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December 1, 2017


ECONOMIA BRASILEIRA


IBGE. 01/12/2017. PIB varia 0,1% em relação ao 2º tri e chega a R$ 1,641 trilhão

O Produto Interno Bruto (PIB) variou 0,1% no 3º trimestre de 2017 frente ao 2º trimestre de 2017, na série com ajuste sazonal. Em relação a igual período de 2016, o crescimento foi de 1,4%. No acumulado em quatro trimestres terminados no 3º trimestre de 2017, o PIB registrou queda de 0,2%, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já acumulado do ano até o mês de setembro, o PIB cresceu 0,6%, em relação a igual período de 2016.

Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,641 trilhão, no 3º trimestre de 2017, sendo R$ 1,416 trilhões referentes ao Valor Adicionado e R$ 225,8 bilhões aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.


PERÍODO DE COMPARAÇÃOINDICADORES 3º TRI 2017
PIBAGROPECINDUSSERVFBCFCONS. FAMCONS. GOV
Trimestre / trimestre imediatamente anterior (c/ ajuste sazonal)0,1-3,00,80,61,61,2-0,2
Trimestre / mesmo trimestre do ano anterior (s/ ajuste sazonal)1,49,10,41,0-0,52,2-0,6
Acum. em 4 tri / 4 tri imediatamente anteriores (s/ ajuste sazonal)-0,211,6-1,4-0,8-4,2-0,5-0,4
Acumulado no ano / mesmo período do ano anterior (s/ ajuste sazonal)0,614,5-0,9-0,2-3,60,4-0,6
Valores correntes no trimestre (R$)1,641trilhão70,3 bilhões314,6bilhões1,031 trilhão263,9bilhões1,049 trilhão311,9bilhões
TAXA DE INVESTIMENTO (FBCF/PIB) 3º TRI 2017 = 16,1%
TAXA DE POUPANÇA (POUP/PIB) 3º TRI 2017 = 15,2%

TABELA II.1 - Principais resultados do PIB a preços de mercado do 3º Trimestre de 2016 ao 3º Trimestre de 2017
Taxas (%)2016.III2016.IV2017.I2017.II2017.III
Acumulado ao longo do ano / mesmo período do ano anterior-3,8-3,50,00,20,6
Últimos quatro trimestres / quatro trimestres imediatamente anteriores-4,2-3,5-2,2-1,2-0,2
Trimestre / mesmo trimestre do ano anterior-2,7-2,50,00,41,4
Trimestre / trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal)-0,5-0,71,30,70,1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais

PIB cresce 0,1% em relação ao trimestre anterior

O PIB manteve-se praticamente estável (variação positiva de 0,1%) na comparação do 3º trimestre de 2017 contra o 2º trimestre do ano, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. A Agropecuária registrou queda de 3,0%, a Indústria teve crescimento de 0,8% e os Serviços aumentaram em 0,6%.

Dentre as atividades industriais, houve crescimento de 1,4% nas Indústrias de transformação e variação positiva de 0,2% nas Indústrias extrativas. As demais mantiveram-se praticamente estáveis: Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (0,1%) e Construção (0,0%).

Nos Serviços, apresentaram resultado positivo o Comércio (1,6%), as Atividades imobiliárias (0,9%), as Outras atividades de serviços (0,2%) e a Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,2%). Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,1%), Transporte, armazenagem e correio (0,0%) e Informação e comunicação (-0,1%) registraram estabilidade.

Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, PIB cresce 1,4%

Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB apresentou expansão de 1,4% no terceiro trimestre de 2017. O Valor Adicionado a preços básicos teve aumento de 1,2% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios cresceram 2,5%.

Dentre as atividades que contribuem para a geração do Valor Adicionado, a Agropecuária registrou crescimento de 9,1% em relação a igual período do ano anterior. Este resultado pode ser explicado, principalmente, pelo desempenho de alguns produtos da lavoura que possuem safra relevante no terceiro trimestre e pela produtividade, visível na estimativa de variação da quantidade produzida em relação à área plantada.

Conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), divulgado no mês de novembro, o crescimento na estimativa de produção anual e ganho de produtividade de culturas com safras relevantes nesse trimestre, como milho (54,9%), algodão herbáceo (10,7%) e laranja (0,1%) suplantou o fraco desempenho de culturas como, por exemplo, cana de açúcar (-6,8%), café (-7,9%) e mandioca (-1,8%). As estimativas para Pecuária e Produção Florestal apontaram um desempenho positivo no período analisado.

A Indústria registrou variação positiva de 0,4%. As Indústrias de transformação apresentaram crescimento de 2,4%. O seu resultado foi influenciado, principalmente, pelo aumento da produção de alimentos; veículos automotivos; equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos; móveis e indústrias diversas; e máquinas e equipamentos.

A Construção apresentou redução no volume do valor adicionado: -4,7%. Já as Indústrias extrativas se expandiram em 2,4% em relação ao terceiro trimestre de 2016, puxada pelo crescimento da extração de minérios ferrosos. A atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, por sua vez, registrou variação positiva de 0,2%.

O valor adicionado de Serviços teve expansão de 1,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior, com destaque para o crescimento de 3,8% do Comércio (atacadista e varejista), seguido por Atividades imobiliárias (2,1%), Transporte, armazenagem e correio (1,9%) e Outras atividades de serviços (1,2%). Apresentaram queda os Informação e comunicação (-3,0%) – atividade esta que inclui telecomunicações, atividades de TV, rádio e cinema, edição de jornais, livros e revistas, informática e demais serviços relacionados às tecnologias da informação e comunicação (TICs) – e as atividades de Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-0,8%). Já Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados registrou variação nula no trimestre.

De janeiro a setembro, PIB acumula aumento 0,6%

O PIB no acumulado do ano até o terceiro trimestre de 2017 cresceu 0,6% em relação a igual período de 2016. Nesta base de comparação, Agropecuária cresceu 14,5%, enquanto que Indústria (-0,9%) e Serviços (-0,2%) acumularam queda.

Dentre as atividades da Indústria, apenas Construção (-6,1%) acumula queda. As demais atividades industriais registram resultado positivo nesta base de comparação: Indústrias extrativas (5,9%), Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (1,3%) e Indústrias de transformação (0,3%).

Nos Serviços, as maiores quedas se deram em Informação e comunicação (-2,0%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-1,8%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade (-0,9%). Transporte, armazenagem e correio também apresentou variação negativa: -0,2%. Já Comércio e Atividades imobiliárias cresceram, ambas, 0,8%, enquanto que a atividade Outras atividades de serviços variou positivamente em 0,2%.

Na análise da demanda interna, considerando o resultado acumulado do ano até setembro de 2017, destaca-se a queda de 3,6% da Formação Bruta de Capital Fixo. A Despesa de Consumo das Famílias variou positivamente em 0,4%, enquanto que a Despesa de Consumo do Governo (-0,6%) acumula queda no ano. Analisando-se o setor externo, as Importações de Bens e Serviços apresentaram expansão de 3,9%, enquanto que as Exportações de Bens e Serviços cresceram 4,0%.

No acumulado em quatro trimestres, PIB registra queda de 0,2%

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em setembro de 2017 apresentou variação negativa de 0,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou da variação negativa de 0,1% do Valor Adicionado a preços básicos e do recuo de 0,5% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (11,6%), Indústria (-1,4%) e Serviços (-0,8%).

Dentre as atividades industriais, Indústrias extrativas (5,4%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (2,0%) apresentaram crescimento. As Indústrias de transformação sofreram contração de 0,6% e a Construção caiu 6,6%.

Já dentre os Serviços, apenas Atividades imobiliárias (0,7%) não teve variação negativa. Destaque para a contração de 2,5% de Informação e comunicação, seguido por Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-2,4%), Transporte, armazenagem e correio (-1,9%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade (-0,8%), Outras atividades de serviços (-0,5%) e Comércio (-0,3%). O Gráfico II.10 apresenta as taxas, por atividade, acumuladas nos quatro trimestres terminados em setembro de 2017.

Na análise da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo sofreu contração de 4,2%. A Despesa de Consumo das Famílias (-0,5%) e a Despesa de Consumo do Governo (-0,4%) também apresentaram variação negativa. Pelo nono trimestre em sequência, todos os componentes da demanda interna apresentam resultado negativo. Já no âmbito do setor externo, as Exportações de Bens e Serviços (1,1%) e as Importações de Bens e Serviços (2,7%) cresceram.

Em valores correntes, PIB totaliza R$ 1,641 trilhão

O Produto Interno Bruto no terceiro trimestre de 2017 totalizou R$ 1,641 trilhão, sendo R$ 1,416 trilhão referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 225,8 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

A taxa de investimento no terceiro trimestre de 2017 foi de 16,1% do PIB, pouco abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (16,3%). A taxa de poupança foi de 15,2% no terceiro trimestre de 2017 (ante 14,9% no mesmo período de 2016).

Revisão das séries das Contas Trimestrais

As Contas Nacionais Trimestrais têm a rotina de, na divulgação do terceiro trimestre de cada ano, realizar uma revisão mais abrangente que incorpora os novos pesos das Contas Nacionais Anuais de dois anos antes, atualizações nas séries de dados adotadas e, se for o caso, aperfeiçoamentos metodológicos. O detalhamento dos principais pontos revistos pode ser encontrado na publicação completa das Contas Trimestrais.

A Tabela I.1 mostra a revisão, para o ano de 2016, das taxas de crescimento do PIB e seus principais componentes pelas óticas da oferta e da demanda.


Tabela I.1 - Revisão das taxas de crescimento do ano - 2016
Antes (%)Depois (%)Dif p.p.
Agropecuária-6,6-4,32,3
Indústria-3,8-4,0-0,1
Serviços-2,7-2,60,1
PIB-3,6-3,50,1
Despesa de Consumo das Famílias-4,2-4,3-0,1
Despesa de Consumo do Governo-0,6-0,10,5
Formação Bruta de Capital Fixo-10,2-10,3-0,1
Exportações de Bens e Serviços1,91,90,0
Importações de Bens e Serviços (-)-10,3-10,20,1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais.   
A Tabela I.2 mostra a revisão, para o primeiro e segundo trimestres de 2017, das taxas de crescimento do PIB e seus principais componentes pelas óticas da oferta e da demanda.
Tabela I.2 – Revisão das taxas de crescimento do trimestre contra o mesmo trimestre do ano anterior
1º trimestre de 20172º trimestre de 2017
Antes (%)Depois (%)Antes (%)Depois (%)
Agropecuária15,218,514,914,8
Indústria-1,1-1,0-2,1-1,9
Serviços-1,7-1,6-0,3-0,2
PIB-0,40,00,30,4
Despesa de Consumo das Famílias-1,9-1,70,70,6
Despesa de Consumo do Governo-1,3-0,5-2,4-0,8
Formação Bruta de Capital Fixo-3,7-3,7-6,5-6,7
Exportações de Bens e Serviços1,91,82,52,5
Importações de Bens e Serviços (-)9,89,8-3,3-3,2
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais.

PIB fica estável no 3º tri, mas cresce 1,4% frente ao mesmo período de 2016

O Produto Interno Bruto (PIB) ficou estável no 3º trimestre de 2017, com uma variação de 0,1% frente ao trimestre anterior. Os dados, divulgados hoje pelo IBGE, mostram que a agropecuária caiu 3,0%, enquanto indústria e serviços cresceram, respectivamente, 0,8% e 0,6%, puxados pela indústria de transformação (1,4%) e pelo comércio (1,6%).



O consumo das famílias cresceu 1,2% nesta comparação, enquanto os investimentos (formação bruta de capital fixo) cresceram 1,6%. Foi o primeiro crescimento dos investimentos após 15 trimestres seguidos de queda ou estabilidade. Já o consumo do governo caiu -0,2%.

Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 1,641 trilhão, sendo R$ 1,415 trilhão de valor adicionado a preços básicos e R$ 225,8 bilhões de impostos sobre produtos líquidos de subsídios.

Nas outras comparações, as variações foram de 1,4% em relação ao 3º trimestre de 2016, -0,2% no acumulado em quatro trimestres e 0,6% no acumulado do ano.

PIB cresce 1,4% em relação ao 3º trimestre de 2016

Em relação ao 3º trimestre de 2016, o PIB cresceu 1,4%, segunda taxa positiva consecutiva neste tipo de comparação. A agropecuária cresceu 9,1%, influenciada pelo ganho na produtividade e pelo desempenho positivo de alguns produtos da lavoura com safra no trimestre, como o milho e o algodão.

A indústria cresceu 0,4% e os serviços, 1,0%. No caso da indústria, a taxa foi influenciada, de um lado, pelo crescimento de 2,4% nas indústrias de transformação e, de outro, pela queda de 4,7% na construção. O desempenho dos serviços, por sua vez, veio do crescimento de 3,8% no comércio e de 1,2% nas outras atividades de serviços, e da queda de 0,8% em administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social.

Ainda nesta comparação, o consumo das famílias cresceu pelo segundo trimestre seguido. O crescimento de 2,2% foi influenciado pela evolução de alguns indicadores macroeconômicos ao longo do trimestre, como a desaceleração da inflação, a redução da taxa básica de juros e o crescimento, em termos reais, da massa salarial.

Já a formação bruta de capital fixo caiu 0,5%, a 14ª queda consecutiva. Este recuo é justificado, principalmente, pelo desempenho negativo da construção, sendo parcialmente contrabalançado pelo crescimento da produção e importação de bens de capital. O consumo do governo, por sua vez, recuou 0,6% em relação ao terceiro trimestre de 2016.

Texto: Irene Gomes
Arte: Helga Szpiz
Foto: Licia Rubinstein

DOCUMENTO: https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/contas-nacionais/9300-contas-nacionais-trimestrais.html

IBGE. 01/12/2017. Em 2016, expectativa de vida era de 75,8 anos

Uma pessoa nascida no Brasil em 2016 tinha expectativa de viver, em média, até os 75 anos, nove meses e sete dias (75,8 anos). Isso representa um aumento de três meses e 11 dias a mais do que para uma pessoa nascida em 2015. A expectativa de vida dos homens aumentou de 71,9 anos em 2015 para 72,2 anos em 2016, enquanto a das mulheres foi de 79,1 para 79,4 anos.

A probabilidade de um recém-nascido do sexo masculino em 2016 não completar o primeiro ano de vida era de 14,4 a cada mil nascimentos. Já para as recém-nascidas, a chance era de 12,2 meninas não completarem o primeiro ano de vida.

A mortalidade na infância (de crianças menores de cinco anos de idade) caiu de 16,1 por mil em 2015 para 15,5 por mil em 2016. Das crianças que vieram a falecer antes de completar os 5 anos de idade, 85,8% teriam a chance de morrer no primeiro ano de vida e 14,2% de vir a falecer entre 1 e 4 anos de idade. Em 1940, a chance de morrer entre 1 e 4 anos era de 30,9%, mais que o dobro do que foi observado em 2016.

Entre as Unidades da Federação, a maior expectativa de vida foi encontrada em Santa Catarina, 79,1 anos, e a menor no Maranhão, 70,6 anos. Uma pessoa idosa que completasse 65 anos em 2016 teria a maior expectativa de vida (20,1 anos) no Espírito Santo. Por outro lado, em Rondônia, uma pessoa que completasse 65 anos em 2016 teria expectativa de vida de mais 15,9 anos. Considerando-se a diferença por sexo, a população idosa masculina capixaba teria mais 18,2 anos e a feminina, mais 21,8 anos. Entre as menores expectativas, estão os homens idosos do Piauí, com mais 14,6 anos, e as mulheres de Rondônia, com mais 17,1 anos.

Essas e outras informações estão disponíveis nas Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2016, que apresentam as expectativas de vida às idades exatas até os 80 anos e são usadas como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social. A presente edição traz comparações com 1940, ano a partir do qual foi verificada uma primeira fase de transição demográfica, caracterizada pelo início da queda nas taxas de mortalidade.

 Tabela 1 - Taxa de mortalidade infantil (por mil), taxa de mortalidade no grupo de 1 a 4 anos de idade (por mil) e taxa de mortalidade na infância (por mil) - Brasil - 1940/2016
AnoTaxa de mortalidade infantil (por mil)Taxa de mortalidade no grupo de 1 a 4 anos de idade (por mil) Taxa de mortalidade na infância (por mil)Das crianças que vieram a falecer antes dos 5 anos a chance de falecer (%)
    Antes de 1 anoEntre 1 a 4 anos
1940146,676,7212,169,130,9
1950136,265,4192,770,729,3
1960117,747,6159,673,726,3
197097,631,7126,277,322,7
198069,116,084,082,317,7
199145,113,157,678,321,7
200029,06,735,581,718,3
201017,22,6419,886,913,1
201613,32,2415,585,814,2
Δ% (1940/2016)-90,9-97,1-92,7
Δ
(1940/2016)
-133,3-74,4-196,6
Fontes: 1940, 1950, 1960 e 1970 - Tábuas construídas no âmbito da Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.
1980 e 1991 - ALBUQUERQUE, Fernando Roberto P. de C. e SENNA, Janaína R. Xavier “Tábuas de Mortalidade por Sexo e Grupos de Idade - Grandes e Unidades da Federação – 1980, 1991 e 2000. Textos para discussão, Diretoria de Pesquisas, IBGE, Rio de Janeiro, 2005.161p. ISSN 1518-675X ; n. 20
2000 em diante - IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 2000-2060.

Taxa de mortalidade infantil é de 13,3 óbitos por mil nascimentos

Em 1940, a taxa de mortalidade infantil era de aproximadamente 147,0 óbitos de crianças menores de um ano de idade para cada mil nascidos vivos, e de 76,7 por mil na faixa de um a quatro anos. Das 212,1 crianças em cada mil, que morreram antes de completar cinco anos de idade, 69,1% morreram antes do primeiro ano de vida. Esses números indicam uma concentração de óbitos no primeiro ano de vida.

Entre 1940 e 2016, a mortalidade infantil apresentou declínio da ordem de 90,9%, passando de 146,6 por mil para 13,3 por mil, e a mortalidade entre um e quatro anos de idade, redução de 97,1%, indo de 76,7 por mil para 2,2 por mil.

Expectativa de vida aumentou 30,3 anos entre 1940 e 2016

Tabela 3 - Expectativas de vida em idades exatas, variação em ano do período e tempo médio de vida- Brasil - 1940/2016
Idade
Expectativas de VidaVariação (em anos ) 1940/2016Tempo Médio de Vida - Ambos os Sexos
19402016
TotalHomemMulherTotalHomemMulherTotalHomemMulher19402016
045,542,948,375,872,279,430,329,431,145,575,8
152,249,754,975,872,379,323,622,624,553,276,8
552,549,755,372,068,575,519,518,820,257,577,0
1048,345,551,167,063,670,618,818,019,558,377,0
1543,841,146,662,158,765,718,417,619,158,877,1
2039,636,942,557,554,160,817,817,218,359,677,5
2536,033,338,852,949,856,016,916,517,261,077,9
3032,429,735,248,345,351,115,815,616,062,478,3
3529,026,331,643,740,946,414,714,614,864,078,7
4025,523,028,039,136,541,613,613,513,665,579,1
4522,319,924,534,732,237,012,412,312,567,379,7
5019,116,921,030,328,032,511,311,111,569,180,3
5516,014,117,726,224,128,210,29,910,571,081,2
6013,211,614,522,320,324,09,18,79,573,282,3
6510,69,311,518,516,820,08,07,58,575,683,5
708,17,28,715,113,616,37,06,47,678,185,1
756,05,46,312,110,813,06,15,46,781,087,1
80 anos ou +4,34,04,59,58,510,25,24,45,7
Fontes: 1940 - Tábuas construídas no âmbito da Gerencia de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.
2015 - IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 2000-2060.

Em 1940, a expectativa de vida era de 45,5 anos, sendo 42,9 para homens e 48,3 anos para mulheres. Entre 1940 e 1960, o Brasil praticamente reduziu pela metade a taxa bruta de mortalidade (o número de óbitos de um ano dividido pela população total em julho daquele mesmo ano), caindo de 20,9 óbitos para cada mil habitantes para 9,8 por mil. A expectativa de vida ao nascer em 1960 era de 52,5 anos. Ao todo, a expectativa de vida aumentou 30,3 anos entre 1940 e 2016, chegando a 75,8 anos.

Em 1940, um indivíduo ao completar 50 anos tinha uma expectativa de vida de 19,1 anos, vivendo em média 69,1 anos. Com o declínio da mortalidade neste período, um mesmo indivíduo de 50 anos, em 2016, teria uma expectativa de vida de 30,3 anos, esperando viver em média até 80,3 anos, ou seja, 11,3 anos a mais do que um indivíduo da mesma idade em 1940.

Homens de 20 anos têm 4,5 vezes mais chance de não completar 25 do que mulheres

Em 2016, um homem de 20 anos tinha 4,5 vezes mais chance de não completar 25 anos do que uma mulher no mesmo grupo de idade. Este fenômeno pode ser explicado pela maior incidência dos óbitos por causas externas ou não naturais, que atingem com maior intensidade a população masculina. Em 1940, o fenômeno da sobremortalidade masculina não era registrado no país, o que mostra que ele está relacionado com o processo de urbanização e metropolização do Brasil. A partir de 1980, as mortes associadas às causas externas ou não naturais, que incluem os homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, quedas acidentais etc., passaram a desempenhar um papel de destaque, de forma negativa, sobre a estrutura por idade das taxas de mortalidade, particularmente dos adultos jovens do sexo masculino.

Entre 1940 e 2016 também diminuiu a mortalidade feminina no período fértil, de 15 a 49 anos de idade. Em 1940, de cada cem mil nascidas vivas 77.777 iniciaram o período reprodutivo e destas, 57.336 completaram este período. Já em 2016, de cada cem mil nascidas vivas 98.367 atingiram os 15 anos de idade, e destas 94.208 chegaram ao final deste período. Logo, a probabilidade de uma recém-nascida completar o período fértil em 1940, que era de 573‰ passou para 942‰ em 2016.

A fase adulta, aqui considerada como o intervalo de 15 a 59 anos de idade, também foi beneficiada com o declínio dos níveis de mortalidade. Em 1940, de mil pessoas que atingiram os 15 anos, 535 aproximadamente completaram os 60 anos de idade. Já em 2016, destas mesmas mil pessoas, 860 atingiram os 60 anos.

Expectativa de vida dos idosos aumentou em 7,9 anos de 1940 a 2016

Tabela 4 - Expectativa de vida aos 65 anos - Brasil - 1940/2016  
AnoExpectativa de vida aos 65 anosDiferencial (anos) (M-H)   
TotalHomem Mulher
194010,69,311,52,2 
195010,89,611,82,2 
196011,410,112,52,4 
197012,110,713,42,6 
198013,112,214,11,9 
199115,414,316,42,0 
200015,814,217,22,9 
201017,616,019,03,0 
201418,316,619,73,1 
201618,516,820,03,1 
Δ (1940/2016)
7,97,58,5  
Fontes: 1940 1950,1960 e 1970 - Tábuas construídas no âmbito da Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. 
1980 e 1991 - ALBUQUERQUE, Fernando Roberto P. de C. e SENNA, Janaína R. Xavier “Tábuas de Mortalidade por Sexo e Grupos de Idade - Grandes e Unidades da Federação – 1980, 1991 e 2000. Textos para discussão, Diretoria de Pesquisas, IBGE, Rio de Janeiro, 2005.161p. ISSN 1518-675X ; n. 20
2000 em diante - IBGE/Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 2000-2060. 

Em 1940, de cada mil pessoas que atingiam os 65 anos de idade, 259 atingiriam os 80 anos ou mais. Em 2016, de cada mil idosos com 65 anos, 628 completariam 80 anos. As expectativas de vida ao atingir 80 anos foram de 10,2 e 8,5 anos para mulheres e homens, respectivamente. Em 1940, estes valores eram de 4,5 anos para as mulheres e 4,0 anos para os homens.



Santa Catarina tem maior expectativa de vida ao nascer, 79,1 anos

Entre as Unidades da Federação, a menor taxa de mortalidade infantil foi encontrada no Espírito Santo, 8,8 óbitos para cada mil nascidos vivos. A maior ocorreu no Amapá, 23,2 por mil. Os outros dois estados com taxas de mortalidade infantil na faixa dos 20 por mil foram Maranhão (21,3) e Rondônia (20,0).

A maior esperança de vida ao nascer entre as Unidades da Federação foi em Santa Catarina, 79,1 anos, seguida por Espírito Santo, Distrito Federal e São Paulo, todos com valores acima de 78,0 anos. Completam a lista de estados com expectativa de vida acima da média nacional Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. Já a menor expectativa de vida foi encontrada no Maranhão (70,6 anos). Piauí, Rondônia, Roraima, Alagoas e Amazonas também apresentaram expectativas de vida abaixo de 72,0 anos.

Considerando a diferença entre expectativas de vida por sexo nos estados, as maiores diferenças se encontram nos estados do Nordeste, no Pará e Espírito Santo.

Uma pessoa idosa que completasse 65 anos em 2016 teria a maior expectativa de vida (20,1 anos) no Espírito Santo. Por outro lado, em Rondônia, uma pessoa que completasse 65 anos em 2016 teria expectativa de vida de mais 15,9 anos. Considerando-se a diferença por sexo, a população idosa masculina capixaba teria mais 18,2 anos e a feminina, mais 21,8 anos. Entre as menores expectativas, estão os homens idosos do Piauí, com mais 14,6 anos, e as mulheres de Rondônia, com mais 17,1 anos.

Expectativa de vida do brasileiro sobe para 75,8 anos

De 2015 para 2016, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer passou de 75,5 para 75,8 anos, o que representa um acréscimo de três meses e onze dias. Esse indicador mostra o tempo médio de vida das pessoas que nasceram em um determinado ano.

Entre os estados brasileiros, Santa Catarina é o que apresenta a maior esperança de vida (79,1 anos), logo em seguida estão Espírito Santo (78,2 anos), Distrito Federal (78,1 anos) e São Paulo (78,1 anos). Além desses, Rio Grande do Sul (77,8 anos), Minas Gerais (77,2 anos), Paraná (77,1 anos) e Rio de Janeiro (76,2 anos) são os únicos que possuem indicadores superiores à média nacional. No outro extremo, com as menores expectativas de vida, estão os estados do Maranhão (70,6 anos) e do Piauí (71,1 anos).

Esses dados são da Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2016, divulgada hoje pelo IBGE. Os resultados dessa pesquisa são usados como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

De 1940 a 2016, expectativa de vida do brasileiro subiu mais de 30 anos

De acordo com o pesquisador do IBGE, Fernando Albuquerque, a partir de 1940, com a incorporação dos avanços da medicina às políticas de saúde pública, o país experimentou uma primeira fase de sua transição demográfica, caracterizada pelo início da queda das taxas de mortalidade.

Um pouco mais a frente, fatores como campanhas de vacinação em massa, atenção ao pré-natal, incentivo ao aleitamento materno, contratação de agentes comunitários de saúde e programas de nutrição infantil contribuíram para o aumento da expectativa de vida do brasileiro ao longo dos anos.

De 1940 até 2016, o aumento foi de 30,3 anos. Apesar de o crescimento contínuo na expectativa de vida, o Brasil ainda está abaixo de países como Japão, Itália, Singapura e Suíça, que em 2015 tinham o indicador na faixa dos 83 anos.

"No pós-guerra começou a haver um intercâmbio muito grande entre os países. Os avanços em termos de programas de saúde pública e programas de saneamento que os países desenvolvidos já tinham alcançado foram transferidos para os menos desenvolvidos. Nesse instante é que começa a diminuir a mortalidade no Brasil. Inicialmente os grandes beneficiados foram as crianças. No Brasil, em 1940, de cada mil crianças nascidas vivas, 156 não atingiam o primeiro ano de vida. E hoje em dia estamos com uma mortalidade infantil de 13 por mil. Depois essa diminuição das taxas de mortalidade foi expandida para a toda a população também", comenta Albuquerque.

Ver gráfico de linhas mostra o aumento da expectativa de vida ao nascer no Brasil de 1940 a 2016 separado por homem, mulher e todos. mulheres têm maior expectativa desde o início da série:


#PraCegoVer gráfico de linhas mostra o aumento da expectativa de vida ao nascer no Brasil de 1940 a 2016 separado por homem, mulher e todos. mulheres têm maior expectativa desde o início da série


Mulheres vivem em média mais do que os homens

A pesquisa mostrou também que a expectativa de vida dos homens (72,9 anos) foi menor do que das mulheres (79,4 anos). Esse comportamento nacional se repetiu em todos os estados, sendo que a maior diferença foi em Alagoas (9,5 anos a favor das mulheres), seguido pela Bahia (9,2 anos) e por Sergipe (8,4 anos).

Nos estados de Santa Catarina, Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, a expectativa de vida das mulheres ultrapassou os 80 anos. Enquanto nos estados do Maranhão, Alagoas e Piauí a expectativa de vida masculina foi de 66,9 anos, valor bem inferior à média nacional.

Albuquerque explica que a diferença nas expectativas de vida entre homens e mulheres reflete os altos níveis de mortalidade, principalmente de jovens, por causas violentas, que incidem diretamente na esperança de vida ao nascer da população masculina.

Texto: Mônica Marli
Design: Pedro Vidal
Foto: Pixabay

DOCUMENTO: https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/populacao/9126-tabuas-completas-de-mortalidade.html?edicao=9176

IBGE. PORGAL G1. 01/12/2017. PIB do Brasil fica em antepenúltimo em ranking com 47 países. Romênia, Filipinas e China estão entre os três primeiros. Depois do Brasil, vêm somente a Dinamarca e a Suíça.
Por Marta Cavallini, G1

O resultado do PIB deixou o Brasil em 45º lugar dentro de um ranking de 47 países, segundo levantamento feito pela agência de classificação de risco brasileira Austin Rating.
A posição em antepenúltimo lugar veio mesmo com alta de 1,4% em relação ao 3º trimestre de 2016, a maior desde o primeiro trimestre de 2014. Em relação ao 2º trimestre deste ano, o PIB cresceu 0,1%, na 3ª alta seguida, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (1º).
O estudo da Austin Rating leva em conta o PIB do 3º trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2016. Romênia, Filipinas e China ocupam os três primeiros lugares. Depois do Brasil, vêm somente a Dinamarca e a Suíça. Veja o ranking abaixo:



De acordo com o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, mais uma vez o Brasil foi superado pelas economias da Grécia, Ucrânia e Rússia, que nas edições de 2016 estavam com desempenhos piores. Outras economias que apresentaram resultados muito ruins nas edições anteriores, como a Venezuela, até o momento não divulgaram seus resultados.
Os 47 países que estão no ranking representam 85,5% do PIB mundial (US$ 67,8 trilhões) e são os que divulgaram seus resultados até o momento.

Estimativa

Agostini prevê um cenário político ainda muito turbulento, mas que deve interferir pouco no resultado do PIB de 2017, cuja estimativa dele é de 1%. No entanto, o economista considera que sua previsão de desempenho de 2,2% para o PIB de 2018 poderá ser revista em virtude do ano eleitoral e indefinição sobre a reforma da Previdência, fatores que podem gerar revés nas expectativas e confiança dos agentes econômicos.
Para ele, a concretização de um cenário econômico melhor neste ano depende dos efeitos diretos e indiretos do ambiente político nacional sobre o cenário econômico e, principalmente, da aprovação da reforma da Previdência, para ele fundamental para a sustentabilidade fiscal do país e que contribui para a redução consistente e estrutural da taxa de inflação e da taxa de juros básica (Selic) ao longo do tempo.

IHS MARKIT. REUTERS. 1 DE DEZEMBRO DE 2017. Indústria do Brasil tem maior expansão em quase sete anos em novembro e otimismo melhora, mostra PMI
Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - A forte entrada de novos negócios acelerou a expansão da atividade industrial do Brasil ao nível mais elevado em quase sete anos em novembro, melhorando o otimismo dos fabricantes para o próximo ano, apontou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta sexta-feira.

O IHS Markit informou que o PMI da indústria brasileira avançou em novembro para 53,5, de 51,2 em outubro, “indicando uma melhoria robusta na saúde do setor”. Leitura acima de 50 indica expansão da atividade.

Foi registrado crescimento nas três categorias, com destaque para o desempenho visto entre os bens de consumo.

A recuperação mais acentuada no volume de novos pedidos em quase sete anos sustentou a expansão da indústria no mês passado, com a contribuição inclusive dos mercados externos.

Com isso, o volume de produção expandiu no ritmo mais forte em quase cinco anos, com as empresas respondendo a uma demanda sólida. Isso provocou contratações de funcionários, porém a uma taxa modesta.

Ao mesmo tempo, os fabricantes compraram insumos em novembro no ritmo mais forte desde janeiro de 2013. Já a inflação dos custos chegou a um pico de 17 meses em novembro impulsionada pela energia e por mercadorias básicas, o que levou os preços cobrados ao patamar mais elevado desde fevereiro.

O IHS Markit apontou ainda que os fabricantes projetam novas melhorias econômicas, conquistas de novos clientes e diversificação de produtos, o que impulsionou o otimismo em relação à produção para o próximo ano. Assim, o nível de otimismo registrado foi o segundo mais alto desde o início de 2012.

FGV. IBRE. 01-Dez-2017. Índices Gerais de Preços. IPC-S. Inflação pelo IPC-S avança na última semana de novembro

O IPC-S de 30 de novembro de 2017 apresentou variação de 0,36%1, 0,04 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,01%, no ano e, 3,35%, nos últimos 12 meses.

Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,01% para 0,33%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de -4,93% para 3,88%.

Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,31% para 0,39%), Vestuário (-0,27% para 0,01%), Comunicação (0,23% para 0,40%), Despesas Diversas (0,01% para 0,08%) e Transportes (0,79% para 0,80%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,60% para -0,31%), roupas (-0,40% para -0,01%), pacotes de telefonia fixa e internet (1,09% para 1,80%), alimentos para animais domésticos (-1,20% para -0,61%) e gasolina (2,51% para 3,17%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Habitação (0,80% para 0,77%) e Alimentação (-0,19% para -0,26%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: móveis para a residência (0,36% para -0,60%) e hortaliças e legumes (-0,99% para -3,91%), respectivamente.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C55EC04CF101601170F5E9241D

CNI. 1 de Dezembro de 2017. Confiança do consumidor segue baixa, informa CNI. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor ficou estável, após alternar variações positivas e negativas nos meses anteriores. Em novembro, o INEC teve baixa de 0,2% em relação a outubro e recuo de 2,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado



Alternando variações positivas e negativas nos últimos meses, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) manteve-se estável em novembro, na comparação com outubro. O indicador, avaliado mensalmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), registrou queda de 0,2%, recuando para 101 pontos. A confiança do consumidor permanece em patamar baixo, 2,1% menor que o verificado em novembro de 2016 e 6,6% inferior à média histórica.

De acordo com a pesquisa, a estabilidade do INEC decorre de movimentos contrários de seus componentes. Enquanto os índices de endividamento e de expectativa de renda e de inflação caíram em relação ao mês anterior, os indicadores de situação financeira, de expectativa de desemprego e de compras de bens de maior valor registraram alta. “A manutenção do pessimismo do consumidor indica que a recuperação da demanda nos próximos meses tende a ser moderada”, destaca o economista da CNI Marcelo Azevedo.

ENDIVIDAMENTO – Entre os índices que tiveram queda em novembro, destaca-se o de endividamento, com recuo de 3,1% na comparação com outubro e de 6,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os números indicam, conforme o INEC, uma elevação das dívidas das famílias brasileiras. Já as variações negativas nos índices de expectativa de própria renda e de inflação sinalizam aumento do pessimismo quanto a essas variáveis.

Por outro lado, as altas nos índices de expectativa de desemprego e de compras de bens de maior valor apontam leve otimismo quanto à melhora no mercado de trabalho e às compras de itens como móveis e eletrodomésticos neste fim de ano.

O INEC representa o sentimento dos brasileiros em relação à situação e às expectativas econômicas das famílias e do país. Quanto maior o índice, mais otimistas estão os consumidores. O INEC segue a mesma metodologia desde 2001 e é realizado pela CNI em parceria com o Ibope. Nesta pesquisa, foram entrevistadas 2.002 pessoas em 142 municípios entre 20 e 26 de novembro deste ano.

INEC - Índice Nacional de Expectativa do Consumidor. Confiança do consumidor segue baixa

O INEC mostra recuo 0,2% na comparação com outubro, para 101 pontos. A confiança do consumidor permanece em patamar baixo, 2,1% abaixo do registrado em novembro de 2016 e 6,6% inferior à média histórica.





Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC): https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/be/aa/beaa68ef-ae13-4f89-8481-5074385d910d/inec_indicenacionaldeexpectativadoconsumidor_novembro2017.pdf

PETROBRAS. 30.Nov.2017. ENERGIA. Declaração de Comercialidade da área noroeste de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos

Informamos que apresentamos hoje, em nome do consórcio de Libra, à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Declaração de Comercialidade da acumulação de petróleo, localizada na porção noroeste do bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos.

Também foi submetido à ANP o Relatório Final do Plano de Avaliação da Descoberta (PAD) do poço 2-ANP-2A-RJS, poço descobridor do reservatório de Libra em 2010.

Na declaração encaminhada ao órgão regulador, a denominação sugerida para o novo campo é Mero e o volume recuperável total estimado é de 3,3 bilhões de barris de óleo.

O campo de Mero está localizado a cerca de 180 km da costa do Rio de Janeiro, em águas ultra profundas e apresenta reservatórios de carbonato de alta qualidade com alta produtividade. Durante a fase exploratória e de avaliação, oito poços de extensão foram perfurados na área do PAD, identificando reservatórios com óleo de boa qualidade e alto valor comercial -  29º API.

O primeiro óleo do campo foi produzido através do FPSO Pioneiro de Libra, por meio de um Teste de Longa Duração, com o objetivo de avaliar o comportamento do reservatório de petróleo e ampliar o conhecimento das características da jazida, visando otimizar o desenvolvimento futuro do campo, conforme divulgado ao mercado em 27 de novembro de 2017.

O consórcio planeja dar continuidade ao desenvolvimento da produção por meio de quatro novos sistemas de produção a serem instalados no campo de Mero e dará continuidade à fase exploratória do restante da área de Libra, cujo prazo foi estendido por mais 27 meses.

O consórcio de Libra é liderado por nós – com participação de 40% - em parceria com a Shell (20%); Total (20%); CNPC (10%) e CNOOC Limited (10%), tendo a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) como gestora do Contrato de Partilha da Produção.

EUA-CHINA. REUTERS. 1 DE DEZEMBRO DE 2017. EUA se opõem formalmente ao status de economia de mercado para a China na OMC

WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos disseram formalmente à Organização Mundial do Comércio (OMC) que se opõem a conceder à China o status de economia de mercado, uma posição que, se respeitada, permitiria a Washington manter altos impostos antidumping sobre os bens chineses.

A declaração de oposição, divulgada na quinta-feira, foi apresentada como um relatório em apoio à União Europeia em uma disputa com a China.

A China está lutando com a UE para ser reconhecida como uma economia de mercado, uma designação que levaria a uma redução dramática dos impostos antidumping sobre os produtos chineses ao proibir o uso de comparações de preços com países terceiros.

Os EUA e a UE argumentam que o forte papel do Estado na economia chinesa, incluindo a concessão de subsídios desenfreados, significa que os preços internos são profundamente distorcidos e não são determinados pelo mercado.

Uma vitória da China na OMC enfraqueceria as defesas comerciais de muitos países contra uma inundação de produtos chineses baratos, pondo em risco a viabilidade de mais indústrias ocidentais.

Por David Lawder

MDIC. SECEX. REUTERS. 1 DE DEZEMBRO DE 2017. CHINA. Secex anuncia vigência de direito antidumping para laminados planos de aço da China e outros países

SÃO PAULO (Reuters) - A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou nesta sexta-feira o prazo de vigência do direito antidumping aplicado a diferentes tipos de laminados planos de aço importados da China e outros países.

Conforme circular publicada no Diário Oficial da União, as partes que desejarem uma revisão de prazo devem protocolar a petição no mínimo quatro meses antes do término de vigência.

No caso de laminados planos de aço ao silício, denominados magnéticos, de grãos não orientados trazidos da China, o direito antiduming se encerrará em 17 de julho de 2018.

Para laminados planos de aços inoxidáveis austeníticos tipo 304 (304, 304L e 304H) e de aços inoxidáveis ferríticos tipo 430 laminados a frio (com espessura igual ou superior a 0,35 mm, mas inferior a 4,75 mm) vindos de Alemanha, China, Coreia do Sul, Finlândia, Taipé e Vietnã, o prazo termina em 4 de outubro do ano que vem.

Já a vigência do direito antidumping em tubos com costura, de aços inoxidáveis austeníticos graus 304 e 316, de seção circular, trazidos da China e de Taipé acaba em 29 de julho de 2018.

Para tubos de aço carbono, sem costura, de condução (line pipe), utilizados para oleodutos e gasodutos, originários da China, o prazo se encerrará em 4 de novembro.

Por Gabriela Mello

MDIC. ANEC. 1 DE DEZEMBRO DE 2017. Exportação de milho do Brasil em novembro cai ante outubro, diz Anec

SÃO PAULO (Reuters) - A exportação de milho do Brasil em novembro totalizou 4,2 milhões de toneladas, ante 4,4 milhões em outubro, apontou nesta sexta-feira a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais(Anec).

No acumulado do ano até novembro, as exportações de milho do Brasil, que tem sido o segundo exportador global atrás dos EUA, atingiram 25,7 milhões de toneladas, alta de mais de 50 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, quando o país lidou com uma severa quebra de safra.

A Anec disse que cerca de 2,4 milhões de toneladas de milho estão programadas para embarque em dezembro.

“Nossa estimativa é a de que, até o final do ano, o Brasil encerre o período com um resultado de aproximadamente 30 milhões de toneladas de milho destinadas à exportação”, acrescentou.

Por Roberto Samora e José Roberto Gomes

CELAC. CHINA. PORTAL G1. EFE. 01/12/2017. China propõe criação de zona de livre-comércio com Celac. Afirmação foi feita em cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), em Punta del Este.

O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, disse nesta sexta-feira (1º) que a China fez uma proposta para a criação de uma zona de livre-comércio com a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).
"Já recebemos e estamos avaliando uma interessante proposta formulada pela China que inclui ideias tão audazes e transformadoras como a promoção de uma zona de livre-comércio entre a Celac e a China", disse Vázquez durante a seu discurso na sessão de abertura da XI cúpula de negócios China-América Latina e Caribe (China LAC), realizada em Punta del Este.
O presidente uruguaio indicou que esta cúpula servirá como "instância preparatória da segunda reunião ministerial do fórum Celac-China", que será realizada no Chile em 2018, na qual será avaliada essa proposta feita pelo gigante asiático e na qual se pretende elaborar "um plano de ação conjunta de cooperação".
Vázquez lembrou que em 3 de fevereiro de 2018 se completarão 30 anos do restabelecimento de relações diplomáticas entre a China e o Uruguai, e indicou que a melhor homenagem é seguir adiante na relação bilateral e "trabalhar para a relação latino-americana e caribenha com a China"
"Promover a relação bilateral com inclusão e compromisso com a região não é incompatível. Esta cúpula (China LAC) assim como a reunião ministerial Celac-China são, cada uma, instâncias convergentes para continuar caminhando juntos para benefício de todos", concluiu Vázquez.
A cúpula de negócios China LAC vai até o próximo sábado e acontece no Centro de Convenções de Punta del Este, um espaço de 5.600 metros quadrados e que abriga 150 estandes de empresas e países participantes,
O evento inclui sessões plenárias, paralelas, assim como visitas técnicas, todas atividades que estarão centradas em cinco temas: infraestrutura; segurança alimentar e agronegócios, logística e energias renováveis, e-commerce e cidades, e serviços globais.


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LGCJ.: