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April 11, 2017


MME. ANP. 11/04/2017. CNPE aprova realização da 3ª Rodada do Pré-Sal. Conselho também deliberou sobre conteúdo local e calendário de leilões até 2019

A 1a Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de 2017 foi realizada nesta terça-feira (11/4), no Ministério de Minas e Energia (MME), presidida pelo ministro Fernando Coelho Filho. Na reunião, foi aprovada a realização da 3a Rodada de Licitações sob o regime de partilha da produção, no pré-sal. No certame serão ofertadas quatro áreas localizadas nas bacias de Campos e Santos, na região do polígono do pré-sal, relativas aos prospectos de Pau Brasil, Peroba, Alto de Cabo Frio-Oeste e Alto de Cabo Frio-Central.

Participaram da reunião Daniel Sigelmann, secretário-executivo do Ministério da Fazenda; Marcelo Cruz, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente; Marcos Jorge de Lima, secretário-executivo do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; Esteves Colnago, secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Paulo Pedrosa, secretário-executivo do MME e o diretor-geral da ANP, Décio Oddone.

As resoluções aprovadas pelo colegiado seguem agora para a Presidência da República.

Veja os principais assuntos deliberados na reunião extraordinária do CNPE:

Aprovação da 3ª Rodada de Licitações sob o regime de partilha de produção: O CNPE aprovou a realização da 3a Rodada de Licitações sob o regime de partilha da produção, prevista para ocorrer em novembro de 2017. No certame serão ofertadas quatro áreas localizadas nas bacias de Campos e Santos, na região do polígono do pré-sal, relativas aos prospectos de Pau Brasil, Peroba, Alto de Cabo Frio-Oeste e Alto de Cabo Frio-Central.

Planejamento de 10 Rodadas de Licitações de áreas para petróleo e gás natural no período de 2017 a 2019: Foi aprovado o calendário plurianual, até então inédito no Brasil, de rodadas de licitações de blocos exploratórios, concessão e partilha, e de campos terrestres maduros. A medida confere previsibilidade aos investidores e empresas do setor, o que aumenta a atratividade do País.

O CNPE já havia aprovado e divulgado anteriormente a realização, durante o ano de 2017, das seguintes rodadas:

  • 4ª Rodada de Licitações, na modalidade de concessão, de campos terrestres maduros (acumulações marginais);
  • 2ª Rodada de Partilha com áreas unitizáveis do pré-sal;
  • 14ª Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, na modalidade de concessão.

Adicionalmente foram aprovadas as seguintes rodadas:

  • 3ª Rodada de Partilha, prevista para novembro de 2017. Serão ofertados os prospectos de Pau Brasil e Peroba na Bacia de Santos e Alto de Cabo Frio-Oeste e Alto de Cabo Frio-Central, no limite das bacias de Santos e Campos;
  • 4ª Rodada de Partilha, prevista para maio de 2018. Deverão ser avaliados os prospectos de Saturno, Três Marias e Uirapuru, na Bacia de Santos, e os blocos exploratórios C-M-537, C-M-655, C-M-657 e C-M-709, situados na Bacia de Campos;
  • 5ª Rodada de Partilha, prevista para o segundo semestre de 2019. Deverão ser avaliados os prospectos de Aram, Sudeste de Lula, Sul e Sudoeste de Júpiter e Bumerangue, todos na Bacia de Santos;
  • 15ª Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, na modalidade de concessão, prevista para maio de 2018. Deverão ser selecionados blocos das bacias marítimas da Foz do Amazonas (setores SFZA-AP1, AP2, AR1 e AR2), do Ceará (setores SCE-AP2 e AP3) e Potiguar (setores SPOT-AP1, AP2 e AR2), de águas ultraprofundas fora do polígono do pré-sal das bacias de Campos (setor SC-AP4) e de Santos (setor SS-AUP1), e das bacias terrestres do Paraná (setores SPAR-N e CN) e do Parnaíba (setores SPN-SE e N), além de blocos de setores terrestres das Bacias de Sergipe-Alagoas, Recôncavo, Potiguar e Espírito Santo;
  • 16ª Rodada de Licitações de Blocos, na modalidade de concessão, prevista para o segundo semestre de 2019. Deverão ser selecionados blocos das bacias de Camamu-Almada (setores SCAL-AP1 e AP2) e Jacuípe (setor SJA-AP) e de águas ultraprofundas fora do Polígono do pré-sal das bacias de Campos (setor SC-AP5) e de Santos (setor SS-AUP5), e das bacias terrestres do Solimões (setor SSOL-C) e Parecis (setores SPRC-L e O), além de blocos de setores terrestres das Bacias de Sergipe-Alagoas, Recôncavo, Potiguar e Espírito Santo;
  • 5ª Rodada de Licitações de campos terrestres maduros, ainda a serem definidos, prevista para maio de 2018;
  • 6ª Rodada de Licitações de campos terrestres maduros, ainda a serem definidos, prevista para o segundo semestre de 2019.

Conteúdo local: Sobre o tema, o CNPE, definiu que:


  1. Nas individualizações da produção, em situações onde as jazidas de petróleo e gás natural se estendam para áreas não contratadas, as regras de conteúdo local aplicáveis a elas não poderão criar obrigações adicionais em relação às regras de conteúdo local pertinentes à(s) área(s) sob contrato adjacente;
  2. O conteúdo local mínimo obrigatório a ser exigido em cada área não contratada unitizável da 2ª Rodada de Licitações de Partilha da produção na área do pré-sal deverá ser igual às condições exigidas a esse título nos contratos das áreas adjacentes;
  3. A partir da 4ª Rodada de Licitações de Áreas Terrestres com Acumulações Marginais de Petróleo e Gás Natural, o conteúdo local não será objeto de exigência contratual;
  4. O conteúdo local mínimo obrigatório a ser exigido em cada área da 3ª Rodada de Licitações de Partilha de produção na área do pré-sal atenderá aos seguintes critérios:
  5. Fase de exploração com mínimo obrigatório global de 18%;
  6. Etapa de desenvolvimento da produção: 25% para construção de poço; 40% para o Sistema de coleta e escoamento, e 25% para a Unidade Estacionária de Produção.
  7. O conteúdo local mínimo obrigatório, a ser exigido na 14ª Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural sob regime de concessão, atenderá aos seguintes critérios:

a) os compromissos de conteúdo local serão definidos em cláusulas específicas do contrato e não serão adotados como critério de julgamento das ofertas na licitação;

b) para blocos em terra, os percentuais mínimos de conteúdo local obrigatório serão os seguintes:

  • Fase de exploração com mínimo obrigatório global de 50%;
  • Etapa de desenvolvimento da produção com mínimo obrigatório global de 50%.

c) para blocos em mar, os percentuais mínimos de conteúdo local obrigatório serão os seguintes:

  • Fase de exploração com mínimo obrigatório global de 18%;
  • Etapa de desenvolvimento da produção: 25% para construção de poço; 40% para o Sistema de coleta e escoamento; e 25% para a Unidade Estacionária de Produção.

Extensão Prazo Exploratório 12ª Rodada: Considerando os baixos preços do petróleo no mercado internacional, com a consequente redução da capacidade de investimentos das empresas petroleiras atuantes no País, o CNPE recomendou que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) analise a prorrogação da Fase de exploração dos contratos de blocos outorgados na 12ª Rodada de Licitações, ocorrida em novembro de 2013, considerando não apenas as cláusulas contratuais, mas também o objetivo maior do interesse nacional e a preservação dos investimentos no País. A possibilidade de prorrogação da Fase de Exploração é prevista no Edital e no contrato, a depender de critérios da Agência.

Diretrizes para importação de biocombustíveis: O CNPE aprovou a Resolução que estabelece as diretrizes para importação de biocombustíveis.

De acordo com a resolução, os agentes regulados que exercerem a atividade de importação de biocombustíveis deverão atender às mesmas obrigações de manutenção de estoques mínimos e de comprovação de capacidade para atendimento ao mercado exigidas dos produtores de biocombustíveis instalados no País.

BACEN. COPOM. PORTAL UOL. 11/04/2017. BC começa reunião sobre juros e pode fazer maior corte desde 2009, a 11,25%
Do UOL, em São Paulo

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central começa nesta terça-feira (11) uma reunião de dois dias para decidir a Selic, a taxa básica de juros do país. A taxa está em 12,25% a.a. desde fevereiro e a expectativa é de corte de 1 ponto percentual, para 11,25% ao ano, segundo 38 economistas ouvidos pela agência de notícias Reuters.
Se isso se confirmar, será o maior corte desde junho desde 2009 (quando a Selic caiu de 10,25% para 9,25%). Será, ainda, o menor valor para os juros desde outubro de 2014 (quando a Selic também estava em 11,25%).
Esse será o terceiro encontro do Copom neste ano. Nas últimas quatro reuniões, o BC decidiu cortar a Selic.
Juros X Inflação
Os juros são usados pelo Banco Central para tentar controlar a inflação. De modo geral, quando a inflação está alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e forçar os preços a caírem. Quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para estimular o consumo.
A meta é manter a inflação em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de 2 pontos, ou seja, pode variar entre 2,5% e 6,5%.
A inflação mostrou desaceleração em setembro mas ainda está bem acima desse limite máximo: chegou a 8,48% em 12 meses, mostraram dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a desaceleração mais acentuada do que se esperava da inflação em setembro indica que o país "está voltando à normalidade.
Juros para o consumidor são mais altos
A Selic é a taxa básica da economia e serve de referência para outras taxas de juros (financiamentos) e para remunerar investimentos corrigidos por ela. Ela não representa exatamente os juros cobrados dos consumidores, que são muito mais altos.
Segundo os últimos dados divulgados pelo BC, a taxa de juros do cheque especial subiu em agosto e atingiu 327% ao ano, e os juros do rotativo do cartão de crédito ficaram em 481,5% ao ano.
(Com Reuters e Agência Brasil)

BACEN. COPOM. PORTAL UOL. 11/04/2017. Juros futuros ampliam queda à espera do Copom; dólar sai a R$ 3,13

Os juros futuros ampliam a queda já observada na sessão de ontem, num ajuste de posições antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). A aposta majoritária segue de corte de 1 ponto percentual da Selic amanhã, para 11,25% ao ano. No entanto, alguns agentes do mercado se prontificam para alguma "surpresa", com uma redução mais agressiva.
Às 10h18, o DI janeiro/2018 caía a 9,620%, ante 9,670% no ajuste anterior, e o DI janeiro de 2019 recuava a 9,350%, ante 9,380%. Já o DI janeiro de 2021 marcava 9,790%, ante 9,810%.
Entre os vencimentos de curtíssimo prazo, o DI julho de 2017 caía a 10,750%, ante 10,789% no ajuste anterior.
Para o sócio e gestor na Leme Investimentos, Paulo Petrassi, os riscos para o cenário de flexibilização monetária seguem no âmbito fiscal e, principalmente, no andamento da reforma da Previdência, que podem embasar uma atuação mais conservadora do Banco Central. Ele destaca ainda que o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) "engessou" as expectativas do mercado num corte de 1 ponto.
No entanto, ele não descarta um redução maior, de 1,25 ponto nesta quarta-feira.
"A inflação está muito baixa e o Boletim Focus já mostrou expectativa de IPCA abaixo do centro da meta em 2018", aponta. "O Banco Central está ficando atrás da curva e já deveríamos ter juros mais baixos", acrescenta.
No mercado de moedas, o dólar comercial recuava 0,22%, a R$ 3,1308, e o contrato futuro para maio perdia 0,05%, a R$ 3,1435. O movimento no câmbio contribui para a queda de juros e está alinhado a outros emergentes, cujas divisas se valorizam ante o dólar.
Em paralelo, os investidores acompanham o andamento da reforma da Previdência. Do lado do câmbio, o dólar comercial cedia 0,14%, para R$ 3,1333.

IBGE. 11/04/2017. Em março, IBGE prevê safra de grãos 25,1% maior que a de 2016

Estimativa de março para 2017
230,3 milhões de toneladas
Variação março / fevereiro 2017
2,7 % (+ 6,1 milhões de toneladas)
Variação safra 2017 / safra 2016
25,1 % (+ 46,3 milhões de toneladas)
A terceira estimativa de 2017 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 230,3 milhões de toneladas, 25,1% superior à obtida em 2016 (184,0 milhões de toneladas). A estimativa da área a ser colhida é de 60,7 milhões de hectares, apresentando acréscimo de 6,3% frente à área colhida em 2016 (57,1 milhões de hectares). Frente a fevereiro, a estimativa de produção aumentou 2,7% e a área, 0,6%. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 93,5% da produção e responderam por 87,7% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 2,5% na área da soja, de 14,8% na área do milho e de 3,9% na área de arroz. No que se refere à produção, ocorreram acréscimos de 15,9% para a soja, 13,9% para o arroz e 45,8% para o milho. Nessa avaliação para 2017, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 25,3%, seguido pelo Paraná (18,3%) e Rio Grande do Sul (14,8%), que, somados, representaram 58,4% do total nacional previsto. Outros estados importantes na produção de grãos foram Goiás (9,9%), Mato Grosso do Sul (7,5%), Minas Gerais (5,9%), São Paulo (3,5%), Bahia (3,4%), Santa Catarina (2,9%) e Maranhão (2,1%) que integram também o grupo dos dez maiores produtores do País.
Estimativa de março para a safra 2017 é 2,7% maior que a de fevereiro
No Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de março destacaram-se as variações nas seguintes estimativas de produção, comparativamente ao mês de fevereiro: cevada (6,7%), milho 2ª safra (6,0%), café canephora (4,8%), arroz (2,5%), cebola (2,4%), soja (2,3%), sorgo (1,7%), milho 1ª safra (1,4%), aveia (-1,0%), feijão 1ª safra (-1,2%) e trigo (-10,5%).
ARROZ (em casca) - A estimativa de março foi de uma área a ser colhida de 2.014.307 hectares, aguardando uma produção de 12.053.519 toneladas e um rendimento médio de 5.984 kg/ha, maiores, respectivamente, em 1,9%, 2,5% e 0,6%, quando comparados aos dados do mês anterior. O GCEA/RS estima para o Rio Grande do Sul, maior produtor do País, com 70,9% do total nacional, uma produção de 8.540.078 toneladas, numa área a ser colhida de 1.102.346 hectares e um rendimento médio esperado de 7.747 kg/ha. As condições climáticas nas últimas duas semanas foram favoráveis para a colheita, que no momento alcança 49,0% da área total a ser colhida. Santa Catarina, segundo produtor nacional, aguarda uma produção de 1.102.206 toneladas, numa área a ser colhida de 147.745 hectares e um rendimento médio de 7.460 kg/ha, maiores, respectivamente, em 2,2%, 0,1% e 2,1%, quando comparados aos dados do mês anterior.
CAFÉ (em grão) - A estimativa da produção do canephora (conillon) alcança 566.315 toneladas, ou 9,4 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 4,8% frente a fevereiro. Embora a área a ser colhida tenha reduzido em 0,7%, o rendimento médio aumentou 5,5%, influenciado pelo bom desenvolvimento das lavouras em Rondônia, segundo maior produtor do País. O Espírito Santo é maior produtor do País e responsável por 59,9% do total previsto para 2017. Em 2015 e 2016, em decorrência da seca que assolou as principais regiões produtoras do Estado, as lavouras sentiram em diferentes graus as condições climáticas adversas, muitas, inclusive, sem condições de recuperação, havendo necessidade de replantio. A estimativa da produção total de café do País, somadas as espécies canephora e arábica, é de 2.735.797 toneladas, ou 45,6 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 1,5% frente ao mês anterior. A estimativa da produção do café arábica alcança 2.169.482 toneladas, ou 36,2 milhões de sacas, aumento de 0,7% frente ao mês anterior.
FEIJÃO 1ª safra - A 1ª safra de feijão está estimada em 1.563.497 toneladas. A redução frente a estimativa de fevereiro reflete a queda de 1,3% na estimativa do rendimento médio, apesar da área colhida estar 0,2% superior. A diminuição na expectativa de produção da 1ª safra de feijão deve-se, principalmente, às reduções de 7,8% na Bahia e de 5,2% em Minas Gerais, respectivamente. As estimativas de produção de feijão total recuou 0,5% em março, contudo a expectativa é para uma produção de 3.368.982 toneladas, 31,0% superior ao colhido em 2016.
MILHO (em grão) - Inversamente ao que foi observado no ano anterior, a produção nacional de milho em 2017 deve alcançar valores representativos, atingindo em março uma estimativa de 92.370.829 toneladas, aumento de 4,4% em relação ao levantado em fevereiro. Este acréscimo decorre tanto do aumento da expectativa de produção do milho de 1ª safra quanto do milho safrinha. A estimativa da produção do milho 1ª safra passou a 30.241.939 toneladas, aumento de 1,4% quando comparada à estimativa realizada no mês de fevereiro. O acréscimo foi novamente influenciado pela revisão de 3,8% no rendimento médio na Região Sul, responsável pelo maior volume de produção na safra de verão, que deve alcançar 13.527.280 toneladas, respondendo por 44,7% da produção nacional. A produção de milho 2ª safra, aumentou 6,0% frente ao mês anterior, estimada em 62.128.890 toneladas, o que representa 67,3% da produção nacional em 2017. A Região Centro-Oeste deve responder por 66,3% deste volume, com 41.217.522 toneladas, acréscimo de 7,0% comparado à estimativa do mês anterior. A estimativa de produção no Mato Grosso, maior produtor do milho safrinha com 38,7% da produção nacional, deve totalizar 24.074.228 toneladas, influenciada principalmente por um acréscimo de 10,3% na área a ser colhida. No Paraná, foi estimado um aumento de 3,0% na área plantada, impactando diretamente no volume de produção, que será o segundo maior do País e deve alcançar 13.665.541 toneladas, aumento de 2,2% frente ao mês anterior. Em Minas Gerais, também foi estimado um aumento de produção de 15,4%, em relação ao levantamento do mês anterior, totalizando 1.926.245 toneladas.
SOJA (em grão) - Com a colheita adiantada nos principais estados produtores do Centro Sul do País, a expectativa de safra recorde em 2017 está confirmada e segue em crescimento, com uma produção estimada em 110.935.272 toneladas, valor 2,3% superior ao divulgado em fevereiro (crescimento de 2,5 milhões de toneladas). O rendimento médio foi elevado em 1,8%. O Mato Grosso, principal produtor de soja do País, aumentou sua estimativa de produção em 3,5%, alcançado a marca de 30.952.147 toneladas, um novo recorde para o Estado, que é responsável por 27,9% de toda a soja produzida no Brasil. Este mês houve elevação de 1,9% na estimativa de rendimento, registrando 3.295 kg/ha, ou 54,9 sacas/ha na média estadual, um novo recorde estadual, que em 2011 colheu 3.223 kg/ha (53,7 sacas/ha). A expectativa de safra recorde no Brasil e nos Estados Unidos tem influenciado os preços do produto nas bolsas internacionais.
SORGO (em grão) - A estimativa da produção do sorgo em 2017 é de 1.931.044 toneladas, aumento de 1,7% frente ao mês anterior. Para a área plantada e o rendimento médio, também foram estimados aumentos de 0,5% e 1,3%, respectivamente. Goiás, maior produtor, com participação de 44,4% do total a ser produzido pelo País, reduziu sua estimativa de área plantada em 0,1%, mas com previsão de aumento no rendimento médio de 2,6%. Assim, sua produção foi estimada com um aumento 2,5% em relação ao mês anterior. A produção estadual deve alcançar 857.645 toneladas.
Estimativa de março em relação à produção de 2016
Dentre os vinte e seis principais produtos, quinze apresentaram variação percentual positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: algodão herbáceo em caroço (7,3%), amendoim em casca 2ª safra (35,7%), arroz em casca (13,9%), batata-inglesa 1ª safra (5,9%), batata-inglesa 2ª safra (5,2%), cacau em amêndoa (10,0%), café em grão-canephora (20,9%), cebola (2,6%), feijão em grão 1ª safra (38,5%), feijão em grão 2ª safra (37,7%), milho em grão 1ª safra (24,4%), milho em grão 2ª safra (59,2%), soja em grão (15,9%), sorgo em grão (65,2%) e triticale em grão (11,9%). Com variação negativa foram onze produtos: amendoim em casca 1ª safra (-2,4%), aveia em grão (-21,3%), batata-inglesa 3ª safra (-16,1%), café em grão - arábica (-16,1%), cana-de-açúcar (-1,2%), cevada em grão (-5,1%), feijão em grão 3ª safra (-0,5%), laranja (-7,3%), mamona em baga (-45,9%), mandioca (-12,6%) e trigo em grão (-13,8%).

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3411

CONAB. 11/04/2017. Recorde histórico da safra de grãos agora é de 227,9 milhões de toneladas

A safra 2016/17 de grãos deve chegar a 227,9 milhões de toneladas, com um aumento de 22,1% ou 41,3 milhões de toneladas frente às 186,6 milhões de t da safra passada. A previsão está no 7º Levantamento da safra atual, divulgado nesta terça-feira (11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A elevação comparada à safra 2015/2016 se deve ao aumento de área e às boas produtividades médias da atual safra, que não sofre a influência das más condições climáticas do ano passado. A previsão é de aumento de 3% na área total em relação à safra anterior, podendo chegar a 60,1 milhões de hectares. Estão incluídas neste prognóstico as culturas de segunda e terceira safras.

Para a soja, a expectativa é de um crescimento de 15,4% na produção, devendo atingir 110,2 milhões de toneladas, com aumento de 14,7 milhões de t em relação à safra anterior e ampliação de 1,4% na área, que deve chegar a 33,7 milhões de hectares.

No caso do milho total, deve alcançar 91,5 milhões de toneladas (37,5% de crescimento), com 29,9 milhões de toneladas para a primeira safra e 61,6 milhões para a segunda. A área total do milho deve alcançar 17,1 milhões de hectares (ampliação de 7,3%). No total, milho e soja representam quase 90% dos grãos produzidos no país.

O feijão primeira safra deve chegar a uma produção de 1,38 milhão de toneladas, resultado 33,4% superior ao estudo de 2015/2016. O feijão segunda safra deve produzir 1,22 milhão de toneladas, sendo 607,1 mil do grão em cores, 216,1 mil do preto e 393,6 mil do feijão caupi. A produção de feijão total pode chegar a 3,29 milhões de toneladas, com área total de 3,1 milhões de hectares.  Já o algodão pluma deve crescer 14,3% e chegar a 1,47 milhão de toneladas, mesmo com uma redução de 2,6% na área cultivada.

Cadeia agroindustrial do feijão – O estudo atual traz também informações sobre a produção regional desta cultura e a preferência do brasileiro para alguns tipos mais presentes na sua mesa: feijão comum cores (com destaque para o carioca), comum preto e  feijão caupi. O primeiro, de maior consumo no país, tem cerca de 80% de sua produção cultivada nos estados da Região Centro-Sul.  Já o comum preto, de consumo em alguns estados, é produzido basicamente no Sul do país, enquanto que o caupi, de consumo tipicamente nordestino, tem produção de 60% em alguns estados do Nordeste.

Boletim: http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/17_04_11_09_07_28_boletim_graos_marco_2017.pdf

IBGE. 11/04/2017. Indústria cresce em nove dos 14 locais pesquisados em fevereiro

O acréscimo no ritmo da produção industrial nacional na passagem de janeiro para fevereiro de 2017, série com ajuste sazonal, foi acompanhado por nove dos 14 locais pesquisados.
Os maiores avanços foram na Bahia (2,8%), que eliminou parte da perda de 4,2% registrada em janeiro, e em Santa Catarina (2,8%), no quarto mês consecutivo de crescimento, acumulando expansão de 7,4% nesse período. Rio Grande do Sul (2,2%), Rio de Janeiro (2,2%), Goiás (2,1%), Minas Gerais (2,0%), Paraná (1,9%), Região Nordeste (1,1%) e São Paulo (0,2%) completaram o conjunto de locais que mostraram aumento na produção nesse mês.
Por outro lado, Pernambuco (-7,8%), Pará (-4,1%) e Espírito Santo (-3,9%) apontaram os resultados negativos mais acentuados em fevereiro de 2017, após crescimento no mês anterior: 2,6%, 4,6% e 4,3%, respectivamente. As demais taxas negativas foram assinaladas por Amazonas (-1,1%) e Ceará (-1,0%).

Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Fevereiro de 2017
LocaisVariação (%)
Fevereiro 2017/
Janeiro 2017*
Fevereiro 2017/
Fevereiro 2016
Acumulado
Janeiro-Fevereiro
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Amazonas
-1,1
5,6
6,6
-5,4
Pará
-4,1
-4,2
2,9
8,0
Região Nordeste
1,1
-2,1
-2,6
-2,9
Ceará
-1,0
-2,5
-1,0
-3,3
Pernambuco
-7,8
-2,2
6,5
-3,4
Bahia
2,8
-4,6
-10,5
-8,0
Minas Gerais
2,0
3,5
4,1
-3,5
Espírito Santo
-3,9
-3,2
4,8
-14,9
Rio de Janeiro
2,2
3,4
4,1
-2,1
São Paulo
0,2
-1,6
-0,1
-3,4
Paraná
1,9
4,0
4,1
-2,3
Santa Catarina
2,8
4,1
4,8
-1,3
Rio Grande do Sul
2,2
0,5
-1,8
-3,5
Mato Grosso
-
-11,0
0,3
-2,7
Goiás
2,1
-0,2
4,9
-3,7
Brasil
0,1
-0,8
0,3
-4,8
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou acréscimo de 0,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017 frente ao nível do mês anterior, após também avançar em janeiro de 2017 (0,9%) e dezembro do ano passado (0,6%), quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em julho de 2016. Em termos regionais, onze locais mostraram taxas positivas. Os avanços mais acentuados ocorreram em Goiás (3,7%), Ceará (2,3%), Santa Catarina (2,3%), Rio Grande do Sul (2,0%), Minas Gerais (1,8%), Espírito Santo (1,4%) e Região Nordeste (1,2%). As principais quedas ocorreram em Pernambuco (-1,5%) e Amazonas (-0,8%).
Em relação a fevereiro de 2016, indústria caiu em nove dos 15 locais pesquisados
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 0,8% em fevereiro de 2017, com nove dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos. Vale citar que fevereiro de 2017 (18 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (19).
Nesse mês, Mato Grosso (-11,0%) assinalou a perda mais intensa, pressionado, principalmente, pelo recuo na produção do setor de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto). Bahia (-4,6%), Pará (-4,2%), Espírito Santo (-3,2%), Ceará (-2,5%), Pernambuco (-2,2%), Região Nordeste (-2,1%) e São Paulo (-1,6%) também registraram perdas mais elevadas do que a média da indústria (-0,8%). Goiás (-0,2%) também apresentou recuo na produção nesse mês.
Os avanços foram registrados principalmente no Amazonas (5,6%), impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo do setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores). Os demais resultados positivos foram observados em Santa Catarina (4,1%), Paraná (4,0%), Minas Gerais (3,5%), Rio de Janeiro (3,4%) e Rio Grande do Sul (0,5%).
Acumulado do ano mostra crescimento em dez dos 15 locais
Para o período janeiro-fevereiro de 2017, frente a igual período do ano anterior, houve acréscimo na produção nacional em dez dos 15 locais pesquisados. Os avanços mais acentuados ocorreram no Amazonas (6,6%) e em Pernambuco (6,5%).
Os demais locais com resultados positivos no fechamento do primeiro bimestre do ano foram Goiás (4,9%), Espírito Santo (4,8%), Santa Catarina (4,8%), Rio de Janeiro (4,1%), Paraná (4,1%), Minas Gerais (4,1%), Pará (2,9%) e Mato Grosso (0,3%). O maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor agrícola e para construção); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia, açúcar VHP e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (alimentos, produtos têxteis e vestuário).
Por outro lado, Bahia (-10,5%) apontou o recuo mais elevado no índice acumulado no ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre). Os demais resultados negativos foram assinalados por Região Nordeste (-2,6%), Rio Grande do Sul (-1,8%), Ceará (-1,0%) e São Paulo (-0,1%).
Em 12 meses, indústria acumula recuo em 14 dos 15 locais
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com o recuo de 4,8% em fevereiro de 2017 para o total da indústria nacional, permaneceu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, 14 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em fevereiro de 2017, mas 11 apontaram maior dinamismo frente aos índices de janeiro último. Os principais ganhos de ritmo entre janeiro e fevereiro de 2017 foram registrados por Amazonas (de -7,8% para -5,4%), Pernambuco (de -5,5% para -3,4%), Espírito Santo (de -16,0% para -14,9%), Minas Gerais (de -4,5% para -3,5%), Paraná (de -3,2% para -2,3%) e São Paulo (de -4,2% para -3,4%), enquanto Mato Grosso (de -0,4% para -2,7%), Pará (de 9,4% para 8,0%) e Bahia (de -7,0% para -8,0%) mostraram as perdas entre os dois períodos.

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3410

PORTAL G1. 11/04/2017. Brasil exporta carros para cerca de 30 países. Maior parte dos 'clientes' das montadoras fica na América Latina, mas há marcas que enviam para África. Exportações bateram recorde no 1º trimestre.
Por André Paixão, G1



A crise nas vendas de veículos no Brasil fez com que as exportações se tornassem uma importante saída para a indústria automotiva nacional. O 1º trimestre de 2017 registrou recorde de exportações: 172.693 carros foram enviados para outros países, volume 69,7% maior do que no mesmo período de 2016.
Em participação, também houve uma alta considerável: 28,3% da produção do setor entre janeiro e março de 2017 foi vendido para o exterior, contra 20,5% em 2016.
O G1 levantou os destinos dos carros fabricados no Brasil e exportados desde 2016. De 14 marcas consultadas, apenas a Ford não disse para onde vão seus veículos. E a Honda não respondeu até a publicação desta reportagem.
Entre as que divulgaram os dados, foram listados 44 modelos, enviados para 27 países diferentes.
O país que compra veículos da maior quantidade de marcas ainda é a Argentina. Nossos “hermanos” recebem automóveis de 10 diferentes fabricantes: Chevrolet, Fiat, Volkswagen, Toyota, Jeep, Nissan, Renault, Mitsubishi, Peugeot e Citroën.
Outros destinos comuns são Paraguai e Uruguai, onde chegam carros de 8 marcas, e Peru e México, destino de veículos de 5 montadoras. Por outro lado, há alguns mercados bem menos badalados que recebem os automóveis brasileiros.
A Volkswagen, por exemplo, exporta para os pequenos países caribenhos de Curaçao e Ilhas Cayman. A dupla, somada, não possui nem 250 mil habitantes.
A Renault envia a picape Oroch para 6 países na África. Já a PSA, dona de Peugeot e Citroën, vendeu 100 unidades para o Egito. A "intrusa" entre as francesas, é a Chevrolet, que vende a Montana para a África do Sul.
A BMW é a única fabricante que exporta carros feitos no Brasil para os Estados Unidos e o Canadá. A empresa alemã fechou dois contratos, em 2016 e neste ano, somando 12 mil unidades do SUV X1 enviadas para Estados Unidos, México e Canadá.
Crescimento considerável
Renault, Chevrolet e PSA ajudaram a puxar a alta das exportações no Brasil em 2016. A primeira registrou aumento de 134% nas vendas para outros países, e passou de 32.494 unidades exportadas em 2015 para 76.174 em 2016.
A Chevrolet subiu menos, mas ainda bons 28,4%, chegando a 92.844 veículos - a segunda maior exportadora, atrás apenas da Volkswagen. Já o grupo frânces PSA aumentou em 71% o volume de exportações em 2016. Foram 42.801 carros, ante 25.114 de 2015, considerando as marcas Peugeot e Citroën.
A Volkswagen conseguiu um resultado expressivo no primeiro trimestre deste ano. A fabricante alemã mais que dobrou o número de unidades produzidas no Brasil e vendidas para outros países no primeiro trimestre de 2017, na comparação com os três primeiros meses de 2016, passando de 23.650 unidades para 47.925 veículos.
Veja a lista de modelos que são produzidos no Brasil e exportados:

  • BMW: X1
  • Chevrolet: Cobalt, Montana, Onix, Onix Joy, Prisma, Prisma Joy, S10, Spin e Trailblazer
  • Citroën: C3, Aircross
  • Fiat: Fiorino, Grand Siena, Mobi, Palio, Strada, Toro
  • Ford: EcoSport, Fiesta e Ka
  • Hyundai: HB20, HB20S, HB20X
  • Jeep: Renegade
  • Mitsubishi: L200
  • Nissan: March e Versa
  • Peugeot: 208, 2008
  • Renault: Captur, Logan, Sandero, Master, Duster, Oroch
  • Toyota: Etios, Etios Sedã
  • Volkswagen: Gol, Voyage, Up, Fox, CrossFox, Saveiro

FGV. IBRE. 11/04/2017. Inflação pelo IPC-S cresce em três das sete capitais pesquisadas

O IPC-S de 07 de abril de 2017 registrou variação de 0,49%, 0,02 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Três das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.

A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.

0704
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5593FD36B015B5C92908575EF

FGV. IBRE. PORTAL UOL. 11/04/2017. Produtos da cesta de Páscoa estão 0,36% mais caros, diz FGV
Cristina Indio do Brasil
Da Agência Brasil

Os preços dos produtos de Páscoa subiram 0,36% em relação ao ano passado, de acordo com o Instituto Brasileiro da Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre). Apesar da alta, o percentual está abaixo da inflação acumulada entre abril de 2016 e março deste ano, de 4,55%.
Os pescados frescos foram os produtos que tiveram a maior elevação (15,89%) entre os alimentos mais comuns para as comemorações desta época do ano, de acordo com a pesquisa do Ibre. Em seguida, estão o vinho (9,96%) e o bacalhau (5,73%). A pesquisa não inclui ovos de Páscoa.
Segundo o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do instituto, André Braz, a elevação deste ano foi menor do que a registrada na Páscoa de 2016 em relação a 2015. "Houve uma aceleração dos preços, mas em magnitude muito menor da registrada no ano passado. Em 2016, a cesta subiu em torno de 15% e os produtos de Páscoa esse ano subiram 0,36%. Foi uma aceleração muito tímida", comparou.
Preços ainda podem subir
Apesar disso, Braz alertou que os preços podem aumentar mais nos próximos dias por causa da demanda. "A pesquisa não mostra, em definitivo, o que o consumidor vai encontrar para a Páscoa. Só medimos o que aconteceu com os preços até março deste ano. Às vésperas, além desse aumento de 15% do pescado fresco já registrado, o preço do peixe pode subir mais porque a demanda fica muito forte."
O equilíbrio, segundo o economista, pode vir dos demais produtos que compõem a cesta e estão com preços em queda, como a batata-inglesa (-47,54%), a sardinha em conserva (-1,98%) e a couve (-0,18%).
Apesar de os ovos de Páscoa não entraram na lista da pesquisa, o coordenador do IPC estima que os preços subam cerca de 10% este ano. A recomendação, segundo Braz, é que o consumidor pesquise antes da compra. "Vale pesquisar preço pela internet, ver nas lojas. Estamos em recessão, tem muita gente desempregada e o mercado está com a tarefa de atrair o consumidor para a loja. E só se atrai o consumidor com promoções."

USP. FIPE. 11/04/2017. IPC-Fipe acelera alta para 0,31% na primeira medição de abril. Esse movimento foi influenciado especialmente pelo grupo Alimentação, que saiu de elevação de 0,34% para alta de 0,84%.
Por Valor Online

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), em São Paulo, acelerou para 0,31% na primeira medição de abril, depois de marcar 0,14% no encerramento de março. Esse movimento foi influenciado especialmente pelo grupo Alimentação, que saiu de elevação de 0,34% para alta de 0,84%. Sozinha, essa despesa acrescentou 0,20 ponto percentual ao indicador no período.
Outras acelerações foram registradas em Habitação (de 0,19% para 0,32%), Despesas pessoais (de 0,17% para 0,23%), Saúde (de 0,72% para 0,87%) e Vestuário (de -0,04% para 0,05%).
O grupo Educação repetiu a taxa positiva de 0,06%. Transportes, por sua vez, foram de queda de 0,49% para recuo de 0,61%.
O IPC-Fipe mede a inflação para famílias com renda até dez salários mínimos que vivem na cidade de São Paulo.

FECOMÉRCIO. 10/04/2017. Preços dos chocolates sobem 12,61% em um ano e devem encarecer ovos de Páscoa. Mesmo com inflação menor do que a registrada em 2016, celebração da data deve ser mais cara para o consumidor. Mesmo que a inflação esteja em patamares mais amenos (4,57% no acumulado dos últimos 12 meses), os preços dos itens típicos da data subiram

De acordo com levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a Páscoa será mais custosa para o consumidor, do que foi no ano passado. Mesmo que a inflação esteja em patamares mais amenos (4,57% no acumulado dos últimos 12 meses), os preços dos itens mais utilizados na data, como chocolates e pescados, subiram. Os chocolates em barra e bombons acumulam alta de 12,61% em um ano, o que não deve impulsionar de forma significativa a venda dos ovos de Páscoa, especialmente porque seus preços em quilo costumam superar muito o preço de uma mesma quantidade de chocolate em barra. Já os pescados se encontram 9,28% mais caros, em média, do que estavam na data do ano passado. A pesquisa foi realizada com base nos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Mesmo com a alta nos preços neste ano, a FecomercioSP ressalta que alguns itens, que foram vilões da ceia de Páscoa no passado, podem ser encontrados com preços bem mais em conta. A cebola e a batata inglesa, por exemplo, que registraram aumento de 60,59% e 34,18% em 2015, no acumulado dos últimos doze meses até março de 2017 exibiram quedas de 51,15% e 42,14%, respectivamente em seus preços. Outros quatro produtos também estão mais baratos do que o mesmo período do ano passado: pimentão (-27,3%), tomate (-26,92%), brócolis (-8,65%) e alho (-9,46%). Além dos chocolates e pescados, os itens de outras bebidas alcoólicas, com exceção das cervejas (11,16%) e os ovos de galinha (6,27%) complementam a lista de produtos consumidos na Páscoa que sofreram aumento de preços no acumulado dos últimos doze meses.

Com alguns preços ainda salgados, a Federação acredita que a Páscoa tende a gerar pouco efeito para as vendas do comércio, muito embora a estimativa seja de um incremento na mão de obra temporária de cerca de 2 mil trabalhadores para o varejo, muito por conta que os empresários estão recompondo paulatinamente seus quadros de funcionários e aproveitam esta data comemorativa para tal.

FECOMÉRCIO. 10/04/2017. Varejo paulista elimina 16.352 empregos em janeiro, o menor saldo negativo para o mês desde 2013. Na comparação com janeiro de 2016, o estoque ativo encolheu 2,1% e o setor encerrou o mês com 2.066.531 trabalhadores. As lojas de vestuário, tecidos e calçados estão entre os segmentos com pior desempenho no mês, com queda de 5,1% no número total de empregos.

O comércio varejista do Estado de São Paulo eliminou 16.352 empregos formais em janeiro, resultado de 66.549 admissões contra 82.901 desligamentos. Apesar do saldo negativo, tradicional para o mês de janeiro após as vendas de fim de ano, o fechamento de postos de trabalho foi o mais ameno para o mês desde 2013. Assim, o varejo encerrou o mês com um estoque total de 2.066.531 trabalhadores, queda de 2,1% na comparação com janeiro de 2016. No acumulado dos últimos 12 meses, foram extintos 43.422 empregos com carteira assinada.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, mesmo com o resultado negativo, o quadro atual é melhor do que o observado nos últimos anos. Não apenas a contratação de temporários em 2016 foi maior que em 2015, mas também a perda de vagas em janeiro de 2017 é mais amena que no mesmo mês de 2016, 2015 e 2014. Esta tendência, segundo a Entidade, dá continuidade ao cenário de recuperação do mercado de trabalho celetista do varejo paulista.

Entre as nove atividades pesquisadas, apenas duas apresentaram crescimento no número total de empregos em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2016: farmácias e perfumarias (2,2%) e supermercados (0,7%). Por outro lado, os piores desempenhos foram registrados pelos segmentos de concessionárias de veículos (-5,8%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-5,1%) e lojas de móveis e decoração (-4,7%).

Observando os dados por ocupações, os vendedores e demonstradores (-8.300 vagas) e os caixas bilheteiros e afins (-2.898 vagas) registraram os maiores saldos negativos no mês.

Segundo a FecomercioSP, o que se espera daqui para a frente é um horizonte parecido com o registrado em janeiro, com perdas menores de vagas em relação a contraposição anual e saldos cada vez mais próximos da estabilidade, para que se inicie uma reação na movimentação da mão de obra formal. Este movimento pode já acontecer no primeiro semestre, segundo a Federação, mas ficará mais evidente nos últimos seis meses de 2017.

Varejo paulistano

O comércio varejista da capital paulista seguiu a tendência estadual e eliminou 4.319 empregos formais em janeiro, resultado de 20.068 admissões contra 24.387 desligamentos. Com o resultado, o estoque total atingiu 645.312 trabalhadores. No acumulado dos últimos 12 meses, foram extintos 11.445 postos de trabalho, o que levou a uma queda de 1,7% do estoque de empregos na comparação com janeiro de 2016.

Das nove atividades pesquisadas, apenas as de farmácias e perfumarias (3,5%) e os supermercados (0,7%) apresentaram crescimento no estoque de empregos na comparação com janeiro de 2016. Já as maiores retrações foram registradas nas concessionárias de veículos (-5,5%), lojas de móveis e decoração (-4,7%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-4,6%).

SPC-BRASIL. CNDL. 11/04/2017. Inadimplência cresce no primeiro trimestre, com aumento de 900 mil brasileiros negativados, mostram SPC Brasil e CNDL. No final de março, o número era de 59,2 milhões de consumidores brasileiros nas listas de inadimplência. 39% da população adulta está inadimplente

O número de pessoas físicas inadimplentes mostrou crescimento no primeiro trimestre do ano. No final de março o número era de 59,2 milhões de consumidores brasileiros nas listas de inadimplência. Frente à estimativa de dezembro de 2016, que mostrou cerca de 58,3 milhões de consumidores inadimplentes, houve um saldo de 900 mil novos nomes nas listas de inadimplência neste ano. Os dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que, em termos percentuais, 39,36% da população adulta, entre 18 e 95 anos, estão com o nome sujo.

A série histórica do indicador mostra que, após atingir a marca dos 59 milhões em setembro de 2016, a estimativa seguiu mostrando pequenas quedas, permanecendo entre os 58 e 59 milhões de consumidores. No início de 2017, entretanto, o número absoluto de negativados no país voltou a apresentar alguma alta, ainda que permaneça no patamar dos 59 milhões.

“Embora a estimativa tenha crescido no primeiro trimestre, o ritmo de crescimento é menor do que o verificado no início da crise”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “Essa desaceleração do crescimento da inadimplência ocorre desde o segundo trimestre de 2016 e reflete tanto a recessão econômica, que reduziu a capacidade de pagamento das famílias, quanto a redução da tomada de crédito por parte dos consumidores e sua propensão a consumir. O consumidor tem tido maior cautela com o consumo, além de maior dificuldade para conseguir crédito. Assim, ele se endivida menos e, com isso, torna-se mais difícil ficar inadimplente”, explica.

Na variação anual do número de pessoas físicas inadimplentes, o indicador mostra queda de -0,36% em março, em comparação com março de 2016. Após crescer a taxas próximas a 5,0% entre o final de 2015 e início de 2016, mostrou sucessivos recuos ao longo do ano passado, sendo a primeira vez, desde o início da série histórica, em 2010, que o indicador mostra queda anual. Na passagem de fevereiro para março, a inadimplência mostrou alta de 0,44%.

A estimativa por faixa etária indica que é entre 30 e 39 anos a maior frequência de negativados, uma vez que em março metade dessa população (50,12%) estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito – um total de 17,1 milhões de pessoas. Vale destacar ainda que uma quantidade significativa das pessoas entre 40 e 49 anos está inadimplente (47,15%), bem como entre os consumidores de 25 a 39 anos (46,83%).

Região Sudeste concentra maior número absoluto de negativados

De acordo com a estimativa, a região Sudeste é a região que concentra, em termos absolutos, o maior número de negativados, somando 25,10 milhões de consumidores, o que representa 38,52% da população adulta da região.

Em seguida aparecem o Nordeste, que conta com 15,57 milhões de negativados, ou 39,14% da população; o Sul, com 8,34 milhões de inadimplentes (37,44%); o Norte, que, com 5,31 milhões de devedores (45,55% – o maior percentual entre as regiões); e o Centro-Oeste, com um total de 4,84 milhões de inadimplentes (42,28% da população).

Dívidas em atraso caem -4,42% em março, na variação anual

Em março, o indicador do SPC Brasil e da CNDL também analisou uma variação negativa de -4,42% no volume de dívidas em nome de pessoas físicas na comparação com o mesmo mês de 2016. Esta foi a menor variação de toda a série histórica.

Os dados por setores revelam que todos segmentos investigados apresentaram recuo no número de dívidas. O setor de comunicação teve a maior queda, com -18,10% na comparação com março de 2016. Em seguida aparecem o segmento do comércio (-6,11%), água e luz (-1,53%) e bancos (-0,05%).

O levantamento também aponta que os bancos concentram a maior parte das dívidas no país (48,90% do total), com o comércio (20,05%) e o setor de comunicação em seguida (13,09%).

Metodologia

O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

DOCUMENTO: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/noticia/2783

IPEA. 11/04/2017. Indicador Ipea de Consumo Aparente da Indústria cresce em fevereiro. Terceira variação positiva seguida foi de 0,4% na comparação interanual. Em relação a janeiro, porém, houve queda de 0,7%

O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais referente a fevereiro de 2017, divulgado nesta terça-feira, 11, cresceu 0,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Este terceiro resultado positivo seguido na comparação interanual foi acompanhado pelo bom desempenho de todas as grandes categorias econômicas, com exceção do setor de bens de consumo semi e não duráveis.

O destaque ficou para a produção de bens de consumo duráveis, que registrou alta de 5,1%. Por sua vez, o ritmo de queda da taxa acumulada em 12 meses voltou a desacelerar, passando de -6,9% para -5,9%. De acordo com o coordenador da pesquisa, Leonardo Carvalho, “apesar das oscilações nas variações mensais, a demanda por bens industriais segue se recuperando frente ao ano passado”.

Frente a janeiro deste ano, porém, houve recuo de 0,7% no Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais. Os destaques positivos na comparação entre fevereiro e janeiro na série dessazonalizada foram os avanços na margem dos bens de capital (8,9%) e bens de consumo duráveis (3,1%). Já o setor de bens intermediários registrou queda de 2,2%.

A indústria de transformação avançou 0,2% em fevereiro sobre o período anterior, enquanto a extrativa mineral recuou expressivos 9,2%. Entre as atividades com maior peso, contribuíram positivamente para o resultado de fevereiro a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 5,2% na margem, e a fabricação de máquinas e equipamentos, que registrou expansão de 8,3%. A metalurgia, ao contrário, recuou 3,3% ante janeiro.

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Carta de Conjuntura: http://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/

CNI. 11/04/2017. Medo do desemprego diminui, mas se mantém em patamar elevado, informa CNI. Pesquisa mostra que região Nordeste é a única a apresentar crescimento no medo do desemprego. O índice de satisfação com a vida inicia o ano em queda de 1,2 ponto em relação a dezembro de 2016

Gráfico-medo-do-desemprego.jpg

O Índice de Medo do Desemprego retraiu 0,5 ponto frente a dezembro e atingiu 64,3 pontos em março. Apesar da queda, o índice continua em patamar superior à média histórica de 48,3 pontos e bem acima dos 31,3 pontos registrados em dezembro de 2014, antes que a percepção da crise econômica abalasse a confiança dos brasileiros quanto à estabilidade do mercado de trabalho. As informações são da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta terça-feira (11).
De acordo com a economista da CNI Maria Carolina Marques, desde a forte alta no medo do desemprego no começo de 2015, o índice vem oscilando um pouco, mas em patamar alto. “Por isso, esse recuo de março não sinaliza que as expectativas dos brasileiros em relação ao emprego estejam melhorando significativamente”, avalia Maria Carolina.

Conforme o levantamento, houve queda no indicador de 1,4 ponto na comparação com março de 2016. A região Nordeste é a única a apresentar crescimento no medo do desemprego em relação ao mesmo período do ano passado. O índice, para essa região, teve alta de 6,1 pontos, ante queda de 2,5 pontos nas regiões Norte e Centro-Oeste, 2,8 pontos no Sudeste e 8,9 pontos no Sul.

Em relação à renda familiar, o medo do desemprego aumentou entre os que ganham até um salário mínimo, com alta de 2,2 pontos no indicador. O índice permaneceu estável entre os que possuem renda familiar entre um e dois salários mínimos, caiu 3,2 pontos entre os que ganham de dois a cinco salários mínimos e caiu 5,5 pontos entre os com renda familiar acima de cinco salários mínimos.

Os brasileiros também estão menos satisfeitos com a vida em março, cujo indicador registrou queda de 1,2 ponto em relação a dezembro. No entanto, o índice teve alta de 1,6 ponto frente a março de 2016. O levantamento trimestral foi feito com 2 mil pessoas em 126 municípios entre 16 e 19 de março.



DOCUMENTO: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/8b/fd/8bfd8657-92d1-435c-b58d-9ea7fdcd81e1/medododesemprego_e_satisfacaocomavida_marco2017.pdf


OIV. PORTAL G1. PROMOÇÃO COMERCIAL. 11/04/2017. Produção mundial de vinho cai 3,2% em 2016. Países latino-americanos, que sofreram o fenômeno climático El Niño, figuram entre os mais afetados, particularmente o Brasil, que registrou uma queda de 55%, e a Argentina, que produziu 3,9 milhões de hectolitros a menos que em 2015.
Agence France-Presse
Por France Presse

A produção mundial de vinho caiu 3,2% em 2016, a 267 milhões de hectolitros (Mhl), contra 276 Mhl em 2015, anunciou na terça-feira (11) em Paris a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV).
Os países latino-americanos, que sofreram o fenômeno climático El Niño, figuram entre os mais afetados, particularmente o Brasil, que registrou uma queda de 55%, e a Argentina, que produziu 3,9 milhões de hectolitros a menos que em 2015.
"Estamos em uma média baixa devido a fenômenos climáticos que afetaram várias regiões do mundo", comentou em uma coletiva de imprensa Jean-Marie Aurand, diretor-geral da OIV.
Em volume, os maiores retrocessos foram registrados em França (-3,5 Mhl), segundo produtor mundial, e Argentina (-3,9 Mhl), nono, segundo a OIV.
Em porcentagem, o retrocesso mais importante foi registrado no Brasil (-55%), 20º produtor mundial.
O aumento da umidade devido ao fenômeno climático El Niño afetou a produção na América Latina, indicou Aurand.
Por sua vez, a África do Sul sofreu com os "efeitos da seca", produzindo 6% a menos de vinho em 2016.
Mundialmente, a superfície vitivinícola se estabilizou em 7,5 milhões de hectares.
Cinco países representam mais de 50% da superfície dedicada aos vinhos: Espanha, China, França, Itália e Turquia.

OPEP. PORTAL G1. 11/04/2017. Preços do petróleo recuam de máximas de 5 semanas pressionados por produção nos EUA. Além disso, as tensões no Oriente Médio também apoiavam os preços, depois dos ataques dos EUA contra uma base aérea síria.
Por Reuters

Os preços do petróleo recuavam de máximas de cinco semanas nesta terça-feira (11), com a crescente produção de petróleo de xisto nos Estados Unidos ofuscando as preocupações com as tensões geopolíticas no Oriente Médio e os cortes na produção que têm sido feitos para apoiar os preços.
O petróleo Brent recuava US$ 0,05, ou 0,09%, a US$ 55,93 por barril, às 9h03 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía US$ 0,03, ou 0,06%, a US$ 53,05 por barril.
Os estoques de petróleo dos Estados Unidos atingiram níveis recordes nos dois centros de armazenagem dos EUA em Cushing, Oklahoma, e na costa do Golfo nas últimas semanas, de acordo com dados do governo do norte-americano.
Uma pesquisa da Reuters com analistas prevê um aumento nos estoques de petróleo dos EUA pela quarta semana consecutiva.
Por outro lado, o ministro russo de Energia, Alexander Novak, disse que os cortes na produção de seu país vão atingir 250 mil barris por dia (bpd) em abril, informou a agência de notícias Tass. Outra paralisação no maior campo da Líbia, Sharara, também tirava petróleo do mercado.
Além disso, as tensões no Oriente Médio também apoiavam os preços, depois dos ataques dos EUA contra uma base aérea síria.
A Síria produz pequenos volumes de petróleo, mas o Oriente Médio responde por mais de um quarto da produção do mundo.
Embora a Síria não seja um grande produtor de petróleo, qualquer intensificação do conflito alimenta preocupações sobre a oferta de petróleo devido à localização do país e suas alianças com grandes produtores da região.

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