ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS
BRASIL - JAPÃO
PR. 23/10/2019. Em Tóquio, presidente reúne-se com grupo de empresários de grandes corporações japonesas
Nesta quarta-feira (23), o presidente da República, Jair Bolsonaro, reuniu-se em Tóquio com empresários de grandes corporações japonesas, conhecidos como Grupo de Notáveis Brasil-Japão, e representantes do governo brasileiro.
O embaixador do Brasil no Japão, Eduardo Sabóia, destacou o papel do grupo nas relações comerciais com o governo japonês. "O grupo de notáveis vem nos ajudando a mostrar para o governo japonês as vantagens de ter um acordo comercial com o Brasil. Também temos um diálogo muito importante na área de investimentos", destacou.
Bolsonaro se manifestou em suas redes sociais sobre o encontro. "No grandioso Japão, nos reunimos com empresários de grandes corporações como o chamado 'Grupo de Notáveis', entre outros importantes compromissos mostrando o novo Brasil: crescendo, gerando empregos e oportunidades com liberdade e segurança ao investidor!"
Encontro com empresários japoneses ("Wise-men Group") Foto: José Dias/PR
Participaram representantes das empresas Nippon Steel Corporation, Toyota Motor Corporation, IHI Corporation e Mitsui & Co., Ltd. "Eu acho que nessas conversas, certamente, o prato mais forte serão os temas comerciais, os temas de investimentos”, disse o embaixador Reinaldo José de Almeida Salgado, secretário de Negociações Bilaterais na Ásia, Pacífico e Rússia do Ministério das Relações Exteriores, antes do encontro.
Investimento no Brasil
Em setembro, a Toyota anunciou investimento de R$ 1 bilhão no Brasil, e o presidente Bolsonaro destacou a importância da política do governo de incentivo aos biocombustíveis para a iniciativa da montadora. “A Toyota do Brasil investirá R$ 1 bilhão em sua planta de Sorocaba/SP, graças ao programa de valorização dos biocombustíveis do Governo Federal, o Renovabio. - Em São Paulo serão produzidos os veículos híbrido-flex (etanol/eletricidade).”
De acordo com o Ministério das Relações exteriores, o Japão é o sexto maior investidor direto no Brasil, com estoque de US$ 20,194 bilhões (fluxo de US$ 1,124 bilhão em 2018). Na última década, os investimentos japoneses privilegiaram os setores primário (mineração) e secundário (aço/metais, máquinas/equipamentos, transporte).
Primeiro-ministro
A reunião faz parte da agenda do presidente no Japão, onde também se reuniu com o primeiro-ministro, Shinzo Abe. Após o encontro, o presidente disse que Abe manifestou apoio à entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). "Ele falou que está favorável o Brasil entrar", relatou Bolsonaro. "Um apoio de peso que nós temos".
Em janeiro de 2019, o presidente Bolsonaro e o primeiro-ministro japonês mantiveram reunião bilateral no contexto do Fórum Econômico Mundial de Davos. Em junho, reuniram-se mais uma vez à margem da Cúpula do G20, em Osaka, Japão. Os temas prioritários da agenda bilateral, de acordo com o MRE, são cooperação em ciência, tecnologia e inovação, comércio e investimentos.
Desde 2014, quando o primeiro-ministro Shinzo Abe visitou o Brasil, os dois países mantêm Parceria Estratégica e Global. O Brasil tem interesse em intensificar o fluxo bilateral de comércio e, para tanto, busca maior abertura do mercado japonês, principalmente para as carnes e frutas brasileiras. Aprofundar a cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação particularmente no que diz respeito à produção brasileira de nióbio e a pesquisas sobre o grafeno – é outro tema prioritário para a pauta bilateral. O Brasil também busca receber mais investimentos japoneses, sobretudo na área de infraestrutura, bem como eventualmente iniciar negociações de um acordo de livre-comércio Mercosul-Japão e manter a coordenação em temas globais.
Príncipe Charles
No mesmo dia, o presidente Bolsonaro teve uma reunião bilateral com o príncipe Charles, da Inglaterra. "Muito educado e respeitador, conversamos sobre vários assuntos, entre eles, o desenvolvimento da nossa Amazônia", registrou o presidente em suas redes sociais, com foto ao lado do herdeiro do trono britânico.
No país asiático, o presidente também teve encontro com a comunidade brasileira no Japão, além de ter sido o único líder do continente americano presente na cerimônia de entronização do novo imperador Japonês, Naruhito.
Presidente se encontra com comunidade brasileira no Japão
Opresidente Jair Bolsonaro se encontrou, nesta quarta-feira (23), com representantes da comunidade brasileira no Japão. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, mais de 200 mil brasileiros vivem no país que fica apenas atrás das colônias brasileiras nos Estados Unidos e no Paraguai. Por outro lado, o Brasil abriga a maior comunidades de descendentes de japoneses no exterior (cerca de dois milhões).
Durante o encontro, o presidente disse que o Brasil está mudando e que os números da economia mostram isso. Bolsonaro também afirmou que os resultados conquistados são reflexo do time de ministros e presidentes dos bancos - Caixa e Banco do Brasil - que tiveram total liberdade para montar suas equipes.
"Essa nova dinâmica é uma quebra de paradigmas na forma de governar o país. O que estamos fazendo é recuperar a confiança do Brasil junto ao mundo", afirmou Bolsonaro.
A agenda no Japão teve início no dia 22 de outubro, quando Bolsonaro participou da Cerimônia de Entronização, no Palácio Imperial, em Tóquio. Após a cerimônia, houve um banquete oferecido pelo novo Imperador.
Nesta quarta-feira, além da reunião com a comunidade brasileira, também houve um encontro com empresários de grandes corporações brasileiras e uma agenda bilateral com o primeiro-ministro Shinzo Abe.
Contexto da visita
O Japão é um dos mais tradicionais parceiros do Brasil na Ásia. Os dois países compartilham valores importantes e têm visões de mundo semelhantes, o que facilita a cooperação. A visita do presidente Jair Bolsonaro oferece oportunidade para reforçar a importância atribuída às relações entre os dois países e destacar temas prioritários para a agenda bilateral.
Em 1º de maio de 2019, Naruhito assumiu o trono japonês, concluindo a Era Heisei ("paz eterna") e iniciando a Era Reiwa ("bela harmonia"). Embora a transição imperial já tenha ocorrido, a cerimônia de entronização do novo imperador ocorreu apenas no dia 22 de outubro em Tóquio.
A visita de Bolsonaro ao Japão para participar da cerimônia deu sequência a uma série de contatos recentes da família imperial japonesa com o Brasi, como as visitas da princesa Mako e do príncipe herdeiro Naruhito, ambas em 2018. Esse relacionamento próximo, que reflete os profundos e tradicionais vínculos humanos entre Brasil e Japão, tem sido de grande valia para o estreitamento da parceria entre os dois países.
INFLAÇÃO
FGV. IBRE. 23/10/19. Sondagens e Índices de Confiança. Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores. Expectativa de Inflação dos Consumidores recua e se aproxima do mínimo histórico
A expectativa de inflação dos consumidores brasileiros para os próximos 12 meses recuou 0,2 ponto percentual (p.p.) em outubro, para 4,9%, nível próximo do mínimo histórico de julho de 2007 (4,8%). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve queda de 0,8 p.p.
“O resultado de outubro sinaliza que a percepção de inflação pelos consumidores continua convergindo para a meta oficial. Grande parte desse resultado pode ser devido à trajetória favorável dos preços e, principalmente, à ausência de choques sobre os produtos de maior peso na cesta de consumo das famílias. Para os próximos meses, espera-se que o indicador permaneça nessa tendência de queda, refletindo o bom comportamento do nível geral de preços”, afirma Renata de Mello Franco, economista da FGV IBRE.
Analisando a frequência da inflação prevista por faixas de respostas, a parcela dos consumidores que projetam valores entre o limite inferior e a meta de inflação para 2019 (entre 2,75% e 4,25%) aumentou, de 40,8% em setembro para 43,2% em outubro, a maior dos últimos seis meses. Enquanto isso, a proporção de consumidores projetando acima do limite superior da meta de inflação (acima de 5,75%) para 2019 diminuiu 2,1 p.p., para 32,2%, a menor proporção desde maio de 2018 (31,9%), antes da greve dos caminhoneiros.
Na análise por faixas de renda, a maior queda em outubro nas expectativas medianas para a inflação nos 12 meses seguintes ocorreu entre as famílias com renda familiar mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, cuja expectativa mediana diminuiu 0,6 p.p., para 5,2%, o menor nível desde março de 2008 (5,1%). Para os consumidores de renda acima de R$ 9,6 mil, a expectativa mediana se manteve em sua mínima histórica de 4,0%.
DOCUMENTO: https://portalibre.fgv.br/navegacao-superior/noticias/expectativa-de-inflacao-dos-consumidores-recua-e-se-aproxima-do-minimo-historico.htm
FGV. IBRE. 23/10/19. Índices Gerais de Preços. IPC-S. Tarifa de eletricidade contribui para recuo da inflação na terceira semana de outubro
O IPC-S de 22 de outubro de 2019 caiu 0,07%, ficando 0,06 ponto percentual (p.p) abaixo da taxa registrada na última divulgação.
Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (-0,14% para -0,32%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -1,70% para -2,63%.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Comunicação (0,22% para 0,11%), Educação, Leitura e Recreação (0,15% para 0,06%), Vestuário (0,26% para 0,18%) e Alimentação (-0,35% para -0,37%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: tarifa de telefone móvel (0,65% para 0,27%), teatro (-0,49% para -1,80%), calçados (0,15% para -0,17%) e aves e ovos (0,12% para -0,75%).
Em contrapartida, os grupos Despesas Diversas (0,19% para 0,27%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,23% para 0,26%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: cigarros (0,30% para 0,49%) e aparelhos médico-odontológicos (0,15% para 0,31%).
O grupo Transportes repetiu a taxa de variação de 0,23% registrada na última apuração. As principais influências partiram dos itens: óleo diesel (3,35% para 3,93%), em sentido ascendente, e seguro facultativo para veículo (0,66% para -0,26%), em sentido descendente.
DOCUMENTO: https://portalibre.fgv.br/navegacao-superior/noticias/tarifa-de-eletricidade-contribui-para-recuo-da-inflacao-na-terceira-semana-de-outubro.htm
ARRECADAÇÃO
MEconomia. 23/10/2019. Política econômica. SPE divulga análise sobre arrecadação de setembro. Arrecadação de impostos como o IRPJ e o IOF reflete recuperação econômica
A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME) informou nesta terça-feira (22/10) que a arrecadação de setembro – de R$ 113,9 bilhões – ficou 3,3% abaixo da expectativa mediana de mercado captada pelo Prisma Fiscal, que era de R$ 117,8 milhões. No entanto, a expectativa mediana para o resultado primário de 2019 apresentou melhora.
Na avaliação do Subsecretario de Política Fiscal da Secretaria de Política Econômica, Marco Cavalcanti, o aumento na arrecadação de impostos como o IRPJ e o IOF refletem a recuperação econômica em curso. No caso do IOF, o aumento na arrecadação decorre principalmente do forte crescimento das concessões de crédito às pessoas jurídica e física, com destaque para os segmentos de crédito consignado e aquisição de veículos. Dentre os fatores que explicam a recuperação do crédito está a redução nas taxas de juros da economia.
Melhor setembro desde 2014
A análise foi apresentada durante coletiva sobre a arrecadação de setembro da Receita Federal e consta do boletim Conjuntura Macroeconômica e Arrecadação, produzido pela SPE.
O resultado de R$ 113,9 bilhões arrecadados em setembro é o melhor para o mês desde 2014. No acumulado do ano, a arrecadação federal somou R$ 1,129 trilhão, acréscimo real de 2,15%, também o melhor desempenho nos últimos cinco anos, segundo dados apresentados pela Receita Federal.
Na publicação, a SPE compara dados de arrecadação disponibilizados pela Receita Federal e as expectativas mapeadas pelo Prisma Fiscal, sistema de coleta de expectativas de mercado elaborado pela secretaria.
Conjuntura macroeconômica e arrecadação federal: http://www.economia.gov.br/noticias/2019/10/spe-divulga-analise-sobre-arrecadacao-de-setembro
COMÉRCIO INTERNACIONAL
EUA. UE. 23 DE OUTUBRO DE 2019. Negociações com UE podem ser alternativa às tarifas sobre automóveis, diz Ross ao Financial Times
Novas negociações com a União Europeia podem ser uma alternativa à imposição de tarifas sobre importações de automóveis no próximo mês, sugeriu o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, em entrevista ao Financial Times publicada nesta quarta-feira.
O presidente norte-americano, Donald Trump, declarou este ano que alguns veículos e peças importados representam uma ameaça à segurança nacional dos EUA, mas adiou até novembro a decisão sobre a imposição de tarifas, a fim de permitir mais tempo para as negociações comerciais com a União Europeia.
“Uma (opção) seria dizer: ‘Eu simplesmente não vou fazer nada’; a segunda seria a imposição de tarifas sobre alguns ou todos (os países)... A terceira poderia ser alguma outra forma de negociação”, disse Ross, descrevendo as opções consideradas por Trump.
Na sexta-feira, os Estados Unidos começaram a impor tarifas sobre importações da UE no valor de 7,5 bilhões de dólares anuais, afetando produtos que variam de uísque britânico e vinho francês a azeitonas espanholas a queijo de todo o bloco.
Ross rejeitou as críticas à medida, dizendo que as tarifas não foram impostas unilateralmente e que a medida foi tomada com o “apoio total” da Organização Mundial do Comércio.
Comentando separadamente as negociações comerciais com a China, Ross disse que a o país asiático está seguindo “de boa fé” as garantias dadas em outubro de grandes compras de produtos agrícolas dos EUA.
Por Kanishka Singh
EUA. CHINA. REUTERS. 23 DE OUTUBRO DE 2019. China vai implementar novas regras para facilitar os negócios, diz agência de planejamento estatal
Por Gabriel Crossley
A China implementará novos regulamentos que visam facilitar os negócios a partir de 1º de janeiro de 2020, disse a agência de planejamento estatal nesta quarta-feira, em meio à crescente pressão sobre a segunda maior economia do mundo.
As novas políticas garantirão acesso igual ao mercado e protegerão a concorrência justa no mercado. Elas também prometem fortalecer as proteções existentes sob a lei.
As empresas estrangeiras que operam na China há muito reclamam de tratamento injusto quando se trata de acesso ao mercado, burocracia pesada e pouca aplicação da lei. As empresas privadas da China, que têm mais dificuldade em acessar financiamento do que as empresas estatais, também foram mais afetadas pela desaceleração econômica.
As medidas dizem que as empresas estrangeiras e domésticas devem ser tratadas igualmente, assim como todos os tipos de entidades do mercado, independentemente de seu proprietário.
A China estabelecerá um sistema de indenizações por infrações à propriedade intelectual, de acordo com as medidas. A proteção da propriedade intelectual é uma questão fundamental nas negociações entre a China e os Estados Unidos, que buscam acabar com a guerra comercial.
Os EUA também devem melhorar seu ambiente de negócios para torná-lo mais conveniente para as empresas chinesas, disse Ning Jizhe, vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, agência de planejamento estatal da China, em entrevista coletiva.
“A China tem um mercado vasto. Convidamos empresas de todos os países a aumentar sua cooperação econômica, comercial e de investimento com a China”, disse Ning.
As medidas vêm na esteira de dados recentes que apontaram para o aumento da pressão sobre a economia da China, que cresceu no ritmo mais lento em quase 30 anos no terceiro trimestre deste ano.
EUA. CHINA. REUTERS. 23 DE OUTUBRO DE 2019. China aumentará importação de bens, incluindo produtos agrícolas
A China aumentará as importações de alguns bens, incluindo produtos agrícolas, de consumo e componentes, como parte de seus esforços para estabilizar o comércio exterior, afirmou a televisão estatal chinesa nesta quarta-feira, citando o gabinete.
A CCTV disse que o Conselho de Estado também decidiu melhorar sua política de restituições de impostos, linhas de crédito de exportação e seguros, além de aliviar restrições para transações de conta de capital como parte de seus esforços.
A China tomará medidas para apoiar o comércio e o investimento estrangeiro, disse o gabinete.
A China permitirá que algumas empresas estrangeiras realizem investimentos acionários domésticos usando seu capital, e permitirá que alguns bancos façam transferências internacionais de empréstimos inadimplentes sob um esquema piloto, acrescentou.
O gabinete também reiterou que a China manterá sua moeda basicamente estável e manterá reservas razoáveis de câmbio.
A estabilização do comércio e do investimento estrangeiro faz parte das políticas da China para amparar a economia em desaceleração, que foi afetada pela guerra comercial com os Estados Unidos.
O crescimento econômico da China deve desacelerar para uma mínima de quase 30 anos de 6,2% este ano e esfriar ainda mais para 5,9% em 2020, mostrou uma pesquisa da Reuters, mesmo com Pequim intensificando o estímulo.
Por Kevin Yao e Roxanne Liu
AGRICULTURA
USP. CEPEA. 23/10/2019. CAFÉ/CEPEA: RETRAÇÃO VENDEDORA MANTÉM MERCADO DE ARÁBICA LENTO
Os negócios de café arábica estão em ritmo muito lento no mercado brasileiro, devido à retração vendedora, segundo pesquisadores do Cepea. Esses agentes se mostraram apreensivos com as altas temperaturas e as poucas chuvas registradas nas semanas seguintes às floradas em meados de setembro. De modo geral, a maior parte das lavouras de arábica necessita de bons volumes de chuvas para a melhor recuperação fisiológica das plantas e o pegamento das flores e dos chumbinhos. Quanto ao robusta, produtores também estão atentos ao clima. A maior parte das flores da safra 2020/21 já teve o pegamento no Espírito Santo e em Rondônia e, agora, os cafezais estão em fase de desenvolvimento do chumbinho.
USP. CEPEA. 23/10/2019. ARROZ/CEPEA: AGENTES TÊM POSIÇÕES DISTINTAS, MAS LIQUIDEZ ESTÁ ELEVADA
Mesmo com comportamentos diferentes entre agentes do mercado de arroz, segundo informações do Cepea, a movimentação foi maior nos últimos dias. O Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, subiu 0,57% na parcial de outubro (até o dia 22), fechando a R$ 45,93/sc de 50 kg na terça-feira, 22. As constantes chuvas no Rio Grande do Sul dificultaram o transporte das cargas de arroz “livre” em casca, afastando parte dos orizicultores do spot. Outros agricultores, entretanto, disponibilizaram alguns lotes no depositado para “fazer caixa” e atender compromissos da safra. Do lado comprador, indústrias estiveram cautelosas em relação a novas aquisições, atentas à “queda de braço” quanto aos valores ofertados pelos setores atacadista e varejista dos grandes centros consumidores.
USP. CEPEA. 23/10/2019. ALGODÃO/CEPEA: COM PRODUTOR RETRAÍDO, PREÇO SOBE NO SPOT
As cotações do algodão em pluma têm registrado pequenas oscilações, mas o movimento tem sido de alta, segundo dados do Cepea. Entre 15 e 22 de outubro, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, registrou aumento de 0,58%, fechando a R$ 2,5072/lp na terça-feira, 22. Na parcial de outubro (até o dia 22), o Indicador acumula alta de 1,3%. A posição firme de vendedores tem sustentado os preços, pois, segundo pesquisadores do Cepea, parte dos produtores de algodão em pluma está capitalizada, seja com a venda de outras commodities e/ou, principalmente, com o cumprimento dos contratos a termo. Do lado comprador, indústrias ativas demandam lotes de poucos volumes e de pluma com características específicas para atender à necessidade imediata.
ENERGIA
ANP. REUTERS. 23 DE OUTUBRO DE 2019. Refino de petróleo no Brasil cresce 0,8% de janeiro a setembro, diz ANP
O refino de petróleo no Brasil acumulou até o final de setembro 478,4 milhões de barris em 2019, uma alta de 0,8% em relação a igual período do ano anterior, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Apenas em setembro, o processamento da commodity no país somou 54,75 milhões de barris, avanço de 7,7% ante mesmo mês do ano anterior, mas recuo de 3,5% na comparação com agosto —mês em que o refino atingiu seu maior nível neste ano, com 56,72 milhões de barris.
O forte número de agosto já havia levado a soma de 2019 à estabilização no ano a ano, tendo representado ainda uma recuperação após quatro meses de níveis de refino menores que os de 2018.
O país processou 632,5 milhões de barris no total de 2018 —o refino de petróleo no país é praticamente todo realizado pela Petrobras.
Por Gabriel Araujo
OPEP. REUTERS. 23 DE OUTUBRO DE 2019. Petróleo Brent deve seguir perto de US$60 por barril em 2020, diz Goldman Sachs
Por Karthika Suresh Namboothiri
Os preços do petróleo Brent provavelmente continuarão sendo negociados em torno dos níveis atuais em 2020, disse o Goldman Sachs nesta quarta-feira, uma vez que a desaceleração do crescimento econômico e preocupações geopolíticas não geram expectativas de grandes ondas no mercado.
Os preços do petróleo Brent devem continuar sendo negociados em torno de 60 dólares por barril, segundo nota do banco de investimento na terça-feira.
“Os cortes em andamento pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a desaceleração da atividade de “shale” compensarão a alta na oferta de outros países que não são da Opep e o crescimento moderado da demanda no próximo ano”, disse o Goldman.
O banco estimou que o mercado global de petróleo apresentava um déficit de oferta de 1,3 milhão de barris por dia (bpd) durante o terceiro trimestre, devido aos cortes voluntários da Arábia Saudita e à perda do fornecimento iraniano e venezuelano ao mercado por causa das sanções dos EUA.
O Goldman Sachs também reduziu sua previsão de crescimento da demanda por petróleo para 950.000 bpd em 2019, de 1,25 milhão de bpd. Em 2020, a projeção foi cortada para 1,25 milhão de bpd, de 1,45 milhão de bpd anteriormente.
Por Karthika Suresh Namboothiri em Bangalore
AVIAÇÃO
BOEING. Oct. 23, 2019. Boeing Reports Third-Quarter Results
- Continue to engage global regulators and customers on safe return to service of the 737 MAX
- Revenue of $20.0 billion reflecting lower 737 deliveries and higher defense and services volume
- GAAP EPS of $2.05 and core EPS (non-GAAP)* of $1.45 per share
- Operating cash flow of ($2.4) billion; paid $1.2 billion of dividends
- Total backlog of $470 billion, including nearly 5,500 commercial airplanes
- Cash and marketable securities of $10.9 billion provide strong liquidity
Table 1. Summary Financial Results
|
Third Quarter
|
Nine Months
| |||||||||
(Dollars in Millions, except per share data)
|
2019
|
2018
|
Change
|
2019
|
2018
|
Change
| |||||
Revenues
|
$19,980
|
$25,146
|
(21)%
|
$58,648
|
$72,786
|
(19)%
| |||||
GAAP
| |||||||||||
Earnings From Operations
|
$1,259
|
$2,227
|
(43)%
|
$229
|
$7,812
|
(97)%
| |||||
Operating Margin
|
6.3%
|
8.9%
|
(2.6) Pts
|
0.4%
|
10.7%
|
(10.3) Pts
| |||||
Net Earnings
|
$1,167
|
$2,363
|
(51)%
|
$374
|
$7,036
|
(95)%
| |||||
Earnings Per Share
|
$2.05
|
$4.07
|
(50)%
|
$0.66
|
$11.95
|
(94)%
| |||||
Operating Cash Flow
|
($2,424)
|
$4,559
|
NM
|
($226)
|
$12,375
|
NM
| |||||
Non-GAAP*
| |||||||||||
Core Operating Earnings/(Loss)
|
$895
|
$1,890
|
(53)%
|
($864)
|
$6,793
|
NM
| |||||
Core Operating Margin
|
4.5%
|
7.5%
|
(3.0) Pts
|
(1.5)%
|
9.3%
|
(10.8) Pts
| |||||
Core Earnings/(Loss) Per Share
|
$1.45
|
$3.58
|
(59)%
|
($1.13)
|
$10.55
|
NM
|
*Non-GAAP measure; complete definitions of Boeing's non-GAAP measures are on page 6, "Non-GAAP Measures Disclosures."
The Boeing Company [NYSE: BA] reported third-quarter revenue of $20.0 billion, GAAP earnings per share of $2.05 and core earnings per share (non-GAAP)* of $1.45, reflecting lower 737 deliveries partially offset by higher defense and services volume (Table 1). Boeing recorded operating cash flow of ($2.4) billion and paid $1.2 billion of dividends.
Boeing has developed software and training updates for the 737 MAX and continues to work with the FAA and global civil aviation authorities to complete remaining steps toward certification and readiness for return to service. These regulatory authorities will determine the timing and conditions of return to service in each relevant jurisdiction. For purposes of the third-quarter results, the company has assumed that regulatory approval of the 737 MAX return to service begins in the fourth quarter of 2019 and that it will gradually increase the 737 production rate from 42 per month to 57 per month by late 2020.
"Our top priority remains the safe return to service of the 737 MAX, and we're making steady progress," said Boeing President and Chief Executive Officer Dennis Muilenburg. "We've also taken action to further sharpen our company's focus on product and services safety, and we continue to deliver on customer commitments and capture new opportunities with our values of safety, quality and integrity always at the forefront."
Table 2. Cash Flow
|
Third Quarter
|
Nine Months
| |||||
(Millions)
|
2019
|
2018
|
2019
|
2018
| |||
Operating Cash Flow
|
($2,424)
|
$4,559
|
($226)
|
$12,375
| |||
Less Additions to Property, Plant & Equipment
|
($465)
|
($457)
|
($1,387)
|
($1,227)
| |||
Free Cash Flow*
|
($2,889)
|
$4,102
|
($1,613)
|
$11,148
|
Operating cash flow was ($2.4) billion in the quarter, primarily reflecting lower 737 delivery and advance payments as well as timing of receipts and expenditures (Table 2). During the quarter, the company paid $1.2 billion of dividends, reflecting a 20 percent increase in dividends per share compared to the same period of the prior year.
Table 3. Cash, Marketable Securities and Debt Balances
|
Quarter-End
| ||
(Billions)
|
Q3 19
|
Q2 19
| |
Cash
|
$9.8
|
$9.2
| |
Marketable Securities1
|
$1.1
|
$0.4
| |
Total
|
$10.9
|
$9.6
| |
Debt Balances:
| |||
The Boeing Company, net of intercompany loans to BCC
|
$22.8
|
$17.3
| |
Boeing Capital, including intercompany loans
|
$1.9
|
$1.9
| |
Total Consolidated Debt
|
$24.7
|
$19.2
|
1 Marketable securities consists primarily of time deposits due within one year classified as "short-term investments."
Cash and investments in marketable securities totaled $10.9 billion, compared to $9.6 billion at the beginning of the quarter (Table 3). Debt was $24.7 billion, up from $19.2 billion at the beginning of the quarter primarily due to the issuance of new debt.
Total company backlog at quarter-end was $470 billion and included net orders of $16 billion.
FULL DOCUMENT: https://boeing.mediaroom.com/2019-10-23-Boeing-Reports-Third-Quarter-Results
_________________
LGCJ.: