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March 23, 2016

BACEN. 23/03/2016. Setor Externo em fevereiro de 2016.

I - Balanço de pagamentos - Fevereiro de 2016

Em fevereiro, as transações correntes apresentaram deficit de US$1,9 bilhão, acumulando nos últimos 12 meses deficit de US$46,3 bilhões, equivalente a 2,67% do PIB. Na conta financeira, as captações líquidas superaram as concessões líquidas em US$1,4 bilhão, com destaque para ingressos líquidos de investimento direto no país de US$5,9 bilhões.

A conta de serviços registrou despesas líquidas de US$1,9 bilhão no mês, recuo de 31,3% na comparação com o resultado de fevereiro de 2015. As despesas líquidas com transportes recuaram 64,5%, na mesma base de comparação, atingindo US$211 milhões. O item viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$242 milhões, redução de 75%, comparativamente ao ocorrido em mesmo mês do ano anterior. O resultado foi influenciado pela retração de 43,5% nos gastos de brasileiros em viagens ao exterior e aumento de 15% nas despesas de viajantes estrangeiros ao Brasil. Destacaram-se as reduções nas despesas líquidas com aluguel de equipamentos, 4,3%, e serviços de propriedade intelectual, 30,8%, enquanto os gastos líquidos com telecomunicação, computação e informações elevaram-se 131,8%, para US$209 milhões.

As despesas líquidas de renda primária somaram US$3,1 bilhões em fevereiro, aumento de 111,3% comparadas ao mesmo mês de 2015. As remessas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$2,5 bilhões, ante US$377 milhões em mês correspondente do ano anterior, enquanto as despesas líquidas de juros somaram US693 milhões, recuo de 38,9% no período comparativo. As rendas de investimento direto registraram despesas líquidas de US$2,3 bilhões, ante US$298 milhões em fevereiro do ano anterior. As despesas líquidas de renda de investimentos em carteira atingiram US$771 milhões, compostas por despesas líquidas de lucros e dividendos, US$404 milhões; de juros de títulos negociados no mercado externo, US$121 milhões; e no mercado interno US$247 milhões. A despesa líquida de renda de outros investimentos somou US$300 milhões, redução de 20,6% comparado ao mês equivalente do ano anterior, enquanto as receitas de reservas cresceram 14,8%.
No mês, as receitas líquidas da conta de renda secundária somaram US$275 milhões, superando o ocorrido em fevereiro de 2015 em 29,8%. A receita líquida de transferências pessoais atingiu US$105 milhões em fevereiro, 62,6% acima do observado em mesmo mês do ano anterior.

Os investimentos diretos no exterior registraram aplicações líquidas de US$293 milhões em fevereiro, concentrados em participação no capital, US$370 milhões, já incluídos os lucros reinvestidos no exterior.

INVESTIMENTO

Os investimentos diretos no país totalizaram ingressos líquidos de US$5,9 bilhões no mês, dos quais US$4 bilhões em ingressos líquidos de participação no capital, incluídos lucros reinvestidos de US$1,7 bilhão, e US$1,9 bilhão em ingressos líquidos de operações intercompanhias.

No mês, os investimentos em carteira passivos apresentaram diminuição líquida de US$5,1 bilhões, destacando-se saídas líquidas de títulos de renda fixa, US$5,9 bilhões, compostas por saídas líquidas de US$3,9 bilhões em títulos negociados no mercado doméstico, e de US$2 bilhões em títulos negociados no mercado externo. Os investimentos em ações e em fundos de investimentos registraram, na ordem, ingressos líquidos de US$639 milhões e US$231 milhões.

Em fevereiro, os outros investimentos ativos registraram retornos líquidos de US$147 milhões, compreendendo expansão de US$776 milhões em depósitos de propriedade de empresas não financeiras e redução de US$4,8 bilhões em depósitos de bancos brasileiros no exterior. Os ativos em créditos comerciais e adiantamentos aumentaram US$3,1 bilhões em fevereiro.

Os outros investimentos passivos registraram captações líquidas de US$650 milhões no mês. As amortizações líquidas de empréstimos de longo prazo atingiram US$1,6 bilhão, enquanto os ingressos líquidos de empréstimos de curto prazo totalizaram ingressos líquidos de US$1,2 bilhão no mês.

II - Reservas internacionais

As reservas internacionais no conceito liquidez totalizaram US$371,7 bilhões em fevereiro de 2016, aumento de US$1,9 bilhão em relação ao mês anterior. O estoque de linhas com recompra permaneceu em US$12,3 bilhões em fevereiro. A receita de remuneração das reservas somou US$226 milhões no mês, enquanto as variações por preços e por paridades aumentaram o estoque em US$415 milhões e US$1,1 bilhão, respectivamente. No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$359,4 bilhões em fevereiro, aumento de US$1,9 bilhão em relação ao mês anterior.

III - Dívida externa

A posição da dívida externa bruta estimada para fevereiro de 2016 totalizou US$330,7 bilhões, diminuição de US$3,9 bilhões em relação ao montante apurado para dezembro de 2015. A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$276,3 bilhões, diminuição de US$7,3 bilhões, enquanto o endividamento de curto prazo somou US$54,4 bilhões, aumento de US$3,4 bilhões, no mesmo período.

Dentre os determinantes da variação da dívida externa de longo prazo no período, destacam-se as amortizações de empréstimos e de títulos do setor financeiro, US$5,5 bilhões e US$2 bilhões, respectivamente. A variação da dívida externa de curto prazo decorreu principalmente de empréstimos contraídos por setores financeiro e não financeiro, US$2 bilhões e US$1,3 bilhão, respectivamente.

DOCUMENTO: http://www.bcb.gov.br/?ECOIMPEXT

IBGE. 23/03/2016. Em fevereiro, taxa de desocupação foi de 8,2%

Indicador / períodoFevereiro
de 2016
Janeiro
de 2016
Fevereiro
de 2015
Taxa de desocupação
8,2%
7,6%
5,8%
Rendimento real habitual
R$ 2.227,50
R$ 2.262,51
R$ 2.407,53
Valor do rendimento em relação a
-1,5%
-7,5%
A taxa de desocupação (proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa) foi estimada em 8,2% em fevereiro de 2016 para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas, uma alta de 0,6 ponto percentual frente ao mês anterior. Em relação a fevereiro de 2015, a taxa subiu 2,4 pontos percentuais (passando de 5,8% para 8,2%) no período de um ano. A população desocupada (2,0 milhões de pessoas) cresceu 7,2% em relação a janeiro, um acréscimo de 136 mil pessoas. Em relação a fevereiro de 2015, o quadro foi de elevação (39,0%, mais 565 mil pessoas). A população ocupada foi estimada em 22,6 milhões para o conjunto das seis regiões, apresentando declínio tanto na comparação mensal (-1,9%, ou menos 428 mil pessoas) quanto em relação a fevereiro de 2015 (-3,6%, ou menos 842 mil pessoas). O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinadano setor privado (11,4 milhões) não variou na comparação mensal. Frente a fevereiro do ano passado, houve redução de 488 mil pessoas com carteira assinada no setor privado (-4,1%). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.227,50. Este resultado ficou 1,5% menor do que o estimado em janeiro (2.262,51) e 7,5% abaixo do apurado em fevereiro de 2015 (R$ 2.407,53). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 50,8 bilhões em fevereiro de 2016 e ficou 3,4% abaixo da estimada no mês anterior. Na comparação anual esta estimativa recuou 11,2%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 51,3 bilhões), estimada em janeiro de 2016, caiu (-21,5% no mês e -11,4% no ano).
Com esta divulgação, o IBGE encerra a série da Pesquisa Mensal de Emprego, que abrange as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Regionalmente a taxa de desocupação subiu na Região Metropolitana de São Paulo (de 8,1% para 9,3%) e ficou estável nas demais regiões na comparação com janeiro de 2016. Frente a fevereiro de 2015, houve crescimento da taxa em todas as regiões. Em Recife, foi de 7,0% para 10,4% (3,4 pp); em São Paulo, de 6,1% para 9,3% (3,2 pp); em Belo Horizonte, de 4,9% para 7,2% (2,3 pp); em Salvador, a taxa passou de 10,8% para 12,6% (1,8 pp); em Porto Alegre, de 4,7% para 6,4% (1,7 pp) e no Rio de Janeiro, de 4,2% para 5,2% (1,0 pp).

