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August 3, 2017


BACEN. 03/08/2017. Apontamentos do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, na Quarta Conferência Anual sobre Macroeconomia e Estratégia no Brasil, promovida pelo Goldman Sachs, em São Paulo.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/conteudo/home-ptbr/TextosApresentacoes/Apontamentos_Presidente_Ilan_GS_pb.pdf

BACEN. PORTAL G1. 03/08/2017. Expectativa é de quedas adicionais dos juros 'à frente', diz presidente do BC. Ilan Goldfajn participou de evento nesta quinta (3) no banco Goldman Sachs, em São Paulo. A fala do presidente do BC foi divulgada pela assessoria de imprensa.
Por Alexandro Martello*, G1, Brasília

O presidente do Banco Central, Ilan Golfajn, afirmou nesta quinta-feira (3), ao participar de um evento do banco Goldman Sachs, em São Paulo, que a expectativa é de quedas adicionais dos juros "à frente".
Atualmente, a taxa Selic, fixada pelo Banco Central com base no sistema de metas de inflação, está em 9,25% ao ano e registrou sete quedas seguidas.
Recentemente, por meio da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC sinalizou que deve manter o ritmo de corte de um ponto percentual em sua próxima reunião, o que reduziria a taxa básica da economia para 8,25% ao ano no começo de setembro.
Para isso, porém, informou que o ritmo de redução dependerá da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação.
Nesta quinta-feira, em São Paulo, Goldfajn afirmou que a convergência da inflação para a meta de 4,5% "no horizonte relevante para a condução da política monetária" (cerca de dois anos) é "compatível com o processo de flexibilização monetária", ou seja, com a redução da taxa básica de juros.
"A manutenção desse ritmo de queda da taxa de juros [de 1 ponto percentual, adotado na última reunião do Copom], na próxima reunião do Copom, dependerá da permanência das condições descritas no cenário básico e de estimativas da extensão do ciclo", acrescentou o presidente do BC.
O discurso do presidente do BC foi divulgado pela assessoria de imprensa.
Inflação
Mesmo com o reajuste dos combustíveis e com o impacto da bandeira tarifária nos preços, o Banco Central estimou que o IPCA – a inflação oficial do país – deverá ficar em cerca de 3,6% em 2017 e em 4,3% em 2018.
Esse cenário embute que os juros básicos da economia recuem para 8% ao ano no fechamento de 2017, e assim permaneçam até o fim do ano que vem.
A definição da taxa de juros pela autoridade monetária tem como foco o cumprimento da meta de inflação, que é fixada todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A meta central é de 4,5% para 2017 e 2018, podendo a inflação oscilar entre 3% e 6% nestes anos sem que o objetivo seja formalmente descumprido.
Normalmente, quando a inflação está em alta, o BC eleva a Selic na expectativa de que o encarecimento do crédito freie o consumo e, com isso, a inflação caia. Essa medida, porém, afeta a economia e gera desemprego.
Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas predeterminadas pelo CMN, o Banco Central reduz os juros. É o que está acontecendo agora.
Em razão do fraco nível de atividade, a inflação está bem comportada. No primeiro semestre deste ano, segundo o IBGE, a inflação oficial (IPCA) ficou em 1,18%. Para 2017, o mercado financeiro prevê que a inflação deve ficar em 3,33%, abaixo da meta de 4,5%.
Crescimento da economia
Ilan Goldfajn também avaliou em São Paulo que, após dois anos de recessão, dados recentes confirmam o cenário de estabilização da economia. "E há perspectivas de retomada gradual da atividade econômica", acrescentou.
Segundo ele, as vidências sobre a recuperação e o seu ritmo "poderão ficar mais claras ao longo dos próximos meses".
"Nos últimos tempos, o aumento de incerteza percebida pelos agentes econômicos impactou negativamente os índices de confiança. Entretanto, a informação disponível sugere que o impacto da queda de confiança na atividade tem sido, até o momento, limitado, permanecendo compatível com o cenário básico do BCB, que é a estabilização e a recuperação gradual da economia brasileira", concluiu Goldfajn.
Taxa do BNDES
O presidente do Banco Central também defendeu a Taxa de Longo Prazo (TLP), que substuirá a Taxa de Juros de Longo Prazo (TLJP), que é subsidiada, nos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Ele afirmou que, olhando para o passado, não deveria parecer estranho que a TLP oscile em torno da Selic, dado que a Selic é próxima ou um pouco abaixo do custo de oportunidade do Tesouro. Mas sublinhou que o "olhar para o passado é enganoso".
"É importante destacar, olhando para o futuro, que a melhor dinâmica fiscal com subsídios menores e mais previsíveis diminuirá o risco Brasil associado às taxas de juros no Brasil", disse Ilan, conforme apresentação divulgada no site do BC.
"Além disso, a maior potência da política monetária fará a economia mais estável. Em particular, a inflação e a taxa de juros básica serão menos voláteis, reduzindo risco dos juros advindos da incerteza econômica", acrescentou.
Ilan também defendeu que a TLP ajudará a proteger os recursos do trabalhador no Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
"O FAT tem apresentado déficit da ordem de R$ 18 bilhões por ano, sendo que a TLP garantirá maior rentabilidade aos recursos do fundo, lhe aportando cerca de R$ 15 bilhões por ano", disse.
Pela proposta original do governo, a TLP seria composta pela variação da inflação medida pelo IPCA e por taxa de juros real prefixada de acordo com o equivalente ao rendimento real das Notas do Tesouro Nacional–Série B (NTN-B).
A ideia é que em 1º de janeiro do ano que vem, a TLP seja igualada à TJLP vigente e, a partir daí, a nova taxa siga sua sistemática própria, para em cinco anos convergir gradualmente para remuneração integral da NTN-B.
* Com Reuters

CNI. 3 de Agosto de 2017. Medo do desemprego sobe para 66,1 pontos, informa CNI. A preocupação com o emprego cresceu especialmente no Norte-Centro-Oeste, onde o índice aumentou 9,7 pontos nos últimos três meses. O indicador de satisfação com a vida teve leve alta de 0,3 ponto

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O índice do medo do desemprego subiu para 66,1 pontos em julho deste ano. O valor é 1,8 ponto superior ao registrado em março e está 17,3 pontos acima da média histórica que é de 48,8 pontos, informa a pesquisa divulgada nesta quinta-feira (3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego", afirma o levantamento trimestral.

A economista da CNI Maria Carolina Marques destaca que, com o agravamento da crise política entre março e julho, pioraram as expectativas da população sobre o desempenho da economia. A percepção é que a recuperação vai demorar ainda mais. Isso faz com que as pessoas fiquem receosas em relação à manutenção do emprego", afirma Maria Carolina.

O medo do desemprego é maior na região Nordeste, onde o índice alcançou 68,3 pontos. Mas foi no Norte-Centro-Oeste que a preocupação aumentou mais nos últimos três meses. Naquela região, o indicador subiu para 66,9 pontos em julho e está 9,7 pontos acima do verificado em março. O Norte-Centro-Oeste também é a região em que o medo do desemprego no mês passado foi maior que o de junho de 2016.

O índice de satisfação com a vida teve leve aumento de 0,3 ponto em julho, frente a março, e ficou em 65,9 pontos. O valor, um dos mais baixos da série que começou em 1999, é inferior à média histórica de 66,9 pontos.  A satisfação com a vida é maior na região Sul, onde o indicador é de 68,9 pontos. Em seguida, vem o Nordeste com 66,5 pontos.

Esta edição da pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 125 municípios entre os dias 13 e 16 de julho.

Índices do Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida: http://www.portaldaindustria.com.br/cni/estatisticas/

BACEN. PORTAL G1. REUTERS. 03/08/2017. Economia ainda está fraca, mas em recuperação e pode crescer 2% em 2018, diz presidente do BC. Segundo o presidente do BC, a melhora nas contas públicas e as reformas do governo devem manter as expectativas da queda de juros.

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta quinta-feira (3) em entrevista à Rádio Joven Pan que a economia brasileira ainda está fraca, apesar de em recuperação, com elementos que ainda precisam se fortalecer, como o emprego, um dos pontos que ajudam no processo de redução da taxa de juros.
"O que estamos observando é recuperação do crescimento de forma gradual", afirmou Ilan, acrescentando que, para 2018, a economia pode ter expansão de em torno de 2%.
“À medida que a economia se recuperar, a inflação vai subir um pouquinho e isso permite que a gente continue o processo de queda de juros”, disse.
Taxa de juros
Segundo o presidente do BC, a melhora nas contas públicas e as reformas do governo devem manter as expectativas da queda de juros. “Dependendo das previsões, a gente poderia manter o ritmo que vínhamos adotando. Mas isso depende das condições da economia, da expectativa de quanto vai chegar os juros no final”, disse. Atualmente a taxa de juros básica da economia está em 9,25% ao ano.
Segundo ele, a taxa do rotativo para quem paga o mínimo caiu quase pela metade. "Então o que sugiro é que o ouvinte não deixe de pagar o mínimo. Outras taxas não são tão caras quanto o rotativo, mas também vão caindo ao longo do tempo”, disse.
BNDES
O presidente defendeu ainda a Taxa de Longo Prazo (TLP), que deverá substituir a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos empréstimos do BNDES. A ideia é reduzir o custo com subsídios de crédito e deixar a taxa mais próxima da do Tesouro Nacional. Segundo ele, o objetivo é "democratizar a taxa de juros no Brasil", ajudando a "ter uma taxa de empréstimo mais barata para todo mundo".
Atualmente a TJLP é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) trimestralmente e está em 7%. Se a taxa fica distante da Selic, maior é o gasto do Tesouro Nacional com subsídios para as operações de crédito.
"Quando a Selic cai, alguns meses depois nós temos taxas dos bancos caindo também”, disse.

USP. FIPE. ZAP IMÓVEIS. 3 DE AGOSTO DE 2017. Preço de imóvel residencial tem 5ª queda em julho, recua 0,4% em 2017, diz FipeZap

SÃO PAULO (Reuters) - O preço médio de venda de imóveis residenciais em 20 cidades brasileiras recuou 0,15 em julho ante junho, registrando a quinta retração mensal consecutiva e acumulando baixa de 0,38 por cento em 2017, mostrou pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o portal Zap.

Conforme o levantamento, 12 dos 20 municípios analisados apresentaram queda nominal no valor médio do metro quadrado residencial na comparação com junho, sendo Rio de Janeiro (-0,53 por cento), Distrito Federal (-0,47 por cento) e Salvador (-0,45 por cento) os que registraram as maiores baixas.

Por outro lado, as cidades que tiveram maior aumento nominal em preços de imóveis foram Florianópolis (0,65 por cento), Santos (0,41 por cento) e Recife (0,37 por cento).

Em 12 meses, ante inflação acumulada de 2,62 por cento, o índice FipeZap teve alta de 0,1 por cento, ainda que tenha oscilado negativamente em 9 dos 20 municípios pesquisados, com destaque para Rio de Janeiro (-2,59 por cento), Niterói (-2,45 por cento) e Distrito Federal (-2,32 por cento).

Ainda segundo o levantamento, o Rio de Janeiro ainda liderava o ranking de cidades com imóveis residenciais mais caros do país, com uma média de 10.028 reais por metro quadrado. São Paulo aparecia na segunda posição, com 8.680 reais por metro quadrado, com o Distrito Federal em terceiro lugar, com 8.345 reais por metro quadrado.

Na outra ponta, os municípios com metro quadrado mais barato no mês passado eram Contagem (MG) (3.529 reais), Goiânia (4.118 reais) e Vila Velha (4.651 reais).

Por Gabriela Mello

PMI. REUTERS. 3 DE AGOSTO DE 2017. Contração do setor de serviços do Brasil perde força em julho, mostra PMI

SÃO PAULO (Reuters) - A atividade do setor de serviços continuou em contração em julho, embora a queda tenha ficado mais branda diante da melhora de novos negócios, de acordo com a pesquisa Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta quinta-feira.

O PMI apurado pelo IHS Markit subiu a 48,8 em julho, ante 47,4 em junho, mas permaneceu em contração pela 28ª vez nos últimos 29 meses pesquisados. A marca 50 separa contração de expansão.

Os novos negócios do setor voltaram a crescer em julho por causa da política de preços desenvolvida pelas companhias e pelas iniciativas de marketing das companhias. A recuperação, mostrou o PMI, ficou limitada às categorias Intermediação financeira e de Correios e telecomunicações.

Os empresários, no entanto, afirmaram que crescimento mais robusto ainda é dificultado pela demanda que segue moderada.

"As empresas conseguiram garantir novos trabalhos por meio de preço competitivo e campanhas de marketing. Em alguns casos, os entrevistados indicaram que a menor taxa de juros permitiu oferecer descontos aos clientes, apesar do aumento dos preços de alguns materiais", afirmou a economista da IHS Markit Pollyanna De Lima, por meio de nota.

Desde outubro do ano passado, o Banco Central tem reduzido a taxa básica de juros, atualmente em 9,25 por cento ao ano.

O PMI de julho também mostrou declínio nos negócios pendentes, com a capacidade ociosa das empresas levando as companhias do setor a reduzirem a quantidade de trabalhadores.

Embora o mercado de trabalho continue ruim para o setor de serviços, a taxa de corte de empregos atenuou pelo sexto mês consecutivo, atingindo o ritmo mais lento desde 2015.

Segundo a pesquisa, 40 por cento das empresas esperam crescimento no volume de produção no próximo ano, com o grau de otimismo sustentado por planos de reestruturação empresarial, aumento de investimentos, iniciativas de marketing e expectativa de melhores condições econômicas e políticas.

O PMI da indústria em julho mostrou crescimento menor e, diante da menor contração do setor de serviços, o PMI Composto avançou para 49,4 em julho, ante 48,5 em junho.

"Considerando que a deterioração das condições econômicas no Brasil persistiu em julho, o último conjunto de dados do PMI mostrou contração mais suave na atividade de serviços e crescimento contínuo da produção industrial", disse Pollyanna.

Por Luiz Guilherme Gerbelli

OPEP. REUTERS. 3 DE AGOSTO DE 2017. Exportação da Opep atinge recorde em julho, diz pesquisa Thomson Reuters Oil Research

LONDRES (Reuters) - As exportações de petróleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) subiram para um recorde em julho, impulsionadas por vendas maiores de nações africanas, de acordo com uma pesquisa do Thomson Reuters Oil Research divulgada nesta quinta-feira.

Os embarques de 26,11 milhões de barris por dia (bpd) em julho representaram incremento de 370 mil bpd, puxados principalmente pela Nigéria, que vendeu 260 mil bpd a mais no mês passado.

As exportações do Oriente Médio, por sua vez, caíram para 18,14 milhões de bpd em julho, ante 18,53 milhões bpd em junho, com Arábia Saudita, Kuweit e Catar registrando declínios.

A maior baixa veio da Arábia Saudita, que embarcou uma média de 7,10 milhões de bpd, queda de 360 mil bpd ante junho.

"No acumulado do ano, o país tem média de exportações em 7,26 milhões de bpd, quase 300 mil bpd abaixo da média de 2016, mostrando o compromisso total em conter a oferta. Ainda assim, a oferta permanece persistentemente acima da demanda, com outros membros da Opep sem conseguir limitar suas exportações em linha com a produção", destacou o relatório.

O relatório do Thomson Reuters Oil Research tem como base o rastreamento de fluxos de petróleo bruto e dados de petroleiros.

Por Amanda Cooper

ABIEC. REUTERS. 3 DE AGOSTO DE 2017. Exportação de carne bovina do Brasil cresce 22,9% em julho, tem melhor mês do ano

SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de carne bovina do Brasil em julho atingiram 129 mil toneladas, aumento de 22,9 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado, com crescimento importante de compras de Hong Kong, China e Egito, informou nesta quinta-feira a Abiec, associação que representa os exportadores.

Em valores, as exportações do país avançaram 31 por cento em julho, para 540 milhões de dólares, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Hong Kong e China foram os maiores importadores de carne bovina brasileira no período, com aumentos de 5 e 6,5 por cento em valores ante junho, respectivamente.

"Entretanto, o mercado proeminente do mês foi o Egito, que registrou aumento de 38 por cento em volume (18 mil toneladas) e de 36 por cento em faturamento (64 milhões de dólares)", disse a Abiec.

Os embarques do Brasil, maior exportador global, mostraram força e vêm crescendo desde abril, apesar de os Estados Unidos terem anunciado em junho embargo ao produto in natura do país, por alegados problemas sanitários.

Os norte-americanos são importadores menores da carne in natura brasileira, mas seus padrões de qualidade são considerados por outros países, que aumentaram as inspeções após a suspensão norte-americana, como foi o caso da China.

As exportações de carne bovina in natura do Brasil para todos os destinos tiveram aumento de 38,5 por cento na comparação com julho de 2016, alcançando 451 milhões de dólares, informou a Abiec. Em volume foram mais de 106 mil toneladas, o que representa uma alta de 29,5 por cento sobre o total dos embarques realizados no mesmo mês do ano passado.

Nos sete primeiros meses deste ano, nas exportações de carne bovina in natura do Brasil atingiram mais de 2,6 bilhões de dólares, alta de 3,1 por cento sobre o faturado no mesmo período de 2016.

Por Roberto Samora

FAO. 3 August 2017. FAO Food Price Index rises further in July. Cereals, sugar and dairy push the Index higher

Rome - Global food prices rose for the third consecutive month in July, driven mainly by higher cereal, sugar and dairy quotations.

The FAO Food Price Index - a monthly trade-weighted index tracking international market prices of five major food commodity groups - averaged 179.1 points in July, its highest value since January 2015, marking a 2.3 percent increase from June 2017 and 10.2 percent rise from its level a year earlier.

The FAO Cereal Price Index was up 5.1 percent in July. The Index has been rising consistently over the past three months, supported by firmer wheat and rice quotations. Wheat values rose the most in July, as continued hot and dry weather conditions hampered spring wheat crops in North America, while seasonal tightness pushed up rice prices. On the other hand, maize prices remained largely steady.

The FAO Dairy Price Index gained 3.6 percent in July, underpinned by stronger prices of butter, cheese and Whole Milk Powder (WMP).  Tighter export availabilities pushed butter prices to a new high in July, widening further the spread between butter quotations and other dairy products.

The FAO Sugar Price Index rose by 5.2 percent in July, marking the first monthly increase since the beginning of the year. The strong appreciation of the Brazilian real was the main driver behind this rebound in sugar values. Despite the latest increase, sugar prices remain well below (26 percent) the corresponding period last year.    

The FAO Vegetable Oil Price Index fell 1.1 percent from June to its lowest level since August 2016. The July slide primarily reflected good production prospects for palm oil in Southeast Asia and weak global import demand.

The FAO Meat Price Index remained steady. An increase in international prices for ovine meat in July was offset by downward price movements in bovine, pig and poultry sectors. 


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LGCJ.: