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March 16, 2016

USP. Fipe. 16/03/2016. ZAP - Índice Fipezap de Preços De Imóveis Anunciados


O Índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados é o primeiro indicador com abrangência nacional que acompanha os preços de venda e locação de imóveis no Brasil. O índice é calculado pela Fipe com base nos anúncios de apartamentos prontos publicados na página do ZAP Imóveis e em outras fontes da Internet, formando uma base de dados com mais de 500.000 anúncios válidos por mês.

DOCUMENTO: http://www.fipe.org.br/pt-br/publicacoes/relatorios/#relatorio-fipezap&fipezap


USP. FIPE. PORTAL G1. 16/03/2016. Preço médio do aluguel fica estável em fevereiro, diz FipeZap. Resultado interrompe sequência de 9 meses consecutivos de queda no m². Em 12 meses, queda real (levando em conta a inflação) foi de 13,02%. Oferta de imóveis residenciais para alugar dispara em Curitiba. Preço da locação em Curitiba teve maior alta tanto mensal quanto anual.
Do G1, em São Paulo

Os preços de locação ficaram estáveis de janeiro para fevereiro, segundo o Índice FipeZap de locação, desenvolvido pela Fipe e pelo ZAP. O resultado interrompe uma sequência de nove meses consecutivos de queda no valor do m² quando comparado ao mês anterior.

Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, o índice FipeZap acumula queda nominal (sem levar em conta a inflação) de 4,02%. No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, atingiu 10,32%. Já a queda real foi de 13,02%.
De acordo com a Fipe, todas as 11 cidades pesquisadas mostraram resultados inferiores à inflação no período.

O preço médio anunciado para locação por metro quadrado nas 11 cidades pesquisadas em fevereiro deste ano foi de R$ 30,97 por mês.

Em fevereiro frente a janeiro, a maior queda partiu de Porto Alegre (-1,06%). Na sequência, aparecem Belo Horizonte (-0,6%), Rio de Janeiro (-0,08%) e São Paulo (-0,04%). Os maiores avanços foram em Curitiba (1,05%), Campinas (1,03%) e Salvador (0,72%).

Já em 12 meses, o recuo mais intenso foi registrado no Rio de Janeiro, onde o valor do aluguel caiu 9,07%, seguido por São Paulo (-5,14%) e Santos (-0,96%). Já os maiores avanços foram em Curitiba (6,83%), Campinas (4,55%) e São Bernardo do Campo (3,11%).

Os preços anunciados para locação considerados para o cálculo do índice são para novos aluguéis – ou seja, o índice não mede a variação dos contratos vigentes (normalmente reajustados automaticamente pelo IGP-M/FGV ou por outros índices de correção).

FGV. IBRE. IPC-S recua na segunda semana do mês
16-Mar-2016 |  | 

O IPC-S de 15 de março de 2016 apresentou variação de 0,65%, 0,03 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação.

Nesta apuração, três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,19% para 0,03%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,64% para -2,97%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,33% para  -0,01%) e Transportes (0,88% para 0,79%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: passagem aérea (-4,66% para -13,00%) e tarifa de ônibus urbano (0,66% para 0,44%),respectivamente.

Em contrapartida, os grupos:

  • Vestuário (0,03% para 0,43%), 
  • Alimentação (1,08% para 1,14%), 
  • Comunicação (1,01% para 1,20%), 
  • Despesas Diversas (1,80% para 1,89%) e 
  • Saúde e Cuidados Pessoais (0,69% para 0,70%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. 

Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: roupas (0,00% para 0,63%), frutas (5,82% para 7,52%), tarifa de telefone móvel (1,81% para 2,29%), cigarros (3,73% para 3,95%) e produtos farmacêuticos (0,20% para 0,87%), respectivamente.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5519A547801537EF7B43D3661

FGV. IBRE. IGP-10 desacelera em março
16-Mar-2016 |  | 

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 0,58%, em março. A taxa apurada em fevereiro foi de 1,55%. Em março de 2015, a variação foi de 0,83%. A taxa acumulada em 2016, até março, é de 2,84%. Em 12 meses, o IGP-10 registrou alta de 11,78%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,56%, em março. Em fevereiro, a variação foi de 1,69%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 1,45%, em março, ante 1,83%, em fevereiro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo bens de consumo não duráveis, exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de 2,12% para 0,88%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura ecombustíveis, registrou variação de 0,67%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 1,54%.

