O Banco Central do Brasil informa que:
- A Nota à Imprensa com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) passará a ser divulgada exclusivamente pelo sítio da autoridade monetária na internet (www.bcb.gov.br), imediatamente após o término da reunião, a partir das 18 horas.
- O comunicado e a ata da reunião terão formatos distintos daqueles publicados até a última reunião.
BACEN. PORTAL G1. 20/07/2016. Primeira reunião do Copom sob novo BC deve manter juros, prevê mercado. Selic está em 14,25% ao ano, maior nível em dez anos; governo quer corte. Mas inflação em 12 meses é alta, e BC quer atingir meta de 4,5% em 2017.
Alexandro Martello
Do G1, em Brasília
O novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, preside nesta quarta-feira (20) sua primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por fixar os juros básicos da economia. Ele estará acompanhado da diretoria recém-empossada da instituição. Ao fim da reunião, será anunciado o novo patamar da taxa Selic, o que está previsto para acontecer após as 18h.
Mesmo pressionado pelo setor produtivo, por sindicalistas e pelo governo para iniciar o processo de corte dos juros básicos da economia, a expectativa do mercado financeiro é de que o Banco Central mantenha a taxa Selic estável em 14,25% ao ano – o maior patamar em dez anos.
A pressão é motivada pela forte recessão da economia brasileira, e a taxa de juros, mantida alta, encarece o crédito e, consequentemente, contribui para inibir o consumo das famílias e o investimento das empresas, fatores necessários para a retomada do crescimento. Por outro lado, os juros altos ajudam a desacelerar a inflação.
Para este ano, a mais recente previsão do mercado financeiro é de um tombo de 3,3% no Produto Interno Bruto (PIB), após um recuo de 3,8% ano passado – o maior em 25 anos.
Para 2017, a previsão de alta de cerca de 1% ainda é considerada insuficiente para reverter de forma mais forte o quadro de desemprego do país.
Mesmo assim, Ilan Goldfajn informou, no fim de junho, que buscará atingir a meta central de inflação de 4,5% em 2017 – o que pressupõe um atraso maior no processo de queda dos juros. A inflação corrente do país ainda está elevada. Em 12 meses até junho, o índice somou 8,84%, distante do objetivo central de 4,5% para o próximo ano.
Sistema de metas
O Brasil trabalha com um sistema que fixa metas para a taxa de inflação de cada ano. Ele prevê uma meta central, que deve ser buscada pelo BC. Para 2016 e 2017, essa meta central é de 4,5% no ano, com um intervalo de tolerância.
Para 2016, o intervalo em relação à meta central é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Assim, se a inflação deste ano não chegar aos 4,5%, mas ficar, por exemplo, em 6,5% (dois pontos percentuais acima), o Banco Central não terá descumprido a meta formalmente. Para 2017, o teto é mais baixo, podendo a inflação ficar em até 6%.
Para frear a inflação, o principal mecanismo usado pelo BC é a alta da taxa de juros (Selic). Ao subir os juros ou mantê-los elevados, o BC encarece o crédito. O objetivo é reduzir o consumo no país para conter a inflação que tem mostrado resistência.
Entretanto, os juros altos prejudicam a atividade economica e, consequentemente, inibem a geração de empregos. Quando o Banco Central julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, pode baixar os juros.
Cenário para a inflação
Analistas do mercado financeiro estimaram, na semana passada, que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - a inflação oficial do país - ficará em 7,26% neste ano e em 5,3% em 2017, ainda distante do objetivo central de 4,5% fixado.
No fim de junho, o próprio Banco Central avaliou que a inflação somaria 6,9% neste ano e recuaria para 4,7% em 2017, mas somente com a taxa de juros estável no atual patamar de 14,25% ao ano - o maior patamar em dez anos - e com o dólar em R$ 3,45.
Desde o final de junho, quando o BC fez essas previsões, por meio do relatório de inflação, o cenário mudou, com alguns indicadores favorecendo o controle da inflação - como a queda do dólar - mas outros pressionando ainda mais os preços, como a deterioração das contas públicas.
Para este ano, a previsão é de um déficit de R$ 170,5 bilhões para as contas do governo, algo próximo de 2,6% do PIB. Para 2017, a previsão é de rombo de R$ 139 bilhões (cerca de 2% do PIB). No relatório de inflação, no fim de junho, a estimativa era de um déficit menor para o ano que vem, de 0,9% do PIB. Déficit mais alto implica em mais gastos públicos, que pressionam a inflação.
"Fica mais difícil cortar juros [neste momento]. Existe uma troca entre o que faz de aperto fiscal e monetário. Quanto mais fiscal [controle de gastos] fizer, melhor para a inflação", explicou o economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central.
Para ele, o processo de corte de juros deve começar mais para o fim deste ano. "A expectativa de inflação [do mercado] para o ano que vem está caindo. A percepção de que há uma diretoria [no BC] com uma postura distante da diretoria anterior, preocupada em trazer a inflação para a meta, tem levado a uma correção das expectativas", explicou ele.
Pressão sobre o BC
A primeira reunião do Copom da nova diretoria acontece em meio à pressão do setor produtivo e dos trabalhadores pelo início do corte dos juros. E, nos últimos dias, o presidente em exercício, Michel Temer, também falou sobre o assunto. Ele declarou, em entrevista à GloboNews, que tem pedido à equipe econômica "sobre a possibilidade de reduzir os juros".
Para Schwartsman, que já foi diretor do BC, é "lamentável" que o presidente da República tenha se juntado ao coro para pedir redução dos juros. "Deixa o BC fazer o que precisa. Eu não sei onde é que o presidente obteve seu doutorado em economia monetária, mas não foi onde eu estudei", declarou ele.
Durante sabatina no Senado Federal, Goldfajn declarou ser favorável à autonomia do BC e à fixação, no futuro, de mandatos para presidente e diretoria. Sobre mandato para presidente e diretores do banco, Goldfajn disse que é preciso ainda que o país tenha "maturidade" para que isso seja feito no futuro. Na vigência de um mandato, diretores e presidente teriam período fixo de permanência no cargo.
O governo informou que vai propor ao Congresso uma "autonomia técnica" para o Banco Central. O projeto não deve prever mandatos fixos para presidente e diretores da instituição, mas deve garantir foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF) para toda a diretoria do BC.
No mês passado, Goldfajn explicou que o BC e o governo estão adotando medidas para permitir a queda na taxa de juros no Brasil, mas acrescentou que esse processo tem de ser levado adiante somente quando as condições permitirem que ele ocorra de "forma responsável", ou seja, de modo que a inflação atinja a meta de 4,5% em 2017.
BACEN. PORTAL UOL. REUTERS. 20/07/2016. BC define hoje a taxa de juros; será primeira decisão sob novo comando
Do UOL, em São Paulo
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decide nesta quarta-feira (20) a Selic, a taxa básica de juros do país. Esse será o quinto encontro do Copom neste ano e a primeira decisão sobre o tema com o BC sob o comando do novo presidente, Ilan Goldfajn.
A taxa está em 14,25% ao ano desde julho do ano passado. Nas últimas sete reuniões, o BC decidiu manter a Selic no mesmo nível. É o período mais longo de estabilidade desde que o regime de metas de inflação foi implantado em 1999.
A tendência é que a taxa seja mantida nos 14,25% novamente nesta semana, na opinião da maioria dos analistas de mercado consultados pelo BC para o Boletim Focus e também dos economistas consultados pela agência de notícias Reuters.
Ainda de acordo com pesquisa da Reuters, o BC deve manter a Selic em 14,25% pelo menos até outubro.
Empresas endividadas e desemprego
Os juros altos têm pesado sobre a economia, que deve passar pela maior recessão da história. Empresas grandes e pequenas têm corrido para renegociar suas dívidas, e o desemprego subiu com força, encerrando anos de forte crescimento.
O presidente do BC, Ilan Goldfajn, sinalizou que um dos fatores a serem monitorados para a decisão sobre os juros será a situação das contas públicas. Ao esperar até outubro, o BC terá a chance de avaliar se as medidas propostas pelo presidente interino Michel Temer para controlar os gastos públicos serão bem-recebidas pelo Congresso Nacional, avaliaram economistas do JPMorgan, em relatório.
Juros X Inflação
Os juros são usados pelo Banco Central para tentar controlar a inflação. De modo geral, quando a inflação está alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e forçar os preços a caírem. Quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para estimular o consumo.
A meta é manter a inflação em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de 2 pontos, ou seja, pode variar entre 2,5% e 6,5%.
A inflação segue bem acima do limite máximo: chegou a 8,84% em 12 meses, segundo os dados mais recentes do IPCA, referentes a junho.
Porém, os juros também estão altos e o país está em recessão. Se o BC subir ainda mais os juros, corre o risco de fazer a economia encolher ainda mais.
Juros para o consumidor são mais altos
A Selic é a taxa básica da economia e serve de referência para outras taxas de juros (financiamentos) e para remunerar investimentos corrigidos por ela.
Ela não representa exatamente os juros cobrados dos consumidores, que são muito mais altos.
Segundo os últimos dados divulgados pelo BC, a taxa de juros do cheque especial subiu em maio e atingiu 311,3% ao ano, e os juros do rotativo do cartão de crédito ficaram em 471,3% ao ano.
(Com Reuters)
BACEN. PORTAL UOL. JORNAL FSP. 20/07/2016. Analistas buscam pistas em Copom do novo Banco Central
DE BRASÍLIA
A nova diretoria do Banco Central tomará nesta quarta-feira (20) sua primeira decisão sobre a taxa básica de juros (Selic). A maioria dos economistas espera manutenção dos juros em 14,25%, mas alguns analistas veem um possível corte na taxa, que está nesse patamar há um ano.
O presidente do BC, Ilan Goldfajn, abriu na tarde desta terça-feira (19) a primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) desde que assumiu o cargo.
O encontro, que termina nesta quarta, será o primeiro com os novos diretores Tiago Berriel (Assuntos Internacionais), Carlos Viana de Carvalho (Política Econômica), Reinaldo Le Grazie (Política Monetária) e Isaac Sidney Menezes Ferreira (Relacionamento Institucional e Cidadania).
É grande a expectativa do mercado em relação ao comunicado da decisão, que deve dar sinais sobre o futuro da política monetária.
Integrantes do Copom:
- Ilan Goldfajn (presidente do Banco Central)
- Reinaldo Le Grazie (Política Monetária)
- Sidnei Corrêa Marques(Org. do Sist. Financeiro e Controle de Op. do Crédito Rural)
- Otávio Ribeiro Damaso (Regulação)
- Anthero de Moraes Meirelles (Fiscalização)
- Carlos Viana (Política Econômica)
- Tiago Berriel (Assuntos Internacionais)
- Isaac Ferreira (Relacionamento Institucional e Cidadania)
- Luiz Edson Feltrim (Administração)
Na semana passada, o BC anunciou mudanças nos horários da reunião do Copom e na data de divulgação da ata sobre o encontro.
O segundo dia da reunião terá início às 14h30. Com isso, acabará mais cedo. A expectativa é que o resultado, se haverá ou não corte da taxa básica de juros, seja conhecido logo após as 18h. Normalmente, a divulgação ocorre próxima das 20h.
A outra mudança é a antecipação da divulgação da ata do Copom em dois dias. O documento sairá sempre na terça-feira seguinte ao encontro. Antes, era divulgado na quinta-feira da semana seguinte.
O Copom tem ainda os diretores que já eram membros na gestão Alexandre Tombini:
- Luiz Edson Feltrim (Administração),
- Anthero Meirelles (Fiscalização),
- Sidnei Corrêa Marques (Organização do Sistema Financeiro e Crédito Rural) e
- Otavio Ribeiro Damaso (Regulação).
BACEN. REUTERS. 20/07/2016. BC diz que comunicado e ata do Copom terão formatos diferentes; não dá detalhes
BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central informou nesta quarta-feira que o comunicado e a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) terão formatos distintos daqueles publicados até a última reunião, em junho, mudança que tem como objetivo aprimorar a comunicação da autoridade monetária.
O BC informou ainda que a decisão do Copom será divulgada exclusivamente pelo seu site na internet, imediatamente após o término da reunião a partir das 18:00, e não mais lida para a imprensa. A assessoria de imprensa do BC não deu mais detalhes sobre as mudanças.
O Copom se reúne nesta quarta-feira para definir o rumo da Selic, e as expectativas são de que vai mantê-la no atual patamar de 14,25 por cento ao ano. Especialistas ficarão atentos, no entanto, ao comunicado da decisão, para ter mais pistas sobre o rumo da política monetária.
(Reportagem de Marcela Ayres)
IPEA. 14/07/2016. Carta de Conjuntura analisa a economia mundial. Trabalho mostra tendências do Reino Unido, União Europeia, China e Estados Unidos para os próximos meses
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta quinta-feira, 14/04, pesquisa realizada por seu Grupo de Conjuntura(Gecon) sobre a economia mundial.
O trabalho analisa a evolução, nos últimos meses, das principais economias mundiais, como Estados Unidos, China, União Europeia e Reino Unido, e aponta as tendências para os próximos meses. O destaque é dado ao Brexit, que gera consequências não só nos principais países desenvolvidos, mas também em economias emergentes como a brasileira.
O estudo aponta os desafios e as alternativas encontradas pelos países desenvolvidos para combater os efeitos negativos do Brexit. O grupo de Conjuntura aponta uma provável postura expansionista por parte dessas nações, a fim de diminuir os possíveis danos de uma separação entre o Reino Unido e a União Europeia. Com isso, na perspectiva dos países emergentes, a aversão ao risco e, por consequência, os fluxos de capital, foram afetados pelo Brexit desde o início de junho. Destaca-se a valorização das moedas nacionais e a continuidade da recuperação dos preços de commodities.
Na economia norte-americana, o texto indica um crescimento ainda marcado por incertezas. O comportamento do consumo das famílias e do setor de construção residencial são as bases que definem a expectativa de aceleração do crescimento dos Estados Unidos. Em maio último, o nível de confiança do consumidor norte-americano cresceu 6,4% ante abril – a maior variação desde o final de 2013. Outros indicadores, como os investimentos não-residenciais, apontam na direção contrária.
A China continua passando por um processo de desaceleração da atividade econômica. A queda dos investimentos residenciais e em infraestrutura, que haviam sido o maior estímulo à economia chinesa em anos anteriores, mostram tendências adversas. O quadro futuro tende a se mostrar mais negativo com a derrocada das exportações, principalmente no setor industrial.
A seção já está disponível no Blog de Conjuntura: http://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/
FGV. IBRE. 19/07/2016. Indicador Antecedente Composto registra quinta alta consecutiva
O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil, divulgado pelo FGV/IBRE e pelo The Conference Board (TCB), subiu 2,0% em junho de 2016, alcançando 96,1 pontos (2010 = 100). Esta é a quinta alta consecutiva do índice, seguindo-se a altas de 2,8%, em maio, e de 0,9%, em abril. Dos oito componentes, cinco contribuíram positivamente para o avanço do indicador no mês: as taxas de juros de SWAP 360; os Índices de Expectativas da Indústria, de Serviços e do Consumidor; e o IBOVESPA.
O Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, também elaborado pelo FGV/IBRE e pelo TCB, que mensura as condições econômicas correntes do país, recuou em junho, ao variar -0,1%, atingindo 98,1 pontos (2010 = 100). O indicador revisado agora apresenta uma alta de 0,3%, em maio, e queda de 0,1%, em abril.
“Todos os indicadores de expectativas que fazem parte do IACE continuaram sua trajetória de elevação em junho, sinalizando uma potencial reversão do ciclo econômico ao longo do segundo semestre”, afirma Paulo Picchetti, Economista da FGV/IBRE. “Entretanto, o ICCE continuou oscilando em torno de zero pelo quarto mês seguido, mostrando que essa reversão não é imediata, e está condicionada à definição do ambiente político necessário para a melhora efetiva dos fundamentos econômicos”, acrescenta Picchetti.
Sobre o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE)
O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE)™ para o Brasil foi lançado em julho de 2013 pelo FGV/IBRE e pelo The Conference Board. Com uma série desde 1996, o IACE teria antecipado, de maneira confiável, todas as quatro recessões identificadas pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos do IBRE (CODACE) durante este período. O indicador permite uma comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de outros 11 países e regiões já cobertos pelo The Conference Board: China, Estados Unidos, Zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coréia, Espanha e Reino Unido.
Os oito componentes do IACE são:
- Taxa referencial de swaps DI pré-fixada - 360 dias (Fonte: Banco Central do Brasil)
- Ibovespa (Fonte: BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo)
- Índice de Expectativas da Indústria (Fonte: FGV/IBRE)
- Índice de Expectativas dos Serviços (Fonte: FGV/IBRE)
- Índice de Expectativas do Consumidor (Fonte: FGV/IBRE)
- Índice de produção física de bens de consumo duráveis (Fonte: IBGE)
- Índice de Termos de troca (Fonte: FUNCEX - Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior)
- Índice de quantum de exportações (Fonte: FUNCEX - Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior)
SOBRE O THE CONFERENCE BOARD
O The Conference Board é uma instituição independente de âmbito global para realização de pesquisas e seminários sobre negócios, que trabalha para o interesse público. Sua missão é equipar as principais companhias internacionais com conhecimentos práticos necessários à melhoria de seu desempenho e para melhor servirem a sociedade. O TCB é uma entidade sem fins lucrativos sediada nos Estados Unidos da América que produz desde 1996 índices econômicos, época que foi selecionado pelo U.S. Department of Commerce Bureau of Economic Analysis a assumir a responsabilidade pelos cálculos dos indicadores antecedentes americanos. O Conference Board expandiu o programa global desde meados da década de 1990. www.conferenceboard.org
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5557F25F201560337803D6968
DÓLAR/ANÁLISE
BACEN. PORTAL G1. 20/07/2016. Dólar opera com instabilidade nesta quarta-feira. Na véspera, o dólar fechou em alta, acompanhando os mercados externos. Moeda norte-americana subiu 0,22%, vendida a R$ 3,2589.
Do G1, em São Paulo
O dólar opera com instabilidade nesta quarta-feira (20), oscilando entre R$ 3,25 e R$ 3,26, acompanhando o ambiente de certo apetite por risco nos mercados externos após sofrer alguma pressão na sessão anterior.
A moeda norte-americana chegou a R$ 3,264 na máxima e a R$ 3,2443 na mínima do dia.
Às 12h23, a moeda caía 0,54%, cotada a R$ 3,2410 na venda.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
- Às 9h09, caía 0,23%, a R$ 3,2514
- Às 9h39, caía 0,003%, a R$ 3,2588
- Às 10h19, caía 0,009%, a R$ 3,2586
- Às 11h, subia 0,07%, a R$ 3,2614
- Às 11h19, caía 0,135%, a R$ 3,2545
"O mercado está mais quieto e a agenda está mais vazia. É melhor sentar e esperar", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold à agência Reuters.
No cenário local, o marasmo de notícias no front político por conta do recesso parlamentar mantinha o foco sobre qual serão as medidas adotadas pelo presidente interino Michel Temer para conter os gastos públicos e estimular a economia brasileira.
"O foco agora está nas medidas que o governo pode anunciar daqui para frente. Cada vez mais é necessário que a confiança que o mercado deu para o governo seja sancionada por medidas concretas", disse o operador de uma corretora internacional, referindo-se ao otimismo que o mercado vem demonstrando com o governo.
Outro foco nesta quarta-feira é a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, a primeira sob o comando de Ilan Goldfajn. Operadores esperam que a Selic seja mantida em 14,25%, mas buscarão no comunicado --que virá sob novo formato-- indicações sobre quando a taxa básica de juros começará a cair.
O Banco Central brasileiro novamente ofertará nesta manhã até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.
Na véspera, o dólar fechou em alta, acompanhando os mercados externos, com investidores evitando ativos de maior risco após vários dias de tom positivo nos mercados globais.
A moeda norte-americana subiu 0,22%, vendida a R$ 3,2589, após acumular baixa de 1,76% nos últimos cinco dias de negócios.
BACEN. PORTAL UOL. REUTERS. 20/07/2016. Dólar cai, vendido perto de R$ 3,24; Bolsa opera quase estável
O dólar comercial caía e a Bovespa operava quase estável nesta quarta-feira (20). Por volta das 12h10, a moeda norte-americana perdia 0,48%, a R$ 3,243 na venda. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, tinha leve alta de 0,03%, a 56.716,91 pontos. Investidores aguardavam mais pistas sobre os próximos passos da política econômica no Brasil. Além disso, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decide hoje a Selic, a taxa básica de juros do país. (Com Reuters)
BACEN. REUTERS. 20/07/2016. Dólar tem leves variações ante real em dia misto no exterior
Por Bruno Federowski
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar alternava entre leves altas e baixas frente ao real nesta quarta-feira, em um dia também de movimentos mistos nos mercados externos após a pressão vista na véspera e com investidores aguardando pistas sobre os próximos passos da política econômica no Brasil.
Às 10:57, o dólar avançava 0,08 por cento, a 3,2616 reais na venda, após fechar em alta de 0,22 por cento na sessão anterior. A moeda norte-americana chegou a 3,2640 reais na máxima e a 3,2443 reais na mínima do dia. O dólar futuro avançava cerca de 0,3 por cento nesta manhã.
"O mercado está mais quieto e a agenda está mais vazia. É melhor sentar e esperar", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.
No cenário local, o marasmo de notícias no front político por conta do recesso parlamentar branco mantinha o foco sobre qual serão as medidas adotadas pelo presidente interino Michel Temer para conter os gastos públicos e estimular a economia brasileira.
"O foco agora está nas medidas que o governo pode anunciar daqui para frente. Cada vez mais é necessário que a confiança que o mercado deu para o governo seja sancionada por medidas concretas", disse o operador de uma corretora internacional, referindo-se ao otimismo que o mercado vem demonstrando com o governo.
Outro foco nesta quarta-feira é a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, a primeira sob o comando de Ilan Goldfajn. Operadores esperam que a Selic seja mantida em 14,25 por cento, mas buscarão no comunicado --que virá sob novo formato-- indicações sobre quando a taxa básica de juros começará a cair.
O BC mais uma vez vendeu nesta manhã 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares, repetindo a operação que realizou em todos os pregões neste mês exceto um.
No exterior, após uma sessão de pressão na véspera, investidores mostravam alguma tranquilidade nesta manhã. Ainda assim, o dólar avançava frente às principais moedas emergentes em meio a expectativas de altas de juros nos Estados Unidos neste ano.
BOVESPA/ANÁLISE
BOVESPA. PORTAL G1. 20/07/2016. Bovespa opera em queda, após fechar em alta na véspera. Na terça-feira, Ibovespa avançou 0,38%, a 56.698 pontos. Bolsa acumula alta de 10,04% no mês e de 30,79% no ano.
Do G1, em São Paulo
O principal índice da Bovespa mostrava leve alta no pregão desta quarta-feira, buscando dar sequência à trajetória positiva dos últimos dez pregões, apoiado particularmente nas ações de bancos e do setor de varejo, enquanto queda de Petrobras pesava negativamente.
O Ibovespa recuava 0,29%, a 56.882 pontos, às 12h25.
Por volta do mesmo horário, as ações preferenciais da Petrobras recuavam 0,42%, após quatro altas seguidas, em sessão de queda do petróleo , com o destino da BR Distribuidora ainda sob os holofotes.
A falta de tendência clara no exterior, com pregões europeus e norte-americanos no azul, mas preços de commodities em baixa, corroboravam o ajuste no Ibovespa, após o mesmo subir mais de 9% na recente série de ganhos.
Na pauta doméstica, o destaque é a decisão de política monetária do Banco Central, prevista para após o fechamento do pregão. Embora a previsão seja de manutenção da Selic em 14,25%, há grande expectativa para o comunicado.
Nesta terça-feira (19), o índice avançou 0,38%, a 56.698 pontos, na máxima da sessão e no maior patamar de fechamento desde 15 de maio de 2015.
A última vez que o Ibovespa teve uma sequência mais longa de alta foi entre julho e agosto de 2010, com 11 sessões seguidas no azul, destaca a Reuters.
Na véspera, ela fechou em alta pela 10ª sessão seguida, maior sequência de ganhos desde 2010, apoiado no avanço das ações do Banco do Brasil e da Petrobras, enquanto o exterior e os papéis da Vale pesaram negativamente.
No mês de julho, a bolsa acumula ganhos de 10,04%. No ano, a alta chega a 30,79%.
DEFESA
IPEA. 15/07/2016. Livro analisa as capacidades da indústria de defesa do Brasil. Ipea e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial lançaram, em conjunto, a obra Mapeamento da Base Industrial de Defesa
Ao longo dos anos 2000, o setor de defesa tem obtido, de modo mais consistente, relevância na pauta das políticas públicas do governo brasileiro. No entanto, ainda que a revitalização da Base Industrial de Defesa já fosse um processo em pleno andamento, o Brasil ainda carecia de um mapeamento completo de sua indústria. O livro “Mapeamento da Base Industrial de Defesa”, resultado de um projeto desenvolvido pelo Ipea em parceria com a ABDI, compila capítulos detalhados sobre oito segmentos da indústria de defesa e usa dados inéditos de diversas bases de dados do Governo Federal, tendo contado ainda com um websurvey e com visitas técnicas e entrevistas feitas pelos autores às principais empresas de cada segmento.
Foram dois anos de trabalho, entre a concepção metodológica, levantamento de dados, redação dos capítulos, seminários e revisão. Além dos capítulos detalhados dedicados aos segmentos – armas e munições leves e pesadas e explosivos, sistemas eletrônicos e sistemas de comando e controle, plataforma naval militar, propulsão nuclear, plataforma terrestre militar, plataforma aeronáutica militar, sistemas espaciais voltados para defesa e equipamentos de uso individual –, a obra conta ainda com um sumário executivo para cada segmento, com os principais achados da pesquisa.
Mapeamento da Base Industrial de Defesa: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/160706_livro_mapeamento_defesa.pdf
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LGCJ.: