resultados se mantiveram. “A Lei 12.546/2011 não foi capaz de gerar o impacto esperado sobre a criação de empregos nas empresas suscetíveis a serem afetadas pela alteração da legislação. O geral dos resultados observados é de ausência de impacto”, aponta o estudo.
A análise do impacto em amostras de empresas e faixas de tamanho de estabelecimentos também não apresentou divergência dos resultados incialmente encontrados.
Texto para Discussão nº 2357: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=32196&Itemid=433
CNI. 01/02/2018. Faturamento, emprego e horas trabalhadas na produção crescem e consolidam reação da atividade, informa CNI. Indicadores Industriais mostram que resultados positivos do segundo semestre de 2017 foram insuficientes para reverter as quedas registradas ao longo do ano

O faturamento da indústria aumentou 0,2%, as horas trabalhadas na produção cresceram 0,8% e o emprego teve expansão de 0,3% em dezembro na comparação com novembro, na série livre de influências sazonais. As informações são dos Indicadores Industriais, divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com a pesquisa, o nível de utilização da capacidade instalada ficou em 78%. A massa real de salários caiu 0,6% e o rendimento médio real dos trabalhadores diminuiu 0,4% em dezembro frente a janeiro na série dessazonalizada.
Mesmo com indicadores negativos, os dados de dezembro confirmam a recuperação da atividade industrial. "O aumento de 0,3% no emprego parece pequeno, mas é o maior desde 2014", observa o economista da CNI Marcelo Azevedo. Em dezembro, o emprego teve o terceiro aumento consecutivo. "Durante o segundo semestre, somente em agosto foi registrada queda no emprego", informa a pesquisa.
Azevedo destaca que a reação da economia só se consolidou no segundo semestre. Com as fortes quedas registradas no primeiro semestre, a indústria fechou 2017 com resultados negativos. O faturamento caiu 0,2%, as horas trabalhadas na produção recuaram 2,2%, o emprego diminuiu 2,7% e a massa real de salários encolheu 1,9%. O rendimento médio real dos trabalhadores aumentou 0,8% . "A utilização da capacidade instalada média de 2017 é 0,4 ponto percentual superior à registrada em 2016", diz a pesquisa.
A aceleração do crescimento em 2018 depende do crescimento da demanda e do investimento, diz Azevedo. "Isso trará o aumento da produção e reativará as máquinas paradas, ampliando o uso da capacidade instalada. Isso possibilitará o aumento do investimento, que trará mais e mais empregos, o que sustentará o processo virtuoso de recuperação da economia", afirma o economista da CNI.
Indicadores Industriais. Recuperação ganha força no fim do ano

A recuperação da atividade industrial segue em curso, com variações positivas dos índices de atividade industrial. Contudo, essa recuperação só se consolidou na segunda metade de 2017 e o ano de 2017 se encerra ainda com queda da maioria das variáveis da indústria na comparação com 2016.
Indicadores Industriais: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/c9/90/c990f2d3-f8de-406f-b776-328c7ae7bf75/indicadoresindustriais_dezembro2017.pdf
IBGE. PORTAL G1. 01/02/2018. Brasil deve criar até 1 milhão de vagas formais em 2018, mas desemprego deve se manter em 12%, estimam economistas. Desemprego fechou 2017 em queda, mas taxa média de 12,7% é a mas alta desde 2012. Para economistas, trabalho sem carteira tende a continuar a superar emprego formal.
Por Darlan Alvarenga, G1
Apesar dos números não tão animadores do emprego em 2017, há sinais de melhora e as previsões dos economistas são de recuperação de postos de trabalho neste ano em meio a uma expectativa de maior crescimento da economia. No entanto, eles estimam que a criação de vagas sem carteira assinada ou "por conta própria" ainda vai superar o emprego formal em 2018.
Economistas ouvidos pelo G1 projetam a criação entre 700 mil e 1 milhão de empregos com carteira assinada em 2018, após o país ter encerrado o ano passado com a perda de 20,8 mil postos formais, no 3º ano consecutivo com as demissões superando as contratações. Entre 2015 e 2017, o país fechou um total de 2,88 milhões de postos. Veja mais abaixo as projeções de 5 consultorias
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31) mostram que pela primeira vez o número de pessoas que trabalham por conta própria ou em vagas sem carteira assinada superou o daqueles que têm um emprego formal. O país encerrou o 4º trimestre de 2017 com 34,31 milhões de pessoas trabalhando por conta própria ou sem carteira, contra 33,32 milhões de ocupados em vagas formais.
O chamado "por conta própria" é uma categoria que inclui profissionais autônomos, como advogados e dentistas, mas também trabalhadores informais, como vendedores ambulantes ou o chamado "bico".
Projeções para criação de vagas com carteira assinada em 2018
Em saldo de contratações e demissões no ano
Fonte: Levantamento G1
Para o economista Thiago Xavier, da Tendências Consultoria, o resultado de 2017, ainda que negativo, já representou um alívio por apontar para uma estabilização após 2 anos de destruição de empregos.
"A crise foi tão grave e prolongada que em 2 anos eliminamos vagas que levamos 4 anos para criar. E o emprego formal é o que mais demora para reagir. Se olharmos para o padrão de diversas crises, o primeiro indicador a melhorar é o das vagas ligadas à informalidade"
Bruno Ottoni, pesquisador do FGV/IBRE, destaca como principal sinal de melhora a estabilidade no número de trabalhadores com carteira nos últimos meses e continuidade da sequência de queda na taxa de desemprego. “Antes de gerar postos formais, tem que parar de destruir, e cruzamos essa fronteira", resume.
As projeções dos economistas para 2018 são baseadas principalmente na expectativa de um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto (PIB) entre 2,5% e 3% neste ano. "Será um ritmo gradual que vai ganhando corpo ao longo do ano. A incerteza política decorrente das eleições é o maior entrave", afirma Luiz Fernando Castelli, da GO Associados.
O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves, avalia que a recuperação da economia segue lenta e que a criação de empregos formais tende a continuar em 2019 abaixo do patamar pré-crise, quando o país abria entre 1 milhão e 2 milhões de vagas com carteira por ano.
"O país só vai conseguir crescer 2,5% a 3% porque o nível do PIB está muito baixo e caiu muito. O emprego só irá aumentar mesmo quando voltarem os investimentos para aumentar a produção corrente", afirma o analista, citando a ociosidade ainda alta da indústria.
Entre os setores, a avaliação é que as atividades ligadas ao consumo, que tem puxado a recuperação da economia, tendem a liderar a geração de vagas. "A expectativa para a indústria e o varejo são boas. Construção, por outro lado, deve parar de reduzir seu número de funcionários, e talvez mostrar uma alta modesta", pondera Castelli.
Emprego no Brasil
Diferença entre contratações e demissões, em milhões de vagas
2010
2,223
2,223
Fonte: Ministério do Trabalho
Taxa de desemprego ainda alta
Segundo o IBGE, em 2017, a taxa média de desocupação foi de 12,7%, a maior da série histórica do IBGE, que começou em 2012. Nesse período, o desemprego alcançou, em média, 13,23 milhões de pessoas - o número mais elevado dos últimos 5 anos.
Apesar da perspectiva de maior geração de vagas, economistas projetam uma taxa média de desemprego ainda no patamar de 12% em 2018.
Entre os fatores que devem impedir uma queda mais acentuada na taxa de desemprego está a entrada de novos jovens na disputa por uma vaga de trabalho e o número elevado dos chamados desalentados – aquelas pessoas que não têm emprego e desistiram de procurar, mas que podem a qualquer momento se sentirem estimuladas a voltar a a disputar uma vaga.
"Vamos ter geração de emprego no ano, mas a taxa de desemprego não vai cair tão fortemente porque também teremos entrada de pessoas na força de trabalho. O Brasil ainda está passando por bônus demográfico", explica Ottoni, destacando que o número de trabalhadores que entram no mercado de trabalho segue superando o daqueles que saem.
Projeções para taxa média de desemprego em 2018
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Tendências
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Fonte: Levantamento G1
Ironicamente, a melhora do mercado de trabalho também acaba pressionando a taxa de desemprego. "Um dos efeitos da crise é que muita gente acabou desistindo de procurar um emprego, saindo da força de trabalho. E já vemos gente que estava inativa voltando para a população economicamente ativa", acrescenta Thiago Xavier.
Os economistas explicam que a taxa de desemprego é mais difícil de ser projetada porque depende não só do número de vagas criadas, mas também do universo de trabalhadores à procura de uma ocupação.
“Se houver de fato uma maior geração de postos formais, isso pode melhorar a situação do chefe de família e fazer com que os demais membros saiam do mercado de trabalho ou deixem de procurar emprego, deixando de pressionar a taxa de desemprego", destaca Ottoni.
Informalidade x emprego com carteira
O trabalho informal, entretanto, tende a continuar sendo o motor da recuperação do emprego em 2018. "A qualidade [dos novos empregos] ainda será ruim, isso não há dúvida. O emprego por conta própria nada mais é do que o bico e isso vai continuar crescendo", afirma Gonçalves.
Pelas estimativas do Ibre/FGV, serão criados no ano cerca de 1,8 milhão de postos de trabalho e desse total, apenas 700 mil serão com carteira assinada. "A maioria ainda vai ser informal, mas obviamente com uma composição muito melhor, pois vai ter muito mais postos formais”, ressalva Ottoni.
Como sinal positivo ele cita a taxa de desemprego no último trimestre do ano que fechou a 11,8% e, pela primeira vez em 12 meses abaixo da registrada no mesmo período do ano anterior (no último trimestre de 2016, a taxa foi de 12%). "A tendência é que daqui para frente se comece a observar uma distância maior", avalia.
Xavier, da Tendências, projeta uma desaceleração gradual da informalidade.
"Uma economia que cresce mais, não só gera mais vagas como vagas de melhor qualidade. O emprego com carteira assinada envolve maiores custos e melhores perspectivas para o aumento da produção, por isso reage de forma um pouco mais lenta"
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Para o economista, a nova lei trabalhista tende a contribuir também para uma maior formalização. "A regulamentação do trabalho intermitente e parcial cria um incentivo para que as empresas passem a contratar em modalidades temporárias e formais, ainda que em jornadas reduzidas e com impactos nos salários", afirma.
Já Gonçalves avalia que o impacto da reforma trabalhista ainda não está claro. "Vai ter um efeito mais visível de aumento de PJ [pessoa jurídica], que é outra forma de contratar, e do temporário, mas só nos próximos 6 meses dará para ter uma clareza do que irá acontecer", diz.
Na ponta mais otimista das projeções está o economista Sérgio Vale, que estima que a taxa de desemprego poderá encerrar o ano ao redor de 10%. "O mercado de trabalho está bastante positivo e em forte recuperação e se beneficiará ainda mais do crescimento da economia este ano. A massa real de renda deve crescer 4,8%, ajudando a puxar o consumo", avalia.
Taxa de desemprego no trimestre móvel em 2017
em %
jan-fev-mar
13,7
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Fonte: IBGE
MPOG. 01/02/2018. Governo corta R$ 4,2 bilhões em gastos administrativos desde 2013. É a quinta vez consecutiva que as despesas de custeio apresentam redução real
As despesas de custeio administrativo do governo federal totalizaram R$ 35,88 bilhões em 2017. É o quinto ano seguido em que os gastos do Executivo caíram em termos reais, ou seja, descontada a inflação. Em 2013, as despesas fecharam o ano em R$ 40,1 bilhões. Desse modo, a redução real dos gastos em cinco anos é de R$ 4,2 bilhões. Os dados estão na 11ª edição do Boletim de Despesas de Custeio Administrativo de 2017, divulgado nesta quinta-feira, dia 1º, pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP).
A redução em termos reais chegou a quase R$ 5,2 bilhões na comparação com novembro de 2014, quando as despesas superaram R$ 41 bilhões de reais e foram as maiores registradas na série histórica, iniciada em dezembro de 2011.
As despesas de 2017 recuaram 1,1% em termos reais em relação ao ano anterior. Por outro lado, houve um aumento nominal de 2% na comparação com 2016.
“Eu diria que o resultado de 2017 é satisfatório”, comentou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. “Demonstra a estabilização dos gastos após anos seguidos de queda e demonstra que o governo está comprometido com o controle das despesas de funcionamento. De modo que sobrem recursos para as despesas mais finalísticas, que beneficiam mais a população”, completou.
Para 2018, o ministro defendeu a manutenção do baixo nível de despesas de custeio pelo Poder Executivo. “A expectativa é continuidade do controle desta despesa”, afirmou.
Maior economia
As despesas foram reunidas em oito grupos (serviços de apoio, material de consumo, comunicação e processamento de dados, locação e conservação de bens imóveis, energia elétrica e água, locação e conservação de bens móveis, diárias e passagens e outros serviços). A maioria delas registrou queda em 2017 na comparação com 2016, considerada a inflação.
De acordo com o estudo, a maior economia foi no gasto com diárias e passagens, que caiu R$ 246,3 milhões entre os dois anos comparados: uma redução real de 13,9%. “Trata-se de modernizar a forma como a máquina pública é gerenciada, num contexto em que os recursos de tecnologia da informação disponíveis, as novas formas de prestação de serviços e, sobretudo, a necessidade de que os recursos públicos sejam utilizados de maneira mais eficiente têm balizado a adoção de medidas relevantes. Destaco a política de compra direta de passagens aéreas nacionais, que tem refletido na redução de custos relativos a viagens no governo federal", comentou o secretário de Gestão, Gleisson Rubin.
E estes gastos com a máquina pública continuarão a ser otimizados em 2018. Rubin lembra que o TáxiGov – novo modelo de transporte utilizado pelos órgãos do Executivo que substitui a aquisição e locação de frota pelo uso de táxis – já traz reflexos relativos à diminuição de custos em rubricas como gastos com combustíveis (redução real de 13% em relação a 2016), e locação de veículos (redução real de 1% em relação ao mesmo período). Assim, o modelo será ampliado neste ano. Além disso, deverá ser implementada a regra que obriga autoridades e agentes públicos a utilizarem somente a classe econômica em todos os voos.
Apresentação e Boletim: http://www.planejamento.gov.br/noticias/gastos-administrativos-do-governo-caem-r-4-2-bilhoes-desde-2013
MDIC. CAMEX. 31 de Janeiro de 2018. Camex reduz temporariamente Imposto de Importação de três produtos por desabastecimento no mercado brasileiro
Brasília (31 de janeiro) - Foi publicada hoje, no Diário Oficial da União, a Resolução Camex nº 3/18 que reduz temporariamente a alíquota para a importação de três produtos por desabastecimento no mercado interno.
O anidro, classificado no código 2833.11.10 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) teve redução de 10% para 2% por um período de doze meses, com cota de 910 mil toneladas. O anidro é um insumo utilizado como subproduto para diversos processos industriais, tais como processamento de polpa de madeira para produção de papel kraft, vidros, detergentes, corantes para tecidos e produtos de limpeza.
Já as "chapas e tiras, folheadas ou chapeadas em uma ou em ambas as faces, obtidas por laminação de chapas de diferentes ligas de alumínio" (NCM 7606.12.90) e as "folhas e tiras, folheadas ou chapeadas em uma ou em ambas as faces, obtidas por laminação de folhas de diferentes ligas de alumínio" (NCM 7607.11.90) terão redução de Imposto de Importação de 12% para 2%. A alteração vale a partir de 1º de fevereiro, por um período de doze meses, para uma cota de 2.937 toneladas no caso do primeiro produto e de 2.137 toneladas no caso do segundo item. Os dois são usados na fabricação de trocadores de calor para ar-condicionados, geladeiras, freezers, radiadores de água e ar, resfriadores, condensadores e evaporadores e aquecedores de uso automotivo.
As alterações foram feitas com base no que determina a Resolução Grupo Mercado Comum (GMC nº 08/08), que possibilita a redução da alíquota do Imposto de Importação em caso de desabastecimento temporário.
RESOLUÇÃO: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=31/01/2018&jornal=515&pagina=2&totalArquivos=120
FGV. IBRE. 01-Fev-2018. Índices Gerais de Preços. IPC-S. Inflação pelo IPC-S avança na última divulgação de janeiro
O IPC-S de 31 de janeiro de 2018 apresentou variação de 0,69%1, 0,10 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,22%, nos últimos 12 meses.
Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (1,74% para 2,75%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 3,83% para 5,84%.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,85% para 1,12%), Vestuário (-0,42% para 0,34%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,50%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: tarifa de ônibus urbano (0,78% para 2,08%), roupas (-0,80% para -0,01%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,30% para -0,04%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Habitação (-0,18% para -0,47%), Despesas Diversas (0,18% para 0,14%), Alimentação (1,27% para 1,23%) e Comunicação (0,17% para 0,13%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (-2,34% para -4,25%), alimentos para animais domésticos (1,14% para 0,58%), carnes bovinas (1,55% para 1,12%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,73% para 0,36%), respectivamente.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5610B87CF016150B689174992
FGV. IBRE. 01-Fev-2018. Sondagens e Índices de Confiança. Índice de Confiança Empresarial. Confiança Empresarial sobe e registra sétima alta consecutiva
O Índice de Confiança Empresarial (ICE), da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), subiu 1,5 ponto em janeiro, para 94,9 pontos1. Após a sétima alta consecutiva, o índice atinge o maior nível desde abril de 2014 (95,5 pontos).
“A confiança empresarial inicia o ano em alta e com sinais favoráveis à continuidade da recuperação da economia brasileira. Há expressiva disseminação setorial da alta e melhora das avaliações sobre a situação atual. Do ponto de vista das expectativas, destacam-se as melhores perspectivas para contratações, com destaque para o retardatário setor da Construção, que ainda não está contratando mas já tende à estabilização do total pessoal ocupado”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas do FGV IBRE.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
O avanço do ICE em janeiro decorreu majoritariamente da percepção sobre o momento presente do empresariado: o Índice da Situação Atual (ISA-E) subiu 0,8 ponto, para 88,7 pontos, maior nível desde agosto de 2014 (89,2 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-E) subiu 0,2 ponto, alcançando 99,5 pontos, o maior desde dezembro 2013 (100,2 pontos).
A confiança empresarial avançou em três dos quatros setores que integram o ICE. A maior contribuição para a alta do índice em janeiro foi dada pelo setor de Serviços (1,2 ponto) seguida pelos setores da Construção (0,2 ponto) e Comércio (0,1 ponto). A confiança industrial ficou estável no mês.
Difusão da Confiança
Em janeiro, a confiança aumentou em 76% dos 49 segmentos pesquisados pela FGV IBRE para compor o ICE. Considerando-se médias móveis trimestrais, a proporção de segmentos em alta na margem é de 69% do total.
Para a edição de janeiro de 2018, foram coletadas informações de 4946 empresas entre 02 e 26 de janeiro.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5610B87CF016150BF3C7579BE
MAPA. 30/01/2018. Pré-custeio. Antecipação de custeio agrícola contribui para estruturar safra 2018/2019. Afirmação foi feita MAPA durante anúncio do BB de liberação de R$ 12,5 bi. O MAPA aproveitou para alertar Temer sobre interesse no Congresso de acabar com a Lei Kandir em alguns estados, o que prejudicaria o agronegócio
Em evento que reuniu o presidente da República, Michel Temer, e ministros do governo para lançamento do pré-custeio agrícola do Banco do Brasil, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, disse que os R$ 12,5 bilhões anunciados “ajudam produtores rurais a comprar insumos em melhores condições de negociação. E isso já estrutura nossa Safra 2018/2019”. O anúncio foi feito nesta terça-feira (30) pelo presidente do BB, Paulo Caffarelli, em Rio Verde (GO), região onde, segundo o presidente Temer, “se vê prosperidade, como em outras regiões agrícolas do país”.
O custeio antecipado permite a produtores rurais condições diferenciadas de negociação com fornecedores de insumos (sementes, herbicidas, inseticidas). As operações se destinam a financiar lavouras de soja, milho, arroz, algodão e café, com taxas de juros de 7,5% ao ano a 8,5% a.a., pelo prazo de até 14 meses. O financiamento pode ser acessado via mobile.
O ministro Blairo Maggi aproveitou para alertar Michel Temer sobre inciativa no Congresso Nacional de retirada da Lei Kandir. A lei isenta de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) produtos destinados à exportação. “Estão querendo taxar o agronegócio em Goiás, no Mato Grosso, no Pará, no Rio Grande do Sul. Não façam isso, não mexam com o agricultor, porque é ele que dá sustentação ao país. Portanto, fica presidente um alerta a vossa excelência, também ao ministro da Fazenda (Henrique Meirelles). Minha posição é contrária a qualquer taxação ou criação de qualquer novo imposto sobre o setor que mais dá certo no Brasil”.
Maggi se mostrou preocupado com a renda do produtor rural. “Infelizmente, nos últimos anos, ao mesmo tempo em que o produtor vem crescendo em produtividade e eficiência, em uso de tecnologia, as suas margens têm ficado cada vez menores. É um sinal de alerta que está acendendo e deve chamar a atenção dos governos estaduais, municipais, do Ministério da Agricultura”.
Maggi lembrou do encontro que teve com o presidente, na última semana em Davos, onde aconteceu o Fórum Econômico Mundial, “quando o presidente teve a oportunidade de mostrar um Brasil que está voltando à cena econômica. Nós vamos, presidente, continuar a dar o apoio necessário ao Brasil para se tornar uma grande potência”, afirmou.
Dirigindo-se aos produtores, Maggi observou que “não temos porque ter medo de debater com qualquer um, dentro ou fora do Brasil. E de dizer: somos agricultores, pecuaristas, temos orgulho do que fizemos e contribuímos para o meio ambiente, para manter e melhorar o clima na terra”.
ANP. PORTAL G1. REUTERS. 31/01/2018. ENERGIA. Após 2 anos de queda, vendas de combustíveis crescem 0,4% em 2017. No ano passado, vendas de gasolina cresceram 2,6% enquanto as de óleo diesel cresceram 0,9%, segundo ANP; importações de combustíveis dispararam no ano.
As vendas de combustíveis pelas distribuidoras no Brasil tiveram uma leve alta de 0,4% ante o ano anterior, para 855,608 milhões de barris, após dois anos de queda no consumo, segundo dados publicados nesta quarta-feira pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
No período, as vendas de gasolina cresceram 2,6%, para 277,69 milhões de barris, enquanto as de óleo diesel cresceram 0,9%, para 344,507 milhões de barris, apontou a agência reguladora em seu site.
Em 2016, as vendas de combustíveis no Brasil caíram 4,5% ante o ano anterio. Em 2015, o recuo foi de 1,9%.
Importações de diesel e gasolina disparam
As importações de diesel do Brasil cresceram 63,6% em 2017 ante o ano anterior para um recorde desde pelo menos os anos 2000, em um ano marcado pela perda de participação de mercado da Petrobras.
As compras externas do combustível fóssil - que é o mais consumido no Brasil - somaram aproximadamente 81,486 milhões de barris, segundo documento no site da ANP.
As importações de gasolina A (antes da adição de etanol), no ano passado, por sua vez, cresceram 53,4% ante 2016, para cerca de 28,232 milhões de barris, também uma máxima desde pelo menos os anos 2000, mostraram os dados da agência reguladora.
O movimento ocorre após a Petrobras, que tem quase 100% da capacidade de refino do Brasil, abrir espaço para a concorrência desde que adotou uma política de preços que segue a lógica do mercado internacional, em outubro de 2016, em busca de rentabilidade.
O mercado ganhou a adesão de novos importadores, de todos os portes, reduzindo as vendas da Petrobras e o uso do produto refinado pela estatal.
As importações de todos os derivados de petróleo cresceram 26,1% em 2017 ante o ano anterior, para 224,719 milhões de barris, também uma máxima desde pelo menos os anos 2000, segundo os dados da ANP.
ANP. 31 de Janeiro de 2018. ENERGIA. Empresas assinam contratos das rodadas de partilha no pré-sal
O governo federal oficializou nesta quarta-feira (31/01), no Palácio do Planalto, as assinaturas dos contratos da 2ª e 3ª Rodadas de Partilha de Produção no Pré-Sal. Ao todo, foram seis consórcios ganhadores dos Leilões realizados em outubro de 2017, que registrou o maior volume médio de óleo lucro para União no regime de Partilha de Produção, de 52,8% e 58,5% respectivamente. Além dos representantes dos consórcios, a cerimônia contou com a presença do Presidente da República Michel Temer, do Ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, do Ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, do Diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone, e do Diretor-Presidente da Pré-Sal Petróleo (PPSA), Ibsen Flores Lima.
Foram assinados nesta quarta-feira (31/1) os contratos da 2ª e da 3ª Rodadas de Partilha da Produção no Pré-sal. Nos leilões, foram arrematados seis dos oito oferecidos, gerando R$ 6,15 bilhões de arrecadação em bônus de assinatura e cerca de R$ 760 milhões em investimentos mínimos somente na primeira fase do contrato (fase de exploração).
Na 2ª Rodada, o ágio do excedente em óleo ofertado foi de 260,98%% e, na 3ª Rodada, de 202,18%. Nas licitações sob o regime de partilha da produção, as empresas vencedoras são as que oferecem ao Estado brasileiro, a partir de um percentual mínimo fixado no edital, a maior parcela de petróleo e gás natural produzido (ou seja, a maior parcela de excedente em óleo). Os bônus de assinatura, também determinados no edital, são fixos.
A estimativa é que a arrecadação ao longo dos contratos chegue a R$ 600 bilhões, incluindo excedente em óleo, royalties e imposto de renda. O número representa 50% a mais do que apontavam os estudos iniciais da ANP.
Veja abaixo os contratos assinados hoje:
| 2ª Rodada de Partilha | |||
|---|---|---|---|
Bacia
|
Setor
|
Blocos
|
Empresa / consórcio vencedor
|
Santos
|
SS-AUP2
| Sul de Gato do Mato | Shell Brasil (80%)* e Total E&P do Brasil (20%) |
| Entorno de Sapinhoá | Petrobras (45%)*, Shell Brasil (30%) e Repsol Sinopec (25%) | ||
| Norte de Carcará | Statoil Brasil O&G (40%)*, Petrogal Brasil (20%) e ExxonMobil Brasil (40%) | ||
3ª Rodada de Partilha
| |||
Bacia
|
Setor
|
Blocos
|
Empresa / consórcio vencedor
|
Santos
| SS-AUP2 | Peroba | Petrobras (40%)*, CNODC Brasil (20%) e BP Energy (40%) |
| SS-AP1 | Alto de Cabo Frio Oeste | Shell Brasil (55%)*, CNOOC Petroleum (20%) e QPI Brasil (25%) | |
| Campos | SC-AP5 | Alto de Cabo Frio Central | Petrobras (50%)* e BP Energy (50%) |
*Operadora
4ª Rodada de Partilha
Está prevista para o dia 7 de junho de 2018, a realização da 4ª Rodada de Partilha da Produção no Pré-sal, que ofertará as áreas de Itaimbezinho, Três Marias, Dois Irmãos, Saturno e Uirapuru, nas bacias de Campos e Santos.
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RODADAS DE LICITAÇÃO: http://www.brasil-rounds.gov.br/Round_P4/portugues_RP4/pre_edital.asp
ANP. REUTERS. 31 DE JANEIRO DE 2018. ENERGIA. Importações de diesel do Brasil crescem 63,6% para máxima desde pelo menos 2000, diz ANP
Por Marta Nogueira
RIO DE JANEIRO (Reuters) - As importações de diesel do Brasil cresceram 63,6 por cento em 2017 ante o ano anterior para um recorde desde pelo menos os anos 2000, em um ano marcado pela perda de participação de mercado da Petrobras (PETR4.SA), apontaram dados oficiais publicados nesta quarta-feira.
As compras externas do combustível fóssil --que é o mais consumido no Brasil-- somaram aproximadamente 81,486 milhões de barris, segundo documento no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
As importações de gasolina A (antes da adição de etanol), no ano passado, por sua vez, cresceram 53,4 por cento ante 2016, para cerca de 28,232 milhões de barris, também uma máxima desde pelo menos os anos 2000, mostraram os dados da agência reguladora.
O movimento ocorre após a Petrobras, que tem quase 100 por cento da capacidade de refino do Brasil, abrir espaço para a concorrência desde que adotou uma política de preços que segue a lógica do mercado internacional, em outubro de 2016, em busca de rentabilidade.
Petroleo Brasileiro SA Petrobras
19.97
PETR4.SASAO PAULO STOCK EXCHANGE
+0.27(+1.37%)
PETR4.SA
PETR4.SA
O mercado ganhou a adesão de novos importadores, de todos os portes, reduzindo as vendas da Petrobras e o uso do produto refinado pela estatal.
As importações de todos os derivados de petróleo cresceram em 2017 26,1 por cento ante o ano anterior, para 224,719 milhões de barris, também uma máxima desde pelo menos os anos 2000, segundo os dados da ANP.
Por Marta Nogueira
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