O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de -0,65%. No mês anterior, a taxa havia sido de 1,34%. Todos os subgrupos apresentaram desaceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 1,98% para -0,75%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção,registrou variação de -0,47%. No mês anterior, este índice registrou variação de 1,63%.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,97%. Em fevereiro, a taxa foi de  1,96%. Contribuíram para a desaceleração do grupo os itens: soja (em grão) (1,02% para -5,72%), milho (em grão) (20,01% para 5,72%) e cana-de-açúcar (3,97% para 2,73%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens: aves (-4,62% para 1,60%), minério de ferro(-2,58% para 1,22%) e laranja (-4,44% para 8,58%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,61%, em março, ante 1,64%, em fevereiro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupoAlimentação (2,06% para 0,96%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do itemhortaliças e legumes (15,19% para -3,88%).

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos:

  • Educação, Leitura e Recreação(3,60% para 0,16%), 
  • Transportes (2,26% para 0,72%),
  • Habitação (1,05% para 0,12%), 
  • Saúde e Cuidados Pessoais (0,72% para 0,70%) e 
  • Vestuário (0,43% para 0,31%).

Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: cursos formais (6,51% para 0,05%), tarifa de ônibus urbano (6,69% para 0,19%), tarifa de eletricidade residencial (1,09% para -2,76%), serviços de cuidados pessoais (1,06% para 0,46%) e roupas femininas (0,36% para 0,30%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Comunicação (0,65% para 1,13%) e Despesas Diversas (1,55% para 1,73%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: tarifa de telefone móvel (0,02% para 2,11%) e cigarros (2,36% para 3,67%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)registrou, em março, taxa de variação de 0,60%, ante 0,37%, no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,45%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,47%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,72%. No mês anterior, este índice variou 0,28%.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5519A547801537F051F16011C


FGV. IBRE. Monitor do PIB-FGV sugere discreto sinal de estabilidade da atividade econômica
15-Mar-2016 |  | 
“O Monitor do PIB-FGV mostra que 2016 inicia-se com discretos sinais de estabilidade da atividade econômica. A série dessazonalizada mensal apresenta taxa positiva em janeiro de 2016 (+0,13%) quando comparada com dezembro de 2015. A despeito disso, a taxa acumulada de 12 meses sai de -3,8% com que terminou o ano de 2015, para -4,1% até janeiro deste ano. A taxa do mês de janeiro comparada a janeiro do ano passado, apresenta queda de 6,1%, a maior taxa mensal negativa desde o início da série do Monitor do PIB-FGV em 2000”, afirma Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.

Neste número, com informações até janeiro do corrente ano, o Monitor do PIB-FGV (ver apêndice com nota explicativa) detalha os seguintes resultados, conforme a tabela Excel anexa:
 
1)     O PIB brasileiro continua em queda acentuada e, até janeiro deste ano, registra queda de 4,1%, no acumulado em 12 meses. Essa taxa decresce há 23 meses tornando-se negativa há 13 meses, conforme ilustrado no Gráfico 1.
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2)     A taxa dessazonalizada mensal é de +0,13% contra o mês de dezembro de 2015, taxa essa que havia sido +0,06% em dezembro de 2015 comparada com novembro. Tais resultados podem estar sugerindo uma discreta estabilidade da atividade econômica. Na mesma comparação o agregado da indústria se torna positivo (+0,56%) influenciado principalmente pelo excelente resultado da indústria de transformação (+3,87%). Por sua vez, o agregado de serviços se torna negativo (-0,64%), resultado influenciado pelos transportes (-2,07%) e outros serviços (-1,28%).
 
3)     A taxa do mês de janeiro comparada a janeiro do ano passado, apresenta queda de 6,1%, a maior taxa mensal negativa desde o início da série do Monitor do PIB-FGV em 2000.
 
4)     Das 12 atividades que compõem o PIB, apenas a agropecuária (+1,5%) e a eletricidade (+2,7%) não apresentam taxas mensais negativas contra igual mês do ano anterior. Os piores resultados são da indústria de transformação (-14,4%), comércio (-13,1%) e transportes (-10,5%).
 
5)     Em termos da demanda, a taxa de variação acumulada em 12 meses de todos os componentes se tornam mais negativos até janeiro, à exceção das exportações que se torna mais positiva (+6,7%) e o consumo do governo que diminui a queda de -1% para -0,9%: o pior resultado é o da Formação Bruta de Capital Fixo      (-14,3%). No Gráfico 2 ilustra-se a contribuição de cada componente para a composição da taxa acumulada em 12 meses da Formação Bruta de Capital Fixo. Seu componente ‘máquinas e equipamentos’ apresenta queda de 28,1% nessa comparação.

 
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6)     O Consumo das Famílias, ilustrado no Gráfico 3, apresenta na taxa acumulada de 12 meses, até janeiro de 2016, queda de 4,3%. Seu principal componente (cerca de 50%), os Serviços (transportes, outros serviços, aluguéis, etc.), inicia o ano de 2016 com taxa acumulada de 12 meses negativa em 1,4%. O segundo componente mais importante, os bens não duráveis (alimentos, bebidas, combustíveis, etc., com 27%, em média de participação), apresenta na mesma comparação taxa negativa de 2,9%. O agregado dos bens semiduráveis (vestuário, borracha, plásticos, etc.) registrou -8,4%, enquanto que o agregado de bens duráveis (veículos, eletrodomésticos, nacionais e importados) inicia o ano de 2016 com queda de 17,3%.

 
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7)     As Exportações apresentam, na taxa acumulada de 12 meses até janeiro crescimento de 6,7%. Dois aspectos chamam a atenção: o contínuo crescimento da taxa dos produtos industrializados desde novembro, alcançando em janeiro 6,1% e os ótimos desempenhos dos produtos agropecuários (18,0%) e da extrativa mineral (17,5%).

 
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8)     As Importações, cujas taxas acumuladas em 12 meses eram elevadas, começaram a desacelerar a partir de janeiro de 2014, se tornam negativas a partir de outubro de 2014 e iniciam 2016 com queda de 15,5%, até janeiro. A taxa acumulada em 12 meses até janeiro do corrente ano de produtos industrializados importados caiu 16%. Os destaques nessa categoria são os bens de consumo duráveis (-26,3%), os bens de capital (-18,1%) e os bens intermediários (-17%).

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APÊNDICE – NOTA EXPLICATIVA
O Monitor do PIB-FGV estima mensalmente o PIB brasileiro em volume. O objetivo de sua criação foi prover a sociedade de um indicador mensal do PIB, tendo como base a mesma metodologia das Contas Nacionais do IBGE. Sua série inicia-se em 2000 e incorpora todas as informações disponíveis das Contas Nacionais do IBGE (Tabelas de Recursos e Usos, até 2013, último ano de divulgação) bem como as informações do PIB-Tri do IBGE, até o último trimestre divulgado.
O indicador é ajustado ao PIB-Tri do IBGE sempre que há mudanças metodológicas e a cada trimestre divulgado. Ou seja, nos trimestres calendários, as médias trimestrais dos índices de volume do Monitor do PIB-FGV serão iguais aos indicadores trimestrais, sem ajuste sazonal, do PIB-Tri do IBGE. Além disto, são utilizados os mesmos modelos do IBGE para calcular todas as séries desagregadas com ajuste sazonal, tanto pela ótica da oferta, como da demanda.
 
Assim, as estimativas do Monitor do PIB-FGV antecedem o PIB-Tri do IBGE nos meses em que este é divulgado. E, nos meses em que não há divulgação, o Monitor representa uma excelente antecipação para as tendências do PIB e seus componentes.
 
O Monitor do PIB-FGV compõe-se de um relatório descrevendo os principais resultados com ilustrações gráficas e de uma tabela Excel com informações das 12 atividades econômicas que agrupadas formam os 3 setores de atividade (agropecuária, indústria e serviços). Apresenta, ainda, o Valor Adicionado a preços básicos, os impostos sobre os produtos e o PIB. Apresenta também os componentes do PIB pela ótica da demanda. Outro ponto a ser destacado é que o Monitor torna disponíveis desagregações que não são divulgadas pelo IBGE, mas que são relevantes para um melhor entendimento da absorção doméstica e da demanda externa. As desagregações disponibilizadas pelo Monitor são:
 
Consumo das Famílias: bens de consumo duráveis, semiduráveis, não duráveis e serviços. Adicionalmente eles são classificados em nacionais e importados;
Formação Bruta de Capital Fixo: em máquinas e equipamentos, construção e outros. Para máquinas e equipamentos e outros, há a desagregação entre nacionais e importados;
Exportações e Importações: em produtos agropecuários, produtos da extrativa mineral, produtos industrializados de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis), produtos industrializados de uso intermediário, bens de capitais e serviços.

São divulgadas as séries de base móvel, séries encadeadas, séries encadeadas dessazonalizadas, as taxas mensais, trimestrais e anuais comparadas a igual período do ano anterior e as taxas mensais e trimestrais comparadas a período imediatamente anterior. 



FGV. IBRE. IACE e ICCE avançam em fevereiro
15-Mar-2016 |  | 
O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil, divulgado pelo FGV/IBRE e pelo The Conference Board (TCB), avançou 0,3% em fevereiro, atingindo 89,9 pontos (2010 = 100). O resultado segue-se a uma alta de 0,2% em dezembro e a uma queda de 0,3% em janeiro[1]. Das oito variáveis que compõem o indicador, quatro contribuíram positivamente para o seu crescimento em fevereiro:  a taxa de juros SWAP de 360 dias (invertida), o Índice de Expectativas da Sondagem do Consumidor, o Índice de ações Ibovespa e o Quantum de exportações.
 
O Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, também elaborado em parceria entre o FGV/IBRE e o TCB, que mensura as condições econômicas atuais, avançou 0,1% em fevereiro, atingindo a marca de 99,0 pontos (2010 = 100). O resultado sucede dois recuos: -0,2%, em dezembro, e -0,3%, em janeiro. Três dos seis componentes contribuíram positivamente para o indicador em fevereiro.
 
 “A melhora do comportamento de exportações e do Ibovespa em fevereiro contribuíram para reverter na margem a tendência contínua de queda do IACE, observada desde 2013”, afirma Paulo Picchetti, Economista da FGV/IBRE. “No entanto, na medida em que o comportamento do mercado de ações reflete no curto prazo uma melhora das expectativas com relação ao cenário político, a forte incerteza associada a este cenário ainda não permite a interpretação do IACE como uma reversão clara de ciclo nos próximos meses”, acrescenta Picchetti.


[1] As seis últimas observações do indicador são revisadas mensalmente.
 
O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.
 
Sobre o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE)
 
O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE)™ para o Brasil foi lançado em julho de 2013 pelo The Conference Board e pelo FGV/IBRE.  Com uma série desde 1996, o IACE teria antecipado, de maneira confiável, todas as quatro recessões identificadas pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (CODACE) durante este período. O indicador permite uma comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de outros 11 países e regiões já cobertos pelo The Conference Board: China, Estados Unidos, Zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coréia, Espanha e Reino Unido.
 
Os oito componentes do IACE são:
 
Taxa referencial de swaps DI pré-fixada - 360 dias (Fonte: Banco Central do Brasil)
Ibovespa (Fonte: BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo)
Índice de Expectativas da Indústria (Fonte: FGV/IBRE)
Índice de Expectativas dos Serviços (Fonte: FGV/IBRE)
Índice de Expectativas do Consumidor (Fonte: FGV/IBRE)
Índice de produção física de bens de consumo duráveis (Fonte: IBGE)
Índice de Termos de troca (Fonte: FUNCEX - Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior)
Índice de quantum de exportações (Fonte: FUNCEX - Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior)
 
SOBRE O THE CONFERENCE BOARD
 
O The Conference Board é uma instituição independente de âmbito global para realização de pesquisas e seminários sobre negócios, que trabalha para o interesse público. Sua missão é equipar as principais companhias internacionais com conhecimentos práticos necessários à melhoria de seu desempenho e para melhor servirem a sociedade. O TBC é uma entidade sem fins lucrativos sediada nos Estados Unidos da América que produz desde 1996 índices econômicos, época que foi selecionado pelo U.S. Department of Commerce Bureau of Economic Analysis a assumir a responsabilidade pelos cálculos dos indicadores antecedentes americanos. O The Conference Board expandiu o programa global desde meados da década de 1990. 

SOBRE O FGV/IBRE
 
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE) foi fundado em 1951 para pesquisar, analisar, produzir e divulgar estatísticas macroeconômicas e estudos aplicados. Sua finalidade é informar e ajudar a melhorar as políticas públicas e atividades privadas na economia brasileira. O FGV/IBRE produz índices de preços, incluindo o Índice Geral de Preços (IGP), que serviu como índice de inflação oficial do Brasil por muitos anos. Além de índices de preços, o FGV/IBRE produz sondagens de tendência e indicadores de ciclos econômicos que são amplamente utilizados por administradores e analistas.


PORTAL UOL. AGÊNCIA ESTADO. 15/03/2016. Planalto já admite utilizar reservas internacionais
Vera Rosa e Tânia Monteiro

No momento em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está a um passo de virar ministro, o governo começa a avaliar o uso de reservas internacionais para abater a dívida pública federal. Embora a presidente Dilma Rousseff descarte uma guinada na política econômica, como quer a cúpula do PT, a possível entrada de Lula na equipe provocará mudanças nessa seara.
"Essa perspectiva de queima de reserva pra investimento está descartada. Se for o caminho, será para pagar dívida, há uma reflexão sobre isso, mas nenhuma decisão a respeito", disse o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.
A cúpula do PT e Lula insistem na necessidade de o governo usar um terço dos US$ 372 bilhões das reservas internacionais para a criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego. A proposta consta no Programa Nacional de Emergência aprovado pelo Diretório Nacional do partido no dia 26 de fevereiro, mas Dilma e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, sempre resistiram à ideia.
Na noite desta segunda-feira, 14, deputados do PT se reuniram com Wagner e pediram mudanças na política econômica. A avaliação dos petistas é de que somente um novo rumo na economia, com liberação de crédito para incentivar o mercado de consumo de massas, salvará Dilma do impeachment. O PT também quer que o governo desista da proposta de reforma da Previdência.
O Palácio do Planalto já dá sinais de que vai arquivar o plano, por uma questão de sobrevivência política. "Nós não vamos arredar pé dessa pauta de mudança da política econômica", ressaltou ontem o deputado Vicente Cândido (PT-SP), um dos parlamentares que estiveram com Wagner.
O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, afirmou ao Estado que a economia já começa a dar sinais de reação. "Vamos mostrar que essa ideia de que o País está parado é falsa", declarou.
Embora os protestos de domingo tenham escancarado o mal-estar com a corrupção no País, Lula e dirigentes do PT argumentam que a situação de Dilma só chegou a esse ponto por causa da forte recessão e da queda no emprego. Com esse diagnóstico, o PT tentará, mais uma vez, fazer pressão para mudanças.
Tudo está sendo planejado no Planalto para fazer o ex-presidente desarmar o impeachment de Dilma. "Impeachment não é remédio nem para crise econômica nem para impopularidade", argumentou Wagner.
O chefe da Casa Civil disse, ainda, que a expectativa é de que até o dia 30 seja concluída renegociação da dívida dos Estados e municípios. "É para dar fôlego lá na ponta", afirmou ele, ao observar que o governo pretende dar prosseguimento a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com objetivo de aumentar o emprego.

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LGCJ.: