US ECONOMICS
VENEZUELA
U.S. Department of State. March 6, 2018. Department Press Briefing. Heather Nauert, Spokesperson. Department Press Briefing. Washington, DC.
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QUESTION: Heather, when we last gathered, the Venezuelan Government had announced that it had moved its election back one month. Does that change the administration’s calculus at all on its next steps on how to (a) deal with the crisis and (b) deal with the government there?
MS NAUERT: I – look, just moving an election, which we don’t consider to be a fully fair and democratic election, because we’ve seen the hand of the Maduro regime; we have seen the repeated elections that have had – where the regime has pushed people to vote a certain way, provided monetary encouragement to vote a certain way. Just pushing back the election doesn’t make it any more free, doesn’t make it any more fair. Our concerns still remain about the erosion of democracy in that country.
QUESTION: And the refugee crisis ongoing there, was that something that the Secretary discussed when he was in the region last month?
MS NAUERT: I would ask you to ask him that question, because you were there. You were tagging along with him. But that is an issue that always comes up with many of our – the countries in the Western Hemisphere. It’s an issue of concern between the United States and Colombia, as Colombia has seen more and more Venezuelans cross their border because they’re in need of food and medical supplies. We’ve seen terrible stories about children who’ve been abandoned on the streets because their parents feel that they are not able to care for them or feed them. This is a tremendous concern of ours, the humanitarian situation. We’re continuing to watch it and we’re engaging closely.
QUESTION: And considering any other further assistance or anything to that government – Colombian Government to help with the Venezuelan crisis?
MS NAUERT: I don’t have – I don’t have anything specific to provide you with regard to Colombia right now.
Okay, hi.
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ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS
COMÉRCIO INTERNACIONAL
MDIC. 05/03/2018. Balança comercial brasileira fevereiro/2018 e detalhe Brasil-Canadá
DOCUMENTO: https://drive.google.com/file/d/1ltDOQ6eXwYz1cJjgn_KYRPQ8m8a4d0eN/view?usp=sharing
THE WHITE HOUSE. REUTERS. 5 DE MARÇO DE 2018. Trump aumenta pressão comercial sobre Canadá e México e vê resistência de republicanos
Por Susan Cornwell e Makini Brice
WASHINGTON/CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou a pressão comercial sobre o Canadá e o México nesta segunda-feira, dizendo que os dois países podem evitar tarifas de importação dos EUA sobre aço e alumínio se fizerem concessões nas negociações para reformulação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).
Após um final de semana de tuítes nos quais ameaçou taxar montadoras de veículos alemãs, Trump disse que o México precisa fazer mais para conter o fluxo de drogas ilegais para os EUA, algo que não está na pauta da renegociação do Nafta.
A determinação de Trump de impor uma tarifa de 25 por cento sobre as importações de aço e de 10 por cento sobre as de alumínio desencadeou ameaças de retaliação de União Europeia, Canadá, China e Brasil, entre outros países, e abalou os mercados de ações globais, já que os investidores temem a perspectiva de uma guerra comercial crescente que prejudicaria o crescimento econômico mundial.
O plano de Trump, anunciado na quinta-feira, também encontrou resistência entre algumas figuras de destaque de seu próprio Partido Republicano.
O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Paul Ryan, republicando de Wisconsin, Estado que será atingido pelas contra-tarifas propostas por europeus às motocicletas Harley Davidson, pediu nesta segunda-feira que a Casa Branca não leve adiante a proposta de tarifas sobre aço e alumínio.
O correligionário Kevin Brady, principal parlamentar da Câmara no comércio, disse que os consumidores norte-americanos não deveriam ser obrigados a pagar mais por produtos por causa do aumento no custo de matérias-primas.
Trump não tem se abalado com o lobby de parlamentares, empresas de ponta e grupos da indústria desde que anunciou a medida, tendo até elevado o tom repetidamente.
“Não recuaremos”, disse o Trump durante uma reunião na Casa Branca com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. “Não acho que teremos uma guerra comercial”, acrescentou, sem dar detalhes.
Acredita-se que Trump finalizará os planos sobre as tarifas até o final desta semana.
THE WHITE HOUSE. REUTERS. 5 DE MARÇO DE 2018. Trump sugere que Canadá e México podem ser excluídos de tarifas sobre aço e alumínio
WASHINGTON/CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou nesta segunda-feira que Canadá e México podem ser excluídos da imposição norte-americana de tarifas de importação de aço e alumínio se os dois países assinarem um novo acordo de comércio e tomarem outras medidas.
Trump fez os comentários em um momento em que EUA, México e Canadá estão se preparando para mais uma rodada de negociações para reformulação do Nafta (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) de 1994.
“Temos grandes déficits comerciais com o México e o Canadá. O Nafta, que está sendo renegociado agora, tem sido um acordo ruim para os EUA. Grandes realocações de empresas e empregos. As tarifas sobre aço e alumínio somente não vão valer se um Nafta novo e justo for assinado”, escreveu Trump no Twitter.
Um representante da Casa Branca não comentou o assunto de imediato.
Trump defende que as tarifas de importação, anunciadas por ele na quinta-feira passada, são uma forma dos EUA recuperarem suas indústrias de siderurgia e de produção de alumínio. O diretor de Comércio e Política Industrial da Casa Branca, Peter Navarro, reafirmou este ponto nesta segunda-feira, em entrevista à Fox News. “Como o presidente disse, não podemos ser um país sem indústrias de aço e alumínio.”
Entretanto, Navarro indicou que ele não tinha visto os tuítes de Trump sobre México e Canadá serem excluídos das tarifas se aceitarem um novo acordo para o Nafta.
“Isso seria uma boa coisa para o povo dos EUA, mas neste momento são 25 por cento para aço e 10 por cento para alumínio, sem exceções”, disse Navarro.
Trump espera finalizar o anúncio das tarifas mais para frente nesta semana. O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, a ministra de Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, e o ministro da Economia do México, Ildefonso Guajaro, se reúnem nesta segunda-feira na Cidade do México para retomarem a última rodada de negociações sobre o Nafta.
Por Susan Heavey e Adriana Barrrera
INDÚSTRIA
IBGE. 06/03/2018. Em janeiro, produção industrial cai 2,4%
Em janeiro de 2018, a produção industrial nacional mostrou redução de 2,4% frente dezembro de 2017 (série com ajuste sazonal), interrompendo, assim, quatro meses de resultados positivos seguidos, que acumularam ganho de 4,3%. Essa foi a maior queda desde fevereiro de 2016 (-2,5%).
| Janeiro 2018/Dezembro 2017 | -2,4% |
| Janeiro 2018/Janeiro 2017 | 5,7% |
| Acumulado em 2018 | 5,7% |
| Acumulado 12 meses | 2,8% |
| Média móvel trimestral | 0,3% |
Em relação a janeiro de 2017, (série sem ajuste sazonal), a indústria cresceu 5,7%, nona taxa positiva consecutiva e a mais acentuada desde abril de 2013 (9,8%).
No acumulado dos últimos doze meses, ao avançar 2,8% em janeiro de 2018, a produção industrial marcou o resultado positivo mais elevado desde junho de 2011 (3,6%) e prosseguiu com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).
| Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias EconômicasBrasil - Janeiro de 2018 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Grandes Categorias Econômicas | Variação (%) | |||
| Janeiro 2018/ Dezembro 2017* | Janeiro 2018/ Janeiro 2017 |
Acumulado
Janeiro-Janeiro | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
| Bens de Capital | -0,3 | 18,3 | 18,3 | 6,9 |
| Bens Intermediários | -2,4 | 4,2 | 4,2 | 1,8 |
| Bens de Consumo | -1,6 | 6,2 | 6,2 | 3,4 |
| Duráveis | -7,1 | 20,0 | 20,0 | 14,5 |
| Semiduráveis e não Duráveis | 0,5 | 3,0 | 3,0 | 0,9 |
| Indústria Geral | -2,4 | 5,7 | 5,7 | 2,8 |
| Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria | ||||
| *Série com ajuste sazonal | ||||
De dezembro para janeiro, 19 dos 24 ramos pesquisados apresentaram queda
Na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018, a atividade industrial teve perfil generalizado de queda, alcançando três das quatro grandes categorias econômicas e 19 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, a principal influência negativa foi assinalada por veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,6%), devolvendo, assim, parte da expansão de 9,1% verificada no mês anterior.
Outras contribuições negativas relevantes sobre a indústria vieram de metalurgia (-4,1%), de produtos de borracha e de material plástico (-5,4%), de produtos alimentícios (-1,1%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,4%), de outros equipamentos de transporte (-12,1%), de produtos de metal (-4,9%), de produtos diversos (-11,2%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,3%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,6%). Com exceção da última atividade, que recuou pelo quarto mês consecutivo e acumulou perda de 7,5% nesse período, as demais apontaram taxas positivas em dezembro de 2017: 5,1%, 6,7%, 3,3%, 1,3%, 15,3%, 6,2%, 21,4% e 4,2%, respectivamente.
Entre os cinco ramos que ampliaram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (21,0%), indústrias extrativas (2,2%) e bebidas (5,0%), com os dois primeiros eliminando os recuos de 3,7% e de 1,6% observados no mês anterior; e o último avançando pelo segundo mês consecutivo e acumulando ganho de 5,5% nesse período.
Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (-7,1%) mostrou a queda mais acentuada e eliminou parte da expansão de 9,8% acumulada nos dois últimos meses de 2017. Essa foi a taxa negativa mais intensa desde março de 2017 (-7,5%). Os segmentos de bens intermediários (-2,4%) e de bens de capital (-0,3%) também recuaram nesse mês, com o primeiro devolvendo parte do ganho de 3,6% registrado em novembro e dezembro de 2017; e o segundo interrompendo o comportamento positivo presente desde abril de 2017, período em que acumulou expansão de 12,4%.
Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (0,5%) apontou a única taxa positiva nesse mês, segundo avanço consecutivo nesse tipo de comparação e acumulando nesse período crescimento de 4,2%.
Média Móvel trimestral varia 0,3%
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação positiva de 0,3% no trimestre encerrado em janeiro de 2018 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória ascendente iniciada em abril de 2017. Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (0,7%) apontou o avanço mais elevado nesse mês e prosseguiu com o comportamento positivo presente desde abril de 2017.
Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (0,4%), de bens intermediários (0,4%) e de bens de capital (0,2%) também registraram resultados positivos em janeiro de 2018, com o primeiro avançando pelo segundo mês seguido; o segundo mantendo a trajetória predominantemente ascendente iniciada em maio de 2017; e o último com a décima primeira expansão consecutiva e acumulando alta de 12,4% no período.
Indústria cresceu 5,7% em relação a janeiro de 2017
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou expansão de 5,7% em janeiro de 2018, com resultados positivos em todas as quatro grandes categorias econômicas, 20 dos 26 ramos, 58 dos 79 grupos e 60,0% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (27,4%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria.
Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de máquinas e equipamentos (15,6%), de produtos alimentícios (4,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (32,0%), de metalurgia (10,0%), de bebidas (11,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (15,2%), de produtos de borracha e de material plástico (5,7%), de celulose, papel e produtos de papel (5,3%), de produtos de metal (5,7%), de produtos de madeira (12,8%), de móveis (12,4%), de produtos têxteis (9,1%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,0%).
Bens de consumo duráveis (20,0%) e bens de capital (18,3%) assinalaram os avanços mais acentuados entre as grandes categorias econômicas. Os segmentos de bens intermediários (4,2%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (3,0%) também mostraram taxas positivas nesse mês, mas ambos com crescimento abaixo da média nacional (5,7%).
O segmento de bens de consumo duráveis avançou 20,0% em janeiro de 2018 frente a igual período do ano anterior, décima quinta taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação, mas ligeiramente menos elevada do que a observada em dezembro de 2017 (21,1%). Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelo crescimento na fabricação de automóveis (17,3%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (50,4%).
Vale citar também as expansões assinaladas por eletrodomésticos da “linha branca” (4,7%), motocicletas (8,8%) e móveis (13,9%). Por outro lado, o principal impacto negativo foi verificado no grupamento de outros eletrodomésticos (-0,6%).
O setor produtor de bens de capital mostrou crescimento de 18,3% no índice mensal de janeiro de 2018, nono resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação e o mais intenso desde setembro de 2013 (24,1%). O segmento foi influenciado pelos avanços observados em todos os seus grupamentos, com destaque para a expansão de 30,7% de bens de capital para equipamentos de transporte. As demais taxas positivas foram registradas por bens de capital para construção (81,4%), de uso misto (20,3%), para fins industriais (6,7%), agrícola (19,3%) e para energia elétrica (3,4%).
Bens intermediários (4,2%) apontou a nona taxa positiva consecutiva, mas ligeiramente abaixo da observada no mês anterior (4,4%). O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos avanços nos produtos associados às atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (22,9%), de metalurgia (10,0%), de produtos alimentícios (7,0%), de máquinas e equipamentos (24,2%), de produtos de metal (6,6%), de produtos de borracha e de material plástico (5,4%), de celulose, papel e produtos de papel (6,1%), de produtos têxteis (5,6%) e de produtos de minerais não-metálicos (1,3%), enquanto as pressões negativas foram em coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,4%), outros produtos químicos (-0,6%) e indústrias extrativas (-0,1%).
Também apresentaram resultados positivos os grupamentos de insumos típicos para construção civil (4,1%), que marcou a quarta expansão seguida; e de embalagens (5,4%), que mostrou a sexta taxa positiva consecutiva.
A produção de bens de consumo semi e não-duráveis apontou expansão de 3,0% no índice mensal de janeiro de 2018, quarto resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação e mais elevado do que o verificado no mês anterior (0,4%). O desempenho nesse mês foi explicado, em grande parte, pelas expansões observadas nos grupamentos de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (3,1%) e de não-duráveis (6,8%). O subsetor de semiduráveis (2,3%) também assinalou resultado positivo, enquanto o grupamento de carburantes (-4,5%) mostrou a única taxa negativa nessa categoria.
Após quatro meses de alta, Indústria cai pressionada por veículos
Depois de crescer quatro meses consecutivos, entre setembro e dezembro de 2017, a produção industrial caiu 2,4% em janeiro. A queda, verificada pela Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil, divulgada hoje pelo IBGE, foi a mais intensa desde fevereiro de 2016 (-2,5%). Na comparação com janeiro de 2017, no entanto, o resultado mostrou alta de 5,7%. E a taxa acumulada em 12 meses (2,8%) também apresentou o melhor resultado desde junho de 2011 (3,6%).
A queda da indústria foi generalizada, alcançando 19 dos 24 ramos industriais pesquisados. Mas a principal influência negativa veio da indústria de automóveis, que recuou 7,6%, depois de ter crescido 9,1% em dezembro. Também contribuíram para a baixa da Indústria, em janeiro, metalurgia (-4,1%), produtos de borracha e de material plástico (-5,4%) e produtos alimentícios (-1,1%), entre outros setores.

Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo, o setor de veículos automotores foi decisivo tanto para o crescimento da Indústria em dezembro quanto para a queda agora em janeiro. “A indústria automobilística tem um forte efeito de encadeamento e afeta diversos ramos que produzem componentes utilizados nos automóveis”, explica.
Na comparação anual, o crescimento frente a janeiro de 2017 (5,7%) foi verificado em 20 dos 26 ramos industriais. Veículos automotores, reboques e carrocerias (27,4%) também exerceram a maior influência positiva na formação da média da Indústria nessa comparação.
André Macedo ressalta que o resultado de janeiro não pode ser considerado isoladamente, pois está influenciado pela produção mais forte de dezembro. “O setor industrial continua apresentando características de recuperação de perdas do passado, mas uma recuperação gradual”, resume.
Repórter: Adriana Saraiva
Imagem: Divulgação NISSAN
Arte: Helena Pontes
DOCUMENTO: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20222-em-janeiro-producao-industrial-cai-2-4.html
CNI. 05/03/2018. Ociosidade na indústria é a menor desde julho de 2015, revela CNI. Indicadores industriais confirmam a recuperação da atividade. Faturamento ficou estável, horas trabalhadas na produção, massa salarial e rendimento dos trabalhadores aumentaram em janeiro

O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação subiu para 78,1% em janeiro, na série livre de influências sazonais. Com isso, a ociosidade do setor caiu para 21,9%, a menor desde julho de 2015, informam os Indicadores Industriais, divulgados nesta segunda-feira (5) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "A pesquisa mostra a continuidade da recuperação da atividade industrial", avalia a CNI. "O aumento do consumo está aos poucos estimulando a atividade industrial", diz o economista da CNI Marcelo Azevedo.
De acordo com o levantamento, o faturamento da indústria ficou estável, com leve queda de 0,1% em janeiro em relação a dezembro na série dessazonalizada. Mesmo assim, o faturamento de janeiro ficou 7,7% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. As horas trabalhadas na produção aumentaram 0,4% em janeiro frente a dezembro, na série livre de influências sazonais. Foi o terceiro mês consecutivo de alta do indicador. Na comparação com janeiro de 2017, as horas trabalhadas na produção cresceram 1,1%.
A pesquisa informa ainda que, depois de dois meses consecutivos de queda, a massa real de salários e o rendimento médio real dos trabalhadores aumentaram em janeiro. A massa real de salários subiu 0,5% e o rendimento médio real dos trabalhadores cresceu 0,2% na comparação com dezembro, na série de dados dessazonalizados. No mesmo período, o emprego caiu 0,5%. "É o recuo mais intenso desde setembro de 2016", observa a CNI.
"A queda chama à atenção, mas o emprego vinha crescendo, e, com a recuperação da atividade, a expectativa é que o resultado de janeiro se reverta nos próximos meses", afirma Azevedo.
A matéria foi atualizada às 15h20 desta segunda-feira (5). O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação subiu para 78,1% em janeiro e não para 71,8%, como foi informado anteriormente. Com isso, a ociosidade do setor caiu para 21,9%, e não para 28,2%.
Indicadores Industriais. Atividade industrial segue em expansão

A pesquisa Indicadores Industriais de janeiro de 2018 mostra continuidade da recuperação da atividade industrial. A utilização média da capacidade instalada voltou a crescer e atingiu 71,8%, o maior percentual desde julho de 2015.
Indicadores Industriais: https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/fe/68/fe688e7d-7760-44c7-92e2-d48b9959f938/indicadoresindustriais_janeiro2018_v2.pdf
SETOR AUTOMOTIVO
ANFAVEA. PORTAL G1. REUTERS. 06/03/2018. Produção de veículos sobe 6,2% em fevereiro, diz Anfavea. Comparação é com o mesmo período de 2017. Foram produzidos 213,5 mil unidades.
A produção de veículos do Brasil subiu 6,2% em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado.
No total, foram produzidas 213,5 mil unidades, informou nesta terça-feira (6) a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em fevereiro de 2017 foram feitos 201,1 mil veículos.
Na comparação com janeiro, mês com mais dias, houve queda de 2,1%.
No bimestre, a produção acumula 431,6 mil unidades, número 15% maior do que nos dois primeiros meses de 2017, período em que foram produzidos 375,2 mil veículos.
A entidade afirmou ainda que as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil em fevereiro caíram 13,4% na comparação mensal, mas cresceram 15,7% sobre um ano antes, para 156,9 mil unidades.
As exportações de veículos e máquinas agrícolas em fevereiro acumularam US$ 1,48 bilhão, alta de 23,7% sobre fevereiro de 2017. Nos dois primeiros meses do ano, as vendas externas acumulam crescimento de 24,8%, para US$ 2,5 bilhões.
Em número de unidades de veículos leves, foram enviadas 66,3 mil veículos para outros países. O número é 1,2% menor do que no mesmo mês do ano passado, quando as fabricantes exportaram 67,1 mil unidades.
CARTA DA ANFAVEA DE MARÇO/2018: http://www.anfavea.com.br/cartas/carta382.pdf
ÍNDICE DE PREÇO
FGV. IBRE. 06-Mar-2018. Inflação para famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos registra variação de -0,01%
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de fevereiro apresentou variação de -0,01%, taxa 0,51 ponto percentual (p.p.) abaixo da apurada em janeiro, quando o índice registrou variação de 0,50%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 0,49%, no ano e, 1,94%, nos últimos 12 meses.
Em fevereiro, o IPC-BR registrou variação de 0,17%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 3,07%, nível acima do registrado pelo IPC-C1.
Sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (1,19% para -0,31%), Transportes (1,77% para 0,76%), Educação, Leitura e Recreação (2,24% para -0,18%), Vestuário (0,19% para -0,72%), Comunicação (0,08% para -0,10%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,18% para 0,17%) e Despesas Pessoais (0,14% para 0,13%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (16,30% para -0,39%), tarifa de ônibus urbano (2,53% para 0,47%), cursos formais (7,00% para 0,00%), roupas (-0,26% para -0,70%), mensalidade para tv por assinatura (0,16% para -2,60%), salão de beleza (0,57% para 0,26%) e cartão de telefone (0,91% para -0,10%), respectivamente.
Em contrapartida, apenas o grupo Habitação (-0,83% para 0,07%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Nesta classes de despesa, destaca-se o item tarifa de eletricidade residencial, que passou de -5,39% para 0,84%.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C561E9052D0161FAE1BEE21842
AGRICULTURA
MAPA. 05/03/2018. ECONOMIA E EMPREGO. Agronegócio. Recorde na produção de grãos leva agropecuária a número inédito em 2017. Para analistas, contribuição do setor para a economia brasileira continuará expressiva em 2018

A safra de grãos recorde foi determinante para dois eventos em 2017: a queda da inflação e a confirmação de que o País deixou a recessão. No primeiro caso, a produção agrícola ajudou a derrubar o preço dos alimentos e, no segundo, puxou a atividade da agropecuária, que foi o principal vetor de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado.
Com um crescimento de 13%, o maior desde 1996, a agropecuária se beneficiou da supersafra de soja e milho, principalmente. Para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o setor continuará crescendo em 2018, com expectativa de melhora no preço internacional dos produtos.
"O melhor ano"
Há mais de 40 anos no agronegócio, o presidente da Agroindustrial Cooperativa (Coamo), José Aroldo Gallassini, conta nunca ter visto algo parecido no setor ao comentar o desempenho inédito da agropecuária em 2017. "Acho que o ano passado foi realmente o melhor em termos de volume [de produção], de participação na economia... O melhor ano que já tivemos", comemora o agrônomo.
À frente da cooperativa desde 1975, Gallassini representa produtores em 63 municípios do Paraná, gerando produção e renda no setor que mais emprega e cresce no Brasil. Ele destaca a produção da soja no ano passado, e afirma que a safra foi tão volumosa que os produtores da oleaginosa garantiram contratos até setembro de 2018. O preço da soja deverá ficar estável neste ano.
"Haverá uma safra grande. Talvez não tão grande como o esperado, mas com certeza ainda vai puxar a economia", estima Gallassini. "Os agroindustriais estão trabalhando bem. É o que está entregando mais [entre os setores econômicos]. Então o agronegócio é de muita importância para a economia nacional", resume.
O que esperam os analistas
Economistas do mercado financeiro concordam que o agronegócio não repetirá um resultado tão expressivo neste ano. Ainda assim, a safra é considerada a segunda maior da história, segundo as estimativas oficiais e, portanto, continuará a ter um peso significativo na economia brasileira, principalmente no contexto do comércio externo. Para este ano, o IBGE espera uma safra de grãos de 226,1 milhões de toneladas.
“Não deve ter um crescimento tão forte da safra [...] Claro que por causa dos parceiros comerciais, especialmente os emergentes, o Brasil vai continuar ainda uma produção bastante significativa”, afirmou o economista-chefe da agência de risco Austin Rating, Alex Agostini.
ENERGIA
ANP. 05 de Março de 2018. 15ª Rodada tem 17 empresas inscritas para áreas marítimas e quatro para terrestres
A 15ª Rodada de Licitações da ANP tem um total de 17 empresas inscritas para áreas marítimas e quatro para áreas terrestres. A Comissão Especial de Licitação (CEL) concluiu hoje (05/03) a análise dos pedidos de empresas que solicitaram inscrição na rodada. Das empresas inscritas, Petronas, Cobra e Wintershall não possuem contrato para exploração e produção de petróleo e gás no Brasil.
Hoje (05/03), foram analisados os pedidos de sete empresas, sendo cinco de origem estrangeira. Um total de 14 empresas já haviam sido aprovadas em reunião realizada em 21/2.
Entre os pedidos analisados pela CEL, apenas a Ouro Preto Energia Onshore S.A não teve a inscrição aprovada por não ter apresentado documentos e nem pago a taxa de participação. Todas as aprovadas hoje solicitaram inscrição para a 15ª Rodada - Mar.
As empresas que tiveram inscrições aprovadas hoje (05/03) foram: CNOCC Petroleum Brasil Ltda.; Ecopetrol Óleo e Gás Do Brasil Ltda; Petrogal Brasil S.A.; Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A.; Statoil Brasil Óleo e Gás Ltda; e Wintershall Holding GMBH.
As empresas inscritas atenderam os requisitos previstos no edital e estão aptas a participar da rodada. A inscrição é obrigatória e individual para cada interessada, mesmo para aquelas que pretendam apresentar oferta mediante consórcio.
Cumpridas as exigências estabelecidas no edital, e tendo a inscrição julgada e aprovada pela Comissão Especial de Licitação, a empresa poderá apresentar ofertas somente para os blocos localizados nos setores para os quais tenha efetuado o pagamento de taxa de participação e aportado garantia de oferta.
Veja abaixo o total das empresas inscritas para a 15ª Rodada:
R15 - Terra
- Cobra Brasil Serviços, Comunicações e Energia S.A.
- Parnaíba Gás Natural
- Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
- Rosneft Brasil E&P Ltda.
R15 - Mar
- BP Energy do Brasil Ltda.
- Chevron Brazil Ventures Llc.
- CNOCC Petroleum Brasil Ltda.
- Ecopetrol Óleo e Gás Do Brasil Ltda.
- Exxonmobil Exploração Brasil Ltda.
- Murphy Exploration & Production Company
- Petrogal Brasil S.A.
- Petronas Carigali Sdn Bhd
- Premier Oil do Brasil Petróleo e Gás Ltda.
- QPI Brasil Petróleo Ltda.
- Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A.
- Repsol Exploração Brasil Ltda.
- Shell Brasil Petróleo Ltda.
- Statoil Brasil Óleo e Gás Ltda.
- Total E&P do Brasil Ltda.
- Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
- Wintershall Holding GMBH
Obs.: A Petrobras está inscrita tanto para áreas no mar quanto para as em terra
O processo de qualificação das empresas (operadora A, B, C ou não operadora) só será feito para as empresas vencedoras, procedimento adotado desde a 13ª Rodada, realizada em 2015.
A relação das empresas inscritas será publicada no Diário Oficial da União e também no site Brasil Rounds.
As rodadas marcadas para 2018 inauguram um novo ciclo da indústria petroleira no Brasil, com áreas de diferentes perfis, em concorrências segmentadas. Uma das inovações da 15ª Rodada será a oferta, separadamente, de áreas terrestres e marítimas. Serão ao todo 70 blocos nas bacias sedimentares marítimas do Ceará, Potiguar, Sergipe-Alagoas, Campos e Santos e nas bacias terrestres do Parnaíba e do Paraná, totalizando 95,5 mil km² de área.
ANP. REUTERS. 6 DE MARÇO DE 2018. Governo autoriza Statoil a exercer atividade de exportação de petróleo
SÃO PAULO (Reuters) - O governo federal deu aval para que a norueguesa Statoil exerça a atividade de exportação de petróleo, de acordo com autorização publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira.
A autorização ocorre em um momento em que a petroleira se prepara para perfurar poços na importante descoberta de Carcará.
Recentemente, um representante da companhia disse que a meta é iniciar a produção no local, que pode conter mais de 2 bilhões de barris de óleo equivalente, entre 2023 e 2024.
Os parceiros da Statoil em Carcará incluem a Exxon Mobil e a Galp, de Portugal.
TI
FEM (WEF). REUTERS. 6 DE MARÇO DE 2018. Fórum Econômico Mundial lidera criação de consórcio de segurança cibernética
Por Anna Irrera
NOVA YORK (Reuters) - O Fórum Econômico Mundial liderou a criação de um consórcio industrial voltado para melhorar a segurança cibernética de empresas financeiras de tecnologia, conforme aumenta a colaboração entre fintechs e instituições financeiras.
Os membros fundadores do consórcio incluem o Citigroup, a credora online Kabbage, o Depository Trust & ClearingCorporation, o Zurich Insurance Group e a Hewlett Packard Enterprise, informaram as empresas nesta terça-feira.
O grupo vai criar um arcabouço para avaliar o nível de segurança de fintechs e agregadores de dados, cuja prontidão contra ataques cibernéticos é vista como cada vez mais importante para a estabilidade do setor financeiro mais amplo, de acordo com as empresas.
O setor de serviços financeiros está entre os mais vulneráveis a crimes cibernéticos devido à vasta quantia de dinheiro e dados valiosos que bancos e empresas de investimento processam diariamente.
Ao longo dos últimos anos, bancos e outras empresas financeiras têm fortalecido seus laços com starups de tecnologia que visam revitalizar a forma como os serviços financeiros são criados e consumidos.
A ampliação na colaboração ocorre voluntariamente, com bancos buscando permanecer competitivos, ou devido a novas regulações, como a da União Europeia.
Isso elevou a necessidade de fintechs implementarem medidas robustas de segurança cibernética, segundo Matthew Blake, chefe da Iniciativa Financeira e Monetária do Fórum Econômico Mundial.
“Muitas parcerias estão se formando entre empresas de tecnologia financeira e instituições estabelecidas”, disse Blake em uma entrevista. “Por meio dessas ligações existe um potencial de introdução de risco”
A necessidade de avaliar mecanismos melhores de segurança cibernética foi identificada em um relatório do Fórum publicado na terça-feira como uma das soluções para os desafios da segurança apresentados por aumento no uso de serviços digitais em finanças.
PROMOÇÃO COMERCIAL
McCain. Forno de Minas. Jornal Valor Econômico. 06/03/2018. McCain compra 49% do capital da Forno de Minas
Por Cibelle Bouças
A McCain do Brasil Alimentos, subsidiária da canadense McCain, fabricante de batatas pré-fritas e congeladas, fechou acordo
para adquirir 49% de participação no capital da Forno de Minas Alimentos. O valor da aquisição foi mantido em sigilo pelas
companhias.
Helder Mendonça, presidente da Forno de Minas, disse que a negociação durou cerca de dez meses. "No ano passado,
buscamos alternativas para a saída do fundo Bozano, que tinha 29,3% de participação na Forno de Minas. O objetivo era atrair
um sócio financeiro, mas acabou surgindo a oportunidade com a McCain", afirmou.
De acordo com o executivo, as duas companhias perceberam que havia muitas afinidades e viram possibilidades de sinergia no
Brasil e no exterior. "A McCain vai nos ajudar no processo de globalizar as vendas do pão de queijo. No Brasil, vejo sinergias
principalmente na área comercial. As empresas podem se complementar bastante", disse Mendonça.
A McCain opera no Brasil com a venda de batatas pré-fritas congeladas, que são produzidas e importadas de suas fábricas
localizadas na Argentina, na França, na Holanda e nos Estados Unidos.
"Este acordo apresenta uma ótima oportunidade para ambas as empresas, que possuem marcas muito fortes no mercado
brasileiro. Confiamos no histórico de sucesso da Forno de Minas e na gestão da família Mendonça para seguir liderando a
companhia", disse Aluizio Periquito Neto, gerente-geral da McCain Brasil.
Pelo acordo firmado, a McCain, por meio de sua subsidiária brasileira, vai adquirir 29,3% das ações que pertencem ao Grupo
Bozano e uma parcela das ações que estão nas mãos dos fundadores da Forno de Minas - Helder Couto de Mendonça, Maria
Dalva Couto Mendonça, Hélida Stael Mendonça e Vicente Camiloti - chegado a um total de 49% do capital.
Como parte do acordo, será criada a empresa TPZ Participações Ltda, uma sociedade anônima de capital fechado que terá
100% do capital da Forno de Minas. Os acionistas fundadores da Forno de Minas terão 51% de participação na TPZ e a McCain
do Brasil, 49%.
"Com essa operação, estamos revitalizando a Forno de Minas e vamos poder acelerar projetos de crescimento no Brasil",
afirmou Mendonça. Sem citar números, o executivo disse que a empresa pretende investir na expansão de fábricas em
Conceição do Pará e Contagem (MG), para desenvolver linhas de produtos.
No acumulado de janeiro a setembro de 2017, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 18,5 milhões. A receita líquida foi
de R$ 232,6 milhões.
A Forno de Minas é uma empresa familiar, fundada em 1990. Em 1999, o controle foi vendido para a multinacional americana
General Mills. Em 2009, a família fundadora recomprou o negócio. Em 2010, a Forno de Minas tornou-se uma sociedade
anônima, recebendo como acionista o fundo de investimento Mercatto, que assumiu uma participação de 29%. Em 2013, o
Grupo Bozano adquiriu a Mercatto, tornando-se acionista da Forno de Minas.
Em janeiro deste ano, a Forno de Minas decidiu cancelar seu registro de companhia aberta, feita na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) em 2015, e fechar o capital. Também decidiu sair da B3, com a deslistagem das ações do Bovespa Mais,
segmento da bolsa para pequenas e médias empresas.
TURISMO
MTurismo. 05/03/2018. TURISMO. Visto Eletrônico. Gastos de turistas estrangeiros no Brasil atingem recorde em janeiro. Viajantes deixaram US$ 779 milhões no País, quase 18% a mais do que no mesmo período do ano passado. Argentina e Estados Unidos são os que mais enviaram turistas ao Brasil
O gasto de turistas estrangeiros no País para o mês de janeiro foi recorde: US$ 779 milhões entraram no mercado brasileiro por meio do consumo. O volume foi o maior dos últimos 28 anos, como o Governo do Brasil começou a registrar o desempenho do setor.
O resultado coincide com a liberação do visto eletrônico para visitantes dos Estados Unidos, Canadá e Japão. A medida determina que todo o processo, desde a solicitação até a liberação do documento, ocorre em 72 horas de maneira eletrônica.
Na comparação das despesas de estrangeiros neste ano com o mesmo mês do ano passado, a evolução foi de 17,86%. O país que mais envia turistas ao Brasil é a Argentina, seguido pelos Estados Unidos. Ao longo de todo ano passado, 6,6 milhões de estrangeiros visitaram o Brasil. Dados da Organização Mundial do Turismo apontam que estratégias como essa são capazes de elevar a entrada de turistas em até 25%, fator que tem capacidade para gerar um retorno de R$ 1,4 bilhão ao País.
MTurismo. 05 de Março de 2018. Recorde: Brasil registra melhor janeiro da história. Receita deixada pelos visitantes estrangeiros no país só perde para junho e julho de 2014, período em que foi realizada a Copa do Mundo
Por Darse Junior
Os turistas estrangeiros injetaram US$ 779 milhões na economia brasileira em janeiro. Esse é o maior valor para o primeiro mês do ano em toda a série histórica iniciada, em 1990. Comparado com os demais meses, a receita com o turismo internacional só não foi maior que junho e julho de 2014, meses da Copa do Mundo, quando o montante foi de US$ 793 milhões e US$ 785 milhões respectivamente. Exatamente em janeiro foi o mês que passou a valer o visto eletrônico para Japão, Canadá e Estados Unidos.
“É só o começo! Tenho certeza de que a abertura internacional do Brasil com o visto eletrônico vai movimentar a economia nacional, gerar emprego e renda para o país”, comentou o ministro do Turismo, Marx Beltrão. De acordo com a Organização Mundial do Turismo, medidas de facilitação da entrada do turista estrangeiro gera um incremento de fluxo até 25% entre os países beneficiados. Pela projeção do MTur, o visto eletrônico pode injetar até R$ 1,4 bilhão na economia brasileira em dois anos.
Na comparação entre janeiro de 2018 e o mesmo mês de 2017, o salto na receita com o turismo internacional foi de 17,86%. No primeiro mês do último ano, os estrangeiros injetaram US$ 661 milhões contra os US$ 779 deste ano. O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, defende o reforço na promoção e a modernização da autarquia como forma de ampliar ainda mais o faturamento do país com os visitantes internacionais e reduzir o déficit na balança comercial do turismo.
Apesar do aumento da receita, como o gasto dos turistas brasileiros no exterior aumentou 26,79%, o déficit na receita cambial do turismo cresceu de US$ 918 milhões para US$ 1,22 bilhão. Em janeiro de 2018, os brasileiros gastaram US$ 2 bilhões. No mesmo mês do último ano, o montante foi US$ 1,579 bilhão.
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LGCJ.: