US ECONOMICS
DoC. BEA. June 29, 2017. National Income and Product Accounts. Gross Domestic Product: First Quarter 2017 (Third Estimate). Corporate Profits: First Quarter 2017 (Revised Estimate)
Real gross domestic product (GDP) increased at an annual rate of 1.4 percent in the first quarter of 2017 (table 1), according to the "third" estimate released by the Bureau of Economic Analysis. In the fourth quarter of 2016, real GDP increased 2.1 percent.
The GDP estimate released today is based on more complete source data than were available for the "second" estimate issued last month. In the second estimate, the increase in real GDP was 1.2 percent. With the third estimate for the first quarter, personal consumption expenditures (PCE) and exports increased more than previously estimated, but the general picture of economic growth remains the same (see "Updates to GDP" on page 2).

Real gross domestic income (GDI) increased 1.0 percent in the first quarter, in contrast to a decrease of 1.4 percent in the fourth. The average of real GDP and real GDI, a supplemental measure of U.S. economic activity that equally weights GDP and GDI, increased 1.2 percent in the first quarter, compared with an increase of 0.3 percent in the fourth quarter (table 1).
Upcoming Annual Update of the National Income and Product Accounts
The annual update of the national income and product accounts, covering the first quarter of 2014 through the first quarter of 2017, will be released along with the "advance" estimate of GDP for the second quarter of 2017 on July 28. For more information, see “Preview of the 2017 NIPA Annual Update” included in the May Survey of Current Business article on “GDP and the Economy”.
The increase in real GDP in the first quarter primarily reflected positive contributions from nonresidential fixed investment, exports, PCE, and residential fixed investment that were partly offset by negative contributions from private inventory investment, federal government spending, and state and local government spending. Imports, which are a subtraction in the calculation of GDP, increased.
The deceleration in real GDP in the first quarter reflected a downturn in private inventory investment, a deceleration in PCE, and a downturn in state and local government spending that were partly offset by an upturn in exports, an acceleration in nonresidential fixed investment, and a deceleration in imports.
Current-dollar GDP increased 3.4 percent, or $157.7 billion, in the first quarter to a level of 19,027.1 billion. In the fourth quarter, current-dollar GDP increased 4.2 percent, or $194.1 billion (table 1 and table 3).
The price index for gross domestic purchases increased 2.5 percent in the first quarter, compared with an increase of 2.0 percent in the fourth quarter (table 4). The PCE price index increased 2.4 percent, compared with an increase of 2.0 percent. Excluding food and energy prices, the PCE price index increased 2.0 percent, compared with an increase of 1.3 percent (appendix table A).
Updates to GDP
The upward revision to the percent change in real GDP primarily reflected upward revisions to PCE and to exports which were partly offset by a downward revision to nonresidential fixed investment. For more information, see the Technical Note. For information on updates to GDP, see the "Additional Information" section that follows.
Advance Estimate Second Estimate Third Estimate
(Percent change from preceding quarter)
Real GDP 0.7 1.2 1.4
Current-dollar GDP 3.0 3.4 3.4
Real GDI --- 0.9 1.0
Average of Real GDP and Real GDI --- 1.0 1.2
Gross domestic purchases price index 2.6 2.6 2.5
PCE price index 2.4 2.4 2.4
Corporate Profits (table 12)
Profits from current production (corporate profits with inventory valuation adjustment and capital consumption adjustment) decreased $48.4 billion in the first quarter, in contrast to an increase of $11.2 billion in the fourth quarter.
Profits of domestic financial corporations decreased $27.9 billion in the first quarter, in contrast to an increase of $26.5 billion in the fourth. Profits of domestic nonfinancial corporations decreased $11.1 billion, compared with a decrease of $60.4 billion. The rest-of-the-world component of profits decreased $9.4 billion, in contrast to an increase of $45.1 billion. This measure is calculated as the difference between receipts from the rest of the world and payments to the rest of the world. In the first quarter, receipts increased $5.3 billion, and payments increased $14.7 billion.
FULL DOCUMENT: https://www.bea.gov/newsreleases/national/gdp/2017/pdf/gdp1q17_3rd.pdf
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CMN. MF. BACEN. 29/06/2017. CMN fixa a meta para a inflação em 4,25% para 2019 e em 4,00% para 2020
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a Resolução 4.582, que fixou a meta para a inflação em 4,25% para 2019 e em 4,00% para 2020, com margem de tolerância de um e meio ponto percentual para mais ou para menos.
O Decreto nº 9.083, de 28 de junho de 2017, aperfeiçoou o sistema por meio da extensão para dois anos e meio do horizonte de fixação da meta para a inflação e seu intervalo de tolerância. Esse novo horizonte será válido a partir deste ano em diante e permite uma maior separação entre a definição da meta para a inflação e a condução da política monetária. Com isso, amplia-se a capacidade de a política monetária balizar as expectativas de inflação para prazos mais longos, o que reduz incertezas e melhora a capacidade de planejamento das famílias, empresas e governo.
A perspectiva da inflação foi beneficiada pelo redirecionamento da política econômica e a adoção de reformas e ajustes que, combinado com a condução da política monetária, permitiram reancorar as expectativas de inflação.
Os avanços na evolução da inflação têm sido consideráveis. Do pico de 10,7% no início de 2016, a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) já recuou 7,1 p.p, chegando a 3,6% em maio último (menor patamar desde junho de 2007). As expectativas coletadas pela pesquisa Focus, conduzida pelo Banco Central, apontam para inflação inferior a 4,5% para horizontes mais longos, para os quais não há meta estabelecida. Portanto, o contexto atual constitui uma oportunidade para fixar a meta para a inflação em valores inferiores a 4,5%.
Passados dezoito anos de implantação, o sistema de metas se consolidou e ganhou maturidade que permite avançar na obtenção de taxas de inflação mais baixas de forma consolidada. Esse processo, entretanto, deve ser conduzido de forma gradual e consistente, de forma a minimizar riscos e ser sustentável ao longo do tempo. A fixação das metas para a inflação em 4,25% para 2019 e em 4,00% para 2020, com margem de tolerância de um e meio ponto percentual para mais ou para menos, é um passo nessa direção.
BACEN. 29/06/2017. Apontamentos do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, na coletiva de imprensa para divulgação da meta para a inflação estabelecida pelo CMN.
DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/conteudo/home-ptbr/TextosApresentacoes/Apontamentos_Presidente_Ilan_Coletiva_de_Metas.pdf
MF. PORTAL G1. JORNAL VALOR ECONÔMICO. 29/06/2017. Governo admite aumentar imposto para atingir meta
Por Ribamar Oliveira
O governo federal vai cumprir a meta fiscal fixada para este ano e 2018, mesmo que, para isso, tenha que elevar impostos, informou ao Valor uma fonte credenciada do Planalto. No elenco de tributos analisados, a equipe econômica admite a possibilidade de aumentar a alíquota da Cide sobre a gasolina e os demais derivados do petróleo, mas o mais provável é a elevação do PIS e da Cofins sobre esses produtos.
Ao participar ontem, em São Paulo, de evento promovido pelo Citibank, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que pode haver elevação de impostos. "Por enquanto, ainda não há decisão sobre aumento da Cide. Gosto de anunciar as coisas quando há uma decisão tomada. Sempre dissemos que iríamos aumentar imposto se fosse necessário e repito isso agora, de forma mais pertinente", disse o ministro.
Os técnicos consideram que mudar a meta deste ano, aumentando o déficit primário previsto, de R$ 142 bilhões, daria um sinal muito negativo ao mercado, principalmente neste momento de agravamento da crise política. Elevar o déficit do próximo ano - que é apenas R$ 10 bilhões inferior ao projetado para 2017 - seria também uma sinalização de que o governo não está efetivamente empenhado em fazer o ajuste fiscal necessário ao equilíbrio das contas públicas.
Essa avaliação foi passada ao relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018, deputado Marcus Pestana (PSDBMG), que quis saber dos ministros Henrique Meirelles e Dyogo de Oliveira (Planejamento) se a meta fiscal para o próximo ano seria mantida, mesmo com a piora das expectativas do mercado para a economia, decorrente da intensificação da crise política.
Ontem, Meirelles revisou para baixo a estimativa de expansão da economia para o último trimestre do ano, em relação ao mesmo período de 2016. Ele acreditava que o Brasil cresceria 2,7% nos últimos três meses de 2017, mas agora a expansão deverá ficar um pouco acima de 2%. Para o ano, o ministro disse que o crescimento deverá ser inferior a 0,5%, mas ainda acima de zero.
MF. PORTAL G1. JORNAL VALOR ECONÔMICO. 29/06/2017. Decisão do governo é cumprir as metas fiscais
Por Ribamar Oliveira
O governo vai cumprir a meta fiscal deste e do próximo ano, mesmo que, para isso, tenha que elevar impostos, disse uma fonte credenciada ao Valor. No elenco de tributos analisados, o governo admite a possibilidade de aumentar a alíquota da Cide sobre a gasolina e os demais derivados do petróleo ou, o que é considerado mais provável, o PIS e a Cofins.
Não há, no entanto, decisão tomada sobre este assunto, pois a área econômica ainda está avaliando as contas da União e o comportamento da receita para identificar a real necessidade de recursos para atingir o déficit primário de R$ 142 bilhões para o governo federal (Tesouro, Previdência, Banco Central e estatais federais), estabelecido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A área econômica considera que mudar a meta deste ano, aumentando o déficit previsto, daria um sinal muito negativo ao mercado, principalmente neste momento de agravamento da crise política. Aumentar o déficit primário do próximo ano (que é apenas R$ 10 bilhões menor do que o projetado para este ano) daria ao mercado uma sinalização de que o governo não está efetivamente empenhado em fazer o ajuste fiscal necessário ao equilíbrio das contas públicas.
Não está claro ainda o tamanho da frustração da receita
Essa avaliação foi passada ao relator da LDO para 2018, deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), que quis saber dos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo de Oliveira, se a meta fiscal para o próximo ano (de déficit primário de R$ 132,5 bilhões para o governo federal) seria mantida, mesmo com a piora das expectativas do mercado para a economia, decorrente da intensificação da crise política.
Ontem, o próprio ministro Meirelles fez uma revisão para baixo de sua estimativa de crescimento da economia brasileira no último trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Ele acreditava que o Brasil estaria crescendo 2,7%. Agora, acha que estará crescendo um pouco acima de 2%. Para este ano, Meirelles acha que o crescimento ficará abaixo de 0,5%, mas maior que zero.
A meta fiscal para 2018 foi elaborada com expectativa do governo de que a economia cresceria 2,5% no próximo ano. Hoje, o mercado trabalha com crescimento de 2,1%, de acordo com o boletim Focus, editado pelo Banco Central. A dúvida do deputado Marcus Pestana é se a piora da economia não reduzirá a receita dos tributos federais no próximo ano. Neste caso, o questionamento é sobre a possibilidade de cumprimento da meta fiscal. Meirelles e Dyogo disseram ao relator que, mesmo no novo cenário macroeconômico, a meta fiscal precisa ser mantida.
A avaliação da área econômica, no entanto, é que o não cumprimento da meta fiscal deste ano não teria a mesma dramaticidade da decisão tomada pela ex-presidente Dilma Rousseff, em agosto de 2015, quando encaminhou ao Congresso um orçamento deficitário para 2016. Naquela época, o efeito da decisão de Dilma foi o rebaixamento da nota de crédito do Brasil para grau de investimento especulativo pelas agências internacionais de risco.
Agora, raciocina a fonte, provavelmente o mercado entenderia como razoável a revisão para pior da meta fiscal, pois o não cumprimento do déficit primário estipulado na LDO estaria relacionado com a deterioração da atividade econômica, decorrente da crise política, e o seu efeito sobre o comportamento da receita. Ou seja, a decisão não decorreria de falta de vontade de controlar a despesa. Mesmo assim, ponderou a fonte, a determinação do governo é de cumprir as metas.
Há, no entanto, ponderações que precisam ser feitas. A programação do governo para cumprir a meta fiscal deste ano prevê valor muito elevado de receitas extraordinárias ou não recorrentes, como gostam de falar os economistas. A razão disso é que a arrecadação tributária está em queda. Como informou o Valor, há três semanas, a receita extra só com tributos federais está estimada em R$ 49 bilhões neste ano. Além disso, o governo prevê arrecadação de R$ 27,9 bilhões com concessões de serviços públicos.
A questão é saber se as previsões de receitas extraordinárias do governo serão confirmadas. Ontem, a comissão especial que analisou a MP 774 decidiu que a redução da desoneração da folha de pagamentos só entrará em vigor a partir de janeiro de 2018. Inicialmente, o governo esperava ter ganho de R$ 4,7 bilhões com a MP 774 neste ano. Depois, reduziu a previsão para R$ 2,5 bilhões. Agora, não terá qualquer ganho. A frustração desta receita será contabilizada no próximo relatório de avaliação fiscal, relativo ao terceiro bimestre, a ser encaminhado pelo governo ao Congresso no dia 22 de julho.
Para compensar a frustração da receita da MP 774, a área econômica conta com o ingresso de R$ 8,6 bilhões com a aprovação do projeto de lei que permite ao governo recolher aos cofres públicos os recursos pagos a detentores de precatórios, mas que não foram sacados nos bancos pelos beneficiários depois de dois anos. O projeto já foi aprovado pela Câmara e falta agora o Senado.
Há uma preocupação muito grande da equipe econômica com o projeto de conversão da medida provisória 783, que instituiu o novo Refis. O governo teme os efeitos na arrecadação de eventuais mudanças que o relator da MP, deputado Newton Cardoso Jr (PMDB-MG) possa fazer. "É importante que se tenha uma receita expressiva neste ano com a MP", disse a fonte. Com a MP, a área econômica espera obter cerca de R$ 10 bilhões, mas já há quem acredite que a arrecadação poderá chegar a R$ 13 bilhões.
É importante também, acrescentou a fonte, que ingressem nos cofres públicos os R$ 11,1 bilhões previstos com o bônus de assinatura das usinas hidrelétricas não renovadas, que serão relicitadas, e os R$ 4,35 bilhões com a 3ª rodada da partilha de petróleo e gás no pré-sal. A expectativa oficial é que o acirramento da crise política não interfira no interesse dos investidores nessas concessões.
Uma avaliação mais cuidadosa das contas mostra que a decisão final do governo sobre o cumprimento das metas dependerá do tamanho da frustração da receita. Não parece realista acreditar que se possa, na atual conjuntura política, fazer aumentos de tributos para obter uma receita muito elevada.
MF. STN. REUTERS. 29/06/2017. Déficit primário do governo central soma R$29,371 bi em maio, recorde para o mês
BRASÍLIA (Reuters) - O governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) registrou déficit primário de 29,371 bilhões de reais em maio, informou o Tesouro Nacional nesta quinta-feira, pior do que o esperado pelo mercado e pressionado principalmente pelo forte aumento das despesas.
O rombo veio maior que o déficit de 20 bilhões de reais estimado por analistas em pesquisa Reuters e é o pior dado para o mês da série histórica iniciada em 1997.
Em maio, as despesas totais tiveram alta real de 12,7 por cento sobre um ano antes, a 107,132 bilhões de reais, influenciadas sobretudo pelo pagamento de sentenças judiciais e precatórios.
Segundo o Tesouro, o desembolso com precatórios é habitualmente realizado em novembro e dezembro, mas neste ano foi antecipado para maio e junho. Só no último mês, foram quitados 10 bilhões de reais referentes principalmente à linha de pessoal e de benefícios previdenciários. Para junho, está programado o pagamento de outros 8,9 bilhões de reais.
"A antecipação dos pagamentos é parte do processo de racionalização das despesas e implicará em economia de cerca de 97 milhões de reais por mês, restabelecendo o cronograma de pagamentos vigente até 2013", justificou o Tesouro.
Em maio, a receita líquida total não conseguiu fazer frente a esse avanço dos gastos, sofrendo queda real de 1,6 por cento sobre um ano antes, a 77,761 bilhões de reais, por conta do recuo de importantes tributos pela Receita Federal em meio à atividade econômica ainda fraca.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o déficit primário ficou em 34,984 bilhões de reais, pior resultado histórico para o período, ressaltando a persistente debilidade das contas públicas diante da fraqueza na arrecadação, rescaldo de dois anos de contração da atividade.
Em 12 meses, até maio, o rombo somava 167,6 bilhões de reais, bem acima da meta do governo central para 2017 fechado, de déficit primário de 139 bilhões de reais.
Ecoando os efeitos da intensa crise política atravessada pelo governo do presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reconheceu na véspera que a economia crescerá menos do que o esperado antes, com expansão de 0,5 por cento neste ano, o que afetará diretamente as receitas estimadas para o ano.
Neste cenário, Meirelles reiterou que o governo elevará impostos caso necessário para o cumprimento da meta de déficit primário.
(Por Marcela Ayres)
FGV. IBRE. 29/06/2017. IGP-M registra novo recuo em junho
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou -0,67%, em junho. Em maio, o índice variou -0,93%. Em junho de 2016, a variação foi de 1,69%. A variação acumulada em 2017, até junho, é de -1,95%. Em 12 meses, o IGP-M registrou taxa de -0,78%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de -1,22%. No mês anterior, a taxa foi de -1,56%. O índice relativo aos Bens Finais variou -0,16%, em junho. Em maio, este grupo de produtos mostrou variação de 0,06%. Contribuiu para este recuo o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa de variação passou de 0,88% para -4,02%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,07%. Em maio, a taxa foi de 0,12%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou -0,29%. Em maio, a taxa foi de 0,06%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção,cuja taxa de variação passou de 0,70% para -0,69%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,23%, ante -0,03%, em maio.
No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou -3,63%, em junho. Em maio, o índice registrou variação de -5,26%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: minério de ferro (-18,20% para -11,19%), cana-de-açúcar (-3,86% para -2,88%) e café (em grão) (-4,32% para -0,89%).Em sentido oposto, destacam-se: bovinos (0,33% para -3,01%), soja (em grão) (3,25% para 1,88%)e leite in natura (0,93% para -0,38%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de -0,08%, em junho, ante 0,29%, em maio. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (0,80% para -0,02%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 4,57% para -1,06%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (-0,13% para -0,50%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,93% para 0,42%), Transportes (-0,08% para -0,36%) e Comunicação (0,73% para -0,17%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: hortaliças e legumes (-0,05% para -5,81%), medicamentos em geral (2,20% para -0,16%), tarifa de ônibus urbano (0,20% para -0,31%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,61% para -0,95%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (-0,44% para 0,31%), Despesas Diversas (0,25% para 0,49%) e Vestuário (0,51% para 0,52%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: passagem aérea (-14,23% para 11,65%), tarifa postal (3,41% para 4,94%) e calçados (0,01% para 0,70%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho, taxa de variação de 1,36%. No mês anterior, este índice variou 0,13%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,02%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,04%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 2,48%. No mês anterior, este índice variou 0,27%.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5593FD36B015CF374C3081E03
FGV. IBRE. 29/06/2017. Incerteza da Economia cresce em junho
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas subiu 14,4 pontos em junho, ao passar de 128,1 pontos, em maio, para 142,5 pontos.
“A elevação de incerteza da economia em junho ainda reflete a crise política deflagrada pela divulgação da gravação de conversa do Presidente Temer com o empresário Joesley Batista. Como intensificadores destacam-se o julgamento da chapa Dilma-Temer e as indefinições sobre o futuro político e, consequentemente, econômico do país. Todos esses fatores, fazem com que voltemos ao mesmo nível de incerteza vividos no período pré impeachment da presidente Dilma Rousseff. Por fim, a denúncia do procurador da República Rodrigo Janot deve estender, pelo menos por mais algumas semanas, o período de incerteza muito elevada”, afirma o economista Pedro Costa Ferreira da FGV\IBRE.
O aumento do IIE-Br em junho de 2017 ocorreu nos componentes Mídia e Expectativa. O componente que mais influenciou o aumento foi o IIE-Br Mídia, com alta de 14,8 e contribuição de 13,1 pontos para a evolução do IIE-Br no mês. Já o IIE-Br Expectativa aumentou 11,3 pontos, contribuindo com 2,8 pontos para o crescimento do indicador agregado de incerteza. O IIE-Br Mercado foi o único componente a apresentar queda, de 12,1, e impacto de -1,5 pontos no IIE-Br.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5593FD36B015CF36B00F4606F
ABRAS. 29/06/2017. VENDAS DO SETOR SUPERMERCADISTA ACUMULAM ALTA DE 0,61%
As vendas do setor supermercadista acumulam alta de 0,61%, de janeiro a maio, na comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com o Índice Nacional de Vendas ABRAS, apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade.
Em maio, as vendas do setor supermercadista em valores reais – deflacionadas pelo IPCA/IBGE – apresentaram queda de -6,96% na comparação com o mês de abril e alta de 1,06% em relação ao mesmo mês do ano de 2016.
Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram queda de -6,67% em relação ao mês de abril e, quando comparadas a maio de 2016, alta de 4,72%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 5,15%.
“Nos últimos dois meses o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou aumento nos postos de trabalho, a inflação também tem se mantido em baixos patamares, fatores que influenciam diretamente no resultado acumulado das vendas do setor. Mas sabemos que o momento ainda é de cautela, o cenário político brasileiro tem passado por novas reviravoltas, e isso também afeta na confiança e na intenção de compra da população”, destaca o presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto.
Abrasmercado
No mês de maio, a cesta de produtos *Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, registrou queda de -0,54%, passando de R$ 470,16 para R$ 467,62. Já no acumulado do ano, a cesta apresentou queda de -3,21%.
As maiores quedas de preço no mês de maio foram registradas em produtos como: tomate, farinha de mandioca, queijo mussarela e açúcar. Já as maiores altas foram nos itens: cebola, batata, sabão em pó e creme dental. Confira a tabela abaixo:
Regiões
Em maio, somente o Sudeste apresentou alta nos preços (0,21%), impulsionada pelo interior de São Paulo (1,86%) e interior de Minas Gerais (1,43%). As maiores quedas foram registradas nas Regiões Norte (-1,45) e Sul (-074%). Confira mais detalhes na tabela abaixo:
*Abrasmercado (cesta composta por 35 produtos mais consumidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica).
REUTERS. 29/06/2017. Coordenação global é importante diante de mudanças na economia mundial, diz autoridade chinesa
PEQUIM (Reuters) - A coordenação global é importante uma vez que a economia mundial passa por mudanças, incluindo o mais recente aumento dos juros nos Estados Unidos neste mês, disse o vice-ministro das Finanças da China, Zhu Guangyao, antes da cúpula dos líderes do G20 em julho.
À medida que a economia global se estabiliza, os principais países precisam normalizar suas taxas de juros, embora isso esteja acontecendo em um ritmo muito lento, disse Zhu a repórteres em Pequim nesta quinta-feira.
"Precisamos monitorar de perto como a normalização das taxas de juros nas principais economias impactará os mercados de capital globais", disse Zhu.
O Federal Reserve, banco central dos EUA, elevou os juros quatro vezes como parte da normalização da política monetária que começou em dezembro de 2015. O banco central havia levado os juros para perto de zero em resposta à crise financeira há uma década.
Zhu disse que o novo ambiente macroeconômico global torna ainda mais importante a coordenação mundial através de canais como o G20, que se reunirá em Hamburgo no próximo mês.
(Por Sue-Lin Wong e Michael Martina)
MAPA. PORTAL G1. REUTERS. 28/06/2017. Países importadores aumentam testes para carne do Brasil. Medidas foram intensificadas após a operação Carne Fraca, que investiga esquema de corrupção envolvendo fiscais sanitários no país.
Países importadores de carne bovina na América do Norte, Europa e Ásia intensificaram os padrões de inspeção para o produto brasileiro visando proteger seus consumidores, após a Polícia Federal brasileira lançar a operação Carne Fraca para investigar um esquema de corrupção envolvendo fiscais sanitários.
A Agência Canadense de Inspeção de Alimentos (CFIA) disse nesta quarta-feira (28) que os padrões mais rígidos de inspeção adotados pelo país em abril resultaram em verificações em quase todos os embarques de origem brasileira.
Os novos protocolos, que começaram em 10 de abril, envolvem a inspeção completa --incluindo testes para agentes patogênicos e resíduos químicos-- de todas as importações de carne em cinco carregamentos consecutivos de cada unidade aprovada e para cada categoria de produto, disse a porta-voz da CFIA, Maria Kubacki.
Anteriormente, a CFIA realizava uma inspeção aleatória completa a cada dez remessas consecutivas de cada unidade brasileira. As outras nove cargas eram analisadas visualmente.
As verificações mais rígidas ressaltam preocupações sobre a segurança de carne brasileira, mesmo entre países que ainda aceitam seus produtos.
Na última semana, os Estados Unidos suspenderam as importações de carne bovina in natura do Brasil após uma alta porcentagem de embarques não terem passado pelos testes de segurança.
A polícia brasileira fez incursões em unidades de empresas como a JBS e BRF em março, assim como em vários outros frigoríficos menores, por suspeita de pagamento de propina a inspetores sanitários.
Desde então, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) reinspecionou as importações de carne bovina em natura e produtos prontos para consumo e testou-os para patógenos. Todas as peças de carne agora são testadas para salmonela e E.coli.
Os testes revelaram problemas na carne in natura, como abscessos, coágulos de sangue, ossos e tecido linfático, segundo o Serviço de Segurança Alimentar e Inspeção do USDA.
As reinspeções nos portos dos EUA são dirigidas por uma base de dados de computadores centralizada que armazena resultados de inspeções passadas de cada estabelecimento estrangeiro. Plantas estrangeiras com melhor desempenho estão sujeitas a reinspeções menos frequentes, segundo o USDA.
Para atender às exigências mais rígidas de inspeção de importadores, o Brasil elevou seus próprios padrões para a carne exportada pelo país.
Plantas processadoras de carne do Brasil estão agora bloqueadas de exportar a carcaça da vaca como uma parte inteira, e devem fatiá-la, um passo que torna mais fácil a detecção de defeitos, mas aumenta custos para processadores, disse Luis Rangel, secretário de Defesa Agropecuária, em entrevista nesta terça-feira.
"Tivemos que aumentar os padrões por causa dos Estados Unidos, e você não eleva os padrões para apenas um mercado de exportação, você eleva para todos", disse Rangel. "Os custos de processamento irão subir, mas isso é necessário para preservar os mercados."
Aplicar os padrões mais rígidos é complicado, no entanto, devido a uma escassez de fiscais no Brasil.
Na Europa, autoridades agora conduzem testes físicos de todas importações de produtos de origem animal do Brasil e realizam testes laboratoriais em 20 por cento, ao custo do importador, segundo um documento publicado pelo Conselho da União Europeia em 9 de junho.
A UE exige que o Brasil realize verificações microbiológicas em aves e outras carnes antes que elas sejam embarcadas.
Desde março, Hong Kong aumentou a supervisão sobre a carne e o frango do Brasil, incluindo amostragem para deterioração da carne e outras preocupações de segurança alimentar, disse um porta-voz do Centro de Segurança Alimentar de Hong Kong. Até 23 de junho, um total de 369 amostras foram testadas e todas foram satisfatórias, disse ele.
CFIA. REUTERS. Jun 28, 2017. Meat importing countries raise inspection bar for Brazil
By Rod Nickel and Tom Polansek
WINNIPEG, Manitoba/CHICAGO (Reuters) - Meat-importing countries from North America to Europe and Asia have tightened inspection standards for shipments from Brazil in a bid to protect consumers, following a probe into possible corruption involving inspectors.
The Canadian Food Inspection Agency (CFIA) said on Wednesday that the tighter inspection standards it enacted in April have resulted in checks on nearly every shipment from Brazil.
The new Canadian protocols involve full inspection - including tests for pathogens and chemical residues - of all Brazilian meat imports on five consecutive shipments from each approved plant and for each product category, CFIA spokeswoman Maria Kubacki said.
Previously, CFIA conducted one full inspection randomly out of 10 consecutive shipments from each Brazilian plant.
The tougher reviews highlight concerns about the safety of Brazilian meat even among countries that still accept its products. The United States last week banned imports of fresh Brazilian beef after a high percentage of shipments failed safety checks.
Brazilian police raided the premises of global meatpacking companies JBS SA (JBSS3.SA: Quote) and BRF SA (BRFS3.SA: Quote) in March, as well as dozens of smaller rivals, over suspected bribery of health officials..
Since then, the U.S. Department of Agriculture (USDA) has re-inspected shipments of raw beef and ready-to-eat food products from Brazil and tested them for pathogens. All beef trimmings are now tested for salmonella and E. coli.
The checks have uncovered problems in fresh beef, including abscesses, blood clots, bones and lymphoid tissue, according to the USDA's Food Safety and Inspection Service
Re-inspections at U.S. ports are directed by a centralized computer database that stores past inspection results from each foreign establishment. Better-performing foreign plants are subject to less frequent re-inspections, according to the USDA.
To meet the stiffer inspection requirements from importers, Brazil has raised its own standards for meat exported from the country.
Meat-processing plants in Brazil are now blocked from shipping the front part of a cow as a whole piece, and must instead process it into cuts, a step that makes it easier to detect defects but adds cost for packers, Luis Rangel, Brazil's plant and animal health secretary, said in an interview on Tuesday.
“We had to raise the bar because of the United States, and ... you do not raise the bar for only one export market, you raise it for all of them," Rangel said. "Processing costs will rise, but that is necessary to preserve the markets."
Enforcing the higher standards is complicated, however, by a shortage of inspectors in Brazil.
In Europe, authorities now conduct physical checks of all animal-related shipments from Brazil, and perform laboratory tests on 20 percent of them, at the importers' cost, according to a document issued by the Council of the European Union on June 9.
The EU requires Brazil to conduct microbiological checks on poultry and other meats before they are shipped.
Hong Kong has since March boosted surveillance on Brazil's meat and poultry, including sampling for meat deterioration and other food safety concerns, a spokesman for Hong Kong's Center for Food Safety said. As of June 23, a total of 369 samples were tested and all were satisfactory, he said.
(Reporting by Rod Nickel in Winnipeg, Manitoba, Tom Polansek in Chicago, Marcelo Teixeira in Sao Paulo, Nigel Hunt in London and Dominique Patton in Beijing; editing by Grant McCool and Marguerita Choy)
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