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February 17, 2016

IBGE. 17/02/2016. Em dezembro, setor de serviços cai (-5,0%) e acumula -3,6% em 2015

PeríodoVolumeReceita Nominal
Dezembro 2015/ Dezembro 2014
-5,0%
0,3%
Acumulado em 2015
-3,6%
1,3%
Acumulado em 12 meses
-3,6%
1,3%
Em dezembro, o setor de serviços registrou queda de 5,0% no volume de serviços, na comparação com igual mês do ano anterior, contra -6,4% de novembro e -5,8% de outubro, mantendo a sequência de resultados negativos registrados em 2015, à exceção de março, que registrou crescimento de 2,3%. Nessa comparação, todos os segmentos tiveram variações negativas: Serviços prestados às famílias (-7,0%); Serviços de informação e comunicação (-0,4%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-8,8%), Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,9%) e Outros serviços (-10,0%). A taxa acumulada, no ano e em 12 meses, ficou em -3,6%. O agregado especial das Atividades turísticas registrou quedas de 1,4%, em dezembro, e de 1,9%, em novembro, e crescimento de 0,2%, em outubro. A receita nominal registrou crescimento de 0,3% em dezembro, em relação a dezembro de 2014, contra -0,9% em novembro e -0,4% em outubro. A taxa acumulada da receita nominal, no ano e em 12 meses, ficou em 1,3%.

Tabela 1
Indicadores de Volume dos Serviços, Segundo Grupos de Atividades
Brasil - Dezembro 2015

AtividadesMês/Igual Mês do Ano AnteriorAcumulado
Taxa de Variação (%)Taxa de Variação (%)
Out
Nov
Dez
No Ano
12 Meses
Brasil
-5,8
-6,4
-5,0
-3,6
-3,6
1 - Serviços prestados às famílias
-4,8
-6,6
-7,0
-5,3
-5,3
   1.1 - Serviços de alojamento e alimentação
-5,1
-7,2
-5,6
-5,5
-5,5
   1.2 - Outros serviços prestados às famílias
-2,7
-2,5
-14,9
-4,0
-4,0
2 - Serviços de informação e comunicação
-3,2
-4,3
-0,4
0,0
0,0
   2.1 - Serviços TIC
-3,5
-4,2
-0,3
0,6
0,6
      2.11 - Telecomunicações
-4,0
-4,6
-3,2
-0,4
-0,4
      2.12 - Serviços de tecnologia da informação
-1,7
-2,9
8,2
4,5
4,5
   2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias
-1,5
-4,6
-1,1
-3,8
-3,8
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares
-7,3
-6,7
-8,8
-4,3
-4,3
   3.1 - Serviços técnico-profissionais
-9,3
-7,2
-12,5
-9,7
-9,7
   3.2 - Serviços administrativos e complementares
-6,6
-6,5
-7,3
-2,4
-2,4
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio
-6,7
-8,5
-6,9
-6,1
-6,1
   4.1 - Transporte terrestre
-12,5
-14,3
-11,5
-10,4
-10,4
   4.2 - Transporte aquaviário
17,3
15,6
6,2
17,6
17,6
   4.3 - Transporte aéreo
14,1
11,3
16,3
4,3
4,3
   4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio
-3,7
-6,2
-5,2
-4,0
-4,0
5 - Outros serviços
-13,8
-7,7
-10,0
-9,0
-9,0
Atividades turísticas
0,2
-1,9
-1,4
-2,1
-2,1
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.

Em termos de composição da taxa global de volume, a contribuição dos segmentos, por ordem de contribuição, foram os seguintes: Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com -2,1 p.p., Serviços profissionais, administrativos e complementares, com -1,8 p.p., Outros serviços, com -0,6 p.p., Serviços prestados às famílias, com -0,4 p.p. e Serviços de informação e comunicação, com -0,1 p.p.

Tabela 2
Composição da Taxa Mensal de Volume dos Serviços,
Segundo Grupos de Atividades, Brasil - Dezembro 2015

AtividadesTaxaContribuição
absoluta
(p.p.)
Brasil
-5,0
-5,0
1 - Serviços prestados às famílias
-7,0
-0,4
   1.1 - Serviços de alojamento e alimentação
-5,6
-0,3
   1.2 - Outros serviços prestados às famílias
-14,9
-0,1
2 - Serviços de informação e comunicação
-0,4
-0,1
   2.1 - Serviços TIC
-0,3
-0,1
      2.11 - Telecomunicações
-3,2
-0,8
      2.12 - Serviços de tecnologia da informação
8,2
0,7
   2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias
-1,1
0,0
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares
-8,8
-1,8
   3.1 - Serviços técnico-profissionais
-12,5
-0,7
   3.2 - Serviços administrativos e complementares
-7,3
-1,1
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio
-6,9
-2,1
   4.1 - Transporte terrestre
-11,5
-2,0
   4.2 - Transporte aquaviário
6,2
0,1
   4.3 - Transporte aéreo
16,3
0,3
   4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio
-5,2
-0,5
5 - Outros serviços
-10,0
-0,6
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
(1) Base 2011=100

O segmento de Serviços prestados às famílias apresentou uma queda de 7,0% no volume de serviços, em dezembro sobre igual mês do ano anterior, contra -6,6% em novembro e
-4,8%, em outubro, mantendo a série constante de variações negativas de volume, a partir de maio de 2014. A variação acumulada, no ano e em 12 meses, ficou em -5,3%. Os Serviços de alojamento e alimentação e Outros serviços prestados às famílias apresentaram queda de 5,6% e 14,9%, respectivamente.
Os Serviços de informação e comunicação registraram variação de -0,4% no volume de serviços em dezembro, na comparação com igual mês do ano anterior, contra -4,3% em novembro e -3,2% em outubro. A variação acumulada, no ano e em 12 meses, ficou em 0,0%.
Os Serviços de tecnologia da informação e comunicação-TIC apresentaram variação de -0,3% no volume de serviços, com destaque para Telecomunicações, com -3,2%, e Serviços de tecnologia da informação, com crescimento de 8,2%. Os Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, apresentaram variação de -1,1% no volume de serviços, frente a igual mês do ano anterior. O crescimento acentuado observado nos Serviços de tecnologia da informação decorre de um fator sazonal, devido ao encerramento de contratos por parte das grandes empresas de informática, nos quais os contratantes dos serviços (empresas e governos) desembolsam parcelas maiores em dezembro.
O segmento de Serviços profissionais, administrativos e complementares apresentou queda no volume de serviços de 8,8%, em dezembro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, contra quedas de 6,7%, em novembro, e 7,3%, em outubro. A variação de volume acumulada, no ano e em 12 meses, ficou em -4,3%.
Os Serviços técnico-profissionais, correspondentes aos serviços intensivos em conhecimento, apresentaram recuo de 12,5% em volume de serviços e os Serviços administrativos e complementares, que abrangem as atividades intensivas em mão-de-obra, recuo de 7,3%.
O segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou variação negativa de volume de 6,9%, em dezembro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em novembro e outubro, o segmento registrou variações negativas de 8,5% e 6,7%, respectivamente. A variação de volume, acumulada no ano e em 12 meses, ficou em
-6,1%. Por modalidade, os resultados de volume foram: Transporte terrestre, com -11,5%, Transporte aquaviário, com 6,2% e Transporte aéreo, com 16,3%. A atividade de Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio apresentou decréscimo de 5,2%.
O segmento de Outros serviços apresentou variação de volume de -10,0%, em dezembro, contra -7,7%, em novembro, e -13,8%, em outubro. A variação acumulada, no ano e em 12 meses, ficou em -9,0%.
As Atividades turísticas registraram queda de volume de 1,4% em dezembro, na comparação com dezembro de 2014, tendo registrado queda também de 1,9% em novembro e crescimento de 0,2% em outubro. A variação acumulada, no ano e em 12 meses, ficou em -2,1%.

No 4º trimestre de 2015, Serviços tem menor taxa trimestral da série (-5,7%)

Os resultados trimestrais evidenciam o desaquecimento do setor de serviços no período 2014/2015, com reduções seguidas das taxas de crescimento de volume, atingindo -5,7% no 4º trimestre de 2015, a menor taxa registrada na série trimestral. As quedas mais relevantes, no 4º trimestre, foram observadas em Outros serviços (-10,6%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (-7,6%), Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-7,3%) e Serviços prestados às famílias (-6,1%). Os Serviços de informação e comunicação registraram queda de 2,6% e as Atividades turísticas, queda de 1,0%.

Serviços caem 4,9% no 2º semestre de 2015 em relação ao 2º semestre de 2014

No 2º semestre de 2015, a queda do setor de serviços ficou em 4,9% em relação ao 2º semestre de 2014, destacando-se as seguintes variações negativas, por ordem de valor: Outros serviços (-10,5%); Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,8%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-6,7%), Serviços prestados às famílias (-5,9%) e Serviços de informação e comunicação (-1,5%). As Atividades turísticas registraram queda de 2,0% no semestre (Tabela 4).

Tabela 4
Indicadores Semestrais de Volume do Setor de Serviços,
Segundo Grupos de Atividades, Brasil - 2013-2015

AtividadesTaxas Semestrais (%)
201320142015
1° sem
2° sem
1° sem
2° sem
1° sem
2° sem
Brasil
4,1
4,1
3,5
1,7
-2,1
-4,9
1 - Serviços prestados às famílias
-0,1
0,9
0,4
-3,8
-4,7
-5,9
   1.1 - Serviços de alojamento e alimentação
0,4
0,9
0,2
-3,9
-5,2
-5,9
   1.2 - Outros serviços prestados às famílias
-3,3
1,1
1,3
-3,0
-1,6
-6,3
2 - Serviços de informação e comunicação
5,6
6,8
6,5
3,2
1,6
-1,5
   2.1 - Serviços TIC
6,3
7,0
5,8
3,8
3,0
-1,7
      2.11 - Telecomunicações
4,9
5,4
3,5
2,6
2,0
-2,8
      2.12 - Serviços de tecnologia da informação
12,6
13,4
15,3
8,5
6,9
2,2
   2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias
1,5
5,7
11,4
-1,2
-7,7
0,0
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares
0,1
-0,4
-0,6
0,9
-1,7
-6,7
   3.1 - Serviços técnico-profissionais
-2,3
-4,8
-0,9
-3,1
-9,7
-9,7
   3.2 - Serviços administrativos e complementares
0,9
1,3
-0,5
2,4
1,1
-5,6
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio
7,3
5,7
4,4
1,9
-5,4
-6,8
   4.1 - Transporte terrestre
8,3
8,0
4,5
0,4
-8,8
-11,8
   4.2 - Transporte aquaviário
11,8
-10,6
-14,3
9,7
17,4
17,7
   4.3 - Transporte aéreo
15,1
13,5
14,4
10,4
2,3
6,2
   4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio
3,1
2,1
4,5
1,4
-3,8
-4,3
5 - Outros serviços
-2,6
-2,1
-3,0
-0,5
-7,4
-10,5
6 - Atividades turísticas
3,1
4,4
4,4
0,3
-2,2
-2,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.

Resultados regionais: Amapá registrou queda de 16,8% nos serviços em dezembro

No que se refere aos resultados regionais do setor de serviços em dezembro de 2015, na comparação com igual mês do ano anterior, quatro Unidades da Federação apresentaram variações positivas de volume, isto é, Roraima (12,6%), Mato Grosso (10,5%), Rondônia (3,0%) e Alagoas (1,6%). As maiores variações negativas de volume foram observadas no Amapá (-16,8%), Maranhão (-13,8%) e Bahia (-12,7%).
Em termos regionais, analisando-se as Atividades turísticas, segundo as Unidades da Federação selecionadas, as variações positivas de volume foram registradas no Distrito Federal (10,4%) e São Paulo (1,0%). As variações negativas de volume foram registradas no Espírito Santo (-9,9%), Santa Catarina (-9,4%), Goiás (-6,6%), Ceará (-4,4%), Minas Gerais (-4,0%), Pernambuco (-3,7%), Rio Grande do Sul (-3,1%), Bahia (-2,9%), Rio de Janeiro (-2,1%) e Paraná (-1,8%).

DOCUMENTO: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3100

FMI. PORTAL G1. 17/02/2016. PIB do Brasil terá 2º pior desempenho do mundo em 2016. Contração esperada é de 3,5%; só a Venezuela deve ter resultado pior. Levantamento considera últimas previsões do FMI sobre PIB dos países.
Laura Naime, Karina Trevizan e Taís Laporta
Do G1, em São Paulo

A economia brasileira deve fechar 2016 com o segundo pior desempenho do mundo, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). A estimativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) do país "encolha" 3,5% este ano – resultado melhor apenas que a contração de 6% esperada para a Venezuela.

Crescimento do PIB em 2016
Previsões do FMI de economias que vão encolher
-6-3,5-2,2-1,3-1-0,8-0,7-0,7VenezuelaBrasilBielorússiaGréciaRússiaGuiné EquatorialArgentinaSerra Leoa-6-4-20-8
Fonte: FMI

O levantamento considera os 188 países com dados disponíveis no FMI e foi feito pelo G1 com base no relatório Perspectivas para a Economia Global, de outubro, e na atualização divulgada em janeiro.
Além de Brasil e Venezuela, apenas outros seis devem ver suas economias ficarem menores este ano: Bielorrússia (-2,2%), Grécia (-1,3%), Rússia (-1%), Guiné Equatorial (-0,8%), Argentina (-0,7%) e Serra Leoa (-0,7%).

O economista Paulo Figueiredo, diretor de Operações da FN Capital, concorda com a previsão do FMI e afirma que o resultado previsto para o PIB de 2016 “nada mais é que reflexo de uma política econômica que resultou num desastre”.

“Isso vem se arrastando há alguns anos e culminou nessas taxas que de alguma maneira são até vergonhosas para um país do tamanho do Brasil e com a capacidade que o Brasil teria para crescer, de ser muito mais produtivo e estar muito melhor nesses rankings internacionais.”

Crescimento do PIB em 2017
Previões de queda e estagnação de economias
-4,5-3-0,800VenezuelaGuiné EquatorialSamoaBrasilArgentina-5-4-3-2-101
Fonte: FMI

Para o especialista, um dos pontos principais da economia brasileira atualmente “é o ajuste fiscal que nunca foi cumprido”, com o governo gastando mais do que arrecada. “E a ‘solução’ do governo é criar mais impostos, estrangulando mais ainda os setores produtivos e a população como um todo.”

Para Pedro Paulo Silveira, economista chefe da corretora Nova Futura, a queda esperada para 2016 é reflexo do resultado do ano anterior. “O FMI está acertando e a principal causa da queda muito violenta do Brasil em 2016 é o efeito da queda de 2015”, diz.

“O PIB de 2016 vem com uma gravidez de um número muito negativo herdado do ano de 2015. Isso é efeito da metodologia de cálculo, e apenas isso”, afirma o especialista, acrescentando que “as variações marginais trimestre a trimestre vão ser melhores em 2016, mas o número vai ser bastante negativo no acumulado do ano”.

Já o economista Gesner Oliveira, da Go Associados, discorda da previsão do FMI e diz que a retração do PIB em 2016 deve ser menor que a prevista pelo órgão: 3%, e não 3,5%. “A nossa previsão é um pouco melhor que a da entidade pela primeira vez na minha vida profissional”, afirma.

“Acho que o FMI pode ter exagerado marginalmente em suas projeções porque vejo algumas chances de aspectos positivos associados ao ajuste do setor externo, que tem sido rápido. O resultado da balança comercial é impressionante. Alguns segmentos industriais estão tendo oportunidade de crescimento, como a indústria petroquímica, que está substituindo importações, mais voltada para o mercado interno.”

Oliveira também aponta que mudanças nas relações comerciais entre Brasil e Argentina podem “atenuar a queda” da economia. “A Argentina tinha uma política comercial muito restritiva com as nossas exportações, em particular de automóvel. O novo governo atenuou um pouco”, diz. “Há uma tendência de reabrir o mercado argentino para exportações industriais brasileiras, isso é positivo, afeta diretamente a indústria.”
Já entre os maiores crescimentos esperados pelo FMI para este ano, nada de China: o Iêmen deve liderar, com alta estimada de 11,6% no PIB, seguido por Turcomenistão (8,9%), Butão (8,4%) e Mianmar (8,4%). Já o gigante asiático deve crescer "apenas" 6,3%. A economia mundial, como um todo, deve crescer 3,6%.

Já em 2017...

Para o próximo ano, a expectativa é que o Brasil caia algumas – poucas – posições no ranking de perdedores. Com previsão de PIB estagnado (0%), o país deve ter resultado melhor que as quedas previstas para Venezuela (-4,5%), Guiné Equatorial (-3%) e Samoa (-0,8%). Isso enquanto o PIB global deve ter uma expansão estimada em 3,8%.

Paulo Figueiredo afirma que “tudo indica que a gente tenha um cenário um pouco melhor em 2017”. “Tudo vai depender do decorrer deste ano”, diz. “A gente vê o governo federal e a Câmara em pé de guerra, ninguém no plenário se entendendo. Isso vai dificultar as coisas.”
Já Pedro Paulo Silveira afirma que em 2017 deve haver crescimento positivo da economia brasileira, e não mais retração. “O efeito de herdar crescimentos negativos de um ano para outro em 2017 vai ser menor. Não tem tanto peso quanto teve em 2016 do PIB do ano anterior, e a gente vai estar crescendo um pouquinho mais.”

“Provavelmente o setor privado brasileiro já vai estar olhando para as eleições de 2018, e isso pode fazer com que o otimismo aumente, fazendo a economia ter um impulso”, acrescenta. “Trabalho com viés de alta, mas não muita coisa, entre 1,5% e 2%.”

WORLD ECONOMIC OUTLOOK (WEO) UPDATE
Subdued Demand, Diminished Prospects
January 2016

  • Global growth, currently estimated at 3.1 percent in 2015, is projected at 3.4 percent in 2016 and 3.6 percent in 2017. The pickup in global activity is projected to be more gradual than in the October 2015 World Economic Outlook (WEO), especially in emerging market and developing economies.
  • In advanced economies, a modest and uneven recovery is expected to continue, with a gradual further narrowing of output gaps. The picture for emerging market and developing economies is diverse but in many cases challenging. The slowdown and rebalancing of the Chinese economy, lower commodity prices, and strains in some large emerging market economies will continue to weigh on growth prospects in 2016–17. The projected pickup in growth in the next two years—despite the ongoing slowdown in China—primarily reflects forecasts of a gradual improvement of growth rates in countries currently in economic distress, notably Brazil, Russia, and some countries in the Middle East, though even this projected partial recovery could be frustrated by new economic or political shocks.
  • Risks to the global outlook remain tilted to the downside and relate to ongoing adjustments in the global economy: a generalized slowdown in emerging market economies, China’s rebalancing, lower commodity prices, and the gradual exit from extraordinarily accommodative monetary conditions in the United States. If these key challenges are not successfully managed, global growth could be derailed.

Recent Developments

In 2015, global economic activity remained subdued. Growth in emerging market and developing economies—while still accounting for over 70 percent of global growth—declined for the fifth consecutive year, while a modest recovery continued in advanced economies. Three key transitions continue to influence the global outlook: (1) the gradual slowdown and rebalancing of economic activity in China away from investment and manufacturing toward consumption and services, (2) lower prices for energy and other commodities, and (3) a gradual tightening in monetary policy in the United States in the context of a resilient U.S. recovery as several other major advanced economy central banks continue to ease monetary policy.

Overall growth in China is evolving broadly as envisaged, but with a faster-than-expected slowdown in imports and exports, in part reflecting weaker investment and manufacturing activity. These developments, together with market concerns about the future performance of the Chinese economy, are having spillovers to other economies through trade channels and weaker commodity prices, as well as through diminishing confidence and increasing volatility in financial markets. Manufacturing activity and trade remain weak globally, reflecting not only developments in China, but also subdued global demand and investment more broadly—notably a decline in investment in extractive industries. In addition, the dramatic decline in imports in a number of emerging market and developing economies in economic distress is also weighing heavily on global trade.

Oil prices have declined markedly since September 2015, reflecting expectations of sustained increases in production by Organization of the Petroleum Exporting Countries (OPEC) members amid continued global oil production in excess of oil consumption.1 Futures markets are currently suggesting only modest increases in prices in 2016 and 2017. Prices of other commodities, especially metals, have fallen as well.

Lower oil prices strain the fiscal positions of fuel exporters and weigh on their growth prospects, while supporting household demand and lowering business energy costs in importers, especially in advanced economies, where price declines are fully passed on to end users. Though a decline in oil prices driven by higher oil supply should support global demand given a higher propensity to spend in oil importers relative to oil exporters, in current circumstances several factors have dampened the positive impact of lower oil prices. First and foremost, financial strains in many oil exporters reduce their ability to smooth the shock, entailing a sizable reduction in their domestic demand. The oil price decline has had a notable impact on investment in oil and gas extraction, also subtracting from global aggregate demand. Finally, the pickup in consumption in oil importers has so far been somewhat weaker than evidence from past episodes of oil price declines would have suggested, possibly reflecting continued deleveraging in some of these economies. Limited pass-through of price declines to consumers may also have been a factor in several emerging market and developing economies.

Monetary easing in the euro area and Japan is proceeding broadly as previously envisaged, while in December 2015 the U.S. Federal Reserve lifted the federal funds rate from the zero lower bound. Overall, financial conditions within advanced economies remain very accommodative. Prospects of a gradual increase in policy interest rates in the United States as well as bouts of financial volatility amid concerns about emerging market growth prospects have contributed to tighter external financial conditions, declining capital flows, and further currency depreciations in many emerging market economies.

Headline inflation has broadly moved sideways in most countries, but with renewed declines in commodity prices and weakness in global manufacturing weighing on traded goods’ prices it is likely to soften again. Core inflation rates remain well below inflation objectives in advanced economies. Mixed inflation developments in emerging market economies reflect the conflicting implications of weak domestic demand and lower commodity prices versus marked currency depreciations over the past year.

The Updated Forecast
Global growth is projected at 3.4 percent in 2016 and 3.6 percent in 2017.

Advanced Economies

Growth in advanced economies is projected to rise by 0.2 percentage point in 2016 to 2.1 percent, and hold steady in 2017. Overall activity remains resilient in the United States, supported by still-easy financial conditions and strengthening housing and labor markets, but with dollar strength weighing on manufacturing activity and lower oil prices curtailing investment in mining structures and equipment. In the euro area, stronger private consumption supported by lower oil prices and easy financial conditions is outweighing a weakening in net exports. Growth in Japan is also expected to firm in 2016, on the back of fiscal support, lower oil prices, accommodative financial conditions, and rising incomes.

Emerging Market and Developing Economies

Growth in emerging market and developing economies is projected to increase from 4 percent in 2015—the lowest since the 2008–09 financial crisis—to 4.3 and 4.7 percent in 2016 and 2017, respectively.

  • Growth in China is expected to slow to 6.3 percent in 2016 and 6.0 percent in 2017, primarily reflecting weaker investment growth as the economy continues to rebalance. India and the rest of emerging Asia are generally projected to continue growing at a robust pace, although with some countries facing strong headwinds from China’s economic rebalancing and global manufacturing weakness.
  • Aggregate GDP in Latin America and the Caribbean is now projected to contract in 2016 as well, albeit at a smaller rate than in 2015, despite positive growth in most countries in the region. This reflects the recession in Brazil and other countries in economic distress.
  • Higher growth is projected for the Middle East, but lower oil prices, and in some cases geopolitical tensions and domestic strife, continue to weigh on the outlook.
  • Emerging Europe is projected to continue growing at a broadly steady pace, albeit with some slowing in 2016. Russia, which continues to adjust to low oil prices and Western sanctions, is expected to remain in recession in 2016. Other economies of the Commonwealth of Independent States are caught in the slipstream of Russia’s recession and geopolitical tensions, and in some cases affected by domestic structural weaknesses and low oil prices; they are projected to expand only modestly in 2016 but gather speed in 2017.
  • Most countries in sub-Saharan Africa will see a gradual pickup in growth, but with lower commodity prices, to rates that are lower than those seen over the past decade. This mainly reflects the continued adjustment to lower commodity prices and higher borrowing costs, which are weighing heavily on some of the region’s largest economies (Angola, Nigeria, and South Africa) as well as a number of smaller commodity exporters.

Forecast Revisions

Overall, forecasts for global growth have been revised downward by 0.2 percentage point for both 2016 and 2017. These revisions reflect to a substantial degree, but not exclusively, a weaker pickup in emerging economies than was forecast in October. In terms of the country composition, the revisions are largely accounted for by Brazil, where the recession caused by political uncertainty amid continued fallout from the Petrobras investigation is proving to be deeper and more protracted than previously expected; the Middle East, where prospects are hurt by lower oil prices; and the United States, where growth momentum is now expected to hold steady rather than gather further steam. Prospects for global trade growth have also been marked down by more than ½ percentage point for 2016 and 2017, reflecting developments in China as well as distressed economies.

Risks to the Forecast

Unless the key transitions in the world economy are successfully navigated, global growth could be derailed. Downside risks, which are particularly prominent for emerging market and developing economies, include the following:

  • A sharper-than-expected slowdown along China’s needed transition to more balanced growth, with more international spillovers through trade, commodity prices, and confidence, with attendant effects on global financial markets and currency valuations.
  • Adverse corporate balance sheet effects and funding challenges related to potential further dollar appreciation and tighter global financing conditions as the United States exits from extraordinarily accommodative monetary policy.
  • A sudden rise in global risk aversion, regardless of the trigger, leading to sharp further depreciations and possible financial strains in vulnerable emerging market economies. Indeed, in an environment of higher risk aversion and market volatility, even idiosyncratic shocks in a relatively large emerging market or developing economy could generate broader contagion effects.
  • An escalation of ongoing geopolitical tensions in a number of regions affecting confidence and disrupting global trade, financial, and tourism flows.

Commodity markets pose two-sided risks. On the downside, further declines in commodity prices would worsen the outlook for already-fragile commodity producers, and increasing yields on energy sector debt threaten a broader tightening of credit conditions. On the upside, the recent decline in oil prices may provide a stronger boost to demand in oil importers than currently envisaged, including through consumers’ possible perception that prices will remain lower for longer.

Policy Priorities

With the projected pickup in growth being once again weaker than previously expected and the balance of risks remaining tilted to the downside, raising actual and potential output through a mix of demand support and structural reforms is even more urgent.

In advanced economies, where inflation rates are still well below central banks’ targets, accommodative monetary policy remains essential. Where conditions allow, near-term fiscal policy should be more supportive of the recovery, especially through investments that would augment future productive capital. Fiscal consolidation, where warranted by fiscal imbalances, should be growth friendly and equitable. Efforts to raise potential output through structural reforms remain critical. Although the structural reform agenda should be country specific, common areas of focus should include strengthening labor market participation and trend employment, tackling legacy debt overhang, and reducing barriers to entry in product and services markets. In Europe, where the tide of refugees is presenting major challenges to the absorptive capacity of European Union labor markets and testing political systems, policy actions to support the integration of migrants into the labor force are critical to allay concerns about social exclusion and long-term fiscal costs, and unlock the potential long-term economic benefits of the refugee inflow.

In emerging market and developing economies, policy priorities are varied given the diversity in conditions. Policymakers need to manage vulnerabilities and rebuild resilience against potential shocks while lifting growth and ensuring continued convergence toward advanced economy income levels. Net importers of commodities are facing reduced inflation pressures and external vulnerabilities, but in some, currency depreciations accompanying reduced capital inflows could limit the scope for monetary policy easing to support demand. In a number of commodity exporters, reducing public expenditures while raising their efficiency, strengthening fiscal institutions, and increasing noncommodity revenues would facilitate the adjustment to lower fiscal revenues. In general, allowing for exchange rate flexibility will be an important means for cushioning the impact of adverse external shocks in emerging market and developing economies, especially commodity exporters, though the effects of exchange rate depreciations on private and public sector balance sheets and on domestic inflation rates need to be closely monitored. Policymakers in emerging market and developing economies need to press on with structural reforms to alleviate infrastructure bottlenecks, facilitate a dynamic and innovation-friendly business environment, and bolster human capital. Deepening local capital markets, improving fiscal revenue mobilization, and diversifying exports away from commodities are also ongoing challenges in many of these economies.

1 Oil prices have fallen further since early December, when the assumptions about commodity prices used in this WEO Update were finalized.

Table 1. Overview of the World Economic OutlookProjections

(Percent change unless noted otherwise)
 
 YEAR OVER YEAR    
      Difference from October 2015
WEO Projections1/
 Q4 OVER Q4
  EstimatesProjections  EstimatesProjections
 2014201520162017 20162017 201520162017
World Output 2/
3.43.13.43.6 -0.2-0.2 3.03.43.6
Advanced Economies
1.81.92.12.1 -0.1-0.1 1.82.22.0
United States
2.42.52.62.6 -0.2-0.2 2.12.72.5
Euro Area
0.91.51.71.7 0.10.0 1.51.81.6
   Germany
1.61.51.71.7 0.10.2 1.51.71.7
   France
0.21.11.31.5 -0.2-0.1 1.31.61.5
   Italy
-0.40.81.31.2 0.00.0 1.31.31.1
   Spain
1.43.22.72.3 0.20.1 3.42.32.3
Japan
0.00.61.00.3 0.0-0.1 1.51.2-0.3
United Kingdom
2.92.22.22.2 0.00.0 2.02.22.2
Canada
2.51.21.72.1 0.0-0.3 0.62.02.2
Other Advanced Economies 3/
2.82.12.42.8 -0.3-0.1 2.02.53.3
Emerging Market and Developing Economies 4/
4.64.04.34.7 -0.2-0.2 4.04.54.9
Commonwealth of Independent States
1.0-2.80.01.7 -0.5-0.3 -3.30.11.6
   Russia
0.6-3.7-1.01.0 -0.40.0 -4.10.21.4
   Excluding Russia
1.9-0.72.33.2 -0.50.8 . . .. . .. . .
Emerging and Developing Asia
6.86.66.36.2 -0.1-0.1 6.56.26.3
   China
7.36.96.36.0 0.00.0 6.86.16.0
   India 5/
7.37.37.57.5 0.00.0 7.37.57.6
   ASEAN-5 6/
4.64.74.85.1 -0.1-0.2 4.64.85.5
Emerging and Developing Europe
2.83.43.13.4 0.10.0 3.75.02.6
Latin America and the Caribbean
1.3-0.3-0.31.6 -1.1-0.7 -1.50.32.0
   Brazil
0.1-3.8-3.50.0 -2.5-2.3 -5.6-1.60.5
   Mexico
2.32.52.62.9 -0.2-0.2 2.52.73.0
Middle East, North Africa, Afghanistan, and Pakistan
2.82.53.63.6 -0.3-0.5 . . .. . .. . .
   Saudi Arabia
3.63.41.21.9 -1.0-1.0 3.60.52.3
Sub-Saharan Africa
5.03.54.04.7 -0.3-0.2 . . .. . .. . .
   Nigeria
6.33.04.14.2 -0.2-0.3 . . .. . .. . .
   South Africa
1.51.30.71.8 -0.6-0.3 0.40.92.4
Memorandum
Low-Income Developing Countries
6.04.65.65.9 -0.2-0.2 . . .. . .. . .
World Growth Based on Market Exchange Rates
2.72.52.73.0 -0.3-0.2 2.32.83.0
World Trade Volume (goods and services)
3.42.63.44.1 -0.7-0.5 . . .. . .. . .
Imports
           
   Advanced Economies
3.44.03.74.1 -0.5-0.4 . . .. . .. . .
   Emerging Market and Developing Economies
3.70.43.44.3 -1.0-1.1 . . .. . .. . .
Commodity Prices (U.S. dollars)
           
Oil 7/
-7.5-47.1-17.614.9 -15.24.8 -42.75.311.1
Nonfuel (average based on world commodity export weights)
-4.0-17.4-9.50.4 -4.40.1 -19.0-2.20.3
Consumer Prices
           
Advanced Economies
1.40.31.11.7 -0.10.0 0.41.31.9
Emerging Market and Developing Economies 4/
5.15.55.65.9 0.51.0 7.09.920.4
London Interbank Offered Rate (percent)
           
On U.S. Dollar Deposits (six month)
0.30.51.22.2 0.00.0 . . .. . .. . .
On Euro Deposits (three month)
0.20.0-0.3-0.2 -0.3-0.3 . . .. . .. . .
On Japanese Yen Deposits (six month)
0.20.10.10.1 0.0-0.1 . . .. . .. . .
 
Source: IMF, World Economic Outlook Update, January 2016
Note: Real effective exchange rates are assumed to remain constant at the levels prevailing during November 9–December 7, 2015. Economies are listed on the basis of economic size. The aggregated quarterly data are seasonally adjusted.
1/ Difference based on rounded figures for both the current and October 2015 WEO forecasts.
2/ Countries included in the calculation of quarterly estimates and projections account for approximately 90 percent of world GDP at purchasing power parities.
3/ Excludes the G7 (Canada, France, Germany, Italy, Japan, United Kingdom, United States) and euro area countries.
4/ Countries included in the calculation of quarterly estimates and projections account for approximately 80 percent of the GDP of emerging market and developing economies at purchasing power parities.
5/ For India, data and forecasts are presented on a fiscal year basis and GDP from 2011 onward is based on GDP at market prices with FY2011/12 as a base year.
6/ Indonesia, Malaysia, Philippines, Thailand, Vietnam.
7/ Simple average of prices of U.K. Brent, Dubai Fateh, and West Texas Intermediate crude oil. The average price of oil in U.S. dollars a barrel was $50.92 in 2015; the assumed price based on futures markets (as of December 10, 2015) is $41.97 in 2016 and $48.21 in 2017.

FULL DOCUMENT: http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2016/update/01/

FGV/IBRE. 17/02/2016. IGP-10 acelera em fevereiro

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 1,55%, em fevereiro. A taxa apurada em janeiro foi de 0,69%. Em fevereiro de 2015, a variação foi de 0,43%. A taxa acumulada em 2016, até fevereiro, é de 2,24%. Em 12 meses, o IGP-10 registrou alta de 12,05%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 1,69%, em fevereiro. Em janeiro, a variação foi de 0,63%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 1,83%, em fevereiro, ante 1,27%, em janeiro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo bens de consumo não duráveis, exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de -0,37% para 2,12%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 1,54%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,45%.

O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 1,34%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,21%. Três dos cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,35% para 1,98%. O índice de Bens Intermediários (ex),obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 1,63%. No mês anterior, este índice registrou variação de 0,32%.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,96%. Em janeiro, a taxa foi de 0,36%. Contribuíram para a aceleração do grupo os itens: milho (em grão) (4,90% para 20,01%), bovinos (-0,80% para 2,28%) e minério de ferro (-5,62% para -2,58%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens: aves (-0,92% para -4,62%), leite in natura (1,26% para -0,27%) e laranja (1,14% para  -4,44%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 1,64%, em fevereiro, ante 1,05%, em janeiro. As oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (0,77% para 2,26%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de ônibus urbano (1,33% para 6,69%).

Nos outros sete grupos, as taxas de variação tiveram o seguinte comportamento:

  • Educação, Leitura e Recreação (1,98% para 3,60%), 
  • Habitação (0,53% para 1,05%), 
  • Alimentação (1,99% para 2,06%), 
  • Comunicação (0,32% para 0,65%), 
  • Despesas Diversas (0,81% para 1,55%), 
  • Saúde e Cuidados Pessoais (0,58% para 0,72%) e 
  • Vestuário (0,41% para 0,43%). 

Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: cursos formais (3,24% para 6,51%), empregada doméstica mensalista (0,61% para 2,59%), hortaliças e legumes (12,12% para 15,19%), mensalidade para TV por assinatura (0,86% para 2,04%), cigarros (0,74% para 2,36%), medicamentos em geral (0,09% para 0,37%) e roupas femininas (0,14% para 0,36%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em fevereiro, taxa de variação de 0,37%, ante 0,22%, no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,47%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,39%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,28%. No mês anterior, este índice variou 0,06%.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C5519A54780152EE8CE7540A50

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LGCJ.: