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November 13, 2017

US ECONOMICS


U.S. Department of State. November 12, 2017. Australia-India-Japan-U.S. Consultations on the Indo-Pacific. Statement. Heather Nauert, Department Spokesperson

Washington, DC - Department of State officials met with senior officials from Australia’s Department of Foreign Affairs and Trade, India’s Ministry of External Affairs, and Japan’s Ministry of Foreign Affairs on November 12, 2017 in Manila to discuss their shared vision for increased prosperity and security in a free and open Indo-Pacific region. The officials examined ways to achieve common goals and address common challenges in the region, such as: upholding the rules-based order in the Indo-Pacific, including freedom of navigation and overflight, respect for international law, and the peaceful resolution of disputes; increasing connectivity consistent with international law and standards, based on prudent financing; coordinating on counterterrorism and maritime security efforts in the Indo-Pacific; and further cooperating to curtail the DPRK’s nuclear and missile programs and unlawful acts. The quadrilateral partners committed to deepening cooperation, which rests on a foundation of shared democratic values and principles, and to continue discussions to further strengthen the rules-based order in the Indo-Pacific region.

DoC. REUTERS. 11 DE NOVEMBRO DE 2017. Acordo comercial Transpacífico avança sem os Estados Unidos
Por Kiyoshi Takenaka e Mai Nguyen

DANANG, Vietnã (Reuters) - Países do acordo comercial Parceria do Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) concordaram com os elementos centrais para ir adiante sem os Estados Unidos, disseram autoridades neste sábado, após uma resistência de última hora do Canadá ter levantado dúvidas sobre a sobrevivência do acordo.

Levar o acordo adiante é um impulso para o princípio de pactos de comércio multilaterais após o presidente norte-americano Donald Trump abandonar o TPP mais cedo no ano, a favor da política “America First”, que ele acredita que salvará empregos nos EUA.

As negociações - geralmente acaloradas - têm ocorrido nas margens do summit Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês) no resort vietnamita de Danang, onde Trump e outros líderes fazem sua principal reunião neste sábado.

“Nós superamos a parte mais difícil”, disse o ministro do Comércio do Vietnã, Tran Tuan Anh, em coletiva de imprensa.

O acordo, que ainda precisa ser finalizado, pode agora ser chamado de Acordo Compreensivo e Progressivo para a Parceria Transpacífico (CPTPP, na sigla em inglês), disse ele.

O ministro da Economia japonês, Toshimitsu Motegi, disse esperar que avançar com o acordo pode ser um passo em direção a trazer os Estados Unidos de volta.

Parcialmente para conter a dominância crescente da China na Ásia, o Japão tem feito lobby pelo pacto TPP, que visa eliminar tarifas sobre produtos industriais e agrícolas no bloco de 11 países, cujo comércio somou 356 bilhões de dólares em 2016.

Cerca de 20 disposições do acordo original foram suspensas. Elas incluem algumas relacionadas à proteção de direitos trabalhistas e do meio ambiente, ainda que a maioria fosse relacionada à propriedade intelectual - um dos principais pontos de aderência após a retirada dos EUA.

“O impacto geral na maioria das empresas é bem modesto”, disse Deborah Elms, do instituto de pesquisa Asian Trade Centre, acrescentando que a nova versão era “essencialmente idêntica ao documento original”.

Qualquer tipo de acordo parecia duvidoso na sexta-feira, quando uma reunião entre os líderes do TPP foi cancelada após o não comparecimento do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau. O ministro do Comércio canadense culpou mais tarde a ausência de Trudeau a um “mal entendido sobre o calendário”.

O Canadá, que tem a segunda maior economia dos países do TPP após o Japão, afirmou querer garantir um acordo que protegesse empregos.

A posição do Canadá ficou ainda mais complicada pelo fato de estar simultaneamente renegociando o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) com a administração Trump.

As negociações do Nafta com os Estados Unidos não estão afetando a posição do Canadá nas negociações do TPP, disse ele.

Em discurso em Danang, Trump enviou uma forte mensagem de que estava interessado apenas em acordos bilaterais na Ásia que não colocassem os Estados Unidos em desvantagem.



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INDICADORES/INDICATORS



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BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)


ANÁLISE


BACEN. PORTAL G1. 13/11/2017. Mercado financeiro sobe estimativa de inflação para 2017 e 2018. Previsão dos analistas para o IPCA deste ano subiu de 3,08% para 3,09% e, para 2018, avançou de 4,02% para 4,04%.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília

Os analistas das instituições financeiras elevaram sua estimativa de inflação para este ano e também para 2018, informou o Banco Central nesta segunda-feira (13).
Segundo o relatório conhecido como "Focus", feito com base em pesquisa realizada na semana passada com mais de 100 instituições financeiras, a inflação deste ano deve ficar em 3,09%. No relatório anterior, os economistas estimavam que ela ficaria em 3,08%.
Com isso, a inflação estimada pelo mercado para este ano continua acima do piso de 3% do sistema brasileiro de metas. Entretanto, a previsão segue abaixo da meta central para a inflação em 2017, de 4,5%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para este ano e para 2018, a meta central é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo. Desse modo, a inflação pode ficar entre 3% e 6% sem que a meta seja formalmente descumprida.
No caso da inflação para 2018, a previsão do mercado subiu de 4,02% para 4,04% na última semana. Com isso, a estimativa do mercado continua abaixo da meta central, mas dentro da banda do sistema de metas (entre 3% e 6%).
PIB e juros
Os economistas do bancos também mantiveram em 0,73% de alta a previsão para o PIB deste ano. Para 2018, a estimativa do mercado para expansão da economia permaneceu em 2,5%.
Os analistas do mercado também mantiveram a previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 7% ao ano para o final de 2017. Atualmente, a taxa está em 7,5% ao ano.
Ou seja, o mercado continua estimando uma redução dos juros em dezembro deste ano. Se o patamar previsto de 7% ao ano for atingido no fim de 2017, esse será o menor nível já registrado (até então a menor taxa era de 7,25% ao ano).
Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic também ficou estável em 7% ao ano. Com isso, continuaram prevendo que os juros ficarão estáveis no ano que vem.
Câmbio, balança e investimentos
Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 permaneceu R$ 3,20.
Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana ficou estável em R$ 3,30.
A projeção do boletim Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), em 2017, permaneceu estável em US$ 65 bilhões de resultado positivo.
Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit avançou de US$ 53 bilhões para US$ 53,2 bilhões.
A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2017, subiu de US$ 75 bilhões para US$ 80 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas ficou estável em US$ 80 bilhões.

BACEN. REUTERS. 13 DE NOVEMBRO DE 2017. Mercado vê inflação maior de preços administrado em 2017

SÃO PAULO (Reuters) - O mercado ampliou a projeção para os preços administrados neste ano, o que acabou repercutindo nas contas para a inflação oficial, mas manteve sua previsão sobre a taxa básica de juros, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Focus do Banco Central.

A estimativa de alta para os preços administrados foi a 7,50 por cento em 2017, contra 7 por cento calculados antes, na sexta semana seguida de elevações nas projeções. Para 2018, as contas caíram ligeiramente a 4,80 por cento, sobre 4,88 por cento.

Com isso, segundo o Focus, a estimativa de alta do IPCA foi a 3,09 por cento neste ano, sobre 3,08 por cento até então. Para 2018, também houve avanço nas contas, a 4,04 por cento, ante 4,02 por cento. Em ambos os casos, as previsões continuaram abaixo do centro da meta do governo, de 4,25 por cento, com margem de 1,25 ponto percentual para mais ou menos.

Em outubro, o IPCA registrou a maior alta mensal em pouco mais de um ano por conta dos preços das tarifas de energia elétrica, diante das bandeira tarifária vermelha. [nL1N1NG0GA]

Ainda assim, a IPCA continuou fraco no acumulado em 12 meses por conta dos preços dos alimentos, o que mantém o caminho aberto para o BC continuar reduzindo a Selic, hoje em 7,50 por cento ao ano.

Segundo o Focus, foram mantidas as previsões de que a taxa será reduzida a 7 por cento em dezembro, patamar que ficará em 2018. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, manteve seu cenário de que a Selic irá a 6,5 em 2018.

O Focus mostrou ainda que o mercado manteve as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2017 e 2018, em 0,73 e 2,50 por cento, respectivamente.

Por Patrícia Duarte


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ECONOMIA BRASILEIRA


FGV. IBRE. 13-Nov-2017. Sondagens e Índices de Confiança. Sondagem da América Latina. Indicador de Clima Econômico avança e se aproxima da zona de avaliação favorável

O Indicador Ifo/FGV de Clima Econômico da América Latina (ICE) – elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV - avançou 26,6 pontos entre julho e outubro de 2017, para 99,1 pontos. A alta levou o indicador a ficar 10 pontos acima da média dos últimos dez anos e próximo à zona de avaliação favorável. A melhora do ICE é explicada tanto pela situação corrente quanto pelas perspectivas de curto prazo: o Indicador da Situação Atual (ISA) subiu 18,8 pontos, para 56,2 pontos, e o Indicador das Expectativas (IE) avançou 37,4 pontos, para 153,9 pontos.

No nível agregado mundial, o ICE mantém-se na zona favorável, com um avanço menos expressivo que o da América Latina no trimestre.

Todos os principais países do mundo desenvolvido estão na zona de avaliação favorável do clima econômico, exceto o Reino Unido (Gráfico 2). Entre julho e outubro houve avanço em todos os países exceto Japão e Alemanha, com quedas inferiores a 3 pontos. Entre os BRICS, somente a Índia registrou recuo no ICE. O Brasil se destaca no grupo, com aumento de 32,7 pontos na margem, embora se mantenha na zona desfavorável, assim como a África do Sul. Observa-se que, no caso do Brasil, este resultado vem ocorrendo desde julho de 2013.

Segundo a Economista Lia Valls, “a América Latina acompanha os ventos favoráveis que predominam no cenário internacional e que sinalizam uma retomada sustentada do crescimento econômico”.

Resultados para os países selecionados da América Latina

O ICE melhorou em sete países dos onze selecionados para o acompanhamento mais detalhado do clima econômico da América Latina (Gráfico 3). O indicador recuou na Bolívia, México, Uruguai e ficou estável no Paraguai. O recuo máximo foi de 4 pontos (Bolívia e México). Paraguai e Uruguai continuam com clima econômico favorável.

Na Sondagem de outubro, quatro países registraram altas expressivas de ICE, com avanços tanto no indicador da situação corrente quanto no de expectativas: Peru (55 pontos), Chile (52 pontos), Argentina (44 pontos) e Brasil (33 pontos)

Todos os países se beneficiaram do aumento dos preços das commodities, em especial do petróleo e de minerais. Além disso, fatores domésticos contribuíram para a melhora do clima econômico como: a aprovação das diretrizes do governo Macri, na Argentina; a recuperação do setor de mineração no Chile, após a greve nos meses iniciais de 2017, e estímulos fiscais com investimentos na área de infraestrutura; e dados da indústria que apontam recuperação da economia brasileira. O conjunto de fatores positivos externos e domésticos levaram à melhora do ICE e dos indicadores da situação corrente e das expectativas.

Observa-se que o México registrou piora nas expectativas e no clima econômico, apesar da recuperação da economia dos Estados Unidos. No caso, dificuldades relacionadas às negociações para rever o Acordo de Livre Comércio com os Estados Unidos (NAFTA) tem criado um cenário negativo para as expectativas do clima econômico.

A Sondagem de outubro traz a enquete sobre os principais problemas que dificultam o crescimento econômico do país (ver quadro). Foram considerados os resultados para os dez países selecionados (excetuando-se a Venezuela). Os problemas que foram considerados importantes (pontuação acima de 50 pontos): falta de inovação (em 10 países); falta de competitividade internacional (9 países); corrupção (8 países); infraestrutura inadequada (7 países); falta de mão de obra qualificada (7 países); falta de confiança na política do governo (6 países); expansão da desigualdade e de renda (6 países); barreiras legais/administrativas (5); falta e capital (4); demanda insuficiente (4); instabilidade política (3); clima desfavorável ao investidor estrangeiro (2); barreira às exportações (2); dívida (1); e, banco central (1).

Os especialistas brasileiros consideraram que dez são os problemas “engessam” o crescimento do país, com destaque para corrupção e infraestrutura inadequada. “O clima econômico melhorou no Brasil, mas temos ainda um longo caminho a percorrer para assegurarmos um ciclo de crescimento sustentado”, conclui Lia Valls.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C55EC04CF1015FB4BF1B7448B3

SHELL. REUTERS. 13 DE NOVEMBRO DE 2017. Shell venderá parte de fatia na australiana Woodside Petroleum por US$1,7 bi

LONDRES/SYDNEY (Reuters) - A Shell está vendendo parte de sua fatia na maior companhia independente de óleo e gás da Austrália, a Woodside Petroleum, para investidores de equity por cerca de 1,7 bilhão de dólares.

A Shell, que vem lentamente reduzindo sua participação na Woodside, disse nesta segunda-feira que sua unidade Shell Energy Holdings Australia Limited (SEHAL) chegou a um acordo com dois bancos de investimento para vender 71,6 milhões de ações da Woodside por 31,10 dólares australianos (23,79 dólares) por papel.

O anúncio ocorreu após o fechamento dos mercados na Austrália, com as ações da Woodside fechando em queda de 1 por cento, a 32,24 dólares australianos.

Após a conclusão da venda, a SEHAL passará a ter uma participação de 4,8 por cento na Woodside.

Até o momento, a Shell vendeu ou concordou em vender mais de 26 bilhões de dólares em ativos, como parte de um programa de vendas de ativos de três anos no total de 30 bilhões de dólares, lançado após a aquisição do grupo BG em 2015.

“O produto da venda contribuirá para reduzir nossa dívida líquida”, disse a diretora financeira da Shell, Jessica Uhl, em um comunicado.

A Shell já vinha se distanciando da Woodside desde antes de suas vendas de ativos. A companhia vendeu uma fatia na companhia em novembro de 2010 e outra em junho de 2014.

Por Radhika Rukmangadhan, em Bangalore; Ron Bousso, em Londres; e James Regan, em Sydney

BROOKFIELD. REUTERS. 11 DE NOVEMBRO DE 2017. Brookfield apresenta proposta vinculante para compra da Renova Energia

SÃO PAULO (Reuters) - A canadense Brookfield apresentou uma proposta vinculante para aquisição da Renova Energia, empresa de geração controlada por Cemig e Light, informaram as companhias ao mercado neste sábado.

A oferta envolve 6 reais por unit da Renova e um aporte primário na companhia de 1,4 bilhão de reais, além da chance de um adicional futuro de 1 real por unit, caso a geradora renovável tenha qualquer ajuste de preço de venda do complexo eólico Alto Sertão II, comprado recentemente pela AES Tietê.

A unit da Renova fechou a sexta-feira valendo 7,63 reais.

A Renova disse que, se a proposta for aceita, será concedido à Brookfield um período de 60 dias de exclusividade, prorrogável por mais 30 dias, para finalização dos documentos da transação.

A Brookfield apresentou uma proposta não vinculante pela Renova em julho, e desde então as empresas vinham negociando.

A possível venda da Renova faz parte de um amplo programa de desinvestimentos da Cemig, que pode envolver 8 bilhões de reais em ativos e visa reduzir a enorme dívida da companhia mineira.

Por Luciano Costa

APEC. REUTERS. 12 DE NOVEMBRO DE 2017. Hong Kong assina acordos de livre comércio e investimento com países do Sudeste Asiático
Por James Pomfret e Enrico Dela Cruz

MANILA (Reuters) - Hong Kong assinou neste domingo um acordo de comércio livre e investimento com a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês), no que uma das autoridades do território chinês classificou como “voto alto e claro” contra o crescente protecionismo comercial regional.

Os pactos, que concluem quase três anos de negociações, devem entrar em vigor em 1º de janeiro de 2019, no mais breve dos cenários. Eles visam promover integração “mais profunda e ousada” de acesso ao mercado com o bloco, disse Edward Yau, secretário de comércio e desenvolvimento de Hong Kong.

“Diante dos sentimentos protecionistas em outras partes do mundo, esses dois acordos são de fato um voto alto e claro de todos nós aqui para um comércio mais livre e aberto”, disse Yau.

O comércio total entre Hong Kong e as 10 nações que compõem a associação foi de 107 bilhões de dólares no ano passado, mostram os números oficiais. O acordo foi assinado em meio a uma cúpula do grupo regional na capital filipina de Manila.

A parceria surge após líderes presentes em um evento da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC) no Vietnã concordarem em enfrentar “práticas comerciais injustas” e “subsídios distorcidos pelo mercado” em comunicado no sábado.

REUTERS. 11 DE NOVEMBRO DE 2017. Emirates podem encomendar de 36 a 38 jatos Airbus A380, diz fonte

DUBAI (Reuters) - A companhia aérea Emirates, de Dubai, pode fazer uma encomenda no Dubai Airshow para 36 a 38 jatos superjumbo Airbus A380, no valor de 16 bilhões de dólares, informou uma pessoa familiarizada com o assunto à Reuters neste sábado.

A Emirates e Airbus recusaram-se a comentar.

Reportagem de Tim Hepher

BOEING. REUTERS. 11 DE NOVEMBRO DE 2017. Boeing vê demanda estável no Golfo e interesse em jatos de médio porte

DUBAI (Reuters) - A Boeing procurou dissipar preocupações sobre uma desaceleração das companhias aéreas do Golfo, num encontro da indústria aeroespacial neste sábado no Dubai Airshow.

Falando na véspera do evento, executivos da fabricante de aeronaves norte-americana também reduziram o impacto das crescentes tensões políticas na região.

“O tráfego está voltando, os ganhos estão melhorando e esse vai ser um cenário muito positivo para o Dubai Airshow”, disse Marty Bentrott, vice presidente de vendas comerciais da Boeing na região, citando maiores lucros da Emirates, de Dubai.

A Boeing foi solicitada a reagendar algumas entregas de acordo com um padrão normal, mas não viu cancelamentos por causa de uma disputa entre países árabes e o Qatar mais cedo no ano.

Falando a jornalistas, executivos da Boeing citaram questões sobre uma massiva campanha anti-corrupção contra dezenas de membros da elite política e comercial da Arábia Saudita na semana passada, mas minimizaram as preocupações sobre seu impacto econômico.

“Não há absolutamente nenhuma mudança. Nós consideramos o Reino da Arábia Saudita como um parceiro muito forte e vamos adiante com nossos planos”, disse Ahmed Jazzar, presidente da Boeing Arábia Saudita.

Enquanto isso, a fabricante de aeronaves afirmou ter visto forte interesse regional em um proposto novo jato de passageiros de médio porte.

Fontes da indústria esperam um lançamento comercial do jato de aproximadamente 220 a 270 lugares no próximo ano. Ele entraria em serviço em 2024/25, enquanto a Boeing tenta enfrentar o A321neo, da Airbus.

(Reportagem de Tim Hepher)

TPP. APEC. REUTERS. 10 DE NOVEMBRO DE 2017. Países da TPP concordam em manter acordo comercial vivo, mas ainda resta trabalho
Por Kiyoshi Takenaka e Matthew Tostevin

DANANG, Vietnã (Reuters) - Membros da Parceria Transpacífico (TPP) concordaram em continuar trabalhando em uma proposta de acordo comercial apesar de resistência inicial canadense nas conversas, que levantaram novas dúvidas sobre sua sobrevivência, disseram autoridades.

De acordo com um esboço do comunicado final visto pela Reuters e programado para ser divulgado no sábado no Vietnã, os 11 países se comprometeram com os “elementos essenciais” de um acordo, embora tenham deixado claro que ainda resta mais trabalho.

Seguir adiante com a TPP seria um impulso para o princípio de acordos comerciais multilaterais após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abandoná-la neste ano em favor de sua política “América Primeiro”, que reiterou em uma cúpula Ásia-Pacífico no Vietnã.

Qualquer tipo de acordo da TPP aparentava estar incerto anteriormente nesta semana, após autoridades falarem que o negociador-chefe do Vietnã havia saído de uma rodada de conversas e que o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, então faltou um encontro de líderes sobre o pacto.

Negociadores voltaram à mesa nesta sexta-feira e concordaram em alguns fundamentos do que chamaram de Compreensivo e Progressivo Acordo para a Parceria Transpacífico (CPTPP).

Parcialmente para conter o crescente domínio da China na Ásia, o Japão havia feito duro lobby pelo acordo da TPP, que busca eliminar tarifas sobre produtos industriais e agrícolas no bloco de 11 nações, cujo comércio totalizou 356 bilhões de dólares no ano passado.

O comunicado final informou que um “conjunto limitado de provisões” do acordo original será suspenso, acrescentando que mais trabalho técnico é necessário em quatro áreas que ainda precisam de consenso “para preparar texto finalizado para assinatura”.

O comunicado não informou quando isto pode acontecer.

MERCOSUL-UE. REUTERS. 10 DE NOVEMBRO DE 2017. Aloysio Nunes diz que é possível haver acordo Mercosul-UE até final do ano
Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - Está mais uma vez nas mãos da União Europeia levar adiante a negociação com o Mercosul para um acordo de livre comércio, depois que o bloco sul-americano apresentou um pacote detalhado com números, quantidades e regras comerciais consideradas o mínimo para começar uma negociação, mas ainda sem resposta dos europeus.

Em uma declaração à imprensa depois de um encontro entre os chanceleres do bloco, o presidente Michel Temer e vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, afirmou que, se “houver uma reação positiva” dos europeus, o acordo pode ser fechado até o final deste ano, como a própria UE pretendia inicialmente.

“Apresentamos a UE um pacote com números, quantidades e regras de qual é a nossa disposição para nos aproximarmos da disposição deles. Se tiver uma reação positiva deles poderemos acelerar as negociações até o final do ano”, disse Aloysio.

De acordo com uma fonte que acompanha as negociações, depois de duas tentativas, o Mercosul decidiu dar um passo adiante e colocar na mesa uma proposta completa.

“Está lá o que oferecemos e o que queremos em troca. Houve uma reação positiva, mas nenhuma resposta”, disse a fonte. “Nós dissemos que quando eles estiverem dispostos a conversar, estamos prontos. Desde que tenhamos etanol e carne na mesa”, completou.

A última rodada de negociações, em outubro, não avançou e praticamente havia enterrado a possibilidade de um acordo ser fechado até o final do ano por causa das ofertas extremamente baixas nos setores de carne e etanol.

Apesar dos parâmetros iniciais prevendo que as ofertas agora teriam que ser superiores aos números apresentados em 2004, na primeira fase das negociações, a oferta de importação de até 70 mil toneladas de carne e 600 mil toneladas de etanol ficou bem abaixo dos números iniciais, que eram de 100 mil toneladas de carne e 1 milhão de toneladas de etanol.

“A importância disso aqui é o empuxo político, para ver se as coisas avançam”, disse a fonte.

Na declaração aos Aloysio disse que os participantes da rodada de negociações foram unânimes em afirmar que um entendimento entre os dois blocos tem uma grande relevância econômica no plano comercial e de investimentos, que vai além da oferta de bens.

O representante da UE, Jyrki Katainen, vice-presidente da Comissão Europeia para Emprego, Crescimento, Investimento eCompetitividade, ressaltou que o acordo é de máxima importância para o bloco europeu, não apenas pelos benefícios comerciais mas por sua dimensão política.

“As negociações são importantes porque afirmam nossa postura contra o protecionismo. Um acordo irá enviar um sinal forte que nos opomos à regra do mais forte”, disse Katainen.

Depois de ver o acordo comercial com os Estados Unidos ser enterrado pelo governo de Donald Trump, a UE se voltou para o Mercosul e outras negociações menores para tentar dar um sinal aos EUA de que não aceitarão um mundo mais protecionista.

No entanto, dentro do próprio bloco europeu, há divergências duras para as negociações, com a França liderando um grupo que quer adiar o acordo.

CNI. 13 de Novembro de 2017. Brasil e Alemanha devem liderar conclusão do acordo Mercosul-UE, diz presidente da CNI. Robson Braga de Andrade pediu união dos setores privados dos dois países para o fechamento de um bom tratado bilateral. Mais de dois mil empresários se reúnem no 35º Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA), em Porto Alegre 

Mercosul e União Europeia devem alcançar um bom acordo de livre comércio até dezembro deste ano. Essa é a expectativa do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, que destacou o apoio dos setores privados de Brasil e Alemanha, as duas maiores economias dos blocos, na conclusão do tratado. O presidente da CNI participou da abertura do 35º Encontro Econômico Brasil Alemanha (EEBA), em Porto Alegre (RS).

O EEBA é o maior evento da agenda bilateral brasileira e ocorre pela iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias Alemã (BDI), em parceria com a Associação das Câmaras de Comércio Alemãs no Brasil (AHK) e a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). Nesta edição, o encontro trata sobre “Parceria Brasil e Alemanha: novas oportunidades de cooperação" e reúne mais de dois mil empresários e membros dos dois governos no Centro de Eventos da FIERGS.

“A presença de inúmeros empresários brasileiros e alemãs demonstra o valor atribuído a este foro, por ambos os lados, como construtor da agenda bilateral empresarial, e catalisador de fluxo de comércio e de investimento entre os nossos países”, disse o presidente da CNI.

Robson Braga de Andrade também destacou a importância do apoio da Alemanha ao processo de adesão do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O pedido foi formalizado pelo governo brasileiro em abril. Para o presidente da CNI, a adesão do Brasil à OCDE é fundamental para que o país possa, de forma célere, concretizar as mudanças necessárias em questões regulatórias, políticas macroeconômicas, trabalhistas e ambientais.

ACORDO DE TRIBUTAÇÃO – A CNI avalia que a celebração de uma Convenção para Evitar a Dupla Tributação da Renda entre Brasil e Alemanha é medida prioritária, devido ao potencial de aumentar a segurança jurídica e a competitividade das empresas nos negócios bilaterais. De acordo com Robson Braga de Andrade, o momento atual, com a formalização do pedido de adesão à OCDE, apresenta oportunidades para negociar um novo acordo para evitar dupla tributação, ao permitir a rediscussão de cláusulas do modelo brasileiro, que deve aproximá-lo do alemão.

“Também é importante renegociarmos o acordo de previdência social, para ampliarmos o prazo para a continuidade da aplicação da legislação do país de origem ao trabalhador expatriado de dois para cinco anos”, afirmou o presidente.

EEBA 2017 – Participaram da abertura do EEBA o presidente do Conselho da Indústria Alemã para América Latina (LADW) e membro do Conselho Administrativo da Volkswagen AG,  Andreas Renschler; o presidente das Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Petry; o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira; o secretário-geral das Relações Exteriores das Ministério das Relações Exteriores, embaixador Marcos Galvão; o vice-ministro de Assuntos Econômicos e Energia Matthias Machnig e o governador Rio Grande do Sul.

O EEBA 2017 ocorre durante dois dias, nesta segunda-feira (13) e na terça (14), para discutir oportunidades de parceria e cooperação sobre: internet das coisas e startups na área de manufaturados; eficiência energética industrial; infraestrutura e cidades inteligentes; segurança no trabalho; ambiente de negócios e facilitação de comércio e seus impactos para pequenas e médias empresas; e saúde e educação. Ocupa um espaço de mais de 14 mil metros quadrados e terá mais de 80 expositores entre brasileiros e alemães.

NEGÓCIOS – Durante o EEBA, 97 empresas alemãs e 532 empresas brasileiras participam de rodadas de negócios. A proposta é que ocorram mais de 400 reuniões empresariais, com expectativa de US$ 10 milhões. As empresas participantes são principalmente dos setores de alimentos, couro e calçados, energias renováveis, química e petroquímica, saúde e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). O evento é realizado em parceria com a Rede Enterprise Europe Network (EEN), coordenada pela Comissão Europeia, e tem apoio da Apex-Brasil.

Para Agência CNI de Notícias
Por Adriana Nicacio, de Porto Alegre

SERASA. PORTAL G1. 13/11/2017. Número de inadimplentes chega a 61 milhões em outubro, diz Serasa. Número é 4,45% maior do que no mesmo mês de 2016, quando eram 58,4 milhões, segundo estudo da Serasa Experian.


Número de inadimplentes no país
Mês a mês, em milhões
58,358,359,659,659,759,759,759,760,160,160,960,960,660,660,460,460,460,460,560,56161Out/16Jan/17Fev/17Mar/17Abr/17Mai/17jun/17Jul/17Ago/17Set/17Out/17010203040506070

Fev/17
59,7
Fonte: Serasa Experian

O número de consumidores inadimplentes no país chegou a 61 milhões em outubro, 4,45% a mais do que no mesmo mês de 2016, quando eram 58,4 milhões, segundo estudo da Serasa Experian. O montante alcançado pelas dívidas foi de R$ 269,1 bilhões, com média de quatro dívidas por CPF, totalizando R$ 4.411,00 por pessoa.
De acordo com os economistas da Serasa, o aumento da inadimplência no mês de outubro é reflexo da data do Dia das Crianças, pois, normalmente em meses de datas comemorativas, a inadimplência sobe.


Inadimplência por faixa etária
Proporção por idade, em %
18-25: 14,526-30: 12,831-35: 13,336-40: 12,741-50: 19,651-60: 13,561 ou mais: 13,6

61 ou mais
13,6
Fonte: Serasa Experian

A maior concentração dos negativados tem entre 41 e 50 anos (19,6% do total). Em segundo no ranking de participação entre os inadimplentes estão os jovens de 18 a 25 anos, que respondem por 14,5% do total. Os homens representavam 50,8% dos inadimplentes em outubro.
A maioria das dívidas foi contraída junto aos setores bancários e de cartão de crédito (29,6% do total). Na comparação com outubro de 2016, houve queda de 2,3 pontos percentuais nas dívidas nesse segmento.
O setor de utilities (energia elétrica, água e gás) respondeu por 18,4% do total de débitos em atraso, aumento de 3,0% pontos percentuais na comparação com outubro/2016. Já telefonia alcançou 11,7% do montante: queda de 0,6 ponto percentual em relação a outubro de 2016.
Já a inadimplência do varejo era de 13,5% em outubro, aumento de 0,8 ponto percentual na comparação com o mesmo mês de 2016.
O setor de serviços respondeu por 10,5% da inadimplência, queda de 2,1 pontos percentuais em relação a outubro de 2016. Por fim, financeiras e leasing, 8,6%, queda de 0,4 ponto percentual em relação ao outubro de 2016.
Por região
O estudo também mostra que a região com maior percentual de inadimplentes do país era a Sudeste, com 44,8% do total, seguida pela região Nordeste, com 25,5%. O Sul ficou em terceiro, com 12,7% dos negativados, Norte ficou com 8,8%, e Centro-Oeste, com 8,2%.


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