Taxa de desocupação (%)
Mês/anoTotalRecSalBHRJSPPoA
fev/03
11,6
12,1
15,0
10,1
8,6
13,6
8,6
fev/04
12,0
12,7
17,1
11,9
8,6
13,6
8,5
fev/05
10,7
13,2
15,6
9,9
8,4
11,5
7,1
fev/06
10,1
15,9
13,6
9,1
7,9
10,5
7,5
fev/07
9,9
12,3
13,6
9,3
7,5
10,6
8,3
fev/08
8,7
11,0
12,2
7,7
7,0
9,3
6,4
fev/09
8,5
9,1
11,0
6,8
6,4
10,0
6,0
fev/10
7,4
8,8
11,0
6,5
5,6
8,1
5,1
fev/11
6,3
7,8
10,3
6,3
4,9
6,6
4,4
fev/12
5,7
5,1
7,8
4,7
5,7
6,1
4,1
fev/13
5,6
6,5
6,2
4,2
4,6
6,5
3,9
fev/14
5,1
6,4
9,0
3,9
3,9
5,5
3,3
fev/15
5,8
7,0
10,8
4,9
4,2
6,1
4,7
jan/16
7,6
10,5
11,8
6,9
5,1
8,1
5,9
fev/16
8,2
10,4
12,6
7,2
5,2
9,3
6,4
O contingente de desocupados foi estimado em 2,0 milhões de pessoas no agregado das seis regiões em fevereiro de 2016, registrando acréscimo de 7,2% (136 mil pessoas) frente ao mês anterior. Na comparação com fevereiro de 2015, ocorreu acréscimo de 565 mil pessoas em busca de trabalho (39,0%). Na análise regional, o contingente de desocupados, frente a janeiro, apresentou elevação estatisticamente significativa na Região Metropolitana de São Paulo (13,5%) e não variou nas demais regiões. No confronto com fevereiro de 2015, a desocupação ficou estável em Salvador e aumentou nas demais regiões, tendo a maior elevação ocorrido em São Paulo (52,7%) e a menor, no Rio de Janeiro (22,1%).
Nível da ocupação cai 0,9 ponto percentual em relação a janeiro
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa), estimado em fevereiro de 2016 em 49,8% para o total das seis regiões, apresentou queda de 0,9 pp em relação a janeiro (50,7%). No confronto com fevereiro de 2015 (52,3%), também se observou redução nesse indicador (2,5 pontos percentuais).
Regionalmente, na comparação mensal, foi registrada estabilidade no nível da ocupação em Salvador e Recife. Em Porto Alegre (-1,2 pp), São Paulo (-1,0 pp), Belo Horizonte (-0,9 pp) e Rio de Janeiro (-0,9 pp) o quadro foi de queda. Frente a fevereiro do ano passado, houve retração em todas elas, com destaque para Belo Horizonte onde o indicador diminuiu 4,2 pontos percentuais.
Rendimento médio cai em três regiões metropolitanas na comparação com janeiro
Regionalmente, em relação a janeiro de 2016, o rendimento apresentou retração em Recife (-4,6%), São Paulo (-2,9%) e Rio de Janeiro (-0,6%). Houve alta em Belo Horizonte (2,5%) e Salvador (0,6%) e não variou em Porto Alegre. Frente a fevereiro de 2015, o quadro foi de queda em todas as regiões, sendo a maior delas em Salvador (-12,5%) e a menor em Porto Alegre (-5,3%).
Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, a maior queda em relação a janeiro no rendimento médio real habitualmente recebido foi na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-4,2%). Na comparação com fevereiro de 2015, a maior retração foi na construção (-12,8%).

Rendimento médio real habitualmente recebido
Grupamentos de atividade
fev/15
jan/16
fev/16
% mensal
% anual
População ocupada
2.407,53
2.262,51
2.227,50
-1,5
-7,5
Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água
2.451,35
2.333,62
2.236,40
-4,2
-8,8
Construção
2.256,10
1.944,85
1.966,60
1,1
-12,8
Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis
1.956,33
1.797,07
1.768,80
-1,6
-9,6
Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira
2.858,28
2.802,59
2.716,80
-3,1
-4,9
Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social
3.349,20
3.153,02
3.131,10
-0,7
-6,5
Serviços domésticos
1.061,04
1.020,14
1.014,90
-0,5
-4,3
Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais)
2.100,67
1.944,15
1.943,60
0,0
-7,5
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, a maior queda no rendimento médio real habitualmente recebido, na comparação com janeiro, deu-se entre as pessoas que trabalhavam por conta própria (-3,7%) e houve aumento de 1,2% entre os empregados sem carteira no setor privado. Em relação a fevereiro de 2015, houve queda em todas as categorias, sendo a maior entre os empregados com carteira no setor privado (-6,4%).

Rendimento médio real habitualmente recebido
Categorias de posição na ocupação
fev/15
jan/16
fev/16
% mensal
% anual
Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado
2.196,52
2.063,48
2.055,40
-0,4
-6,4
Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado
1.722,69
1.612,07
1.631,90
1,2
-5,3
Militares e funcionários públicos
4.029,71
3.867,51
3.889,80
0,6
-3,5
Pessoas que trabalharam por conta própria
2.061,73
2.060,56
1.985,30
-3,7
-3,7
DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3127

IBGE. 23/03/2016. Em março, IPCA-15 fica em 0,43% e IPCA-E em 2,79%

Período
TAXA
Março
0,43%
Fevereiro
1,42%
Março 2015
1,24%
Acumulado no ano
2,79%
Acumulado 12 meses
9,95%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,43% em março e ficou 0,99 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 1,42% de fevereiro. Em relação aos meses de março, constitui-se no índice mais baixo desde 2012, quando registrou 0,25%. O IPCA-E, IPCA-15 acumulado por trimestre, situou-se em 2,79%, abaixo da taxa de 3,50% registrada nos três primeiros meses de 2015. Considerando os últimos 12 meses, o índice foi para 9,95%, descendo dos 10,84% que havia atingido nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2015, a taxa havia sido 1,24%. 
Conforme mostra a tabela a seguir, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas os Artigos de Residência (0,88%) e de Vestuário (0,44%) deixaram de apresentar desaceleração nas taxas de crescimento, quando comparadas ao mês anterior.
Grupo
Variação Mensal (%)
Impacto (p.p.)
Variação Acumulada (%)
Janeiro
Fevereiro
Março
Março
Trimestre
12 meses
Índice Geral
0,92
1,42
0,43
0,43
2,79
9,95
Alimentação e Bebidas
1,67
1,92
0,77
0,20
4,42
13,10
Habitação
0,57
0,40
-0,52
-0,08
0,45
11,98
Artigos de Residência
0,48
0,86
0,88
0,04
2,24
6,52
Vestuário
0,49
0,14
0,44
0,03
1,07
5,98
Transportes
0,87
1,65
0,45
0,08
3,00
8,47
Saúde e Cuidados Pessoais
0,66
1,04
0,70
0,08
2,42
9,85
Despesas Pessoais
1,00
0,93
0,70
0,07
2,65
9,09
Educação
0,28
5,91
0,67
0,03
6,92
9,12
Comunicação
0,11
0,91
-0,51
-0,02
0,51
3,25
Os alimentos, embora responsáveis por 46% do índice do mês, com impacto de 0,20 p.p., mostraram significativa redução na taxa de variação, indo dos 1,92% de fevereiro para 0,77% em março. Vários produtos vieram com preços em queda, a exemplo do tomate (-19,21%) e da batata-inglesa (-4,61%). Contudo, os preços de alguns produtos continuaram em alta, como a cenoura (24,08%), as frutas (6,11%) e a farinha de mandioca (5,94%).
No mês, o principal impacto individual, 0,07 p.p., ficou com os combustíveis, onde a alta foi 1,23%. O preço do litro da gasolina subiu 0,82%, com a região metropolitana de Salvador na liderança, com 5,45%, enquanto o litro do etanol ficou 3,20% mais caro, também tendo Salvador na liderança, onde o preço do litro atingiu 9,27%.
Entre os demais itens que se apresentaram em alta no mês, sobressaem os seguintes:
  • Cigarro – 3,26%
  • Motocicleta – 2,85%
  • TV, Som e Informática – 2,11%
  • Eletrodomésticos – 1,891%
  • Artigos de limpeza – 1,49%
  • Plano de saúde – 1,06%
  • Ônibus urbano – 0,76%
  • Empregadio doméstico – 0,72%
A respeito do cigarro, a alta de 3,26% refletiu reajustes ocorridos em determinadas marcas e regiões, além de redução nos preços. No item ônibus urbanos, a variação de 0,76% resultou da pressão exercida por Goiânia, onde o aumento de 8,19% deve-se ao reajuste de 12,10% ocorrido em 6 de fevereiro; em Curitiba, cuja variação de 7,95% é atribuída ao reajuste de 12,00% em vigor desde o dia 1º de fevereiro, exceto nos dias de domingo, com reajuste de 66,67%; e em Recife, com variação de 1,56%, refletindo parcela final do reajuste de 14,28% de 19 de janeiro.
Quanto à energia elétrica, foi o item que, com queda de 2,87%, exerceu o impacto para baixo mais expressivo, -0,11 p.p. Este comportamento deve-se à redução na cobrança extra da bandeira tarifária, que, a partir de 1º de março, passou dos R$3,00, da bandeira vermelha, para R$1,50, da bandeira amarela, por cada 100 kilowatts-hora consumidos. As contas de energia de todas as regiões pesquisadas ficaram mais baratas, especialmente em Salvador, com queda de 5,85%. Em algumas regiões, entre elas Salvador, houve, ainda, queda no valor das alíquotas do PIS/COFINS.
Além da energia, outros itens contribuíram para a desaceleração do IPCA-15 do mês, seja se apresentando em queda, como é o caso das passagens aéreas (-10,79%), ou com significativa redução no ritmo de crescimento de preços, a exemplo do grupo Educação, que passou de 5,91% para 0,67%, de fevereiro para março, deixando para trás a maior parte dos reajustes ocorridos nas mensalidades escolares deste ano letivo.
Sobre os índices regionais, os maiores foram os de Goiânia (0,67%) e de Porto Alegre (0,66%). O índice de Goiânia foi pressionado pelo resultado dos ônibus urbanos (8,19%), que refletiu o reajuste de 12,10% ocorrido em 06 de fevereiro, além da alta de 4,01% no litro da gasolina e de 4,94% no etanol. Em Porto Alegre, os alimentos aumentaram 1,73%, bem acima da média nacional (0,77%). O menor índice foi registrado na região metropolitana do Rio de Janeiro (0,11%) onde os alimentos apresentaram variação de 0,21%, abaixo da média nacional (0,77%). A seguir, os resultados por região pesquisada.
Região
Peso
Regional
(%)
Variação Mensal (%)
Variação Acumulada (%)
Janeiro
Fevereiro
Março
Trimestre
12 meses
Goiania
4,44
0,74
1,21
0,67
2,64
10,31
Porto Alegre
8,40
1,02
1,45
0,66
3,16
10,70
Fortaleza
3,49
1,20
1,41
0,57
3,21
11,08
Curitiba
7,79
0,53
1,14
0,55
2,24
11,04
Belo Horizonte
11,23
0,79
1,32
0,52
2,65
8,68
Belém
4,65
0,97
1,45
0,47
2,92
9,95
São Paulo
31,68
0,95
1,24
0,44
2,65
9,80
Recife
5,05
0,91
1,82
0,40
3,16
10,35
Salvador
7,35
0,97
2,26
0,23
3,49
9,94
Brasília
3,46
0,68
1,01
0,19
1,89
9,57
Rio de Janeiro
12,46
1,14
1,62
0,11
2,89
9,76
Brasil
100,00
0,92
1,42
0,43
2,79
9,95
Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 16 de fevereiro a 15 de março de 2016 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de janeiro a 15 de fevereiro de 2016 (referência). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.



FGV. IBRE. 23/03/2016. Prévia do Índice de Confiança da Indústria sinaliza alta

A prévia de março de 2016 do Índice de Confiança da Indústria (ICI) sinaliza alta de 1,1 ponto em relação ao número final do mês anterior, ao passar de 74,7 para 75,8 pontos. O resultado compensa parte da queda de fevereiro e mantém a tendência de estabilidade do índice em patamar compatível ao mínimo histórico da série.

O resultado de março sinalizado pela prévia consolidaria o movimento, observado nos meses anteriores, de melhora na percepção sobre a situação atual e sustentação de níveis recordes de pessimismo em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) avançaria 2,3 pontos, para 79,4 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) manteria-se estável no nível mínimo histórico, em 72,6 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 74,3% na prévia de março, 0,7 ponto percentual acima do mínimo histórico da série, registrado no mês anterio.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5519A54780153A06E6A43557B


FGV. IBRE. 23/03/2016. Cinco das sete capitais registraram decréscimo em suas taxas

O IPC-S de 22 de março de 2016 registrou variação de 0,61%, 0,04 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Cinco das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.

A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.

Capturar Q3 mar 16

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5519A54780153A061455D1FBF


MPOG. 22/03/2016. Governo divulga Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias. Foram reavaliadas as receitas e as despesas primárias do governo federal relativas ao 1º bimestre de 2016

Em cumprimento ao art. 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), findo o 1º bimestre de 2016, foram reavaliadas as receitas e as despesas primárias do governo federal, à luz do comportamento das receitas federais e das despesas primárias, bem como da evolução dos parâmetros macroeconômicos.

Dessa análise, detalhada no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, concluiu-se ser necessário um esforço fiscal adicional do governo federal na ordem de R$ 21,2 bilhões.

O decreto com atualização da Programação Orçamentária e Financeira será publicado no Diário Oficial da União até o dia 30 de março.

Relatório: http://www.planejamento.gov.br/assuntos/orcamento/arquivos/relatorio-avaliacao.pdf


Balança comercial tem superávit de US$ 639 milhões na terceira semana de março
21/03/2016

Balança comercial tem superávit de US$ 639 milhões na terceira semana de março
Brasília (21 de março) – A balança comercial da terceira semana de março, com cinco dias úteis, registrou superávit de US$ 639 milhões, resultado de exportações de US$ 3,459 bilhões e de importações de US$ 2,820 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 9,913 bilhões e as importações, US$ 7,208 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,705 bilhões. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Na terceira semana de março, a média diária das exportações foi de US$ 691,9 milhões, 3,5% abaixo da média verificada até a segunda semana do mês (US$ 717,1 milhões) – em razão de produtos semimanufaturados (-17,6%), especialmente ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto, celulose, couros e peles, semimanufaturados de ferro e aço e madeira serrada ou fendida – e de manufaturados (-14,4%), por conta de automóveis de passageiros, centrifugadores e aparelhos para filtrar ou depurar, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, polímeros plásticos, açúcar refinado, máquinas e aparelhos para terraplanagem. Por outro lado, cresceram as exportações de básicos (10,7%), com destaque para soja em grãos, minério de ferro, carne de frango e bovina, café em grãos, trigo em grãos.

Do lado das importações, a média diária da terceira semana de março (US$ 564,1 milhões) foi 15,7% acima da verificada até a segunda semana do mês (US$ 487,5 milhões) explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, produtos plásticos, adubos e fertilizantes, instrumentos de ótica e precisão, siderúrgicos.

Mês
A média diária das exportações até a terceira semana de março (US$ 708,1 milhões) é 8,3% menor que a registrada em março do ano passado (US$ 771,8 milhões). Nesse comparativo, houve queda nas vendas de produtos das três categorias: semimanufaturados (-17,5%) – principalmente, ferro fundido, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, couros e peles, celulose, ferro-ligas – ; manufaturados (-6,8%) – por conta de motores para automóveis, laminados planos de ferro e aço, autopeças, motores e geradores elétricos, óxidos e hidróxidos de alumínio, bombas e compressores, veículos de carga, aviões – e básicos (-5,4%), especialmente minério de cobre, minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja, café em grãos. Em relação a fevereiro de 2016, houve crescimento de 0,8%, como resultado do aumento nas vendas de produtos básicos (17,2%). Por outro lado, caíram as exportações de produtos semimanufaturados (-23,2%) e manufaturados (-5,2%).

Pelo lado importações, a média diária até a terceira semana de março foi de US$ 514,8 milhões, 31,4% abaixo da média de março de 2015 (US$ 750,8 milhões), em especial por: gastos de siderúrgicos (-44%), combustíveis e lubrificantes (-41,4%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-41,6%), veículos automóveis e partes (-40,7%), químicos orgânicos e inorgânicos (-30,3%) e equipamentos mecânicos (-29,9%). Na comparação com fevereiro de 2016, que registrou média diária de US$ 542,4 milhões, houve queda nas importações de 5,1%, impactada pelas aquisições de combustíveis e lubrificantes (-24,3%), farmacêuticos (-20,7%), químicos orgânicos e inorgânicos (-10,6%), instrumentos de ótica e precisão (-5,3%), equipamentos mecânicos (-1,2%).

Ano
Até a terceira semana de março, as exportações totalizaram US$ 34,504 bilhões e as importações US$ 27,835 bilhões, gerando um superávit US$ 6,669 bilhões e revertendo o déficit registrado no mesmo período de 2015, de US$ 6,283 bilhões. As exportações acumularam média diária de US$ 651 milhões, valor 5,1% menor que o verificado no mesmo período de 2015 (US$ 685,7 milhões). Já as importações apresentaram desempenho médio diário de US$ 525,2 milhões, 34,5% abaixo do registrado no mesmo período de 2015 (US$ 802 milhões). No ano, a corrente de comércio soma US$ 62,338 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,176 bilhão, 20,9% menos que o verificado em 2015 (US$ 1,487 bilhão).

RESULTADOS GERAIS
Na terceira semana de março de 2016, a balança comercial registrou superávit de US$ 639 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,459 bilhões e importações de US$ 2,820 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 9,913 bilhões e as importações, US$ 7,208 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,705 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 34,504 bilhões e as importações, US$ 27,835 bilhões, com saldo positivo de US$ 6,669 bilhões.

ANÁLISE DA SEMANA
A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 691,9 milhões, 3,5% abaixo da média de US$ 717,1 milhões até a 2ª semana, em razão da queda nas exportações de produtos semimanufaturados (-17,6%, de US$ 98,5 milhões para US$ 81,2 milhões, em razão de ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto, celulose, couros e peles, semimanufaturados de ferro/aço, madeira serrada ou fendida) e de manufaturados (-14,4%, de US$ 291,6 milhões para US$ 249,7 milhões, em razão, principalmente, de automóveis de passageiros, centrifugadores e aparelhos para filtrar ou depurar, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, polímeros plásticos, açúcar refinado, máquinas e aparelhos para terraplanagem). Por outro lado, cresceram as vendas de produtos básicos (+10,7%, de US$ 311,8 milhões para US$ 345,1 milhões, por conta de soja em grãos, minério de ferro, carne de frango e bovina, café em grãos, trigo em grãos).

Do lado das importações, apontou-se crescimento de 15,7%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 564,1 milhões sobre a média até a 2ª semana, US$ 487,5 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, plásticos e obras, adubos e fertilizantes, instrumentos de ótica e precisão, siderúrgicos.

ANÁLISE DO MÊS
Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de março/2016 (US$ 708,1 milhões) com a de março/2015 (US$ 771,8 milhões), houve retração de 8,3%, em razão da queda nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (-17,5%, de US$ 111,9 milhões para US$ 92,3 milhões, por conta de ferro fundido, semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto, couros e peles, celulose, ferro-ligas), manufaturados (-6,8%, de US$ 296,9 milhões para US$ 276,6 milhões, por conta de motores para automóveis, laminados planos de ferro/aço, autopeças, motores e geradores elétricos, óxidos e hidróxidos de alumínio, bombas e compressores, veículos de carga, aviões) e básicos (-5,4%, de US$ 342,0 milhões para US$ 323,7 milhões, por conta, principalmente, de minério de cobre, minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja, café em grãos). Relativamente a fevereiro/2016, houve crescimento de 0,8%, em virtude do aumento nas vendas de produtos básicos (+17,2%, de US$ 276,1 milhões para US$ 323,7 milhões). Por outro lado, caíram as vendas de produtos semimanufaturados (-23,2%, de US$ 120,1 milhões para US$ 92,3 milhões) e manufaturados (-5,2%, de US$ 291,7 milhões para US$ 276,6 milhões).

Nas importações, a média diária até a 3ª semana de março/2016, de US$ 514,8 milhões, ficou 31,4% abaixo da média de março/2015 (US$ 750,8 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-44,0%), combustíveis e lubrificantes (-41,4%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-41,6%), veículos automóveis e partes (-40,7%), químicos orgânicos e inorgânicos (-30,3%) e equipamentos mecânicos (-29,9%). Ante fevereiro/2016, houve retração de 5,1%, pelas quedas em combustíveis e lubrificantes (-24,3%), farmacêuticos (-20,7%), químicos orgânicos e inorgânicos (-10,6%), instrumentos de ótica e precisão (-5,3%), equipamentos mecânicos (-1,2%).


Balança Comercial Brasileira - Março de 2016
US$ milhões FOB 
PeríodoDias ÚteisEXPORTAÇÃOIMPORTAÇÃOCORR. COMÉRCIOSALDO
ValorMédiaValorMédiaValorMédiaValorMédia
p/dia útilp/dia útilp/dia útilp/dia útil
Março (até a 3ª semana)149.913708,17.208514,817.1211.222,92.705193,2
1a. semana (01 a 06)43.124780,91.885471,25.0081.252,11.239309,7
2a. semana (07 a 13)53.330666,02.502500,55.8331.166,5828165,5
3a. semana (14 a 20)53.459691,92.820564,16.2801.256,0639127,8
Acumulado no ano5334.504651,027.835525,262.3381.176,26.669125,8
Janeiro2011.243562,210.322516,121.5651.078,392146,0
Fevereiro1913.347702,510.305542,423.6521.244,93.043160,1
Março 149.913708,17.208514,817.1211.222,92.705193,2
Março/20152216.979771,816.519750,833.4981.522,646020,9
Fevereiro/20161913.347702,510.305542,423.6521.244,93.043160,1
Var. % Mar-2016/Mar-2015-8,3-31,4-19,7487,8823,6
Var. % Mar-2016/Fev-20160,8-5,1-1,8-11,120,7
Jan-Março/2016  (até a 3ª semana)5334.504651,027.835525,262.3381.176,26.669125,8
Jan-Março/2015  (até a 3ª semana)5437.027685,743.310802,080.3371.487,7-6.283-116,3
Var. % Jan/Mar - 2016/2015-5,1-34,5-20,9
Fonte: SECEX/MDIC
Março/2016: 22 dias úteis; Março/2015: 22 dias úteis; Fevereiro/2016: 19 dias úteis.

PETROBRÁS. 21/03/2016. Divulgação de resultados do exercício de 2015

Em 2015, registramos aumento de 25% no Ebitda ajustado, porém, devidos às baixas contábeis, apuramos prejuízo. Leia o comunicado divulgado nesta segunda-feira (21/03):

• Prejuízo líquido de R$ 34,8 bilhões em 2015, ocasionado por:

• impairment de ativos e investimentos, principalmente em função do declínio dos preços do petróleo e incremento nas taxas de desconto (R$ 49,7 bilhões); e

• perda cambial e despesas de juros (R$ 32,9 bilhões).

• Prejuízo Operacional de R$ 12,4 bilhões, uma redução de 42% em comparação com 2014.

• O EBITDA ajustado atingiu R$ 73,9 bilhões, montante 25% superior ao de 2014, em função dos maiores preços de diesel e gasolina, além da redução dos gastos com participações governamentais e importações de petróleo e derivados.

• Fluxo de caixa livre positivo em R$ 15,6 bilhões, ante um resultado negativo de R$ 19,6 bilhões em 2014, favorecendo a redução em 5% do endividamento líquido, em dólares. Desde 2007, não se registrava fluxo de caixa livre positivo.

• Os investimentos totalizaram R$ 76,3 bilhões, 12% inferiores a 2014. Em dólares, os investimentos atingiram US$ 23,1 bilhões, uma redução de 38%. O segmento de Exploração e Produção concentrou 83% dos recursos.

• A queda do Brent impactou negativamente o resultado da Companhia, devido ao reconhecido de perdas por impairment. A desvalorização cambial também exerceu influência negativa, afetando o resultado financeiro.

Destaques operacionais

• Crescimento anual de 4% na produção de petróleo e gás natural (Brasil e exterior), atingindo a média de 2 milhões 787 mil barris de óleo equivalente por dia (boed). A produção de petróleo no Brasil superou a meta do Plano de Negócios e Gestão, alcançando 2 milhões 128 mil barris por dia (bpd). Na camada pré-sal, a produção operada pela Petrobras se manteve acima de 1 milhão de boed desde julho de 2015.

• Incremento de 55% das exportações de petróleo em relação a 2014, resultando em melhora da balança comercial da Petrobras, que alcançou superávit no 4º trimestre de 2015 (+167 mil bpd).

• No refino, houve aumento do percentual de diesel na produção total de derivados, com maior participação de óleo nacional na carga processada. A produção total de derivados (Brasil e exterior) foi de 2 milhões 175 mil bpd, 7% inferior a 2014, devido, principalmente, às paradas para manutenção na RLAM e na REDU
tabela-resultados-2015.png

DOCUMENTO: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros#topo


MTurismo. 23/03/2016. Gasto de estrangeiro no Brasil cresce 15% em fevereiro. No acumulado deste ano o aumento foi de 14,6%, enquanto o gasto do brasileiro no exterior caiu 55%.

A receita cambial do turismo (diferença entre os gastos de brasileiros no exterior e estrangeiros no Brasil) deu um salto de 14,98% em fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os gastos dos turistas estrangeiros no Brasil somaram US$ 599 milhões no mês, contra US$ 521 milhões registrados em 2015.

É o segundo mês consecutivo que os gastos dos viajantes internacionais superam os resultados verificados no ano passado. Na soma de janeiro e fevereiro, a receita cambial alcançou os US$ 1.24 milhões, correspondendo a um percentual de 14,68% superior ao de 2015, quando os gastos com cartão de crédito e trocas cambiais oficiais alcançaram US$ 1.089 milhões.

A despesa de brasileiros fora do país, segundo dados do Banco Central, caiu 43,53% em relação a fevereiro do ano passado, ficando em US$ 1,49 milhões. No acumulado do ano, a queda foi de 54,92%.


ANP. 22/03/2016. ANP CONSOLIDA O MARCO REGULATÓRIO DO GÁS NATURAL

A ANP publicou nesta sexta-feira, 18/03/2016, a Resolução ANP n° 11/2016, que regulamenta o acesso de terceiros aos gasodutos de transporte, visando contribuir para o desenvolvimento do mercado de gás no Brasil por meio de maior transparência, concorrência na comercialização e entrada de novos agentes.

A Resolução ANP n° 11/2016 disciplina a oferta de serviços de transporte pelos operadores de gasodutos, com destaque para a troca operacional (swap), novidade introduzida pelo Decreto 7.382/2010 (que regulamentou a Lei do Gás) e que contribuirá com o aumento da eficiência do sistema. O novo regulamento não inclui os sistemas de escoamento de plataformas, mas somente as redes de transporte de gás para uso final.

Além disso, foram aprimorados os procedimentos aplicáveis à cessão de capacidade contratada e à Chamada Pública para contratação dessa capacidade, tendo sido revogadas as Resoluções ANP n° 27 e 28 de 2005.

Com essa publicação, a ANP consolida o marco regulatório do gás natural deflagrado pela Lei nº 11.909/2009 (Lei do Gás), com foco para a atividade de transporte de gás natural, destacando-se as Resoluções ANP nos 44/2011 (Declaração de utilidade pública), 50/2011 (Operação de terminais GNL), 51/2011 (Autoprodutor e Autoimportador), 52/2011 (Comercialização), 42/2012 (Compartilhamento de faixas de servidão), 37/2013 (Ampliação de capacidade), 51/2013 (Carregamento), 15/2014 (Critérios para tarifa de transporte), 39/2014 (Procedimentos licitatórios) e 52/2015 (Construção e operação de instalações de movimentação).

Resolução ANP n° 11/2016: http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/resolucoes_anp/2016/mar%C3%A7o/ranp%2011%20-%202016.xml?fn=document-frameset.htm$f=templates$3.0

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LGCJ.: