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February 16, 2018


ECONOMIA BRASILEIRA / BRAZIL ECONOMICS


IBGE. 16/02/2018. Em dezembro, setor de serviços sobe 1,3% e acumula queda de 2,8% em 2017

Em dezembro de 2017, o setor de serviços cresceu 1,3% em relação a novembro (série com ajuste sazonal), após subir 1,0% em novembro e recuar 0,5% em outubro. Em relação a dezembro de 2016 (série sem ajuste sazonal), o volume de serviços cresceu 0,5%, interrompendo a série de 32 resultados negativos nessa comparação. A taxa acumulada no ano e em 12 meses ficou em -2,8%.

Por atividades, na série com ajuste, houve altas nos segmentos de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (2,3%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%) e Outros serviços (0,7%), sendo que os dois primeiros segmentos avançaram pelo segundo mês consecutivo, com variações de 0,9% e 0,8%, respectivamente, em novembro.

Já os segmentos de Serviços prestados às famílias (-0,9%) e Serviços de informação e comunicação (-0,3%), recuaram frente a novembro, após avanço de 0,9% (ambos os segmentos) na passagem de outubro para novembro. O agregado especial das Atividades turísticas cresceu 2,8%, após alta de 1,2% em novembro.

Já a receita nominal variou 0,9% em relação a novembro (série com ajuste) e subiu 5,0% em relação a dezembro de 2016 (série sem ajuste sazonal). No acumulado no ano e em 12 meses, a receita cresceu 2,5%.

PeríodoVolumeReceita Nominal
Dezembro 2017 / Novembro 20171,3%0,9%
Dezembro 2017 / Dezembro 20160,5%5,0%
Acumulado no ano e em 12 meses-2,8%2,5%

Em relação a dezembro de 2016, o setor de serviços cresceu 0,5%, com as contribuições positivas dos Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (4,8% e contribuição de 1,4 p.p.), seguido dos Serviços de informação e comunicação (2,3% e 0,7 p.p.). Já as influências negativas vieram de Serviços profissionais, administrativos e complementares
(-3,9%); Outros serviços (-5,6%) e Serviços prestados às famílias (-3,7%), com -0,9 p.p., -0,4 p.p. e -0,3 p.p, respectivamente.

INDICADORES DE VOLUME DE SERVIÇOS, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES - BRASIL - DEZEMBRO 2017
ATIVIDADESTAXA DE VARIAÇÃO DE VOLUME  (%) 
MÊS/MÊS ANTERIOR
COM AJUSTE SAZONAL
MÊS/IGUAL MÊS DO
ANO ANTERIOR
ACUMULADO
OUTNOVDEZOUTNOVDEZNO ANO12 MESES
BRASIL - 0,5 1,0 1,3- 0,4- 0,7 0,5- 2,8- 2,8
1 - Serviços prestados às famílias- 2,5 0,9- 0,9 0,4 1,5- 3,7- 1,1- 1,1
1.1 - Serviços de alojamento e alimentação- 3,1 1,3- 0,9 0,4 2,0- 2,6- 0,3- 0,3
1.2 - Outros serviços prestados às famílias- 0,5- 1,2- 3,8 0,7- 1,4- 9,4- 5,5- 5,5
2 - Serviços de informação e comunicação 1,6 0,9- 0,3- 2,3- 0,8 2,3- 2,0- 2,0
2.1 - Serviços TIC 1,4 0,5- 0,5- 1,8- 0,7 2,6- 0,8- 0,8
2.11 - Telecomunicações- 0,9 0,7 0,8- 5,8- 2,9 0,5- 2,8- 2,8
2.12 - Serviços de tecnologia da informação 1,9 0,1- 2,9 7,7 1,4 0,5 2,0 2,0
2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias - 1,0 5,6 2,0- 3,7- 0,6 1,8- 7,5- 7,5
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares- 1,4 0,8 0,6- 6,4- 5,9- 3,9- 7,3- 7,3
3.1 - Serviços técnico-profissionais- 2,2- 0,3 3,4- 4,3- 9,2- 6,4- 12,4- 12,4
3.2 - Serviços administrativos e complementares- 1,3 1,9- 0,8- 5,7- 3,8- 2,7- 4,5- 4,5
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio - 0,9 0,9 2,3 8,6 6,6 4,8 2,3 2,3
4.1 - Transporte terrestre 0,5 0,7 0,2 9,1 8,6 2,8 0,9 0,9
4.2 - Transporte aquaviário 0,8- 2,7- 3,0 36,3 28,5 22,6 17,5 17,5
4.3 - Transporte aéreo 2,4 3,0 8,0- 25,7- 24,3- 17,5- 19,4- 19,4
4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio - 0,1 0,7 1,2 13,9 9,9 11,4 8,1 8,1
5 - Outros serviços 0,0- 1,0 0,7- 5,0- 10,0- 5,6- 8,9- 8,9
Atividades turísticas- 1,5 1,2 2,8- 7,4- 6,3- 6,3- 6,5- 6,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio

No 4º trimestre de 2017, na série sem ajuste, o setor de serviços variou – 0,2%, ou seja, manteve-se praticamente estável em relação ao 4º trimestre de 2016. Houve uma melhora no patamar em relação aos mesmos indicadores de trimestres anteriores: 3º trimestre (-3,0%), 2º trimestre (-3,5%) e 1º trimestre (-4,7%).

VOLUME DE SERVIÇOS, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES INDICADOR TRIMESTRAL - 2017
(base: igual trimestre do ano anterior)
ATIVIDADES2017
1o tri2o tri3o tri4o tri
BRASIL - 4,7-3,5-3,0-0,2
1 - Serviços prestados às famílias- 4,60,70,6-0,8
1.1 - Serviços de alojamento e alimentação- 4,21,61,9-0,2
1.2 - Outros serviços prestados às famílias- 7,0-4,4-6,7-3,7
2 - Serviços de informação e comunicação- 0,6-2,7-4,4-0,2
2.1 - Serviços TIC 0,4-0,8-2,90,1
2.11 - Telecomunicações- 0,6-2,6-5,1-2,8
2.12 - Serviços de tecnologia da informação 2,72,10,12,9
2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias- 4,7-12,8-11,9-0,8
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares   - 9,4-7,8-6,9-5,3
3.1 - Serviços técnico-profissionais- 16,9-15,2-11,4-6,6
3.2 - Serviços administrativos e complementares- 5,7-4,1-4,1-4,0
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio - 3,21,73,96,7
4.1 - Transporte terrestre- 4,9-0,11,96,7
4.2 - Transporte aquaviário- 4,519,327,829,0
4.3 - Transporte aéreo- 14,5-21,1-19,1-22,7
4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio  2,77,810,111,7
5 - Outros serviços- 9,5-10,7-8,6-6,9
Atividades turísticas- 7,3-5,4-6,6-6,6
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio

Roraima, Maranhão e Espírito Santo lideram alta no volume

Nos resultados regionais com ajuste sazonal, as maiores altas, em relação a novembro, foram em Roraima (15,1%), Maranhão (5,4%) e Espírito Santo (4,6%). As quedas mais intensas foram em Tocantins (-12,7%), Ceará (-3,4%) e Mato Grosso (-2,6%). 

Na comparação com dezembro de 2016, sem ajuste sazonal, Mato Grosso (48,8%), Roraima (10,1%) e Amazonas (8,0%) foram as maiores altas, enquanto as quedas mais intensas foram em Tocantins (-18,4%), Ceará (-16,6%) e Amapá (-11,0%).

Distrito Federal e São Paulo têm queda no turismo

Na série regional com ajuste, o volume de venda das Atividades turísticas cresceu em Santa Catarina (10,2%), Rio Grande do Sul (6,2%), Bahia (5,8%), Minas Gerais (5,7%), Espírito Santo (5,4%), Pernambuco (3,0%), Goiás (1,6%) e Paraná, Rio de Janeiro e Ceará (todas com 1,4%). Houve quedas no Distrito Federal (-1,0%) e em São Paulo (-3,8%).

Em relação a dezembro de 2016, na série sem ajuste sazonal, houve altas em Santa Catarina (19,0%), Pernambuco (16,5%), Ceará (12,0%), Espírito Santo (11,2%), Goiás (10,6%), Minas Gerais (10,2%), Bahia (7,4%) e Paraná (6,8%), enquanto Rio Grande do Sul (-2,9%), São Paulo (-15,4%), Rio de Janeiro (-15,5%) e Distrito Federal (16,2%) recuaram.

Transporte se recupera em 2017 e é único segmento de serviços a crescer no ano

Mesmo com a queda de 2,8% no volume do setor de serviços em 2017, o segmento de transportes mostrou recuperação e cresceu 2,3% no ano, primeira alta desde 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje pelo IBGE, que apontou também uma variação positiva de 0,5% entre novembro e dezembro.

Este foi o primeiro segmento de serviços a fechar um ano no positivo desde 2014, quando os serviços de informação e comunicação (4,8%) e o próprio transporte (3,1%) registraram crescimento. Em 2015 e 2016, por exemplo, o volume neste último segmento caiu 6,1% e 7,6%, respectivamente.

“O que podemos destacar é que o transporte realmente foi o único que teve um crescimento consistente. Foi um segmento que teve, de fato, uma reação. Isso se deve ao setor industrial, que é o grande demandante desse serviço. Isso beneficia o transporte terrestre, o aquaviário – também impulsionado pelas exportações - e a armazenagem”, explicou o gerente da pesquisa, Roberto Saldanha.

As duas atividades que impulsionaram o segmento foram o transporte rodoviário e o aquaviário, que tiveram altas acumuladas em 2017 de 0,9% e 17,5%, respectivamente, enquanto armazenagem, serviços auxiliares e de correio cresceu 8,1%. Somente o transporte aéreo apresentou queda, com baixa de 19,4% no ano.



Na comparação entre mês e igual mês do ano anterior, dezembro teve o primeiro resultado positivo para o setor de serviços após 32 meses. O crescimento de 0,5%, no entanto, ainda não é suficiente para apontar se essa é uma recuperação consistente do setor.

“Estávamos desde março de 2015 sem resultados positivos. É um resultado só, não podemos ainda afirmar que se trata de uma recuperação. Mas, lógico, é um fato positivo. Por enquanto, só podemos ver essa reação no segmento de transportes”, encerra Saldanha.

Repórter: Rodrigo Paradella
Imagem: Sérgio Furtado - CODESP
Arte: Helena Pontes

DOCUMENTO: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20056-em-dezembro-setor-de-servicos-sobe-1-3-e-acumula-queda-de-2-8-em-2017.html

FGV. IBRE. 16-Fev-2018. Índices Gerais de Preços. IPC-S. Inflação pelo IPC-S recua na segunda semana de fevereiro

O IPC-S de 15 de fevereiro de 2018 apresentou variação de 0,46%, 0,24 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação.

Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (1,15% para 0,47%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 16,38% para 7,87%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (2,12% para 1,46%), Vestuário (0,39% para -0,21%), Transportes (1,40% para 1,34%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,18%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: cursos formais (4,16% para 2,83%), roupas (0,18% para -0,14%), tarifa de ônibus urbano (2,41% para 2,18%) e cartório (1,88% para 1,64%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Habitação (-0,34% para -0,27%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,50%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (-3,31% para -2,43%) e perfume (-0,72% para -0,02%), respectivamente.

O grupo Comunicação repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,10%. As principais influências em sentido ascendente e descendente partiram dos itens: tarifa de telefone móvel (0,00% para 0,13%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,22% para 0,06%), respectivamente.

DOCUMENTO: http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&contentId=8A7C82C56158B84301619DF4C725252B

USP. FIPE. ZAP IMÓVEIS. 16 DE FEVEREIRO DE 2018. Preço do aluguel residencial em janeiro tem maior alta mensal desde 2015, diz índice FipeZap

SÃO PAULO (Reuters) - O preço médio do aluguel de apartamentos residenciais subiu 0,35 por cento em janeiro, para 28,05 reais por metro quadrado, iniciando 2018 com a maior alta mensal desde fevereiro de 2015, segundo o índice FipeZap, que monitora o valor médio de apartamentos prontos em 15 cidades brasileiras por anúncios na internet.

Conforme o levantamento, São Paulo era o município com o metro quadrado mais caro para aluguel em janeiro, cobrando 35,86 reais, seguido por Rio de Janeiro (31,15 reais) e Santos (28,83 reais).

A pesquisa acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos em 15 cidades brasileiras, com base em anúncios da Internet.

Por outro lado, Goiânia (15,34 reais por metro quadrado), Fortaleza (16,12 reais) e Curitiba (17,31 reais) estavam entre as cidades mais baratas para locação residencial.

Em 12 meses, o indicador acumula baixa de 0,52 por cento em termos nominais, influenciado pelo recuo de preços de locação em municípios como Rio de Janeiro (-8,12 por cento), Niterói (-6,36 por cento) e Fortaleza (-3,25 por cento).

Na outra ponta, as cidades com maior variação positiva em 12 meses foram Curitiba (+6 por cento), Recife (+4,71 por cento) e Florianópolis (+3,49 por cento).

Em termos reais, a queda acumulada em 12 meses foi de 3,28 por cento.

Por Gabriela Mello

MDIC. SECEX. REUTERS. 15 DE FEVEREIRO DE 2018. Exportação de soja do Brasil tem ritmo mais lento ante fevereiro de 2017

SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de soja do Brasil, maior exportador global da commodity, atingiram uma média diária de 83,7 mil toneladas nas duas primeiras semanas de fevereiro, menos da metade do registrado no mesmo mês fechado de 2017, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados nesta quinta-feira.

O volume diário das duas primeiras semanas do mês, no entanto, supera a média de janeiro (71 mil toneladas), quando o Brasil exportou 1,56 milhão de toneladas.

A colheita no ano passado estava mais adiantada do que neste início de 2018, o que poderia indicar o motivo de um ritmo mais lento de embarques neste começo da temporada de exportações do país, na comparação com 2017. Em 2018, contudo, o Carnaval ocorreu mais cedo.

As exportações de soja do país nos sete dias úteis das duas primeiras semanas de fevereiro somaram 586 mil toneladas.

Em todo o mês de fevereiro do ano passado atingiram 3,5 milhões de toneladas (195 mil toneladas ao dia), segundo a Secex.

Por Roberto Samora

IPEA. PMEs. 15/02/2018. Boletim Radar discute os desafios das empresas de pequeno porte. Os artigos trazem análises a partir de dados, indicadores e conceitos presentes no livro 'Um Pirilampo no Porão'

Em edição especial do boletim Radar: tecnologia, produção e comércio exterior, pesquisadores discutem, no decorrer de seis artigos, os desafios das pequenas empresas e da informalidade a partir de indicadores e conceitos presentes no livro Um Pirilampo no Porão – um pouco de luz nos dilemas da produtividade das pequenas empresas e da informalidade no Brasil. Produzido pela Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação e Infraestrutura (Diset), o boletim Radar n° 55 já está disponível no Portal Ipea.

Larissa Pereira e Mauro Oddo, no artigo introdutório As Empresas de Pequeno Porte no Brasil: os dilemas da produtividade e da informalidade, associam a baixa produtividade média da economia brasileira à heterogeneidade produtiva, bem como a produtividade relativa em países da América Latina e da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) à participação da economia informal no Produto Interno Bruto (PIB).

No segundo artigo, Para Onde Foi Todo o Desenvolvimento?, Sandro Sacchet apresenta as premissas das teorias de desenvolvimento sugeridas para os países periféricos, desde a teoria estruturalista dos anos 1940/1950, até o ciclo desenvolvimentista dos governos do Partido dos Trabalhadores (PT). O autor frisa que todas fracassaram em construir uma sociedade efetivamente justa.

Em Políticas e Iniciativas de Apoio às Micro e Pequenas Empresas: potenciais efeitos sobre a formalização e o emprego, Aretha Zarlenga e Giovanni Beviláqua focam no regime tributário do Simples e na Lei do Microempreendedor Individual para analisar os possíveis impactos na formalização e geração de emprego.

Já no artigo Micro, Pequenas e Médias Empresas: conceitos e estatísticas, os autores Andréa Guimarães, Kátia de Carvalho e Luiz Andrés Paixão tratam dos diferentes critérios para classificação das empresas em segmentos, segundo seu porte. E para contribuir com o debate conceitual sobre as MPEs no Brasil, eles apresentam algumas estatísticas obtidas a partir das pesquisas estruturais por empresas.

O texto Informalidade: "o que é e o que não pode ser que não é", de Sandro Silva, apresenta uma análise das implicações do processo de construção social da informalidade e da semiformalidade, o que gera "desigualdade social resultante de uma heterogeneidade econômica que é fruto da inserção subordinada do Brasil nas cadeias globais de produção".

Por fim, em A Inovação e as MPEs: uma breve análise do período recente, Pedro Miranda e Priscila Koeller atualizam as análises do livro Um Pirilampo no Porão a partir dos dados mais recentes da Pesquisa de Inovação (Pintec), de 2014. Os autores constatam que, durante o período, houve um avanço no desempenho das firmas de médio porte.

Boletim Radar: tecnologia, produção e comércio exterior nº 55: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=32342&Itemid=8

OPEP. RÚSSIA. PORTAL G1. REUTERS. 16/02/2018. ENERGIA. Pacto global em petróleo pode prejudicar economia russa em 2018, diz banco central. A Rússia disse que irá cortar 300 mil barris de petróleo por dia (bpd).

Um acordo global que prevê cortes na produção de petróleo, fechado entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e países não membros para impulsionar os preços da commodity, pode impactar a economia da Rússia em 2018, disse o banco central do país em um comunicado nesta sexta-feira (16).

A Opep, junto com outros grandes exportadores como a Rússia, fechou acordo para manter uma restrição conjunta à produção de petróleo por um segundo ano, para reduzir os estoques e elevar preços.

A Rússia disse que irá cortar 300 mil barris de petróleo por dia (bpd) ante seu pico de produção de 11,247 milhões de barris, atingido em outubro de 2016.

O banco central disse que os cortes provavelmente irão impactar a economia como um todo.

A instituição adicionou que o consumo de combustível por carros deve ter um pico em meados da década de 2020, o que deve atingir significativamente os preços do petróleo.

"Consideramos que o acordo da Opep... junto com uma demanda mais fraca por gás natural no exterior, irá temporariamente conter o crescimento na produção (russa), o que pode ter um impacto negativo no crescimento econômico em geral", afirmou o banco central.

As exportações de gás da russa Gazprom para países de fora da antiga União Soviética caíram 10% na comparação anual em janeiro, devido a um clima relativamente quente na Europa.

O órgão disse que o PIB da Rússia deve subir em 0,4% no primeiro trimestre, quando na comparação com o quarto trimestre de 2017, acelerando para 0,5% no segundo trimestre. O crescimento em 2017 deve ser revisado para cima ante uma estimativa inicial de 1,5%.

PDVSA. VENEZUELA. REUTERS. 15 DE FEVEREIRO DE 2018. ENERGIA. Presidente da Venezuela diz que produção de petróleo cresce 250 mil bpd no início do ano

CARACAS (Reuters) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quinta-feira que a produção de petróleo no país aumentou 250 mil barris por dia no início de 2018.

O líder socialista, que está em busca de se reeleger em abril, também disse que um processo de renegociação e reestruturação dos títulos era “impecável”.

A Venezuela está passando por uma crise econômica, com inflação em quatro dígitos e grande escassez de alimentos e remédios. A produção bruta de petróleo está em seus níveis mais baixos em muitos anos.

O petróleo representa cerca de 95 por cento da receita de exportação da Venezuela.

A Venezuela disse que a produção de petróleo aumentou em janeiro para 1,8 milhão de bpd, de acordo com a Opep. No entanto, fontes secundárias do cartel do petróleo relataram que o número verdadeiro era de apenas 1,6 milhão de bpd.

CIA. VALE DO RIO DOCE. 16/02/2018. MINERAÇÃO. Relatório de Produção e vendas 2017. A Vale obteve uma forte performance operacional no 4T17 e em todo o ano de 2017, com vários recordes de produção em minério de ferro, pelotas, Salobo, ouro e carvão

Minerais ferrosos

MINÉRIO DE FERRO & PELOTAS

  • Produção anual recorde de 366,5 Mt¹ em 2017.
  • Produção anual recorde no Sistema Norte de 169,2 Mt em 2017, ficando 21,0 Mt acima de 2016.
  • Produção anual de pelotas de 50,3 Mt em 2017, ficando 4,1 Mt acima de 2016.
  • Embarque anual recorde de minério de ferro e pelotas de 335,5 Mt do Brasil, ficando 17,1 Mt acima de 2016.
  • Volumes blendados na Ásia totalizaram 66 Mt em 2017, comparados a 3 Mt em 2014, 18 Mt em 2015 e 41 Mt em 2016.
  • Volume de vendas anual de minério de ferro e de pelotas totalizou 343,1 Mt em 2017, permanecendo em linha com 2016, como resultado da forte disciplina na oferta da Vale e de sua estratégia de value over volume para maximizar margens reduzindo a oferta de material de baixo teor e alta sílica.
  • Produção trimestral de minério de ferro de 93,4 Mt no 4T17, ficando 1,8% menor do que no 3T17, como resultado da estratégia de valu over volume e sazonalidade climática histórica.
  • Produção trimestral recorde de minério de ferro no Sistema Norte de 46,7 Mt, ficando 1,7 Mt acima do 3T17 e 6,1 Mt acima do 4T16.

Metais Básicos

NÍQUEL

  • Produção anual de 288.200 t em 2017, ficando 7,3% abaixo de 2016, devido, principalmente, ao forte comprometimento da Vale com a maximização de geração de caixa.
  • Produção anual em VNC de 40.300 t em 2017, ficando 6.000 t acima de 2016.

 COBRE

  • Produção² anual de 438.500 t em 2017, permanecendo praticamente em linha com 2016.
  • Produção anual recorde em Salobo de 193.400 t em 2017, ficando 17.500 t acima de 2016.
  • Produção trimestral recorde em Salobo de 53.000 t no 4T17, ficando 1.200 t acima do 3T17 e 3.200 t acima do 4T16.

COBALTO

  • Produção anual de 5.811 t em 2017.
  • Produção trimestral de 1.650 t no 4T17, ficando 161 t acima do 3T17, devido ao desempenho de produção em VNC, Sudbury e Voisey's Bay.

 OURO

  • Produção anual recorde de 485.000 oz em 2017.

Carvão

  • Produção anual recorde em Moatize de 11,3 Mt em 2017, ficando 5,8 Mt acima de 2016.
  • Produção trimestral de 2,6 Mt, ficando 0,6 Mt abaixo do 3T17, devido, principalmente, a uma falha, já solucionada, de uma das escavadeiras hidráulicas.

RELATÓRIO: http://www.vale.com/PT/investors/information-market/Press-Releases/ReleaseDocuments/2017%204Q%20Production%20Report_p.pdf

MRE. AIG. NOTA 24. 15 de Fevereiro de 2018. Visita ao Brasil da Ministra das Relações Exteriores do Suriname, Yldiz Pollack-Beighle – Brasília, 19 e 20 de fevereiro de 2018

A ministra das Relações Exteriores do Suriname, Yldiz Pollack-Beighle, realizará visita ao Brasil nos dias 19 e 20 de fevereiro de 2018. Em Brasília, será recebida pelo ministro Aloysio Nunes Ferreira e participará da Reunião de Consulta da América Latina e do Caribe como uma Contribuição Regional ao Pacto Global para Refugiados.

Os dois chanceleres passarão em revista os temas da agenda bilateral e regional, com destaque para cooperação técnica, saúde, cooperação policial, defesa, questões consulares e migratórias e comércio bilateral. O Brasil apresentará proposta de Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos, para promover o incremento dos fluxos de investimentos.

O comércio bilateral voltou a crescer em 2017, alcançando US$ 40,1 milhões, com superávit a favor do Brasil de US$ 29,4 milhões.


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LGCJ.: