ECONOMIA BRASILEIRA
INDICADORES/INDICATORS
- US ECONOMIC INDICATORS
- US INTERNATIONAL TRADE IN GOODS AND SERVICES
- CANADA INDICATORS
- BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
- BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO (Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)
- BACEN. Indicadores Econômicos Consolidados
- BACEN. Câmbio
- BOVESPA
- INDICADORES DO BANCO MUNDIAL
________________
BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)
ANÁLISE
BACEN. PORTAL BRASIL. 02/10/2017. ECONOMIA E EMPREGO. Boletim Focus. Mercado espera PIB mais forte em 2017 e 2018. Economistas ouvidos pelo Banco Central também apostam em um cenário de queda da inflação e dos juros. Banco Central também espera crescimento mais forte da economia brasileira
Economistas das instituições financeiras revisaram para cima a projeção de crescimento da economia brasileira para este e para o próximo ano. Agora, a expectativa dos analistas é de que o Produto Interno Bruto (PIB) avance 0,70% em 2017, ante estimativa anterior de 0,68%.
Para 2018, as projeções apontam para um crescimento de 2,38% da economia brasileira. Anteriormente, essa estimativa estava em 2,30%. Os números constam do Boletim Focus, documento semanal elaborado pelo Banco Central com estimativas de cerca de 100 analistas.
O aumento da projeção para o PIB ocorre após o avanço da economia no segundo trimestre do ano. No período, a economia cresceu 0,2%, acima do esperado diante do aumento surpreendente do consumo das famílias.
Diante desse cenário, o próprio Banco Central reviu em um relatório suas projeções para a economia. Para este ano, a instituição elevou a estimativa de avanço da economia de 0,5% para 0,7% e, em 2018, a aposta é de um crescimento ainda maior, de 2,2%.
Inflação em queda
Para os especialistas consultados pelo Banco Central, o crescimento da economia brasileira se dará em meio a um cenário ainda mais favorável, de queda da inflação e da taxa básica de juros, a Selic.
Em 2017, a estimativa dos analistas é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do País, encerre o ano em 2,95% e fique dentro da meta perseguida pelo Banco Central em 2018, atingindo 4,06%.
A função principal do Banco Central é zelar pela estabilidade financeira do País e controlar a inflação. Para isso, ele segue uma meta de inflação, que é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Atualmente, a meta está fixada em 4,5%, mas permite um patamar máximo de 6% e mínimo de 3%.
É tão importante manter a inflação sob controle que quando essa meta não é atingida o presidente do Banco Central tem de enviar uma carta ao ministro da Fazenda explicando os motivos que deixaram os preços fora dos parâmetros do CMN. ,
Diante do rápido processo de desinflação visto no último ano, a meta foi alterada: a meta inflacionária passa a ser de 4,25% em 2019 e de 4% em 2020.
Juros estruturais
Principal instrumento de combate à inflação, a taxa básica de juros, a Selic, vem acompanhando esse processo de queda nos preços: recuou de 14,25% ao ano, em junho do ano passado, para os atuais 8,25% ao ano – o menor nível em quatro anos.
Como a Selic é utilizada pelo Banco Central para encarecer ou baratear o acesso ao crédito, essa redução leva a um aquecimento do consumo e a um aumento da atividade econômica. Isso porque a queda da taxa básica viabiliza mais investimentos do setor produtivo.
Para os economistas, a taxa básica deverá chegar ao patamar de 7% ao ano no final de 2017, repetindo o mesmo desempenho ao final do próximo ano. Caso isso se confirme, o Brasil conviverá com os juros mais baixos da história.
BACEN. PORTAL G1. 02/10/2017. Economistas do mercado veem menos inflação e alta maior do PIB em 2017 e 2018. Expectativa dos analistas de bancos para a inflação deste ano recuou de 2,97% para 2,95%. Já a previsão de expansão do PIB avançou de 0,68% para 0,70%, segundo pesquisa do BC.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília
Analistas de instituições financeiras ouvidos pelo Banco Central na semana passada reduziram a previsão para a inflação e elevaram a expectativa para o crescimento da economia brasileira, em 2017 e em 2018.
De acordo com o levantamento do BC, divulgado nesta segunda-feira (2), a inflação deste ano deve ficar em 2,95%, na mediana. No relatório anterior, feito com base nas previsões coletadas pelo Banco Central na semana retrasada, os economistas estimavam que a inflação ficaria em 2,97%. Foi a sexta redução seguida do indicador de inflação.
No caso da inflação para 2018, a previsão do mercado recuou de 4,08% para 4,06% na última semana. Foi a quinta redução consecutiva.
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro subiu sua estimativa de crescimento para 0,70%. No relatório anterior, ela era de 0,68%. Foi a segunda alta seguida do indicador.
Já para o PIB de 2018, os economistas das instituições financeiras elevaram a estimativa de expansão de 2,30% para 2,38%. Foi a quarta alta seguida na estimativa.
As estimativas de crescimento da economia começaram a subir com mais intensidade após a divulgação do resultado do PIB do segundo trimestre deste ano – que avançou 0,2% contra os três primeiros meses deste ano.
As previsões foram divulgadas por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas. O BC divulga o documento toda segunda-feira, com as informações coletadas ao longo da semana anterior à divulgação.
Inflação abaixo da meta
A nova previsão mantém a inflação abaixo da meta central para 2017, que é de 4,5%. Além disso, a inflação estimada pelo mercado para este ano está abaixo do piso de 3% do sistema brasileiro de metas.
Se a expectativa se confirmar, será a primeira vez que a inflação ficará abaixo do piso do regime de metas, que começou em 1999.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Pelo sistema brasileiro, a meta central é de 4,5% para este ano e para 2018, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo, de modo que a inflação pode ficar entre 3% e 6% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Pelo sistema brasileiro, a meta central é de 4,5% para este ano e para 2018, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo, de modo que a inflação pode ficar entre 3% e 6% sem que seja formalmente descumprida.
Juros
O mercado financeiro também manteve sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 7% ao ano para o fechamento de 2017. Atualmente, a taxa está em 8,25% ao ano.
Ou seja, os analistas continuaram estimando uma redução dos juros neste ano. Se o patamar previsto de 7% ao ano for atingido no fim de 2017, esse será o menor nível já registrado (até então a menor taxa era de 7,25% ao ano).
Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic também ficou estável 7% ao ano. Com isso, continuaram prevendo que os juros ficarão estáveis no ano que vem.
Câmbio, balança e investimentos
Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 permaneceu em R$ 3,16.
Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana ficou estável em R$ 3,30.
A projeção do boletim Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), em 2017, permaneceu em US$ 62 bilhões de resultado positivo.
Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit ficou inalterada em US$ 50 bilhões.
A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2017, permaneceu em US$ 75 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas recuou de US$ 77,5 bilhões para US$ 75 bilhões.
BACEN. REUTERS. 2 DE OUTUBRO DE 2017. Top-5 reduz expectativa para a taxa básica de juros a 7% em 2018 no Focus
SÃO PAULO (Reuters) - O grupo que mais acerta as previsões na pesquisa Focus do Banco Central, o chamado Top-5, reduziu a perspectiva para a taxa básica de juros em 2018 a 7 por cento, mesmo patamar esperado para a Selic ao final deste ano.
De acordo com o levantamento divulgado nesta segunda-feira, o Top-5 cortou a perspectiva depois de tê-la elevado a 7,25 por cento.
A expectativa em geral dos economistas consultados apontada no Focus também é de Selic a 7 por cento tanto ao final de 2017 quanto de 2018. A taxa básica de juros está atualmente em 8,25 por cento após ter sido reduzida pela última vez em 1 ponto percentual.
Diante de um BC que vem indicando encerramento gradual da flexibilização monetária, o levantamento semanal mantém a projeção de corte de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros na reunião de outubro do Banco Central.
As perspectivas para a inflação neste ano e no próximo também voltaram a ser reduzidas. A conta para 2017 agora é de uma alta do IPCA de 2,95 por cento, ante 2,97 por cento anteriormente.
Se de fato terminar este ano abaixo de 3 por cento, a inflação ficará em um patamar inferior ao do piso da meta, fixada em 4,5 por cento com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Diante disso o BC terá que justificar porque a inflação não ficou dentro do objetivo, mas seria a primeira vez em que faria isso para explicar porque a inflação ficou aquém do alvo.
Para 2018, os economistas consultados fizeram novo ajuste para baixo na projeção de alta do IPCA, de 0,02 ponto percentual, calculando agora inflação de 4,06 por cento. A meta para o ano que vem é a mesma de 2017.
Para a economia, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 passou a ser calculado em 0,70 por cento, de 0,68 por cento na semana anterior, enquanto que para o ano que vem a melhora foi de 0,08 ponto percentual, a 2,38 por cento.
________________
FGV. IBRE. 02-Out-2017. Inflação pelo IPC-S avança na última taxa de setembro
O IPC-S de 30 de setembro de 2017 apresentou variação de -0,02%1, 0,05 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 2,31%, no ano e, 3,17%, nos últimos 12 meses.
Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (-0,72% para -0,48%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -10,65% para -7,31%.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,29% para 0,50%), Vestuário (0,26% para 0,64%), Despesas Diversas (0,12% para 0,35%) e Comunicação (-0,05% para -0,02%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: salas de espetáculo (-0,57% para -0,42%), roupas (0,34% para 0,93%), cigarros (0,37% para 0,72%) e tarifa de telefone residencial (-0,13% para -0,03%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Habitação (-0,27% para -0,40%), Transportes (0,58% para 0,50%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,30% para 0,27%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (-2,03% para -3,31%), tarifa de ônibus urbano (-0,44% para -1,21%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,19% para -0,52%), respectivamente.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C55EC04CF1015EDCAECFC94AE5
FGV. IBRE. 02-Out-2017. Confiança Empresarial avança e atinge maior nível desde dezembro de 2014
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) subiu 1,3 ponto em setembro, para 87,3 pontos1. Após a terceira alta consecutiva, o índice atinge o maior nível desde dezembro de 2014 (87,6 pontos).
“O bom resultado do ICE em setembro mostra que a recuperação da economia ganha força, se dissemina entre os diferentes setores e se sobrepõe aos ruídos do ambiente político, responsáveis pela rateada do índice em junho. Um bom sinalizador de consistência da atual tendência de alta da confiança empresarial é a lenta mas contínua melhora da percepção sobre as condições correntes do ambiente de negócios”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas do FGV IBRE.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro macrosetores cobertos pelas sondagens empresariais produzidas pelo FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
Considerando-se os dois horizontes de tempo da pesquisa, a maior contribuição para o aumento da confiança empresarial em setembro foi dada pelo Índice de Situação Atual (ISA-E), que cresceu 1,2 ponto em relação ao mês anterior, alcançando 82,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-E) avançou 1,0 ponto, para 93,8 pontos.
Este foi o terceiro mês consecutivo em que o ISA-E avançou mais que o IE-E, levando a distância entre os dois indicadores a recuar para 10,9 pontos, menor desde maio de 2016 (6,4 pontos). A maior distância entre os dois indicadores continua sendo observada no setor da Construção (23,0 pontos), seguido por Comércio (11,2), Serviços (8,4), e Indústria (4,3).
Em setembro, a confiança avançou em todos os grandes setores. A maior contribuição para a alta de 1,3 ponto do ICE no mês foi dada pelo Comércio (0,6 ponto), seguida pelo setor de Serviços (0,5 ponto). A Indústria e a Construção contribuíram com 0,1 ponto cada.
Difusão da alta da confiança entre os segmentos
Em setembro de 2017, a confiança aumentou em 67% dos 49 segmentos pesquisados pela FGV IBRE para compor o ICE. Considerando-se médias móveis trimestrais, a proporção de segmentos em alta na margem é de 53% do total.
Para a edição de setembro de 2017, foram coletadas informações de 5.033 empresas entre 1 e 26 de setembro.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C55EC04CF1015EDCB8A4881021
CNI. 29 de Setembro de 2017. Confiança do consumidor continua volátil e recua em setembro, informa CNI. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) caiu neste mês na comparação com agosto. A queda levou o indicador para o menor valor do ano e mostra pessimismo sobre inflação, emprego e renda
A confiança do consumidor continua volátil e o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) registrou 98,5 pontos, uma queda de 3,1% em setembro na comparação com agosto e de 4,5% com o mesmo mês do ano anterior. Desde junho de 2016, o indicador tem oscilado bem abaixo da média histórica de 108,2 pontos, alternando quedas e subidas, sem uma tendência definida.
Em setembro, consumidores estão mais pessimistas em cinco dos seis componentes do INEC. Os consumidores acreditam na piora do desemprego, na queda da renda pessoal, no aumento do endividamento das famílias e no agravamento da situação financeira. Apenas as expectativas em relação as compras de bens de maior valor agregado aumentaram. Subiram 2,1% em setembro em comparação a agosto.
As variações negativas foram significativas tanto na comparação com o mês anterior, quanto em relação a setembro do ano passado. Na comparação com agosto, destacam-se os recuos dos índices de expectativa de desemprego (-7,6%) e de endividamento (-5,8%). Frente a setembro de 2016, as maiores quedas são registradas nos índices de expectativa de inflação (-11,9%) e de desemprego (-9,5%).
O INEC representa o sentimento dos brasileiros em relação à situação e às expectativas econômicas das famílias e do país. Quanto maior o índice, mais otimistas estão os consumidores. O INEC segue a mesma metodologia desde 2001 e é realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope. Nesta pesquisa, foram entrevistadas 2 mil pessoas em 126 municípios entre 15 e 20 de setembro deste ano.
Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC): http://www.portaldaindustria.com.br/publicacoes/2017/4/inec-indice-nacional-de-expectativa-do-consumidor/
IHS MARKIT. REUTERS. 2 DE OUTUBRO DE 2017. Indústria do Brasil encerra 3º tri com manutenção do ritmo de crescimento, mostra PMI
SÃO PAULO (Reuters) - A indústria brasileira manteve o ritmo de crescimento no final do terceiro trimestre embalada pela alta da produção e das novas encomendas, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta segunda-feira.
O IHS Markit informou que seu PMI para o setor repetiu em setembro a marca de 50,9 vista em agosto, mostrando melhora modesta nas condições operacionais ao permanecer acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
O resultado teve como base o aumento da entrada de novos trabalhos pelo sétimo mês seguido em setembro, na esteira de condições econômicas melhores, conquista de novos clientes e mais vendas tanto para clientes internos quanto externos.
Esse movimento levou as empresas a aumentarem a produção no ritmo mais rápido em quatro meses, e de forma generalizada entre as categorias.
Diante disso, a taxa de corte de empregos foi moderada e similar à de julho e de agosto. De fato, o emprego aumentou entre os produtores de bens de consumo pela primeira vez desde fevereiro de 2015.
Por outro lado, o custo dos insumos chegou à máxima de seis meses em setembro diante dos preços mais altos dos combustíveis, porém as pressões competitivas e os esforços para segurar os clientes levaram os produtores a aumentar apenas de forma marginal os preços cobrados.
Em relação à confiança no setor, esta melhorou após chegar ao menor nível em 16 meses em agosto, com os produtores esperando que a diversificação de produtos, recuperação econômica e investimentos em maquinário sustentem o crescimento da produção no ano à frente.
PETROBRÁS. 29.Set.2017. Parceria estratégica com a Statoil (Noruega) em campos maduros
Assinamos, hoje, com a empresa norueguesa Statoil, um Acordo Preliminar (“Heads of Agreement” ou “HoA”), em continuidade ao Memorando de Entendimento firmado em 30/08/2016, através do qual nos comprometemos a avaliar oportunidades de cooperação alinhadas às nossas estratégias empresariais.
Neste acordo, nós e a Statoil reafirmamos a intenção de trabalhar em parceria com o objetivo de ampliar as reservas de campos maduros em águas profundas, com foco inicial na região do pós-sal da Bacia de Campos. O HoA estabelece os princípios gerais do Acordo de Cooperação Técnica, visando o aumento da produção de óleo e do fator de recuperação dos campos envolvidos na parceria.
Além disso, nós e a Statoil, já parceiras em dez blocos em fase de exploração no Brasil, pretendemos otimizar o aproveitamento do gás natural, incluindo a área do BM-C-33, no qual a Statoil é a operadora. Assim, o HoA também contempla os princípios gerais para o compartilhamento da infraestrutura de gás da Bacia de Campos.
Cabe destacar que nós e a Statoil apresentamos grande alinhamento em nossos objetivos estratégicos e somaremos esforços para que todos os contratos relacionados a essa parceria estratégica sejam submetidos às respectivas instâncias de aprovação e celebrados até o final deste ano.
PETROBRÁS. REUTERS. 2 DE OUTUBRO DE 2017. Petrobras anuncia US$ 6,3 bi em operações de pagamento, renegociação e contratação de dívida
SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras anunciou nesta segunda-feira que realizou operações de pré-pagamento, renegociação e novas contratações de financiamentos totalizando 6,3 bilhões de dólares, de acordo com comunicado enviado ao mercado.
A empresa pagou antecipadamente 2,666 bilhões de dólares em dívidas com vencimentos em 2018 e 2019 para os bancos BNP Paribas, Bank of China e HSBC.
A petroleira renegociou financiamentos existentes com o banco Mizuho no valor de 570 milhões de dólares, que venciam originalmente em 2018 e 2019, e que passaram a ter vencimento em 2021 e 2022.
A estatal também fez o pré-pagamento de 1,5 bilhão de dólares para o Bank of America de financiamentos que venciam originalmente em 2018 e 2019, e a contratação de novos financiamentos de 1,125 bilhão de dólares com vencimentos em 2022 e 2023.
A Petrobras também liquidou operação de financiamento com o BNDES no valor de 1,4 bilhão de reais referente à unidade de fertilizantes nitrogenados III.
“Petrobras continuará avaliando novas oportunidades de pré-pagamento e de novos financiamentos, de acordo com a sua estratégia de gerenciamento de passivos, que visa à melhora do perfil de amortização”, disse a estatal.
Por Raquel Stenzel
PETROBRÁS. REUTERS. 2 DE OUTUBRO DE 2017. Petrobras diz que política de preços de combustíveis é essencial para atrair parceiros
SÃO PAULO (Reuters) - A nova sistemática de formação de preços de combustíveis deve ajudar a Petrobras a atrair mais parceiros no segmento de petróleo e gás, disse a estatal nesta segunda-feira.
Em uma apresentação elaborada para o dia do investidor da companhia em Nova York, a Petrobras reafirmou seus objetivos de dívida e venda de ativos até do próximo ano. A estatal ressaltou que não enfrenta “problemas de liquidez” em 2017.
Por Guillermo Parra-Bernal
EMBRAER. REUTERS. 2 DE OUTUBRO DE 2017. AVIAÇÃO. Embraer recebe encomenda de 20 jatos avaliada em US$914 mi
SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer anunciou nesta segunda-feira que recebeu encomenda de 20 jatos regionais feita pela norte-americana Skywest .
O pedido tem valor de 914 milhões de dólares, segundo preços de tabela dos aviões. A encomenda será incluída na carteira de pedidos da fabricante brasileira no terceiro trimestre.
Por Alberto Alerigi Jr.
EMBRAER. PORTAL G1. 2 DE OUTUBRO DE 2017. AVIAÇÃO. Embraer anuncia venda de 20 jatos à americana SkyWest por US$ 914 milhões. Companhia já havia encomendado 25 aeronaves em setembro. Os 45 aviões devem ser entregues ao longo do próximo ano.
Por G1 Vale do Paraíba e Região
A Embraer, fabricante brasileira de aviões, anunciou nesta segunda-feira (2) um pedido para venda de 20 jatos E175 para a companhia aérea americana SkyWest por um valor de cerca de US$ 914 milhões. Em setembro, a empresa já havia encomendado 25 aeronaves da Embraer, o que resulta em um pedido de 45 novos jatos e um investimento de mais de R$ 2 bilhões.
O pedido firme será incluído na carteira de pedidos da embraer do terceiro trimestre de 2017. Segundo a fabricante brasileira, todas as 45 aeronaves devem ser entregues ao longo do próximo ano.
Deste novo pedido, a Embraer informou que a SkyWest vai receber 15 jatos E175 SC, com configuração especial para 70 assentos. O avião E175 SC possui a mesma estrutura do E175, podendo no futuro ser adaptada para 76 lugares. Os outros 10 jatos E175 tem uma configuração com 76 assentos.
Com este novo contrato, a Embraer acumula vendas de mais de 380 jatos E175 para companhias aéreas na América do Norte desde janeiro de 2013, o que representa mais de 80% de todos os pedidos na categoria de jatos até 76 assentos.
Desde que entrou em serviço, a família de E-Jets recebeu mais de 1.700 pedidos firmes, do quais mais de 1.300 já foram entregues.
PORTAL G1. 30/09/2017. AGRONEGÓCIOS. Destruição de safra de laranja por furacão nos EUA abre mercado para o Brasil, dizem especialistas. Furacão Irma passou pelo sul do país e atingiu os pomares da Flórida, estado responsável por boa parte do suco de laranja americano; safra brasileira deve ser recorde neste ano.
Por Flávio Ismerim*, G1
A destruição dos pomares de laranja da Flórida, devastados pelo furacão Irma em meados de setembro, poderá beneficiar os produtores brasileiros. Para suprir a demanda, mercado americano deve importar mais suco do Brasil, o maior produtor mundial, segundo especialistas consultados pelo G1.
O furacão atingiu a Flórida no último dia 10, quando estava na categoria 4. Inundou os bosques e arrancou frutas das árvores antes de elas estarem prontas para ser colhidas. A chegada do Irma provocou uma alta de 6,2% em uma semana no preço do suco na Bolsa de Nova York, considerando os contratos com vencimento em novembro.
A colheita da safra americana de laranja começa neste domingo (1º) e termina em 30 de setembro de 2018.
O impacto do furacão ainda não foi exatamente mensurado, mas haverá perdas grandes, estima o diretor-executivo da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), Ibiapaba Netto.
"O furacão passou antes das estimativas da safra 2017/2018, quando a gente vai poder quantificar a perda" declara. A primeira contagem deve sair em meados do mês de outubro.
Segundo Maurício Mendes, engenheiro agrônomo e membro do Grupo de Consultores em Citros (GCONCI), os pesquisadores da Universidade da Flórida tem apontado uma quebra de 50% a 70% da safra na região.
Impacto no Brasil
O mercado americano já foi o principal consumidor do suco brasileiro, mas perdeu lugar para Europa. Agora, com o furacão, o mercado dos Estados Unidos deve demanda mais produto brasileiro. A Citrus BR afirma que, independentemente do tamanho da perda, os EUA vão precisar importar mais suco do Brasil.
"Os Estados Unidos voltam a ter um protagonismo maior porque a produção deles deve ser comprometida. Mesmo que haja diminuição no consumo, eles vão precisar comprar mais laranjas de nós", declara Mendes.
O Brasil tem uma participação de 23% no suco de laranja consumido pelos americanos, segundo a CitrusBR. E, diante desse cenário, ganha uma nova possibilidade de venda.
"Nós somos o principal fornecedor de laranja dos Estados Unidos e um dos únicos que consegue suprir essa demanda. Se isso acontecesse no ano passado, quando os estoques estavam baixos, o Brasil não teria oferta suficiente", aponta Fernanda Geraldini, especialista em citricultura e analista de mercado da Esalq (Escola Superior de Agronomia “Luiz de Queiroz" da USP).
Apesar da alta dos preços no mercado futuro, o produtor brasileiro não venderá o produto por valores maiores, necessariamente. "O mercado dos Estados Unidos é muito voltado para si mesmo e 70% do que a gente vende vai para a Europa", afirma Ibiapada. "Por conta disso, apesar da alta da cotação da laranja no mercado americano, o suco brasileiro não será necessariamente valorizado".
Supersafra
O potencial crescimento das exportações para os EUA chega em boa hora para os produtores brasileiros. A safra nacional de laranja de 2017/2018 será uma das maiores dos últimos tempos e deve chegar aos 374 milhões de caixas, com um crescimento de 52,5% com relação à anterior.
Segundo a CitrusBR, é uma safra bastante robusta, ainda que a anterior tenha sido ruim. Essa safra será suficiente para elevar os estoques que vinham baixos.
"A gente estava precisando de fruta para recompor estoque, mas com uma safra grande é bom que você tenha uma demanda adicional para manter os estoques baixos", afirma Ibiapada.
Queda no consumo
Antes da passagem do furacão, safra de laranja da Flórida já vinha tendo problemas sérios com o greening, uma bactéria que atinge às plantações. E isso vinha pressionando os preços da laranja nos EUA pra cima.
À medida em que a produção e a demanda por suco vêm caindo, o valor na gôndola cresce. E isso não é bom para o produtor. O risco de uma alta brusca de preços é que o consumidor troque o suco por outra bebida, como chás.
"O preço já vem subindo e, com o furacão, isso se acentuou e pode fazer o consumidor buscar outras bebidas", declara Fernanda.
"Nos Estados Unidos, a cultura de tomar suco de laranja está muito associada com a citricultura da Flórida. E sempre que acontece um fenômeno desse, você distancia o consumidor americano do produto", aponta Ibiapaba.
Os produtores da Flórida usam o apelo de produto nacional para vender suco de laranja aos americanos. Com a importação do produto, esse argumento será perdido e pode prejudicar o mercado a longo prazo.
Apesar de o furacão aumentar a demanda por suco brasileiro nos EUA no curto prazo, Ibiapaba Netto afirma que seria muito mais positivo para os produtores nacionais se essa encomenda viesse do aumento de consumo em vez da quebra da safra. "O impacto no mercado vem pelo pilar da oferta. Você dá um corte na oferta e alguém tem que compensar."
* Sob supervisão de Marina Gazzoni
USP. ESALQ. CEPEA. 2 de outubro de 2017. Milho. Milho inicia outubro em queda. Cenário está atrelado à maior oferta do cereal na última semana de setembro
O movimento de alta dos preços do milho, observado em praticamente todo o mês de setembro, perdeu força no encerramento do período. Segundo pesquisadores do Centre de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq USP), esse cenário está atrelado à maior oferta do cereal na última semana de setembro, já que, com os preços em bons patamares durante o mês, vendedores estiveram mais interessados em negociar, elevando o volume disponível.
Além disso, a previsão de chuvas para os próximos dias reduziu as especulações quanto a um possível risco climático para a safra 2017/18, pressionando os valores. Nesse cenário, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa recuou 2% entre 22 e 29 de setembro, fechando a R$ 30,04/saca de 60 quilos na sexta-feira, 29.
No acumulado do mês, no entanto, o Indicador subiu fortes 10%. A média mensal, por sua vez, de R$ 29,11/sc, foi a maior desde março deste ano, em termos nominais
_________________
LGCJ.: