US ECONOMICS
REUTERS. Jun 5, 2017. U.S., Mexico reach agreement in sugar dispute - sources
(Reuters) - The United States and Mexico have reached an agreement in a dispute over trade in sugar, two Mexican sources told Reuters on Monday, averting steep duties and potential retaliation from Mexico on imports of U.S. high-fructose corn syrup.
The agreement struck just before a Monday deadline clears away a significant hurdle to the renegotiation of the North American Free Trade Agreement, expected to begin in August.
(Reporting by Adriana Barrera, Dave Graham and Anthony Esposito)
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BACEN. BOLETIM FOCUS: RELATÓRIO SEMANAL DE MERCADO
(Projeções atualizadas semanalmente pelas 100 principais instituições financeiras que operam no Brasil, para os principais indicadores da economia brasileira)
ANÁLISE
BACEN. PORTAL G1. 05/06/2017. Mercado volta a prever inflação menor e PIB maior para 2017. Melhora nas estimativas ocorre após anúncio de que economia brasileira cresceu 1% no primeiro trimestre de 2017.
Por Laís Lis, G1, Brasília
Após a divulgação de que a economia brasileira cresceu 1% no primeiro trimestre, o mercado financeiro melhorou a previsão para a alta do PIB em 2017, para 0,5%, de acordo com o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Banco Central.
O mercado também voltou a reduzir a previsão para a inflação em 2017, de 3,95% para 3,90%. As projeções dos analistas de bancos foram coletadas na semana passada.
No boletim anterior, produzido com base em estimativas coletadas na semana retrasada, o mercado havia reduzido a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, de 0,50% para 0,49%, e elevado a previsão para a inflação neste ano, 3,92% para 3,95%. A piora nas previsões foi reflexo do agravamento da crise política provocado pelas delações de executivos da JBS.
Se por um lado o novo boletim Focus, divulgado nesta segunda, reflete o resultado do PIB no primeiro trimestre, por outro é preciso considerar que o documento foi produzido antes da prisão do ex-deputado Rodrigo Roucha Loures, que ocorreu no sábado (3) e voltou a agravar a crise política que atinge o governo do presidente Michel Temer.
Para o fechamento de 2018, o mercado manteve a previsão de inflação em 4,40%, mas reduziu a estimativa de crescimento do PIB de 2,48% para 2,40%.
Juros
Pela oitava semana seguida, os analistas de mercado ouvidos pelo BC mantiveram a previsão de que a taxa básica de juros, a Selic, chegará no final do ano em 8,5%.
Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) voltou a cortar a Selic em 1 ponto percentual e a taxa agora está em 10,25% ao ano.
Já a previsão para a taxa de câmbio, ou seja, a cotação do dólar, aumentou de R$ 3,25 para R$ 3,30 ao final de 2017.
Para o fim de 2018, a previsão da Selic dada pelos analistas também é de 8,50%. Para a taxa de câmbio, a estimativa é de R$ 3,40 ao final do ano que vem.
Balança e investimentos
Os analistas ouvidos pelo Banco Central esperam que a diferença entre o que o Brasil vende para o exterior e o que ele comprar seja ainda maior. A estimativa para o superávit (exportações maiores que importações) da balança comercial aumentou de US$ 56,2 bilhões para US$ 56,4 bilhões.
Já a previsão para 2018 é de um superávit de US$ 43,06 bilhões. Na semana passada, o mercado estimava um superávit de US$ 43,12 bilhões.
A expectativa de entrada de investimento estrangeiro no país caiu pela segunda semana seguida, passando de US$ 79 bilhões para US$ 78 bilhões. Para 2018, o mercado manteve a previsão de entrada de US$ 78,75 bilhões em investimentos diretos no país.
BACEN. PORTAL UOL. 05/06/2017. Mercado reduz previsão para inflação e vê crescimento maior do PIB em 2017
Do UOL, em São Paulo
Economistas consultados pelo Banco Central reduziram a previsão para a inflação neste ano e subiram a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).
Os analistas também passaram a prever cotação mais alta para o dólar no final do ano.
Apenas a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, foi mantida, em 8,5% ao ano. Na última reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu cortar os juros em 1 ponto percentual, a 10,25% ao ano.
As estimativas foram feitas após o acordo de delação premiada feito pelos donos da JBS com a Procuradoria-Geral da República. O presidente Michel Temer foi alvo de uma gravação feita por um dos sócios, Joesley Batista.
Veja as projeções para 2017 do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (5) pelo BC:
- PIB: subiu de 0,49% para 0,50%;
- Inflação: caiu de 3,95% para 3,90%;
- Taxa de juros: foi mantida em 8,5% ao ano;
- Dólar: subiu de R$ 3,25 para R$ 3,30.
A projeção de 3,90% deixaria a inflação abaixo do centro da meta do governo. O objetivo é manter a inflação em 4,5% ao ano, com uma tolerância de 1,5 ponto para mais ou menos (ou seja, variando de 3% a 6%).
Para manter o nível de inflação esperado, o governo faz uso da política monetária, por meio da taxa básica de juros, a Selic.
Entenda o que é o boletim Focus
Toda semana, o BC divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.
Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.
Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.
(Com Reuters)
SÃO PAULO (Reuters) - Economistas das principais instituições financeiras mantiveram a expectativa de corte de 0,75 ponto percentual da taxa básica de juros na próxima reunião, depois da indicação do Banco Central de que deve optar por uma redução menor.
O BC cortou na semana passada a Selic em 1 ponto percentual, a 10,25 por cento. No Focus, os especialistas já haviam alterado a expectativa para o resultado da reunião de julho antes da decisão da última quarta-feira e agora mantiveram as contas, permanecendo também a perspectiva de que a taxa terminará a 8,5 por cento tanto em 2017 quanto em 2018.
O BC citou o cenário básico e o atual balanço de riscos para dizer que entende que uma redução moderada do ritmo de afrouxamento monetário em relação ao adotado na semana passada deve ser adequado na próxima reunião.
Os economistas esperam agora a divulgação da ata da última reunião, na terça-feira, para calibrar suas apostas. Na sexta-feira, o mercado de juros futuros precificava apostas quase divididas de uma redução de 0,75 ponto e 0,50 ponto.
Já o Top-5, grupo que reúne aqueles que mais acertam as projeções, voltou a reduzir a expectativa para a Selic este ano, a 8,38 por cento de 8,63 por cento, na mediana das projeções de médio prazo. Para 2018, eles continuam vendo a taxa básica de juros a 8 por cento.
Em relação à inflação, a estimativa para este ano caiu em 0,05 ponto percentual, a 3,90 por cento, enquanto que para 2018 permaneceu em 4,4 por cento.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), houve pequenos ajustes neste levantamento, com a expansão este ano calculada em 0,50 por cento, de 0,49 por cento antes, e para 2018 caindo a 2,40 por cento, de 2,48 por cento.
BACEN. PORTAL UOL. AGÊNCIA ESTADO. 05/06/2017. Mercado segue projetando inflação de 4,25% em 2019, indica Focus do BC
Fabrício de Castro
Brasília
A abertura dos dados do Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 5, mostra que as instituições financeiras seguiram projetando uma inflação de 4,25% em 2019. Este porcentual é projetado desde o início de abril deste ano, sem alterações.
No comunicado do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, ocorrido na semana passada, o colegiado citou que, no Focus, a projeção de inflação encontra-se "em torno de 4,25% para 2019 e horizontes mais distantes".
Foi a primeira vez que o BC citou especificamente num comunicado, com base no Focus, o porcentual de 4,25% para 2019. No comunicado do encontro anterior do Copom, de abril, o colegiado havia destacado que "para 2019 e horizontes mais distantes, (as expectativas) encontram-se ligeiramente abaixo de 4,5%".
Esta citação da projeção de 4,25% para a inflação em 2019 surge em um momento em que o Conselho Monetário Nacional (CMN) está perto de definir a meta para o IPCA em 2019. Essa decisão será tomada no encontro do CMN de 29 de junho.
No mercado, especula-se que o conselho possa estabelecer uma meta mais baixa para 2019, de 4,25%, ante a meta de 4,5% de 2017 e 2018.
Selic
Os economistas do mercado financeiro projetam um corte de apenas 0,75 ponto porcentual da Selic (a taxa básica de juros) em julho, para 9,50% ao ano. Esta expectativa consta na abertura dos dados do Relatório de Mercado Focus.
O corte de 0,75 ponto já era a projeção mediana verificada uma semana atrás, antes mesmo da decisão do Copom do Banco Central, na quarta-feira. Na ocasião, a taxa básica caiu 1 ponto porcentual, para 10,25% ao ano. No entanto, no comunicado que acompanhou a decisão, o Copom sinalizou claramente a intenção de promover redução menor da Selic em seu próximo encontro, em julho.
Nos contratos futuros de juros negociados no segmento BM&F, as posições na última sexta-feira, 2, eram até mais conservadoras. A precificação traduzia 39% de chances de a Selic cair 0,75 ponto porcentual em julho e 61% de possibilidade de o afrouxamento ser ainda menor, de 0,50 ponto porcentual.
BACEN. PORTAL UOL. AGÊNCIA ESTADO. 05/06/2017. Projeção de alta do PIB de 2017 passa de 0,49% para 0,50%, mostra Focus do BC
Fabrício de Castro
Brasília
Na esteira da divulgação dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) na semana passada, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a atividade em 2017 e 2018. Pelo Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 5, a mediana para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano passou de 0,49% para 0,50%. Há um mês, a perspectiva era de avanço de 0,47%.
Para 2018, o mercado também mudou a previsão de alta do PIB, só que para pior: de 2,48% para 2,40%. Quatro semanas atrás, a expectativa estava em 2,50%.
Na última quinta-feira, o Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o País cresceu 1,0% no primeiro trimestre de 2017, ante o quarto trimestre de 2016. Por outro lado, recuou 0,4% ante o primeiro trimestre do ano passado.
No comunicado divulgado após a decisão de política monetária da semana passada, o Banco Central afirmou que os indicadores recentes permanecem compatíveis com a estabilização da economia no curto prazo. Porém, a instituição alertou que as incertezas com o andamento das reformas econômicas podem ter impacto negativo sobre a atividade.
2º trimestre
Os economistas do mercado financeiro projetam estabilidade (0,0%) para o PIB no segundo trimestre de 2017, ante o mesmo período de 2016. Isso é mostrado na abertura dos dados do Relatório de Mercado Focus.
Na semana passada, esta projeção para o PIB no segundo trimestre já indicava estabilidade ante o mesmo período do ano passado.
O Sistema de Expectativas do Mercado do Banco Central, no entanto, não traz as projeções das instituições para o PIB na margem - ou seja, para o segundo trimestre de 2017 ante o primeiro trimestre deste ano.
Produção
No relatório Focus, as projeções para a produção industrial para este ano também pioraram. O avanço projetado para 2017 foi de 1,30% para 1,09%. Há um mês, estava em 1,49%. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial permaneceu em 2,50%, mesmo porcentual de quatro semanas antes.
Também na semana passada, o IBGE informou que a produção industrial avançou 0,6% em abril ante março, mas despencou 4,5% ante abril do ano passado.
No Focus, a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 permaneceu em 51,50%. Há um mês, estava no mesmo patamar. Para 2018, as expectativas no boletim Focus seguiram em 55,20%, ante 55,00% de um mês atrás.
BACEN. PR. PORTAL BRASIL. 05/06/2017. ECONOMIA E EMPREGO. Retomada. Mercado reduz estimativa de inflação e prevê crescimento maior do PIB. Com a melhora nos indicadores econômicos, especialistas financeiros voltam a traçar cenário positivo para a economia ainda neste ano. Para analistas do mercado financeiro, cenário para a economia neste ano continua positivo
Os analistas do mercado financeiro voltaram a reduzir a projeção para a inflação neste ano. Agora, a expectativa é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 3,90%, ante estimativa anterior de 3,95%%. Para 2018, a previsão é de que a inflação encerre o ano em 4,30%.
Ao mesmo tempo, os especialistas esperam que a economia brasileira encerre de vez o cenário recessivo e projetam um avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,50%, ante estimativa de 0,49% há uma semana.
As informações fazem parte do Boletim Focus, uma publicação semanal que reúne as projeções de cerca de 100 analistas. O Banco Central é o responsável por coletar os dados e divulgá-los.
Com o impacto das reformas econômicas, o PIB cresceu 1% no primeiro trimestre deste ano, após oito trimestres de queda. Já a inflação vem caindo de forma consistente nos últimos meses e hoje acumula alta de 4,08% nos últimos 12 meses encerrados em abril.
Em meio a esse cenário positivo, os analistas esperam que a taxa básica de juros, a Selic, encerre o ano em 8,50%. Na última reunião da diretoria do Banco Central, a taxa foi reduzida de 11,25% ao ano para 10,25% ao ano
Após uma reviravolta na posição defendida nos anos 2000, o Brasil, em meio à crise econômica e política, decidiu pedir adesão formal à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para tentar obter um "selo de reconhecimento internacional" que pode contribuir para a melhora da economia do país.
A OCDE, com sede em Paris (França), foi criada em 1961 e reúne 35 países-membros, a maioria economias desenvolvidas, como Estados Unidos, Japão e países da União Europeia.
A organização é vista como um "clube dos ricos", apesar do ingresso de vários emergentes. Chile e México são os únicos representantes da América Latina.
Maior economia latino-americana, o Brasil é considerado pela OCDE um país estratégico. A organização vem expressando há anos o desejo de que o país se torne membro pleno.
Segundo apurou a BBC Brasil, a resposta sobre a eventual candidatura do Brasil poderá ser anunciada em algumas semanas ou meses.
Seria um prazo bem mais curto do que o da Argentina, que fez a solicitação há um ano e ainda não obteve resposta, ou do Peru, que aguarda há pelo menos quatro anos para saber se será um dia candidato à adesão.
Há razões para a OCDE acelerar o lançamento das negociações. Na avaliação da entidade, o Brasil é o país não membro com o qual há maior cooperação e também é um dos mais ativos entre os parceiros da organização.
Estima-se em Paris, em razão disso, que as chances da candidatura do Brasil "são boas".
'Favorecer investimentos'
A candidatura foi oficializada nesta semana por meio de uma carta do governo brasileiro.
Os defensores da iniciativa brasileira argumentam que a adesão à OCDE pode favorecer investimentos internacionais e as exportações, aumentar a confiança dos investidores e das empresas e ainda melhorar a imagem do país no exterior, favorecendo o diálogo com economias desenvolvidas.
No caso de países emergentes, a entrada na OCDE pode possibilitar também a captação de recursos no exterior a taxas de juros menores.
É o que, segundo a organização, ocorreu com a Colômbia, que iniciou o processo de adesão (ainda não concluído) em 2013 e que já teria vantagens com a entrada futura.
Os efeitos na economia não ocorrem de maneira imediata. A dinâmica mais favorável pode beneficiar a sociedade a longo prazo, segundo os partidários da adesão.
Na visão do governo brasileiro, a adesão à OCDE significa "entrar no clube das melhores práticas internacionais", argumentando que isso favoreceria o ambiente de negócios aos investidores, promoveria ajustes em relação à transparência e ajudaria a impulsionar as reformas no país.
Falta de consenso
Mas não há consenso sobre a adesão do Brasil à OCDE. Especialistas apontam que cinco das dez economias que mais atraem Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no mundo, entre elas o Brasil e a China, não são membros da organização.
Além disso, grande parte dos instrumentos jurídicos da OCDE não são obrigatórios, e o país pode apresentar "reservas" sobre determinadas questões.
Também não são aplicadas sanções no caso de não cumprimento de regras ou de recomendações. Isso reduz a margem de manobra da organização para exigir reformas.
A OCDE não atua como o FMI (Fundo Monetário Internacional), que pode, por exemplo, impor políticas de austeridade aos países em troca de empréstimos.
Críticos do pedido de adesão apresentado pelo governo brasileiro afirmam que ele representaria uma mudança puramente ideológica na política externa, com implicações nas alianças com países em desenvolvimento.
Com a adesão, apontam especialistas, o Brasil teria de abdicar da pretendida liderança entre países em desenvolvimento e pobres, reunidos no chamado grupo G77 mais a China.
Mudança de postura
A eventual exigência de afastamento do Brasil do G77 era justamente um dos argumentos do governo Luiz Inácio Lula da Silva para justificar a falta de interesse em se tornar membro da OCDE, já que isso poria fim à representatividade do Brasil junto a países pobres e em desenvolvimento.
Em 2007, o Brasil se tornou um "parceiro-chave" da OCDE, o que representa o reforço da cooperação com a organização. Mas não havia o desejo de aprofundar ainda mais a relação.
Em uma reunião da OCDE em Paris naquele ano, o ex-chanceler Celso Amorim havia minimizado a importância de o Brasil se tornar membro da organização.
"Entrar na OCDE não é uma reivindicação nem uma aspiração do Brasil. Antigamente se dizia que era preciso entrar na OCDE porque seria um selo de qualidade. O Brasil já tem seu selo de qualidade por sua política econômica e social e não precisa mais buscar isso", declarou Amorim na época.
Desde então, houve uma mudança de posicionamento.
Na carta enviada à OCDE nesta semana, o governo brasileiro afirma considerar a adesão como membro "um próximo passo natural no relacionamento do país com a organização".
A parceria foi iniciada em 1994. O Brasil já é membro associado de vários conselhos setoriais e participa de diversos comitês da entidade, como o de agricultura e investimentos.
O país é signatário de 31 instrumentos legais da organização. Um deles é a Convenção de Combate ao Suborno de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Internacionais, ratificada pelo Brasil em 2000.
Processo de adesão
O pedido do governo brasileiro precisará ser aceito, por unanimidade, pelos 35 países da organização. Se aprovado, se tornará oficialmente candidato à adesão.
Se a candidatura for aprovada, a OCDE estabelecerá um "mapa da estrada", apontando o que o país precisa mudar ou adaptar em sua legislação para corresponder às regras e padrões da organização.
É preciso ainda obter a aprovação de todos os 23 comitês da OCDE, como o fiscal, de comércio e agricultura. O processo todo costumar durar, em geral, três ou quatro anos.
Para a OCDE, o Brasil precisará fazer esforços em relação às práticas de governança para integrar a organização.
As negociações para a adesão têm custos, que serão arcados pelo Brasil. Depois, se for membro pleno, o país terá de contribuir anualmente para o orçamento da organização.
Há contribuições obrigatórias, que levam em conta, nos cálculos, o tamanho do PIB, e outras que são voluntárias.
A contribuição anual obrigatória do México, por exemplo, é de cerca de US$ 5,5 milhões. Pode-se estimar que a do Brasil, com PIB maior, será superior à mexicana.
No caso dos Estados Unidos, maior financiador da OCDE, a soma ultrapassa US$ 80 milhões.
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INDICADORES/INDICATORS
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MDIC. 01/06/2017. Balança Comercial Brasileira em Maio/2017 (inclui detalhe da relação bilateral com Canadá)
DOCUMENTO: https://drive.google.com/file/d/0B_zEXJxYybA3VUd1dC1yUkg3bnM/view?usp=sharing
THE WORLD BANK. June 4, 2017. Global Growth Set to Strengthen to 2.7 percent as Outlook Brightens
WASHINGTON, June 4, 2017— The World Bank forecasts that global economic growth will strengthen to 2.7 percent in 2017 as a pickup in manufacturing and trade, rising market confidence, and stabilizing commodity prices allow growth to resume in commodity-exporting emerging market and developing economies.
According to the World Bank’s June 2017 Global Economic Prospects, growth in advanced economies is expected to accelerate to 1.9 percent in 2017, which will also benefit the trading partners of these countries. Global financing conditions remain favorable and commodity prices have stabilized. Against this improving international backdrop, growth in emerging market and developing economies as a whole will pick up to 4.1 percent this year from 3.5 percent in 2016.
Growth among the world’s seven largest emerging market economies is forecast to increase and exceed its long-term average by 2018. Recovering activity in these economies should have significant positive effects for growth in other emerging and developing economies and globally.
Nevertheless, substantial risks cloud the outlook. New trade restrictions could derail the welcome rebound in global trade. Persistent policy uncertainty could dampen confidence and investment. Amid exceptionally low financial market volatility, a sudden market reassessment of policy-related risks or of the pace of advanced-economy monetary policy normalization could provoke financial turbulence. Over the longer term, persistently weak productivity and investment growth could erode long-term growth prospects in emerging market and developing economies that are key to poverty reduction.
"For too long, we’ve seen low growth hold back progress in the fight against poverty, so it is encouraging to see signs that the global economy is gaining firmer footing,” World Bank Group President Jim Yong Kim said. “With a fragile but real recovery now underway, countries should seize this moment to undertake institutional and market reforms that can attract private investment to help sustain growth in the long-term. Countries must also continue to invest in people and build resilience against overlapping challenges, including climate change, conflict, forced displacement, famine, and disease.”
The report highlights concern about mounting debt and deficits among emerging market and developing economies, raising the prospect that an abrupt rise in interest rates or tougher borrowing conditions might be damaging. At the end of 2016, government debt exceeded its 2007 level by more than 10 percentage points of GDP in more than half of emerging market and developing economies and fiscal balances worsened from their 2007 levels by more than 5 percentage points of GDP in one-third of these countries.
“The reassuring news is that trade is recovering,” said World Bank Chief Economist Paul Romer. “The concern is that investment remains weak. In response, we are shifting our priorities for lending toward projects that can spur follow-on investment by the private sector.”
A bright spot in the outlook is a recovery in trade growth to 4 percent after a post-financial crisis low of 2.5 percent last year. The report highlights a key area of weakness in global trade, trade among firms not linked through ownership. Such trade through outsourcing channels has slowed much more sharply than intra-firm trade in recent years. This is a reminder of the importance of a healthy global trading network for the less integrated firms that account for the majority of enterprises.
“After a prolonged slowdown, recent acceleration in activity in some of the largest emerging markets is a welcome development for growth in their regions and for the global economy,” said World Bank Development Economics Prospects Director Ayhan Kose. “Now is the time for emerging market and developing economies to assess their vulnerabilities and strengthen policy buffers against adverse shocks.”
Regional Outlooks:
East Asia and Pacific: Growth in the region is projected to ease to 6.2 percent in 2017 and to 6.1 percent in 2018 as the gradual slowdown in China is offset by a pickup elsewhere led by a rebound among commodity exporters and accelerating growth in Thailand. Growth in China is anticipated to slow to 6.5 percent this year and 6.3 percent in 2018. Excluding China, the region is seen advancing at a more rapid 5.1 percent rate in 2017 and 5.2 percent in 2018. Indonesia is anticipated to pick up to 5.2 percent in 2017 and 5.3 percent in 2018 as the effects of fiscal consolidation dissipate and as private activity picks up, supported by modestly rising commodity prices, improving external demand, and increased confidence due to reforms. Growth in the Philippines is forecast to hold steady at 6.9 percent this year and the next, led by a pickup in public and private investment. Thailand should similarly maintain 3.2 percent growth in 2017, accelerating to 3.3 percent next year, supported by greater public investment and recovering private consumption.
Europe and Central Asia: Growth in Europe and Central Asia is forecast to accelerate broadly to 2.5 percent in 2017, and to 2.7 percent in 2018, supported by continued recovery among commodity exporters and unwinding of geopolitical risks and domestic policy uncertainty in major economies in the region. Russia is expected to grow at a 1.3 percent rate in 2017 after a two-year recession and by 1.4 percent in 2018, with growth helped by gains in consumption. Kazakhstan is projected to expand at a 2.4 percent rate this year and 2.6 percent in 2018 as strengthening oil prices and an accommodative macroeconomic policy stance support economic activity. Among commodity importing economies, Turkey is projected to expand by 3.5 percent in 2017, supported by accommodative fiscal policy, and by 3.9 percent in 2018 as uncertainty abates, tourism recovers, and corporate balance sheets mend.
Latin America and the Caribbean: Growth in Latin America and the Caribbean is projected to strengthen to 0.8 percent in 2017 as Brazil and Argentina emerge from recession and rising commodity prices support agricultural and energy exporters. Brazil is forecast to expand 0.3 percent in 2017, with growth expected to pick up to a 1.8 percent rate 2018, while growth in Argentina is projected to expand at a 2.7 percent pace this year. Growth in Mexico is anticipated to moderate to 1.8 percent in 2017, principally due to contracting investment stemming from uncertainty about U.S. economic policy, before accelerating to 2.2 percent next year. A rising forecast for metal prices is expected to help Chile, where copper production should recover after a strike. Growth in Chile is forecast to accelerate modestly this year to a 1.8 percent pace and to 2 percent next year. In the Caribbean, rising tourism demand underlies an expected acceleration in growth to 3.3 percent in 2017 and 3.8 percent in 2018.
Middle East and North Africa: Growth in the region is projected to fall to 2.1 percent in 2017 as the adverse impact of Organization of the Petroleum Exporting Countries production cuts on oil exporters outweighs modestly improving conditions in oil importers. Growth is expected to pick up to 2.9 percent in 2018, assuming a moderation of geopolitical tensions and an increase in oil prices. Growth in Saudi Arabia, the largest economy in the region, is anticipated to ease to 0.6 percent as a result of the production cuts, before accelerating to a 2 percent pace in 2018. The Islamic Republic of Iran is seen slowing to a 4 percent rate before accelerating modestly to a 4.1 percent pace in 2018 as limited spare capacity in oil production and difficulty in accessing finance weigh on the country’s growth. Egypt’s economy is forecast to moderate in the current fiscal year before steadily improving over the medium-term, supported by the implementation of business climate reforms and improved competitiveness.
South Asia: Growth in the region is forecast to pick up to 6.8 percent in 2017 and accelerate to 7.1 percent in 2018, reflecting a solid expansion of domestic demand and exports. Excluding India, regional growth is anticipated to hold steady at 5.7 percent, rising to 5.8 percent, with growth accelerating in Bhutan, Pakistan, and Sri Lanka but easing in Bangladesh and Nepal. India is expected to accelerate to 7.2 percent in fiscal 2017 (April 1, 2017 – March 31, 2018) and 7.5 percent in next fiscal year. Pakistan is expected to pick up to a 5.2 percent rate in fiscal 2017 (July 1, 2016 – June 30, 2017) and to 5.5 percent in the next fiscal year, reflecting an upturn in private investment, increased energy supply, and improved security. Sri Lanka’s growth is forecast to accelerate to a 4.7 percent rate in 2017 and 5 percent in 2018, as international financial institution programs support economic reforms and boost private sector competitiveness.
Sub-Saharan Africa: Growth in Sub-Saharan Africa is forecast to pick up to 2.6 percent in 2017 and to 3.2 percent in 2018, predicated on moderately rising commodity prices and reforms to tackle macroeconomic imbalances. However, per capita output is projected to shrink by 0.1 percent in 2017 and to increase to a modest 0.7 percent growth pace over 2018-19. At those rates, growth will be insufficient to achieve poverty reduction goals in the region, particularly if constraints to more vigorous growth persist. Growth in South Africa is projected to rise to 0.6 percent in 2017 and accelerate to 1.1 percent in 2018. Nigeria is forecast to go from recession to a 1.2 percent growth rate in 2017, gaining speed to 2.4 percent in 2018. Growth in non-resource- intensive countries is anticipated to remain solid, supported by infrastructure investment, resilient services sectors, and the recovery of agricultural production. Ethiopia is forecast to expand by 8.3 percent in 2017, Tanzania by 7.2 percent, Côte d’Ivoire by 6.8 percent, and Senegal by 6.7 percent.
FULL DOCUMENT: https://openknowledge.worldbank.org/bitstream/handle/10986/26800/9781464810244.pdf
REUTERS. 05/06/2017. Setor de serviços do Brasil volta a desacelerar em maio, mostra PMI
SÃO PAULO (Reuters) - A atividade do setor de serviços voltou a apresentar contração em maio, com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) recuando a 49,2, ante 50,3 em abril, em um cenário econômico mais difícil e com a demanda contida, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira.
A queda na atividade ocorre depois de o PMI ter apontado expansão em abril, acima de 50 pontos, que separa crescimento de contração, pela primeira vez desde fevereiro de 2015.
"É decepcionante ver o setor de serviços do Brasil de volta ao vermelho em maio, depois de ter mostrado sinais de melhora da sua pior recessão em abril", disse Pollyanna De Lima, economista da IHS Markit e autora do relatório.
Em maio, houve contração na atividade em quatro dos seis setores monitorados pelo levantamento, com o setor de Hotéis e Restaurantes liderando a desaceleração.
Os setores de Correios e Telecomunicações e Intermediação Financeira foram os únicos a registrar avanço da produção de maio.
A pesquisa apurou que o volume de novos negócios até cresceu, pelo quarto mês seguido, mas a uma taxa mais lenta. O avanço mais tímido pode ser explicado pela incerteza política, pelas pressões competitivas e pelo cenário econômico desafiador.
A menor produção também levou ao declínio adicional de empregos, já que as empresas foram obrigadas a reduzir custos operacionais. Segundo a pesquisa, 14 por cento dos entrevistados indicaram um declínio no número de funcionários, e apenas 7 por cento relataram crescimento na quantidade de empregados.
O nível de confiança dos entrevistados permaneceu abaixo da média de longo prazo, mas cresceu na comparação anual. Quase metade dos empresários relatou grau de sentimento positivo, diante dos planos de reestruturação e com a expectativa de melhores condições econômica e política.
A piora do PMI de serviços veio na contramão da pesquisa industrial, que mostrou alta para 52 em maio, ante 50,1 de abril. Dessa forma, o PMI Composto do Brasil permaneceu em 50,4 em maio.
(Por Luiz Guilherme Gerbelli)
PETROBRÁS. 05/06/2017. Programa Destaque em Governança de Estatais
Solicitamos a certificação no âmbito do Programa Destaque em Governança das Estatais. O pedido foi feito na sexta-feira, 2/6, à B3, antiga BM&FBovespa. Adicionalmente, já iniciamos estudos para aderir ao segmento especial de listagem Nível 2 da B3, com o intuito de implementar medidas de governança corporativa que vão além das exigidas pela Lei das S.A e pela Lei 13.303/16, a Lei das Estatais.
Tanto a certificação no Programa Destaque em Governança de Estatais quanto a listagem no Nível 2 da B3 funcionam como selos de qualidade em Governança. As iniciativas para adesão ao Programa e ao Nível 2 da B3 reafirmam nosso compromisso com a contínua melhoria de sua governança, bem como seu alinhamento às melhores práticas do mercado.
Para a certificação no Destaque em Governança das Estatais, a companhia deve atender a medidas previstas no Programa. Deve ter, por exemplo, diretrizes sobre a composição do Conselho de Administração, Diretoria e do Conselho Fiscal, como a diversidade de experiências e qualificações e o mínimo de 30% de membros independentes no Conselho de Administração.
O estabelecimento de mecanismos internos para evitar atuações de administradores em benefício de políticas que vão além do interesse público previsto na lei de criação da companhia e no seu objeto social também é condição para a certificação, assim como o aprimoramento de informações divulgadas no Formulário de Referência, com a definição prévia e clara das políticas e das diretrizes públicas a serem perseguidas nós. Outro exemplo de exigência para a certificação é o compromisso do controlador público com as práticas de governança e com o zelo no tratamento das informações de que tenha conhecimento.
Os documentos e o conjunto de informações que encaminhamos quando da solicitação da certificação deverão ser analisados pela Diretoria de Regulação de Emissores (DRE) da B3, que emitirá relatório e parecer sobre o pedido da companhia.
Nível 2
Para uma companhia atingir o Nível 2 de governança corporativa precisa preencher mais uma lista de condições, que inclui ter pelo menos 25% de ações em livre circulação, e o presidente do Conselho não pode acumular este cargo com o de principal executivo da companhia.
A efetiva adesão do Nível 2 dependerá da obtenção das aprovações de todos os órgãos externos necessários, além da celebração, com a B3, do Contrato de Participação no Nível 2 de Governança Corporativa.
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LGCJ.: