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December 12, 2017

US ECONOMICS


DoS. December 11, 2017. United States and Cuba Hold Biannual Migration Talks in Washington, DC

Washington, DC - The United States and Cuba held the 31st biannual Migration Talks in Washington, DC on Monday, December 11. Deputy Assistant Secretary of State for Western Hemisphere Affairs John Creamer and Deputy Assistant Secretary of State for Consular Affairs Ed Ramotowski led the U.S. delegation. The Cuban delegation was led by Josefina Vidal, the Foreign Ministry’s Director General for U.S. Affairs.

The delegations discussed the significant reduction in irregular migration from Cuba to the United States since the implementation of the January 2017 Joint Statement. Apprehensions of Cuban migrants at U.S. ports of entry decreased by 64 percent from fiscal year 2016 to 2017, and maritime interdictions of Cuban migrants decreased by 71 percent. The United States confirmed it met its annual commitment in fiscal year 2017 to facilitate legal migration by issuing a minimum of 20,000 documents under the Migration Accords to Cubans to immigrate to the United States. The U.S. delegation also raised the need for increased Cuban cooperation in the return of Cubans with final orders of removal from the United States.

A strong migration policy is vital to the United States’ national security. The Migration Talks, which began in 1995, provide a forum for the United States and Cuba to review and coordinate efforts to ensure safe, legal, and orderly migration between Cuba and the United States. The talks were last held in April 2017.

U.S. Department of State. December 11, 2017Venezuela's Undemocratic Electoral Process. Statement. Heather Nauert, Department Spokesperson

Washington, DC - The United States condemns President Maduro’s threat to ban opposition parties from participating in next year’s presidential elections. The Venezuelan people deserve the right to express their views and consent to governance through a free and fair democratic process that is open to all candidates. A presidential election cannot be legitimate if candidates and parties cannot freely participate.

The Venezuelan government and members of the political opposition are scheduled to meet on December 15 in the Dominican Republic to discuss the 2018 presidential elections’ timeline and processes. We call on the Government of Venezuela to agree to a timeline that allows for free, fair, transparent, and internationally observed presidential elections.

We continue to call on the Venezuelan government to immediately open a humanitarian channel to receive medicine and food assistance, to release political prisoners, to disband the illegal Constituent Assembly, and to respect the democratically elected National Assembly.


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ECONOMIA BRASILEIRA


BACEN. 12/12/2017. O Banco Central divulgou as Notas da 211ª reunião do Copom, realizada nos dias 5 e 6 de dezembro de 2017.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/htms/copom/not20171206211.pdf

BACEN. PORTAL G1. 12/12/2017. Copom sinaliza novo corte de juros em fevereiro, mas vê risco de alta da inflação por 'frustração' com reformas. Em ata divulgada nesta terça (12), Comitê do Banco Central admite inflação abaixo do piso da meta neste ano e deixa aberta possibilidade de continuar reduzindo juros depois de fevereiro.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília

Na ata de sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sinalizou que pode baixar novamente a taxa Selic em fevereiro, em seu próximo encontro, mas com um ritmo menor. O mercado financeiro espera que a taxa possa ser reduzida de 7% para 6,75% ao ano.
A ata da reunião da semana passada do Copom foi divulgada nesta terça-feira (12). No último encontro do ano, o comitê reduziu o juro básico da economia de 7,5% para 7%, a taxa mais baixa da série histórica do Banco Central, que teve início em 1986.
"[Os integrantes do Copom] avaliaram que cabia advertir que essa visão é mais suscetível a mudanças na evolução do cenário e seus riscos que nas reuniões anteriores", ressaltaram os integrantes do Copom na ata divulgada nesta terça.
O Comitê de Política Econômica do Banco Central resolveu manter aberta a possibilidade de continuar reduzindo a taxa de juros depois de fevereiro. Segundo a ata, "houve consenso em manter liberdade de ação", mas sinalizando que "o atual estágio do ciclo recomenda cautela na condução da política monetária".

'Frustração' com reformas

Apesar de terem deixado as portas abertas para um novo corte de juros, os integrantes do Copom informam que "refletiram" na última reunião sobre o risco de a atual conjuntura inflacionária – com inflação compatível com a meta central de 4,5% em 2018 – ser interrompida por uma "frustração" caso as reformas e ajustes na economia brasileira prometidos pelo presidente Michel Temer não saiam do papel.
Ainda de acordo com o comitê, a "frustração" pode ser ainda mais prejudicial por conta do atual contexto internacional, que já não é tão favorável para as economias emergentes.
Neste caso, o Banco Central não descartou a possibilidade de dar uma guinada na atual tendência de corte de juros, voltando a subir a Selic ao longo de 2018.
"O Copom reafirmou que a política monetária [definição dos juros] tem flexibilidade para reagir a riscos para ambos os lados, tanto ao risco de que efeitos secundários de choques de oferta e propagação do nível corrente baixo de inflação produzam inflação prospectiva abaixo do esperado, quanto ao risco de um revés no cenário internacional num contexto de frustração das expectativas sobre as reformas e ajustes necessários", advertiu a autoridade monetária.
No documento, os integrantes do comitê voltaram a enfatizar que os ajustes na economia e a aprovação e implementação das reformas – entre as quais a da Previdência Social –, são fundamentais para a sustentabilidade do ambiente com inflação baixa e estável para o funcionamento pleno da política monetária e para a redução da taxa de juros.

Inflação abaixo da meta

O Comitê de Política Monetária também baixou sua estimativa de inflação para 2017 (considerando a estimativa dos analistas dos bancos para câmbio e juros) de 3,3% para 2,9% – conforme já estima o mercado financeiro.
Com isso, o Banco Central admite que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficará abaixo do piso de 3% estabelecido pela própria instituição para o sistema de metas de inflação, fato inédito na história recente do país. Para 2018, a estimativa de inflação caiu de 4,3% para 4,2%.
A meta central de inflação para este ano e para o próximo é de 4,5%, com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais, ou seja, o IPCA pode variar entre 3% e 6% nestes anos sem que a meta seja formalmente descumprida.
Quando a meta de inflação é descumprida, o presidente do Banco Central tem que escrever uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando as razões para a variação fora da previsão.

Como o BC define a Selic

A definição da taxa de juros pelo Banco Central tem como foco o cumprimento da meta de inflação, fixada todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Normalmente, quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic na expectativa de o encarecimento do crédito frear o consumo e, com isso, a inflação cair. Essa medida, porém, afeta a economia e gera desemprego.
Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas pré-determinadas pelo CMN, o Banco Central reduz os juros. É o que está acontecendo neste momento.
Após uma longa recessão, a economia dá sinais de reaquecimento, segundo analistas, mas os preços ainda seguem comportados por conta de boas safras agrícolas.
De janeiro a novembro, segundo o IBGE, a inflação oficial – medida pelo IPCA – ficou em 2,5%, o menor para este período desde 1998.
Para 2017, o mercado financeiro prevê que a inflação ficará em 2,88%, abaixo da meta de 4,5% fixada pelo CMN para este ano e também do piso de 3% do sistema de metas.

BACEN. REUTERS. 12 DE DEZEMBRO DE 2017. BC fala novamente em "liberdade de ação", mas com cautela, e indica nova queda dos juros

SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central informou que mantém sua “liberdade de ação” para decidir os próximos passos da política monetária daqui para frente, mas ressaltou que suas decisões serão tomadas com “cautela”, mantendo o caminho pavimentado para novo corte, porém menor, da taxa básica de juros no início de 2018.

Logo do Banco Central na sede da instituição, em Brasília 15/01/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino
“Houve consenso em manter liberdade de ação, mas sinalizar que o atual estágio do ciclo recomenda cautela na condução da política monetária”, mostrou a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC publicada nesta terça-feira.

Na semana passada, o BC reduziu a Selic para a mínima histórica de 7 por cento ao ano, deixando a porta aberta para nova redução adiante e já indicando que a investida viria com “cautela”.

Isso porque o BC deixou claro que os passos seguintes estão mais sensíveis a eventuais mudanças no cenário de riscos o que, para analistas, foi uma sinalização sobre como será o desfecho da reforma da Previdência. E reforçou essa visão na ata.

“Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme esperado, e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, o Comitê vê, neste momento, como adequada uma nova redução moderada na magnitude de flexibilização monetária”, trouxe o documento.

“Essa visão para a próxima reunião é mais suscetível a mudanças na evolução do cenário e seus riscos que nas reuniões anteriores”, acrescentou.

O atual ciclo começou em outubro de 2016, quando a Selic foi reduzida em 0,25 ponto percentual, a 14 por cento ao ano. A investida de agora dá sequência à estratégia do BC de seguir cortando os juros e impulsionar a atividade num quadro de inflação baixa, expectativas ancoradas e recuperação econômica ainda gradual.

Diante da conjuntura, a maioria dos agentes econômicos já esperava nova dose de afrouxamento monetário em fevereiro, primeira reunião do Copom em 2018, de 0,25 ponto percentual.

A reforma da Previdência, em especial, tem sido sinalizada pelo BC como fundamental na política monetária, por ter capacidade de melhorar as contas públicas do país. O governo, no entanto, vem enfrentando forte resistência política no Congresso para tentar tirar a matéria do papel.

Na semana passada, o BC também reduziu a projeção de inflação pelo cenário de mercado a 2,9 por cento em 2017, ante 3,3 por cento em sua última estimativa, de outubro, e abaixo do piso da meta oficial deste ano --de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Na ata, ressaltou que os preços administrados, afetados pelas tarifas de energia elétrica, “têm constituído um choque inflacionário”, estavam sendo compensados pela queda nos preços dos alimentos.

“Com a perspectiva de redução de preços da ordem de 5 por cento no ano, o componente de alimentação no domicílio medido pelo IPCA explica grande parte do desvio da inflação em relação à meta de 4,5 por cento vigente para o ano corrente”, acrescentou.

Para 2018, o BC passou a ver a alta do IPCA em 4,2 por cento, contra 4,3 por cento antes, e manteve seu cenário em 4,2 por cento para 2019. O cenário de mercado supõe Selic de 7 por cento ao fim deste ano e do próximo e de 8 por cento ao fim de 2019.

Pesquisa Focus mais recente do BC, que ouve semanalmente uma centena de economistas, mostrou que a estimativa deste ano é que a inflação ficará abaixo da meta, o que deixa o caminho aberto para juros menores.

Por Patrícia Duarte

FIRJAN. 28/11/17. ECONOMIA DO RIO. Pesquisa da FIRJAN aponta que empresário industrial fluminense está otimista para 2018

O indicador de expectativas do Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense (Icei-RJ), divulgado pelo Sistema FIRJAN, registrou 53,9 pontos em outubro, o maior nível desde abril de 2014. O dado revela que os empresários do estado estão otimistas para 2018, principalmente por conta dos indicadores referentes à economia brasileira e à situação das empresas. Os entrevistados esperam escoar sua produção para outros estados e países e, com isso, aumentar a compra de matéria-prima.

A perspectiva positiva na esfera nacional se deve à continuidade do crescimento do PIB e queda da taxa de desemprego, além de projeções de maior crescimento da produção industrial e da entrada da reforma trabalhista em vigor. Com relação à economia fluminense, a pesquisa ainda aponta pessimismo. Os desafios nas áreas de segurança e finanças públicas limitam a confiança dos industriais em relação à recuperação da economia local.

O resultado geral do Icei-RJ, composto pelos indicadores de condições atuais e expectativas, ficou em 51 pontos, voltando a apresentar otimismo entre os empresários fluminenses após três anos e meio. Já o Índice de Confiança do Empresário Industrial Brasileiro (Icei-BR) registrou 56 pontos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem, sendo que valores acima de 50 indicam aumento ou otimismo.

Sondagem Industrial do Rio de Janeiro

Pesquisa trimestral que avalia a evolução recente e as perspectivas de produção, faturamento, nível de emprego, estoques e acesso ao crédito no âmbito do setor industrial do estado do Rio.
Já o Índice de confiança do empresário é construído a partir dos resultados da Sondagem Industrial do Estado do Rio de Janeiro e baseia-se em seis questões referentes às condições atuais e às expectativas para os próximos seis meses com relação à economia nacional e estadual e à própria empresa.

Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense: http://www.firjan.com.br/publicacoes/publicacoes-de-economia/sondagem-industrial-do-rio-de-janeiro.htm

IBGE. 12/12/2017. IBGE prevê safra de grãos 9,2% menor em 2018

O segundo prognóstico para a safra 2018 mostra que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 219,5 milhões de toneladas, 9,2% abaixo da safra de 2017. Esta redução deve-se às menores produções previstas para o milho (15,9 milhões de toneladas) e para a soja (6,8 milhões de toneladas). Já a 11ª estimativa para a safra de 2017 totalizou 241,9 milhões de toneladas, com aumento de 56,1 milhões de toneladas (30,2%) em relação a 2016 (185,8 milhões de toneladas). A área a ser colhida (61,2 milhões de hectares) foi 7,2% maior que a de 2016. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, e, somados, representam 93,9% da estimativa da produção e respondem por 87,8% da área a ser colhida. Em relação a 2016, houve aumento de 2,2% na área da soja, de 19,2% na área do milho e de 4,6% na área de arroz. Quanto à produção, ocorreram aumentos de 17,4% para o arroz, 19,4% para a soja e 55,2% para o milho.

Estimativa de NOVEMBRO para 2017241,9 milhões de toneladas
Variação novembro 2017/ outubro 20170,1% (280,7 mil toneladas)
Variação safra 2017/ safra 201630,2% (56,1 milhões toneladas)
Estimativa de NOVEMBRO para 2018219,5 milhões de toneladas
Variação safra 2018/ safra 2017-9,2% (-22,4 milhões toneladas)

Regionalmente, a estimativa de novembro para a safra de 2017 aponta produção de cereais, leguminosas e oleaginosas com a seguinte distribuição, em toneladas: Centro-Oeste (106,0 milhões); Sul (85,2 milhões); Sudeste (24,0 milhões); Nordeste (17,9 milhões) e Norte (8,8 milhões). Em relação à safra passada, foram constatados aumentos em todas as regiões: Sudeste (16,4%), Norte (25,1%), Nordeste (86,2%), Centro-Oeste (41,0%) e Sul (16,1%). Nessa avaliação para 2017, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 26,2%, seguido pelo Paraná (17,2%) e Rio Grande do Sul (15,1%), que, somados, representaram 58,5% do total nacional previsto.

Para 2018, segundo prognóstico estima safra 9,2% menor que a de 2017

Neste segundo prognóstico, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2018 foi estimada em 219,5 milhões de toneladas, 9,2% inferior ao total obtido na safra de 2017. Esta redução deve-se às menores produções previstas para o milho (15,9 milhões de toneladas) e para a soja (6,8 milhões de toneladas).

Entre os cinco principais produtos para a próxima safra, três devem apresentar quedas na produção: arroz em casca (-8,0%), milho em grão (-15,9%) e soja em grão (-5,9%). São esperadas altas na produção de algodão herbáceo (4,5%) e de feijão em grão (4,1%).

Neste prognóstico, as informações de campo representam 93,8% da produção nacional prevista, enquanto as projeções respondem por 6,2% do total estimado.

ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – Com melhores expectativas quanto ao clima, o segundo prognóstico da produção do algodão é de 4,0 milhões de toneladas, aumento de 6,2% em relação ao mês anterior. A área plantada e a área a ser colhida aumentaram em 3,7% e o rendimento médio aumentou 2,4%. Ao todo, deve ser plantada uma área de 1.023,2 mil hectares. No Mato Grosso, maior produtor do país, a estimativa da produção alcança 2,7 milhões de toneladas, representando 66,3% do total a ser colhido em 2018 pelo país e crescimento de 4,5% em relação a 2017. A área plantada e a área a ser colhida cresceram 10,2%, enquanto o rendimento médio estimado teve retração de 5,2%. A Bahia, segundo maior produtor do País, deve participar com 22,8% do total a ser colhido em 2018. O estado deve colher uma safra de 914,8 mil toneladas, aumento de 31,8% em relação ao mês anterior.

ARROZ (em casca) – O segundo prognóstico da produção de arroz para 2018 é de 11,5 milhões de toneladas (-0,1% em relação a outubro e -8,0% em relação a 2017). O Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do país, deve participar com 70,9% do total a ser colhido em 2018, com produção estimada em 8,1 milhões de toneladas (-6,9% em relação a 2017). Santa Catarina, segundo produtor nacional, estima 1,1 milhão de toneladas e um rendimento médio esperado de 7305 kg/ha (-4,9% em relação à safra de 2017). O Tocantins estimou uma produção de 582,7 mil toneladas (-14,0% em relação a 2017). No Maranhão e no Mato Grosso as produções estimadas estão caindo 5,9% e 21,7%, respectivamente.

FEIJÃO (em grão) – A segunda estimativa da produção de feijão para a safra 2018 é de 3,4 milhões de toneladas, aumento de 4,1% em relação à safra colhida em 2017. A 1ª safra deve produzir 1,7 milhão de toneladas; a 2ª safra uma produção de 1,3 milhão de toneladas e a 3ª safra, 520 mil toneladas. Em relação ao 1º prognóstico ocorreu um crescimento de 4,6% nas estimativas de produção do feijão 1ª safra, com aumentos de 2,2% na área a ser colhida e 2,4% no rendimento médio. Há expectativas de melhores produtividades na Paraíba (134,1%), na Bahia (18,6%), no Rio Grande do Norte (17,6%), em Rondônia (11,5%), em Minas Gerais (4,7%) e no Mato Grosso do Sul (12,1%).

A área a ser plantada na safra de verão (1ª safra) é de 1,8 milhão de hectares, 2,0% menor que a de 2017. Já na área a ser colhida deve crescer 2,0%. Os maiores aumentos de produção, em termos percentuais, para essa safra, estão sendo informados por Ceará (62,2%), Rio Grande do Norte (78,2%), Paraíba (82,3%), Bahia (21,7%) e Minas Gerais (11,2%). Em termos de volume de produção, destacam-se o Ceará (84,6 mil toneladas), Bahia (30,6 mil toneladas), Paraná (11,5 mil toneladas) e Paraíba (12,3 mil toneladas).

MILHO (em grão) – O segundo prognóstico de milho em grão estima uma produção de 83,7 milhões de toneladas em 2018 (-15,9% em relação a 2017). Os prognósticos de campo neste mês representam a quase totalidade da estimativa da primeira safra (99,8%), enquanto a estimativa da segunda safra ainda é composta por projeções em 15,8%. A safra 2017 foi recorde, alcançando 99,6 milhões de toneladas, o que eleva a base de comparação para a produção no próximo ano. Seguindo a tendência dos últimos anos, a 2ª safra deve apresentar o maior volume colhido no país, com 69,2% da produção nacional em 2018, totalizando 57,9 milhões de toneladas (-15,5% no comparativo com 2017).

Já a 1ª safra de milho deve alcançar 25,8 milhões de toneladas (-17,0% no comparativo com o período anterior). Quando comparada com o 1º prognóstico, a queda na estimativa de produção foi de 1,2%, devido principalmente aos estados da Bahia (-15,1%) e Minas Gerais (-9,9%). Mesmo com previsão de menor custo de produção, em relação à safra anterior, estima-se redução de área plantada de milho, em virtude dos baixos preços de comercialização do produto observados durante todo o ano de 2017, o que estimulou os produtores a substituir as áreas de milho 1ª safra por soja. A redução da área plantada na 1ª safra deve alcançar 7,3%, sendo estimada em 5,3 milhões de hectares.

Porém, o maior impacto no decréscimo do prognóstico fica por conta do rendimento médio, que deve apresentar queda de 12,2% em relação ao mesmo período de 2017, quando o resultado de produção foi considerado excepcional. O atraso do início do plantio da soja nos principais estados produtores, em razão dos baixos índices pluviométricos em agosto e setembro, também deve contribuir para o decréscimo nas áreas de milho 2ª safra.

SOJA (em grão) - A segunda estimativa de produção para 2018 totalizou 108,1 milhões de toneladas, redução de 5,9% em relação à safra de 2017. A área a ser plantada com a leguminosa é de 34,1 milhões de hectares, aumento de 0,5%. O rendimento médio estimado é de 3.170 kg/ha, retração de 6,6%, em decorrência das incertezas quanto ao clima durante o ciclo da cultura. Considerando o recorde histórico de produção de soja em 2017, a base de comparação é relativamente elevada.

A tendência de preços mais vantajosos, em comparação ao milho, deve estimular o plantio da soja, que tem uma participação prevista em 49,3% da safra total de grãos do país. Mato Grosso, o maior produtor nacional, deve contribuir com 30,4 milhões de toneladas, 28,1% do total a ser produzido pelo País (-0,2% em relação a 2017, apesar de aumento de 1,0% na área a ser plantada). O Paraná, segundo maior produtor e responsável por 18,1% do total nacional, estima produzir 19,6 milhões de toneladas (-1,1%, apesar do crescimento de 5,5% na área a ser plantada). O Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor da leguminosa, estimou uma produção de 14,7 milhões de toneladas (-21,7% em relação a 2017).

Em relação ao 1º prognóstico, divulgado no mês anterior, há um aumento de 0,4% na produção, refletindo, principalmente, os aumentos na Bahia (12,6%) e Mato Grosso do Sul (4,3%). Alguns estados ajustaram negativamente suas estimativas, como Rondônia (-8,9%) e Minas Gerais (-6,1%).

Destaques na estimativa de novembro de 2017 em relação a outubro

No Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de novembro em relação a outubro destacaram-se as variações nas estimativas de produção de: cevada (2,6%), arroz (1,1%), cebola (1,1%), batata-inglesa 2ª safra (0,9%), aveia (-0,5%), trigo (-0,7%) e feijão 2ª safra (-1,2%).

ARROZ (em casca) – A produção de arroz foi de 12,5 milhões de toneladas, 1,1% maior que a estimativa do mês anterior. A área plantada e o rendimento médio foram revistos em 0,7% e 0,4% respectivamente, em decorrência das informações do Tocantins. A produção desse estado cresceu 26,4% em relação ao mês anterior, devendo alcançar 677,6 mil toneladas, incremento de 141,5 mil toneladas. A área plantada e a área a ser colhida cresceram 13,3%, enquanto o rendimento médio cresceu 11,6%. A utilização de novas variedades de arroz para cultivo irrigado tem aumentado o rendimento médio das lavouras.

BATATA-INGLESA – Ao todo, o país deve produzir 4,2 milhões de toneladas em 2017, aumento de 0,3% em relação ao mês anterior. Houve pequeno reajuste na área colhida (0,2%) e no rendimento médio (0,1%). A estimativa da produção para a 1ª safra não variou em relação ao mês anterior, mantendo-se em 2,0 milhões de toneladas. A estimativa da produção da 2ª safra foi de 1,2 milhão de toneladas, aumento de 0,9% em relação ao mês anterior. Os dados foram influenciados pelo Distrito Federal, que nesse mês atualizou seus dados de produção, com nova estimativa de 10,8 mil toneladas. Para a 3ª safra foi estimada uma produção de 1,0 milhão de toneladas, aumento de 0,4% em relação a outubro.

CEBOLA – A produção nacional de cebola é de 1,7 milhão de toneladas, aumento de 1,1% em relação ao mês anterior. Houve acréscimo de 0,6% na estimativa da área colhida e aumento de 0,5% no rendimento médio, que deve alcançar 29.645 kg/ha. Os dados foram influenciados pelo Distrito Federal, onde a área plantada e a área colhida aumentaram 184,2%, enquanto o rendimento médio cresceu 28,2%. O incremento de área deve-se aos investimentos de grandes empresas que atuam na produção e comercialização de frutas e hortaliças, com lavouras irrigadas e de tecnologia intensiva, o que justifica o elevado rendimento médio de 50.000 kg/ha.

CEREAIS DE INVERNO (em grão) – As culturas de inverno encontram-se em plena colheita. O principal cereal de inverno produzido pelo país é o trigo. A estimativa de produção é de 5,1 milhões de toneladas (-0,7% em relação a outubro). O rendimento médio diminuiu nesse mesmo percentual, sendo estimado em 2.673 kg/ha. Paraná e Rio Grande do Sul são os maiores produtores de trigo, devendo participar com 84,0% da produção do país. Para a aveia, a produção estimada é de 873,2 mil toneladas (-0,5% em relação a outubro). Os dados foram influenciados pelo Paraná, que reduziu a produtividade das lavouras em 5,8%. Quanto à cevada, a produção deve alcançar 376,9 mil toneladas, aumento de 2,6% em relação ao mês anterior. O rendimento médio apresentou um crescimento de 3,4%, enquanto a área colhida, uma redução de 0,8%. A estimativa da produção do Paraná aumentou de 156,3 mil toneladas, em outubro, para 165,7 mil toneladas em novembro, aumento de 9,4 mil toneladas (6,0%). O rendimento médio cresceu 8,0%.

FEIJÃO (em grão) – A estimativa da produção é de 3,3 milhões de toneladas, queda de 0,7% em relação a outubro. Os dados que mais influenciaram nesse decréscimo da produção foram os do Ceará (-7,5% na estimativa da produção) e os de Pernambuco (-17,5%) em relação a outubro. O rendimento médio, nesses estados, foi revisto com quedas de 6,8% e 15,4%, respectivamente. Em novembro, ocorreram reduções em todas as safras de feijão, sendo de 0,4% na estimativa da produção do feijão 1ª safra, 1,2% no feijão 2ª safra e 0,9% no feijão 3ª safra. A produção informada pelo Ceará foi 7,4% menor para a primeira safra, enquanto em Pernambuco foi 26,8% menor para a segunda safra, em decorrência dos efeitos do clima, notadamente a falta de chuvas. Com relação à 3ª safra, o Distrito Federal informou retração de 45,9% na produção, atribuída aos problemas de racionamento de água, que impossibilitou o uso na irrigação das lavouras.

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é uma pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras dos principais produtos agrícolas, com informações municipais e/ou regionais consolidadas, em nível nacional pela Comissão Especial de Planejamento Controle e Avaliação das Estatísticas Agropecuárias (CEPAGRO) constituída por representantes do IBGE e do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA). Os levantamentos para cereais (arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo e triticale), leguminosas (amendoim e feijão) e oleaginosas (caroço de algodão, mamona, soja e girassol) foram realizados em colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), continuando um processo de harmonização das estimativas iniciado em março de 2007.

Falta de chuvas atrasa plantio e reduz prognóstico para milho em 2018

Uma redução de 1,1 milhão de toneladas na expectativa para a segunda safra de milho foi a principal responsável pela queda de 700 mil toneladas no segundo prognóstico para 2018 do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de novembro, divulgado hoje pelo IBGE.

Com a diminuição, o prognóstico para a safra de 2018 foi para 219,5 milhões de toneladas, volume 9,2% menor que o estimado para 2017. A queda deve-se, sobretudo, ao impacto da falta de chuvas em setembro e outubro, quando normalmente é plantada a soja, que precede a segunda safra do milho no campo.

“A queda na segunda safra do milho tem a ver com a soja que está no campo, porque ele só é plantado depois da colheita da soja. Como esse plantio da soja atrasou, também vai atrasar o milho. A janela de segurança de plantio será melhor, possivelmente entrando em épocas que não chove, o que pode diminuir a produção”, explica o pesquisador do IBGE Carlos Antônio Barradas.



A segunda safra de milho de 2018, portanto, teve sua estimativa reduzida de 59 milhões para 57,9 milhões de outubro para novembro. Existe a possibilidade, entretanto, desse número ser revisto para cima nos próximos meses, uma vez que os produtores estão aproveitando a melhora nas condições climáticas para recuperar o ritmo de trabalho.

“O plantio começou atrasado porque faltou chuva, então já no primeiro prognóstico isso estava bem caracterizado. De lá para cá, começou a chover, mas ainda ficou um resíduo dessa condição climática, porque alguns estados só atualizaram suas informações agora, o que foi incorporado pela pesquisa”, complementa.

Enquanto isso, houve um pequeno aumento na expectativa para a safra de 2017, que subiu 0,1% em relação à estimativa de outubro e ficou em 241,9 milhões de toneladas. O volume é o recorde da série histórica iniciada em 1975.

Texto: Rodrigo Paradella
Infográfico: J.C. Rodrigues
Imagem: Wikimedia Commons

DOCUMENTO: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/18665-ibge-preve-safra-de-graos-9-2-menor-em-2018.html

CONAB. 12/12/2017. Produção de grãos deve passar de 226 milhões de toneladas

A safra de grãos 2017/2018 está estimada em 226,5 milhões de toneladas. Os  números representam um recuo de 4,7% em relação à safra passada, de 237,7 milhões de t., considerada um feito excepcional do setor agrícola brasileiro. Mas a expectativa é de comportamento semelhante ao de ciclos anteriores, tendo como aliado o clima que favorece o bom desenvolvimento dos cultivos. A previsão está no 3º Levantamento da Safra de Grãos 2017/2018, divulgado nesta terça-feira (12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O plantio das principais culturas já terminou. Soja e milho continuam com a preferência do produtor, e respondem por cerca de 89% dos grãos produzidos do país. A soja deve alcançar 109,2 milhões de toneladas contra 114,1 milhões/t do último período. Já a expectativa para o milho total é de 92,2 milhões, contra 97,8 milhões/t distribuídos entre primeira e segunda safras no período 2016/2017. A primeira safra pode alcançar números menores no ciclo atual e ficar em 25 milhões de t, enquanto que a segunda safra pode alcançar 67,2 milhões de toneladas, quase igualando ao registro da produção passada de 67,4 milhões/t. Por outro lado, o algodão em pluma deve alcançar 1,7 milhão de toneladas, com aumento de 10,5% na produção e de 11% na área, marcando números próximos a mil hectares.

No caso da área total plantada, favorecida pelo aumento do plantio de algodão e principalmente da soja, estima-se um aumento de 0,9%, podendo chegar a 61,5 milhões de hectares. A soja, graças à maior liquidez e a possibilidade de melhor rentabilidade em relação a outras culturas, deve ter uma elevação média de 3,1%, podendo alcançar 35 milhões de hectares - aumento de 1 milhão de hectares frente a 2016/2017.  Já a área do milho primeira safra deve diminuir 9,6%, o que vai refletir na área total da cultura, estimada  em uma redução de 528 mil hectares.

Quanto à produtividade, os números se baseiam em análises de séries históricas, levando-se em conta que a safra ainda está em fase de plantio. Apenas a soja conta com informações colhidas em campo, que  apontam para uma produtividade de 3.123 kg/hectares contra 3.364 da safra anterior.

Boletim: http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/17_12_12_09_15_51_dezembro.pdf

CONAB. REUTERS. 12 DE DEZEMBRO DE 2017. Importação de trigo pelo Brasil em 2017 será a maior em uma década, aponta Conab
Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - A importação de trigo pelo Brasil neste ano deverá atingir 7,2 milhões de toneladas, o maior volume em cerca de uma década, após uma quebra de safra do cereal no país, apontou nesta terça-feira a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O Brasil, um dos maiores importadores globais de trigo, já havia comprado grandes volumes do cereal em 2016, quando as importações tinham somado 7,09 milhões de toneladas.

Em anos normais, o Brasil costumam importar cerca de metade de seu consumo, estimado em 2017 em 11,3 milhões de toneladas, de acordo com dados da Conab,

Nesta terça-feira, a Conab revisou para cima sua previsão de importação neste ano em 200 mil toneladas na comparação com a projeção de novembro, após reduzir a previsão de colheita, praticamente finalizada, em quase 270 mil toneladas.

O volume estimado para 2017 só fica abaixo da importação registrada na série histórica da Conab em 2006/07, quando o Brasil importou mais de 7,5 milhões de toneladas --naquela época, a Conab não apontava o ano calendário como referência para os números, mas sim o ano-safra.

As importações de trigo do Brasil neste ano foram dominadas pelo produto da Argentina, tradicionalmente o principal fornecedor do Brasil, com mais de 4 milhões de toneladas de janeiro a outubro, segundo dados da associação da indústria Abitrigo.

Paraguai, Estados Unidos e Canadá aparecem como fornecedores menores do país.

Com o Brasil comprando grandes volumes no exterior, outros fornecedores, como a Rússia, estão de olho no mercado brasileiro.

Técnicos dos dois governos estão discutindo uma abertura ao trigo russo, enquanto também negociam a retomada do mercado da Rússia para a carne brasileira.

MAPA. 11/12/2017. Inovação. Estudo sobre macrologística feito pela Embrapa está sendo finalizado. Centro de pesquisas unificado dará maior racionalidade aos recursos disponíveis na empresa

Na inauguração da nova Embrapa Territorial, em Campinas (SP), nesta segunda-feira (11), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, adiantou que será concluído em breve estudo da macrologística do Brasil, “demonstrando, por exemplo, onde as estradas deveriam passar em função do volume de produção nas diferentes regiões”.

De acordo com o ministro, o estudo foi pedido por ele assim que assumiu o ministério, ao presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e agora está sendo finalizado. “Temos que nos reposicionar com inteligência, com conhecimento, para dar outro salto no futuro e essa unidade da Embrapa Territorial, que estamos inaugurando vem nessa direção”, disse Maggi.

“A plataforma estará à disposição de todos os empresários, estudiosos, orientando como fazer alguma coisa no Brasil”. A produção dos especialistas será decisiva para orientar os investimentos nos setores de agropecuária e em logística, explicou.

A nova unidade inaugurada resulta da unificação e integração do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica, da Embrapa Gestão Territorial e da Embrapa Monitoramento por Satélite. O objetivo é trabalhar com o uso e a ocupação das terras pela agropecuária e para ampliar a competitividade e sustentabilidade.

“Essa inauguração faz parte de um processo amplo de atualização e de fortalecimento da nossa empresa, atende ao contexto pelo qual o país passa, em que temos uma lei de teto de gastos que limita os recursos para as empresas, nova lei das estatais, lei de integridade”, lembrou o presidente da Embrapa.

Maurício Lopes acrescentou ainda ser importante “buscar eficiência, um foco mais apurado. Mas não é só isso, o outro grande objetivo de mudança em curso é fortalecer a nossa capacidade de fazer aquilo que é muito importante para a população brasileira: entregar valor para a sociedade”.

O desenvolvimento de três metas no campo da inovação foram definidas pelo Mapa e entidades parceiras como prioridades: o sistema de inteligência territorial para a macrologística agropecuária; a continuidade do mapeamento e análise das áreas dedicadas à preservação da vegetação nativa nos imóveis rurais com os dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a estruturação de um sistema de inteligência, gestão e monitoramento territorial para os cerrados do Brasil.

As atividades de inteligência, gestão e monitoramento visam apoiar políticas públicas, principalmente do Mapa, além dos ministérios do Desenvolvimento Social e do Planejamento e ainda prestar serviços ao setor privado. A criação desse novo centro de pesquisa visa ainda ampliar a racionalidade no uso de recursos públicos.

“A dimensão territorial é fundamental aqui e no exterior. Por isso, entre as prioridades da Embrapa em seu planejamento de futuro, está a inteligência territorial. E nós já temos mais ou menos 30 unidades da empresa que estão trabalhando conosco nessa área”, disse Evaristo Eduardo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Territorial.

MAPA. 11/12/2017. Balança comercial. Soja em grãos bate recorde de volume exportado em novembro. Vendas externas do setor do agronegócio somaram US$ 7 bilhões no mês. Os embarques de soja em grãos alcançaram 2,1 milhões de toneladas, 581% de aumento em relação a novembro do ano passado

Soja em grãos, milho, algodão e carne bovina in natura foram destaques das exportações do agronegócio, em novembro, de acordo com a nota da Balança Comercial do Agronegócio divulgada nessa sexta-feira (8) pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os dados mostram que as vendas externas do setor em novembro somaram US$ 7,08 bilhões.

Para o secretário da SRI, Odilson Ribeiro e Silva, “o desempenho das vendas externas do agronegócio no mês passado representaram 42,4% do valor total embarcado pelo país, alavancando positivamente o superavit do agronegócio, que totalizou quase US$ 6 bilhões. Mais uma vez, o agro mostra sua contribuição para a economia brasileira”

Os embarques de soja em grãos alcançaram volume recorde para os meses de novembro, com 2,1 milhões de toneladas, ou 581% de aumento em relação ao mês do ano passado. Esse volume gerou receita de US$ 815 milhões (+530%).

O milho também foi destaque nas vendas externas em novembro, em quantidade e valor embarcado, totalizando 3,5 milhões de toneladas (+266%), com divisas de US$ 537 milhões (+243,5%).

Outro produto relevante no setor das fibras e produtos têxteis foi o algodão com vendas de 156 mil toneladas, incremento de 69%. O valor embarcado ficou em US$ 252 milhões (+75%).

Já a carne bovina in natura somou 116 mil toneladas (53,2%) nas exportações do mês, representando o recorde mensal de US$ 495 milhões (47,4%), de acordo a SRI.

Entre os principais blocos econômicos e regiões geográficas de destino das exportações brasileiras do agronegócio, a Ásia se destacou em novembro. Foram exportados para a região US$ 2,66 bilhões, alta de 40,5%.

A China se manteve como principal país de destino das exportações brasileiras de produtos agropecuários, alcançando US$ 1,3 bilhão, incremento de 79%. A soja foi o principal produto agrícola exportado para a China, com US$ 694,1 milhões exportados.

Acumulado do ano (janeiro-novembro)

As exportações do agronegócio atingiram US$ 89,08 bilhões de janeiro a novembro deste ano, valor 13% superior ao registrado em 11 meses do ano passado. Este resultado é recorde para o período, sobretudo, pelos embarques, em quantidade e valor, da soja em grãos e da celulose. Foram comercializadas 65,8 milhões de toneladas de soja em grãos (+29%), trazendo divisas de US$ 24,8 bilhões. Já a celulose totalizou exportações de 12,6 milhões de toneladas (+3,2%) e US$ 5,7 bilhões.

De acordo com a SRI, o volume exportado do milho também teve vendas recordes de 25,2 milhões de toneladas (+21,2%), com quase US$ 4 bilhões de divisas.

O agronegócio contribuiu com 44,5% da balança comercial brasileira nos primeiros onze meses deste ano.

DOCUMENTO: http://www.agricultura.gov.br/noticias/soja-em-graos-bate-recorde-em-volume-exportado-para-os-meses-de-novembro

MAPA. REUTERS. 11 DE DEZEMBRO DE 2017. Safra de soja do Brasil vai ser tão "positiva" quanto a anterior, diz secretário
Por Anthony Boadle

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil poderá obter em 2017/18 uma produção abundante de soja como colheu na temporada passada, quando o maior exportador global da oleaginosa teve um recorde, disse nesta segunda-feira à Reuters o secretário-executivo do Ministério de Agricultura, Eumar Novacki.

“Sendo muito realista, eu acredito que a safra deste ano vai ser tão positiva quanto a safra anterior. Tenho conversado com os produtores, e eu não acredito que vamos ter perdas significativas, pelo contrário, vamos empatar ou superar aquilo que foi projetado”, disse Novacki.

A declaração foi dada pelo secretário um dia antes de a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atualizar seus números de safra.

No levantamento de novembro, a Conab havia estimado uma safra entre 106,4 milhões e 108,6 milhões de toneladas em 2017/18, ante um recorde de 114 milhões no ciclo anterior.

Analistas privados estão revisando para cima suas estimativas.

Na sexta-feira, a consultoria AgRural elevou sua projeção para 112,9 milhões de toneladas, ante 110,2 milhões de toneladas previstas há um mês, com expectativa de maior produtividade média.

RÚSSIA

Novacki disse ainda que as conversas entre técnicos de Brasil e Rússia para a liberação de trigo russo estão sendo “muito positivas”, enquanto paralelamente o país tenta reabrir o mercado russo para a carne bovina e suína brasileira.

“Nós entendemos que toda relação bilateral deve ser uma via de mão dupla. Quem quer vender mais tem que estar disposto a comprar mais... Eles querem vender trigo para o Brasil, nós temos que estar dispostos a comprar e deixar o mercado se regular. Se houver qualidade (do trigo) e se houver preço, por que não?”, afirmou.

Uma instrução normativa para liberar a importação de trigo russo deve sair nesta semana e dará prioridade para portos e moinhos localizados nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, disse na sexta-feira à Reuters uma fonte do Ministério da Agricultura.

Sobre o embargo à carne brasileira pelos EUA, o secretário afirmou também que as conversas têm sido muito positivas para a reabertura do mercado, fechado por questões sanitárias.

“Eu acredito que em breve as coisas vão andar. Nós mandamos todas as informações e estamos esperando análise do governo norte-americano.”

MAPA. REUTERS. 11 DE DEZEMBRO DE 2017. Exportações de carne bovina do Brasil em novembro atingem recorde para o mês

SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de carne bovina in natura pelo Brasil em novembro registraram um valor recorde para o mês, alcançando 495,4 milhões de dólares, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério da Agricultura, que atribuiu o resultado à forte demanda.

“A demanda pela carne bovina in natura cresceu em diversos mercados, inclusive a China. Essa forte demanda explica a expansão das vendas externas”, informou a assessoria de imprensa da pasta.

O recorde anterior para novembro havia sido registrado em 2013, quando o país (maior exportador global) exportou cerca de 480 milhões de dólares.

No mês passado, houve um crescimento de 47,4 por cento na comparação com novembro de 2016, impulsionado pelo volume embarcado.

O total de carne bovina embarcada pelo Brasil cresceu 53,2 por cento entre novembro de 2016 e o mesmo mês deste ano, para 116 mil toneladas --o segundo maior já registrado no mês, ficando atrás apenas de novembro de 2006, quando o Brasil embarcou 121 mil toneladas.

Em novembro, Hong Kong comprou um volume de carne bovina brasileira 144 por cento superior ao que havia comprado em novembro de 2016.

No caso da China, houve crescimento de 29 por cento. Já o Egito aumentou suas compras em 408 por cento.

A Rússia, que aparece como a quinta maior importadora de carne bovina do Brasil em novembro, recentemente impôs um embargo temporário ao produto brasileiro.

Questionado se o Brasil conseguirá redirecionar a carne que iria para a Rússia a outros mercados, o ministério disse que “caso haja um embargo efetivo da Rússia à carne bovina brasileira, as condições de mercado no momento determinarão esse possível redirecionamento”.

Reportagem de Roberto Samora

IPEA. 12/12/2017. Inflação dos mais pobres ficou menor em novembro. Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda registra no mês 0,07% para a classe de renda mais baixa e 0,34%% na faixa mais alta

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda de novembro de 2017 aponta que as parcelas da população de renda mais baixa foram as que apresentaram as menores taxas de inflação. Enquanto a inflação da população de renda muito baixa registrou alta de 0,07%, nas famílias de renda alta o crescimento foi de 0,34%. No ano, a inflação dos mais pobres acumula uma alta de 1,8%, inferior à registrada pela classe de renda mais alta (elevação de 3,2%).

“De fato, a significativa desaceleração no preço dos alimentos ao longo do ano se constitui no principal foco de alívio inflacionário em 2017, especialmente para as classes de menor poder aquisitivo”, explica Maria Andreia Parente Lameiras, pesquisadora do Grupo de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Os alimentos são o item com maior peso nos gastos totais das famílias mais pobres. A deflação dos alimentos contribuiu para diminuir em 0,16 p.p. a inflação dos mais pobres, ao passo que, para a classe mais alta, a ajuda foi de 0,05 p.p.

Em menor intensidade, os transportes também influenciaram, com a queda nas tarifas dos ônibus urbanos (0,6%) e interestaduais (1,6%), itens de grande peso na inflação dos mais pobres. Em contrapartida, nas classes mais ricas, para as quais o gasto com combustíveis é bem maior, a alta de 2,9% no preço da gasolina fez com que a contribuição do grupo transportes fosse positiva.

Entre os itens que tiveram impacto maior sobre as famílias menos abastadas, os reajustes das tarifas de energia elétrica (4,2%) e do gás de botijão (1,6%) significaram um aumento de 0,29 p.p. na inflação dos mais pobres – e de 0,11 p.p na dos mais ricos. Nos últimos meses, de acordo com a análise, a desaceleração da trajetória inflacionária ocorreu de modo significativo em todas as faixas de renda.

Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda: http://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/index.php/2017/12/12/inflacao-por-faixa-de-renda-novembro17/

USP. FIPE. REUTERS. 12 DE DEZEMBRO DE 2017. IPC-Fipe acelera alta a 0,39% na 1ª quadrissemana de dezembro

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo acelerou a alta a 0,39 por cento na primeira quadrissemana de dezembro, após ter encerrado novembro com avanço de 0,29 por cento, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgados nesta terça-feira.

Consumidora faz compras em mercado em São Paulo 11/01/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

Por Camila Moreira


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11ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC)
Buenos Aires - Argentina, 11-13/12/2017


MRE. 11/12/2017. Participação do Brasil


Registro fotográfico com o Ministro de Comércio Internacional do Canadá

No discurso na conferência da OMC, o MRE reforçou que o multilateralismo continua a ser o principal marco de inserção internacional do Brasil. Valorizar essa mensagem é garantir a tranquilidade dos agentes econômicos. Tem efeitos positivos na busca por crescimento econômico através da busca por mais comércio e integração.

No segundo dia da 11ª Conferência Conferência Ministerial da OMC, o ministro Aloysio Nunes Ferreira proferiu discurso na sessão plenária do evento em que defendeu o sistema multilateral de comércio, baseado em regras e corporificado pela OMC, e reafirmou posições brasileiras em matéria de agricultura, pesca, micro e pequenas empresas, facilitação de investimentos e comércio eletrônico.
Durante o dia, o chanceler brasileiro teve a oportunidade de reunir-se também com a chanceler do Quênia, Amina Mohamed, facilitadora para negociações de agricultura e presidente da X Conferência Ministerial, e com o ministro de Comércio e Indústria do Egito, Tarek Kabil.

MDIC. 11 de Dezembro de 2017. Marcos Pereira defende multilateralismo na 11ª Conferência Ministerial da OMC

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No primeiro dia do encontro, ministro discursou em sessão sobre serviços e bens não agrícolas. Também discutiu avanços no comércio com a Ucrânia e o Egito. A conferência segue até quarta-feira (13) e reúne cerca de 160 países


Buenos Aires (11 de dezembro) – O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, defendeu na Argentina o avanço do multilateralismo e a ampliação dos acordos comerciais, tanto do Brasil quanto do Mercosul. O ministro participa da 11ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Buenos Aires, onde autoridades de mais de 160 países se reúnem até a próxima quarta-feira. “Menos protecionismo e mais comércio significam geração de empregos e maior integração”, resumiu.

No primeiro dia da conferência, Marcos Pereira conduziu agendas bilaterais com a Ucrânia e o Egito, países com os quais há potencial de crescimento do intercâmbio comercial. “Precisamos recuperar os níveis de comércio já existentes. Percebemos uma redução a partir de 2015”, disse o ministro brasileiro em encontro com o ministro do Desenvolvimento Econômico e do Comércio da Ucrânia, Stepan Ivanovych Kubiv.

“O mercado brasileiro é muito significativo para a nós e entendemos que o mercado ucraniano também é relevante para as empresas brasileiras”, afirmou o ministro ucraniano, Stepan Kubiv. Por sua vez, Marcos Pereira ainda reiterou a necessidade da manutenção da cooperação que existe entre os dois países na área de aeroespacial.

Para fomentar a retomada das relações comerciais, Marcos Pereira propôs a retomada das atividades da Comissão Intergovernamental de Cooperação Econômica e Comercial Brasil-Ucrânia, cujas atividades estão suspensas desde novembro de 2013. “Esse fórum, que é coordenado pelos nossos colegas do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e conta com a ativa participação do MDIC, é fundamental para as discussões de assuntos bilaterais”, disse.

Já ministro Stepan Kubiv apontou a necessidade de se manter um diálogo ativo sobre temas relacionados aos biofármacos, produtos agrícolas, de ciência e tecnologia, e aeroespacial. Em fevereiro de 2018, deve ocorrer videoconferência entre os dois ministros para dar continuidade às discussões da pauta comercial.

Egito

Brasil e Egito acordaram em criar uma comissão permanente de comércio bilateral e estimular a criação de um conselho empresarial bilateral, a exemplo do Cembrar, para estimular o aumento do comércio, uma vez que o Acordo de Livre Comércio Mercosul-Egito entrou em vigor no último dia 6 de dezembro.

"Não há dúvidas que o Acordo possibilitará o estreitamento da relação com o Egito e contribuirá para o aumento do fluxo comercial e de investimentos", declarou Marcos Pereira. O Acordo de Livre Comércio (ALC) Mercosul-Egito foi o primeiro dessa modalidade a ser celebrado pelo bloco sul-americano com país do continente africano. O texto foi assinado pelo Mercosul em 2010, posteriormente aprovado pelo Brasil e internalizado pelos demais sócios.

O ALC abrange aproximadamente 9,8 mil linhas e destina-se à abertura ao mercado bilateral de bens, além de conter cláusula evolutiva sobre a possibilidade de entendimentos, no futuro, para acesso em serviços e investimentos.

Além disso, o ministro reiterou o interesse do governo brasileiro na negociação de um Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI) entre os países e afirmou que há interesse do Brasil em estabelecer parcerias em exame de patentes.  "O Brasil, por meio do INPI, órgão vinculado ao MDIC, está aberto a partilhar informações e organizar treinamentos com o escritório egípcio no âmbito do exame de patentes”, afirmou.

De acordo com os dados econômicos do Egito, o país pode ser um mercado relevante para produtos brasileiros. O Egito possui uma população de 90,2 milhões de habitantes - 15º maior população mundial e PIB de US$ 332 bilhões - 32º maior PIB mundial. Segundo estimativas do FMI, o PIB egípcio está em tendência de crescimento entre 5% e 6% para os próximos anos.

Serviços e bens

Marcos Pereira também discursou na sessão sobre serviços e bens não agrícolas, cujos temas centrais foram “a transparência e a regulação doméstica”. Em sua fala, o ministro destacou que as barreiras técnicas impostas ao comércio de bens e serviços, assim como as medidas sanitárias e fitossanitárias existentes apenas para frear o acesso a terceiros mercados, são pontos de preocupação do Brasil.

“Todas as iniciativas que promovem a maior transparência no processo de formulação de medidas regulatórias são essenciais”, disse, enfatizando que o Brasil tem promovido uma série de iniciativas neste sentido, principalmente no que tange ao comércio exterior. Marcos Pereira reiterou, ainda, que as ações conduzidas pelo governo brasileiro seguem as orientações da OMC: “Formulação de novas regras, com foco em um melhor ambiente regulatório, e que estimulem o comércio”.

Abertura

Na abertura do Conferência, domingo (10), Marcos Pereira se reuniu com os ministros François-Philippe Champagne (de Comércio do Canadá) e Jean-Baptiste Lemoyne (de Estado da França). Também esteve com a a comissária de Comércio da UE, Cecília Malmstrom, para uma reunião com ministros do Mercosul sobre o acordo com a União Europeia.

Ao lado do ministro da Produção da Argentina, Francisco Cabrera, Marcos Pereira apresentou aos presidentes Mauricio Macri e Michel Temer os resultados dos quase 20 meses de trabalho da Comissão Bilateral de Produção e Comércio Brasil-Argentina, cujos trabalhos estavam paralisados até este ano. “Muitos avanços no comércio, no desenvolvimento e na busca por geração de empregos”, comentou.


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LGCJ.: