US ECONOMICS
U.S. Department of State. February 8, 2018. Secretary Tillerson Meets With Guatemalan President Jimmy Morales
Washington, DC - The below is attributable to Spokesperson Heather Nauert:
Secretary of State Rex Tillerson met with Guatemalan President Jimmy Morales today. The Secretary and the President exchanged views on progress in countering narcotics trafficking through Guatemalan territories. The Secretary reiterated U.S. support for anti-corruption efforts and urged President Morales to keep up the fight against corruption, which undermines security, prosperity, and governance in Guatemala. The Secretary also acknowledged Guatemala’s alignment with U.S. positions at the United Nations.
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ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS
IBGE. 09/02/2018. Vendas no varejo recuam 1,5% em dezembro e acumulam alta de 2,0% em 2017
Em dezembro de 2017, o volume de vendas do comércio varejista nacional recuou 1,5% frente a novembro, na série com ajuste sazonal, após avançar 1,0% em novembro. Com isso, a média móvel trimestral ficou negativa (-0,4%). Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista cresceu 3,3% em relação a dezembro de 2016. Foi a nona taxa positiva seguida, embora menos acentuada que a de novembro (6,0%). O volume de vendas do varejo cresceu tanto no quarto trimestre de 2017 (3,9%) como no fechamento do ano (2,0%). O acumulado nos últimos doze meses cresceu 2,0%,
o maior resultado desde dezembro de 2014 (2,2%).
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas recuou 0,8% em relação a novembro de 2017, mas o avanço registrado no mês anterior (2,1%) contribuiu para que a média móvel trimestral ficasse estável (0,0%) no trimestre encerrado em dezembro. Frente a dezembro de 2016, houve avanço de 6,4%, oitava taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 4,0% no ano. O acumulado nos últimos doze meses (4,0%) foi o mais elevado desde fevereiro de 2014 (6,4%).
Período
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Varejo
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Varejo Ampliado
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|---|---|---|---|---|
Volume de vendas
|
Receita nominal
|
Volume de vendas
|
Receita nominal
| |
Dezembro / Novembro*
|
-1,5
|
-2,2
|
-0,8
|
-0,7
|
Média móvel trimestral*
|
-0,4
|
-0,5
|
0,0
|
0,1
|
Dezembro 2017 / Dezembro 2016
|
3,3
|
2,6
|
6,4
|
4,8
|
Acumulado Jan-Dez 2017
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2,0
|
2,2
|
4,0
|
3,6
|
Acumulado 12 meses
|
2,0
|
2,2
|
4,0
|
3,6
|
*Série ajustada sazonalmente
| ||||
Seis das oito atividades pesquisadas apresentaram variação negativa
As quedas mais acentuadas foram nos setores de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,3%); Livros, jornais e papelaria (-4,0%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,0%); e Móveis e eletrodomésticos (-2,7%). Ainda com vendas em queda, mas em ritmo menor, estão Combustíveis e lubrificantes (-1,0%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,9%).
Houve avanços nas vendas frente a novembro de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,5%). No varejo ampliado, o volume das vendas em dezembro recuou 0,8% em relação a novembro de 2017 na série com ajuste sazonal, com as vendas de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção também registrando queda de -0,1% e -1,7%, respectivamente.
Em relação a dezembro de 2016, o comércio varejista avançou 3,3%, com quatro das oito atividades em alta. O principal impacto veio de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,5%), seguido por Tecidos, vestuário e calçados (7,0%), Móveis e eletrodomésticos (8,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,1%). As influências negativas foram Combustíveis e lubrificantes (-7,2%), Equip. e material para escritório, informática e comunicação (-18,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-9,7%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%).
| BRASIL - VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC - Dezembro 2017 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| ATIVIDADES | MÊS/MÊS ANTERIOR (1) | MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR | ACUMULADO | |||||
| Taxa de Variação (%) | Taxa de Variação (%) | Taxa de Variação (%) | ||||||
| OUT | NOV | DEZ | OUT | NOV | DEZ | NO ANO | 12 MESES | |
| COMÉRCIO VAREJISTA (2) | -0,8 | 1,0 | -1,5 | 2,6 | 6,0 | 3,3 | 2,0 | 2,0 |
| 1 - Combustíveis e lubrificantes | 1,7 | -1,8 | -1,0 | -0,9 | -2,5 | -7,2 | -3,3 | -3,3 |
| 2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo | -0,3 | 1,0 | -3,0 | 1,5 | 5,6 | 4,5 | 1,4 | 1,4 |
| 2.1 - Super e hipermercados | 0,1 | 1,3 | -1,1 | 2,2 | 6,7 | 5,8 | 1,8 | 1,8 |
| 3 - Tecidos, vest. e calçados | -2,6 | -0,1 | 0,5 | 4,8 | 8,9 | 7,0 | 7,6 | 7,6 |
| 4 - Móveis e eletrodomésticos | -3,8 | 4,8 | -2,7 | 10,0 | 15,6 | 8,2 | 9,5 | 9,5 |
| 4.1 - Móveis | - | - | - | 8,1 | 11,2 | 5,3 | -2,2 | -2,2 |
| 4.2 - Eletrodomésticos | - | - | - | 10,0 | 16,5 | 8,6 | 10,2 | 10,2 |
| 5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria | -0,7 | 1,2 | 1,2 | 6,2 | 8,0 | 7,1 | 2,5 | 2,5 |
| 6 - Livros, jornais, rev. e papelaria | 2,2 | 1,0 | -4,0 | -2,8 | -2,2 | -9,7 | -4,2 | -4,2 |
| 7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação | 1,9 | -5,8 | -1,9 | 5,2 | -6,9 | -18,2 | -3,1 | -3,1 |
| 8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico | -2,8 | 5,0 | -6,3 | 3,2 | 7,9 | -0,6 | 2,1 | 2,1 |
| COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) | -1,4 | 2,1 | -0,8 | 7,6 | 8,7 | 6,4 | 4,0 | 4,0 |
| 9 - Veículos e motos, partes e peças | -1,7 | 1,2 | -0,1 | 13,8 | 8,8 | 6,4 | 2,7 | 2,7 |
| 10- Material de construção | -1,0 | 2,1 | -1,7 | 18,6 | 14,6 | 9,1 | 9,2 | 9,2 |
| Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio. | ||||||||
| (1) Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8. (3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10 | ||||||||
O comércio varejista ampliado, com avanço de 6,4% frente a dezembro de 2016, registrou a oitava taxa positiva, impulsionada pelas vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,5%), setor de maior peso também no varejo ampliado, seguido por Veículos, motos, partes e peças (6,4%) e Material de construção (9,1%).
| BRASIL - INDICADORES DA RECEITA NOMINAL DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC - Dezembro 2017 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| ATIVIDADES | MÊS/MÊS ANTERIOR (1) | MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR | ACUMULADO | |||||
| Taxa de Variação (%) | Taxa de Variação (%) | Taxa de Variação (%) | ||||||
| OUT | NOV | DEZ | OUT | NOV | DEZ | NO ANO | 12 MESES | |
| COMÉRCIO VAREJISTA (2) | -0,4 | 1,2 | -2,2 | 1,0 | 4,8 | 2,6 | 2,2 | 2,2 |
| 1 - Combustíveis e lubrificantes | 0,2 | 0,6 | 0,5 | 4,3 | 5,6 | 1,7 | -1,6 | -1,6 |
| 2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo | 0,2 | 1,5 | -3,4 | -2,0 | 1,8 | 1,0 | 1,1 | 1,1 |
| 2.1 - Super e hipermercados | 0,5 | 1,8 | -3,4 | -1,2 | 3,0 | 2,2 | 1,7 | 1,7 |
| 3 - Tecidos, vest. e calçados | -2,1 | -0,4 | 1,0 | 7,7 | 11,7 | 10,5 | 10,3 | 10,3 |
| 4 - Móveis e eletrodomésticos | 2,4 | 11,2 | 3,9 | 6,9 | 11,7 | 5,4 | 7,7 | 7,7 |
| 4.1 - Móveis | - | - | - | 9,2 | 11,6 | 5,1 | 2,1 | 2,1 |
| 4.2 - Eletrodomésticos | - | - | - | 4,5 | 10,2 | 4,2 | 8,4 | 8,4 |
| 5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria | 0,1 | 1,5 | 1,2 | 11,0 | 12,3 | 11,2 | 9,4 | 9,4 |
| 6 - Livros, jornais, rev. e papelaria | 3,3 | 1,2 | -3,6 | 1,9 | 2,2 | -5,1 | 2,5 | 2,5 |
| 7 - Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação | 1,8 | -3,9 | -1,6 | -4,1 | -15,0 | -22,4 | -10,1 | -10,1 |
| 8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico | -2,9 | 6,0 | -7,5 | 5,3 | 9,7 | 1,2 | 5,4 | 5,4 |
| COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) | -1,4 | 2,3 | -0,7 | 5,5 | 7,2 | 4,8 | 3,6 | 3,6 |
| 9 - Veículos e motos, partes e peças | -0,6 | 1,1 | 0,0 | 14,1 | 8,9 | 7,3 | 2,9 | 2,9 |
| 10- Material de construção | -0,4 | 1,1 | 1,6 | 19,5 | 16,7 | 11,4 | 10,1 | 10,1 |
| Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio. | ||||||||
| (1) Séries com ajuste sazonal. | ||||||||
Após dois anos, comércio volta a crescer puxado por móveis e eletrodomésticos
O varejo fechou 2017 com alta de 2,0% frente a 2016. É o primeiro resultado anual positivo desde 2014, quando foi registrado crescimento de 2,2%. Em 2015 e 2016, as vendas sofreram quedas de, respectivamente, -4,3% e -6,2%. Na comparação com novembro, dezembro apresentou recuo de 1,5% e frente a dezembro de 2016 teve crescimento de 3,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje pelo IBGE.

Com crescimento de 9,5% frente a 2016, o setor de móveis e eletrodomésticos foi o que maior contribuiu no balanço anual. Segundo a gerente da Pesquisa, Isabella Nunes, o resultado foi estimulado pela redução da taxa de juros em 2017. “Com uma dinâmica de vendas associada à maior disponibilidade de crédito, o setor se recuperou após três anos em queda”, comenta.
A pesquisadora também atribui o resultado positivo à recuperação do setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que cresceu 1,4% no ano. “O bom resultado nessa categoria foi influenciado principalmente pela redução sistemática dos preços e a recomposição da massa de rendimentos”, explica.
O desempenho anual, no entanto, foi afetado por quedas em combustíveis e lubrificantes (-3,3%), livros, jornais revistas e papelaria (-4,2%) e equipamentos para escritório, informática e comunicação (-3,1%).
Apesar do avanço, Isabella afirma que ainda é cedo para falar em recuperação total. “2017 rompe um período de dois anos de queda nas vendas nacionais, mas ainda está longe de recuperar a perda de 10,2% acumulada nesse período”, pondera.
Repórter: João Neto
Imagem: Helena Pontes
Arte: Helga Szpiz
DOCUMENTO: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20001-vendas-no-varejo-recuam-1-5-em-dezembro-e-acumulam-alta-de-2-0-em-2017.html
MDIC. MAPA. CECAFÉ. REUTERS. 9 DE FEVEREIRO DE 2018. Exportação de café verde do Brasil recua para 2,327 mi sacas em janeiro, diz Cecafé
SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de café verde do Brasil recuou para 2,327 milhões de sacas em janeiro, ante 2,451 milhões de saca um ano atrás, informou nesta sexta-feira o Conselho dos Exportadores de Café do país (Cecafé).
Do total embarcado em janeiro, 2,31 milhões de sacas foram de arábica (queda de 4,6 por cento) e 11,32 mil sacas de robusta (recuo de 49,3 por cento).
Por José Roberto Gomes
FGV. IBRE. 09-Fev-2018. Inflação pelo IPC-S avança em três das sete capitais pesquisadas
O IPC-S de 07 de fevereiro de 2018 registrou variação de 0,70%, 0,01 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Três das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.
A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.
DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C56158B843016179E11A4D0E63
USP. FIPE. REUTERS. 9 DE FEVEREIRO DE 2018. IPC-Fipe sobe 0,25% na 1ª quadrissemana de fevereiro
SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo desacelerou a alta a 0,25 por cento na primeira quadrissemana de fevereiro, depois de encerrar janeiro com avanço de 0,46 por cento, informou nesta sexta-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Por Camila Moreira
USDA. REUTERS. 8 DE FEVEREIRO DE 2018. USDA reduz estoques de milho dos EUA; eleva visão sobre soja com safra do Brasil
Por Mark Weinraub
WASHINGTON (Reuters) - O aumento na demanda de exportação de milho dos Estados Unidos cortará os estoques norte-americanos do cereal mais do que o esperado, previu o Departamento de Agricultura do país (USDA) nesta quinta-feira.
Mas as reservas de soja nos EUA deverão aumentar, uma vez que uma safra abundante no Brasil permitirá que os compradores estrangeiros realizem seus negócios com a nação sul-americana.
O relatório mensal de oferta e demanda do USDA projetou os estoque finais de milho dos EUA na safra 2017/18 em 2,352 bilhões de bushels, ante uma estimativa de 2,477 bilhões em janeiro.
O volume ficou abaixo do limite inferior do intervalo de previsões de analistas, que variava de 2,425 bilhões a 2,550 bilhões de bushels, de acordo com uma pesquisa da Reuters.
Os estoques finais de soja devem totalizar 530 milhões de bushels nos EUA, segundo o USDA, ante uma expectativa de 470 milhões em janeiro. Quanto às exportações, o governo norte-americano cortou sua previsão para 2,100 bilhões de bushels, de 2,160 bilhões em janeiro.
Na América do Sul, o USDA elevou sua estimativa para a safra de soja do Brasil para 112 milhões de toneladas, de 110 milhões anteriormente. Em paralelo, reduziu a perspectiva para a produção de soja na Argentina para 54 milhões de toneladas, de 56 milhões.
A previsão de exportações de soja permaneceu inalterada para a Argentina, em 8,50 milhões de toneladas, apesar da perspectiva de menor colheita. No Brasil, a previsão de exportação foi aumentada em 2 milhões de toneladas, para 69 milhões.
O USDA projetou a produção de milho no Brasil em 95 milhões de toneladas, inalterada em relação a janeiro. Já na Argentina foi cortada para 39 milhões de toneladas, de 42 milhões de toneladas anteriormente.
As exportações argentinas de milho foram reduzidas em 1,5 milhão de toneladas, para 27,5 milhões de toneladas. As exportações brasileiras de milho foram aumentadas em 1 milhão de toneladas, para 35 milhões de toneladas, destacou o USDA.
Por Mark Weinraub
OPEP. REUTERS. 9 DE FEVEREIRO DE 2018. ENERGIA. PETRÓLEO - Preços caem e caminham para maior perda semanal em 10 meses
Por Libby George
LONDRES (Reuters) - Os preços do petróleo operam em queda pelo sexto pregão consecutivo nesta sexta-feira e caminham para registrar a maior perda semanal em 10 meses, uma vez que a forte produção nos Estados Unidos elevou a perspectiva de crescimento acentuado dos estoques globais.
O tombo do petróleo nesta semana também ocorre em meio a um recuo generalizado nos mercados acionários globais desencadeado por preocupações com a inflação.
O petróleo Brent recuava 0,35 dólar, ou 0,54 por cento, a 64,46 dólares por barril, às 8:39 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía 0,56 dólar, ou 0,92 por cento, a 60,59 dólares por barril.
Ambos caíram mais de 9 por cento desde as máximas registradas no fim de janeiro. O Brent caminha para uma perda semanal de cerca de 6 por cento, a maior desde abril, enquanto o declínio semanal do petróleo nos EUA já supera 7 por cento, o mais forte desde março.
A produção de petróleo nos EUA atingiu um recorde de 10,25 milhões de barris por dia (bpd) na semana mais recente, de acordo com a Administração de Informações de Energia do país (AIE), enquanto uma interrupção em um importante oleoduto no Mar do Norte foi rapidamente resolvida.
Em paralelo, o Irã, integrante da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), também anunciou planos na quinta-feira de aumentar a produção nos próximos quatro anos em pelo menos 700 mil barris por dia.
Reportagem adicional de Aaron Sheldrick, em Tóquio, e Henning Gloystein, em Cingapura
UNICA. 09/02/2018. ENERGIA. SETOR. VENDAS DE HIDRATADO ATINGEM VOLUME RECORDE EM JANEIRO
Na 2ª metade de janeiro de 2018, a moagem de cana-de-açúcar na região Centro-Sul atingiu 407,42 mil toneladas. Praticamente todo este volume foi processado por unidades produtoras localizadas no Estado do Mato Grosso do Sul.
UNICA/ Foto Tadeu FesselNa segunda quinzena de janeiro, a produção de açúcar foi irrisória (apenas 4,42 mil toneladas), enquanto o volume fabricado de etanol somou 67,46 milhões de litros.
Antonio de Padua Rodrigues, diretor Técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), destaca que “quase 60% desse volume corresponde à produção de etanol a partir do milho, que tem apresentado intensa expansão ao longo da atual safra”.
Segundo dados levantados pela entidade, nos últimos 15 dias de janeiro, a produção de etanol de milho alcançou 39,20 milhões de litros, com praticamente todo esse montante referente ao biocombustível hidratado (37,52 milhões de litros). Já no acumulado desde o início da safra 2017/2018 até 1º de fevereiro, o volume do renovável fabricado a partir do milho totalizou 391,85 milhões de litros (322,07 milhões de litros de hidratado e 69,79 milhões de litros de anidro), volume 130% superior ao valor registrado em igual data do ciclo 2016/2017.
No início de fevereiro, 6 unidades ainda estavam processando cana no Centro-Sul, sendo que destas, uma que havia concluído a safra ao final de 2017 voltou a moer na segunda metade de janeiro. A título de comparação, no mesmo período da safra passada, 11 empresas estavam em atividade na região.
No acumulado da safra 2017/2018 até o momento, a moagem somou 583,96 milhões de toneladas, queda de 1,66% sobre igual período do ciclo 2016/2017 (593,82 milhões de toneladas). Dessa quantidade, 53,10% foi destinada à produção de etanol, que totalizou 25,33 bilhões de litros (14,72 bilhões de litros de hidratado e 10,61 bilhões de litros de anidro). A produção acumulada de açúcar, por sua vez, atingiu 35,83 milhões de toneladas.
Vendas de etanol
As vendas de etanol hidratado ao mercado interno pelas unidades do Centro-Sul seguiram aquecidas em janeiro. O montante comercializado no mês atingiu volume recorde para o período, com um total 1,36 bilhão de litros, representando crescimento de 51,77% sobre o mesmo período de 2017. Deste volume, 705,47 milhões de litros foram comercializados nos 15 dias finais do mês. “Esse volume etanol hidratado em janeiro representa a substituição de cerca de 1 bilhão de litros de gasolina no mercado doméstico”, destaca Antonio de Padua.
Em relação ao etanol anidro, o volume mensal comercializado no mercado doméstico somou, em janeiro, 763,87 milhões de litros, dos quais 399,20 milhões de litros foram vendidos na segunda quinzena do mês.
No agregado de abril de 2017 até janeiro de 2018, as vendas de etanol pelas unidades do Centro-Sul totalizaram 22,22 bilhões de litros, com 1,36 bilhão de litros direcionados para exportação e 20,87 bilhões de litros ao mercado doméstico.
Internamente, o volume acumulado de etanol hidratado comercializado (12,92 bilhões de litros) supera em 3,94% aquele apurado no mesmo período da safra passada.
DOCUMENTO: http://www.unica.com.br/noticia/24430911920313606276/vendas-de-hidratado-atingem-volume-recorde-em-janeiro/
UNICA. REUTERS. 9 DE FEVEREIRO DE 2018. ENERGIA. Produção de etanol de milho domina oferta na entressafra de cana, diz Unica
Por Roberto Samora
SÃO PAULO (Reuters) - A produção de etanol no centro-sul do Brasil na segunda quinzena de janeiro atingiu 67,46 milhões de litros, com a fabricação do combustível de milho representando quase 60 por cento da nova oferta no período de virtual entressafra de cana-de-açúcar na principal região produtora do país.
A produção de etanol de milho tem apresentado “intensa expansão ao longo da atual safra” 2017/18, destacou o diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues, em nota nesta sexta-feira.
Segundo dados levantados pela Unica, nos últimos 15 dias de janeiro, a produção de etanol de milho alcançou 39,20 milhões de litros, com praticamente todo esse montante referente ao biocombustível hidratado (37,52 milhões de litros).
Já no acumulado desde o início da safra 2017/18 até 1º de fevereiro, o volume de etanol fabricado a partir do milho totalizou 391,85 milhões de litros (322,07 milhões de litros de hidratado e 69,79 milhões de litros de anidro), volume 130 por cento superior ao valor registrado em igual data do ciclo 2016/17.
Nesse período de entressafra de cana, produtores de etanol de milho --alguns deles detentores de usinas “flex”, que podem processar cana e milho-- estão se beneficiando de preços mais altos do biocombustível, em meio a cotações elevadas da gasolina nos postos.
No entanto, o volume de etanol de milho na safra ainda representa apenas 1,5 por cento do total do biocombustível produzido na região, embora fabricantes tenham planos ambiciosos.
O setor de etanol de milho de Mato Grosso, onde a oferta do cereal é maior, prevê elevar a produção do biocombustível a partir do cereal para cerca de 3 bilhões a 4 bilhões de litros por ano em cinco anos, afirmou à Reuters nesta semana Ricardo Tomczyk, que dirige a recém-criada União Nacional do Etanol de Milho (UNEM).
ACUMULADO DA SAFRA
No acumulado da safra 2017/18 do centro-sul, a produção de etanol totalizou 25,33 bilhões de litros (14,72 bilhões de litros de hidratado e 10,61 bilhões de litros de anidro), aumento de 1,2 por cento na comparação com a safra anterior.
A moagem de cana somou 583,96 milhões de toneladas na safra até o momento, queda de 1,66 por cento sobre igual período do ciclo 2016/2017. Dessa quantidade, 53,10 por cento foi destinada à produção de etanol e o restante para açúcar, cujo volume produzido somou no acumulado da safra 35,83 milhões de toneladas, alta de 1,63 por cento.
Na segunda metade de janeiro de 2018, a moagem de cana-de-açúcar na região centro-sul atingiu 407,42 mil toneladas, e praticamente todo esse volume foi processado por unidades produtoras do Estado do Mato Grosso do Sul, segundo a Unica.
No início de fevereiro, seis unidades ainda estavam processando cana na região, sendo que destas, uma que havia concluído a safra ao final de 2017 voltou a moer na segunda metade de janeiro. A título de comparação, no mesmo período da safra passada, 11 empresas estavam em atividade na região.
A produção de açúcar na quinzena foi “irrisória”, destacou a Unica, somando apenas 4,42 mil toneladas.
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