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May 3, 2017

US ECONOMICS

FED. May 03, 2017. Federal Reserve issues FOMC statement

Information received since the Federal Open Market Committee met in March indicates that the labor market has continued to strengthen even as growth in economic activity slowed. Job gains were solid, on average, in recent months, and the unemployment rate declined. Household spending rose only modestly, but the fundamentals underpinning the continued growth of consumption remained solid. Business fixed investment firmed. Inflation measured on a 12-month basis recently has been running close to the Committee's 2 percent longer-run objective. Excluding energy and food, consumer prices declined in March and inflation continued to run somewhat below 2 percent. Market-based measures of inflation compensation remain low; survey-based measures of longer-term inflation expectations are little changed, on balance.

Consistent with its statutory mandate, the Committee seeks to foster maximum employment and price stability. The Committee views the slowing in growth during the first quarter as likely to be transitory and continues to expect that, with gradual adjustments in the stance of monetary policy, economic activity will expand at a moderate pace, labor market conditions will strengthen somewhat further, and inflation will stabilize around 2 percent over the medium term. Near-term risks to the economic outlook appear roughly balanced. The Committee continues to closely monitor inflation indicators and global economic and financial developments.

In view of realized and expected labor market conditions and inflation, the Committee decided to maintain the target range for the federal funds rate at 3/4 to 1 percent. The stance of monetary policy remains accommodative, thereby supporting some further strengthening in labor market conditions and a sustained return to 2 percent inflation.

In determining the timing and size of future adjustments to the target range for the federal funds rate, the Committee will assess realized and expected economic conditions relative to its objectives of maximum employment and 2 percent inflation. This assessment will take into account a wide range of information, including measures of labor market conditions, indicators of inflation pressures and inflation expectations, and readings on financial and international developments. The Committee will carefully monitor actual and expected inflation developments relative to its symmetric inflation goal. The Committee expects that economic conditions will evolve in a manner that will warrant gradual increases in the federal funds rate; the federal funds rate is likely to remain, for some time, below levels that are expected to prevail in the longer run. However, the actual path of the federal funds rate will depend on the economic outlook as informed by incoming data.

The Committee is maintaining its existing policy of reinvesting principal payments from its holdings of agency debt and agency mortgage-backed securities in agency mortgage-backed securities and of rolling over maturing Treasury securities at auction, and it anticipates doing so until normalization of the level of the federal funds rate is well under way. This policy, by keeping the Committee's holdings of longer-term securities at sizable levels, should help maintain accommodative financial conditions.

Voting for the FOMC monetary policy action were: Janet L. Yellen, Chair; William C. Dudley, Vice Chairman; Lael Brainard; Charles L. Evans; Stanley Fischer; Patrick Harker; Robert S. Kaplan; Neel Kashkari; and Jerome H. Powell.

Implementation Note issued May 3, 2017

Decisions Regarding Monetary Policy Implementation
The Federal Reserve has made the following decisions to implement the monetary policy stance announced by the Federal Open Market Committee in its statement on May 3, 2017:
  • The Board of Governors of the Federal Reserve System voted unanimously to maintain the interest rate paid on required and excess reserve balances at 1.00 percent.
  • As part of its policy decision, the Federal Open Market Committee voted to authorize and direct the Open Market Desk at the Federal Reserve Bank of New York, until instructed otherwise, to execute transactions in the System Open Market Account in accordance with the following domestic policy directive:
    "Effective May 4, 2017, the Federal Open Market Committee directs the Desk to undertake open market operations as necessary to maintain the federal funds rate in a target range of 3/4 to 1 percent, including overnight reverse repurchase operations (and reverse repurchase operations with maturities of more than one day when necessary to accommodate weekend, holiday, or similar trading conventions) at an offering rate of 0.75 percent, in amounts limited only by the value of Treasury securities held outright in the System Open Market Account that are available for such operations and by a per-counterparty limit of $30 billion per day.
    The Committee directs the Desk to continue rolling over maturing Treasury securities at auction and to continue reinvesting principal payments on all agency debt and agency mortgage-backed securities in agency mortgage-backed securities. The Committee also directs the Desk to engage in dollar roll and coupon swap transactions as necessary to facilitate settlement of the Federal Reserve's agency mortgage-backed securities transactions."
    More information regarding open market operations may be found on the Federal Reserve Bank of New York's website.
  • In a related action, the Board of Governors of the Federal Reserve System voted unanimously to approve the establishment of the primary credit rate at the existing level of 1.50 percent.
This information will be updated as appropriate to reflect decisions of the Federal Open Market Committee or the Board of Governors regarding details of the Federal Reserve's operational tools and approach used to implement monetary policy.

































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IBGE. 03/05/2017. Produção industrial cai 1,8% em março

Período
Produção industrial
Março 2017 / Fevereiro 2017
-1,8%
Março 2017 / Março 2016
1,1%
Acumulado em 2017
0,6%
Acumulado em 12 meses
-3,8%
Média móvel trimestral
-0,7%

Em março de 2017, a produção industrial nacional mostrou redução de 1,8% frente a fevereiro (série com ajuste sazonal), permanecendo com o comportamento predominantemente negativo desde o início de ano, com queda de 0,4% em janeiro e variação nula (0,0%) em fevereiro.
No confronto com março de 2016 (série sem ajuste sazonal), o total da indústria apontou expansão de 1,1% em março de 2017, após recuar 0,8% em fevereiro e avançar 1,4% em janeiro último, quando interrompeu 34 meses consecutivos de resultados negativos.
Assim, o setor industrial acumulou acréscimo de 0,6% nos três primeiros meses de 2017. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com o recuo de 3,8% em março de 2017, prosseguiu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas
Brasil - Março de 2017
Grandes Categorias
Econômicas
Variação (%)
Março 2017/
Fevereiro 2017*
Março 2017/
Março 2016
Acumulado
Janeiro-Março
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Bens de Capital
-2,5
4,5
4,4
-2,3
Bens Intermediários
-2,5
0,5
-0,4
-4,2
Bens de Consumo
-2,7
1,3
1,5
-3,4
   Duráveis
-8,5
8,5
10,5
-5,5
   Semiduráveis e não Duráveis
-1,8
-0,5
-0,6
-2,9
Indústria Geral
-1,8
1,1
0,6
-3,8
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
*Série com ajuste sazonal

15 dos 24 ramos pesquisados apresentam queda em março
O recuo de 1,8% da atividade industrial na passagem de fevereiro para março de 2017 teve predomínio de resultados negativos, alcançando todas as quatro grandes categorias econômicas e 15 dos 24 ramos pesquisados.
Entre os setores, as principais influências negativas foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-23,8%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,3%). Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram de indústrias extrativas (-1,1%), de máquinas e equipamentos (-4,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,4%), de móveis (-11,0%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%) e de produtos de metal (-3,2%). Por outro lado, entre os nove ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi assinalado por produtos alimentícios (1,3%), que eliminou parte do recuo de 2,4% verificado em fevereiro de 2017.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis, ao recuar 8,5%, mostrou a queda mais acentuada em março de 2017 e eliminou o avanço de 8,0% registrado em fevereiro. Esse foi o recuo mais intenso desde junho de 2015 (-13,2%).
Os setores produtores de bens intermediários (-2,5%), de bens de capital (-2,5%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-1,8%) também apontaram taxas negativas nesse mês, com o primeiro interrompendo quatro meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 3,4%; o segundo voltando a recuar após avançar 5,9% em fevereiro; e o último assinalando o segundo mês seguido de redução na produção e acumulando nesse período perda de 3,2%.
Média móvel trimestral recua 0,7%
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou queda de 0,7% no trimestre encerrado em março de 2017 frente ao nível do mês anterior, interrompendo a sequência de taxas positivas iniciada em dezembro de 2016.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de consumo duráveis (-2,3%) mostrou o recuo mais elevado nesse mês e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em outubro do ano passado. Os setores produtores de bens intermediários (-0,5%), de bens de capital (-0,4%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,2%) também registraram taxas negativas em março de 2017.
Produção industrial cresce 1,1% em relação a março de 2016
Na comparação com março de 2016, o setor industrial assinalou crescimento de 1,1% em março de 2017, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 16 dos 26 ramos, 48 dos 79 grupos e 53,8% dos 805 produtos pesquisados.
Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (10,9%) e indústrias extrativas (7,0%) exerceram as maiores influências positivas na formação da média da indústria. Outras contribuições positivas relevantes vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (16,9%), de metalurgia (3,6%), de produtos de borracha e de material plástico (5,2%), de bebidas (5,3%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (8,4%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (7,1%), de celulose, papel e produtos de papel (3,9%), de outros produtos químicos (2,3%) e de produtos têxteis (7,0%).
Por outro lado, ainda na comparação com março de 2016, entre as nove atividades que apontaram redução na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-28,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,0%). Vale destacar também os resultados negativos vindos de produtos alimentícios (-2,1%), de outros equipamentos de transporte (-8,3%) e de impressão e reprodução de gravações (-14,4%).
Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (8,5%) e bens de capital (4,5%) assinalaram, em março de 2017, os avanços mais acentuados entre as grandes categorias econômicas. O segmento de bens intermediários (0,5%) também mostrou resultado positivo nesse mês, mas com intensidade menor do que a média nacional (1,1%). Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis, com redução de 0,5%, apontou a única taxa negativa.
O segmento de bens de consumo duráveis cresceu 8,5% no índice mensal de março de 2017, quinto resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação, mas menos intenso do que o registrado no mês anterior (20,1%). Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelos avanços na fabricação de automóveis (13,2%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (25,1%). Vale citar também os resultados positivos vindos de eletrodomésticos da “linha branca” (3,3%), de motocicletas (2,5%) e de outros eletrodomésticos (2,2%). Por outro lado, o grupamento de móveis, com recuo de 9,0%, apontou o impacto negativo mais importante.
A produção de bens de capital, ao avançar 4,5% em março de 2017, apontou a quinta taxa positiva consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior. Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado, em grande parte, pelo crescimento observado no grupamento de bens de capital agrícola (36,2%). Os demais resultados positivos foram registrados por bens de capital de uso misto (8,1%), para construção (10,0%) e para equipamentos de transporte (0,5%). Por outro lado, os impactos negativos foram assinalados pelos grupamentos de bens de capital para energia elétrica (-9,6%) e para fins industriais (-10,3%).
O segmento de bens intermediários cresceu 0,5% em março de 2017, após apontar recuo de 2,5% em fevereiro. O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos avanços nos produtos associados às atividades de indústrias extrativas (7,0%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (11,2%), de metalurgia (3,6%), de produtos de borracha e de material plástico (5,7%), de outros produtos químicos (2,6%), de celulose, papel e produtos de papel (4,6%), de produtos têxteis (6,9%), de produtos de metal (0,5%) e de produtos de minerais não-metálicos (0,1%), enquanto as pressões negativas foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,8%), produtos alimentícios (-7,2%) e máquinas e equipamentos (-17,6%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também os resultados assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-3,6%), que marcou a trigésima sétima queda consecutiva nesse tipo de comparação; e de embalagens (3,0%), que voltou a crescer após recuar 1,9% em fevereiro último.
O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis, ao recuar 0,5% em março de 2017, apontou o segundo resultado negativo consecutivo. O desempenho nesse mês foi explicado, em grande parte, pela queda observada no grupamento de não-duráveis (-14,1%), pressionado, principalmente, pela menor produção de medicamentos. Vale citar também o resultado negativo vindo do subsetor de carburantes (-4,7%), influenciado pelo recuo na fabricação de álcool etílico. Por outro lado, os grupamentos de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (4,3%) e de semiduráveis (8,8%) apontaram crescimento na produção nesse mês.
No primeiro trimestre de 2017, indústria avança 0,6%
No índice acumulado para o período janeiro-março de 2017, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou acréscimo de 0,6%, com resultados positivos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 15 dos 26 ramos, 47 dos 79 grupos e 53,0% dos 805 produtos pesquisados.
Entre as atividades, indústrias extrativas (8,2%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (11,5%) exerceram as maiores influências positivas na formação da média da indústria. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,3%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (8,0%), de metalurgia (1,9%), de produtos de borracha e de material plástico (2,7%), de produtos têxteis (6,2%) e de máquinas e equipamentos (2,0%).
Por outro lado, entre as 11 atividades que apontaram redução na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,6%). Vale destacar também os resultados negativos vindos de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-15,4%), de produtos alimentícios (-2,1%), de outros equipamentos de transporte (-9,4%), de impressão e reprodução de gravações (-13,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,4%) e de produtos de minerais não-metálicos (-2,2%).
Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os três primeiros meses de 2017 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (10,5%) e bens de capital (4,4%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (17,1%) e eletrodomésticos (16,6%), na primeira; e de bens de capital agrícola (29,8%) e para construção (26,4%), na segunda. Vale destacar, nos dois grandes grupamentos, a influência da baixa base de comparação, uma vez que no primeiro trimestre de 2016 esses segmentos apontaram recuos de 27,3% e de 27,7%, respectivamente. Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,6%) e de bens intermediários (-0,4%) assinalaram as taxas negativas no índice acumulado do primeiro trimestre de 2017.

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3422

MF. PORTAL G1. Coluna do João Borges. ENTREVISTA. 02/05/2017. Projeções indicam reação forte da economia, diz Meirelles

O resultado oficial do Produto Interno Bruto (PIB) só vai ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 1º de junho.

Mas com base em projeção concluída no final da manhã desta terça-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirma que a economia deve ter crescido entre 0,7% e 0,8% no primeiro trimestre, na comparação com quarto trimestre do ano passado – o que, se confirmado, segundo o ministro, daria um crescimento anualizado de 3,1%. O documento foi levado ao presidente Michel Temer no início da tarde.

Os dados do documento que animaram o ministro – todos para o primeiro trimestre de 2017 em comparação com o último de 2106 – são os seguintes:

  • Fluxo de veículos pesados nas estradas: aumento de 10,4%, segundo dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR); 
  • Venda de papel ondulado: aumento de 15,1%, segundo a Associação Brasileira de Papel Ondulado; 
  • Produção de veículos: aumento de 13,8%, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea); 
  • Licenciamento de veículos: aumento de 24%, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave); 
  • Produção de aço: aumento de 20,1%, segundo o Instituto Brasileiro de Aço;
  • Consumo de energia: aumento de 20,6%, segundo o Operado Nacional do Sistema (ONS).

"A reação é muito forte", afirmou o ministro à GloboNews. Na quinta-feira, ele pretende apresentar esses dados em São Paulo em um encontro com representantes dos supermercados e em outro com investidores potenciais  no setor de infraestrutura.

“Precisamos alertá-los para que se preparem para aumentar estoques e investimentos", afirmou.

Mas com esses dados o ministro pretende sensibilizar também os parlamentares da base aliada para a votação da reforma da Previdência, que, como mostrou pesquisa Datafolha publicada neste final de semana, é rejeitada por 71% dos entrevistados.

O argumento do ministro: "O que será melhor para o parlamentar? Chegar a 2018 com o país em recessão, com desemprego, mas dizer: 'votei contra a reforma da Previdência'? Ou votar a favor e se apresentar nas eleições com a economia crescendo e gerando emprego?."

O ministro disse que a população ainda sofre os efeitos da maior recessão da história. Mas, citando a própria pesquisa Datafolha, afirma que a percepção já está mudando.

Para 31% dos entrevistados a situação econômica do país vai piorar e para outros 31% vai melhorar. Mas quando a pergunta é sobre a situação econômica pessoal, ressalta o ministro, os números são bem diferentes: para 45% dos entrevistados, a situação vai melhorar e para 18% vai piorar.

"O que indica que as pessoas já sentem melhoria na vida pessoal. E isso se deve ao efeito das reformas já feitas e a perspectiva de aprovação da reforma da Previdência", afirmou.

VÍDEO: http://g1.globo.com/economia/blog/joao-borges/post/projecoes-indicam-reacao-forte-da-economia-diz-meirelles.html

BACEN. 03/05/2017. BC divulga indicadores econômicos e IC-Br de abril: fluxo cambial, a posição de câmbio dos bancos e o IC-Br de abril.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/notas/16148


CNI. 02/05/2017. 8 acordos comerciais que precisam avançar até o fim do ano. A CNI lançou a Agenda Internacional da Indústria 2017 para apresentar as ações necessárias para impulsionar o comércio exterior brasileiro e inserir o setor privado brasileiro no mercado mundial. Confira as prioridades quando o assunto são os acordos comerciais no primeiro capítulo da série especial Brasil Internacional 

As negociações de acordos comerciais – necessárias para aumentar a competitividade das exportações brasileiras – são parte importante da agenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI) desde 1990. Mas só passaram a ser prioridade do governo há dois anos. Por quase duas décadas, o Brasil ficou à margem dos acordos feitos pelas principais economias do mundo.
Na Agenda Internacional da Indústria 2017, documento elaborado pela CNI, a entidade analisa o ambiente político, o cenário interno e externo para o avanço dos acordos comerciais do Brasil, além do papel do Mercosul. “Ainda que se tenha um ambiente mais protecionista no mundo, percebemos que há oportunidades para negociarmos acordos e inserimos as empresas brasileiras no mercado internacional”, diz o diretor de Desenvolvimento Econômico da CNI, Carlos Abijaodi.

Veja as prioridades:

1. MÉXICO
Brasil e México possuem três acordos em vigor para liberalização do comércio bilateral, mas os mexicanos usam melhor esses acordos. Das exportações do México para o Brasil, 74% estão isentas de impostos ou têm impostos reduzidos. Do Brasil para o México, apenas 55% são beneficiadas. A CNI defende a conclusão das negociações de um acordo de livre comércio que inclua também: serviços, compras governamentais, facilitação de comércio e barreiras técnicas e medidas sanitárias e fitossanitárias.

2. UNIÃO EUROPEIA
A CNI apoia a conclusão rápida do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. E apoia o engajamento do setor privado brasileiro nas negociações, para aprimorar o posicionamento, sobretudo em bens e regras de origem.

3. AMÉRICA DO SUL
Para a indústria é importante ter uma estratégia de política comercial com os principais países da América do Sul, além de ampliar os acordos que já existem com Colômbia e Chile. Uma aproximação entre Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e Aliança do Pacífico (Chile, Colômbia, México e Peru) e a convergência de normas entre os dois blocos impulsionaria o comércio na região.

4. MERCOSUL
O Mercosul é importante para a indústria brasileira. No entanto, é preciso fortalecer a agenda econômica e comercial do bloco, que ficou esquecida nos últimos anos. Os membros do Mercosul precisam celebrar acordos, entre si, sobre barreiras técnicas e medidas sanitárias e fitossanitárias, investimentos, novo protocolos em compras governamentais, facilitação de comércio, além de flexibilizar as regras para as negociações externas do bloco.

5. OUTRAS NEGOCIAÇÕES
A CNI tem mostrado ao governo brasileiro o interesse da indústria na África do Sul, Canadá, Índia, Irã e Sistema de Integração Centro-Americana (SICA). A indústria já fez um esboço para as negociações de um acordo de livre comércio com o Japão e com os Estados Unidos

6. SERVIÇOS
Os serviços chegam a corresponder a mais de 50% do valor agregado do produto industrial. Mesmo assim, a burocracia e a alta carga tributária afetam o comércio de serviços no Brasil. Além disso, há barreiras ao comércio de serviços, que são muito difíceis de serem identificadas. Existem formas distintas na prestação de serviços, com regulações distintas que variam de acordo com o setor de serviços considerado.

A indústria apoia a participação do Brasil nas negociações do Acordo sobre Comércio de Serviços (TISA, na sigla em inglês) e as negociações plurilaterais para a liberalização comercial de serviços.

7. PROPRIEDADE INTELECTUAL
A indústria propôs ao governo que torne permanente e inclua todos os setores nos Acordos de Compartilhamento de Exames de Patentes (PPH) com Estados Unidos, Europa e Japão; assine novos com China e Coreia do Sul; e internalize o Sistema de Madrid para o Registro Internacional de Marcas (Protocolo de Madrid)

8. MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS
Uma bandeira importante para aumentar comércio e investimentos é eliminar a exigência de vistos de negócios e de turismo nos Estados Unidos (Visa Waver Program) e Japão e facilitar a entrada de viajantes de negócios e turismo nos BRICS (Travel Card) e nos Estados Unidos (Global Entry).

CNI. 03/05/2017. Faturamento real da indústria cresceu 2,4% em março, informa CNI. Pesquisa Indicadores Industriais mostra ainda que massa salarial e rendimento dos trabalhadores também aumentaram em março. No entanto, atividade e emprego registraram queda

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O faturamento real da indústria aumentou 2,4% em março frente a fevereiro, na série livre de efeitos sazonais. Esse foi o terceiro crescimento do indicador nos últimos cinco meses, que acumula alta de 5,5% no período. As informações são da pesquisa Indicadores Industriais divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (3).

O emprego na indústria recuou 0,2% em março na comparação com fevereiro, na série dessazonalizada. Foi o terceiro mês de queda consecutiva do indicador após aumento de apenas 0,1% em dezembro na comparação com novembro. No ano, o emprego acumula recuo de 0,7%. As horas trabalhadas, que caíram 0,7% em março na série livre de efeitos sazonais, também retraíram pelo terceiro mês seguido e acumularam queda de 1,9% em 2017.

Já a massa salarial e o rendimento cresceram pela primeira vez em cinco meses. Enquanto a massa salarial aumentou 0,4% em março frente a fevereiro, o rendimento teve alta de 1,2% no período, na série dessazonalizada.

COMPARAÇÃO ANUAL – Todos os indicadores tiveram queda no primeiro trimestre frente a igual período de 2016. Na comparação, o faturamento recuou 6,7%, o emprego caiu 4,4% e as horas trabalhadas reduziram 3,3%. Já a massa salarial é 5,6% inferior e o rendimento está 1,2% abaixo do primeiro trimestre do ano passado.
De acordo com o economista Marcelo Azevedo, os indicadores continuam oscilando sem mostrar tendência clara. “No entanto, o cenário segue negativo, pois os índices estão estabilizados em patamar bem abaixo dos registrados no ano passado”, destaca.

Indicadores Industriais. Faturamento em recuperação

A comparação dos indicadores do primeiro trimestre de 2017 com o mesmo período de 2016 segue registrando queda. Com relação à tendência recente, contudo, o faturamento mostra um desempenho mais favorável. Nos últimos cinco meses foi registrado um crescimento de 5,5%.



Indicadores Industriais: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/98/21/9821b741-20b2-44dd-a3cc-20a50ab9f245/indicadoresindustriais_marco_2017.pdf

FGV. IBRE. 03/05/2017. Inflação pelo IPC-S cai em seis das sete capitais pesquisadas registraram

 O IPC-S de 30 de abril de 2017 registrou variação de 0,12%, 0,19 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Seis das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.

A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.

0305

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5593FD36B015BCDEADCF17DEC

FGV. IBRE. 03/05/2017. Queda na rentabilidade dos imóveis comerciais acelera no primeiro trimestre do ano

Dando continuidade à sequência programada de divulgações, o IGMI-C está sendo atualizado com informações referentes ao primeiro trimestre de 2017. Neste período, o índice é calculado a partir de uma amostra composta por 531 imóveis.

Resultados

A série completa do IGMI-C está apresentada na tabela abaixo, expressa em termos dos números-índice para as três versões do indicador, com base 100 no primeiro trimestre de 2000.

No primeiro trimestre de 2017, as taxas de retorno da renda, capital e total foram de, respectivamente, 1,89%, -0,21% e 1,68%, sobre o trimestre anterior. A taxa de retorno do capital apresentou o quarto trimestre consecutivo de retração, um pouco inferior à observada no quarto trimestre de 2016. A taxa de retorno da renda desacelerou com relação ao trimestre anterior, apesar da queda nos preços captada pela menor rentabilidade do capital. A taxa de retorno anualizada continuou a tendência de redução observada desde o último trimestre de 2013, representada no gráfico abaixo.No primeiro trimestre de 2017, as taxas anualizadas de retorno da renda, capital e total foram de, respectivamente, 8,48%, -0,54% e 7,91%. A taxa anualizada de retorno do capital apresentou neste trimestre novo resultado negativo, após o primeiro valor negativo da série histórica do IGMI-C que havia sido registrado no último trimestre de 2016. A melhora da evolução da rentabilidade dos imóveis comerciais no Brasil continua condicionada à reversão do atual quadro de queda na atividade econômica, esperada ao longo de 2017.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5593FD36B015BC9FD9CB25B1D

FECOMERCIO. 03/05/2017. Vendas do varejo paulista em maio, mês do Dia das Mães, devem crescer 4%. Segundo projeção da FecomercioSP, a queda da inflação, os cortes nos juros e a elevação das exportações motivam a melhoria nos indicadores de confiança dos consumidores e empresários. Federação pondera que o bom desempenho esperado para o varejo no mês não deve ser totalmente creditado a um aumento expressivo de vendas na data comemorativa

De acordo com as projeções da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as vendas do varejo, tanto no Estado quanto na capital paulista, devem registrar crescimento em maio, mês do Dia das Mães. O comércio varejista do Estado deve faturar R$ 50 bilhões no mês, alta de 4% na comparação com maio de 2016. Já no varejo paulistano, as vendas devem alcançar R$ 16 bilhões no mês, crescimento de 5% na mesma base de comparação.

A Federação considerou as principais variáveis conjunturais na elaboração dessas projeções, as quais revelam uma combinação positiva de elementos determinantes do movimento varejista, como a queda da inflação, já convergindo para o centro de sua meta anual, o ciclo de cortes na taxa básica de juros e a elevação na renda agrícola, por conta do forte aumento de exportações de commodities (onde São Paulo tem grande presença), que acabam por fundamentar a observada melhoria nos indicadores de confiança dos consumidores e empresários, constatada pela Entidade há meses.

Segundo a FecomercioSP, as taxas projetadas para maio pressupõem, em sua composição setorial, alguns bons desempenhos em atividades que até aqui vinham mostrando ritmo fraco de vendas, como são os casos das lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e das concessionárias de veículos. As últimas já apresentaram movimentos indicativos de uma eventual recuperação desde dezembro de 2016. O crescimento esperado em maio na venda de eletrodomésticos e eletrônicos, de acordo com a Entidade, deverá se dar muito mais pela fraca base comparativa do mesmo mês de 2016 do que por efetivo aumento de vendas reais. Isso porque em maio do ano passado o segmento apresentou uma queda mensal de quase 15% ante mesmo mês de 2015, sendo que no período entre março e dezembro de 2016 o setor enfrentou seu ciclo recessivo mais intenso, com quedas mensais sucessivas acima de 14%, em média. A atividade que tende a mostrar a alta mais vigorosa em maio, segundo as projeções, deverá ser, mais uma vez, a de farmácias e perfumarias, cujo movimento deve alcançar taxa de crescimento de dois dígitos no mês.

Por conta disso, a Federação pondera que o bom desempenho esperado para o varejo no mês do Dia das Mães não deve ser totalmente creditado a um aumento expressivo de vendas na data comemorativa, mas sim a uma combinação de fatores específicos que estão marcando o atual processo de normalização do ritmo da atividade varejista.

O grande obstáculo para a consolidação de fato de um ciclo sustentado de recuperação das vendas no comércio varejista, segundo a Entidade, ainda continua dependente de uma reativação ampla e contínua do ritmo das demais atividades que permita o aumento das taxas de emprego e consequente recomposição da renda interna da população ocupada. No entanto, há ainda incertezas permeando a conjuntura econômica e impedindo a melhoria dos investimentos, em função do clima de instabilidade no âmbito político, que para a Federação precisam ser superadas, por meio da implementação das reformas necessárias para o ajuste fiscal que venha a dar tranquilidade e garantias ao mercado quanto a plenitude da governabilidade do País.

APEX-BRASIL. PROMOÇÃO COMERCIAL. 02/05/2017. ESTADOS UNIDOS: JAGUARIBE ASSINA MEMORANDO DE ENTEDIMENTOS

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Roberto Jaguaribe, esteve nos Estados Unidos na última semana. Em Washington, Jaguaribe assinou um Memorando de Entendimentos entre a Apex-Brasil e o Brazil-U.S. Business Council, participou de debate sobre a Sustentabilidade do Agronegócio Brasileiro – Competitividade e Inserção no Mercado Internacional, promovido pelo Wilson Center, e fez reuniões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a U.S. Chamber of Commerce e também com o embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Sérgio Amaral.

Em Miami, na sexta-feira, o presidente esteve no escritório da Agência, se reuniu com a equipe de lá e com os empresários brasileiros instalados no local. Além disso, se encontrou com o cônsul-geral do Brasil em Miami, embaixador Adalnio Senna Ganem, e compareceu ao debate “Oportunidades de Comércio e Investimentos no Contexto das Relações Bilaterais Brasil-Estados Unidos”, organizado pela Brazilian-American Chamber of Commerce of Florida.

APEX-BRASIL. PROMOÇÃO COMERCIAL. 02/05/2017. NY TEVE EVENTO PARA CONHECER COLEÇÕES EM COURO DO BRASIL

Nova York é a capital do desenvolvimento de coleções de moda de muitas das marcas que fazem sucesso nos Estados Unidos e no mundo. É lá que estão os escritórios de designers, compradores e diretores das grandes grifes – e é lá também que o couro brasileiro tem um espaço permanente para a promoção de curtumes e de todo o setor no Brasil com estes importantes públicos. Este espaço é a Material Connexion, uma biblioteca de materiais que reúne acervo físico de artigos para criações de moda, arquitetura e artes, além de catálogo online. A participação do couro brasileiro na Material Connexion tem o apoio do Brazilian Leather, programa de incentivo às exportações de peles nacionais desenvolvido pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações Investimentos (Apex-Brasil).

Recentemente, um evento especial marcou o primeiro semestre de participação do Brazilian Leather na Material Connexion, com recepção e relacionamento com compradores especialmente selecionados, imprensa, designers e estudantes. “Foram 200 participantes neste coquetel; um público muito selecionado e focado na busca de materiais, como couros acabados, para as próximas coleções”, destaca Letícia Luft, gerente do Brazilian Leather. Os couros do Brasil compartilham o espaço na Material Connexion com materiais de empresas ligadas ao projeto By Brazil Componentes and Chemicals, da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) com Apex-Brasil.

A partir de agora, as amostras expostas em Nova York serão apresentadas também nas mostras itinerantes nos Estados Unidos: Association for Retail Environments (NY), International Contemporary Furniture Fair (NY), International House and Homewares Show (Chicago), Outdoor Retail Design Conference (Salt Lake City) e The International Design Society of America (Seattle).

Brazilian Leather

Projeto setorial de internacionalização do couro brasileiro, o Brazilian Leather é conduzido pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Várias são as estratégias de consolidação do produto nacional em mercados estrangeiros - incentivo à participação de curtumes nas principais feiras mundiais ligadas ao ramo e missões empresariais focadas ao estreitamento de relações entre fornecedores brasileiros e compradores de outros países são algumas delas.


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ENERGIA


ANP. 02/05/2017. Produção de petróleo aumenta 12,6% na comparação com março de 2016

Em março de 2017, a produção de petróleo no Brasil totalizou 2,550 milhões de barris por dia (bbl/d). O volume representa um crescimento de 12,6% em relação ao mesmo mês em 2016 e uma queda de 4,7% na comparação com o mês anterior. Já a produção de gás natural foi de 101,3 milhões de metros cúbicos por dia, superando em 12,2% a produção do mesmo mês em 2016. Houve queda de 5% em relação ao mês anterior. A produção total de petróleo e gás natural no País foi de aproximadamente 3,187 milhões de barris de óleo equivalente por dia.

Pré-sal

A produção do pré-sal em março totalizou aproximadamente 1,499 milhão de barris de óleo equivalente por dia. A produção, oriunda de 69 poços, foi de aproximadamente 1,208 milhão de barris de petróleo por dia e 46,25 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, uma redução de 2,4% em relação ao mês anterior. A produção do pré-sal correspondeu a 47% do total produzido no Brasil. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010.

Queima de gás

O aproveitamento de gás natural no mês alcançou 96,6%. A queima de gás em março foi de 3,5 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 12,4% se comparada ao mês anterior e de 25,3% em relação ao mesmo mês em 2016.

Campos produtores

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, produzindo, em média, 638,3 mil bbl/d de petróleo e 27,7 milhões de m³/d de gás natural.

Os campos marítimos produziram 94,9% do petróleo e 83,3% do gás natural. A produção ocorreu em 8.404 poços, sendo 806 marítimos e 7.598 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 95,5% do petróleo e gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.105. Dom João Mar, na Bacia do Recôncavo, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 62.

A FPSO Cidade de Itaguaí, produzindo no campo de Lula, produziu, por meio de 6 poços a ela interligados, 195,6 mil boe/d e foi a UEP (Unidade Estacionária de Produção) com maior produção.

Outras informações

Em março de 2017, 291 concessões, operadas por 24 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 80 são concessões marítimas e 211 terrestres. Vale ressaltar que, do total das concessões produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras seis são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. O grau API médio foi de 26,5, sendo 30,9% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 53% óleo médio (>=22 API e <31 16="" api="" e="" leo="" p="" pesado="">
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 137 mil boe/d, sendo 110,1 mil bbl/d de petróleo e 4,3 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 131,8 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 5,2 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 318 boe/d em Alagoas, 2.346 boe/d na Bahia, 66 boe/d no Espírito Santo, 2.286 boe/d no Rio Grande do Norte e 229 boe/d em Sergipe.

Boletim: http://www.anp.gov.br/wwwanp/publicacoes/boletins-anp/2395-boletim-mensal-da-producao-de-petroleo-e-gas-natural

PETROBRÁS. 02/05/2017. Tecnologias pioneiras empregadas em Libra estão na OTC 2017

Participaremos, do dia 1º a 4 de maio, em Houston (EUA), da Offshore Technology Conference (OTC), maior evento mundial dedicado às atividades de exploração e produção no mar. Hoje, dia 2/5, apresentaremos um painel inteiramente voltado para as inovações tecnológicas e soluções pioneiras no desenvolvimento da produção de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. Na conferência, o gerente executivo Fernando Borges, além dos gerentes Orlando Ribeiro, Osmond Coelho e Francisco Costa, mostram como a intensa colaboração tecnológica entre as empresas que integram o Consórcio de Libra tem gerado economia de custos e ganhos de eficiência.

Ainda hoje, nosso presidente Pedro Parente apresenta a palestra “Oportunidades da Petrobras em um novo cenário de petróleo e gás”, com destaque para a progressiva recuperação financeira da companhia após a implementação do Plano Estratégico e de Negócios e Gestão 2017-2021. Ele fala sobre a melhoria nas métricas de segurança e financeira, o programa de parcerias, a adoção da nova política de preços, além dos próximos passos que serão dados em direção ao aumento da eficiência e da competitividade da companhia no mercado global de petróleo e gás.

Em evento paralelo à OTC, a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, participa amanhã, dia 3/5, do painel “Óleo e Gás no Brasil: as Regras do Jogo”, promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Texas (BRATECC). Solange mostrará a importância das parcerias com operadores, empresas de serviço e meio acadêmico para o desenvolvimento de novas soluções e tecnologias offshore. Além disso, destacará as oportunidades geradas pela melhoria no ambiente de negócios no Brasil.

2017OTCLogo-300.jpgOntem, dia 1/5, no primeiro dia da OTC, o gerente executivo de Logística, Manutenção e Suporte às operações, Maurício Diniz, participou do painel “Operadoras Offshore no Brasil: sob um Promissor e Positivo Novo Ambiente”, em que destacou as principais estratégias do Plano de Negócios da Petrobras e os desafios envolvidos no descomissionamento (desativação) de plataformas marítimas.

O primeiro dia do evento contou ainda com a palestra “Redução de Custos dos Projetos de Sistemas Submarinos”, do nosso gerente Felipe Matoso. Ele mostrou como temos alcançando redução expressiva de custos na implantação de sistemas submarinos instalados no pré-sal, devido às iniciativas técnicas de simplificação de projetos e ganhos de produtividade.

PETROBRÁS. 02/05/2017. Indicadores de segurança e financeiro na OTC

Nosso presidente, Pedro Parente, apresentou nesta terça-feira, 2/5, a palestra “Oportunidades da Petrobras em um novo cenário de petróleo e gás”, durante a Offshore Technology Conference (OTC) em Houston (EUA). Ele destacou a progressiva recuperação financeira da companhia após a implementação do Plano Estratégico e de Negócios 2017-2021. A OTC é o maior evento mundial dedicado às atividades de exploração e produção no mar.
“Saímos de um endividamento extremamente elevado, de mais de cinco vezes a nossa geração de caixa, para 3,5x em 2016. Ainda é uma dívida alta, por isso nosso esforço em alcançar a meta de 2,5 para 2018 de acordo com o nosso PNG”, disse Parente. Ele apresentou ainda a redução da Taxa de Acidentados Registráveis (TAR), que caiu de 2,2 em 2015 para 1,6 em 2016.

Além de traçar um panorama desde a sua chegada à companhia, em maio passado, o executivo abordou as perspectivas da empresa, que vem adotando um programa robusto de parcerias. “Estamos adotando uma nova estratégia, criando oportunidades tanto para operadores da indústria como fornecedores, além de ampliar as parcerias com universidades e instituições de pesquisa”, apontou Parente. De acordo com o executivo, os acordos possibilitam o desenvolvimento tecnológico de ponta com custos menores e maior crescimento da produção.

O presidente informou que devemos apresentar uma nova carteira de desinvestimentos em breve. Parente reafirmou a meta de US$ 21 bilhões em desinvestimentos e parcerias em 2017 e 2018.

“Nossas iniciativas seguem em direção ao aumento da eficiência e da competitividade da companhia no mercado global de petróleo e gás”, finalizou.

APEX-BRASIL. ENERGIA. PROMOÇÃO COMERCIAL. 28/04/2017. 28/04/2017
BRASIL TEM 42 EMPRESAS NO MAIOR EVENTO DE PETRÓLEO DO MUNDO

Começou na última segunda-feira, dia 1º, a Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, nos Estados Unidos. O evento, que é o mais importante do setor de petróleo e gás no mundo, segue até quinta-feira, dia 04. Ele vai reunir profissionais, especialistas e executivos das principais empresas e instituições do setor. O Brasil terá uma área dedicada ao país, que vai abrigar 42 companhias. Elas vão aos EUA em busca de parcerias e novos negócios.

Batizado de Pavilhão Brasil, o espaço brasileiro na OTC é promovido por meio da parceria entre o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos - Apex Brasil. Desde que passou a ser organizado, em 2003, o pavilhão recebeu mais de 120 empresas e se tornou uma área estratégica para fomentar a indústria nacional no exterior.

Além das ações no Pavilhão Brasil, outros eventos estão programados durante a semana da OTC. São almoços, cafés da manhã e encontros entre executivos, autoridades e investidores em potencial. A Apex-Brasil está convidando 120 investidores para três eventos sobre o Brasil.

“A OTC e o Pavilhão Brasil funcionam como uma grande vitrine para as empresas brasileiras. O espaço ajuda a divulgar as companhias nacionais, fortalece o mercado, e permite que empresas ampliem seus contatos e possibilidades de negócios com investidores estrangeiros”, afirma o secretário geral do IBP, Milton Costa Filho.

O Pavilhão Brasil ocupará uma área de 850 metros quadrados, que terá salas de reunião e um mini-auditório com uma programação paralela à oficial do evento. Estão confirmadas 28 palestras de empresas como Petrobras, Chemtech, Radix, Petrec, Ouro Negro e outras. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) também farão apresentações. Entre os assuntos a serem abordados estão os leilões previstos para esse ano, o desenvolvimento de novas tecnologias e desafios do setor no Brasil.

Entre as empresas brasileiras que vão expor no evento estão Actemium, Altona, AMT, Chemtech, Cladtek, Clark, Climb Offshore, CSL, Fechometal, Flexomarine, Forship, Frontec, HBR, Intelie, IPB, Locon, MFX, MRM, Navium, Netzsch, Nuclep, Oceânica, Ouro Negro, Petrec, PHDSoft, Presys, Polar Macaé, Radix, Rio Engenharia, Roxtec, Sandech, Senai Cimatec, Triunfo Logística, Underwater, Uphill, Vanasa Multigas, Villares Metals e Vinci Energies.

No pavilhão, 10 empresas estão estreando na OTC: AMT, Climb Offshore, Frontec, Intelie, Grupo IPB, Ouro Negro, Polar Macaé, Savvy Offshore, Senai Cimatec e Underwater. Outras cinco farão demonstração de produtos e equipamentos. São elas: Oxifree, Powerpoxi, Sodep, Tecnofink e Tecnofink Services.

A OTC é realizada anualmente desde 1969 e se tornou o evento mais importante do setor de óleo e gás no mundo. Profissionais, especialistas e executivos de grandes empresas se reúnem para apresentar e conhecer as inovações tecnológicas, além de discutir assuntos relevantes do segmento. Este ano, a expectativa é que o evento atraia cerca de 2.300 expositores e participantes de pelo menos 100 países.


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LGCJ.: