Translate

November 24, 2017


ECONOMIA BRASILEIRA


FGV. IBRE. 24-Nov-2017. Sondagens e Índices de Confiança. Sondagem da Indústria. Prévia do Índice de Confiança da Indústria sinaliza alta

A prévia da Sondagem da Indústria de novembro de 2017 sinaliza alta de 2,7 pontos do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação ao número final de outubro. Após a quinta alta consecutiva, o índice avançaria para 98,1 pontos, o maior desde fevereiro de 2014 (98,3 pontos).

A alta do ICI resultaria da melhora tanto das perspectivas com o futuro próximo quanto das avaliações sobre o momento presente. O Índice de Expectativas (IE) subiria 3,8 pontos, para 99,0 pontos, e o Índice da Situação Atual (ISA) subiria 1,7 ponto, para 97,2 pontos.

Após subir 0,4 ponto percentual (p.p.) no mês anterior, o resultado preliminar de novembro indica queda de 0,5 p.p. no Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI), para 73,8%.

Para a prévia de novembro de 2017 foram consultadas 785 empresas entre os dias 01 e 21 deste mês.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C55EC04CF1015FED5E09187E6A

FGV. IBRE. 24-Nov-2017. Índices Gerais de Preços. IPC-S Capitais. Inflação pelo IPC-S avança em quatro das sete capitais pesquisadas

 O IPC-S de 22 de novembro de 2017 registrou variação de 0,32%, 0,02 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Quatro das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.

A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.

2211

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C55EC04CF1015FED6E5BC54EB3

USP. FIPE. REUTERS. 24 DE NOVEMBRO DE 2017. IPC-Fipe tem alta de 0,32% na 3ª quadrissemana de novembro

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo registrou alta de 0,32 por cento na terceira quadrissemana de novembro depois de avançar 0,34 por cento na segunda leitura do mês, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta sexta-feira.

O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

Por Camila Moreira

IBGE. 24/11/2017. POPULAÇÃO. PNAD 2016: população idosa cresce 16,0% frente a 2012 e chega a 29,6 milhões

Em 2016, a população residente foi estimada em 205,5 milhões de pessoas e 42% dela estavam no Sudeste. Os homens eram 48,5% da população e as mulheres, 51,5%. Entre 2012 e 2016, a população idosa (com 60 anos ou mais de idade) cresceu 16,0%, chegando a 29,6 milhões de pessoas. Já a parcela de crianças com até 9 anos de idade na população caiu de 14,1% para 12,9% no período.

De 2012 para 2016, a população que se declarava branca teve redução de 1,8%, totalizando 90,9 milhões, enquanto o número de pretos cresceu 14,9% e de pardos aumentou 6,6%, chegando a 16,8 milhões e 95,9 milhões, respectivamente. Em 2016, na região Sul, 76,8% da população se declarou branca, 18,7% parda e 3,8% preta. Por outro lado, na região Norte, 72,3% da população se declarou parda, 19,5% branca e 7,0% preta.

Em 2016, havia 69,2 milhões de domicílios no Brasil, dos quais 86,0% eram casas (59,6 milhões). Um total de 97,2% (67,3 milhões) dos domicílios possuíam água canalizada. Entre esses, 87,3% tinham disponibilidade diária de água da rede geral. No Nordeste, havia disponibilidade diária de água para 66,6% dos domicílios com água canalizada, enquanto no Sul esse percentual chegava a 98,1%. Já os domicílios conectados à rede de esgoto (ou que tinham fossa ligada à rede) eram 65,9% (ou 45,6 milhões de domicílios) do total. Em 2016, 82,6% (ou 57,2 milhões) dos domicílios tinham o lixo coletado diretamente por serviço de limpeza.

A televisão estava presente em 97,4% dos domicílios e a geladeira, em 98,1%.

A máquina de lavar roupa, presente em 63,0% dos domicílios do país, foi o bem durável com as maiores diferenças percentuais entre as regiões, variando de 33,5% dos domicílios no Nordeste a 83,3% deles no Sul.

Em 92,3% dos domicílios, pelo menos um morador possuía telefone móvel celular, enquanto que o telefone fixo convencional foi encontrado em apenas 34,5%. Um total de 63,6% dos domicílios acessava a internet. Em 60,3% dos domicílios o acesso era via telefone celular. A região Norte tinha o menor percentual de domicílios com acesso à internet através de microcomputador (20,9%) e o Nordeste mostrou o menor percentual de domicílios com acesso à internet via telefone celular (48,0%).

Esses são alguns dos destaques do módulo temático da PNAD Contínua sobre Habitação (com dados de 2016) e Moradores (com dados de 2012-2016).

No Brasil, em 2016, a população residente foi estimada em 205,5 milhões de pessoas. Em 2012, eram 198,6 milhões, ou seja, houve uma alta de 3,4%. Os homens representavam 48,5% da população e as mulheres, 51,5%. A região Sudeste concentrava 42,0% da população do país e, em relação a 2012, teve aumento de 3,1% na sua população.

O percentual de pessoas com 60 anos ou mais na população do país passou de 12,8% para 14,4%, entre 2012 e 2016. Houve crescimento de 16,0% na população nessa faixa etária, passando de 25,5 milhões para 29,6 milhões. Por outro lado, a parcela de crianças de 0 a 9 anos de idade na população residente caiu de 14,1% para 12,9% no período, uma redução de 4,7%.

As regiões Norte e Nordeste apresentavam, em 2016, as maiores concentrações populacionais nos grupos de idade mais jovens. Na primeira, 36,7% das pessoas tinham menos de 20 anos de idade e, na segunda, 31,5% das pessoas estavam nesse grupo. Ainda observando a região Norte, 18,2% da população tinha 50 anos ou mais de idade, ao passo que 29,1% da população do Sul e 28,9% da região Sudeste estavam nesse grupo de idade.

De 2012 para 2016, percentual da população que se declarava branca diminuiu de 46,6% para 44,2%

A população declarada como branca, em 2016, era de 90,9 milhões de pessoas e registrou redução de 1,8% quando comparada com 2012. Em contrapartida, as populações preta (16,8 milhões) e parda (95,9 milhões) cresceram neste período, 14,9% e 6,6%, respectivamente.

Em 2016, a população branca representava 44,2% da população residente, ao passo que 8,2% se declarou preta e 46,7%, parda. Em 2012, os que se declaravam brancos eram 46,6% contra 45,3% de pardos e 7,4% de pretos.

Em 2016, 76,8% da população da região Sul se declarou branca, 18,7% parda e apenas 3,8% preta. Por outro lado, na região Norte, 72,3% da população se declarou parda, 19,5% branca e 7,0% preta. Na região com a maior proporção da população residente, a Sudeste, 52,2% da população se declarou branca, 37,6% parda e 9,0% preta.

Gráfico 5 – Distribuição da população residente, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões – 2016



Nordeste tem menor percentual de domicílios (66,6%) com abastecimento diário de água pela rede geral e o Sul, o maior (98,1%)

Em 2106, havia 69,2 milhões de domicílios no Brasil, dos quais 86,0% eram casas (59,6 milhões) e 13,7% apartamentos (9,5 milhões). Desse total, 68,2% eram próprios e pagos (47,2 milhões); 5,9% eram próprios, mas que ainda estavam sendo pagos (4,1 milhões); 17,5% eram alugados (12,1 milhões); 8,2% eram cedidos (5,7 milhões); e 0,2% tinham outra condição (143 mil domicílios), como invasões, por exemplo.

Um total de 97,2% (67,3 milhões) de domicílios possuíam água canalizada, sendo que em 85,8% deles a principal fonte de abastecimento era a rede geral de distribuição. Deste contingente, em 87,3% dos casos a disponibilidade da rede geral era diária. Em termos regionais, o Nordeste foi a região que apresentou o menor percentual de domicílios com disponibilidade diária (66,6%), enquanto a Região Sul registrou o maior percentual (98,1%).

Gráfico 06 – Percentual de domicílios por Grandes Regiões segundo a disponibilidade da rede geral de abastecimento de água – 2016



65,9% dos domicílios tinham esgoto através da rede geral ou de fossa ligada à rede

No Brasil, 98,4% dos domicílios (68,1 milhões) possuíam banheiro de uso exclusivo. Em 65,9% desses domicílios (45,6 milhões), o escoamento do esgoto era feito através da rede geral ou fossa ligada à rede, em 29,7% (20,6 milhões) por meio de fossa não ligada à rede e em 2,8% (2,0 milhões) de domicílios havia outra forma de esgotamento.

A região Sudeste apresentou o maior percentual de domicílios com escoamento do esgoto feito através da rede geral ou fossa ligada à rede (89,0%). Já o Nordeste (44,3%) e o Norte (18,9%) registraram os menores percentuais.

Gráfico 08 – Percentual de domicílios por Grandes Regiões segundo a forma de esgotamento sanitário – 2016



Em 2016, 82,6% (57,2 milhões) dos domicílios tinham o lixo coletado diretamente por serviço de limpeza; em 7,7% (5,4 milhões) dos domicílios o lixo era coletado em caçamba de serviço de limpeza e em 8,2% (5,7 milhões) era queimado na propriedade.

A energia elétrica estava em 99,8% dos domicílios, fosse através da rede geral ou de fonte alternativa. A televisão estava presente em 97,4% dos domicílios e a geladeira em 98,1%.

Quase metade dos domicílios tinham carro

No Brasil, 47,4% domicílios possuíam carro, 21,8% tinham motocicleta e 10,4% possuíam ambos.

A posse de máquina de lavar roupa apresentou a maior diferença regional, com uma média nacional de 63,0%. O menor percentual estava na região Nordeste (33,5%), com as regiões Norte (41,4%), Centro-Oeste (67,1%), Sudeste (76,8%) e Sul (83,3%) a seguir.

63,6% dos domicílios tinham acesso à internet, a maior parte deles via celular

A pesquisa verificou também que em 92,3% dos domicílios, pelo menos um morador possuía telefone móvel celular, enquanto o telefone fixo convencional estava em apenas 34,5%.

Em 63,6% dos domicílios havia acesso à Internet. Quanto aos equipamentos utilizados para acessar a internet, os resultados foram: 60,3% por telefone celular; 40,1% por microcomputador; 12,1% por tablet; 7,7% pela TV; e 0,8% por outro equipamento.

O Sudeste tinha o maior percentual de domicílios com acesso à Internet, 71,7%. A região Norte registrou o menor percentual de domicílios com acesso através de microcomputador (20,9%) e a Nordeste, o menor percentual através de telefone celular (48,0%).

Gráfico 10 – Percentual de domicílios com acesso à Internet por Grandes Regiões segundo o equipamento de acesso – 2016



População chega a 205,5 milhões, com menos brancos e mais pardos e pretos

A população branca diminuiu 1,8%, entre 2012 e 2016, totalizando 90,9 milhões, enquanto pardos cresceram 6,6% e pretos 14,9%, chegando a 95,9 milhões e 16,8 milhões, respectivamente. A população brasileira chegou a 205,5 milhões, aumento de 3,4% em relação a 2012. Foi o que revelaram os dados do módulo temático Moradores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua-2016, divulgados hoje pelo IBGE.

A pesquisa mostra que, entre 2012 e 2016, a população branca caiu de 46,6% para 44,2% da população residente, ao passo que a parda aumentou de 45,3% para 46,7% e a preta de 7,4% para 8,2%.



Há marcantes diferenças regionais na composição da população por cor ou raça, o que pode ser explicado pelo processo de ocupação desses lugares. No Sul, 76,8% da população se declarou branca, em 2016, 18,7% parda e apenas 3,8% preta. Por outro lado, na região Norte, 72,3% da população se declarou parda, 19,5% branca e 7,0% preta.

A gerente da pesquisa, Maria Lucia Vieira, ressaltou que a redução dos brancos e aumento de pretos e pardos na população é uma tendência verificada ao longo do tempo. “Até o Censo Demográfico 2010, os brancos representavam mais da metade da população total e naquele ano, pretos e pardos ultrapassaram”, afirmou.

Segundo a pesquisadora isso decorre de dois fatores principais: “Há a tendência da miscigenação, ou seja, que a população se misture e o grupo pardo cresça. E no caso do aumento da autodeclaração de pretos tem um fator a mais: o reconhecimento da população negra em relação à própria cor, que faz mais pessoas se identificarem como pretas”.

Nas perguntas sobre cor e raça das pesquisas do IBGE, o critério é a autodeclaração, ou seja, o entrevistado define em qual categoria irá se enquadrar. O manual da PNAD recomenda que o pesquisador peça para o entrevistado se encaixar em uma das cinco opções: branco, pardo, preto, amarelo ou indígena. “Às vezes existe confusão do morador em se enquadrar nas categorias, mas após as orientações é ele quem define sua cor e raça”, concluiu a pesquisadora.

Texto: Adriana Saraiva
Foto: Tânia Rêgo - Agência Brasil
Arte: Helga Szpiz

DOCUMENTO: https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/habitacao/17270-pnad-continua.html?edicao=18264

BACEN. 24.11.2017. Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro em Outubro/2017

I - Operações de crédito do sistema financeiro

O saldo total das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$3.052 bilhões em outubro, variações de +0,1% no mês e de -1,4% em doze meses (no mês anterior, estabilidade e redução de 2%, respectivamente). Destacaram-se as operações com pessoas físicas, saldo de R$1.627 bilhões (+0,7% no mês e +5,6% em doze meses). As operações com pessoas jurídicas, saldo de R$1.425 bilhões, registraram reduções de 0,5% e de 8,3%, nos mesmos períodos. A relação crédito/PIB alcançou 46,9%, ante 47% em setembro e 49,9% em outubro de 2016.

A carteira com recursos livres totalizou R$1.537 bilhões (+0,5% no mês e -0,4% em doze meses. Em outubro, o crédito às famílias aumentou 1,1%, para R$837 bilhões, com destaque para cartão de crédito à vista (+2,8%) e consignado (+0,6%). Em sentido inverso, a carteira das pessoas jurídicas registrou declínio de 0,3%, totalizando R$700 bilhões, com reduções de 6,1% em desconto de duplicatas e recebíveis e 0,6% no capital de giro.

Os financiamentos com recursos direcionados atingiram saldo de R$1.515 bilhões (declínios de 0,2% no mês e 2,3% em doze meses). No segmento de pessoas jurídicas, saldo de R$726 bilhões (-0,7% no mês), registraram-se reduções em todas as modalidades, com destaque para a continuidade da retração nos financiamentos para investimentos do BNDES. Por outro lado, a carteira das pessoas físicas aumentou 0,3%, para R$790 bilhões, refletindo as expansões de 0,2% e 0,7% nas carteiras imobiliária e rural, respectivamente.

Na segmentação segundo os setores de atividade econômica, ocorreu redução geral da carteira de crédito: agropecuária (-1,3%), indústria (-1%) e serviços (-0,1%) - destacando-se apenas o crescimento em serviços relacionados à administração pública (+1,3%). Quanto ao crédito regional, que inclui operações com pessoas físicas e jurídicas, destacaram-se crescimentos nas regiões Sul e Centro-Oeste (+0,9%, R$554 bilhões; +0,6%, R$335 bilhões). Em sentido inverso, redução nas carteiras do Sudeste e Nordeste (-0,1%, R$1.605 bilhões; -0,3%, R$396 bilhões).

Taxas de juros e inadimplência

Em outubro, o custo médio das operações de crédito ativas, aferido pelo Indicador de Custo do Crédito (ICC), manteve-se estável em 21,8% a.a. (-1,4 p.p em doze meses). Tanto no segmento de crédito livre quanto no direcionado, o indicador também apresentou estabilidade, situando-se em 35,9% a.a. e 8,9% a.a. respectivamente.

A taxa média de juros das operações de crédito do sistema financeiro, consideradas as contratações com recursos livres e direcionados, alcançou 27,4% a.a. em outubro (variações de +0,4 p.p. no mês e -6,0 p.p. em doze meses). No crédito livre, o custo médio atingiu 43,6% a.a. (+0,3 p.p. e -10,6 p.p., respectivamente), enquanto no direcionado, situou-se em 9,8% a.a., após variações de +0,5 p.p. e -1,1 p.p., nos mesmos períodos.

Nas operações com pessoas físicas, a taxa média alcançou 34,2% a.a., após elevação de 0,3 p.p. no mês (-8,9 p.p. em doze meses). Nas contratações com recursos livres, o indicador alcançou 59,5% a.a. (+0,3 p.p. no mês), refletindo aumentos em cartão rotativo não regular: +14,4 p.p.; cheque especial: +2,4 p.p. e crédito pessoal não consignado: +4,7 p.p. No crédito direcionado, o custo médio às famílias situou-se em 8,5% a.a. (+0,1 p.p.).

Nos empréstimos às empresas, a taxa média de juros situou-se em 18% a.a. (+0,5 p.p. no mês e -3,6 p.p. em doze meses). Na carteira livre, a taxa alcançou 23,3% a.a, +0,1 p.p. no mês (antecipações faturas de cartão: +4,1 p.p., cartão rotativo: +13,9 p.p.). No crédito direcionado, o custo médio alcançou 11,7% a.a. (+1 p.p.), com elevação de 1,3 p.p. em financiamentos para investimentos do BNDES.

O spread bancário referente às contratações com recursos livres e direcionados aumentou 0,5 p.p. no mês, para 20,7 p.p. em outubro (ante 24,0 p.p. em outubro de 2016). Os indicadores relativos aos segmentos de pessoas jurídicas e físicas aumentaram 0,5 p.p. e 0,4 p.p. no mês, respectivamente, para 11 p.p. e 27,6 p.p. (recuos de 1,2 p.p. e 6,1 p.p. em doze meses). No crédito livre, o spread aumentou 0,3 p.p., para 35,4 p.p., enquanto no direcionado, elevação de 0,6 p.p., para 4,6 p.p..

A taxa de inadimplência da carteira de crédito do sistema financeiro, referente a atrasos superiores a noventa dias, alcançou 3,6%, revelando estabilidade em outubro e redução de 0,3 p.p. no período de doze meses. No segmento de famílias, o nível de atrasos manteve-se em 3,9%, pelo quarto mês consecutivo, enquanto no de empresas, aumento de 0,1 p.p., para 3,4% em outubro.

II - Evolução dos agregados monetários

A média dos saldos diários da base monetária totalizou R$254,3 bilhões em outubro (recuo de 0,1% no mês e avanço de 4,2% em doze meses). O resultado mensal refletiu a retração de 0,4% na posição das reservas bancárias e estabilidade no saldo do papel-moeda emitido.

Considerando-se os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária, destacaram-se as operações do Tesouro Nacional, com impacto contracionista de R$14,2 bilhões. Por outro lado, as operações com títulos públicos federais foram expansionistas em R$2 bilhões (vendas líquidas de R$22,8 bilhões no mercado secundário e resgates líquidos de R$24,8 bilhões no mercado primário); e os ajustes nas operações com derivativos, em R$1,8 bilhão.

O saldo médio diário dos meios de pagamento restritos (M1) atingiu R$318,9 bilhões em outubro, mantendo-se estável no mês, ao repercutir as variações de 0,9% nos depósitos à vista e de -0,6% no papel-moeda em poder do público. Em doze meses, o M1 cresceu 2,4%.

O saldo dos meios de pagamento no conceito M2, que corresponde ao M1 acrescido de depósitos de poupança e títulos privados emitidos por instituições financeiras, declinou 0,1% em outubro, totalizando R$2,4 trilhões. Essa variação foi determinada pelas reduções de 0,4% no saldo de final de período dos meios de pagamento restritos (M1), de 0,3% nos títulos privados (saldo de R$1,4 trilhão), e pela expansão de 0,3% nos depósitos de poupança (R$697,9 bilhões). No mês, ocorreram resgates líquidos de R$2 bilhões na poupança e de R$1,1 bilhão em depósitos a prazo.

O conceito M3, que compreende o M2, as quotas de fundos de renda fixa e os títulos públicos que lastreiam as operações compromissadas entre o público e o setor financeiro, expandiu-se 0,8% no mês, totalizando R$5,7 trilhões, reflexo das elevações de 1,2% no saldo das quotas de fundos de renda fixa e de 11,7% nas operações compromissadas, que somaram, respectivamente, R$3,2 trilhões e R$97,1 bilhões. O M4, conceito que acrescenta ao M3 os títulos públicos de detentores não financeiros, registrou crescimento de 0,7% no mês e de 9,2% em 12 meses, atingindo R$6,5 trilhões.

BACEN. 24/11/2017. Apresentação do Presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, no Seminário Perspectivas 2018, promovido pelo Instituto Millenium, em São Paulo.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/conteudo/home-ptbr/TextosApresentacoes/Apresentacao_Presidente_Ilan_Semin%C3%A1rio_Millenium_24112017.pdf

BACEN. REUTERS. 24 DE NOVEMBRO DE 2017. Ilan reforça que reformas e ajustes são essenciais para crescimento e inflação baixa

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Ilan Godlfajn, reforçou nesta sexta-feira que as reformas e ajustes são essenciais para o crescimento sustentável e a inflação baixa no Brasil.

“O momento é de perseverar nas reformas e ajustes no Brasil”, disse Ilan, segundo apresentação publicada no site do BC feita no Seminário Perspectivas 2018, promovido pelo Instituto Millenium.

BACEN. REUTERS. 24 DE NOVEMBRO DE 2017. Ilan reforça que reformas e ajustes são essenciais para crescimento e inflação baixa

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Ilan Godlfajn, reforçou nesta sexta-feira que as reformas e ajustes são essenciais para o crescimento sustentável e a inflação baixa no Brasil.

“O momento é de perseverar nas reformas e ajustes no Brasil”, disse Ilan, segundo apresentação publicada no site do BC feita no Seminário Perspectivas 2018, promovido pelo Instituto Millenium, em São Paulo.

Ilan destacou a importância desse movimento ao comentar que o cenário favorável aos países emergentes não durará para sempre. Ele já vinha defendendo a necessidade de reformas, em especial a da Previdência, para o equilíbrio da economia.

O presidente do BC destacou ainda na apresentação que a recessão no Brasil acabou e que a recuperação está a caminho. Disse ainda que as expectativas de inflação estão ancoradas e, como consequência, as taxas de juros recuaram.

Diante da inflação baixa, o BC reduziu a taxa básica de juros a 7,5 por cento e a expectativa do mercado é de corte de 0,5 ponto percentual na Selic na reunião de dezembro, o que levaria a taxa ao menor patamar histórico, de 7,0 por cento.

O BC optou pela “liberdade de ação” na condução dos juros básicos, deixando a porta aberta para mais redução no início de 2018.

BACEN. PORTAL G1. 24/11/2017. Se um dia reservas internacionais forem usadas será para reduzir dívida, diz Ilan. Presidente do BC reforça que reformas e ajustes são essenciais para crescimento e inflação baixa.

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta sexta-feira (24) que se um dia houver a decisão de reduzir as reservas internacionais do país isso será feito para diminuir a dívida pública, por mais "meritório" que seja pensar em usar os recursos para aumentar investimentos.
A discussão sobre eventual uso das reservas cambiais para investimentos embute um "equívoco" no caso brasileiro, porque diferentemente de outros países que formaram o colchão via fundos soberanos, o Brasil "se endividou em reais para comprar dólares", afirmou o presidente do BC.
Por isso, uma decisão de autorizar uso das reservas em projetos de infraestrutura, por exemplo, resultaria em aumento de gastos mas não redução da dívida pública, que é o objetivo da equipe econômica atual.
Ilan, que participou de evento em São Paulo nesta tarde, disse ainda que é preciso buscar menos custo regulatório, mas desde que sistema financeiro esteja protegido e com menos custo.
Indagado sobre a concentração de mercado dos maiores bancos do país, o presidente do BC afirmou que a queda de custos e de spreads bancários - diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada ao consumidor final - deve ser buscada via maior competição no mercado.

Criptomoedas

Já as criptomoedas têm servido a dois propósitos que, na visão de Ilan, não incentivam o seu uso: para lavagem de dinheiro obtido com atividades ilícitas e como reserva de valor, situação que se mostra como bolha. Já o uso da tecnologia de blockchain pelo sistema financeiro é vista "com bons olhos" pelo presidente do BC.

'Perseverar nas reformas e ajustes'

O presidente do BC reforçou também que as reformas e ajustes são essenciais para o crescimento sustentável e a inflação baixa no Brasil.
"O momento é de perseverar nas reformas e ajustes no Brasil", disse Ilan, segundo apresentação publicada no site do BC feita no Seminário Perspectivas 2018, promovido pelo Instituto Millenium.
Ilan destacou a importância desse movimento ao comentar que o cenário favorável aos países emergentes não durará para sempre. Ele já vinha defendendo a necessidade de reformas, em especial a da Previdência, para o equilíbrio da economia.
O presidente do BC destacou ainda na apresentação que a recessão no Brasil acabou e que a recuperação está a caminho. Disse ainda que as expectativas de inflação estão ancoradas e, como consequência, as taxas de juros recuaram.
Diante da inflação baixa, o BC reduziu a taxa básica de juros a 7,5% e a expectativa do mercado é de corte de 0,5 ponto percentual na Selic na reunião de dezembro, o que levaria a taxa ao menor patamar histórico, de 7%.
O BC optou pela "liberdade de ação" na condução dos juros básicos, deixando a porta aberta para mais redução no início de 2018.

BACEN. PORTAL G1. Jornal Valor Econômico. 24/11/2017. BC não pode permitir bolhas nem uso ilícito de moedas virtuais, diz Ilan. Segundo o presidente do BC, as criptomoedas têm sido usadas com duas finalidades: para atividades ilícitas e para valorização.

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, afirmou que a autoridade reguladora do sistema financeiro não vai permitir o uso de criptomoedas ou moedas virtuais para fins ilícitos ou em processos que levem à criação de bolhas. No entanto, ele defendeu o uso da tecnologia por trás das moedas virtuais - como o blockchain, que dá suporte ao bitcoin.
"Há duas formas de ver [as criptomoedas]. Uma é a tecnologia embutida para gerar aquilo. A outra são as funções daquelas moedas, que na verdade não são moedas porque não têm garantias nem lastros", disse Ilan, ao ser questionado sobre o assunto em evento promovido pelo ICC e pelo Ibrac.
Segundo Ilan, as criptomoedas têm sido usadas com duas finalidades: para atividades ilícitas e para valorização. "Aí tem essas bolhas", afirmou, acrescentando que o BC não pode permitir nem uma coisa nem outra.
Ele lembrou que, na semana passada, BC e CVM fizeram um alerta sobre as criptomoedas. "Alertamos que comprar esse tipo de moeda visando valorização, não tem ninguém por trás, é a seu próprio risco."

MF. RFB. 24/11/2017. Arrecadação. Receita Federal arrecadou R$ 121.144 milhões em outubro de 2017. No período acumulado de janeiro a outubro de 2017, a arrecadação registrou o valor de R$ 1.089.477 milhões.

A Arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em outubro de 2017, o valor de R$121.144 milhões. No período acumulado de janeiro a outubro de 2017, a arrecadação registrou o valor de R$ 1.089.477 milhões. Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado em outubro de 2017 foi de R$ 114.910 milhões, enquanto que, no período acumulado de janeiro a outubro de 2017, tal valor chegou a R$ 1.056.673 milhões.

Para comparar o resultado da arrecadação apurado este ano com o do ano anterior, faz-se necessário registrar a arrecadação extraordinária concentrada em outubro de 2016 motivada pelo Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária – RERCT (fator não recorrente), no valor de R$ 46.287 milhões. Por outro lado, em 2017, houve influência significativa da arrecadação dos parcelamentos especiais (PRT/PERT), arrecadação do PIS/Cofins sobre combustíveis, em decorrência da elevação das alíquotas aplicáveis à gasolina e diesel, das atividades de fiscalização e cobrança, e da melhora do desempenho da atividade econômica.

De acordo com o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros, auditor-fiscal Claudemir Malaquias: "O resultado da arrecadação das receitas federais no mês de outubro no período acumulado foi considerado satisfatório. Nós excluímos os efeitos não recorrentes e com isso tivemos um desempenho no mês de 4,20% positivo, e no período de 1,46%. Esses valores arrecadados para o mês de outubro e no período demonstram a retomada da atividade econômica."

Relatórios do resultado da arrecadação: http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitadata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da-arrecadacao

MERCOSUL-UE. REUTERS. 23 DE NOVEMBRO DE 2017. ENTREVISTA-Mercosul oferecerá queda gradual de tarifas a UE, espera melhor oferta para carnes
Por Maximiliano Rizzi

BUENOS AIRES (Reuters) - O Mercosul oferecerá à União Europeia uma redução gradual das tarifas de compras de seus produtos em menos de 10 anos, mas espera um “incremento substancial” da cota de exportação de carne do bloco sul-americano, disse um funcionário argentino que participa das negociações para um acordo comercial entre os dois blocos.

A nova proposta implica em uma redução mais rápida do que a redução de tarifas em um período maior de 15 anos oferecida anteriormente pelo Mercosul, disse o secretário de Relações Econômicas Internacionais da chancelaria argentina, Horacio Reyser, em entrevista à Reuters.

“Em algum momento da rodada de negociação, vamos apresentar um exercício de aceleração (da redução), isto é, vamos apresentar um percentual do comércio substancial em cestas de redução de menos de 10 anos, até chegar a zero”, afirmou Reyser.

Mas Reyser também disse que espera um “incremento substancial” na oferta de uma cota de 70 mil toneladas anuais de carne bovina sem a cobrança de tarifas proposta pela UE em outubro, uma proposta considerada decepcionante pelo setor de alimentos, crucial para a economia do Mercosul.

Logo que essa oferta foi divulgada, o ministro argentino da Agroindústria, Luis Etchevehere, que até semanas atrás liderava um importante grupo de produtores, declarou à Reuters que esperava conseguir uma cota de cerca de 400 mil toneladas.

Um diplomata europeu com conhecimento das negociações disse à Reuters nesta semana que a UE melhoraria sua oferta para a carne, mas que será inferior a 100 mil toneladas. Reyser se recusou a responder se essa cifra lhe parecia razoável.

Tanto os governos do Mercosul --formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai--, como os líderes da UE têm dito que buscam assinar um acordo comercial até o fim deste ano.

O Mercosul entregou neste mês ao vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen, uma lista que coloca números em todas as expectativas do bloco para alcançar um acordo, disse Reyser, que se recusou a revelar números, alegando que são confidenciais.

Caso se chegue a um acordo, ele entraria em vigor a partir de 2019, já que exige a aprovação do Parlamento de todos os países envolvidos, estimou Reyser.

“Pode levar no mínimo um ano, um ano e meio até que tudo isso se ratifique”, afirmou Reyser, que na próxima semana viajará a Bruxelas para uma nova rodada de negociações.

Reportagem adicional de Anthony Boadle, em Brasília

IPEA. 22 de novembro 2017. Livro: “O Mercosul e as regiões de fronteira”

A maior parte da faixa de fronteira do Brasil é caracterizada pelo escasso povoamento, pela relativa dificuldade de acesso aos principais centros urbanos do país e pela percepção de isolamento em relação aos centros dinâmicos nacionais.

O livro “O Mercosul e as regiões de fronteira” aborda essas questões em cinco capítulos:

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1 - FORMAÇÃO DA ESTRUTURA AGRÁRIA PRODUTIVA DOS MUNICÍPIOS DA FRONTEIRA OESTE BRASILEIRA COM A BOLÍVIA
Tereza Cristina Cardoso de Souza Higa
Leny Caselli Anzai
Flávio Gatti

CAPÍTULO 2 - REGIÕES DE FRONTEIRA E FLUXOS MIGRATÓRIOS: O CASO DO PARANÁ
Nelson Ari Cardoso
Rosa Moura

CAPÍTULO 3 - O PERFIL ECONÔMICO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DE FRONTEIRA DO MATO GROSSO DO SUL, MATO GROSSO, PARANÁ E RIO GRANDE DO SUL E O INVESTIMENTO PRODUTIVO E EM INFRAESTRUTURA NA REGIÃO DE FRONTEIRA DO RIO GRANDE DO SUL
Fernanda Queiroz Sperotto
Camilo Pereira Carneiro Filho
Milton Cruz
Róber Iturriet Ávila

CAPÍTULO 4
CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA DIMENSÃO DA OFERTA DE SERVIÇOS PÚBLICOS NA REGIÃO DE FRONTEIRA DO BRASIL COM OUTROS MEMBROS DO MERCOSUL
Tito Carlos Machado de Oliveira
Luiza Figueiredo
Roberto Ortiz Paixão
Miriam Mity Nishimoto

CAPÍTULO 5 - AS REGIÕES DE FRONTEIRA COMO LABORATÓRIO DA INTEGRAÇÃO REGIONAL NO MERCOSUL
Walter Antonio Desiderá Neto
Bruna Penha

ANEXO A – MAPAS

ANEXO B – DADOS SECUNDÁRIOS

LIVRO: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/171101_livro_mercosul.pdf

MF. STN. 24/11/2017. TESOURO DIRETO. Número de investidores no Tesouro Direto cresce 50,9% em 12 meses até outubro. Estoque do programa atinge R$ 47,8 bi; percentual acima de 5 anos é recorde

Em outubro, foram realizadas 189.715 operações de investimento no Tesouro Direto, no valor total de R$ 1,333 bilhão. Os resgates totalizaram R$ 1,522 bilhão, sendo R$ 1.520,9 milhões relativos às recompras e R$ 0,7 milhão, aos vencimentos. As recompras referentes a títulos indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) totalizaram R$ 825,2 milhões (54,3%); R$ 418,6 milhões (27,5%) foram relacionadas ao título indexado à Taxa Selic (Tesouro Selic) e R$ 277,0 milhões (18,2%) a prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais).

Apesar do resgate líquido de R$ 188,8 milhões, o estoque do Tesouro Direto bateu novo recorde e fechou o mês de outubro em R$ 47,8 bilhões, com aumento de 0,5% em relação ao mês anterior (R$ 47,6 bilhões) e de 25,5% sobre outubro de 2016 (R$ 38,1 bilhões).

O acréscimo no número de investidores que efetivamente possuem aplicações foi de 9.844. Com isso, o número de investidores ativos atingiu 551.695, o maior patamar desde o início do Programa. O crescimento em relação a outubro do ano anterior foi de 50,9%.  Já o acréscimo mensal de investidores cadastrados foi de 60.426, totalizando recorde de 1.722.875 participantes inscritos, o que representa aumento de 68,2% nos últimos 12 meses. Houve recorde histórico do percentual de mulheres cadastradas (27,1%).

As aplicações de até R$ 1 mil representaram 56,3% dos investimentos realizados. Este foi segundo maior valor da série histórica, superado apenas pelo recorde registrado em agosto de 2017 (57,1%). Os investimentos de até R$ 5 mil corresponderam a 80,6% das vendas ocorridas no mês. O valor médio das operações no período foi de R$ 7.025,1. Esses resultados evidenciam a continuidade do processo de democratização do Programa, cada vez mais acessível a pequenos investidores.

O título mais demandado pelos investidores foi o indexado à taxa Selic (Tesouro Selic), cuja participação no volume total de investimentos atingiu 52,9%. Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) corresponderam a 30,4% do total e os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), a 16,7%.

Em relação ao prazo, 19,6% dos investimentos foram feitos em títulos com vencimentos acima de 10 anos. As aplicações em títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 77,4% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 3,0% do total.

Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume do estoque, alcançando R$ 29,0 bilhões (60,6% do total). Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 22,8%, e os títulos prefixados, com 16,6%.

A maior parte do estoque, 42,5%, é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. A parcela com vencimento em até 1 ano (4,2%) é a menor desde dezembro de 2015. Em contrapartida, o volume do estoque acima de 5 anos (53,3%) é o maior da série histórica, sendo que os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 35,4% e os com vencimento acima de 10 anos, a 17,9% do total.

Balanço do Tesouro Direto: http://www.tesouro.gov.br/pt/balanco-e-estatisticas

ABICS. REUTERS. 24 DE NOVEMBRO DE 2017 / ÀS 10:39 / ATRÁS 4 HORAS ATRÁS
Brasil deve exportar 15% menos café solúvel em 2017, prevê Abics
Por José Roberto Gomes

MATA DE SÃO JOÃO, Bahia (Reuters) - As exportações brasileiras de café solúvel devem cair quase 15 por cento em 2017, na comparação com 2016, refletindo uma perda de mercado externo decorrente do problema com a oferta de conilon (robusta) no ano passado, projetou nesta sexta-feira uma liderança do setor.

O Brasil é o maior exportador global de café solúvel, assim como de grãos verdes.

Secas em 2015 e 2016 derrubaram a safra de conilon do Espírito Santo, o principal produtor nacional da variedade usada na fabricação do solúvel, e a indústria desse produto chegou a defender a importação de café verde para calibrar a oferta doméstica.

As compras externas acabaram não se concretizando, e o Brasil perdeu negócios para concorrentes na Ásia, justamente por não ter conseguido obter matéria-prima no mercado a preços adequados, disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), Pedro Guimarães.

“Vamos exportar cerca de 500 mil sacas a menos neste ano porque perdemos clientes, que agora compram (solúvel) de concorrentes na Ásia. Levará tempo para recuperarmos esses compradores”, afirmou Guimarães no intervalo do EnCafé, maior evento da indústria cafeeira do Brasil, realizado na Bahia.

Conforme dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o país embarcou no ano passado 3,87 milhões de sacas de solúvel, mas neste ano as vendas devem ficar em torno de 3,3 milhões de sacas dada a perda de participação no mercado internacional, projetou Guimarães.

“Voltamos aos níveis de 2010”, frisou o presidente da Abics.

A avaliação de Guimarães confirma reportagem de agosto da Reuters com um diretor da Abics, que indicou que o setor voltaria ao patamar de 2010.

No acumulado de 2017, de janeiro a outubro, as exportações somam 2,80 milhões de sacas, queda de 12,5 por cento, conforme o Cecafé.

Segundo Guimarães, a importação de café verde não é mais necessária agora, embora a “Abics seja a favor do livre mercado”.

“Não vislumbro isso no curto prazo, dado o realinhamento com os preços internacionais e a perspectiva de uma safra maior no ano que vem. Não vejo justificativa para se trazer café de for a”, avaliou.

2018

Para 2018, Guimarães destacou que não são esperados “gargalos” na oferta de café para a indústria e que o trabalho se dará na reconquista de importadores. Ele não projetou quanto o país deve exportar no ano que vem.

ANP. 24 de Novembro de 2017. Publicadas hoje (24/11) resoluções do CNPE que autorizam a 4ª Rodada de Licitações no Pré-sal e a 15ª Rodada

As resoluções 21 e 22 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que autorizam a realização, pela ANP, da 4ª Rodada de Partilha da Produção no Pré-sal e da 15ª Rodada de Licitações, no modelo de concessões, foram publicadas hoje (24/11) em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

4ª Rodada

Na 4ª Rodada, prevista para 7 de junho de 2018, serão ofertadas as áreas de Itaimbezinho, Três Marias, Dois Irmãos, Saturno e Uirapuru, nas bacias de Campos e Santos. A Petrobras terá que se manifestar, em um prazo máximo de trinta dias, contados da publicação da Resolução 21 do CNPE, sobre o direito de preferência que lhe cabe em cada uma das áreas ofertadas.

O percentual mínimo do excedente em óleo da União, no período de vigência do contrato de partilha de produção, considerando-se o preço do barril de petróleo Brent de US$ 50.00 (cinquenta dólares norte-americanos) e a produção diária média de 12 mil barris de petróleo por poço produtor ativo, será o seguinte:

  • na área de Itaimbezinho, 7,07%
  • na área de Três Marias, 8,32%
  • na área de Dois Irmãos, 16,43%
  • na área do Saturno, 14,12%
  • na área de Uirapuru, 22,18%

Os valores do bônus de assinatura para as áreas são os seguintes:

  • na área de Itaimbezinho, R$ 50 milhões
  • na área de Três Marias, R$ 100 milhões
  • na área de Dois Irmãos, R$ 400 milhões
  • na área de Saturno, R$ 1,450 bilhão
  • na área de Uirapuru, R$ 2,650 bilhões

Em consonância com a Lei 12.351, de 22/10/2010, e com o Decreto 9.041, de 2/5/2017, a Petróleo Brasileiro S.A – Petrobras dispõe de 30 dias para manifestar-se acerca do direito de preferência que lhe assiste em cada uma das áreas ofertadas.

Íntegra da Resolução CNPE Nº 21

15ª Rodada

Na 15ª Rodada, prevista para 29 de março, serão ofertados 70 blocos nas bacias sedimentares marítimas do Ceará, Potiguar, Sergipe-Alagoas, Campos e Santos e nas bacias terrestres do Parnaíba e do Paraná, totalizando 95,5 mil km² de área.

Os compromissos de conteúdo local serão definidos em cláusulas específicas do contrato e não serão adotados como critério de julgamento das ofertas na licitação.

Íntegra da Resolução CNPE Nº 22 (com a relação das áreas ofertadas): http://www.anp.gov.br/wwwanp/images/Legislacao/Rodadas-de-Licitacoes/Resolucao-CNPE_22_2017.pdf

ANP. REUTERS. 24 DE NOVEMBRO DE 2017. ANP deve publicar em dezembro resolução para "perdão" em conteúdo local para petroleiras

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vai publicar em dezembro uma resolução que trata de flexibilização do conteúdo local em projetos de petróleo e gás no país, disse nessa sexta-feira o diretor-geral da agência reguladora, Décio Oddone.

A resolução, que vai regulamentar o chamado “waiver” --um perdão para o não cumprimento de conteúdo local exigido em contratos de petroleiras com a agência--, é amplamente demandada pelas companhias, que veem a exigência como um entrave para projetos.

O conteúdo local foi um importante item nos leilões realizados pela ANP em anos passados, mas a indústria alega que, com a queda do barril do petróleo no mercado internacional, é preciso cortar custos e buscar fornecedores mais competitivos, inclusive fora do país.

”A resolução do waiver do conteúdo local está em elaboração e está para sair. Vai sair neste ano ainda e será em dezembro”, disse Oddone, sem entrar sem entrar em detalhes sobre as regras da nova resolução, durante cerimônia de posse do diretor da ANP Dirceu Amorelli, no Rio de Janeiro.

Também presente no evento, o secretário de petróleo e gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, afirmou que aguarda com expectativa a resolução do waiver e afirmou acreditar que após a sua publicação muitos projetos no país irão prosperar, gerando novos empregos e renda.

VOTAÇÃO DO REPETRO

Félix disse ainda, a jornalistas, que a medida provisória (MP) que estendeu até 2040 um regime aduaneiro diferenciado para o setor de petróleo e gás natural, chamado Repetro, deverá ser votada na Câmara dos Deputados na próxima semana. [nL2N1L41LR]

Segundo ele, a expectativa é que o Senado também aprove a MP ainda neste ano.

Anteriormente previsto para acabar em 2019, o Repetro permite uma suspensão do pagamento de tributos federais na importação e exportação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural.

Por Rodrigo Viga Gaier

________________

LGCJ.: