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March 31, 2017


IBGE. 31/03/2017. PNAD Contínua: taxa de desocupação chega a 13,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017

A taxa de desocupação foi estimada em 13,2% no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2017, com altas de 1,3 ponto percentual frente ao trimestre móvel anterior (setembro a novembro de 2016 -11,9%) e de 2,9 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre móvel de 2016, quando a taxa foi estimada em 10,2%. Essa foi a maior taxa de desocupação da série histórica, iniciada em 2012.
A população desocupada chegou a 13,5 milhões e bateu o recorde da série iniciada em 2012. Este contingente cresceu 11,7% (mais 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre encerrado em novembro de 2016 e 30,6% (mais 3,2 milhões de pessoas em busca de trabalho) em relação a igual trimestre de 2016.
A população ocupada (89,3 milhões) recuou tanto em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2016 (-1,0%, ou menos 864 mil pessoas), quanto em relação ao mesmo trimestre de 2016 (-2,0%, ou menos 1,8 milhão de pessoas).
O rendimento médio real habitual (R$ 2.068) no trimestre encerrado em fevereiro de 2017 manteve estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.049) e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.037). A massa de rendimento real habitual (R$ 180,2 bilhões) no trimestre encerrado em fevereiro de 2017 também ficou estável nas duas comparações.

Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2017
Trimestre móvel201220132014201520162017
nov-dez-jan
...
7,2
6,4
6,8
9,5
12,6
dez-jan-fev
...
7,7
6,8
7,4
10,2
13,2
jan-fev-mar
7,9
8,0
7,2
7,9
10,9
 
fev-mar-abr
7,8
7,8
7,1
8,0
11,2
 
mar-abr-mai
7,6
7,6
7,0
8,1
11,2
 
abr-mai-jun
7,5
7,4
6,8
8,3
11,3
 
mai-jun-jul
7,4
7,3
6,9
8,6
11,6
 
jun-jul-ago
7,3
7,1
6,9
8,7
11,8
 
jul-ago-set
7,1
6,9
6,8
8,9
11,8
 
10°
ago-set-out
6,9
6,7
6,6
8,9
11,8
 
11°
set-out-nov
6,8
6,5
6,5
9,0
11,9
 
12°
out-nov-dez
6,9
6,2
6,5
9,0
12,0
 
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
O nível da ocupação (indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 53,4% no trimestre de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017, apresentando queda de 0,7 frente ao trimestre de setembro a novembro de 2016, (54,1%). Em relação a igual trimestre do ano anterior este indicador apresentou retração de 1,8 ponto percentual, quando passou de 55,1% para 53,4%. Este é o menor nível da série histórica iniciada em 2012.
Quadro 2 - Nível da Ocupação - Brasil - 2012/2017
Trimestre móvel201220132014201520162017
nov-dez-jan
...
56,8
57,1
56,7
55,5
53,7
dez-jan-fev
...
56,5
57,0
56,4
55,1
53,4
jan-fev-mar
56,3
56,3
56,8
56,2
54,7
fev-mar-abr
56,7
56,5
56,8
56,3
54,6
mar-abr-mai
57,0
56,8
56,8
56,2
54,7
abr-mai-jun
57,1
56,9
56,9
56,2
54,6
mai-jun-jul
57,0
57,0
56,8
56,1
54,4
jun-jul-ago
57,1
57,0
56,7
56,0
54,2
jul-ago-set
57,2
57,1
56,8
56,0
54,0
10°
ago-set-out
57,2
57,1
56,9
56,1
53,9
11°
set-out-nov
57,2
57,3
56,9
55,9
54,1
12°
out-nov-dez
57,1
57,3
56,9
55,9
54,0
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) no trimestre de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017 foi estimada em 102,9 milhões de pessoas. Esta população cresceu 0,5% comparada ao trimestre encerrado em novembro de 2016. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve alta de 1,4% (acréscimo de 1,4 milhão de pessoas). É importante notar que a força de trabalho cresceu devido ao aumento da população desocupada.
O contingente fora da força de trabalho no trimestre de encerrado em fevereiro de 2017 (64,6 milhões de pessoas) ficou estável comparado ao trimestre encerrado em novembro de 2016 e cresceu 1,1% (mais de 730 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016.
O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (33,7 milhões de pessoas) recuou tanto frente ao trimestre de setembro a novembro de 2016 (-1,0% ou 337 mil pessoas) quanto ao mesmo trimestre de 2016 (-3,3%, ou 1,1 milhão de pessoas).
No trimestre encerrado em fevereiro de 2017, a categorias dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,3 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 5,5% (ou mais 531 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016.
O número de trabalhadores por conta própria (22,2 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre anterior e recuou (-4,8%, ou 1,1 mil pessoas a menos) em relação ao mesmo trimestre de 2016.
O contingente de empregadores (4,1 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 9,5% (mais 359 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2016.
A categoria dos trabalhadores domésticos, estimada em 6,0 milhões de pessoas, se manteve estável em ambos os trimestres comparativos.
Agricultura e Construção têm o menor número de trabalhadores desde 2012
No trimestre encerrado em fevereiro de 2017, os grupamentos de atividade Agricultura (8,8 milhões) e Construção (6,9 milhões) registraram os menores contingentes de ocupados desde o início da série da pesquisa em 2012. No sentido inverso, Alojamento e Alimentação atingiu o maior contingente de ocupados (5,0 milhões) desde o início da série da pesquisa em 2012.
Na comparação com o trimestre anterior, houve quedas na Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-4,4%, ou -702 mil pessoas) e na Indústria geral (-2,0% ou -225 mil pessoas). Houve altas em Alojamento e alimentação (+3,5%, ou +169 mil pessoas) e Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+2,2% ou +215 mil pessoas). Os demais grupamentos se mantiveram estáveis.
Em relação ao mesmo trimestre de 2016, houve crescimento apenas no grupamento de Alojamento e Alimentação, +9,0% (+409 mil pessoas). Reduções foram registradas em Construção, -9,7% (-749 mil pessoas), Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Agricultura, -7,4% (-702 mil pessoas), Indústria Geral, -4,3% (-511 mil pessoas) e Serviços domésticos, -3,1% (-193 mil pessoas). Os demais grupamentos não sofreram alteração.
Rendimento dos trabalhadores mostra estabilidade
O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.068 no trimestre de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017, mantendo estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.049) e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.037).
O rendimento médio real habitual cresceu apenas para os Empregados no setor público: 3,2% em relação ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2016) e 5,1% em relação ao mesmo trimestre de um ano antes (dezembro de 2015 a fevereiro de 2016). Nas demais posições de ocupação houve estabilidade em ambos os períodos analisados.
Na comparação com o trimestre anterior, houve estabilidade no rendimento de todos os grupamentos de atividade, com exceção da Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que registrou variação positiva de 3,4%. Frente ao mesmo trimestre de 2016, somente dois grupamentos apresentaram alta no rendimento: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+6,9%) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+3,6%). Os demais grupamentos ficaram estáveis.

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3401

MF. BNDES. 31/03/2017. Governo moderniza a remuneração do BNDES. O Conselho Monetário Nacional reduziu nesta quinta-feira (30/03), em reunião extraordinária, de 7,5% para 7,0% a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).
 
Nos próximos dias, o Governo vai editar Medida Provisória alterando a remuneração das operações de crédito concedidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), criando a Taxa de Longo Prazo (TLP) para contratos novos, firmados a partir de 1º. de janeiro de 2018.

A TLP será composta pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e por taxa de juros real prefixada, mensalmente, de acordo com o equivalente ao rendimento real das Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B) no prazo de cinco anos. A NTN-B reflete o custo de captação do Tesouro Nacional, o mais baixo do mercado.

O estoque existente de contratos não sofrerá alteração, continuará sendo atualizado pela TJLP, que permanecerá sendo calculada e divulgada obedecendo aos parâmetros atualmente em vigor, da pela Lei 10.183 de 2001.

Em 1º janeiro de 2018 a nova taxa será igualada à TJLP então vigente, não representando nenhuma descontinuidade. A partir de então, a TLP seguirá a nova sistemática, convergindo gradualmente no prazo de cinco anos para a remuneração integral da NTN-B.

A TLP trará os seguintes benefícios para a estabilidade macroeconômica, as empresas, o BNDES e o mercado:

1 – Ampliar a previsibilidade e segurança dos contratos. Definida em função de uma taxa de mercado, a TLP terá uma taxa de juros real definida mensalmente, que servirá para todos os contratos firmados pelo BNDES naquele período, os quais variarão, ao longo de sua maturidade, no contrato e com variação apenas em função da taxa de inflação;

2 – Fomentar o financiamento privado de longo prazo. O aumento dos financiamentos privados irá gerar mais investimentos e, consequentemente, mais empregos;

3 – Contribuir para a queda sustentada da taxa de juros estrutural da economia. A TLP, calculada como parâmetro de mercado, ampliará a potência da política monetária, contribuindo para o controle da inflação ao menor custo para a sociedade;

4 – Contribuir para o equilíbrio fiscal. A TLP reduz os subsídios implícitos do Tesouro para o BNDES, resultando em uma dinâmica fiscal mais favorável, transparente e previsível, com implicações positivas e significativas sobre a dinâmica da dívida pública;

5 – Permitir ao BNDES ampliar a atuação de forma integrada ao mercado de capitais. Com a TLP o BNDES terá condições de securitizar os respectivos créditos, angariando mais recursos para o financiamento de projetos de longo-prazo junto ao mercado de capitais. O BNDES continuará podendo oferecer prazos longos e adequados aos investimentos.

FGV. IBRE. 31/03/2017. Sondagens e Índices de Confiança. Sondagem do Comércio. Confiança do comércio cresce e atinge maior nível desde dezembro de 2014

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas subiu 3,1 pontos em março, ao passar de 82,5 para 85,6 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou 2,4 pontos.

“Após a quarta alta consecutiva, a confiança do Comércio começa a sair dos níveis atipicamente baixos do biênio 2015-2016 e a entrar numa faixa que pode ser definida como moderadamente baixa. Notícias favoráveis como a recuperação gradual da confiança do consumidor, perspectivas de redução de juros reais e a liberação de recursos do FGTS podem contribuir para a continuidade desta tendência, embora os riscos sejam ainda grandes, tendo em vista o nível ainda elevado de incerteza econômica vigente”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/IBRE.

A alta do ICOM ocorreu principalmente pela melhora nas expectativas: o Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 4,1 pontos, antingindo 95,6 pontos, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 1,8 pontos, alcançando 76,1 pontos.

A maior contribuição para a alta do IE-COM no mês foi dada pelo quesito que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que subiu 5,7 pontos em relação ao mês anterior, para 95,9 pontos. A alta do ISA-COM foi determinada pela evolução de 6,8 pontos do indicador de satisfação com a situação atual dos negócios, que chegou a 80,5 pontos.

RESULTADO TRIMESTRAL

Com a alta do ICOM em março, o índice médio do 1º trimestre ficou 3,6 pontos acima do trimestre imediatamente anterior, a segunda maior alta da série nesta base de comparação. A maior evolução trimestral ocorrera no 3º trimestre de 2016 (6,2 pontos), ocasião em que a alta fora intensificada pela onda de otimismo do período pós impeachment, levando a uma alta de 9,1 pontos do IE-COM, três vezes superior à do ISA-COM (3,0 pts). No trimestre atual, a melhora foi mais balanceada, com alta de 4,3 pontos do ISA-COM e de 2,8 pontos do IE-COM.

A edição de março de 2017 coletou informações de 1.133 empresas entre os dias 02 e 29 deste mês.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5593FD36B015B23E0C59805FB

FGV. IBRE. 31/03/2017. Sondagens e Índices de Confiança. Sondagem do Comércio. Confiança do comércio cresce e atinge maior nível desde dezembro de 2014

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas subiu 3,1 pontos em março, ao passar de 82,5 para 85,6 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou 2,4 pontos.

“Após a quarta alta consecutiva, a confiança do Comércio começa a sair dos níveis atipicamente baixos do biênio 2015-2016 e a entrar numa faixa que pode ser definida como moderadamente baixa. Notícias favoráveis como a recuperação gradual da confiança do consumidor, perspectivas de redução de juros reais e a liberação de recursos do FGTS podem contribuir para a continuidade desta tendência, embora os riscos sejam ainda grandes, tendo em vista o nível ainda elevado de incerteza econômica vigente”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/IBRE.

A alta do ICOM ocorreu principalmente pela melhora nas expectativas: o Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 4,1 pontos, antingindo 95,6 pontos, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 1,8 pontos, alcançando 76,1 pontos.

A maior contribuição para a alta do IE-COM no mês foi dada pelo quesito que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que subiu 5,7 pontos em relação ao mês anterior, para 95,9 pontos. A alta do ISA-COM foi determinada pela evolução de 6,8 pontos do indicador de satisfação com a situação atual dos negócios, que chegou a 80,5 pontos.

RESULTADO TRIMESTRAL

Com a alta do ICOM em março, o índice médio do 1º trimestre ficou 3,6 pontos acima do trimestre imediatamente anterior, a segunda maior alta da série nesta base de comparação. A maior evolução trimestral ocorrera no 3º trimestre de 2016 (6,2 pontos), ocasião em que a alta fora intensificada pela onda de otimismo do período pós impeachment, levando a uma alta de 9,1 pontos do IE-COM, três vezes superior à do ISA-COM (3,0 pts). No trimestre atual, a melhora foi mais balanceada, com alta de 4,3 pontos do ISA-COM e de 2,8 pontos do IE-COM.

A edição de março de 2017 coletou informações de 1.133 empresas entre os dias 02 e 29 deste mês.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C5593FD36B015B23E0C59805FB

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